PROCESSO SELETIVO DE ESTAGIÁRIOS Nº...

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO PROCESSO SELETIVO DE ESTAGIÁRIOS Nº 002/2010 NOME COMPLETO DO CANDIDATO: __________________________________________________________________ RG: ______________________________________________________________ CURSO: ___________________________________________________ INSTRUÇÕES 1- Aguarde autorização para abrir o caderno de provas. 2- Nesta prova, há apenas questões de múltipla escolha, em que há somente uma alternativa correta, em cada questão. 3- Na folha de respostas, marcação de mais de uma alternativa em uma mesma questão, rasura e preenchimento além dos limites do espaço destinado para cada marcação anulam a questão. 4- Não haverá substituição de folha de respostas. 5- Não serão permitidos empréstimos, consultas e comunicação entre os candidatos e o uso de aparelhos eletrônicos (celulares e outros). 6- Ao concluir a prova, permaneça em seu lugar e comunique ao fiscal. 7- O tempo para a conclusão da prova e da produção de texto é de duas horas. 8 – Não será permitido entregar a prova antes de sessenta minutos a contar do início da mesma. 9- Ao término da prova, deverão ser entregues ao fiscal, o caderno de prova com a questão discursiva e a folha de respostas. 10 - O não cumprimento das exigências supracitadas pode implicar a exclusão do candidato desse processo seletivo.

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PREFEITURA MUNICIPAL

DE PATOS DE MINAS

SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

PROCESSO SELETIVO DE ESTAGIÁRIOS

Nº 002/2010

NOME COMPLETO DO CANDIDATO:

__________________________________________________________________

RG: ______________________________________________________________

CURSO: ___________________________________________________

INSTRUÇÕES

1- Aguarde autorização para abrir o caderno de provas. 2- Nesta prova, há apenas questões de múltipla escolha, em que há somente uma alternativa correta, em cada questão. 3- Na folha de respostas, marcação de mais de uma alternativa em uma mesma questão, rasura e preenchimento além dos limites do espaço destinado para cada marcação anulam a questão. 4- Não haverá substituição de folha de respostas. 5- Não serão permitidos empréstimos, consultas e comunicação entre os candidatos e o uso de aparelhos eletrônicos (celulares e outros). 6- Ao concluir a prova, permaneça em seu lugar e comunique ao fiscal. 7- O tempo para a conclusão da prova e da produção de texto é de duas horas. 8 – Não será permitido entregar a prova antes de sessenta minutos a contar do início da mesma. 9- Ao término da prova, deverão ser entregues ao fiscal, o caderno de prova com a questão discursiva e a folha de respostas. 10 - O não cumprimento das exigências supracitadas pode implicar a exclusão do candidato desse processo seletivo.

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Leia o texto abaixo para responder à questão proposta a seguir.

A tirania da experiência Acompanhei as dificuldades de um jovem que, ao terminar sua formação, saiu à

procura de um emprego. Ele esbarrou em recusas que só os jovens recebem. Os entrevistadores apreciavam seu diploma, gostavam de sua apresentação e perguntavam: “Você tem experiência?”. Meu jovem amigo sentia-se num círculo vicioso: era rechaçado por falta de uma experiência que nunca poderia adquirir, pois não conseguia emprego justamente porque lhe faltava experiência.

Parece um pretexto para condenar os jovens a um salário simbólico. Eternos estagiários, eles seriam obrigados a trocar seu trabalho pelo “privilégio” de aprender o ofício. Mas não é só isso: nossa cultura, em princípio, venera a experiência. Salvo em momentos nostálgicos, duvidamos das sabedorias sagradas ou ancestrais. Preferimos confiar e acreditar nas coisas em que podemos colocar o dedo e o nariz. A autoridade, em suma, abandonou a tradição e veio para a experiência.

Se sou um adolescente, como afirmo minha liberdade? Sou obrigado a me aventurar em terrenos completamente novos. Para me esquivar da autoridade dos pais e dos adultos, tento fazer algo que não esteja no campo de experiências dos que me precederam. A novidade, a originalidade tornam-se verdadeiros valores, porque prometem libertar-me da experiência dos outros. Se fizer algo que ninguém nunca fez, quem poderia ditar minha conduta, dizendo-se sábio e experiente?

Recomendação aos pais de adolescentes: se, discutindo com seus filhos, você achar bom evocar a sabedoria que vem de sua experiência, seja humilde e modesto. Quanto mais você justificar sua autoridade pela experiência, tanto mais seu rebento estará a fim de aventurar-se por terrenos pouco ou nada mapeados.

Contardo Calligaris, Folha de São Paulo, 7 de março 2002 (Texto adaptado) 01. O tema proposto pelo autor PODE SER identificadona opção

a) A valorização da sabedoria sagrada e ancestral. b) A sociedade moderna privilegia a experiência. c) O jovem sábio e experiente recebe recusas. d) O emprego do jovem e odos pais.

Leia atentamente:

Daqui eu não saio!

Querem derrubar a casa de dona Inês. Ela já disse que não: que gosta da casa, do espaço que ela tem, das histórias que transpiram em cada cantinho de parede, em cada risco no chão, em cada marca do tempo. Mas os vizinhos não deixam dona Inês em paz: vende, dona Inês. Nós já topamos. Vende ou não dá espaço para construir o prédio. Dona Inês diz que não. Os filhos suplicam: vende, mãe. Ficar com essa velharia pra quê? Dona Inês responde que uai, porque eu quero e pronto. O corretor imobiliário telefona dia e noite, o corretor e seu talão de cheques, balançando como uma salsicha em frente ao cachorro. Mas dona Inês não quer salsicha. Nem cheques. Só a sua casa.

Já tentaram convencer dona Inês de diversas maneiras. Uma delas foi ameaçá-la com a possibilidade de uma escuridão eterna que os vizinhos de prédios altos sofrem. Dona Inês

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respondeu que nem ligava. Com chuva ou com sol, dona Inês fica lá — em sua casa. A outra tentativa foi assustá-la com a possibilidade de desvalorização: diziam que depois de feito o prédio com os terrenos vizinhos, a casa dela nada valeria. Vale para mim, responde, altiva, dona Inês. As tentativas foram em vão.

A rua de dona Inês é um rio. O rio do tempo. Dela transbordam carros, transbordam as mudanças da moda, das estações, da ética, da tecnologia e dos governos. Transbordam os inevitáveis corretores imobiliários. Outras casas vizinhas foram sendo tragadas pela enchente da rua. Desabando e se perdendo nas águas, uma a uma: a casa da tia Sara, com lindas árvores na frente; o casarão com pinturas de azulejo e bela arquitetura de não sei quando; a imponência da mansão daquele homem. Eram casas feitas de materiais vulneráveis.

A casa de dona Inês, não. Os tijolos de dona Inês são soldados com carinho, material imperecível, invulnerável. Tinta cor de sépia, cor das fotos amarelecidas e da memória que sorri de si mesma. A casa de dona Inês é a sua alma: casa viva, que respira, casa com infância e maturidade, mas sem-fim. Alma imortal de dona Inês, a casa e sua teima no bairro de Lourdes.

Eu aqui singela, em meu apartamento bebê de sete anos, fico torcendo pela casa de dona Inês. Eu que gostaria de uma foto, de um relato ao menos de que histórias povoaram esse terreno antes que o BNH o tornasse possível para mim. Assistindo minha própria rua se desmanchar, os pedaços de sua história levados para longe pelo vendaval do tempo. Eu que levei minha filha de sete anos em excursão turística à padaria em frente, onde tantas vezes ela clamou por um chips, agora apenas uma fachada é em breve o pó de onde viemos e aonde voltaremos.

Torcemos minha filha e eu, pela casa de dona Inês. Que ela possa contar para minha filha adulta que a cidade centenária não nasceu ontem. Que as pessoas já viveram dias melhores em termos de qualidade de vida. Que o modelo da megalópole não é o único possível ou desejável. Talvez, acima de tudo, que a casa erguida de dona Inês, espremida que seja entre prédios e fumaças, possa contar que — assim como nem todo homem — nem toda casa tem o seu preço.

Rita Espeschit. Hoje em dia, 19/10/97. p.8.

02. A partir do que nos sugere o texto, qual das características abaixo é atribuída à dona Inês?

a) insegura b) maleável c) interesseira d) persistente 03. Assinale a opção em que a afirmativa NÃO pode ser confirmada pelo texto. a) Os vizinhos são indiferentes aos problemas alheios. b) O progresso não representa, necessariamente, qualidade de vida. c) O dinheiro é usado como objeto de sedução. d) O valor sentimental sobrepõe-se ao valor monetário. 04. Em todas as passagens seguintes, há uma palavra ou expressão que nos remete ao espaço físico no qual se desenvolve a narrativa, EXCETO a) “Já tentaram convencer dona Inês de diversas maneiras. Uma delas foi ameaçá-la...” b) “que ela possa contar, para minha filha adulta, que a cidade centenária não nasceu ontem.” c) “eu aqui singela em meu apartamento bebê de sete anos fico torcendo pela casa de donaInês.” d) “alma imortal de dona Inês, a casa e sua teima no bairro de Lourdes.”

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Leia a tirinha a seguir.

05.O autor quer mostrar como são eficientes as associações protetoras de animais nos Estados Unidos, por isso foi possível fazer a piada. Sobre a tirinha de Charles Brown & Snoopy, pode-se AFIRMAR que

a) O texto não verbal é capaz de traduzir a mensagem pretendida sem o texto verbal. b) O uso reduzido de texto verbal é suficiente para desconstruir o humor no texto. c) O autor, para tornar o texto dinâmico, dá preferência à linguagem não verbal. d) A ausência de texto verbal se dá, pois uma das personagens é um animal.

Compare os textos a seguir: INVENÇÕES Invento luares de agosto E auroras boreais Invento as noites mais frias Invento as noites mais quentes Invento crisântemos transparentes [...] Invento o que só com amor Se pode inventar

(Rosena Murray, Fruta no ponto. São Paulo. FTD, 1986)

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O que é uma invenção? Uma invenção é algo que não existia e que foi criado com trabalho humano. Uma descoberta é algo que já existia, mas ainda não era conhecido. Invenções raramente surgem do nada: na maioria das vezes resultam de uma combinação de tecnologias já existentes. Isso pode ocorrer em resposta a alguma nova necessidade, ou porque um inventor deseja fazer alguma coisa de maneira mais rápida e eficiente, ou até mesmo por acidente.

(Invenções. São Paulo, Globo, 1994)

06. Das características a seguir, qual delas é usada preferencialmente no texto poético? a) Linguagem informativa b) Linguagem conotativa c) Linguagem denotativa d) Linguagem objetiva Leia o texto abaixo para responder à questão proposta a seguir.

Blog da Revista Época. 07. Que palavra MELHOR substituiria o adjetivo “quente” no título? a) Insinuante b) Incessante c) Polêmico d) Desastroso

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Leia o texto abaixo:

08. O que provoca o humor do texto? a) Intertextualidade b) Ironia c) Antônimo d) Ambiguidade 09. A frase do doutor expressa uma condição. Escolha a alternativa cuja reescrita possa, sem prejuízo de sentido, substituir a ideia de condição: a) “_ Embora eu fosse o senhor,...” b) “– Para que fosse o senhor,...” c) “– Caso eu fosse o senhor,...” d) “– Antes que eu fosse o senhor,...”. Leia com atenção o texto:

“Quem sou eu?”

Preciso descobrir, a esta altura da vida, quem sou eu. Na ficha do banco, apareço como cliente. No restaurante, sou freguês. Quando alugo uma casa, sou inquilino. Na condução, sou passageiro. Nos Correios, sou remetente. No supermercado, sou consumidor. Para a Receita Federal, sou contribuinte. Com prazo vencido, sou inadimplente; se não pago, sou sonegador. Para votar, sou eleitor; mas no comício sou massa. Nas viagens, sou turista. Na rua, caminhando, sou pedestre; se me atropelam, viro acidentado. No hospital, transformo-me em doente. Para os jornais, sou vítima. Se compro um livro, eu me torno leitor. Se ligo o rádio, sou ouvinte. Para o Ibope, sou espectador. No futebol, eu, que já fui torcedor, virei galera. Quando eu morrer, Ninguém vai se lembrar de meu nome: vão me chamar de defunto! (...)

Mensageiro de Santo Antônio. Ano LI, n.º 2, março de 2008, p. 13

- Doutor,já quebrei o braço em vários lugares. - Se eu fosse o senhor, não voltava mais pra esses lugares.

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10. Após analisar o pensamento expresso no texto, assinale a alternativa correta: a)Essas qualificações, mesmo que tenham caráter massificante, buscam valorizar a pessoa humana. b) As qualificações como “cliente”, “freguês”, “consumidor” reduzem a pessoa humana a um ser anônimo. c) A observação “a esta altura da vida” limita a aplicação da pergunta do título a pessoas de idade mais avançada. d) O texto quer dizer-nos que ter um nome individualizador não tem importância. 11. Ainda com base no texto acima, assinale a alternativa que NÃO corresponde ao pensamento nele expresso: a) As qualificações atribuídas, no texto, ao ser humano conferem prioridade à “função” em detrimento do “indivíduo”. b)À sociedade só interessa a face pragmática do ser humano. c) Se eu conseguir enquadrar-me perfeitamente nessas qualificações, terei descoberto “quem eu sou”. d) O texto emprega o termo “torcedor” em sentido mais positivo e individualizador, ao passo que “galera” faz o indivíduo desaparecer na massa. Leia, com atenção, o anúncio abaixo, feito para uma marca conhecida de vários produtos de beleza: cosméticos, xampus, cremes, perfumes etc.

GENTE IGUAL. GENTE DIFERENTE. GENTE QUE ACEITA A DIFERENÇA.

GENTE QUE OLHA NO OLHO. GENTE QUE ACREDITA. GENTE QUE SONHA.

GENTE QUE SE EMOCIONA E NÃO SENTE VERGONHA. QUE DÁ E ACEITA OPINIÃO. QUE TEM DEFEITO

E ACEITA A IMPERFEIÇÃO. QUE BRIGA E FAZ AS PAZES. QUEERRA E ADMITE

QUE ERROU. GENTE QUE PEDE E ACEITA DESCULPAS. QUE NEM SEMPRE ACERTA, MAS SEMPRE TENTA.

QUE TAMBÉM TEM PREGUIÇA, MAS SEMPRE LEVANTA. QUE FAZ MELHOR PORQUE

FAZ O QUE GOSTA. GENTE QUE VIVE O MOMENTO MAS NÃO ESQUECE O FUTURO. QUE É LIVRE PARA

SE COMPROMETER. QUE TEM PRESSA MAS NÃO DEIXA DE DAR BOM DIA. QUE VIBRA

COM O BRASIL E TORCE PELO PLANETA. GENTE QUE SE CUIDA E QUE CUIDA DA GENTE.

GENTE QUE GOSTA DE GENTE. QUE GOSTA DA BELEZA. QUE GOSTA DA VERDADE.

GENTE BONITA DE VERDADE. natura

bem estar bem

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12. Em comparação a tantos outros anúncios de produtos de beleza, pode-se afirmar que a campanha da "natura" a) confirma a visão de seus concorrentes: a beleza importante é a do corpo. b) valoriza sua maior qualidade: tornar as pessoas com a aparência melhor. c) utiliza a mesma estratégia: o jogo com as palavras "beleza" e "verdade". d) estabelece um novo ideal de beleza: a beleza verdadeira é a interior. 13. A repetição da palavra "gente" ao longo de todo o texto só NÃO pode ser interpretada como estratégia de a) demonstrar toda a beleza da mulher brasileira. b) valorizar mais as pessoas do que o produto. c) dizer que o produto é bom para muitas pessoas. d) dar um caráter mais humano à empresa. 14. A escolha da palavra "gente" tem como objetivo fazer com que a linguagem do texto esteja mais próxima do nível: a) culto b) coloquial c) formal d) regional 15. Leia a tira a seguir observando o que a torna engraçada:

Agora responda: o que torna o texto engraçado é que a) a aluna é uma formiga. b) a aluna faz uma pechincha. c) a professora dá um castigo. d) a professora fala “XIS” e “CÊ AGÁ”.

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Leia atentamente o texto observando suas características específicas.

(Jornal Estado de Minas)

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16. Analise a razão pelo qual o autor repete a expressão destacada no trecho abaixo e marque a opção CORRETA. “Mesmo que o dono tentasse esconder a idade dele – do cavalo, do cavalo... – “ a) Evitar a ambiguidade, devido ao uso do pronome “dele” na frase. b) Reforçar a teoria de que não era possível enganar-se quanto à idade do cavalo. c) Mostrar aos entendidos no assunto que naquela situação todos falavam a verdade. d) Revelar que qualquer repetição contribui para o entendimento do texto. O fragmento seguinte é a base para a questão dezessete.

A fadiga da informação (Fragmento)

Há uma nova doença no mundo: a fadiga da informação. Antes mesmo da Internet, o problema já era sério, tantos e tão velozes eram os meios de informação existentes, trafegando nas asas da eletrônica, da informação, dos satélites. A Internet levou o processo ao apogeu, criando a espécie dos internautas e estourando os limites da capacidade humana de assimilar os conhecimentos e os acontecimentos desse mundo. Pois os instrumentos de comunicação se multiplicam, mas o potencial de captação humana – do ponto de vista físico, mental e psicológico – continua restrito. Então, diante do bombardeio crescente de informações, a reação de muitos tende a tornar-se doentia: ficam estressados, perturbam-se e perdem a eficiência no trabalho. Já não se trata de imaginar como esse fenômeno possa ocorrer. Na verdade, a síndrome da fadiga da informação está em plena evidência, conforme pesquisa recente nos Estados Unidos, na Inglaterra e em outros países, junto a 1300 executivos. Entre os sintomas da doença apontam-se a paralisia da capacidade analítica, o aumento das ansiedades e das dúvidas, a inclinação para decisões equivocadas e até levianas.

MARZAGÃO, Augusto. In: DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do futuro: cidadania hoje e amanhã. São Paulo:

Editora Ática, 1999. 17. A síndrome da fadiga da informação ocorre porque a) a internet é muito rápida nas informações que veicula. b) a capacidade humana se paralisa dado o volume de conhecimento. c) os meios de informação geram ansiedade em seus usuários. d) a captação humana de informações é restrita e a oferta é infinita. Leia fragmentos do Manual de redação e estilo dO Estado de São Paulo:

O texto e a edição no jornal – Instruções gerais (...) 3 – A simplicidade é condição essencial do texto jornalístico. Lembre-se de que você escreve para todos os tipos de leitor e todos, sem exceção, têm o direito de entender qualquer texto, seja ele político, econômico, internacional ou urbanístico. 4 – Adote como norma a ordem direta, por ser aquela que conduz mais facilmente o leitor à essência da notícia. Dispense os detalhes irrelevantes e vá diretamente ao que interessa, sem rodeios. 5 – A simplicidade do texto não implica necessariamente repetição de formas e frases desgastadas, uso exagerado de voz passiva (será iniciado, será realizado), pobreza vocabular etc.

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Com palavras conhecidas de todos, é possível escrever de maneira original e criativa, e produzir frases elegantes, variadas, fluentes e bem alinhadas. Nunca é demais insistir: fuja, isto sim, dos rebuscamentos, dos pedantismos vocabulares, dos termos técnicos e da erudição. (...) 9 – Em qualquer ocasião, prefira a palavra mais simples: votar é sempre melhor que sufragar; pretender é sempre melhor que objetivar,intentar ou tencionar; voltar é sempre melhor que regressar ou retornar; tribunal é sempre melhor que corte; passageiro é sempre melhor que usuário; eleição é sempre melhor que pleito. (...) 12 – Procure banir do texto os modismos e os lugares-comuns. Você sempre pode encontrar uma forma elegante e criativa de dizer a mesma coisa sem incorrer nas fórmulas desgastadas pelo uso excessivo. Veja algumas: a nível de, deixar a desejar, chegar a um

denominador comum, transparência, instigante, pano de fundo, estourar como uma bomba,

encerrar com chave de ouro, segredo guardado a sete chaves, dar o último adeus. Acrescente as que puder a esta lista. (...)

(O Estado de S. Paulo – Manual de redação e estilo. São Paulo: OESP, 1990. pp.16-18.)

18- O texto acima visa a orientar o redator para a) tornar o texto mais rebuscado e culto. b) criar manchetes chamativas. c) tornar o texto acessível a todo tipo de leitor. d) ter agilidade em redigir a matéria. 19 - Leia o significado das palavras abaixo: rebuscamento: qualidade do que é excessivamente requintado, refinado. pedantismo: qualidade de pessoas que fazem alarde de conhecimentos superiores aos que possuem. Com base no texto que você leu e no significado das palavras acima, é possível afirmar que rebuscamento e pedantismo tornam um texto ruim porque a) dificultam a compreensão da mensagem. b) atingem um grande número de leitores. c) facilitam a relação emissor/receptor. d) evidenciam a pobreza vocabular do texto. 20- Leia a oração abaixo: “Acrescente as que puder a esta lista.” O termo destacado no período refere-se a a) mesma coisa e lista. b) fórmulas desgastadas. c) sete chaves. d) forma elegante e criativa.

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QUESTÃO DISCURSIVA Lélio de São Caetano, São Paulo, escreveu para Max Gehringer, da revista Época, fazendo o seguinte questionamento:

“Em minha empresa, parece que o povo, do gerente para cima, fala outro idioma.

Por que as pessoas ficam inventando expressões estranhas ou usando palavras

estrangeiras, quando é muito mais fácil falar português?”

Gehringer iniciou o texto de resposta a Lélio da seguinte forma: “Para impressionar, Lélio. As pessoas que complicam o vocabulário fazem isso com dois propósitos bem claros.” Dê continuidade à resposta de Max, construindo um parágrafo argumentativo, acerca desse tema, com no mínimo cinco linhas e, no máximo, oito.

Para impressionar, Lélio. As pessoas que complicam o vocabulário fazem

isso com dois propósitos bem claros.______________________________

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PREFEITURA MUNICIPAL

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Nº 002/2010

NOME COMPLETO DO CANDIDATO: _____________________________________________

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RG: _________________________________________

CURSO: _____________________________________

GABARITO DE RESPOSTAS

Atenção! Instruções para preenchimento

1. Marque apenasuma resposta por questão.

2. Maisdeuma marcação ou rasura anula a resposta.

3. Façamarcas conforme o modelo.

4. Assinaleas suas respostas com caneta azul ou preta.

5. A assinatura do candidato deve ser a mesma que consta no seu registro de identidade.

Forma

correta de

preenchimento

Obs.:

Qualquer

outra forma de

preenchimento

não será

aceita. A B C D

1

2

3

4

5

6

7

8

9

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16

17

18

19

20 ____________________________________________________

ASSINATURA DO CANDIDATO