Princípios de tipografia

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Princípios de tipografia. A busca do significado. A percepção está condicionada pela aprendizagem ou conhecimento prévio. O cérebro tende a localizar os elementos dentro dos parâmetros referenciais que construímos por meio da experiência prévia ou conhecimento. Tipos de tipografia. - PowerPoint PPT Presentation

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A percepção está condicionada pela aprendizagem ou conhecimento prévio.

O cérebro tende a localizar os elementos dentro dos parâmetros referenciais que construímos por meio da experiência prévia ou conhecimento.

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Tipografia de leitura contínua ou de longa durabilidade

Livros

Jornais Revistas Manuais Hipertexto

Tipografia efêmera ou de impacto

Posters Capas Logotiós Embaçlagens Anúncios Sinalética

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OlhoOlho superior

AbeDjghijOlho inferior

Olho médio

Corpo Visual

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Uma boa tipografia estabelece uma hierarquia visual que facilita a leitura, ao proporcionar tanto interrupções visuais como ênfases gráficas, que ajudam o leitor a entender a relação entre o texto e a imagem, entre os títulos e os blocos de textos.

A boa tipografia depende do contraste visual entre os diferentes tipos de letra e entre os blocos de texto, títulos e espaços em branco.

“Nada atrai mais o olho e a mente do que um estudado contraste e uma adequada diferença no tratamento de cada um dos elementos”.

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O alfabeto latino é composto de 26 sinais, mas uma fonte não se limita a isso.

Existem também os sinais que não são letras: os sinais de pontuação, acentuação, numerais, símbolos decorativos etc.

Eles formam um conjunto de elementos que transcrevem sons e ritmos da fala para a escrita.

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Uma fonte para uso internacional costuma ter 256 caracteres, entre letras e sinais não alfabéticos.

Baseados no estilo de cada letra esse sinais devem ser projetados para se encaixar visualmente no texto, de maneira quase invisível.

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FAMÍLIA TIPOGRÁFICA

CARACTERÍSTICAS COMUNS

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ALPHABET 26:Um alfabeto sem

maiúsculas eminúsculas!

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Bauhaus – Caixa baixa

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As letras maiúsculas e minúsculas tem uma grande influência na legibilidade do texto. Nossa leitura consiste em reconhecer o formato geral das palavras;

Textos em maiúsculos são retângulos monótonos pouco distintos que não atraem a atenção do olhar.

Árvore Rapaz Carnal

MONÓTONO

RETÂNGULO

Monótono

Retângulo

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Legibilidade depende do topo das letras

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Legibilidade depende do topo das letras

Textos em minúscula é mais legível porque exploramos a parte superior das palavras;

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Corpo é a medida usada para calcular a área de composição e conversão de textos manuscritos para tipos de impressão, marcando os blocos (ou manchas).

Não havia medida durante a revolução industria. Durante a evolução das prensas, nasceram dois sistemas: Didot

▪ Usado na maior parte da Europa▪ Equivale a 0,376 mm ▪ 12 pontos = Cícero (4,511 mm)

Fournier▪ Criado pelos ingleses e usado como padrão atualmente▪ Equivale a 0,351 mm ou 1/72 de uma polegada▪ 12 pontos = Paica (4,212 mm)

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40

Exemplo Tamanho do Corpo

ABCDEFabcdef 6

ABCDEFabcdef 8

ABCDEFabcdef 10

ABCDEFabcdef 12

ABCDEFabcdef 16

ABCDEFabcdef 26

ABCDEabcde 48

ABCabc 72

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A escolha da família tipográfica mais adequada deve levar em conta:

1. A personalidade da fonte:2. A natureza da ideia;3. O perfil do produto;4. O público-alvo;5. A legibilidade.

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Legibilidade: grau de distinção entre os caracteres; C - G | E - F | N - H | c - e | I - l - 1 | i - j | b - h | rn - m | Ti - T1

A legibilidade deve manter um equilíbrio entre: Necessidades expressivas Tamanho do texto Corpo de fonte Adequação à mídia

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Repetição: cria um padrão de identidade visual com o leitor, estabelecendo uma hierarquia;

Estuda que você passa

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Alinhamento: possibilita uma coerência na narrativa da leitura, garantindo uma coexistência entre os elementos, além de permitir um alívio visual ao leitor.

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Cuidado com texto em fundo preto, pois reduz as área visíveis de bloco, forçando a vista na leitura.

Veja os quadros com atenção e teste para saber em qual

dá mais trabalho para ler o texto e

qual a leitura é mais agradável.

Veja os quadros com atenção e

teste para saber em qual dá mais

trabalho para ler o texto e qual a leitura é mais

agradável.

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Linha de texto não deve possuir mais que 12 palavras

O espaço entre palavras deve ser menor que a entrelinha

Para linhas longas e corpos pequenos, aumente a entrelinha.

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Com inspiração na escrita romana os franceses criaram em meados do século XVIII uma família de letras que é ótima para textos extensos por possuir um descanso visual decorrente do contraste entre hastes e serifas.

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É uma evolução do romano clássico com um contraste maior entre as hastes, asserifas triangulares foram substituídas por serifas retilíneas.

Este tipo é meio delicado no momento da reprodução por causa das hastes muito finas.

A Romana Moderna é um pouco mais leve e com maior legibilidade.

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Foi criada no período da Revolução Industrial (século XVIII). Sua principal característica é a regularidade das hastes e serifas quadradas.

Seu uso é desaconselhável em textos longos, pois suas serifas deixam o texto pesado demais

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Inspirada nas inscrições fenícias que eram feitas usando-se bastões de argila, esta letra foi criada na Alemanha no século XIX.

Esta família não possui variação entre suas hastes e seus arremates não formam serifas.

É o tipo mais utilizado em textos publicitários e em embalagens.

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Neste grupo estão todos os tipos de letras que não se enquadram em nenhum dos parâmetros de classificação anteriores.

Temos os caracteres góticos, as letras queimitam a escrita manual, e muitas outras letras que contenham sombras e ou ornamentos.

Por serem mais decorativas estas letras têm a legibilidade comprometida.

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São tipos ótimos, engraçados, diferentes, fáceis de usar. Ex.: Shabby

Não é utilizada em textos longos e devem ser usados com parcimônia em títulos, a partir da adequação com o conteúdo.

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A palavra Tipografia foi composta com as fontes Bernhard Modern e Palatino, ambas com o mesmo corpo (72’).

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* Se a mancha for em duas colunas. A largura da coluna determina a variação do número de caracteres

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A largura da coluna é determinada pelo corpo da fonte. Muller-Brockmann indica a escala de 8 a 12 pontos como apropriada para a composição do texto de livros, folhetos ou catálogos.

Ele recomenda de 7 a 10 palavras por linha, em textos longos.

Willi Kunz define o comprimento das linhas de texto em função do número de caracteres. Aponta para valores na ordem dos 40 a 60 caracteres por linha, para uma ótima legibilidade.

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Desenvolvida no fim da Primeira Guerra Mundial

Utiliza formas claras e reducionistas do construtivismo

Busca a ordem Predominantemente San Serif Claridade e nada de

ornamentação Representantes: Paul Renner,

Ferdinand Kramer

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Divulgada em 1925 em París

Utiliza linhas geométricas básicas com motivos florais

Destaca o consumismo Principalmente uso

publicitario Legibilidade en segundo

plano Representantes:

Cassandre, Morris Benton

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Cassandre

(1887-1948)

O mestre do cartaz

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Morris Fuller Benton (1872–1948), considerado o “pai desconhecido” do design americano de tipos, desenvolveu tipos para a American Type Founders por 35 anos.

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Surge depois dos anos 30, como retorno ao conservadorismo

Regresso aos valores clássicos e rejeição ao “degenerado”

Retomada da legibilidade como elemento central

Principal representante - Stanley Morrison

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Surge depois dos anos 50 e dura até os anos 70

Influenciado por um contexto de comunicação global

Integra a fotografia como parte de seu contexto

Uso da internet

San serif e assimetria como elementos

Iniciadores - Armin Hoffman, Emil Ruder

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Anos 60

Influenciado pela rebelião jovem e pela televisão

Apoio em mensagens visuais complexas

Principais representantes: Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Herb Lubalin

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Anos 70

Experimentação com elementos fotográficos e legibilidade

Busca representar a expressividade da própria tipografia

Tipografia como grafismo e não como elemento de leitura

Principais representantes: Herb Lubalin, Aaron Burns, Wolfgang Weingart

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Anos 80

Disseminação do computador

Ampla liberdade de manuseio de todos os elementos de formação e controle

Principais representantes: Rudy Vanderlans, Zuzana Licko, Neville Brody

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George Lois – capista entre 1962 e 1972.

As capas do cara revolucionaram a maneira de se fazer e se pensar uma capa – conceito

A revista se transformou num veículo a frente de seu tempo e até os dias de hoje se posiciona na vanguarda editorial em todos os sentidos.

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Todo elemento visual tem significado. Todo ordenamento visual tem

significado. Todo significado presupõe uma ordem. Toda ordem está baseada em

princípios visuais de integração e segregação

Toda mensagem visual é constituida por dois níveis: forma e significado

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BRINGHURST, Robert. Elementos do estilo tipográfico. São Paulo: Cosacnaify, 2005.