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© dos autores1ª edição: 2007

Direitos reservados desta edição:Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Capa e projeto gráfico: Carla M. LuzzattoEditoração eletrônica: Fernando Piccinini Schmitt

Organizadores: Heinrich Hasenack e Eliseu WeberColaboradores: Carlos José Sarmento Ferreira,Eliana Casco Sarmento, Gabriel Selbach Hofmann,Júlio César Kunz, Márcia Colares de Matos e William Wazlawik

Como fazer referência a este material:Hasenack, H.; Weber, E.(org.) Base cartográfica digital da Serra Gaú-cha - escala 1:50.000. Porto Alegre: UFRGS Centro de Ecologia. 2007.1 CD-ROM. (Série Geoprocessamento n.2)

Diretor do Instituto de BiociênciasJorge Ernesto de Araújo Mariath

Vice-Diretor do Instituto de BiociênciasJoão Ito Bergonci

Diretora do Centro de EcologiaCatarina da Silva Pedrozo

Diretora Substitutado Centro de Ecologia

Maria Teresa Raya Rodriguez

ReitorJosé Carlos Ferraz Hennemann

Vice-ReitorPedro Cezar Dutra Fonseca

Pró-Reitora de ExtensãoSara Viola Rodrigues

Pró-Reitora de Pós-GraduaçãoValquiria Linck Bassani

Pró-Reitor de PesquisaCesar Augusto Zen Vasconcellos

Centro de Ecologia – Laboratório de GeoprocessamentoAv. Bento Gonçalves, 9500 Prédio 43411 Sala 20391501-970 – Porto Alegre – RSTel. (51) 3308-6909 – Fax (51) 3308-7307E-mail: [email protected]

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DADOS DIGITAIS ESPACIAIS DA SERRA GAÚCHAZoneamento Vitícola para o Rio Grande do Sul

Em setembro de 2000, o IBRAVIN (Instituto Brasileiro do Vinho) e a UFRGS (Univer-sidade Federal do Rio Grande do Sul) assinaram um convênio para desenvolver o projeto“Zoneamento Vitícola para o Rio Grande do Sul”. Também são instituições parceiras nes-se projeto, a FEPAGRO (Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária do RS) e trêsunidades da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária): Uva e Vinho,Clima Temperado e Florestas.

O trabalho busca identificar e espacializar o potencial natural do clima, do solo e dorelevo de diferentes regiões do Estado, a fim de orientar a cadeia produtiva, visando àprodução de vinhos de qualidade e à tipicidade dos produtos.

O projeto envolve todo o Estado do Rio Grande do Sul, com detalhamento da SerraGaúcha, região tradicional de produção de uvas e responsável por mais de 90% da pro-dução vitícola nacional, objeto deste CD.

Para que os dados pudessem ser integrados, foi necessário definir uma base carto-gráfica sobre a qual os temas associados com clima, solo e relevo pudessem ser espacia-lizados. A base cartográfica contínua de maior detalhe disponível no RS é aquela geradapela Diretoria de Serviço Geográfico (DSG) do Exército, na escala 1:50.000. Para finsespecíficos do zoneamento vitícola, as cartas em papel foram transformadas para o meiodigital para uso em sistemas de informação geográfica.

A base cartográfica está sendo lançada como produto adicional do projeto, pois, pe-las suas características genéricas, pode ter inúmeras outras aplicações de interesse pú-blico ou privado.

Apresentação

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O conjunto de dados espaciais digitais contido neste CD é composto de uma basecartográfica vetorial e de um Modelo Numérico do Terreno (MNT), resultantes da vetoriza-ção de 20 cartas em escala 1:50.000 da DSG, pelo laboratório de geoprocessamento doCentro de Ecologia da UFRGS.

Adicionalmente, foi incluída também uma imagem do satélite Landsat 7 ETM+, órbita/ponto 221/080 de 25 de setembro de 2002, disponível para cópia no site do Ministério doMeio Ambiente (http://www.mma.gov.br). A inclusão dessa imagem, embora não faça par-te da base de dados do Zoneamento Vitícola, pode fornecer informações úteis sobre ouso e ocupação do solo na região.

Todos os dados espaciais digitais encontram-se georreferenciados na projeção UTM(Universal Transversa de Mercator) e Datum SAD 69, de acordo com os parâmetros ofici-ais do Sistema Geodésico Brasileiro.

Além da base cartográfica vetorial, do MNT e da imagem Landsat, o CD contémainda o software de distribuição gratuita Arcexplorer (Esri©), com o objetivo de permitiroperações básicas com os dados para aqueles usuários que não possuem licenças co-merciais de software de sistema de informação geográfica (SIG).

O ArcExplorer é uma ferramenta básica para visualização de mapas, com funções devisualização, ampliação e redução, navegação, consultas, adição e remoção de layers,mensuração de distâncias, entre outras. Para realizar operações de análise mais avança-das, é necessário fazer uso de um software de SIG apropriado, a ser escolhido entre asopções disponíveis no mercado.

Conteúdo e abrangência dos dados digitais espaciais

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Base cartográfica vetorial

As 20 cartas da DSG vetorizadas cobrem a principal região produtora de vinhos doRio Grande do Sul. Os nomes, mapa índice (MI) e nomenclatura internacional das cartasestão relacionadas na Tabela 1, sua localização, na Figura 1 e sua articulação, na Figura2 O nome dos municípios e proporção do seu território coberta pela base encontram-sena Tabela 2, e seus limites municipais estão representados na Figura 3.

TABELA 1Nome, mapa índice (MI) e nomenclatura internacional das 20 cartas 1:50.000

vetorizadas no projeto Zoneamento Vitícola do RS

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FIGURA 1 – Localização das 20 cartas 1:50.000vetorizadas no projeto Zoneamento Vitícola do RS

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FIGURA 2 – Articulação das 20 cartas 1:50.000vetorizadas no projeto Zoneamento Vitícola do RS

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FIGURA 3 – Limites dos municípios contemplados na base em escala 1:50.000

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TABELA 2Municípios e percentual de seu território coberto pelas 20 cartas 1:50.000

vetorizadas no projeto Zoneamento Vítícola do RS

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Digitalização e georreferenciamento dos originais

A digitalização das cartas anteriormente listadas foi realizada com resolução espacialde 400 dpi (dots per inch - pontos por polegada) e 256 cores, pela 1a Divisão de Levanta-mento da Diretoria de Serviço Geográfico do Exército (1ª DL - DSG), utilizando equipa-mento TruScan, modelo Titan II (Vidar System Corporation©).

O georreferenciamento das cartas digitalizadas foi executado no software Envi (RSI©).Como pontos de controle para obtenção das coordenadas UTM, foram tomadas todas asintersecções das linhas de grade de cada carta. O erro RMS máximo admitido foi de 15 metrosno terreno (4,72 pixels do arquivo bruto digitalizado, considerando digitalização a 400 dpi naescala 1:50.000), procurando-se ficar sempre abaixo desse valor. A resolução espacial doarquivo georreferenciado foi fixada em 5 metros no terreno, correspondente a 0,1 mm naescala 1:50.000 e equivalente ao padrão de exatidão cartográfica (PEC) dos originais.

A aferição do georreferenciamento também foi realizada no software Envi, visualizan-do-se a carta georreferenciada e adicionando-se uma grade de coordenadas UTM calcu-lada, com espaçamento de 2.000 metros. Foram examinados, visualmente, vários cruza-mentos de grade em toda a superfície de cada carta, observando-se em detalhe comampliação (zoom) de 10 vezes. O afastamento das linhas de grade adicionadas virtual-mente em relação à grade UTM impressa da carta não pôde exceder 3 pixels, tanto navertical quanto na horizontal.

Após a conclusão desta etapa, as cartas georreferenciadas foram importadas nosoftware Idrisi (Clarklabs©), criando-se nele um arquivo de metadados com todas as in-formações de coordenadas e de sistema de referência de cada carta, a partir dos parâ-metros contidos no cabeçalho do arquivo georreferenciado no Envi.

Vetorização e carga de atributos

A vetorização foi realizada manualmente em tela, sobre as cartas georreferenciadas,utilizando-se o software Cartalinx (Clarklabs©). O Cartalinx converte diretamente os ar-

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quivos georreferenciados do Idrisi para o formato Bitmap (BMP), que utiliza para exibirarquivos raster como pano de fundo.

Para a vetorização, as tolerâncias de conexão de nós (Snap), supressão de vértices(Vertex weed) e de seleção de feições foram fixadas em 10 metros, com o objetivo degarantir maior consistência topológica, permitir uma qualidade gráfica compatível com aescala dos originais e evitar o excesso de vértices. A escala de visualização foi fixada em1:4.000, permitindo-se qualquer ampliação superior a essa para vetorizar os elementosde interesse.

A vetorização foi realizada no modo ponto-a-ponto, adquirindo-se vértices situadosno centro da espessura (eixo) de cada linha a ser extraída. A densidade de vértices variouconforme a sinuosidade das linhas, evitando-se inserir vértices desnecessários, manten-do-se a representação gráfica fiel dos elementos originais na escala de visualização ante-riormente referida.

Do conjunto de informações presentes nas cartas originais, realizou-se a vetorizaçãode apenas três temas relativos à planimetria, organizados e armazenados em planos deinformação individuais: hidrografia, sistema viário e manchas urbanas.

Os elementos referentes à altimetria (curvas de nível e pontos cotados) foram cedi-dos já em meio digital pela 1ª DL, resultantes de vetorização automática dos originaiscartográficos em poliéster com carga dos valores de altitude. Esse material foi editadopara conexão de elementos entre cartas adjacentes e correção eventual de altitude.

A Figura 4 mostra o aspecto da carta original e o conjunto dos três layers da planime-tria vetorizados e da altimetria cedida pela 1ª DL.

Para o armazenamento dos atributos, em cada tema foram inseridos três campos natabela de atributos respectiva, com as seguintes definições:

Código: campo numérico de valores inteiros (integer), para armazenar um códigonumérico de classificação e diferenciação das feições do tema;

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Tipo: campo de texto (string), com 50 caracteres de extensão, para armazenar adescrição alfanumérica dos diferentes tipos de feições do tema;Nome: campo de texto (string), com 50 caracteres de extensão, para armazenar onome das feições do tema. No caso de feições não possuírem nome na cartaimpressa, este campo fica sem preenchimento.

Para evitar problemas de reconhecimento de caracteres no uso dos dados em dife-rentes softwares de SIG, no preenchimento dos campos Tipo e Nome, não foram utiliza-dos acentos gráficos ou outros símbolos como “ç”.

As Tabelas 3 a 6 relacionam os valores utilizados no preenchimento dos atributos dasfeições dos quatro temas vetorizados.

FIGURA 4 – Carta original e layers vetoriais(hidrografia, sistema viário, mancha urbana e altimetria)

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TABELA 3Valores inseridos como atributos das feições da altimetria

TABELA 4Valores inseridos como atributos das feições da hidrografia

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TABELA 5Valores inseridos como atributos das feições do sistema viário

Processos de edição e verificação

Vários processos foram executados para garantir a consistência dos arquivos e evi-tar futuros problemas no seu uso em sistemas de informação geográfica. Esses proces-sos incluíram:

Eliminação de arcos duplosEliminação de arcos de comprimento zero

TABELA 6Valores inseridos como atributos das feições das manchas urbanas

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Eliminação de pseudonós: pseudonós são nós desnecessários, que conectamuma linha a apenas uma outra linha, sem definir intersecções nem interrupçõesde feições para mudança de atributo (por exemplo, de rio perene para rio intermi-tente; de estrada federal para estadual, etc.).Criação de intersecções: todas as intersecções de elementos, em um único planode informação, foram representadas por um nó, ou seja, arcos que se cruzamforam quebrados e suas extremidades conectadas.

Transformações

Todos os temas vetorizados foram transformados do Datum Córrego Alegre, utilizadoquando da confecção das cartas em papel, para o Datum SAD 69, utilizando-se os parâ-metros oficiais do Sistema Geodésico Brasileiro, fornecidos pelo IBGE.

Avaliação de qualidadeA avaliação de qualidade da base cartográfica digital obtida da vetorização das car-

tas 1:50.000 foi realizada pela 1ª DL. Os procedimentos e critérios de avaliação de quali-dade utilizados, bem como o parecer baseado nos resultados, encontram-se no docu-mento “Avaliacao_50000.pdf”, contido neste CD. As informações desse documento ser-vem de referência para a tomada de decisão sobre a aplicabilidade da base cartográficapara uma determinada aplicação.

Modelo numérico do terrenoUm MNT consiste em um arquivo raster (matricial, grade regular), com resolução

especificada e cujas células contêm o valor da altitude do terreno de cada local.O MNT foi elaborado através de interpolação das curvas de nível, anteriormente cita-

das na descrição do conteúdo da base cartográfica vetorial. O método utilizado foi inter-polação linear baseada em uma rede triangular irregular (TIN – Triangular Irregular Ne-twork), com todos os vértices das curvas de nível, empregando-se uma função parabólica

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para ajustar as quebras de relevo e eliminar os efeitos de “ponte” e de “túnel” (estimar aaltitude do fundo dos vales e do topo de elevações).

As dimensões e coordenadas extremas do MNT são as seguintes:

Colunas: 4.080Linhas: 3.707X mínimo: 402.100 mNX máximo: 524.500 mNY mínimo: 6.736.170 mEY máximo: 6.847.380 mEResolução espacial: 30 metrosTipo de dado: real

Imagem de satéliteA imagem do satélite Landsat 7 ETM+ pertence à órbita 221/080 e corresponde a

uma cena adquirida em 25 de setembro de 2002. Ela cobre mais de 95% da região abran-gida pela base cartográfica deste CD e está disponível para cópia no site do MMA (Minis-tério do Meio Ambiente - http://www.mma.gov.br)

Essa imagem foi submetida a um processo de georreferenciamento, com objetivo deadequação à escala 1:50.000. Para facilitar o manuseio e a interpretação, foram geradasalgumas composições coloridas com diferentes combinações de bandas e também fusãodas bandas 3, 4 e 5 com a banda 8 (pancromática), cujo resultado permite a obtenção deuma imagem colorida com resolução espacial de 15 metros, muito útil para fins de inter-pretação visual.

As dimensões e coordenadas extremas das bandas multiespectrais são as seguintes:

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Colunas: 4.080Linhas: 3.707X mínimo: 402.100 mNX máximo: 524.500 mNY mínimo: 6.736.170 mEY máximo: 6.847.380 mEResolução espacial: 30 metros

As dimensões e coordenadas extremas da banda pancromática e da fusão são asseguintes:

Colunas: 8.160Linhas: 7.414X mínimo: 402.100 mNX máximo: 524.500 mNY mínimo: 6.736.170 mEY máximo: 6.847.380 mEResolução espacial: 15 metros

Características espectrais das imagens Landsat

As bandas da imagem LANDSAT apresentam as seguintes características:A banda 1, correspondente à faixa de 0,45 a 0,52 µm de comprimento de onda (por-

ção do visível, azul), tem aplicação em estudos de sedimentos nos corpos d’água e ma-peamentos de águas costeiras, apresentando contraste significativo das partículas emsuspensão nos corpos d’água em geral.

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A banda 2, correspondente à faixa de 0,52 a 0,60 µm de comprimento de onda (por-ção do visível, verde), pode ser aplicada para mapeamento de malha viária, manchasurbanas e da vegetação.

A banda 3, correspondente à faixa de 0,63 a 0,69 µm de comprimento de onda(porção do visível, vermelho), tem aplicação indicada na diferenciação de espéciesvegetais e na classificação de cultivos, fornecendo bom contraste entre solo desnudo esolo com vegetação. Nesta banda, áreas de solo exposto apresentam-se geralmenteclaras e áreas cobertas por vegetação mostram-se escuras, pois grande parte dos so-los reflete esta radiação (são vermelhos), ao passo que a vegetação a absorve pararealizar fotossíntese.

A banda 4, correspondente à faixa de 0,76 a 0,90 µm de comprimento de onda (infra-vermelho próximo), é indicada para o delineamento de corpos d’água e análises de bio-massa. A reflectância da cobertura vegetal é tanto maior nas imagens da banda 4 quantomaior for a biomassa. No caso de matas e árvores em geral, as camadas de folhas sobre-postas geram o efeito da reflexão aditiva por serem as folhas parcialmente translúcidas àradiação da faixa do infravermelho próximo. Assim, a radiação transmitida por determina-da camada de folhas é parcialmente refletida por aquelas situadas abaixo e adiciona-se àrefletida pela mesma.

A banda 5, correspondente à faixa de 1,55 a 1,75µm de comprimento de onda (infra-vermelho médio), é fortemente influenciada pelo conteúdo de água nas folhas, sendo, porisso, indicada para o monitoramento das condições hídricas da vegetação. Por esse mo-tivo, é também muito útil na diferenciação de solos com e sem cobertura vegetal e nadiscriminação entre diferentes tipos de solos.

A banda 6, correspondente à faixa de 10,4 a 12,5µm de comprimento de onda (infra-vermelho termal), divide-se em dois conjuntos de dados (banda 6L e banda 6H). É indica-da para aplicações como a medição relativa de temperatura radiante ou o cálculo detemperatura absoluta. Sua resolução espacial original é de 60 metros, mas a imagemdisponibilizada pelo MMA está reamostrada para 30 metros.

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A banda 7, correspondente à faixa de 2,09 a 2,35µm, apresenta sensibilidade à umi-dade da vegetação e à morfologia do terreno, permitindo obter informações sobre geolo-gia, geomorfologia e solos. Essa banda serve para identificar minerais com íons hidroxila,sendo potencialmente favorável à discriminação de produtos de alteração hidrotermal.

A banda 8 é denominada de pancromática e seu intervalo de comprimentos de ondacorresponde aproximadamente às bandas 1, 2 e 3 reunidas.

Este CD contém um conjunto de arquivos referentes aos dados espaciais digitais daregião da Serra Gaúcha, gerados durante a execução do Zoneamento Vitícola para o RioGrande do Sul, editados, sistematizados e estruturados para uso em SIG.

Os arquivos encontram-se em formato compatível com a maior parte dos softwaresde SIG do mercado. Os dados vetoriais estão armazenados no formato shape (Esri©) eDXF (Autodesk©), e os arquivos raster (matriciais), no formato Geotiff.

Todos os dados estão georreferenciados ao sistema de coordenadas UTM, DatumSAD 69, adotando os parâmetros oficiais do Sistema Geodésico Brasileiro, fornecidospelo IBGE.

Também é fornecido um software de distribuição gratuita para a visualização e manu-seio dos dados, tornando possíveis operações básicas com os mapas, mesmo aos usuá-rios que não dispõem de licenças de softwares de SIG.

Os arquivos estão organizados em quatro pastas, conforme ilustra a Figura 5 e édescrito a seguir.

Organização dos dados no CD

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FIGURA 5 – Esquema da organizaçãodos dados no CD

Pasta Base_cartografica

Esta pasta contém os arquivos vetoriais referentes aos principais elementos físicosrepresentados nas cartas em escala 1:50.000 da Diretoria de Serviço Geográfico (DSG)do Exército. Os arquivos estão armazenados nos formatos DXF e shape, e a nomenclatu-ra adotada é a seguinte:

Formato shape

curvas_de_nivel.*: arquivo shape de linhas, contendo as curvas nível da hipso-metria com eqüidistância vertical de 20 metros. O valor da altitude de cada curvaestá armazenado no campo Código da respectiva tabela de atributos.pontos_cotados.*: arquivo shape de pontos, contendo os pontos cotados da hip-sometria. O valor da altitude de cada ponto está armazenado no campo Códigoda respectiva tabela de atributos.hidrografia_linhas.*: arquivo shape de linhas contendo o traçado dos cursos d’águarepresentados por linhas simples e o contorno dos cursos d’água representadospor margem dupla e dos corpos d’água.

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hidrografia_poligonos.*: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação doscursos d’água de margem dupla e corpos d’água.manchas_urbanas.*: arquivo shape de polígonos, contendo a delimitação dasmanchas urbanas presentes nas cartas 1:50.000 da DSG.Sistema_viario.*: arquivo shape de linhas, contendo o traçado do sistema viáriopresente nas cartas 1:50.000 da DSG.

Formato DXF

curvas_de_nivel.dxf: arquivo DXF de linhas, contendo as curvas nível da hipso-metria com eqüidistância vertical de 20 metros. O valor da altitude de cada curvaestá armazenado como elevação.pontos_cotados.dxf: arquivo DXF de pontos, contendo os pontos cotados da hip-sometria. O valor da altitude de cada ponto está armazenado como elevação.hidrografia_linhas.dxf: arquivo DXF de linhas, contendo o traçado dos cursos d’águarepresentados por linhas simples e o contorno dos cursos d’água representadospor margem dupla e dos corpos d’água. A diferenciação entre os tipos perene eintermitente está armazenada como nome de layer.hidrografia_poligonos.dxf: arquivo DXF de polígonos, contendo a delimitação doscursos d’água de margem dupla e corpos d’água.manchas_urbanas.dxf: arquivo DXF de polígonos, contendo a delimitação dasmanchas urbanas presentes nas cartas 1:50.000 da DSG.sistema_viario.dxf: arquivo DXF de linhas, contendo o traçado do sistema viáriopresente nas cartas 1:50.000 da DSG. A diferenciação entre os tipos de vias estáorganizada como nome de layer.

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Pasta MNT

Esta pasta contém arquivos referentes ao MNT da região da Serra Gaúcha. A nomen-clatura dos arquivos referentes ao MNT é a seguinte:

Mnt_serra.*: arquivo TIFF, contendo o MNT da região, no formato Geotiff. O MNTnecessita de um software com capacidade de manuseio e análise de MNT, parapoder ser visualizado e manuseado adequadamente.Mnt_serra_color.*: arquivo TIFF, contendo uma representação colorida do MNT noformato Geotiff, apenas para propósitos de visualização. Não contém valores dealtitude, apenas de cores, e foi criado para visualizar as variações de altitude naregião sem a necessidade de um software com capacidades de manuseio e análisede MNT. A associação entre cores e altitudes está representada na Figura 6.Mnt_serra_somb.*: arquivo TIFF, contendo uma representação sombreada do MNTno formato Geotiff, apenas para propósitos de visualização. Não contém valoresde altitude, apenas efeitos de sombra e foi criado para possibilitar uma noção daforma do relevo da região sem a necessidade de um software com capacidadesde manuseio e análise de MNT.Mnt_serra_ilum.*: arquivo TIFF, contendo uma fusão das representações coloridae sombreada do MNT no formato Geotiff, apenas para propósitos de visualização.Não contém valores de altitude, apenas cores realçadas por luz e sombras e foicriado para possibilitar uma noção simultânea da distribuição das altitudes e daforma do relevo na região sem a necessidade de um software com capacidadesde manuseio e análise de MNT.

Pasta Imagem_Landsat

Esta pasta contém os arquivos de uma imagem do satélite Landsat 7, órbita/ponto221/080 de 25 de setembro de 2002, disponibilizada pelo Ministério do Meio Ambiente.

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FIGURA 6 – Ilustração da distribuição das altitudes na região(ver figura colorida na capa do CD)

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Estão presentes as bandas multiespectrais do sensor ETM+ (bandas 1, 2, 3, 4, 5 e 7) e abanda pancromática (banda 8). Não foram incluídas as bandas relativas ao infravermelhotermal (61 e 62).

A nomenclatura adotada para os arquivos das imagens contidos no CD é a seguinte:landsat7_250902_b1.tif: arquivo TIFF da banda 1, da cena 221/080 de 25/09/2002,no formato Geotiff.landsat7_250902_b2.tif: arquivo TIFF, da banda 2, da cena 221/080 de 25/09/2002, no formato Geotiff.landsat7_250902_b3.tif: arquivo TIFF, da banda 3, da cena 221/080 de 25/09/2002, no formato Geotiff.landsat7_250902_b4.tif: arquivo TIFF, da banda 4, da cena 221/080 de 25/09/2002, no formato Geotiff.landsat7_250902_b5.tif: arquivo TIFF, da banda 5, da cena 221/080 de 25/09/2002, no formato Geotiff.landsat7_250902_b61.tif: arquivo TIFF, da banda 6L, da cena 221/080 de 25/09/2002, no formato Geotiff.landsat7_250902_b61.tif: arquivo TIFF, da banda 6H, da cena 221/080 de 25/09/2002, no formato Geotiff.landsat7_250902_b7.tif: arquivo TIFF, da banda 7, da cena 221/080 de 25/09/2002, no formato Geotiff.landsat7_250902_b8.tif: arquivo TIFF, da banda 8, da cena 221/080 de 25/09/2002, no formato Geotiff.landsat_25092002_rgb321.tif: arquivo TIFF, de uma composição colorida RGB,das bandas 3, 2 e 1, no formato Geotiff.landsat_25092002_rgb453.tif: arquivo TIFF,de uma composição colorida RGB, dasbandas 4, 5 e 3, no formato Geotiff.

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landsat_25092002_rgb543.tif: arquivo TIFF, de uma composição colorida RGB,das bandas 5, 4 e 3, no formato Geotiff.landsat_25092002_fusao.tif: arquivo TIFF, de uma composição colorida RGB, deuma fusão das bandas 5, 4 e 3 e da banda 8, no formato Geotiff.

Pasta Software_ArcExplorer

Contém o software de visualização de dados espaciais ArcExplorer, distribuído gra-tuitamente através da Internet (http://www.esri.com/).

Para efetuar a instalação do ArcExplorer no seu computador, use o Explorer do Win-dows e abra a pasta ArcExplorer existente no CD. Clique duas vezes sobre o arquivoAesetup.exe, existente nesta pasta e a instalação será iniciada. Em todos os passosseguintes, pressione sempre a tecla Sim (Yes) ou a tecla Próximo (Next), conforme oprocedimento de instalação for lhe solicitando. Após o último passo, você pode ter queesperar 2 a 3 minutos para que o software atualize seu sistema. Portanto, não se preocu-pe caso seu computador fique parado por alguns instantes e aguarde até que a instalaçãoesteja totalmente concluída, o que lhe será informado através de um aviso na tela.

Como acessar os arquivos do CD com o ArcExplorer

Os arquivos dos layers digitais foram previamente organizados em um projeto noambiente do software gratuito para visualização de mapas ArcExplorer. Gravados emvárias pastas do CD, eles podem ser acessados diretamente, sem a necessidade deserem copiados para a unidade de disco rígido do seu computador. Entretanto, se vocêdesejar maior velocidade na visualização e manuseio dos mapas, é recomendável fazeruma cópia do CD para o disco rígido.

Caso você decida fazer essa cópia, simplesmente “arraste” as pastas do CD para oseu disco rígido. Ao terminar a cópia, entre no Explorer do Windows, selecione todos osarquivos das pastas que você copiou para o disco rígido e com o botão direito do mouse

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acione a opção Propriedades. Habilite a propriedade Arquivo e desabilite a propriedadeSomente leitura. Pressione Ok. A desabilitação da propriedade Somente leitura é neces-sária para permitir que os arquivos sejam usados para outros fins que não apenas aleitura e visualização.

Como abrir, visualizar e manipular os mapas com o ArcExplorer

Quando a instalação do ArcExplorer estiver concluída, você terá um ícone do progra-ma disponível na área de trabalho do seu computador. Clique duas vezes sobre o mesmopara abrir o ArcExplorer. Dependendo da configuração do seu monitor, ele poderá abrirutilizando apenas parte da tela. Para utilizar toda a tela, clique no botão de maximizar nocanto superior direito da janela do programa.

O ArcExplorer possui, na porção superior da janela, uma barra de menus para aces-so aos módulos. que permitem a manipulação dos mapas. Para facilitar seu uso, o menuestá traduzido abaixo:

File (Arquivo)New Project (Novo projeto do ArcExplorer)Open Project (Abrir projeto do ArcExplorer)Save Project (Salvar projeto do ArcExplorer)Close Project (Fechar projeto do ArcExplorer)Print (Imprimir)Exit (Sair)

Edit (Editar)Copy to Clipboard (BMP) (Copiar para área de transferência em formato BMP)Copy to Clipboard (EMF) (Copiar para área de transferência em formato EMF)Copy to File (BMP) (Copiar para arquivo em formato BMP)Copy to File (EMF) (Copiar para arquivo em formato EMF)

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View (Visualizar)Overview (Visualização geral)Clear Overview (Limpar visualização)Reset ArcExplorer Tool Bar (Retorna barra de ferramentas para padrão)Toggle Legend (Ligar/desligar legenda)Display Tool Bar (Mostrar barra de ferramentas)Scale Bar Properties (Propriedades da barra de escala)

Map Units (Unidades do mapa)Decimal degrees (graus, décimos de grau)Feet (Pés)Meters (Metros)

Scale Units (Unidades da escala)Miles (Milhas)Feet (Pés)Meters (Metros)Kilometers (Quilômetros)

Screen Units (Unidades da tela)Centimeters (Centímetros)Inches (Polegadas)

Map Display Properties ...(Propriedades da visualização de mapas ...)Map Appearance (Aparência do mapa)

Scrollbars on map (Barras de rolagem sobre o mapa)3D Appearance (Aparência em terceira dimensão)Border Style (Estilo da borda)

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Map Colors (Cores do mapa)Background (Cor de fundo)Highlight (Cor de realce)

Action when Esc key is pressed (Ação quando a tecla Esc for acionada)1. Stop drawing all thems (Parar de desenhar todos os temas)2. Stop drawing current thems (Parar de desenhar temas atuais)

Theme (Temas)Add Theme (Adicionar um tema)Add SDE-Themes (Adicionar temas da Internet)

Tools (Ferramentas)Full Extent (Visualizar na extensão máxima do mapa)Zoom In (Ampliar)Zoom Out (Reduzir)Pan (Navegar)Identify (Consultar informações sobre uma feição do tema selecionado)Measure (Medir distâncias)Find (Localizar)Query Builder (Consultar Banco de dados)

Help (Ajuda)Help Contents (Conteúdo da Ajuda)Search Help (Consultar Ajuda)ESRI on the Web (ESRI na Web)

ESRI Homepage (Homepage da ESRI)

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ArcExplorer Homepage (Homepage do ArcExplorer)ArcExplorer Discussion Forum (Fórum de discussão do ArcExplorer)ArcData On Line (ArcData on line)About ArcExplorer (Sobre o ArcExplorer)

Os itens de menu também se encontram, em parte, na forma de ícones na barra deícones. Para saber o que cada ícone faz, basta simplesmente posicionar o cursor sobre omesmo, sem clicar, e o programa mostra imediatamente um breve comentário (em inglês).

Uma vez com o ArcExplorer aberto, clique no menu File e selecione a opção Openproject. Os mapas constantes no CD foram previamente organizados em um layout inici-al, para facilitar a visualização. Procure na pasta Base_cartografica do CD ou no discorígido, selecione o arquivo Base_Serra.AEP e pressione a tecla Open. As especificaçõesutilizadas no layout ficam gravadas em um projeto. Um projeto é um arquivo que lista eassocia um conjunto de mapas similares em escala e em área de cobertura, especifican-do como eles devem ser exibidos pelo software (ordem de superposição, estilo e cor depreenchimento, estilo e cor da borda, etc.). O projeto pode ser modificado a qualquermomento e também novos projetos podem ser criados com os mesmos mapas, conformedesejo ou necessidades do usuário.

Os mapas constantes no projeto selecionado serão abertos e organizados em duasáreas na tela. A área da esquerda contém a legenda, apresentando os mapas (temas)disponíveis. Cada tema listado na legenda é acompanhado de uma pequena caixa àesquerda do nome, que comanda a sua exibição ou omissão, seguido de um símboloabaixo do nome, indicando o tipo de objeto espacial (ponto, linha ou polígono) que repre-senta o tema. Arquivos no formato raster (imagens) não possuem essa indicação de sím-bolo. Quando o símbolo não estiver presente, sabe-se que se trata de um mapa raster.

Cada tema do projeto pode ser ativado para modificar as características de exibi-ção ou para realizar consultas. O estado ativo é mostrado com um retângulo em altorelevo, em torno do nome do tema. Basta clicar uma vez com o botão esquerdo do

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mouse sobre o nome para ativar um tema e, depois de ativado, dar dois cliques subse-qüentes para acessar a janela que permite modificar suas características de exibição(cor, espessura de linha, classes de legenda, etc.). É importante, ainda, observar, notopo da área de legenda, a indicação de que o arquivo é local (está no seu computador)e não associado a uma página da Internet (www). A área à direita do espaço reservadoà legenda é usada para exibir os temas, conforme a seleção de temas da janela dalegenda feita pelo usuário.

Também é possível criar um projeto próprio no ArcExplorer, carregando individual-mente os temas disponíveis e especificando o layout que deseja para cada um. Paraselecionar o tema desejado, clique sobre o menu Theme (Tema) e acione a opção Addtheme (Adicionar tema), indicando, como fonte dos dados, uma das pastas do CD ou dodisco rígido onde estão os dados.

Além de ligar ou desligar a exibição, ativar ou desativar qualquer mapa e mudar suascaracterísticas de exibição, é possível fazer consultas sobre os atributos de um mapa, osquais se encontram armazenados em uma tabela de banco de dados a ele associada.Para tal, basta clicar sobre o nome do tema desejado na janela da legenda para ativá-lo e,a seguir, sobre o ícone de informações na barra de ferramentas (ícone com letra “i”). Aodeslocar o mouse sobre o mapa, basta clicar sobre a feição de interesse do tema seleci-onado, que aparecerá uma caixa de diálogo, listando os atributos do elemento seleciona-do. Para fazer uma consulta ao banco de dados, estabelecendo uma condição relativaaos atributos do tema (maior que, menor que, igual, etc.), seleciona-se o ícone de cons-trução de consulta (aquele do martelo).

Além de selecionar os ícones de consulta, é possível ampliar uma certa região domapa. Para fazer isso, deve-se clicar sobre o ícone correspondente a uma lupa com sinalde adição (+) para selecionar uma área de ampliação. Acionando o ícone de uma lupacom sinal de subtração (-), é possível reduzir a escala do mapa na tela, aumentandoassim a área exibida. O ícone da mão é utilizado para navegar sobre todo o mapa, a fim

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de colocar a área de interesse na tela. Ele pode ser utilizado para deslizar a visualizaçãoem qualquer direção.

Depois de concluir o arranjo dos temas conforme sua preferência, você pode salvaresse arranjo no projeto que foi aberto (Save) ou como um novo projeto (Save as...). Dapróxima vez em que você usar o ArcExplorer, você poderá abrir o seu projeto diretamen-te, recuperando o layout que você havia preparado, utilizando a opção Open project domenu File.

Caso seja ainda de seu interesse elaborar um mapa e imprimi-lo, você pode lançarmão das ferramentas disponíveis e associar ao mapa e à legenda também uma barra deescala. Solicite isso através do módulo Tools. Para imprimir, selecione a opção Print nomenu File. A impressão está associada à configuração de sua impressora. Havendo ne-cessidade de produzir melhor o mapa, o mesmo pode ser salvo e, posteriormente, levadoa qualquer software de editoração (Corel Draw, por exemplo), no qual poderá receberprodução adicional. Quanto às cores, aos estilos de linha e pontos e às fontes de texto,estes podem ser modificados, selecionando-se o tema na legenda e clicando o botãodireito do mouse. Imediatamente, abre-se uma janela. A última opção, Theme Properties(Propriedades do tema), permite alterar cor e estilo das feições correspondentes.

Este texto contém apenas informações básicas para você usar os layers digitais con-tidos no CD. Mais exemplos de uso, instruções específicas e exercícios tutoriais com osoftware gratuito ArcExplorer podem ser encontrados nos exercícios tutoriais do respecti-vo manual, armazenado na mesma pasta do programa acima citado, com o nomeArcExplorer.pdf.