Procedimento de Aplicação com Fitas de Polietileno

SISTEMA TOROFITA

Fevereiro de 2015 1

ÍNDICE

1. OBJETIVO 2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 3. NORMAS DE REFERÊNCIA 4. APLICAÇÃO 5. QUALIFICAÇÃO 6. CONDIÇÕES GERAIS

6.1. Armazenamento 6.2. Manuseio 6.3. Transporte 6.4. Condições Ambientais

7. PROCEDIMENTOS

7.1. Limpeza 7.2. Preparação da Superfície 7.3. Aplicação de solução de imprimação (Primer SA 612) 7.4. Extensão do revestimento 7.5. Aplicação da fita anticorrosiva Torofita® com sobreposição mínima

(simples) 7.6. Aplicação da fita anticorrosiva Torofita® com sobreposição dupla 7.7. Aplicação do envoltório de proteção Fitaplast® 7.8. Revestimento de juntas de campo

8. METODOLOGIA – Revestimento ou Reparo 9. CONTROLE DE QUALIDADE

9.1. Inspeção visual 9.2. Teste de aderência 9.3. Teste de descontinuidade

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1. OBJETIVO

Este procedimento tem como objetivo definir o uso do Sistema Torofita® para revestimento externo de dutos de aço enterrados e eventuais reparos de revestimentos desse Sistema ou de outros tipos de revestimento. Estão incluídas as recomendações cuidados com o transporte, recebimento, armazenamento, manuseio, instalação, aplicação, inspeção e segurança.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

As normas e/ou especificações citadas neste procedimento são orientativas, sendo que quaisquer divergências detectadas entre elas e este procedimento prevalecerá o que consta deste procedimento.

3. NORMAS DE REFERÊNCIA

• N-5: Limpeza de superfícies de aço por ação físico-química; • N-6: Limpeza de superfícies de aço com ferramentas manuais e

mecânicas; • N-9: Limpeza de superfícies de aço com jato abrasivo e hidrojateamento; • NACE RP-02-74 – High voltage electrical inspection of pipeline coatings

prior to installation; • N 2238, revisão C.

4. APLICAÇÃO

O revestimento pode ser aplicado utilizando-se o Sistema Torofita® em camada simples ou dupla. O revestimento simples deve ser aplicado em trechos enterrados com resistividade superior a 5.000 Ωcm e o revestimento duplo em trechos alagados ou pantanosos, em trechos enterrados sujeitos a interferência ou em trechos enterrados com resistividade inferior a 5.000 Ωcm.

5. QUALIFICAÇÃO

Antes do início de cada obra, o responsável pela obra, deverá apresentar ao órgão fiscalizador o seu próprio procedimento baseado nas recomendações mínimas exigidas pelo fabricante descritas neste procedimento. O procedimento deverá ser previamente aprovado através da aplicação em 03 (três) corpos de prova, preparados de acordo com as especificações em vigor. Os componentes do sistema de revestimento a serem e mpregados, devem ser compatíveis entre si, conforme acima, não se admitindo o uso de componentes de fabricante diferente daquele acima especificado.

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6. CONDIÇÕES GERAIS

6.1. Armazenamento 6.1.1. Todos os materiais necessários ao revestimento devem ser

armazenados em local coberto, afastados no mínimo 10 cm do solo, longe de eventuais fontes de calor e em suas embalagens originais.

6.1.2. Todos os materiais devem ser armazenados de tal forma que possam ser utilizados primeiramente aqueles com maior tempo de armazenamento.

6.2. Manuseio

6.2.1. Todas as áreas do tubo revestido que entrarem em contato com os acessórios de movimentação devem ser inspecionadas e reparadas, se necessário.

6.3. Transporte

6.3.1. Todos os materiais necessários ao revestimento devem ser transportados de maneira a evitar danos de qualquer natureza.

6.3.2. As embalagens e/ou materiais necessários não devem ficar expostas ao intemperismo.

6.4. Condições Ambientais

6.4.1. Em locais desabrigados a aplicação não deve ser feita em dias chuvosos ou com expectativa de chuva.

6.4.2. A temperatura ambiente, durante a aplicação da solução de imprimação, deve situar-se entre 10°C e 50°C.

6.4.3. A temperatura do tubo na região da junta, onde vai ser aplicada a solução de imprimação, não deve ser superior a 50°C ou inferior a temperatura correspondente ao ponto de orvalho acrescida de 3°C.

6.4.4. A umidade relativa do ar, quando da aplicação da solução de imprimação, não deve exceder a 85%.

7. PROCEDIMENTOS

7.1. Limpeza 7.1.1. Toda pintura, verniz, revestimentos antigos, produtos de corrosão,

óleo, graxa, poeira ou quaisquer materiais estranhos existentes na superfície dos tubos devem ser removidos. É importante que a última limpeza seja realizada com solvente limpo, de forma que não sobrem resíduos de óleos e graxas após a evaporação desse.

7.1.2. Se por ocasião do início da próxima etapa do procedimento, for detectado qualquer vestígio de contaminação, a operação de limpeza deve ser repetida.

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7.2. Preparação da Superfície

7.2.1. A preparação da superfície dos tubos deve ser feita por processos de limpeza manual (escova de aço) ou mecânico (jateamento abrasivo). O grau mínimo de preparação mecânica deve ser o St3 da norma SIS-055900.

7.2.2. Se por ocasião do início da próxima etapa do procedimento, for detectado qualquer vestígio de contaminação ou corrosão, as operações de limpeza e preparação da superfície devem ser repetidas.

7.3. Aplicação de solução de imprimação (Primer SA 612)

7.3.1. O conteúdo do recipiente deve ser completamente homogeneizado antes de se retirar a quantidade destinada a uso imediato.

7.3.2. Imediatamente após o preparo da superfície, o tubo deve receber uma demão uniforme da solução de imprimação SA 612. A espessura da película da solução de imprimação, após secagem, deve ser de 20µm.

7.3.3. A aplicação deve ser livre de falhas, podendo ser feita por pulverização, rolo, trincha ou tapete, exceto nos cordões de solda onde deve ser feita obrigatoriamente a trincha ou r olo de, no máximo, 75 mm de largura.

7.3.4. Após a aplicação do Primer SA 612, recomendamos um intervalo de 40 a 60 minutos antes da aplicação da Torofita® . Assim tem-se a certeza que todo o solvente evaporou.

7.3.5. A validade do Primer SA 612, depois de aplicado na superfície do tubo, é determinada pela aderência da Torofita® no mesmo. O Primer SA 612 pode ser considerado em condições de uso se ele permanecer pegajoso até 72h após sua aplicação.

7.3.6. Se o Primer SA 612 ficar seco ou incorporar poeira, o mesmo deve ser totalmente removido e ser feita nova aplicação.

7.4. Extensão do revestimento

7.4.1. Os tubos revestidos devem ter, em ambas as extremidades, uma faixa de 150 mm onde o revestimento não deve ser aplicado. Devem, no entanto, receber o preparo da superfície.

7.5. Aplicação da fita anticorrosiva Torofita® com sobreposição mínima

(simples) 7.5.1. A fita anticorrosiva Torofita® pode ser aplicada com máquina de

operação múltipla, máquina ou manualmente. 7.5.2. Sobre os cordões de solda circunferenciais e longitudinais deve

ser aplicada uma Torofita® de 50 mm (2”) de largura em toda a extensão da solda antes da aplicação do revestimento. No dorso da mesma deve-se aplicar uma demão de Primer SA 612.

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7.5.3. A fita anticorrosiva Torofita® deve ser aplicada quando a solução de imprimação (Primer SA 612) estiver pegajosa sem ser, no entanto, removida pelo dedo.

7.5.4. A Torofita® deve ser sempre aplicada sobre o Primer SA 612 (salvo casos especiais) à temperatura do tubo inferior a 50°C.

7.5.5. A Torofita® deve ser aplicada helicoidalmente, removendo-se o plástico protetor, com tensão uniforme e sobreposição constante, para evitar rugas e bolsas de ar.

7.5.6. A Torofita® deve ser aplicada com uma sobreposição mínima de 53% da sua largura, de modo a formar um duplo revestimento.

7.5.7. As emendas entre rolos devem ser feitas de acordo com o diâmetro do tubo.

7.5.8. Para tubos com diâmetros nominais menores ou iguais a 200 mm (8”) deve-se levantar meia circunferência da Torofita® aplicada no tubo e posicionar a ponta do início do novo rolo por baixo. Em seguida abaixar a Torofita® levantada e continuar a aplicação.

7.5.9. Para tubos com diâmetros nominais iguais ou maiores que 250mm (10”) deve-se levantar aproximadamente 300mm da Torofita® aplicada no tubo e proceder da mesma forma que o item anterior.

7.6. Aplicação da fita anticorrosiva Torofita® com sobreposição dupla

7.6.1. A aplicação da Torofita® para revestimento com sobreposição dupla é idêntica a de sobreposição simples. Após o tubo estar revestido com a Torofita® em sobreposição mínima, deve-se aplicar uma segunda Torofita® que não necessita de Primer posicionada com sua linha de centro diretamente sobre a sobreposição da primeira, obedecendo a mesma sobreposição.

7.7. Aplicação do envoltório de proteção Fitaplast®

7.7.1. A Fitaplast® deve ser aplicada posicionada com sua linha de centro diretamente sobre a sobreposição da Torofita®.

7.7.2. O envoltório deve ser aplicado helicoidalmente, com uma tensão uniforme e sobreposição constante, para evitar rugas e bolsas de ar.

7.7.3. As emendas entre rolos devem ser feitas seguindo-se os itens de 7.5.6 a 7.5.8.

7.7.4. A fixação das extremidades do envoltório de proteção Fitaplast®, inclusive nas emendas, deve ser feita com um anel circular de Torofita® de 50mm de largura aplicado sobre uma demão de Primer SA 612.

7.8. Revestimento de juntas de campo

7.8.1. A superfície do tubo na região da junta deve ser limpa conforme 7.1 e a superfície preparada conforme 7.2, ambos referidos acima nesse procedimento.

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7.8.2. Imediatamente após procedimento acima, deve ser aplicada uma demão uniforme de Primer SA 612 conforme 7.3, em toda a superfície da região da junta e de sobreposição ao revestimento original em pelo menos 150 mm de cada lado.

7.8.3. Sobre os cordões de solda circunferenciais e longitudinais deve ser aplicada uma Torofita® de 50 mm de largura em toda a extensão da solda antes da aplicação do revestimento, aplicando-se uma demão de Primer SA 612 no dorso dessas fitas.

7.8.4. Aplicar a Torofita® em forma helicoidal com uma tensão uniforme, para evitar rugas e bolsas de ar. A Torofita® deve avançar 150mm, de cada lado, sobre o revestimento original.

7.8.5. No caso de revestimento com sobreposição dupla aplicar conforme item 7.6.1.

7.8.6. Aplicar o envoltório de proteção Fitaplast® em forma helicoidal sobre o revestimento da junta, arrematando as suas extremidades com uma Torofita® de 50mm de largura, em forma de cinta (anel).

8. METODOLOGIA – Revestimento ou Reparo

A preparação da superfície na região a ser revestida ou reparada, somente poderá ser iniciada após a liberação pelos órgãos responsáveis pelas inspeções prévias (recebimentos, ensaios não destrutivos, etc...).

Efetuar a preparação da superfície do revestimento original do tubo em ambas as extremidades da junta, removendo-se as placas de revestimentos soltos, sendo que nesse caso, a remoção deve ser feita em todo o perímetro do tubo expondo-se o substrato metálico, de forma a igualar a extensão da área do substrato metálico a ser revestida.

Preparar o revestimento original do tubo em ambas as extremidades da junta, obedecendo-se os seguintes critérios:

• Chanfrar uniformemente as extremidades do revestimento com ângulo

inferior a 45° com sentido crescente a partir do su bstrato metálico envolvendo todo o perímetro do tubo.

• Preparar uma faixa do revestimento original do tubo equivalente a 20 cm, envolvendo todo o perímetro do tubo, para proporcionar a sobreposição do revestimento da junta, obedecendo-se os métodos adequados para os tipos de revestimentos existentes, conforme descrição a seguir.

• Revestimentos Betuminosos (Coal Tar ou Asfalto): Remover por processo de raspagem com facão, lixamento manual, escova rotativa ou alternativamente com jato abrasivo, toda a tinta branca refletiva da superfície do revestimento original do tubo, até a exposição total do esmalte betuminoso, em toda a faixa de 20 cm, envolvendo todo o perímetro do tubo, não havendo necessidade de desbastar com o facão a

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superfície do revestimento. Para a raspagem com facão, admite-se a utilização de solventes aromáticos tipo xileno ou thinner, umedecendo-se superficialmente a camada do revestimento para facilitar a remoção da película de tinta refletiva. Em caso de revestimentos antigos, onde o envoltório de proteção mecânica é de Papel Feltro Impregnado, é necessário desbastar com facão para remoção de toda a camada do envoltório, até a exposição do esmalte betuminoso. Em caso de revestimentos protegidos com papel Kraft, remover toda a película de papel até a exposição do esmalte betuminoso. Cuidados especiais devem ser tomados a fim de evitar danos à superfície do revestimento durante a operação de preparação, ou seja, limitar-se apenas à remoção dos materiais e de contaminantes prejudiciais à aderência da Torofita®, de forma que a superfície fique uniforme e isenta de ondulações. Uma faixa adicional de 10 cm, envolvendo todo o perímetro do tubo além da faixa de 20 cm já preparada, deve ser também preparada, apenas removendo-se levemente a tinta branca refletiva, para melhorar a aderência da Fita de Proteção Mecânica – Fitaplast® ao revestimento original do tubo.

• Revestimento a base de Polietileno Extrudado: Preparar por processo de lixamento manual, escovamento manual, escova rotativa ou alternativamente por jateamento abrasivo, a faixa de 20 cm envolvendo todo o perímetro do tubo. Uma faixa adicional de 10 cm, envolvendo todo o perímetro do tubo além da faixa de 20 cm já preparada, deve ser também preparada por processo de limpeza com solventes, para melhorar a aderência da Fitaplast® (fita de proteção mecânica) sobre o revestimento original. É importante que a última limpeza seja realizada com solvente limpo, de forma que não sobre resíduos de óleos e graxas após a evaporação do solvente. O trabalho com solventes envolve riscos a exposição de vapores ou incêndio. Medidas de seguranças e saúde ocupacional devem ser tomadas antes de seu uso.

• Revestimento a base de Fusion Bonded Epoxy – F.B.E: No caso de tubo revestido com FBE executar somente o lixamento suave para quebrar o brilho do revestimento na faixa de 20 cm, envolvendo todo o perímetro do tubo. Uma faixa adicional de 10 cm, envolvendo todo o perímetro do tubo além da faixa de 20 cm já preparada, deve ser também preparada por processo de limpeza com solventes, para melhorar a aderência da Fitaplast® (fita de proteção mecânica) sobre o revestimento original. É importante que a última limpeza seja realizada com solvente limpo, de forma que não sobre resíduos de óleos e graxas após a evaporação do solvente. O trabalho com solventes envolve riscos a exposição de vapores ou incêndio. Medidas de seguranças e saúde ocupacional devem ser tomadas antes de seu uso.

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Fevereiro de 2015 8

Remover todo o resíduo e o pó resultante dos processos de preparação da superfície, utilizando-se de um pano limpo e seco, ou através de sopramento com ar comprimido limpo e seco.

• Revestimento a base de Fita de Polietileno (Torofit a®): Remover a fita

de proteção mecânica e a Fita anticorrosiva de Polietileno em uma faixa de 20 cm. com auxílio de uma faca e posterior limpeza com solvente aromático, envolvendo todo o perímetro do tubo. É importante que a última limpeza seja realizada com solvente limpo, de forma que não sobre resíduos de óleos e graxas após a evaporação do solvente. Em uma faixa adicional de 10 cm, deve ser também ser removida a Fita de Proteção Mecânica e nesta região sobre a Fita de Polietileno fazer uma leve limpeza com solvente aromático. O trabalho com solventes envolve riscos a exposição de vapores ou incêndio. Medidas de seguranças e saúde ocupacional devem ser tomadas antes de seu uso.

Remover todo o resíduo e o pó resultante dos processos de preparação da superfície, utilizando-se de um pano limpo e seco, ou através de sopramento com ar comprimido limpo e seco.

9. CONTROLE DE QUALIDADE

9.1. Inspeção visual 9.1.1. O revestimento deve estar isento de rugas e bolsas de ar.

9.2. Teste de aderência

9.2.1. Fazer teste de aderência, no mínimo, em um dos 10 primeiros tubos e a cada 100 tubos subsequentes. O teste deve ser feito em ambas as extremidades do tubo, com a Torofita® aplicada a pelo menos 24 horas.

9.2.2. A temperatura de superfície do revestimento, para a execução deste ensaio, deve estar entre 20°C e 25°C.

9.2.3. Se a temperatura citada acima não for obedecida, deve-se derramar água quente ou fria com a finalidade de ajuste de temperatura.

9.2.4. Nas áreas escolhidas para os testes, que devem evitar o cordão de solda circunferencial, devem ser feitos dois cortes paralelos distanciados entre si de 50 mm até atingir o substrato.

9.2.4.1. O teste é aquele especificado na norma N 2238-C demonstrado no Anexo II.

9.2.4.2. Alternativamente, iniciando-se na geratriz inferior do tubo até a altura do seu eixo, onde será feito novo corte transversal unindo os dois iniciais. Desta seção é destacada do aço a tira da Torofita® numa região que compreende um arco de 45°.

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Fevereiro de 2015 9

Na extremidade livre da tira, pendura-se um peso de 4,0Kgf utilizando-se de uma presilha de fixação (Anexo I – figura 1).

9.2.4.3. A seguir mede-se o tempo de deslocamento para a faixa de 45°, que termina no ponto mais baixo. Este tempo de deslocamento deve ser, no mínimo, de 0,4D em minutos, sendo D o diâmetro externo do tubo em cm.

9.2.4.4. Se o tempo de deslocamento da Torofita® for menor do que o calculado, essa não apresenta aderência satisfatória neste tubo e dois outros testes adicionais devem ser efetuados.

9.2.5. Os dois testes adicionais devem ser efetuados nos dois tubos adjacentes àquele inicialmente testado, no caso de revestimento executado no campo, ou nos dois tubos revestidos imediatamente antes e depois do tubo testado, no caso de revestimento em planta fixa.

9.2.6. Se os dois testes adicionais mencionados anteriormente forem satisfatórios, o problema é localizado e o trecho/tubo(s) em inspeção será(ão) aprovado(s) e o tubo inicialmente testado deve ter o seu revestimento removido e refeito.

9.2.7. Caso qualquer um destes dois testes falhar, repetir o procedimento do item 9.2.5 até localizar a origem do problema.

9.3. Teste de descontinuidade (Holiday Detector)

9.3.1. Após a aplicação da Torofita® e antes da aplicação da Fitaplast® deve ser feito o teste de descontinuidade ao longo de toda extensão do revestimento, utilizando-se um aparelho detetor de descontinuidade (Holiday Detector).

9.3.2. O teste de descontinuidade deve ser feito após o teste de aderência e seus respectivos reparos. Também em 100% da superfície revestida.

9.3.3. Deve ser feito com aparelho de tensão variável por via seca. 9.3.4. As voltagens de operação devem ser aplicadas de acordo com a

norma NACE-RP-02-74 – “High Voltage Electrical Inspection of Pipeline Coatings Prior to Installation”, devendo ser no máximo para esquema simples e duplo. Aplicar:

Voltagem - 10 kV Velocidade do aparelho detector de falhas - 18 m/ min (30 cm/ seg)

9.3.5. O aparelho deve deslocar-se sobre a superfície em teste a uma velocidade máxima de 30 cm/s.

9.3.6. Qualquer falha devido a furos ou rasgos no revestimento será acusada por sinal característico do aparelho.

9.3.7. Os locais que acusarem falhas devem ser assinalados e reparados.

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Fevereiro de 2015 10

ANEXO I

ANEXO II

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SISTEMA TOROFITA

Fevereiro de 2015 11

Quantidade Recomendada para Revestimento: Diâmetro Nominal

Diâmetro

Externo

Área Externa do Tubo

Largura Recomen

dada (1)

Sobreposição Mínima

(2)

Consumo de

Torofita p/

sobreposição mínima

Consumo p/

1 km c/ sobrepo

sição mínima

Sobreposição dupla 53% (2)

Consumo de

Torofita p/

sobreposição dupla

Consumo p/

1 km c/ sobreposição dupla

Consumo de Primer AD612

Pol.

mm mm m²/km²

Pol.

m Pol.

mm

m²/km Rolos mm m²/km Rolos litros/km

½ 12,70

21,34 67 2 0,05 ¼ 6,35

78 51 26,9 144 92 7,0

¾ 19,05

26,67 84 2 0,05 ¼ 6,35

97 63 26,9 178 115 9,0

1 25,40

33,4 105 2 0,05 ¼ 6,35

122 79 26,9 223 144 11,0

1 ¼

31,70

42,16 133 2 0,05 ¼ 6,35

154 99 26,9 282 182 14,0

1 ½

38,10

48,26 152 2 0,05 ¼ 6,35

176 114 26,9 323 208 16,0

2 50,80

60,33 190 4 0,10 3/8 9,525

209 68 53,8 404 130 19,0

2 ½

83,50

73,03 230 4 0,10 3/8 9,525

254 82 53,8 488 158 23,0

3 76,20

88,90 280 4 0,10 3/8 9,525

309 100 53,8 595 192 28,0

3 ½

88,90

101,80 319 4 0,10 3/8 9,525

353 114 53,8 679 219 32,0

4 101,6

114,30 359 4 0,10 3/8 9,525

397 128 53,8 764 247 36,0

5 127,0

141,30 444 4 0,10 3/8 9,525

491 159 53,8 945 305 45,0

6 152,4

168,30 529 4 0,10 3/8 9,525

585 189 53,8 1125 363 53,0

8 203,2

219,10 689 6 0,15 ¾ 19,05

753 162 80,8 1466 315 69,0

10 254,0

273,05 858 6 0,15 ¾ 19,05

937 202 80,8 1825 393 86,0

12 304,8

323,85 1018 6 0,15 ¾ 19,05

1164 251 80,8 2165 466 102,0

14 355,6

355,60 1118 6 0,15 ¾ 19,05

1278 275 80,8 2377 511 112,0

16 406,4

406,40 1277 6 0,15 ¾ 19,05

1460 314 80,8 2776 584 128,0

18 457,2

457,20 1437 6 0,15 ¾ 19,05

1643 354 80,8 3056 658 144,0

20 508,0

508,00 1597 6 0,15 3/4 19,05

1826 393 80,8 3396 731 160,0

22 558,8

558,80 1756 9 0,23 1 25,40

1974 283 121,2 3739 536 176,0

24 609,6

609,60 1916 9 0,23 1 25,40

2157 309 121,2 4078 585 192,0

26 660,4

660,40 2075 9 0,23 1 25,40

2336 335 121,2 4418 634 208,0

28 711,2

711,20 2235 9 0,23 1 25,40

2516 361 121,2 4758 682 224,0

30 762,0

762,00 2395 9 0,23 1 25,40

2695 387 121,2 5097 731 240,0

Procedimento de Aplicação com Fitas de Polietileno

SISTEMA TOROFITA

Fevereiro de 2015 12

32 812,8

812,80 2554 9 0,23 1 25,40

2875 412 121,2 5437 780 256,0

34 863,6

863,60 2714 9 0,23 1 25,40

3054 438 121,2 5777 829 272,0

36 914,4

914,40 2873 9 0,23 1 25,40

3233 464 121,2 6116 877 288,0

38 965,2

965,20 3030 9 0,23 1 25,40

3414 490 121,2 6456 926 303,0

40 1016,0

1016,00

3191 9 0,23 1 25,40

3593 515 121,2 6796 975 320,0

42 1066,0

1066,80

3350 9 0,23 1 25,40

3772 541 121,2 7135 1023 335,0

44 1117,6

1117,60

3508 9 0,23 1 25,40

3952 567 121,2 7475 1072 351,0

46 1168,4

1168,40

3668 9 0,23 1 25,40

4132 593 121,2 7815 1121 367,0

48 1219,2

1219,20

3829 9 0,23 1 25,40

4311 618 121,2 8154 1170 383,0

(1) As larguras prescritas na tabela são recomendações, podendo ser usada alternativamente uma

largura imediatamente abaixo ou acima da prescrita. (2) As sobreposições prescritas na tabela são recomendações mínimas, podendo ser aumentadas de

acordo com a necessidade. (3) As quantidades acima são apropriadas, orientativas e sujeitas a variações.