Procedimentos Operacionais Padrão (SAMU)

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Procedimentos Operacionais Padrão SAMU – 192 São João de Meriti Elaborado em: 07/04/2013 POP: 01 Revisado em: 07/04/2013 Pág: 01 Procedimento: PASSAGEM DE PLANTÃO Profissional Executante Ação

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Procedimentos Operacionais PadroSAMU 192 So Joo de Meriti

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Procedimento: PASSAGEM DE PLANTO

Profissional ExecutanteAo

EnfermeiroTc. EnfermagemCondutor1. Chegar ao planto com antecedncia de 15 minutos;2. Receber diretamente o planto do colega que est saindo. O planto passado NO INTERIOR da viatura;3. Verificar anotaes pertinentes em livro de ordens e ocorrncias;4. Estar ciente e de acordo com as pendncias passadas pelo colega;5. Sinalizar imediatamente chefia caso algo esteja em inconformidade com o previsto pelos protocolos do servio.

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Procedimento: CHECK LIST DE MEDICAMENTOS

Profissional ExecutanteAo

Enfermeiro1. Dever ser feito semanalmente, aos Domingos, visando validade e retirada dos medicamentos vencidos alm de preenchimento dos impressos pertinentes ao procedimento;2. Repor os medicamentos vencidos;3. Anotar de forma pertinente, toda a retirada de medicamentos da caixa reserva, identificando: nome data de validade e lote do frmaco;4. Descartar medicamentos vencidos de forma apropriada;

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Procedimento: UNIFORME E APRESENTAO INDIVIDUAL

Profissional ExecutanteAo

MdicoEnfermeiroTc. EnfermagemCondutor1. Ao assumir planto, o profissional dever apresentar-se de forma adequada ao desempenho de suas atividades dirias com uniforme SAMU completo (coturno preto, macaco SAMU, camisa SAMU e ou cobertura caso haja);2. Para o bem estar de toda equipe profissionais do sexo masculino devem estar de barba feita, cabelos cortados;3. Profissionais do sexo feminino devem apresentar-se com cabelos presos, brincos pequenos, maquiagem e unhas discretas;4. Qualquer tipo de adereo deve ser evitado por ser prejudicial ao desempenho de suas funes;5. terminantemente proibido o uso de adornos ou elementos que desabonem o uniforme SAMU;

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Procedimento: DO TRNSITO NAS DEPENDNCIAS EXTERNAS AOS ALOJAMENTOS

Profissional ExecutanteAo

MdicoEnfermeiroTc. EnfermagemCondutor1. Quando o profissional do SAMU tiver de transitar pelo ptio, garagem, viaturas, salas de superiores, refeitrio e outras dependncias que no seja o alojamento, tal trnsito dever ser feito com todo o uniforme.

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Procedimento: DO ACIONAMENTO DO SOCORRO

Profissional ExecutanteAo

MdicoEnfermeiroTc. EnfermagemCondutor1. Ao ser acionado o socorro, o mesmo dever sair, completo, da base com tempo mximo de 02 (dois) minutos. Visando a otimizao do tempo resposta do atendimento vtima; 2. Ao ser acionado o socorro, todas as atividades devem ser interrompidas inclusive refeies, avanando imediatamente para a viatura onde dever permanecer posicionado para a sada;

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Procedimento: CHECK LIST DA VIATURA SAMU 192 (ENFERMAGEM)

Profissional ExecutanteAo

EnfermeiroTc. Enfermagem

1. Deve ser realizado diariamente durante a passagem de planto, a fim de evitar problemas com possveis sumios de equipamentos;2. O profissional deve comparecer garagem para inspecionar a viatura, devidamente uniformizado;3. Comunicar a necessidade de reposio ou realizar a mesma to logo seja evidenciado tal fato;4. Testar todos os equipamentos, ventiladores mecnicos, desfibriladores, monitores cardacos, bombas infusoras, laringoscpios e etc.;5. Verificar o correto posicionamento dos equipamentos no interior da viatura a fim de proporcionar conforto durante o atendimento;6. Informar coordenao se: equipe e viatura esto em (QRV).7. FAZER AS ANOTAES PERTINENTES NO IMPRESSO CHECK LIST

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Procedimento: CHECK LIST VIATURA SAMU-192 (CONDUTOR)

Profissional ExecutanteAo

Condutor1. Ao assumir o planto, o condutor dever verificar todas as questes mecnicas relacionadas viatura, comunicando imediatamente a necessidade de manuteno. 2. Deve ser realizado diariamente durante a passagem de planto, a fim de evitar problemas que indisponham a viatura;3. O profissional deve comparecer garagem para inspecionar a viatura, devidamente uniformizado;4. Detectado algum problema e aps estar devidamente autorizado pela coordenao, dirigir-se oficina mecnica para realizao de procedimento caso seja necessrio. Sempre acompanhado de seu companheiro no planto (enfermagem); 5. Providenciar junto ao profissional de enfermagem a reposio de gases da viatura caso seja solicitado;6. Detectar a necessidade de abastecimento da viatura. Tal procedimento deve ser realizado assim que for realizada a passagem de planto, aps autorizao da coordenao e sempre acompanhado do profissional de enfermagem que compem sua equipe;7. Se viatura em condies de operao, Informar coordenao o (QRV);8. FAZER AS ANOTAES PERTINENTES NO IMPRESSO CHECK LIST

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Procedimento: CONDUTAS DE SEGURANA NO TRANSPORTE

Profissional ExecutanteAo

EnfermeiroTc. Enfermagem1. Todos os equipamentos devem estar fixos de maneira segura na viatura;2. O enfermeiro, tcnico de enfermagem assim como o mdico deve saber onde encontrar todo material da viatura assim como seu funcionamento;3. Acomodar e orientar o paciente quanto importncia do cinto de segurana (auxiliar na conexo do cinto de segurana);4. Observar alteraes fisiolgicas e prevenir s quais o paciente e equipe sero expostos (estresse de transporte);5. Explicar ao paciente como ser o transporte;6. Realizar manuteno da temperatura ambiente;7. Elevar o decbito do paciente em um ngulo de 30 a 45 caso no haja contra-indicao;8. contra-indicado o transporte de pacientes com quadro clnico instvel (esta deciso MDICA);9. Cuidado com artefatos na monitorizao cardaca, os monitores devem ficar em locais de fcil acesso para a equipe e fixado na bancada da viatura;10. A comunicao entre a equipe muito importante para o bom desenvolvimento do transporte e sua prpria segurana, que dever comunicar coordenao o momento da sada da base, decolagem, chegada a origem, sada da origem, chegada ao destino. (Em transportes longos a parada para abastecimento da viatura tambm dever ser informada coordenao).

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Procedimento: ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM ANTES DO EMBARQUE

Profissional ExecutanteAo

EnfermeiroTc. Enfermagem1. Informar vtimas colaborativas sobre as caractersticas do transporte;2. Avaliar a vtima;3. Monitorizar a vtima com cardioscpio, oxmetro de pulso e monitor no-invasivo da tenso arterial;4. Efetuar as imobilizaes que forem necessrias;5. Suplementar oxignio em vtimas pneumopatas, com distrbios circulatrios, politraumatizados, queimados e com trauma ocular isolado;6. Sedar e conter vtimas agitadas (de acordo com orientao mdica);7. Realizar no solo todos os procedimentos necessrios;8. Obter acesso venoso perifrico;9. Drenar trax de vtima com suspeita de pneumotrax;10. Efetuar cateterismo nasogstrico, em vtimas com patologia abdominal, comatosas ou com traumatismo raquimedular;11. Introduzir cateter vesical em vtimas inconscientes, com traumatismo raquimedular ou distrbios hemodinmicos;12. Estabilizar politraumatizados com prancha longa ou (sked), KED e colar cervical;13. Imobilizar fraturas de membros evitando o uso de dispositivos inflveis;

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Procedimento: ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRANSPORTE

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EnfermeiroTc. Enfermagem1. Continuar a suplementao de oxignio e assistncia respiratria;2. Manter imobilizao cervical e de leses musculoesquelticas;3. Preparar material para assistncia bsica ventilao (bolsa/mscara), aspirao e oxigenoterapia e medicaes de urgncia para utilizao imediata;4. Dispor de aspirador manual porttil em caso de falha do equipamento;5. Infundir medicaes crticas atravs de bomba infusora;6. Manter paciente aquecido;7. Fixar o paciente maca e tambm fixar todos os equipamentos;8. Antes do transporte, verificar se a vtima est confortvel e segura.

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Procedimento: DA LIMPEZA DIRIA DAS VIATURAS SAMU

Profissional ExecutanteAo

EnfermeiroTc. EnfermagemCondutor1. A limpeza da viatura (vtr) SAMU dever ser realizada diariamente, pelos profissionais de enfermagem e condutores ao trmino de seus plantes;2. Fica sob a responsabilidade do profissional condutor a limpeza externa e de cabine da viatura SAMU;3. Fica sob a responsabilidade do profissional de enfermagem, (enfermeiro / tcnico de enfermagem), a limpeza do salo da viatura SAMU;4. Para a limpeza interna da viatura, por parte dos profissionais de enfermagem dever ser utilizado hipoclorito de sdio 2% seguido do uso de lcool, inclusive no teto;5. Para a limpeza externa da viatura por parte dos condutores, dever ser utilizada a lavagem com gua e sabo a fim de se manter um padro esttico pertinente ao servio;

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Procedimento: COMUNICAO TCNICA

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MdicoEnfermeiroTc. EnfermagemCondutor

1. A tcnica apropriada aumenta a eficcia das radiocomunicaes;2. Deve-se falar claramente e em tom normal, utilizar um tom de voz calmo, COM SERIEDADE;3. Quando o reporte for longo, dividi-lo perguntando periodicamente se o receptor copiou a transmisso;4. Pensar no reporte antes de inici-lo;5. Ser breve e conciso;6. Relatar s o necessrio e no a histria toda;7. Perguntar se no tiver certeza, o que foi dito pelo transmissor;8. Caso ache uma conduta pouco indicada, pea para a ordem ser repetida;9. No fazer discursos, usar grias e cdigos, evitar abreviaes, no fazer comentrios com impresses pessoais, no discutir pelo rdio;10. Quando em uso de microfone falar diretamente com uma distncia de 4-5 centmetros para evitar distores provocadas pela expirao;11. COTEJAR: repetir ordens para evitar mal entendido;12. Uso de cdigos: quando propriamente empregados, diminuem o tempo para comunicao. Outra vantagem que impedem outras pessoas (pacientes ou no) de compreender determinado tipo de comunicao.

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Procedimento: COMUNICAO TCNICA

Profissional ExecutanteAo

MdicoEnfermeiroTc. EnfermagemCondutor1. Como cdigo de comunicao utiliza-se a linguagem internacional Q, que deve ser constante para que se torne rotina, pois a rapidez destas mensagens poupa tempo precioso e produz melhor compreenso das informaes;2. O mesmo acontece quanto utilizao do alfabeto fontico da ONU, que propicia clareza na informao transmitida;3. Institui-se a utilizao de numerais ordinais para a transmisso dos nmeros, sempre que houver, visando agilizar estes dados para que no mais seja necessrio repetir a informao do mesmo;4. ALFABTICO FONTICO ONU:

AALFANNOVEMBER

BBRAVOOOSCAR

CCHARLESPPAPA

DDELTAQQUEBEC

EECHORROMEU

FFOXSSIERRA

GGOLFTTANGO

HHOTELUUNIFORM

IINDIAVVICTOR

JJULIETWWHISKY

KKILOXX-RAY

LLIMAYYANKEE

MMIKEZZULU

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Em: 17/06/2013

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Procedimento: COMUNICAO TCNICA

Profissional ExecutanteAo

MdicoEnfermeiroTc. EnfermagemCondutor1. NUMERAIS1PRIMEIRO6SEXTO

2SEGUNDO7STIMO

3TERCEIRO8OITAVO

4QUARTO9NONO

5QUINTO0NEGATIVO

2. LINGUAGEM QQAPNA ESCUTAQRXAGUARDE

QTHLOCALIZAO EXATAQSAINTENSIDADE DE SINAIS (0= NADA/5=TIMO)

QTALTIMA FORMAQSJDINHEIRO

QTCMENSAGEMQRUTEM ALGO PRA MIM?

QTIRUMO EXATOQRANOME

QTJVELOCIDADE EXATAQRQMAIS DEPRESSA

QTRHORA CERTAQSOCONTATO DIRETO ENTRE DUAS ESTAES

QTUHORRIO DE FUNCIONAMENTOQRSMAIS DEVAGAR

QSLENTENDIDOQRTPARAR

QRMINTERFERNCIASNILNENHUMA, NADA

QRVDISPONVELTKSGRATO, OBRIGADO

QZRQUEM ME CHAMA?RPTREPITA A MENSAGEM

QSBSEUS SINAIS ESTO SUMINDOPPRPARADA PARA REFEIO

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Em: 17/06/2013

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Procedimento: DA DESINFECO SEMANAL DAS VIATURAS SAMU

Profissional ExecutanteAo

Enfermeiro/ Tc. Enfermagem1. A desinfeco das viaturas SAMU torna-se obrigatria uma vez por semana;2. de responsabilidade do profissional de enfermagem a realizao do procedimento;3. Antes de iniciar o procedimento o profissional de enfermagem dever informar ao centro de operaes a necessidade de a viatura ficar inoperante por tempo determinado;4. A desinfeco dever ser realizada com os seguintes equipamentos de proteo individual: luvas de borracha de cano alto, mscara e culos de proteo;5. Todo o material dever ser retirado do interior da viatura;6. A limpeza inicial dever ocorrer com gua e sabo retirando toda a sujeira;7. Dever ser aplicado produto qumico adequado desinfeco ou descontaminao (sabo, hipoclorito de sdio, lcool 70%, etc.);8. A viatura de ver ser enxuta com pano limpo.

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Em: 26/06/2013

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Procedimento: DA DESINFECO DE VIDROS, SUPERFCIES EXTERNAS DE EQUIPAMENTOS METLICOS, MACAS, MOBLIAS E BANCADAS.

Profissional ExecutanteAo

Enfermeiro/Tc.Enfermagem1. A desinfeco dever ocorrer e a descontaminao dever ocorrer com lcool 70%, da seguinte forma: friccionar o respectivo material com o lcool 70%, esperar secar e repetir este procedimento por (03) trs vezes consecutivas, com tempo de exposio de 10 minutos.

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Procedimento: DA DESINFECO DE TUBO DE SILICONE USADO PARA ASPIRAO

Profissional ExecutanteAo

Enfermeiro/Tc.Enfermagem1. A limpeza dever ser feita com gua e sabo;2. Logo aps a lavagem, o material dever ser imerso em hipoclorito de sdio a 1%, durante 45 (quarenta e cinco) minutos.

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Revisado em:26/06/2013Pg.: 01

Procedimento: DA DESINFECO DE PRANCHA, COLAR CERVICAL, TALA DE IMOBILIZAO, TIRANTES E KED.

Profissional ExecutanteAo

Enfermeiro/Tc.Enfermagem1. A limpeza dever ser feita com gua e sabo;2. A desinfeco deve ser feita com lcool 70%, com tempo de exposio de 10 (dez) minutos, repetindo-se o procedimento por 03 (trs) vezes.

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Revisado em:26/06/2013Pg.: 01

Procedimento: DA DESINFECO DOS ACESSRIOS DO RESPIRADOR, MATERIAIS DE INTUBAO, CNULAS, RESSUSCITADOR MANUAL TIPO AMBU E MSCARAS.

Profissional ExecutanteAo

Enfermeiro/Tc.Enfermagem1. A desinfeco deve ser feita sempre aps o uso;2. A limpeza dever ser feita com gua e sabo com auxlio de escova;3. O material dever ser imerso em hipoclorito de sdio 1% durante 45 (quarenta e cinco) minutos;4. O material dever ser enxaguado com gua potvel corrente;5. O material dever ser guardado em local seguro e isento de poeira.

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Procedimento: DA DESINFECO DE FRASCOS DE ASPIRAO DE SECREES.

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Enfermeiro/Tc.Enfermagem1. Este procedimento deve ser feito aps cada uso.2. O material dever ser imerso em soluo de hipoclorito de sdio a 1%, por 30 (trinta) minutos.3. O lquido dos frascos dever ser trocado, ainda que estejam limpos, a cada 24 (vinte e quatro) horas.4. O material contaminado dever ser desprezado em lixo e esgoto apropriados, em unidade da rede hospitalar.

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Procedimento: DA ESTERILIZAO DE MATERIAIS CIRRGICOS

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Enfermeiro/Tc.Enfermagem1. Estes materiais devero ser encaminhados Central de Material e Esterilizao existente na base do SAMU 192;

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Procedimento: DA LIMPEZA DE LENIS OU MANTAS CONTAMINADAS

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Enfermeiro/Tc.Enfermagem1. Devero ser colocados em sacos plsticos identificados e entregues na lavanderia da unidade hospitalar responsvel pelo procedimento;

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Procedimento: DA FUNO DO MDICO SOCORRISTA

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Mdico Socorrista1. Exercer a regulao mdica do sistema; 2. Conhecer a rede de servios da regio; 3. Manter uma viso global e permanentemente atualizada dos meios disponveis para o atendimento pr-hospitalar e das portas de urgncia, checando periodicamente sua capacidade operacional; 4. Recepo dos chamados de auxlio, anlise da demanda, classificao em prioridades de atendimento, seleo de meios para atendimento (melhor resposta), acompanhamento do atendimento local, determinao do local de destino do paciente, orientao telefnica;5. Manter contato dirio com os servios mdicos de emergncia integrados ao sistema; 6. Prestar assistncia direta aos pacientes nas ambulncias, quando indicado, realizando os atos mdicos possveis e necessrios ao nvel pr-hospitalar; 7. Exercer o controle operacional da equipe assistencial; 8. Fazer controle de qualidade do servio nos aspectos inerentes sua profisso; 9. Avaliar o desempenho da equipe e subsidiar os responsveis pelo programa de educao continuada do servio;10. Obedecer s normas tcnicas vigentes no servio;11. Preencher os documentos inerentes atividade do mdico regulador e de assistncia pr-hospitalar;12. Garantir a continuidade da ateno mdica ao paciente grave, at a sua recepo por outro mdico nos servios de urgncia; obedecer ao cdigo de tica mdica.

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Procedimento: DA FUNO DO ENFERMEIRO SOCORRISTA

Profissional ExecutanteAo

Enfermeiro Socorrista1. Supervisionar e avaliar as aes de enfermagem da equipe no Atendimento Pr-Hospitalar Mvel; 2. Executar prescries mdicas por telemedicina; 3. Prestar cuidados de enfermagem de maior complexidade tcnica a pacientes graves e com risco de vida, que exijam conhecimentos cientficos adequados e capacidade de tomar decises imediatas;4. Prestar a assistncia de enfermagem gestante, a parturiente e ao recm-nato; 5. Realizar partos sem distcia; 6. Participar nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de sade em urgncias, particularmente nos programas de educao continuada;7. Fazer controle de qualidade do servio nos aspectos inerentes sua profisso; 8. Subsidiar os responsveis pelo desenvolvimento de recursos humanos para as necessidades de educao continuada da equipe;9. Obedecer a Lei do Exerccio Profissional e o Cdigo de tica de Enfermagem; 10. Conhecer equipamentos e realizar manobras de extrao manual de vtimas.

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Procedimento: DA FUNO DO TC. ENFERMAGEM SOCORRISTA.

Profissional ExecutanteAo

Tc.Enfermagem Socorrista1. Assistir ao enfermeiro no planejamento, programao, orientao e superviso das atividades de assistncia de enfermagem; 2. Prestar cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave, sob a superviso direta ou distncia do profissional enfermeiro; 3. Participar de programas de treinamento e aprimoramento profissional especialmente em urgncias/emergncias; 4. Realizar manobras de extrao manual de vtimas.

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Procedimento: DA FUNO DO CONDUTOR SOCORRISTA.

Profissional ExecutanteAo

Condutor Socorrista1. Conduzir veculo terrestre de urgncia destinado ao atendimento e transporte de pacientes; 2. Conhecer integralmente o veculo e realizar manuteno bsica do mesmo; 3. Estabelecer contato radiofnico (ou telefnico) com a central de regulao mdica e seguir suas orientaes; 4. Conhecer a malha viria local; 5. Conhecer a localizao de todos os estabelecimentos de sade integrados ao sistema assistencial local, auxiliar a equipe de sade nos gestos bsicos de suporte vida; 6. Auxiliar a equipe nas imobilizaes e transporte de vtimas; 7. Realizar medidas de reanimao cardiorespiratria bsica; 8. Identificar todos os tipos de materiais existentes nos veculos de socorro e sua utilidade, a fim de auxiliar a equipe de sade.

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Elaborado em:26/06/2013POP: 25

Revisado em:26/06/2013Pg.: 01

Procedimento: DA ROTINA DE REPOSIO DE INSUMOS E MEDICAMENTOS NAS VIATURAS SAMU - 192

Profissional ExecutanteAo

Enfermeiro/Tc. Enfermagem1. Durante a passagem e recebimento do planto de responsabilidade do profissional verificar pendncias relacionadas reposio de insumos e ou medicamentos2. de responsabilidade ainda informar qualquer pendncia imediatamente superviso para que as providncias cabveis to logo sejam tomadas para a correo do problema;3. O profissional responsvel pela viatura ter at s 09 horas da manh para realizar a reposio de suas pendncias. Aps este horrio os casos sero avaliados junto coordenao;4. A solicitao de insumos ou medicamentos dever ser feito atravs de impresso prprio em duas vias, a ficar uma com o solicitante e a outra em poder do setor de farmcia (impresso para solicitao de materiais do municpio).

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Revisado em:17/07/2013Pg.: 01

Procedimento: DO TEMPO DE VALIDADE DOS MATERIAIS ESTERILIZADOS

Profissional ExecutanteAo

Superviso de Enfermagem SAMU - 1921. Fica determinado como tempo de validade para materiais esterilizados, levando em considerao o Manual de Processamento de Artigos e Superfcies em Servios de Sade (Ministrio da Sade, 1994), desde que a embalagem encontre-se SECA e NTEGRA, o prazo de 07 dias;2. Ainda de acordo com o Manual de Processamento de artigos e Superfcies em Servios de Sade (Ministrio da Sade, 1994), quando previsto que este prazo ser insuficiente, podemos proteger com uma embalagem de armazenamento. A embalagem secundria- plstica- dever ser adicionada logo aps a esterilizao, depois que o material estiver totalmente resfriado. Assim acondicionado, poder ser mantido por 30 dias, desde que o conjunto permanea NTEGRO e SECO.3. Uma vez expirado o prazo de validade, mesmo no tendo sido utilizados, os pacotes devero ser totalmente abertos e reprocessados;4. De acordo com as normatizaes acima fica estipulado o prazo de 30 dias para a conferncia das viaturas quanto validade dos insumos esterilizveis no utilizados. Dever ser realizada todo dia 30 de cada ms.

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Em: 17/07/2013

Procedimentos Operacionais PadroSAMU 192 So Joo de Meriti

Elaborado em:17/07/2013POP: 27

Revisado em:17/07/2013Pg.: 01

Procedimento: DO FLUXO COM ACIDENTES BIOLGICOS

Profissional ExecutanteAo

Mdico/Enfermeiro/Tc. Enfermagem/Condutores1. Recomendam-se como primeira conduta, aps a exposio a material biolgico, os cuidados imediatos com a rea atingida. Essas medidas incluem a lavagem exaustiva do local exposto com gua e sabo nos casos de exposies percutneas ou cutneas. Nas exposies de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com gua ou com soluo salina fisiolgica.2. Dever ser solicitado fonte (se possvel) consentimento para coleta de material afim de realizao do exame laboratorial;3. Iniciar a quimioprofilaxia ps-exposio (profilaxia anti-retroviral) idealmente nas primeiras horas aps o acidente (at 72 horas). A durao da quimioprofilaxia de 28 dias;4. Como referncia para a realizao dos exames laboratoriais e incio da profilaxia anti-retroviral adotar-se- a unidade mdica, dentro do municpio de So Joo de Meriti: PAM SO JOO DE MERITI

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Em: 17/07/2013

Procedimentos Operacionais PadroSAMU 192 So Joo de Meriti

Elaborado em:17/07/2013POP: 28

Revisado em:17/07/2013Pg.: 01

Procedimento: DAS REFEIES DOS PROFISSIONAIS SAMU

Profissional ExecutanteAo

Todos os profissionais envolvidos no sistema SAMU - 1921. Ficam estabelecidas 05 (cinco) refeies dirias para as equipes plantonistas do SAMU 192;2. Como horrios das refeies ficam estipulados: Caf da manh (07:00h s 08:00h); almoo (12:00h s 13:00h); caf da tarde (16:00h s 17:00h); jantar (18:00h s 19:00h); Ceia (22:00h).

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Em: 17/07/2013

Procedimentos Operacionais PadroSAMU 192 So Joo de Meriti

Elaborado em:17/07/2013POP: 29

Revisado em:17/07/2013Pg.: 01

Procedimento: DA ROTINA DE PEDIDOS DA FARMCIA SAMU - 192 FARMCIA CENTRAL

Profissional ExecutanteAo

Superviso de Enfermagem SAMU - 1921. Fica determinado o pedido semanal de insumos e medicamentos farmcia central do municpio;2. Como dia escolhido para a realizao do pedido e envio at a farmcia central a QUINTA FEIRA;3. de responsabilidade do profissional da superviso de enfermagem a realizao de todo o procedimento.

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Em: 17/07/2013

Procedimentos Operacionais PadroSAMU 192 So Joo de Meriti

Elaborado em:17/07/2013POP: 30

Revisado em:17/07/2013Pg.: 01

Procedimento: DA ROTINA DE CONFERNCIA DOS MATERIAIS E INSUMOS DA FARMCIA SAMU - 192

Profissional ExecutanteAo

Superviso de Enfermagem SAMU - 1921. Fica determinado como rotina para conferncia de validades de insumos e medicamentos da farmcia SAMU 192 o perodo MENSAL, sendo verificado todo o dia 15 de cada ms.2. Todo o medicamento ou insumo com validade vencida dever ser contabilizado para posterior reposio e imediatamente descartado em local prprio.

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Em: 17/07/2013

Procedimentos Operacionais PadroSAMU 192 So Joo de Meriti

Elaborado em:19/08/2013POP: 31

Revisado em:19/08/2013Pg.: 01

Procedimento: DA TROCA DE PLANTO

Profissional ExecutanteAo

Mdico / Enfermeiro / Tc. Enfermagem.1. De acordo com orientao do Municpio de So Joo de Meriti s podero ser realizadas 03 (trs) trocas mensais;2. Toda solicitao de troca de planto dever ser realizada mediante impresso prprio, a ser retirado junto coordenao, com prazo mnimo de 48h (quarenta e oito horas), salvo casos analisados junto coordenao;3. Para ter validade, a solicitao de troca de planto dever estar assinada pelo solicitante, pelo solicitado e pela chefia imediata;4. O no cumprimento dos procedimentos acima acarretar em FALTA do funcionrio;

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Em: 19/08/2013

Procedimentos Operacionais PadroSAMU 192 So Joo de Meriti

Elaborado em:19/08/2013POP: 32

Revisado em:19/08/2013Pg.: 01

Procedimento: DA ENTREGA DE ATESTADO MDICO

Profissional ExecutanteAo

Mdico / Enfermeiro / Tc. Enfermagem.1. De acordo com orientao do Municpio de So Joo de Meriti, a entrega de atestado mdico dever ocorrer em at 48h (quarenta e oito horas) aps a falta;

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Em: 19/08/2013

Procedimentos Operacionais PadroSAMU 192 So Joo de Meriti

Elaborado em:28/08/2013POP: 33

Revisado em:28/08/2013Pg.: 01

Procedimento: DA MEDICALIZAO NAS VIATURAS BSICAS DO SAMU

Profissional ExecutanteAo

SAMU - 1921. De acordo com orientao do CISBAF, aps consenso realizado entre os municpios que o compe, fica protocolada a utilizao das seguintes medicaes por parte das equipes bsicas do SAMU 192:

MedicaoApresentaoQuantidade

Sol. Fisiolgica 0,9% 500mlFrasco 10

Sol. Glicosada 5% 500ml Frasco 10

Sol. Ringer com Lactato 500mlFrasco 10

Glicose Hiper. 50% 10mlAmpola10

Sol. Fisiolgica 0,9% 10mlAmpola10

gua destilada 10mlAmpola20

Adrenalina 1mg/mlAmpola 1ml40

Atropina 0,25mg/mlAmpola 1ml40

Amiodarona 50mg/mlAmpola 3ml06

Aminofilina 24mg/mlAmpola 10ml05

Hidrocortisona 500mg Frasco 05

Brometo de Ipratrpio 0,25mgFrasco 01

Bromidrato de Fenoterol 5mgFrasco 01

Metoclopramida 10mgAmpola 2ml10

Dipirona 500mg/mlAmpola 2ml10

Hioscina 20mg/mlAmpola 1ml10

Furosemida 10mg/mlAmpola 2ml10

Diclofenaco de Sdio 25mg/mlAmpola 3ml10

Dinitrato de Isossorbida 5mgComprimido02 Blister

Captopril 25mgComprimido02 Blister

AAS 100mgComprimido02 Blister

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Em: 28/08/2013

Procedimentos Operacionais PadroSAMU 192 So Joo de Meriti

Elaborado em:08/12/2013POP: 34

Revisado em:08/12/2013Pg.: 01

Procedimento: DO ATENDIMENTO AO PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL (PTM)

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Mdico, Enfermeiro, Tc. Enfermagem, Condutor1. A Lei Federal n 10.216 dispe sobre a proteo e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais; 2. A ambulncia SAMU dever chegar ao local da ocorrncia de forma discreta, com sirenes e giroscpios desligados e sem criar tumulto; 3. Estudar inicialmente o local; ao aproximar-se, observar o paciente e aqueles que estiverem com ele. Alguns sinais (linguagem corporal, por exemplo) esclarecem certos fatos. Observar tambm o ambiente e certificar-se de que a vtima e outros presentes estejam protegidos, assim como a equipe de socorro, verificando riscos potenciais para a guarnio e para a vtima, neutralizando-os ou minimizando-os. Exemplo: objeto ao alcance da vtima que possa ser utilizado como arma. Em nenhum momento a equipe de socorro deve colocar-se em perigo; a Central de regulao dever solicitar o apoio da Polcia Militar. 4. Isolar o local, impedindo a aproximao de curiosos e coletar dados sobre: O que aconteceu? portador de doena mental? J apresentou crises anteriores? Solicitar, aos familiares ou responsveis, a apresentao de algum documento expedido por uma Instituio ou profissional especializado, comprovando o transtorno mental da vtima, principalmente no caso de ser sua primeira internao.

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Em: 08/12/2013

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Elaborado em:08/12/2013POP: 34

Revisado em:08/12/2013Pg.: 02

Procedimento: DO ATENDIMENTO AO PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL (PTM)

Profissional ExecutanteAo

Mdico, Enfermeiro, Tc. Enfermagem, Condutor5. Lembrar sempre que a aproximao deve ser calma, porm firme, com um nico socorrista servindo de interlocutor, identificando-se de forma clara, simples e declarando sua inteno de ajuda; esse o primeiro passo para estabelecer vnculo de confiana com a vtima. Mantenha-se a uma distncia confortvel e segura durante a abordagem. 6. Os demais componentes da guarnio devero permanecer distncia, sem interferir no dilogo, com o objetivo de tranquilizar o ambiente. Muitas vezes a ansiedade dos presentes dificulta a abordagem e o manejo do caso. indispensvel que o interventor tenha atitudes firmes, ordens claras e objetivas, mas no arrogantes;7. Permitir que a vtima fale, ouvindo-a com cuidado. Isso fundamental para consolidar o vnculo. Mantenha contato visual enquanto o paciente fala; preste ateno e mostre-se interessado; cuidado em no emitir opinies precipitadas; no julgue e no critique qualquer atitude dela; mantenha-se neutro. Comporte-se como um profissional no atendimento, e no em conversa informal. Dessa forma, voc reassegura o paciente, fazendo-o ver que est lhe proporcionando ajuda e que, mesmo o problema sendo difcil, poucos so os realmente insolveis. Obs.: Como no se comunicar: Interromper o contato muito frequentemente; Ficar chocado ou muito emocionado; Dizer que voc est ocupado; Fazer o problema parecer trivial;

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Em: 08/12/2013

Procedimentos Operacionais PadroSAMU 192 So Joo de Meriti

Elaborado em:08/12/2013POP: 34

Revisado em:08/12/2013Pg.: 03

Procedimento: DO ATENDIMENTO AO PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL (PTM)

Profissional ExecutanteAo

Mdico, Enfermeiro, Tc. Enfermagem, Condutor Tratar o paciente de maneira que possa coloc-lo numa posio de inferioridade; Dizer simplesmente que tudo vai ficar bem; Fazer perguntas indiscretas; Emitir julgamentos (certo x errado), tentar doutrinar. 8. Informe claramente a vtima sobre o que ser realizado para ajud-la a sair da crise, assim ela se torna mais cooperativa; mantenha o contato verbal continuamente; a boa receptividade por parte do socorrista ir proporcionar vtima uma sensao de segurana e bem-estar;9. No se deve discutir com esse tipo de vtima, principalmente quando apresentar agitao, insnia e/ou ansiedade; jamais assuma qualquer atitude hostil para com a vtima, caso tenha que se afastar por algum momento, solicite a outro militar que permanea junto a ela. Como regra geral, no a deixe sozinha nem por um instante; a observao dever ser constante;10. No concordar com suas alucinaes e delrios, porm, no as censurar;11. Controle a vtima, de maneira que acredite que est fazendo a sua prpria vontade;12. Procure obter informaes sobre os antecedentes criminais da vtima;

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Em: 08/12/2013

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Procedimento: DO ATENDIMENTO AO PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL (PTM)

Profissional ExecutanteAo

Mdico, Enfermeiro, Tc. Enfermagem, Condutor13. Se o comportamento da vtima evoluir para uma tentativa de suicdio, no caso de o indivduo querer se jogar pela janela da edificao a uma altura considervel ou de outros locais, a Central de regulao dever ser informada;14. No caso em que no obtiver o controle da situao pela interveno verbal, pode ser necessria a conteno mecnica. Para isso, dever solicitar a Central de Regulao o apoio da guarnio de salvamento do CBMERJ, onde dever realizar o descrito nos itens anteriores;15. Se possvel, promova a conteno conhecida por grupo de oito, isto , oito pessoas imobilizam suavemente o paciente, contendo-o dois a dois em nvel de cabea, ombro, quadril e pernas. Nesse momento podero ser utilizados espectadores externos ao cenrio que demonstrem preparo para colaborar, lembrando-se de manter o contato verbal contnuo com a vtima durante a conteno, tentando acalm-la, informando que a medida tomada se destina a proteg-la;16. A conteno mecnica indicada nas seguintes situaes: Prevenir danos fsicos ao prprio paciente; Prevenir danos fsicos iminentes a terceiros, especialmente equipe e aos outros pacientes; Prevenir a descontinuidade do tratamento ou um dano significativo ao meio ambiente; Atender solicitao do paciente;

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Em: 08/12/2013

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Revisado em:08/12/2013Pg.: 05

Procedimento: DO ATENDIMENTO AO PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL (PTM)

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Mdico, Enfermeiro, Tc. Enfermagem, Condutor1. So onze os procedimentos que viabilizam a conteno do paciente sem o uso de medicamentos: 1) Utilizar quatro faixas, uma em cada membro (superiores e inferiores), fixados em prancha longa com cintos e imobilizador de cabea. Se o paciente estiver muito agitado, pode ser necessrio o uso do cinto aranha, que deve ser posicionado somente aps a imobilizao dos membros;2) Utilizar faixas acolchoadas com algodo e de material resistente;3) Informar sempre ao paciente o que est acontecendo durante o processo de conteno; Conter preferencialmente o paciente em decbito dorsal e com a cabea levemente elevada. Deve-se manter uma posio dos braos que possibilite acesso intravenoso fcil;4) Revistar o paciente em busca de drogas, armas ou objetos que representem algum risco como, por exemplo, isqueiro, canivetes, outros;5) Monitorar o paciente constantemente. de fundamental importncia que sndromes organo-mentais sejam afastadas. Nesse caso, os pacientes devem ser encaminhados para hospital geral, e no para hospital psiquitrico. Os itens que devem ser avaliados a cada 30 minutos so: (a) nvel de conscincia; (b) sinais vitais; (c) estado dos membros contidos (ateno especial possibilidade de garroteamento); (d) necessidade de mudana de decbito; e (e) impresses do paciente;

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Em: 08/12/2013

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Procedimento: DO ATENDIMENTO AO PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL (PTM)

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Mdico, Enfermeiro, Tc. Enfermagem, Condutor6) Realizar a cada hora relaxamento das faixas, com massagem nos locais de conteno;7) Registrar, no quesito de ocorrncia, os motivos e as particularidades do paciente; 8) Fazer com que, em todos os casos, a conteno mecnica dure o menor tempo possvel;9) Retirar as faixas assim que o sintoma alvo estiver sobre controle. 29. Se por algum motivo a guarnio de salvamento no conseguir conter a vtima, dever solicitar apoio Polcia Militar, se for o caso;30. Aps a conteno realizada, a guarnio da ambulncia dever cuidar imediatamente dos ferimentos (se houver) da vtima, pois estes podem, em certos casos, acarretar danos maiores posteriormente;31. Esse tipo de vtima pode estar alerta, ainda que no d demonstrao disso, podendo apresentar reaes inesperadas e por vezes agressivas; portanto, tenha cuidado durante todo o processo;

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Em: 08/12/2013

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Procedimento: DO ATENDIMENTO AO PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL (PTM)

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Mdico, Enfermeiro, Tc. Enfermagem, Condutor32. Continuar tratando a vtima com respeito e considerao, conduzindo-a pela ambulncia para o hospital/centro psiquitrico de referncia, acompanhado de um familiar ou responsvel. Nesse momento a guarnio da ambulncia poder ser reforada com um ou dois militares da guarnio de salvamento, que estar acompanhando a conduo da vtima, visto que o paciente pode de algum modo inesperado comear a se soltar e novamente oferecer risco sua vida e guarnio;33. Encerrada a operao, devero ser procedidas as anotaes necessrias elaborao do quesito pela guarnio de salvamento; desse registro devero constar todas as informaes pertinentes, inclusive se o portador de transtorno mental apresenta sinais de haver sofrido agresses fsicas ou ferimentos na chegada do socorro ao local.

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Em: 08/12/2013