Priorizando o discipulado

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Livreto AUTOR DESCONHECIDO Volume IV PRIORIZANDO O DISCIPULADO Séries Estudos Bíblicos 2 Timóteo 2:1-21

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Este estudo é um estímulo para que os crentes de hoje permaneçam fiéis como discípulos de Jesus Cristo, nosso Salvador.

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Livreto

AUTOR DESCONHECIDO

Volume IV

PRIORIZANDO

O

DISCIPULADO

Séries Estudos Bíblicos 2 Timóteo 2:1-21

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Sumário

TEXTO BÍBLICO ............................................................ 3

INTRODUÇÃO ................................................................ 5

EXORTAÇÃO AO DISCIPULADO .................................... 6

O PREÇO DO DISCIPULADO ......................................... 9

A META DO DISCIPULADO .......................................... 12

CONCLUSÃO ............................................................... 15

ESBOÇO PARA ESTUDOS EM GRUPOS ...................... 17

SUGESTÕES DE LEITURAS ......................................... 18

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PRIORIZANDO

O DISCIPULADO

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TEXTO BÍBLICO

2 Timóteo 2:1-21

1 Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus; 2 e o que de mim ouviste de muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. 3 Sofre comigo como bom soldado de Cristo Jesus. 4 Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. 5 E também se um atleta lutar nos jogos públicos, não será coroado se não lutar legitimamente. 6 O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos

frutos. 7 Considera o que digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo. 8 Lembra-te de Jesus Cristo, ressurgido dentre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho, 9 pelo qual sofro a ponto de ser preso como malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa. 10 Por isso, tudo suporto por amor dos eleitos, para que também eles alcancem a salvação que há em Cristo Jesus com glória eterna.

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11 Fiel é esta palavra: Se, pois, já morremos com ele, também com ele viveremos; 12 se perseveramos, com ele também reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; 13 se somos infiéis, ele permanece fiel; porque não pode negar-se a si mesmo. 14 Lembra-lhes estas coisas, conjurando-os diante de Deus que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam, senão para subverter os ouvintes. 15 Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 16 Mas evita as conversas vãs e profanas; porque os que delas usam passarão a impiedade ainda maior, 17 e as suas palavras alastrarão como gangrena; entre os quais estão Himeneu e Fileto, 18 que se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição é já passada, e assim pervertem a fé a alguns. 19 Todavia o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os seus, e: Aparte-se da injustiça todo aquele que profere o nome do Senhor. 20 Ora, numa grande casa, não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de madeira e de barro; e uns, na verdade, para uso honroso, outros, porém, para uso desonroso. 21 Se, pois, alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e útil ao Senhor, preparado para

toda boa obra.

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INTRODUÇÃO

Um dicionário apresenta três definições para o vocábulo "discípulo". Primeira: "Alguém que segue os ensinamentos de um mestre e contribui na difusão destes ensinos"; segunda: "Um adepto ativo de qualquer movimento"; terceira: "um dos companheiros de Cristo".

Todo cristão, por definição, é um discípulo. Mas o

discipulado não é a simples aceitação dos ensinamentos de Cristo nem a identificação com uma igreja. É uma maneira específica de viver. Implica em uma constante e ativa dedicação ao crescimento na maturidade espiritual e ao falar do Evangelho aos outros. E, depois que essas pessoas aceitam a Cristo, significa também ajudá-las a ser discípulos consagrados.

Em sua segunda carta a Timóteo, Paulo exortou o

seu filho na fé para que permanecesse firme como discípulo de Cristo, apesar do sofrimento e das dificuldades que teria de enfrentar por proclamar a verdade do Evangelho. Este mesmo ensino é um estímulo para que os crentes de hoje permaneçam fiéis como discípulos de Jesus Cristo, nosso Salvador.

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I

EXORTAÇÃO AO

DISCIPULADO 2 Timóteo 2:1,2

A. Fazendo verdadeiros discípulos - Ser um discípulo de Jesus exige firmeza espiritual. Alguns crentes, porque não foram constantes ou não quiseram associar-se a Paulo, afastaram-se de Cristo (1 Tm 1:15). Mas o apóstolo não desejava que Timóteo fosse como os que o abandonaram. Ao contrário, Paulo exortou seu filho na fé para que se esforçasse na graça que há em Cristo Jesus (2:1). A firmeza de Timóteo não viria de seus próprios recursos. A fonte da graça que nos fortalece é Jesus Cris- to. A mesma bênção que deu salvação a Timóteo também nos dará fortaleza para o nosso viver diário. Por ser um líder importante, Timóteo recebeu a ordem para que guardasse fielmente o conteúdo do Evangelho. E precisava estar seguro de sua verdade, porque outras pessoas também testificaram de sua exati-

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dão (v.2). Além disso, Paulo ordenou-lhe que ensinasse o Evangelho a homens fiéis. E, por sua vez, também seriam responsáveis pela guarda da Palavra de Deus, a fim de transmiti-la a outros. Porém, por que Paulo não mandou que Timóteo ensinasse o Evangelho a todos os homens, mas somente a homens fiéis? Timóteo não estava definitivamente em Éfeso. Quando chegasse o momento de ele retornar, Paulo que- ria estar seguro de que haveria outros que pudessem levar adiante a verdade do Evangelho. B. Suportando o sofrimento - Nem sempre é fácil ser discípulo de Cristo. Às vezes, exige uma boa parcela de renúncia. Paulo já havia exortado Timóteo a que participasse das aflições por amor ao Evangelho (2 Tm 1:8). No cap. 2, o apóstolo solicita-lhe que se esforce (v. 1). Isto queria dizer que seu filho na fé precisava vencer o sofrimento que experimentava naquele momento como crente. Nos versículos 3 a 7, Paulo empregou três metáforas para ensinar a Timóteo sobre como ele deveria enfrentar o sofrimento assim como um bom soldado enfrenta os sofrimentos de uma guerra, como um atleta que suporta as dificuldades da competição e como um agricultor que enfrenta a dura lida no cultivo da terra.

Ora, mas de que maneira a vida cristã se parece com a de um soldado, um desportista e um agricultor?

Nem sempre é fácil a vida de um militar. Nas batalhas diárias, ele experimenta a escassez e o sofrimen- to. Como fiel soldado de Cristo, Timóteo também enfrentaria muitas adversidades. A tradução da frase sofre, pois, comigo (v.3) refere-se mais ao ato de participar no sofrimento do que a suportá-lo. Devemos aceitar as adversidades como parte do discipulado.

Um bom soldado deseja agradar ao seu superior

(v.4). E isso exige absoluta devoção por parte dele, a ponto

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de não se envolver com os assuntos da vida civil. Toda sua atenção está no serviço a seu chefe supremo, ainda que isso signifique sofrimento. De igual modo, os crentes devem empenhar-se para agradar a Cristo, ainda que sofram por causa do Evangelho.

No v.5, Paulo empregou outra metáfora para descrever a atitude de um cristão: deu o exemplo de um maratonista. Quando ele compete, faz um esforço extraordinário para obterá vitória. Mas, se de fato deseja ganhar, precisa correr conforme as regras. Parte da carreira cristã inclui o sofrimento. Se temos de participar desta competição, para ganharmos o prêmio final, precisamos nos dar conta de que o sofrimento talvez esteja presente.

Ainda que as primeiras metáforas pareçam

negativas, Paulo termina suas instruções com uma observação positiva. O agricultor trabalha duro (sofre), enquanto cuida de seu plantio. No entanto, ele é o primeiro a participar do fruto de seu trabalho (v.6). De igual modo, a vida cristã, às vezes, nem sempre é fácil; mas teremos uma recompensa: a vida eterna. O sofrimento que temos aqui não se compara com o nosso galardão (2 Co 4:16-18).

Paulo exortou Timóteo a meditar nestas verdades (2

Tm 2:7). O mesmo Deus que fortaleceu o apóstolo, ajudaria aquele jovem obreiro a compreender o papel do

sofrimento em sua vida.

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II

O PREÇO DO DISCIPULADO 2 Timóteo 2:8-10

A. O custo pessoal - Nossa reflexão sobre as verdades da Palavra de Deus e sua fidelidade para conosco torna-se uma fonte de alimento em nosso sofrimento. Quando Paulo discorreu sobre a adversidade, exortou Timóteo a lembrar-se de Cristo (2 Tm 2:8). Na vida de Cristo, o preço por agradar a Deus, o Pai, resultou em sua morte na cruz. Mas Jesus não era simplesmente uma pessoa qualquer. Era o filho de Davi.

Por que Paulo empregou o título messiânico "linhagem de Davi", para referir-se a Cristo em 2 Timóteo 2:8?

Ao empregar um dos títulos messiânicos de Cristo,

o apóstolo Paulo provavelmente desejava que Timóteo compreendesse a fidelidade de Deus no cumprimento de suas promessas. Como Jesus era o Messias, Ele não permaneceu no sepulcro. Ressuscitou dentre os mortos.

O Evangelho que Paulo pregava não era algo novo.

A mensagem do Cristo crucificado e ressuscitado tinha sido um cumprimento da profecia do Antigo Testamento.

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E como Jesus ressuscitou dos mortos, o apóstolo, Timóteo e todos os crentes têm a esperança de uma ressurreição; portanto, vale a pena sofrer por causa da mensagem que Paulo pregou.

É digna de apreciação a afirmação de Paulo no v.9.

Ele comparou seu próprio sofrimento com a vitória do Evangelho. Ainda que estivesse preso, a Palavra de Deus não está presa. A prisão do apóstolo era uma afronta, pelo fato de ele ser quem era e também por ser inocente de todas as acusações. Mas, ainda que estivesse preso, jamais o Evangelho seria aprisionado. E prova disso é que a Palavra jamais foi impedida de ser proclamada.

Paulo compreendia que sua adversidade não era apenas por causa de sua pregação. Seu sofrimento era por amor ao eleitos, para que eles também alcancem a salvação. Os "eleitos" refere-se ao povo escolhido de Deus. Todos os que aceitam a Jesus fazem parte desse grupo. Ainda que a afirmação feita pelo apóstolo no v. 10 não esteja bem esclarecida, de certo modo ele entendia que o seu próprio sofrimento contribuía para a difusão do Evangelho. E, mediante a pregação da Palavra de Deus, muitos obterão a salvação por intermédio de Cristo.

B. Valor eterno - A introdução de 2 Timóteo 2:11- 13 - Fiel é esta palavra - é várias vezes empregada por Paulo nas epístolas pastorais. E aplicada geralmente como uma autêntica expressão proverbial. Alguns eruditos creem que esses versículos são um dos primeiros hinos ou poemas cristãos. O apóstolo empregou este cântico para resumir e realçar sua exortação, a fim de que Timóteo fosse firme no seu caminhar com Deus (v.1). As frases iniciais, ou primeira estrofe, de tais poemas são declarações positivas. Se aceitarmos o preço, por sermos discípulos de Cristo, também participaremos

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de sua glória. O preço do discipulado é a participação na morte de Jesus; ao abandonarmos nossa vida pecaminosa, temos a garantia da eternidade com Cristo. A segunda estrofe afirma que devemos suportar o preço do sofrimento. Se participarmos das adversidades por Cristo e pelo Evangelho, e suportarmos bem, também reinaremos com Jesus. Assim como o Servo/Messias sofredor de Isaías, nós também padeceremos penúrias e receberemos a sua glória, se permanecermos fiéis até o fim. Mas, existe um preço a pagar por quem não é discípulo de Cristo? A terceira estrofe deste hino apresenta o aspecto negativo de quem não se mantém firme no sofrimento em prol do Evangelho. Se negarmos a Cristo, Ele também não nos reconhecerá. E algumas pessoas negaram a Jesus (1:15). Paulo, portanto, queria que Timóteo e os demais crentes percebessem as consequências que isso acarreta. A quarta estrofe (2:13), ainda que mantenha o equilíbrio poético da ideia de Paulo, quebra os padrões seguidos pelas estrofes anteriores. Diz que, mesmo quando somos infiéis, Deus continua fiel. Sua promessa de redimir os que respondem positivamente a Ele não pode ser desmentida por quem se afasta dele. Se somos infiéis ao Senhor, o preço é a sua rejeição. Mas Ele não pode contradizer-se a si mesmo.

Devido à verdade apresentada neste hino, Paulo exorta Timóteo a que lembre aos outros a necessidade de que devem permanecer fiéis a Deus e, entre outras coisas, proclamem a verdade do Evangelho. Se alguém contender contra a salvação e o crescimento espiritual, está incluso entre os que rejeitam a Deus. Na realidade, tais pessoas, em vez de proclamarem a salvação oferecida por intermédio de Cristo, só produzem ruína.

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III

A META DO DISCIPULADO 2 Timóteo 2:15-19

A. Aprovado por Deus - Os falsos mestres da igreja em Éfeso não causavam benefício algum à vida espiritual dos crentes daquela cidade. Paulo ordenou a Timóteo que evitasse o falso ensinamento. Pois havia algo que certa- mente causaria grandes benefícios espirituais à vida de todos os crentes: a Palavra de Deus. Os falsos mestres jamais teriam a aprovação de Deus, porque arruinavam a vida das pessoas com seus falsos ensinos. Mas havia uma forma pela qual todos obteriam a aprovação de Deus: o uso correto de sua Palavra (2 Tm 2:15). Em sua pregação, vida cristã e seu ensinamento, Timóteo deveria fazer todo o possível para que seu ministé- rio fosse aprovado por Deus. O que não significa dizer que somente isso seja suficiente para que ganhemos a nossa salvação. Significa, portanto, que, quando estamos diante de Deus, não nos envergonhamos; porque o serviço que prestamos a Ele não carece de alguma coisa, pois já está plenamente aprovado. Uma das razões por que Timóteo não se envergonharia era a maneira pela qual ensinava a Palavra

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de Deus. A frase que maneja bem é uma metáfora que descreve o ato de se realizar algo corretamente. Timóteo usou bem a Palavra e isso contribuiu para o desenvolvimento espiritual dele mesmo e dos demais crentes. Ele contrasta diretamente os falsos mestres e seus falatórios vãos, quando faz o bom uso da palavra da verdade. Diante desses fatos pode surgir a pergunta: como os falsos mestres desvirtuam a Palavra de Deus? Timóteo diferenciava-se dos falsos mestres porque fazia a interpretação correta da Palavra, enquanto o ensinamento destes não passava de falatórios inúteis (v.16). Em vez de estimularem a vida piedosa, seus falsos ensinamentos causavam mais impiedade. Timóteo não devia fazer parte disso. O falso ensinamento é como uma chaga cancerígena, que corrói a carne, arruína a vida de uma igreja e de seus membros. Paulo advertiu Timóteo sobre duas pessoas que eram como essa gangrena: Himeneu e Fileto (v. 17). Eles estavam destruindo a igreja com seus ensinamentos. Himeneu e Fileto estavam equivocados com respeito à Palavra de Deus e o seu plano para todos os crentes. Ensinavam que a ressurreição já havia ocorrido. Afirmavam ainda que a única ressurreição que os crentes experimentariam seria na salvação: sua morte e ressurreição espiritual em Cristo. E que, no futuro, não haveria o dia do Senhor (Veja 2 Ts 2:2). Este ensino não era só uma questão de divergência de opiniões. Era espiritualmente perigoso, porque destruía a fé de alguns crentes. Ainda que algumas pessoas ensinem a falsa doutrina, elas não podem abalar o verdadeiro fundamento de Deus (v. 19). O plano do Senhor para o seu povo não será destruído por causa do falso ensinamento e nem porque alguns poucos desistem da fé. Deus conhece os que são seus, pois eles têm o selo que os comprova como

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propriedades do Senhor. Como somos de Cristo, devemos nos afastar de toda maldade, seja o falso ensinamento ou a conduta infame. Nada disso agrada a Deus. B. Útil para Deus - Nem todo o que profere o nome de Deus é útil para Ele. Na realidade, alguns, que afirmam ser cristãos, não servem ao Senhor firmemente. A fim de explicar o quê de fato é útil para Deus, Paulo empregou uma metáfora sobre os utensílios que há em uma casa (v.20). Muitas residências têm uma mistura de louças finas e de frigideiras e panelas velhas. Alguns dos pratos são usados para servir aos convidados, enquanto que os utensílios menos importantes são empregados para se recolher os desperdícios e os restos de comida. Mas, por que é importante que os crentes vivam separados para Deus?

No v.21, Paulo aplicou a metáfora do v.20 aos

crentes. Todos aqueles que se purificam destas coisas (os falsos ensinamentos e toda maldade) serão transformados em um instrumento honrado, santificado (separado), útil para Deus e disposto a praticar boas obras. A explicação é clara. Os que não levam uma vida santificada, não honram a Deus e, por isso, não serão usados por Ele.

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CONCLUSÃO

A responsabilidade de um discípulo é dupla: seguir os ensinamentos de nosso Mestre e ensiná-los aos outros. Mas nem sempre é fácil. Ser seguidor de Cristo exige qualidade, autodisciplina e dedicação. Deus chamou a todos os crentes para que sejam seus seguidores. E isso não é uma opção. Mas, como podemos ser bons discípulos? Somente quando estudamos e praticamos os ensinos da Palavra de Deus. Nas páginas da Bíblia estão as instruções de que necessitamos para servir a Cristo. Mas não conheceremos esses ensinamentos até que estudemos a Palavra de Deus. Ser discípulo inclui também o ato de negarmos a nós mesmos para agradarmos a Deus em todos os aspectos de nossa existência. Portanto, devemos viver de uma maneira piedosa que revele, com toda clareza, a graça e o poder de Deus em nossa vida. Parte da responsabilidade do discipulado é falar de Cristo aos outros. A medida que crescemos em Cristo, desejamos cada vez mais anunciar o seu plano de salvação às pessoas. Também nos interessamos em ajudar nossos irmãos na fé, para que cresçam, até serem cristãos maduros. Ainda que não seja fácil ser discípulo, isso é plenamente satisfatório. Quando descobrimos a presença

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diária de Deus em nossa vida, temos sua graça e força que nos ajudam em qualquer dificuldade.

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ESBOÇO PARA ESTUDOS EM GRUPOS

TEXTO BÍBLICO - 2 Timóteo 2:1-21

ESBOÇO

I. Exortação ao discipulado

A. Fazendo verdadeiros discípulos

B. Suportando o sofrimento

II. 0 preço do discipulado

A. 0 custo pessoal

B. Valor eterno

III. meta do discipulado

A. Aprovado por Deus

B. Útil para Deus

TEXTO EM DESTAQUE

Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim. renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e

siga-me. Mateus 16:24.

VERDADE EM FOCO

Jesus Cristo deseja que seus discípulos façam outros discípulos.

OBJETIVO

Considerar as responsabilidades do discipulado e crescer como discípulo.

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SUGESTÕES DE LEITURAS

Josué 24:14-24 → O discipulado é uma decisão 1 Samuel 3:1-10 → Ouvindo o chamado de Deus Isaías 6:1-8 → Purificado para o discipulado Mateus 10:5-10 → Respondendo ao chamado Lucas 14:26-33 → Calcule o preço Lucas 19:1-10 → Transformado por Cristo