Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
-
Upload
andre-luiz-regino -
Category
Documents
-
view
232 -
download
1
Transcript of Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
1/20
UNIVERSIDADE
DE SAO PAULO
ESCOLA DE ENGENH RI DE
SAO
CARLOS
i
t f
m
l l i i l l l l \ J I l l l JJ
0 ~ 6 3 ~ 2 0 0
. . . 11-711,18
0 634
t fm
o )
b )
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
2/20
UNIVERSIDADE DE SÃO PAU LO
Reitor:
Roberto Leal
Lobo
e
Silva
Filho
Vice Reitor:
Ruv Laurenti
Obra produzida
na Escola
de Engenharia
de
São
Carlos
EESC
Composição
e Edição:
CETEPE
Centro
de
Tecnologia
Educacional para
Engenharia
da
EESC
Impressão:
Serviço Grâfico da
EESC
ª edição 1995
UNIVERSIDADE
DE SÃO PAULO
ESCOLA
OE
ENGENHARIA DE S O CARLOS
PROCESSOS
GER IS
DA
' .
HIPEREST TIC
CL SSIC
JOÃO CARLOS
ANTUNES DE
O E
SOUZA
HELENA M. C. CARMO ANTUNES
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
3/20
TOOOS 5
DIAEITOS RESERV DOS Nos
termos da
Lei
que resguarda
os
Direitos Autorais, é proibida
a
reprodução total
ou
parcial
deste
trabalho,
de
qualquer fornia ou
por
qualquer iaeio -
eletrônico
ou
mecânico, inclusive através de
processos Kerográficos,
de
fotocó
pia e de gravação -
sell
per•lssão,
por
escrito, do(s) autor(es) .
Catalogação na
Fonte
- Se r
viço de Bibl
i
oteca da
EESC - USP
S729p
SOUZA João
Carlos Antunes de OI
iveira
e
Processos
gerais
da hiperes tát ica
clãs
sica/Joâo
Carlos Antunes
de
OI i
ve
i ra
Souza, Helena Maria Cunha do Carmo
Antu
nes.
São
Carlos:
Escola de Eng
enharia
de
São
Carlos, Serviço Gráfico,
1992.
346p.
ISBN 85 -
85205
-02
- 4
1. Estruturas - Estát ica 1. Ti tulo.
C
- 624 .1 715
PREFÁ IO
Er. te l i v r o
como
o já publicado Processo
de
Cross e os em f a se de preparação Técnicas Computacionais
na Es t á t i c a
das Est ruturas
e I n t rodução à
I so s t á t i
c
a
pre tende t e r um
ca rá t e r didát
i co, apresentando
os tópicos
t r a t ados
se m cornpl cações
desnecessár ias ,
mas
senrlo
en t r e t an t o , c onscientemente prol ixo como muitas v e r.es o
processo
de ensino
ne
c e s s i t a s e r .
Os
proce
s sos
aqui
t ra tados
são
ge r a i s
t an to no
aspecto d apl icabi l idode
a
qua lque r
t i po
de
e s t r u t u r a s quanto no de poderem
s e r
encarados
como
va r i ações duais de
woa
mesma
idé ia ;
correspondem a a lguns d os
temas
abordados
na
d i sc ip l ina
Es t á t i c a das Est ruturas na Escola de Engenharia de São
ca r lo s ,
a
par co
m
processos
de us o r es t r i to , como os de
Cross de Propagação,
an t
ecedendo t odo o desen vo lv imento
m a t r i ~ a l vi sando a programação em computador.
São Carlos março de 1992
Os Autores
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
4/20
r
N D 1
e
E
1. 1
NT
ROOUÇÃO · · · • · · · · · · · • · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·
l
1 . OBJETIVOS l.ERA IS
• • . . . . . . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . 1
1 2 . ESTRUTLJRllS LI NF ARF S . . . . . . . . . 2
I .3 .
O MÉTODO
CLÁSS
TCO
2
1 li ~ [ J l F . H P n ~ ; 1 ç i i o IW F
FE
o ~ : 7
2 O PR
NCfP
O DOS
TR
ARALHOS RTLJA1S F SUAS
API
1
CACõFS
9
2 . 1 . CONSTDERAÇÕFS
GF
RAIS
• • • • • •
••
9
2 . 2. o PRINC1
PIO
Dor; THABALHOS VIR fl l l \ IS . . . . . . . . . . . J
2 . 1 . POSSIBILIDADES DE J\PLICAÇÃO DO
PRTNCiPTO
DOS
TRABALllOS V IR Tlll\ I S . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 l
2.1 .1 .
Cálculo
de
deslocamentos em
e s t ru tu ra s
i s o s t á t i c a s
. .
. . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . .
. . . .
22
2 . 1 . 2 .
Seleção de
uma equação de
e qu i l í b r i
o
numa
e s t r u t u r a i s o s t á t
i
ca
. . . . . . . . . . . . .
27
2 .1 l
o t eorema
da
r ec ip roc idade
d o s
t rabalh o s
ou
Teorema de
Bet t i
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2 .3
.
4 .
O
t eo rema da r ec ip roc idade dos des loca
mC ntos
ou
Teorema de
Max
wr l
1 . . . . . . . . . . 34
3. C LCULO DE
DESLOC MENTOS EM
ESTRUTUR S ISOST T IC S
US
UA i S
37
3 . 1 .
CO
NSIDERAÇÕE
S GERAIS
. • . • . . . • . . . . .
• • •
. . . . . • . . . 3 7
3 . 2 . DESLOCAMENTOS
EM TRELIÇAS
PLANAS IDEAIS • . . • . .
38
3 . J .
3 . 2 . 1 . A t r e l i ç a plana
id e a l . . .
. .
. . . . .
38
J .2 .2 .
Exemplo
l
J . 2 .3
.
Exemplo
2
DESLOCAMENTOS EM
USUAIS
E
ST
RU
TURAS
PLANAS FL
ETIDAS
J . J .1 . Es t r u t u r a s p lanas
f l e t i da s
usuais .
. .
l . J . 2 . Exe mp l o l In t eg ração a na l í t i c a . . . . . .
40
4 9
55
55
63
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
5/20
3
3
3
Exemplo 2
-
In tegração
numér ica .
......
3 3 4 Exemplo
3
In tegração
u t i l iz a n d o t a b e l a s
3
4 DESLOCAMENTOS
M
OUTROS
TIPOS DE ESTRUTURA
. ..
3
4 .1. o u t r o s Tipos
us ua i s
de es t ru tu ra
3 4 2
Exemplo
1
- Pór t i c o a t i r a n t a d o .
.......
3 4 3
Exemplo 2 Viga com
vínculos
e l ás t i co s
3 4 4 Exemplo 1 Gre lha
.
- -
-
.
-
4 O
PRO ESSO
DOS ESFORÇOS • · · • • · • · · • • • • · · · • • • • · • • • • · ·
4 1
CONSIDERAÇÕES GERAIS
............•..
•
.........
4 2 O PROCESSO OOS ESFORÇOS APLICADO
A
VIGAS .....
4 2 1
Detalhes c a r a c t e r í s t i c o s das
v i ga s
• . .
4 2 2 Exemplo
1
.•.•.........................
4 2 2 1
Resolve r
a
viga submetida ao
carregamento
dado . . . . . . . . . . .
4 2 2 2
Resolve r
a
viga
submetida a
uma
66
72
84
84
84
87
90
95
95
101
101
103
104
va r i a ç ã o de
t empera tura
...••.
114
4 2 2 1 Resolver a v i ga submetida are
calques de apoio.............
121
4 2 J Exemplo
2 •.........
...••.. • • ....... .. 128
4 3
O PROCESSO DOS ESFORÇOS APLICADO A PóRTICOS
PLANOS
4 3 1 Detalhes carac t e r í s t i co s
dos
p ó r t i c o s
planos
. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. .......•....
4 .
3
2 Exemplo 1 ..•....................•.....
4 3 2 1
Resolver o pór t i co submetido ao
carregamento dado
•.•.........
4 3 2 2 Resolve r o pór t i co para e f e i t o
de reca lque de apoio ........
4 1 2 3 Resolver o p ó r t i c o pa r a e fe i t o
de var iação de t empera tura ...
4 . 3 . 3 .
Exemplo
2
•.•................
.
.........
4 4
O PROCESSO DOS ESFORÇOS APLICADO A GREI J{AS ...
134
134
136
138
142
144
149
1
57
4 4 1 .
Deta lhe
s carac t e r í s t i co s das qre lhas .. 157
4 4 2
xemplo
1 . .... . .
.. .
. -
· · · · · · ·
4 4
3
xemplo 2 . . . . ..... - - · · · · · · · · · · · · · · · · ·
4 .
4 4 Cálculo de gre lhas
desprezando a r ig idez
à t o r ç ã o
das
bar
ras
.. .
.
.. .
. .... .
·· ·
· · ·
4 4
5
Exemplo 3 ......... . .... .... .. .... .
4
5
O PROCF.SSO
DOS
F.SFORÇOS APLTCADO
AOS ARC OS . . .
161
165
169
176
181
4 5 1
o
que
c a r a c t e r iza
um arco
. . . .....
181
4 .
;,>.
J
i pos
u ;11;i i s
de
a r-co ;
.
• .
4
5 . 3 .
Exemplo de def in
.i
ção de eixos de a r cos
4 5 4
Fo rmu lár io s pa ra a r
co
s h i perestáL ic os
usua i s .. . .
........ ....
- · · · · · · · · · · · ·
4 5 4 1 Convenções
.. .
. .. . .. .. . .... . . .
4 5 4 . 2 Arco b i a r t i c u l a d o s i mé t r i c o . .
4 5 4 3
.
Arco
a t i ran tado
s i mé t r i c o
. .
4 5 4 4
.
Arco biengas tado s i mé t r i c o
4 5 5
Caso
s usuais
de
in te g
r ação
em
a rcos
4
5
6 .
Exemplo
1
-
In tegração an a l í t i ca
.....
4 5 7 . Exemplo 2
- In tegração numérica
4 5 8 Exemplo 3
-
Variação imposta de
EI ....
4
5
9 .
Exemplo 4
-
Arco pr ismát ico
por
t rechos
4 5 10 Exemplo 5
-
Adaptação para
pór t i cos
s i mé t r i c o s
4 5 11 0bservações adic iona i s . ..... . .. . . .
4 6 O PROCESSO DOS ESFORÇOS
APLI
CADO ÀS l REI. IÇAS
PLANAS IDEAIS
. ........ .............
.....
.
4 6
. 1 .
Detalhes
ca
r a c t e r í s t i cos
da
t r e l i ç a
plana idea l ..
. . . .
..
.
.
.....
. .. .
.
..
4 .
6 2
Exemplo
l .
.. .
. .
.. ..
. .
.. .
.....
. · · · · · ·
4 7 O PROCESSO
OS
ESFORÇOS APLICADO A ESTRUTURAS
MISTAS
.........
. .
.. .
.....•
...........
.
.....
4 7
l.
Est ru turas mistas usuais . . .. . . ...... . .
4 . 7 . 2 Exemplo l - Viga sobre
apoios
e lá s t i co s
4
7 3
.
Exemplo
2 -
Pór t ico t r e l i ç a d o .. .
. .
··
1 87
188
188
1 90
1 95
199
20
8
209
215
223
229
234
240
246
246
2
48
255
255
255
260
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
6/20
5. O PROCESSO DOS
DESLOC MENTOS
• • • • · · • • • • • • • • • • · · · · · ·
267
5 1
CONSIDERAÇÕES
GERAIS
5 .
2 .
EXEMPLO DE
APLICAÇÃO
5 . J
EXEMPLO DE
APLICAÇÃO
5 . 4 .
EXEMPLO
DE
APLICAÇÃO
5 .
5 .
EXEMPLO DE
API.ICAÇÃO
.............. .
............
A
VIGAS
. ..................
A
PóRTICOS
.
..............
A
TRELIÇAS
PIANAS
IDEAIS
A
GRELHAS
. .
-
.......
'
267
273
277
284
289
6. O
PROCESSO
M 1STO • . . . . • . . . • • . . . . . . • . • • . . . • . • . • . . . . . 297
6 . 1 . r;oNSIDERAÇÕES GERAIS
•• • •••
297
6 . 2 . EXEMPLO DE
PÓRTICO
PLANO 302
7.
Sltvf>LIFICACOES
DEVID S A SIMETRIA·· · · · · · · · · · · · · · · ·
7 . 1 . CONSIDERAÇÕES GERAIS
• •
7 . 2 .
REDUÇÃO DA
ESTRUTURA • • . • .
7 . 3 . EXEMPLO
1 -
PÓRTICO
PLANO SIMÉTRICO
• • • • • •
.
7 . 4 . EXEMPLO
2 - GRELHA
COM
DOIS EIXOS
DE SIMETRIA.
7 . 5 . EXEMPLO
3 - VIGA VIERENDELL
8.
BIBLIOGR FI
· · · • • · • • · · · · . • . . . . . • . . • . . • • • • •
• • • • • •
309
309
312
318
324
333
339
PROCESSOS GER IS D HIPEREST TIC
CLÁSSIC
C PITULO 1
INTRODUCÃO
1 .
l . OH ,J E
'
I VOS G
ERAJS
Esta
publ icação pretende
t e r
um cará t e r d idát ico
de
in t rodução à h ip eres t á t i ca c l áss i ca
de
es t ru tu ras l i n eares
discut indo
hipóteses
de cá lculo
, c
omportamento
df
es t ru tu ras
e
s impl i f i cações
gera i s
para
es t ru tu ras
usua i s u t i l i zando
process os
de c á l c u l o muito
simples
mas
apl icá ve i s a
qua lquer
t i p o
de
es t ru tu ra l inear .
Os
pro
c
essos
aqui
t r a t ados
,
que poderiam
se r
c
olocad
os
c omo um ún i c o pr oc
esso
gera l
de
solução
de
uma es t ru tu ra a
par t i r
de
out ra su p
o
s t a conhe
c
ida incluem
o
processo dos
esforços
o
dos deslocamentos
o
mist
o . o
pro
c
e ss
o do s
esforços tem um cará t e r apropr iado para
uma in t rodução
à
h ip eres tú t i ca
permi t indo
em sua
ci.plicação mais s imples
reso lver es t ru tu ras h ip eres t á t i cas
reca indo no
c á l c ulo
e lementa r de
es t ru tu ras
i sos tá t i cas .
O p ro
cesso dos
desl oc a me nt os , dua l do an t e r io r ,
tem como maior
v antagem a
sua s i mplic idade o que o
torna
ideal
para
uma
pos te r ior
automatiza
ç
ão
c
omputacional
;
resolve
es t ru tu ras
h i p e r e s t á t i
c
as reca indo
no c
á l
c ul o
de
s t r u t u r ~ s
com
maio
r
grau
de
hiperestat ícidade
mas mais
simples , e ventualmente
a té tabeláveis . O processo misto
tem
apenas o cará t e r
demons t ra t ivo de
uma genera l i z
ação de
idéias , sendo
vantajoso apenas em a lguns c
asos
p ar t i cu l a res .
Todos os inúmeros processos p ar t i
c
ulare
s ,
apl i cáve i s só
1
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
7/20
8
C PfTULO li
O PRINCIPIO
DOS
TR B LHOS VIRTU IS E SU S PLIC CõES
2.1 . CONSIIJEHAÇÕES GERAIS
O Pr inc ípio
dos Trabalhos Virtua is
ou Teorema
dos
Trabalhos Virtua is doravante apel idado
de P.T.V .
é
o
único
teorema da
energ ia
realmente essencial
ao
desenvolvimento
de
toda
a
es tá t ica
c
l á s s i
c a ;
diversos outros teoremas que
venham, por questão de s ín t e se
a
se r u t i l i z a dos serã
o
demonstrados
a
p a r t i r
dele .
As
condições
de equ
i l i b r io
podem
se r
demonstradas
a
p a r t i r do P.
T. V. ou o
P.
T . V. pode se r
demonstrado,
agora
como teorema
não
como
princ ip io
a p a r t i r
das condições de
equil íbr io ; optar-se -á
por
es ta úl t ima versão,
por
mera
questão de
se
t e r em gera l
uma
previa
ass imilação ,
em
cará te r
mais
in tu i t iv o
das
r e lações
de e qu i l í b r io
.
A
u t i l i da de essencia l do
P.
T.
V.
será
a
de
permit i r
in te ressantes transformações
de problemas eminentemente
geométricos
em
problemas
es tá t ico s
e
vice-versa
fornecendo
alternativas extremamente
simples
e e f i c i e n t e s em diversas
si tuações
.
2.2 . O PRINCÍPIO DOS TR B LHOS VIRTUAIS
Seja
defin ida
uma
e s t ru tu ra
l in ear qualquer e es te jam
defin idas suas
vinculações , i s to
é suas
l igações
in te rnas
e
vínculos
externos .
Seja um es tado de forç
as
a) sobre
essa
e s t r u ~ u r a
com
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
8/20
CAPíTU O
CÁLCU O DE
OESLOCAtvENTOS
EM
S T R U
ISOSTATICAS
USUAIS
3.1. CONSIDERAÇÕES
GERAIS
Conforme
di scut ido no capi tu lo I I , i tem 2.3 .1 , dado um
es tad o de
hipóteses
deslocamentos
b ) , r ea l
mas
sa t i s fazendo
as
do
Método
deformações dub,
dvb e
coapr imento ds s i tuado
Cláss ico , conhecido a p a r t i r das
d ~ b de um elemento
in f in i te s ima l
de
numa posição genér ica I, provocadas
por
uma
causa f í s i ca
qualquer , é p o ss ív e l u t i l i z a r o
P.T.V.
para ca lcu la r
qualquer t i p o
de
deslocamento
dos
pontos da
e s t r u tu r a .
Para i s so
c r i a -
s e
ua es tado de fo r ças
(a) , com
forças
ex te rn as
convenientes e cri ter iosamente
esco lh id as
de forma
que,
se
s e
impuser
o
es tado
de
deslocamentos
b)
ao
es tad o
de forças ( a ) ,
seu
t r aba lho , o t rabalho
ex te rn o
, s e j a
exatamente i gua l ao deslocamento que se que r medir . Se a
e s t r u tu r a for
i s o s t á t i ca ,
t e r - s e - á waa única dis t r ibu ição de
es forços
in te
:rnos , tendo-se, em
.§.,
N , V• e M .
Do
P.
T. V. ,
então, t e r -se-á :
T
••l
T
l n l
ou:
T
J
N
du
J
V
dv
M
d.b
(3 .1)
•
b
•
b
•
•
l
e •
r
ealr
••tr
O que
se
pretende, em
todo
o t r anscor re r des te
capi tu lo
I I I ,
é
d e t a l h a r a aplicação da expressão (3 .1) , tan to para o
37
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
9/20
9
CAPITU O
V
O PROCESSO DOS ESFORÇOS
4.1 .
CONSIDERAÇÕES GERAIS
o processo dos esforços é certamente o processo mais
simples
para r e so lve r
es t ru tu r as h ip eres tá t icas
rompendo
a
indeterminação
dos esforços in te rnos
e
es t ru tu r a
das reações nesse
h ip eres tá t ica as
ip o
de es t ru tu r as .
Numa
condições
de
eq u i l íb r io
não
são su f ic ien tes
para determinar
esses esforços in te rnos
e
reações ; existem i n f in i t a s
poss ib i l i da de s de se t e r
eq u i l íb r io donde a
necess idade
de
se ge ra r
equações
a d ic iona i s provenientes de
hipóteses
a d ic iona i s para r e so lve r
o
problema; essas equações
adic iona is se c a ra c t e r i z a rã o no caso da es tá t i ca
c l á s s i c a
como condições
de
compat ib i l idade ou condições de
coerência
de
des locamentos donde a ênfase que se
deu
no c a p í tu lo
an te r io r
ao cá lculo de des locamentos .
O
processo
dos
esforços se
carac te r iza
essencia lmente
por
se
procurar
determinar esforços
em número igual
ao
grau
de indeterminação es tá t i ca ou grau de h ip eres ta t ic id ad e ;
conhecidos esses esforços a rb i t rados como incógni tas
h ip eres tá t icas com as condições de eq u i l íb r io
se
determinam
os diagramas de
esforços
in te rnos
e
as reações .
95
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
10/20
c) Procurar
minimizar a in te r fe rênc ia de uma
incógni ta
nas ou t ras i s t o é
procurar
obte r predominância
dos e lementos a sobre os a para i - j .
11 . 1J
Com essa
minimização, obtida
ev i ta -se problemas
de
imprecisão na
com a 2a.
solução ,
solução
do
s is tema de
equações.
Assim,
só para
argumentar,
supondo
que
os
deslocamentos t ivessem s ido calculados com uma precisão
de
±
0 1 \
devida por
exemplo
ao arredondamento
de
pa rce l a s i sso
poder ia
a c a r r e t a r e r ros na solução do s is tema e
que
seriam
d i feren tes
para
cada uma das
soluções: assim,
na
l a .
SOWÇÃO
i s so acar re ta r ia
um
erro possível de
±
3 5 \
.
para F
1
e ±
7 0 \ para F
2
:
já na
2a. SOWÇÃO esse erro
se r i a
d e ±
0 5 \ para
F
2
e ± 0 9 \
para
F
2
•
d) Procurar obter es t ru tu ras básicas
s imples ,
evi tando
que
se tenha diagramas de
es f or ços
internos
muito
compl icados .
No caso da
2a.
SOWÇÃO no diagrama de M
0
, em cada
tramo só estar iam envolvidas
as
cargas
sobre esse
t ramo:
já
na
l a .
SOLUÇÃO a carga em qualquer
tramo
afe ta r ia todos os
out ros .
4 .2 .2 .2 .
Resolver
a
viga
submetida a uma var iação de
tempera tura
Numa
e s t ru t u r a
i so s t á t i c a as var iações de tempera tura
só acarre tam deformações da es t ru tu ra sem gerar esforços
i n t e rnos o que
se
pode cons t a t a r
facilmente
com as
condições
de
equ i l íb r io
em
si tuação
de
carga
externa
nula:
já
nas h iperes tá t i cas
as vinculações
adic ionais
impediriam
esse
deslocamento l i v r e
gerando-se então
esforços
internos
e
reações
d i feren tes de zero.
Seja
o caso , no
exemplo,
de se
cons ide r a r
o e f e i t o de
uma var iação de tempera tura de â t 100°c para toda a face
s
superior
da
viga, e â t
1
= 2oºc
para toda a face i n f e r io r
assumindo, para
que
as seções planas
permaneçam planas ,
em
concordância com as h ipóteses
do método c láss ico
que ao
longo
da
a l tura haja var iação l inear
de
tempera tura .
a) Esquema
de
solução
Adotando
como
incógnitas
h iperes tá t i cas
os
momentos
f le tores
na viga sobre os apoios , conforme 2a. SOLUÇÃO do
i tem 4 .2 .2 .1 pode-se montar o
esquema
de solução da f ig .
4 .13 .
li
Is
li
5
li
t
Ir
l
.A.
llt i
.4
Liii
4
Liii
à .
I l i
li Is
)Rf
llt
5
):R
li s
Ir
1
A
l l t ;
l l t
Lili
A
Fl-
Fl
Fz ..._ . Fz
Ili
li
t
5
li
5
at
5
0 )
Á .
:R:
Jt
A
Lili
Lili
Lili
...... .. .
+
Fl
., \:-
- - ) - ~ > + - - - - - - - < : k
l
1
( ll
(
2
Fig 4
13
- Esquema para var i
ação
de t empera t u ra
com esse esquema de
solução ,
também:
115
formalmente
se
tem,
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
11/20
b) Condições de coerência de deslocamentos
No
problema r) também
não haverá deslocamento, no caso
gi ro r e la t ivo , na
direção de cada
vínculo
re t i rado; assim:
{
o
1 r
o
2 r
ou:
{
F
F
o
1 r
1
o
1
1 1
2 1 2
F
F
o
2 r
2 0
1
21 2
22
c) Cálculo de deslocamentos
Os
deslocamentos envolvidos nos problemas 1)
e
2) j á
foram
calcu lados
no i t em
4.2 .2 .1 , 2a.
SOLUÇÃO;
lá se
obteve, em unidades coerentes co• t , e m:
EI6
11
EI6
12
EI6
22
6,667
1,667
Res ta r ia
então ca lcu la r os
estado de deslocamentos
estado de forças
116
; para i sso:
º
problema
O)
problema
j)
As
deformações
de
um elemento
de comprimento
ds
em
qualquer
posição
da
viga no problema
O )
podem-ser
ca lcu lad as
com o
auxí l io
da
f ig . 4.14. Supondo que os
momentos
sejam p o s i t iv o s
se
provocarem t r ação embaixo, as
deformações serão pos i t ivas se provocarem extensão
embaixo, i s t o
é ,
se à t i à ts .
ds
n
1
Í
1
1 du
0
C.G
· · -
·
h/L
1
ds
Clll l[ds
Fig
4
4
Deformações provocados pelo
variação
de temperatura
Com
i sso
se
obtém:
du
o
Impondo
o
estado de
deslocamentos
O) ao estado de
forças j )
t em-se,
do
P.T.V.:
'
J
M
+
1
o
s
t.
J
N du
1
~ s t
sendo
N
1
_
o
para
a
viga, subst i tu indo t em-se:
117
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
12/20
< 5
o
J
t r
Sendo
a , h, At
1
e At.
cons tan tes ,
tem-se:
o
A t - At >J M
ds
n 1 s J
vlg
onde
a
i n t egra l
remanescente
é
ass im i l áv e l
a uma
á r ea ,
coa
s i n a l , do diagrama de M obt ido para j
=
l 2 na f i g .
4 .11
J
do i t em 4 .2 .2 .1 . Então, por
s ime t r ia :
< 5
10
10 - s l
o. 46 20-100) ~ 2 0 . 1
-0,01739
Para t e r todos os deslocamentos au l t i p l i cados
por
EI:
E H
10
E H
20
-2100 .37000 .10-• .o ,01739
-135 ,1
Observe-se que,
diferen temente
do
caso de
ca r gas , agora
é
importan te
o va lor e fe t ivo dos
EI:
quanto
mais
r íg ida f or
a
e s t r u t u r a , maiores se rão o s es fo rço s provocados pe la
var iação de temperatura.
d) Solução do
sis tema
de equações
Mult ip l icando-se
subs t i tu indo ,
tem-se:
{
135,1
+
6,667
-135 ,1
+
1,667
donde:
F
F
F
F
2
16 ,21
tm
1
f
as equações
+
1 ,667
F o
1
2
+
6,667 F
o
1
2
118
por
EI e
Tendo F e F o
1 2
e s t r u t u r a i s o s t á t i c a
problema
da f ig .
é
a
penas
o de
r e so lve r
a
4.15 . a ; é essenc ia l não
esquecer ,
caso
se que i r a ca lcu la r
deslocamentos, que,
além
das deformações provocadas
pelos
es fo rço s in te r nos , t em-se
também as provocadas
por
v ar i ação
de temperatura.
Na f ig .
4.15 .b es t á esquematizado o diagrama
de
M .
.
4-1
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
13/20
lo l
.li..
(bl
M
0
mi
-2,50
F ig 4 6 -
Es tado
de
forças
o 1
Do
P . T . V . :
V
J
st r
A
deformação
no
caso
inc lu i , além da provocada
pelo
momento f l e to r ,
também
a provocada pela var iação de
tempera tura , i s t o é :
M
i ds
+
(A t
1
-A t
5
)ds
Com i s so :
J
M (At -At
)ds
.. h
1 s
tr
s t r
ou
então,
para
o
caso:
o e
t
r
Com
o aux í l io das
f ig .
4.15 e
4.16,
e o uso conveniente
120
da T BEL
1:
1 1
~ V = .10 .2 .16 21.2 ,50
+
2100.37000.10-
4
1 0 -
5
1
+
o 46 20-100)2-10.2 ,50
ou:
V
0,02608
- 0,02173
0,00435 m
ou:
V
0,435 cm
4 . 2 . 2 . 3 .
Resolver
a
viga
submetida
a recalques
de apoio
Numa es t ru tu ra i sos t á t i ca , recalques
de
apoio
implicam
apenas em deslocamentos da es t ru tu ra , sem deformação;
j á
nas
es t ru tu ras h iperes tá t icas os
vínculos
adicionais impedem
esse
deslocamento
reações.
l i v re ,
gerando
esforços
internos e
Seja o caso de, no
exemplo,
determinar o e f e i t o de um
recalque de 3 cm,
para
baixo, do
apoio
2 e 1 cm, para
baixo,
do apoio 3. Como a solução pode ser um pouco di feren te ,
dependendo de
as incógnitas hiperes tá t icas
t erem ou não
a
direção
do
recalque,
se ana l i sa rá
o
problema
com as mesmas
duas
soluções
adotadas no
i tem 4 . 2 .
2 .1 .
121
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
14/20
l a .
SOWÇÃO
(Recalques na direção das incógnitas)
a)
Esquema
de so lução
Esse
esquema, obtido pela re t i rada dos apoios
in te rn o s
2
e
3,
cons ta
da
f ig .
4.17
e
tem
como
ca rac te r í s t ica
pr inc ipa l que os recalques
aparecem
no problema ( r ) .
0 , 0 3 m
; t 4 0 , 0 l m
1 1
,.,,,,.,,
I l i
f t::
d O , O l m
A
Ir
1
1
Fl
Il i
1 1
'
+
Fl
40
J1
li
A
+
F2
A
J1
à
121
'
Fi 9
. 4.17 -
Esquema
para
a l solução
com recalques
Formalmente
o
problema pode se r
posto como:
( r )
o)
+
F
1
1)
+
F
2
( 2)
122
b)
Condição
de coerência
de deslocamentos
o,03 m
0,01
m
ou
então ,
não havendo
qualquer so l i c i t ação no problema (O):
{
5
F
+
F 0,03 m
lr 1
2 12
c5
F
c5
+
F
ci
0,01 m
2r
1
21
2
?.?.
c)
Cálcu lo
de
deslocamentos
Os deslocamentos
dos problemas (1)
e
(2)
já foram
calculados na l a . SOLUÇÃO do i tem 4 .2 .2 .1 e valem:
Eic5
11
EIO
12
EIO
22
EIO
21
444,4
388 ,9
Para t e r todos os
deslocamentos
mult ipl icados pelo
mesmo EI:
EH
lr
EIO
2r
- 4
2100 .37000 .10 .
0,03
- 4
2100 .37000 .10 . 0,01
233,1
77,7
Observe-se
que,
também
nesse
caso ,
i n t e res sa
o
v a lo r
e fe t ivo de EI;
quanto
mais r íg ida for
a es t ru tura , maiores
serão os e fe i tos dos mesmos recalques .
123
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
15/20
d) Solução do s is tema
de equações
Multiplicando
as
equações
por
tem-se:
EI e
su b s t i tu in d o
{
233,1
77,7
donde:
444,4
F
1
388,9
F
2
388,9 F
1
+
444,4
F
2
1,584 t
-1,211 t
a)
Montagem dos resu ltados
com F
1
e F
2
calculados,
o
proble•a
r_
é
i sos tá t ico ;
para quaisquer e fe i tos , e le
corresponde
a
viga da
f ig .
4.18 .a.
A f ig. 4.18 .b corresponde
ao diagrama de
Kr.
J
,58 1
lf
t
,211
lf
(ai
~
Mr
llt•I
-
6,52
Fi g . 4.18 -
Monto9em
de resul
todos da
solui;ão com recalques
2a. SOWÇÃO
(sem reca lques na direção das incógnitas
124
a) Esquema de
solução
Esse esquema, obt ido pe la re t i rada dos vínculos que
t ransmitem momentos
f l e tores
na viga
sobre
os apoios , cons ta
da
f ig . 4.19: sua ca rac te r í s t ica
essen c ia l
é que os
reca lques constam
do
problema (o)
;
esse t ipo
de solução
é
mais geral que
o
ante r ior .
A
- 4 - ~ ~ ~ ~ 1 ~ : : : : ~ ( ~ ~ ~ ~ : : : : ~ ~ ~ ~ - - - . 2 . . .
~ , 7? 7 7'
. '7?7
Fz
Fig. 1
.
19-Esquemo
poro o
zllsolui ;õo
com
recalques
Formalmente, tem-se então:
125
Ir l
Ir l
1 1
li
121
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
16/20
b) condições
de
coerência de
deslocamentos
od
i
a
ex is tên c ia
dos
Essas condições devem repr uz r
· d · t é na-o
haverão
ro tações re l a t ivas
vínculos r e t i r a os , is o ,
nas ar t icu laçõ es c r iad as :
o
o
ou:
{
s
s
F S
F.S
o
1 r
10
1
2 12
F
F
S
o
2 r
20
1
21
2 22
c)
cálculo de
deslocamentos
os deslocamentos associados
aos
problemas
1)
foram ca lculados na
2a. SOLUÇÃO
do
i t e • 4 .2 .2 .1 :
EU
11
EU
12
EU
22
6,667
1,667
e
2)
j á
os associados
ao problema O) são obt idos d i re tamente ,
com
geometria de
deslocamentos l in ear izad o s ,
da própr ia
f ig .
4.19; assim:
0,03
0,021
10
10
0,02
0,01
1
10
-0,005
0,001
126
Para t e r
todos os deslocamentos
mult ip l icados por EI:
EU
10
EU
2
-4
-2100 .
37000
. 10 .
0,005
- 4
2100 . 37000 . 10 . 0,001
d)
Solução do
s i s tema de equações
-38,85
7,77
Mult ipl icando as equações por
EI e
substi tu indo:
{
-38,85 6,667 F
1
1,667 F
2
7,77 + 1,667
F
1
+ 6,667
F
2
donde:
{
6,52
t m
1
f
F
-2 ,79
t m
2 f
e)
Montagem de resu ltados
o
o
Com F
1
e F
2
ca lculados o problema é i sos t á t i co ;
para
quaisquer
e fe i tos
basta ca lcu la r
a
es t ru tura
i sos tá t ica
da
f ig . 4.20 .a.
É
in te r es san te
observar ,
para e f e i t o
de cá lcu lo
de deslocamentos, que se deve computar também os reca lques
.
impostos
a es t ru tura
i sos tá t i ca
no problema O). o diagrama
de momentos f l e tores consta
da
f ig .
4.20.b
e
é o mesmo da
f ig .
4.18.b.
127
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
17/20
1
o)
1
b)
F i9 . 4 .
20
Mor>tooem
de
resultados
do 2 solução
com
recalques
4 .2 .3 . Exemplo
2
Determinar
o
diagrama de momentos
f
l e to res para
a
viga
e
carregamento da
f ig .
4.21.
13 t t /m í 2 , l lt lm
F
J
liirr11rrrrn'
111
r
l
JJJill
5 i 4
°
2 j A 4 i
j 8m l 2mj 6m
J
6m }m
F ÍQ 4 21
Exemplo
2
a)
Determinação do
grau de hiperes ta t ic idade
As
vinculações
equivalentes en t r e as chapas
es t ão
deta lhadas
na
f ig .
4.22.
11
1 l
4
22 Vinculações equivalentes poro
o
Exemplo
2
128
Da f ig . 4. 2 2:
c
2 b
2c
4
b
6
sobram
2
vínculos ..
h
2
n
b)
Esquema
de
solução
Consta da f ig .
4 . 23.
Ir
l
Ir
l
0)
1
l l
12)
Fi 9 . 4
23 Esquema de solução poro
o
Exemplo
2
Com
esse esquema,
formalmente
se tem:
r )
O) F 1 ) F 2 )
1 2
e)
Condições
de coerência de deslocamentos
129
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
18/20
{
s o
1 r
s o
2r
ou:
{
s
s
+ F S
+ F .S
o
1 r
1 o
1 11 2 12
s
s
+ F
S
+
F .S
o
2r
2 0
1
21
2 22
d) Cálculo de
deslocamentos
Para
ca lcu la r
o deslocamento
.S
Jk, na
d i re ção
e sen t ido
de
F no
problema (k)
com
o
P.T.V. t em-se:
J
estado
de deslocamentos
problema (k)
estado de forças
problema
( j )
DoP.T .V . :
s
J
k
J
M
k
M
EI
ds
estr
Sendo EI cons t an te por t r e cho :
s
Jk
ou então:
1
T
e e
E I S
e e
j
k
l
J
1
o
o
E I
e e
MM I
ds
J k 1 1
M M d s
J
k 1
130
com:
l
1
Os
diagramas
de M
e Mk, para k = O;
l ;
2 e j = l; 2,
em
como os
comprimentos
f i c t í c i o s
:
correspondentes
a
Ec
E , I =
j
constam
da
f i g .
4.24.
e
10,40
10,40
1,05
[OI
IJ]J DOS:ZS:
1
l
0,333
1
1
rb-«t:lJJJlll f µ I ~
l
4,0
l
1,5 - l
M2 lodim . l
1,6
1
(
, ,
f lm l
Fi g
. 4 .
24
-
Momentos f l e tores
e comprimentos
f ic t íc ios
Com a
conveniente
ut i l i zação da
TABELA 1:
E I
.S
e e 1
1 1
- l 6 . ~ . 1 . 1 0 4 0
+ . 1 . 1 0 4 0
2 ,7733
131
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
19/20
E I l
e
e
20
1 , 6 . + . o , J J 3 . 1 0 , 4 o
-
I , 6 . + . o , 3 3 3 . 1 0 , 4 0 +
+
4
,
0
. .10 ,40 2 .0 ,333-1)
+
4,o .- i - - .10 ,40 -o ,333+1)
+
1
l 5 . ~ . 1 . 4 2 0 + 1,5.
10,6083
E I ô
0,5333
e
1 2 1 2
2 )
E I
l = 1 , 6 . -
3
.
O ,
3 3 3 + 4 ,
O •
3
-.
O ,
3 3 3 -O
,
3 3 3 . 1+1 +
r 22
1 2
+ 1 ,50 . -3 - .1
E I
l
e < 12
1,5963
E I
ô
e 2
1
- 1 6 . ~ . 1 . 0 3 3 3
e)
so lução do sis tema de
equações
-0 ,0888
Mult ip l icando as
equações por
E I
e subs t i tu indo:
o
{
2,7733 + 0,5333
F
1
10,6083 0,0888 F
1
+ 1,5963 F
2
o
0888
F
2
o
donde:
132
-6 ,37
trm
-7 ,00 trm
f ) Montagem
de
r e su l tados
Com F
1
F
2
conhecidos
o
f i g 4.
25.
a . o diagrama de
pode ser obt ido
da f ig .
problema é i s o s t á t i c o , conforme
M
que consta da f ig .
4.25.b,
4 .25 . a com as condições
de
equi l íb r io ,
ou
por
superposição
de
efe i tos ,
fazendo:
r
M
FM
+ F M
o 1 1 2 2
M
2 111/m
.11 ,3
lf /m
J
[L t t1 +
i JJJ 1 1 1 1 : r r r 1 ~ 1 *n
x
)Z
4
6 37
1
1
m
7 00 t
m 7 00
t1m
1o
. 8,07
7,00
1
bl
Fi9 . 4 25 - Montagem
de
resul lodos do Exemplo 2
133
-
8/18/2019 Processos Gerais Da Hiperestática Clássica - Cap IV Parte 1b
20/20
4.3 .
O PROCESSO DOS ESFORÇOS APLICADO A PÓRTICOS PL NOS
4.3 .1 . Detalhes
ca rac te r í s t icos
dos pór t icos planos
Um pór t ico plano
é
definido
como uma
es t ru tura
plana ,
s imét r ica em relação
a
seu plano,
com
cargas nesse plano
e
vinculações que não
introduzam
so l i c i t ações fora
do
plano.
Do
ponto de
vis ta
da
determinação geométrica das
diversas
chapas que
co n s t i tu i r iam
um
pór t ico
plano,
cada
chapa-aberta n ecess i ta de t r ê s barras v inculares no plano
e
sem
passar pelo mesmo ponto, para f ixa r sua posição
nesse
plano.
Do ponto
de
vis ta da
determinação
es tá t ica
dos
esforços
in ternos
e reações na mesma
chapa-aberta , d ispõe-se apenas
de t r ê s
equações
de equi l íb r io relevantes
com
as quais se
determinam os esforços
nas
barras
que
vinculam
a chapa.
A
f ig .
4. 6 contem
um
apanhado de vinculações em
sua
representação
usual e o
seu s ignif icado
em
termos
de
barras
vinculares equivalentes .
Assim,
um
pórt ico
plano co n s t i tu íd o por ç chapas
ab er tas i n t e r l igadas por . ; _ barras v inculares poderia
ser
c las s i f i cado
em
termos de determinação geométrica,
dependendo da relação
de para
ç da seguin te forma:
b <
3C
b 3C
b > 3c
pórt ico plano
geometricamente
indeterminado
pórt ico
plano geometricamente
determinado
p ó r t ico plano geometricamente
superdeterminado
Similarmente
se
poderia
fazer
a
c las s i f i cação
do
ponto
de v i s t a da determinação es tá t ica :
b < 3C
b 3c
b > 3C
pórt ico plano hipostát ico
p ó r t ico plano
i sos tá t ico
p ó r t ico
plano hipe res t á t i co
34
Apoio
l xo
Apoio móvel
Art
icu loção de 2 chapas
Art icu lação
de 3
chapas
Cont i nu i dode
/
Fig
4 .
26 Vinculações equivalentes em pórticos
planos
Conforme
já comentado no
item
4.2 .1 ao se t r a t a r
com
v ig as es sa
contagem de vínculos não é conclus iva .
Chamando
de b o núméro de
barras
ábsolutamente
n
necessár io
para
a
determinação es tá t ica
chamar-se-á,
no
caso
de
b > 3c,
grau de
hiperes tat ic idade h ao
número
de
vínculos que
excede
b = 3c.
n
Seja
como
exemplo,
o
caso de
determinar o grau
de
hiperes tat ic idade h do
pórt ico da
f ig .
4. 27.
Nessa f igura
es tão anotados jun to
às vinculações
os
números
de barras
135