Processos de Desnaturação Proteica

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Processos de Processos de desnaturação proteica desnaturação proteica L 7 | Grupo 1 Ana Beatriz Moreira | Joaquim Gonçalves Bioquímica I 2008/2009 Mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas 1º ano | 2º semestre

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Conformação tridimensional das proteínasEstrutura primáriaLigações que intervêm na estrutura espacial das proteínasEstrutura tridimensional das proteínasDesnaturação proteicaDesnaturação como um processo reversível ou irreversívelDesnaturação e precipitação de proteínasProcessos de desnaturação proteicaVariações extremas de temperaturaVariações de pHSolventes orgânicos Sais de metais pesadosReagentes alcalóidesRenaturação

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Processos de Processos de

desnaturação proteicadesnaturação proteica

L 7 | Grupo 1

Ana Beatriz Moreira | Joaquim Gonçalves

Bioquímica I 2008/2009

Mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas1º ano | 2º semestre

Objectivos – conceitos a abordarObjectivos – conceitos a abordar Conformação tridimensional das proteínas

◦ Estrutura primária

◦ Ligações que intervêm na estrutura espacial das proteínas

◦ Estrutura tridimensional das proteínas

Desnaturação proteica◦ Desnaturação como um processo reversível ou irreversível

◦ Desnaturação e precipitação de proteínas

Processos de desnaturação proteica◦ Variações extremas de temperatura

◦ Variações de pH

◦ Solventes orgânicos

◦ Sais de metais pesados

◦ Reagentes alcalóides

Renaturação

Conformação tridimensional das Conformação tridimensional das proteínasproteínas

Aminoácido

Estrutura primária

Agentes que provocam desnaturação:

Desnaturação proteicaDesnaturação proteica

Modificações na estrutura tridimensional de uma proteína que

levam à perda da sua função.É reversível ou irreversível.

• Variações extremas de temperatura;

• Radiações ultravioleta e ionizantes;

• Variações de pH (ácidos e bases fortes);

• Detergentes;

• Solventes orgânicos;

• Soluções de ureia ou

guanidina;

• Pressão ou agitação;

• Reagentes alcalóides;

• Sais de metais pesados;

• Soluções concentradas de sais.

Proteínanativa Proteína desnaturada

Variações extremas de temperaturaVariações extremas de temperatura Aumento da temperatura

Aumenta a velocidade de vibração molecular

Interacções mais fracas como as pontes de hidrogénio rompem-se

Alteração da conformação das proteínas.

Desnaturação

Exemplo: A coagulação da ovalbumina do ovo.

Variações de pHVariações de pH(Ácidos e bases fortes)(Ácidos e bases fortes)

Meios + ácidos ou + básicos

Rompimento de atracções

eléctricas que ajudam manter

a configuração espacial (ligações

de hidrogénio e ligações iónicas)

Exemplo: produção de queijos

Desnaturação

Alteram o estado de ionização

das cadeias laterais dos aminoácidos

Solventes orgânicos e detergentesSolventes orgânicos e detergentes

Ruptura das pontes de hidrogénio e das ligações

hidrofóbicas

Ruptura das ligações hidrofóbicas

Desnaturação

Desnaturação

(Interferem com as cadeias laterais dos aminoácidos)

    Os aniões de reagentes alcalóides (tricloroacético, pícrico, etc) são capazes de se

combinar com proteínas que possuam resíduos de aminoácidos na forma de catiões,

formando complexos insolúveis.

Sais de metais pesados

Reagentes alcalóides

 

Os catiões dos sais de metais pesados (cloreto de mercúrio, acetato de chumbo, etc)

são capazes de se combinar com proteínas que possuam resíduos de aminoácidos na

forma de aniões, formando complexos insolúveis.

Precipitação Desnaturação

Precipitação Desnaturação

RenaturaçãoRenaturação

Recuperação da forma nativa da proteína

Retirar o agente desnaturante

BibliografiaBibliografia

WEIL, J.H.; LECHNER, Maria Celeste; Bioquímica geral, 2ª ed.; Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000