Processos Em Manufatura Final

15
Processos em Manufatura

description

M

Transcript of Processos Em Manufatura Final

Page 1: Processos Em Manufatura Final

Processos em Manufatura

Page 2: Processos Em Manufatura Final

Fatores que contribuem para Projetos de Produtos de Sucesso

• Projeto de fora para dentro – Fazer do uso que o cliente faz do produto o foco de todo o desenvolvimento do mesmo.

• Parceria profunda – Envolver todas as áreas funcionais relevantes (marketing, engenharia, compras e manufatura) no início do processo de projeto para que ajudem a definição do novo produto.

• Parceria ampla- Com o surgimento da empresa virtual, as fronteiras das organizações estão se tornando indefinidas. Os projetistas devem portanto, formar uma parceria com todos os envolvidos – interna e externamente.

Page 3: Processos Em Manufatura Final

Fatores que contribuem para Projetos de Produtos de Sucesso

• Projetar o produto desde a base – Combinar o produto certo com o nicho de mercado certo. A análise de projeto desde a base eliminará conceitos, falhos logo no início.

• Tornar o produto físico rapidamente – Usar protótipos para visualizar um conceito e obter feedback rápido tanto de usuários quanto de gerentes.

Page 4: Processos Em Manufatura Final

Fatores que contribuem para Projetos de Produtos de Sucesso

• Projetar para manufaturabilidade – Sempre projetar um produto que irá atender parâmetros estabelecidos de qualidade, de custos e de entrega. Questões de manufatura são tão importantes para o sucesso quanto a ergonomia, a estética e a funcionalidade.

• Surpreender o usuário – sempre embutir algo extra no produto que irá surpreender o cliente, sem que ele espere por isso. Isso cria lealdade do cliente e aumenta as chances de ter um produto realmente impactante.

Page 5: Processos Em Manufatura Final

Projeto para a Manufaturabilidade

Especificações do produto são características do projeto que definem todos os critérios para a fabricação do produto.

A partir dessas especificações do produto, temos a base sólida para tomarmos decisões relativas ao produto; tais como a compra de materiais, seleção de equipamento, atribuição dos trabalhadores, tamanho e leiaute da fábrica.

Ao projetarmos para a manufaturabilidade, devemos lembrar de projetar para o consumidor. Uma regra básica é:

Ser óbvio. Projete um produto de modo que um usuário possa olhar para ele, compreendê-lo, e saber como usá-lo rapidamente e sem um manual de instruções.

Page 6: Processos Em Manufatura Final

Frequência de Mudanças de Projeto

Os produtos devem ser mudados todos os anos, duas vezes por ano, a cada dois anos?

A frequência com que uma empresa muda o projeto depende, em grande parte, de sua estratégia de mercado.

Um exemplo: a Sony introduziu o Walkman no mercado em 1979. Foi um sucesso imediato, dois anos depois, a taxa de novos produtos deste tipo introduzidos pela Sony havia se acelerado; a Sony lançou mais de 160 modelos do Walkman.

Page 7: Processos Em Manufatura Final

Frequência de Mudanças de Projeto

Famílias de produtos são melhoradas e sofisticadas através de seus ciclos de vida. Essas mudanças são pequenas, frequentes, e tanto tecnológicas quanto topológicas.

Inovação Tecnológica – introduz nova tecnologia que melhora a função do produto, acrescenta maior qualidade e/ou diminui os custos de produção;

Projeto Topológico – reorganizar ou a remanufaura de componentes bem compreendidos (por exemplo, fazer peças menores, uma unidade mais compacta, funcionamento mais fácil, produto com mais apelo comercial, ou a criação de produtos distintos).

Page 8: Processos Em Manufatura Final

Frequência de Mudanças de ProjetoUma das muitas razões para o sucesso das empresas japonesas é

a sua habilidade de introduzir rapidamente novos produtos no mercado.

Sua velocidade de introdução é também compatível com sua filosofia de “Preparar, Fogo, Apontar”.

No mesmo tempo que uma empresa americana típica demora para conduzir análises de mercado longas e abrangentes, os japoneses irão lançar diversos novos produtos, deixando que o próprio mercado determine quais são bons e quais não são.

A chave para implementar essa estratégia com sucesso, é a flexibilidade da função manufatura de converter facilmente a capacidade de produção existente de um produto para outro.

Page 9: Processos Em Manufatura Final

Tecnologia na Manufatura

Uma das abordagens contemporâneas ao processo de projeto do produto é o projeto auxiliado por computador, o CAD (Computer Aided– ou Assisted - Design).

O CAD pode ser definido como a execução de todos os processos de projeto mecânico ou estrutural de um produto ou componente em um terminal de computador especialmente equipado.

Os engenheiros projetam através de uma combinação de controles do console e de uma caneta óptica que desenha na tela do computador ou em um painel eletrônico.

Page 10: Processos Em Manufatura Final

CAD

Diferentes perspectivas do produto podem ser visualizadas pela rotação do produto na tela, e componentes individuais podem ser aumentados para examinar características particulares.

Dependendo da sofisticação do software, testes na tela podem substituir as fases iniciais dos testes e a modificação dos protótipos.

O CAD tem sido utilizado para projetar tudo, desde chips de computador a batatas fritas.Exemplo: a batata Ruffles utilizou o CAD para projetar sua batata frita enrugada, de dupla densidade.O CAD esta também sendo utilizado para fazer trajes de banho sob medida. As medidas de quem veste são alimentadas no programa, juntamente com o estilo desejado. Trabalhando junto com o cliente o projetista modifica o projeto do traje enquanto ele aparece de forma humana na tela do computador. Uma vez decidido o design, o computador imprime um modelo e a roupa é cortada e costurada imediatamente.

Page 11: Processos Em Manufatura Final

CAD/CAM

É a integração de projeto e produção de um produto através do uso de um computador. Nos sistemas atuais de CAD/CAM( Computer aided design and manufacturing), quando o projeto é finalizado, a ligação ao CAM é feita através da geração de instruções de manufatura.

Devido à eficiência de sistema CAD/CAM, o projeto e a manufatura de pequenos lotes podem ser tanto rápidos como de baixo custo.

Mesmo que sistemas CAD/CAM sejam, geralmente, limitados a empresas maiores devido ao alto custo inicial, eles aumentam drasticamente a produtividade e a qualidade.

Page 12: Processos Em Manufatura Final

CIM ou Manufatura Integrada por Computador

O CIM (Computer-Integrated Manufacturing), integra todos os aspectos da produção de um sistema automatizado. O projeto, o teste, a fabricação, a montagem, a inspeção e o manuseio de materiais podem todos ter funções automatizadas dentro da área.

Contudo, na maioria das empresas a comunicação entre os departamentos ainda não flui de forma linear. No CIM, essas ilhas de automação estão integradas, eliminando assim problemas com a comunicação entre departamentos. Um computador une todos os setores, resultando em maior eficiência e menos despesa com mão de obra.

Page 13: Processos Em Manufatura Final

O dado é do Conference Board, organização americana que reúne cerca de 1.200 empresas públicas e privadas de 60 países e pesquisadores.

Fonte: Conference Board - 2015

Page 14: Processos Em Manufatura Final

Fonte: Conference Board - 2015

Page 15: Processos Em Manufatura Final

• O baixo nível educacional no Brasil é destacado pelo pesquisador Fernando Veloso, da FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), como um dos mais graves problemas para uma economia que precisa crescer e aumentar o padrão de vida da população.

• "O brasileiro estuda em média sete anos, nem completa o ensino fundamental. Nos EUA, são de 12 a 13 anos, o que inclui uma etapa do ensino superior, sem mencionar a qualidade do ensino."

• A média de treinamento (qualificação) que um americano recebe varia de 120 a 140 horas ao ano. No Brasil, são 30 horas por ano, destaca Hugo Braga Tadeu, professor da Fundação Dom Cabral.

• A produtividade brasileira deve cair neste ano ao menor nível desde 2006 na comparação com a do americano e se aproxima do nível da década de 1950, quando o estudo se iniciou. Em 1980, um brasileiro tinha produtividade equivalente a 40% da de um americano. Hoje, ela está em 24%.

• "Voltamos ao patamar dos anos 1950, mesmo com os avanços tecnológicos que ocorreram em 65 anos", afirma José Ricardo Roriz Coelho, diretor do departamento de competitividade da Fiesp.

• A dificuldade de competir se acentua com a carga tributária maior, o juro alto para empréstimos, os riscos cambiais, os custos trabalhistas e os gargalos que encarecem a produção, diz o empresário.

• A queda na produtividade é consequência do PIB fraco e de condições desfavoráveis, como maior inflação, que levam o setor produtivo a cancelar ou adiar investimentos.