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GABRIELLE DURANTE ROSSO MAYARA PEREIRA DE SOUZA NATHÁLIA DONIDA POLLI SHEILA MENEGON FABRIS PRODOS (PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL SATC) DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL COM ÊNFASE EM CUSTOS NA EMPRESA ARTSTYLO CRICIÚMA 2012

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GABRIELLE DURANTE ROSSO

MAYARA PEREIRA DE SOUZA

NATHÁLIA DONIDA POLLI

SHEILA MENEGON FABRIS

PRODOS (PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL SATC)

DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL COM ÊNFASE EM CUSTOS NA EMPRESA

ARTSTYLO

CRICIÚMA – 2012

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GABRIELLE DURANTE ROSSO

MAYARA PEREIRA DE SOUZA

NATHÁLIA DONIDA POLLI

SHEILA MENEGON FABRIS

PRODOS (PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL SATC)

DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL COM ÊNFASE CUSTOS NA EMPRESA

ARTSTYLO

Programa de Desenvolvimento Organizacional SATC (PRODOS) elaborado pelos alunos da 4ª fase do Curso Técnico em Administração, solicitado pelos professores dos componentes curriculares relacionados.

CRICIÚMA – 2012

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“Não se pode resolver os problemas utilizando

o mesmo tipo de pensamento que usamos

quando os criamos.”

Albert Einsten

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Custo fixo em relação às unidades produzidas................................... 17

Figura 2 - Custo variável em relação às horas das máquinas............................. 18

Figura 3 - Processo produtivo: quando a mesma fase é comum a dois ou mais

produtos...............................................................................................................

18

Figura 4: Cálculo da produtividade....................................................................... 26

Figura 5: Cálculo da programação de produção diária........................................ 27

Figura 6: Cálculo da carga de mão de obra em minutos por dia......................... 27

Figura 7: Cálculo do número de pessoas............................................................ 27

Figura 8: Cálculo da carga de máquina............................................................... 28

Figura 9: Fachada da empresa............................................................................ 39

Figura 10: Couro enfesto...................................................................................... 40

Figura 11: Enquadramento................................................................................... 41

Figura 12: Colagem.............................................................................................. 41

Figura 13: Corte do cinto na máquina.................................................................. 41

Figura 14: Corte do formato e os furos por meio de uma matriz.......................... 42

Figura 15: Medição do cinto................................................................................. 42

Figura 16: Costura................................................................................................ 42

Figura 17: Acabamento (fivela+ rebite)................................................................ 43

Figura 18: Rebite (máquina)................................................................................. 43

Figura 19: Embalagem de proteção da fivela....................................................... 43

Figura 20: Encaixotamento.................................................................................. 44

Figura 21: Pasta sanfonada para contas a pagar por dia.................................... 49

Figura 22: Pasta sanfonada para contas a receber por dia................................. 49

Figura 23: Pasta suspensa para documentação dos clientes.............................. 50

Figura 24:Pasta para colocação das contas pagas, por ano, mês e

natureza................................................................................................................

50

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Temporalidade..................................................................................... 32

Tabela 2: Salários................................................................................................ 45

Tabela 3: Custos Fixos......................................................................................... 45

Tabela 4: Custos na Produção............................................................................ 45

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LISTA DE SIGLAS

CNPJ- Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

Cofins - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

CSLL - Contribuição Social sobre Lucro Líquido

DAS - Documento de Arrecadação do Simples Nacional

FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

FOFA – Pontos Fortes, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças

ICMS - Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços

IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados

IRPJ - Imposto sobre Renda da Pessoa Jurídica

ISSQN - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza

MO – Mão de obra

PIS - Programa de Integração Social

PRODOS - Programa de desenvolvimento organizacional SATC

SATC – Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina

TP – Tempo padrão

TTD - Tabela de Temporalidade Documental

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 11

1.1 TEMA............................................................................................................. 13

1.1.1 Delimitação do tema................................................................................. 13

1.2 PROBLEMA................................................................................................... 13

1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 13

1.4 OBJETIVOS................................................................................................... 14

1.4.1 Objetivo geral............................................................................................ 14

1.4.2 Objetivos específicos...............................................................................

14

2 CUSTOS.......................................................................................................... 15

2.1 CLASSIFICAÇÕES DOS CUSTOS ............................................................. 15

2.1.1 Custos diretos.......................................................................................... 15

2.1.2 Custos indiretos....................................................................................... 15

2.1.3 Custos fixos.............................................................................................. 16

2.1.4 Custos Variáveis....................................................................................... 17

2.1.5 Custos Comuns........................................................................................ 17

2.1.6 Custos estimados..................................................................................... 18

2.1.7 Custo padrão............................................................................................. 18

2.1.8 Custos inventariáveis............................................................................... 18

2.1.9 Custos não- inventariáveis...................................................................... 18

2.1.10 Custos periódicos.................................................................................. 19

2.1.11 Custos de transformação ou de conversão......................................... 19

2.1.12 Custos das mercadorias vendidas........................................................ 19

2.1.13 Custo por degrau.................................................................................... 20

2.2 MATÉRIA-PRIMA........................................................................................... 20

2.2.1 Perdas de matéria-prima.......................................................................... 20

2.2.2 Composição do custo da matéria-prima................................................. 20

2.2.3 Sobra de material...................................................................................... 21

2.3 DEPRECIAÇÃO............................................................................................. 21

2.4 MÃO DE OBRA.............................................................................................. 21

2.5 SALÁRIOS..................................................................................................... 22

2.6 FLUXO DE CAIXA.......................................................................................... 22

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2.7 CRONOANÁLISE........................................................................................... 23

2.7.1 Estudo de tempos e movimentos............................................................ 23

2.7.2 Estudo dos tempos cronometrados........................................................ 23

2.7.3 Utilizações dos tempos cronometrados................................................. 25

2.7.3.1 Cálculo da produtividade.......................................................................... 25

2.7.3.2 Carga de mão de obra ............................................................................ 26

2.7.3.3 Carga de máquina.................................................................................... 26

2.8 MICROEMPRESA.......................................................................................... 27

2.9 SIMPLES NACIONAL.................................................................................... 27

2.10 IMPORTÂNCIA DO EXCEL......................................................................... 28

2.11 PLANO DE NEGÓCIOS............................................................................... 28

2.12 LEGALIZAÇÃO............................................................................................ 29

2.13 PRINCÍPIO DA ENTIDADE.......................................................................... 29

2.14 PRÓ-LABORE.............................................................................................. 29

2.15 LAYOUT....................................................................................................... 29

2.15.1 layout por processo................................................................................ 30

2.16 ARQUIVO..................................................................................................... 30

2.16.1 Finalidade do arquivo.............................................................................. 30

2.16.2 Tipos de arquivo...................................................................................... 31

2.16.3 Tabela de temporalidade........................................................................ 31

2.16.4 Ordens de arquivamento........................................................................ 33

2.16.5 Tipos de arquivo...................................................................................... 33

2.16.6 Acessórios para arquivamento.............................................................. 34

2.17 SATISFAÇÃO DO CLIENTE........................................................................

34

3 METODOLOGIA DA PESQUISA..................................................................... 36

3.1 POPULAÇÃO................................................................................................. 36

3.2 AMOSTRA...................................................................................................... 36

3.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS.................................................... 36

3.4 PROCESSO DE COLETA DE DADOS.......................................................... 37

3.5 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS...............................................

38

4 RESULTADOS OBTIDOS................................................................................ 39

4.1 HISTÓRICO DA EMPRESA........................................................................... 39

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9

4.1.1 Missão........................................................................................................ 39

4.1.2 Visão........................................................................................................... 39

4.2 INFORMAÇÕES E ANÁLISES ...................................................................... 40

4.2.1 Etapas produtivas do cinto terceirizado “A”.......................................... 40

4.2.2 Tempo necessário no cumprimento de cada etapa do cinto

terceirizado “A”..................................................................................................

44

4.2.3 Gastos........................................................................................................

45

5 PROPOSTAS DE MELHORIAS.......................................................................... 46

5.1 PLANILHA DE CUSTOS................................................................................ 46

5.2 FLUXO DE CAIXA.......................................................................................... 46

5.3 PLANO DE NEGÓCIOS................................................................................. 47

5.4 LEGALIZAÇÃO.............................................................................................. 47

5.5 PRINCÍPIO DA ENTIDADE............................................................................ 48

5.6 PRÓ- LABORE............................................................................................... 48

5.7 ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS................................................................... 48

5.8 NOVO LAYOUT............................................................................................. 50

5.9 PESQUISA DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES............................................ 51

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................

52

REFERÊNCIAS....................................................................................................

54

ANEXOS..................................................................................................................... 58

ANEXO A – FLUXO DE CAIXA DAS ENTRADAS E SAÍDAS DO MÊS DE

SETEMBRO.........................................................................................................

59

ANEXO B – FLUXO DE CAIXA DO MÊS DE SETEMBRO................................

60

APÊNDICE........................................................................................................... 61

APÊNDICE A – PLANILHA DE CUSTOS........................................................... 62

APÊNDICE B – PLANTA BAIXA........................................................................ 63

APÊNDICE C – LAYOUT ATUAL....................................................................... 64

APÊNDICE D – NOVO LAYOUT ........................................................................ 65

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10

APÊNDICE E- PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE............................. 66

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1 INTRODUÇÃO

No âmbito global, com o aumento da demanda, a produção cresce em

progressão aritmética, ocasionando o acréscimo das vendas e em consequência

disso o aumento do faturamento e dos custos das empresas. Deste modo, faz-se

necessário utilizar de um sistema financeiro eficaz para cálculo dos mesmos.

O setor financeiro de uma organização é de suma importância para a

sobrevivência da mesma. Uma vez que, se esse falhar, toda a empresa sairá

prejudicada, dependendo do grau desse erro, poderá ser decretado estado de

falência.

Segundo Koliver (2008), a contabilidade de custos, refere-se aos métodos

e procedimentos utilizados na classificação e avaliação das alterações patrimoniais,

que ocorrem no ciclo operacional das instituições, visando à correta demarcação dos

valores de bens e serviços produzidos em um determinado tempo. Contudo têm-se

como preocupação os valores monetários que entram e saem da empresa, para

assim manter um equilíbrio entre ambos e decorrentemente o lucro da entidade.

Entretanto, não é apenas o setor financeiro da empresa que faz com que

essa se mantenha ativa, mas também sua legalização, que permite que a instituição

esteja em conformidade com a lei. Fazem parte desse, o princípio da entidade o qual

distingue o físico do jurídico, como também o pró-labore que constitui o salário de

cada sócio.

Contudo, os setores da empresa precisam trabalhar de forma interligada,

de modo que a organização não seja subdividida, e sim atue em um todo. Com base

nisso tem-se ferramentas que auxiliam na melhoria contínua, incluído nesses temos:

o plano de negócios para planejar a implantação da empresa, a organização dos

arquivos trazendo facilidade a empresária, o layout definido conforme a produção

proporcionando agilidade e a pesquisa de satisfação dos clientes na qual a empresa

terá consciência das expectativas dos seus clientes.

Para melhor ilustrar a existência das organizações, o livro Os Ciclos de

Vida das Organizações de Ichak Adizes (1998) nos mostra que as empresas são

organismos vivos, e como os seres humanos, tem um início, um meio e um fim.

Deste modo, as empresas possuem um ciclo de vida, constituído por 8 estágios.

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O primeiro é a fase do namoro, quando a empresa, existe apenas como

ideia, foca-se no produto e não no mercado, provocando o nascimento da empresa,

passando ao estágio seguinte de desenvolvimento.

O segundo é a infância, na qual assume-se o risco e a empresa é aberta,

o dinheiro é necessário para pagar as contas e o foco principal é a produção de

resultados, a flexibilidade, a centralização e vulnerabilidade são altas, a empresa

tem a necessidade de capital de giro. Uma organização deixa de ser criança quando

a sua situação de caixa e suas atividades começam a se estabilizar, entrando no

próximo estágio.

No terceiro, o Toca-toca a empresa já resolveu o seu fluxo de caixa

negativo e as vendas estão aumentando, nesse caso o empresário vê oportunidades

de negócio em outros ramos, podendo desviar o foco da empresa, essa volta-se

para o mercado, para as vendas, crescendo com rapidez, delegando funções, e

passando para o próximo estágio.

No quarto estágio, a adolescência é momento da contratação de um

gerente profissional, que deve ser um líder, se diferenciando do fundador, que

possui um sentimento paternalista. Passa-se assim para o próximo estágio.

No quinto, a plenitude é um ponto favorável, onde a instituição atinge um

equilíbrio de autocontrole e flexibilidade, tendo lucratividade, sabendo o que estão

fazendo, para onde estão indo, e como chegar lá. Entrando em uma nova fase.

Na sexta, a estabilidade faz com que as empresas possuam expectativas

menores de crescimento, começando a envelhecer. A empresa ainda está forte, mas

vai perdendo sua flexibilidade, está chegando ao fim do crescimento e começando a

declinar, perdendo a criatividade. Assim vai para o outro estágio.

No sétimo, na aristocracia aplica-se dinheiro em sistemas de controle e

instalações, tem-se dinheiro em abundância, entretanto quando se nota que é

preciso mudar algo, ninguém assume o compromisso. Entrando no último estágio.

No último, a burocracia, as empresas, possuem conflitos e brigas internas,

a demanda perde sua elasticidade, os preços se elevam, reduzindo a receita total,

ocasionando o fim da empresa.

Com base na importância desses, e para que ocorra a melhoria contínua

da organização, o presente trabalho abordará desde a classificação dos custos até a

satisfação do cliente a fim de pôr em prática a teoria adquirida.

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1.1 TEMA

Diagnóstico organizacional com ênfase em custos.

1.1.1 Delimitação do tema

O Diagnóstico Organizacional é um instrumento de coleta de informações

da organização, torna-se relevante que esse seja feito, pois tem intuito de conhecer

a realidade interna, para que a administração tome conhecimento de todas as

dimensões envolvidas. Visando descobrir a situação presente da organização para

recomendar estratégias adequadas com intuito de melhoria dos resultados. Com

base nisso, o presente trabalho abordará o diagnóstico organizacional com ênfase

em custos, uma vez que analisaremos por meio de uma planilha de custos, as

receitas e despesas da empresa, a fim de melhorar a gestão de custos da mesma,

bem como sugerir melhorias para a organização.

1.2 PROBLEMA

De que modo é possível elaborar uma planilha de custos para verificar o

preço de venda dos cintos, bem como identificar pontos a serem melhorados na

empresa no setor administrativo?

1.3 JUSTIFICATIVA

Para que os objetivos organizacionais sejam alcançados, as organizações

devem agregar valores às suas atividades. Para tanto, é necessário que possua um

controle sobre os custos, como também em todos os setores da organização, já que

a mesma é estruturada em um todo, e não em partes, visando assim a melhoria

contínua da empresa.

O curso técnico em Administração da SATC por meio do PRODOS

(Programa de desenvolvimento organizacional SATC) desenvolve atividades que

visão apoiar o desenvolvimento organizacional e desta forma contribuir para o

aprendizado dos alunos que participam das atividades, possibilitando relacionar a

teoria e a prática.

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1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo geral

Elaborar uma planilha de custos para verificar o preço de venda dos

cintos e identificar pontos a serem melhorados na empresa no setor administrativo.

1.4.2 Objetivos específicos

Conhecer teoricamente a aplicação do sistema adequado de custos;

Desenvolver referencial teórico a cerca do tema proposto;

Fazer pesquisa levantando dados junto à empresa;

Elaborar relatório sobre a pesquisa;

Analisar os dados obtidos por meio de fundamentação teórica;

Desenvolver a planilha de custos;

Propor outras ações de melhorias para a empresa.

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2 CUSTOS

Os custos são componentes monetários da empresa incluindo as

variáveis produtivas, de gestão ou até mesmo as variantes internas e externas.

Segundo Megliorini (2007), quanto mais estruturada for à empresa, melhores serão

os resultados obtidos por meio de um sistema de custos. Já que uma organização

bem edificada e estruturada facilita a implementação do sistema de custos e a

análise dos mesmos.

Para atender as exigências legais, a empresa precisa adequar seus

métodos de apuração de custos aos princípios contábeis e estar em conformidade

com as normas e as legislações vigentes, conforme Megliorini (2001). Assim,

alcançando as requisições legais cobradas pela lei, fica mais simples para a

organização estar em conformidade com si mesma, facilitando o seu dia-a-dia.

2.1 CLASSIFICAÇÕES DOS CUSTOS

Existem vários tipos de custos, que são distintos entre si, conforme Leone

(2000, p.55) “os custos diferentes atendem finalidades diferentes”. Deste modo, é

estabelecida a classificação dos mesmos, para acatar as diversas finalidades

administrativas.

2.1.1 Custos diretos

São de fácil identificação já que são mensuráveis, segundo Santos

(2006), são denominados como matéria prima, mão de obra e gastos gerais de

fabricação, uma vez que estão ligados diretamente a fabricação do produto.

Conforme Leone (2000), o custo é direto quando não se faz necessário

empregar nenhuma medida de consumo, ou parâmetro, conseguindo identificá-lo de

modo mais lógico.

2.1.2 Custos indiretos

Impossibilitam uma segura e objetiva identificação, já que dependem do

emprego de recursos, de taxas de rateio e de parâmetros para o débito às obras,

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16

precisam de um critério para serem reconhecidos. Conforme Leone (2000) é um

custo divido proporcionalmente entre o montante produzido. A exemplo deste, temos

a energia elétrica que é rateada em proporção as horas de utilização das máquinas

pelos produtos.

2.1.3 Custos fixos

São aqueles que não variam, conforme Nascimento (2001) não importa a

quantidade produzida em determinado período, pois esses mantêm o mesmo valor

em qualquer nível de ocupação da entidade. Os custos fixos estão relacionados com

os custos indiretos de fabricação, por não terem relação com as quantidades dos

produtos fabricados. Têm-se como exemplos os alugueis, depreciações das

máquinas, entre outros.

Segundo Santos (2006) a composição dos custos fixos são:

Fixos irredutíveis: são indispensáveis para a existência da empresa,

nascem juntamente com a fundação da organização e não desaparecem com o fim

das atividades;

Fixos de prontidão: são aqueles que permitem o início instantâneo das

atividades, e são os responsáveis para que a entidade continue a produzir;

Fixos da atividade: ocorrem quando opera com a capacidade normal da

organização;

Fixos em salto: surge quando a empresa decide aumentar sua

capacidade.

Figura 1: Custo fixo em relação às unidades produzidas.

Fonte: Adaptada pelo grupo, do livro custos: planejamento, implantação e controle.

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2.1.4 Custos Variáveis

Dependem da variação da quantidade produzida ou vendida, mas nem

sempre na mesma proporção. Segundo Koliver (2008) somente existem quando se

produz algum produto ou serviço, seja esse destinado à venda ou não.

A exemplo tem-se os insumos para a fabricação de produtos, se não

houver produção, a matéria-prima não será utilizada, não havendo assim o custo.

Segundo Oliveira (2000, p. 70) o total dos custos variáveis cresce à medida que o

volume de atividades da empresa aumenta. São exemplos de custos variáveis a

matéria-prima e a mão de obra.

Figura 2: Custo variável em relação às horas das máquinas.

Fonte: Adaptada pelo grupo, do livro custos: planejamento, implantação e controle.

2.1.5 Custos Comuns

Conforme Leone (2000) são os custos em comum que estão presentes

em mais de um produto, como por exemplo a energia.

Figura 3: Processo produtivo: quando a mesma fase é comum a dois ou mais produtos.

Fonte: Adaptada pelo grupo, do livro custos: planejamento, implantação e controle.

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2.1.6 Custos estimados

Custos predeterminados são aqueles que resolvem determinadas

situações de controle e planejamento em eventuais situações. Conforme Leone

(2000) são direcionados para determinadas operações, ou seja, já são estabelecidos

com antecedência, conforme a necessidade da organização.

2.1.7 Custo padrão

São os custos aplicados em operações repetitivas e esse mantém relação

com a variabilidade da quantidade. Segundo Leone (2000) o custo padrão é

predeterminado, e tem como base o cálculo dos parâmetros operacionais, sendo

utilizado prioritariamente em produção em série.

Conforme Martins (1990) o custo padrão diz respeito ao valor que a

empresa fixa como meta para o próximo período para um determinado produto ou

serviço, entretanto levam em conta as qualidades dos materiais, mão de obra, e

equipamentos.

De acordo com Martins (2003) as metas estabelecidas são difíceis, mais

não impossíveis. Deste modo acaba funcionando como alvo e desafio de toda a

organização.

2.1.8 Custos inventariáveis

São os custos dos produtos que estão na etapa de fabricação, ou seja,

permanecem nos estoques de produtos em processo e de produtos acabados.

Segundo Leone (2000) se deslocam para as contas de estoque e ficam no ativo

realizável enquanto os produtos não são vendidos. Estes são acrescentados no

preço final do produto.

2.1.9 Custos não- inventariáveis

Diferentemente dos inventariáveis, estes não podem ser somados ao

valor final do produto, já que segundo Leone (2000) são pouco significativos e não

tem relação com a fabricação, ou seja, são fixos.

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2.1.10 Custos periódicos

Segundo Leone (2000), são custos relacionados ao período de tempo, e

geralmente são repetitivos. Em suma, se repetem no próximo período, somando no

valor final do produto, tem- se como exemplos, imposto sobre propriedade, aluguel,

entre outros.

2.1.11 Custos de transformação ou de conversão

Esse é designado pela soma da mão de obra direta e das despesas

indiretas de fabricação. Esta soma representa o esforço da empresa na

transformação da matéria-prima em produtos acabados. Conforme Leone (2000 p.

69) a administração da empresa controla a aplicação desses recursos, objetivando a

redução dos custos, maior produtividade e melhor rendimento. Em resumo, um

correto controle dos custos diretos e indiretos da organização resulta em benefícios

para a mesma, como maior produtividade e rendimento.

2.1.12 Custos das mercadorias vendidas

São os custos das mercadorias que originam o faturamento mensal da

organização, onde o que interessa é a data em que o produto foi comercializado.

Sem a informação da data não é possível conhecer o resultado do demonstrativo

mensal de resultados nem o próprio ponto de equilíbrio. Segundo Horngren (2004)

pode ser considerado como o custo da mercadoria adquirida ou manufaturada e

vendida.

O custo da mercadoria vendida está diretamente ligado ao estoque, já

que representa a retirada efetuada nas contas dos estoques por vendas realizadas

no período, ou seja, é o produto do estoque inicial juntamente com as compras

efetuadas, menos o estoque final. Conforme Horngren (2004) este é um conceito

amplamente usado, particularmente no setor varejista.

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20

2.1.13 Custo por degrau

Segundo Leone (2000), são os custos que se mantém constantes até

determinado número de mercadorias, e este sobe para uma plataforma onde se

mantém constante até atingir outro ponto do volume, ou seja, mudam abruptamente

em intervalos de atividades. Por exemplo, o número X de volume de mercadorias

tem um custo Y, se a mercadoria aumentar em X+10.000 o valor Y do custo

aumenta 40.000 e assim crescem em projeção aritmética.

2.2 MATÉRIA-PRIMA

Dentre os diversos tipos de materiais utilizados em uma empresa,

somente as matérias-primas integram os produtos, são chamadas materiais diretos.

Além desses, os outros materiais que não integram fisicamente o produto, mas que

foram usados em sua produção são conhecidos como materiais auxiliares de

produção ou materiais indiretos. Segundo Megliorini (2007) dentro da cadeia

produtiva, o produto fabricado por uma empresa pode ser matéria-prima utilizada em

outra empresa, em suma, como exemplo podemos ter uma fábrica de farinha, onde

este serve como matéria-prima para outra empresa, como na indústria de massas.

2.2.1 Perdas de matéria-prima

Na fabricação de uma produto, tem-se sobra de matérias-primas, como

por exemplo retalhos de tecido, essas perdas fazem parte do processo produtivo,

logo não é possível evitá-las, apenas minimizá-las. Segundo Megliorini (2007) são

chamadas de perdas normais, já que agregam valor aos produtos.

2.2.2 Composição do custo da matéria-prima

Constituem-se de todos os gastos necessários para a obtenção dos

materiais. Deve-se considerar também os valores pagos na aquisição de materiais

para a produção, frete, energia elétrica e telefone, segundo Megliorini (2007) estão

embutidos nos tributos passíveis de recuperação, como o IPI (Imposto sobre

Produtos Industrializados), o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e

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21

Serviços), o PIS (Programa de Integração Social) e a Cofins (Contribuição para o

Financiamento da Seguridade Social), que representam os créditos da empresa para

com o governo.

2.2.3 Sobra de material

Durante a produção, pode haver sobra de materiais, oriundos de:

Material requisitado em demasia: são as sobras de correntes de erros

de cálculos da quantidade de material necessária para a produção, ou ocorre em

decorrência da precaução dos colaboradores, a fim de evitar que falte material. A

sobra é armazenada no estoque.

Compra de segurança: é uma reserva técnica feita para evitar

interrupções na produção, caso suceda um defeito, quebra ou outro tipo de

problema relacionado a determinado tipo de produto, para isso adquirem-se

unidades a mais do material. Conforme Megliorini (2007) caso os problemas não

ocorram às unidades de materiais não utilizadas continuam no estoque com custo

zero. O grupo de sobras pode ser eventualmente aproveitado.

2.3 DEPRECIAÇÃO

Segundo Silvério (2002) é a diminuição do valor dos elementos que estão

no ativo permanente, que são os imobilizados ou os investimentos da empresa.

Essa diminuição do valor é o resultado do desgaste pelo uso, por exemplo, de uma

máquina, podendo ser também ocasionada pela ação da natureza ou pelas técnicas

obsoletas.

2.4 MÃO DE OBRA

É a aplicação da intervenção humana em qualquer etapa do processo

produtivo. Estão relacionados os gastos com o pessoal envolvido na produção, o

qual engloba desde os salários, refeições, encargos sociais, até os seguros.

Segundo Ribeiro (2002) são os custos que mantém o colaborador no trabalho por

uma hora ou dias.

A mão de obra pode ser classificada em direta e indireta:

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Direta: é quando a mão de obra é aplicada diretamente na execução

dos objetivos da empresa. Segundo Megliorini (2007), o custo com a mão de obra

direta é somente o salário dos funcionários, o qual refere-se exclusivamente as

horas em que o trabalhador compareceu na empresa.

Indireta: é o trabalho realizado pelos supervisores ou pela equipe de

apoio à produção, como por exemplo, a manutenção das máquinas e equipamentos

e a limpeza.

2.5 SALÁRIOS

Salário é a remuneração que o funcionário recebe após prestar os

serviços que foram firmados no contrato entre empregado e empregador. Este valor

firmado é o valor base, pois na folha de pagamento são acrescentados o FGTS

(Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), horas extras, entre outras. Conforme

Paschoal (2001) a importância do salário pode ser analisada sobre dois prismas

distintos: o prisma do empregado e o da organização. Para o empregado significa

retribuição, sustento, padrão de vida, reconhecimento. Para a organização

representa o custo e fator influenciador do clima organizacional e da produtividade.

Segundo Licastro (2005) o salário pode ser por tempo de trabalho, que é

quando o funcionário recebe de acordo com as horas trabalhadas, conforme o

contrato; por produção, que é quando o salário é variável e depende exclusivamente

da quantidade que o funcionário produziu; e por tarefa, ou comissão, que é quando o

salário é misto, ou seja, o funcionário recebe o salário firmado no contrato

juntamente com uma porcentagem sobre a quantidade que o colaborador vendeu.

2.6 FLUXO DE CAIXA

É um controle financeiro operacional fundamental, que diz respeito à

quantidade de dinheiro que entra e sai da empresa (liquidez), em um determinado

período, que pode ser diário, semanal e mensal. De acordo com Zdanowicz (2004),

o fluxo de caixa é um instrumento que permite por um determinado período, que o

administrador planeje o financeiro, organize, ordene, dirija e controle os recursos

financeiros da sua empresa.

Page 23: Prodos artstylo

23

Deste modo o fluxo de caixa é considerado por Zdanowicz (2004) uma

das ferramentas mais importantes para o administrador que deseja planejar as

necessidades e propostas a partir da situação econômico-financeira da empresa,

uma vez que esse permite uma visão da situação econômica da organização.

O grande objetivo do fluxo de caixa, segundo Zdanowicz (2004) é

fornecer uma visão de todas as atividades desenvolvidas e operações financeiras

executadas diariamente. Ainda existem outros objetivos como:

Planejar os desembolsos e ingressos;

Agendar um plano de pagamento;

Fixar um nível de caixa, com relação ao capital de giro;

Facilita na análise de valores a receber de estoques;

Verificar a possibilidades e viabilidades de empréstimos;

2.7 CRONOANÁLISE

2.7.1 Estudo de tempos e movimentos

Um dos fatores mais competitivos para as organizações é a redução do

tempo em processos de fabricação, pois reduzindo esse tempo gasto e os

movimentos desnecessários, tanto os funcionários como a empresa, saem

ganhando. Segundo Reis (1978) a organização ganha em produtividade e o

colaborador aproveita melhor o tempo de trabalho.

O estudo de tempo sugerido por Taylor visa à melhoria dos métodos no

trabalho. Para Peroni (19--) o estudo de Tempos e Movimentos é ainda o estudo dos

métodos, dos materiais, das ferramentas e dos equipamentos utilizados, que visa

definir a melhor e mais eficiente maneira de efetuá-los.

2.7.2 Estudo dos tempos cronometrados

Para medir o trabalho, o método mais empregado nas indústrias é a

cronometragem, segundo Peroni (19--) a finalidade dessa é a determinação dos

tempos através de levantamentos cronométricos.

Page 24: Prodos artstylo

24

Com a cronometragem determina-se o tempo necessário para concluir

uma operação, calculando o tempo de trabalho gasto em nas operações

organizacionais. Peroni (19--, p. 59), afirma que “Medir significa comparar os valores

estabelecidos com o medido. Os valores estabelecidos chamam-se padrões de

medidas ou até mesmo padrões”.

Conforme Martins e Laugeni (2001) o estudo cronométrico é utilizado para

chegar ao tempo padrão, tempo necessário que um trabalhador qualificado leva para

concluí-la, trabalhando em um ritmo sustentável, utilizando determinados métodos,

ferramentas e equipamentos, e determinadas matérias primas, com base em

observações sobre o trabalhador, feitas ao longo de uma série de processos

produtivos,

Segundo Martins e Laugeni (2001), para definir o tempo padrão é

necessário realizar algumas etapas como:

Definir o método da informação e dividir a operação em elementos:

uma operação necessita ser dividida para melhor verificação dos métodos de

trabalho e deve ser compatível com a obtenção de medidas precisas;

Treinar o operador para que ele desenvolva o trabalho de acordo com

o método estabelecido anteriormente;

Realizar as cronometragens dos processos, “N” vezes de cada

operação para assim determinar o tempo médio;

Determinar a tolerância para a fadiga e as necessidades pessoais:

deve ser previstas interrupções no trabalho para que sejam atendidas determinadas

necessidades pessoais para proporcionar um descanso, aliviando os efeitos da

fadiga do trabalho. Segundo Toledo (1988) a uma tolerância de necessidades

pessoais por um dia de trabalho de 8 horas está entre 10 a 25 minutos.

Determinar o tempo padrão da operação.

Page 25: Prodos artstylo

25

2.7.3 Utilizações dos tempos cronometrados

2.7.3.1 Cálculo da produtividade

Toledo (1988, p. 38) coloca que “produtividade é a relação entre o que se

produz (tempo) e o que deveria ser produzido (tempo). O resultado é dado em %

(porcentagem)”.

Com a definição do tempo padrão de determinado processo, a

produtividade é calculada da seguinte maneira:

Figura 4: Cálculo da produtividade

Fonte: Adaptada pelo grupo, do livro Cronoanálise.

Produtividade, segundo Toledo (1988), em uma empresa está relacionada

à mão de obra, sendo relativa ao ser humano, ela pode sofrer variações dentro de

algumas faixas estabelecidas, essa produtividade está diretamente relacionada a

dependência de um tempo padrão determinado com um método e condições

estabelecidas.

121 a 130 % Super

111 a 120 % Excelente

101 a 110 % Boa

91 a 100 % Normal

71 a 90 % Regular

51 a 70 % Fraca

2.7.3.2 Carga de mão de obra

É a mão de obra necessária para a execução de determinada tarefa, que

depende do programa de produção, na qual é a quantidade de peças que deverão

ser fabricadas, e o dos tempos padrões. De acordo com Toledo (1988),

primeiramente deve-se calcular a programação da produção por dia:

Page 26: Prodos artstylo

26

Figura 5: Cálculo da programação de produção diária

Fonte: adaptada pelo grupo, do livro Cronoanálise.

Conforme Toledo (1988), após, deve-se calcular a carga de mão de obra

em minutos:

Figura 6: Cálculo da carga de mão de obra em minutos por dia

Fonte: adaptada pelo grupo, do livro Cronoanálise.

Segundo Toledo (1988), por último, deve-se calcular a carga da mão de

obra em número de pessoas:

Figura 7: Cálculo do número de pessoas

Fonte: adaptada pelo grupo, do livro Cronoanálise.

2.7.3.3 Carga de máquina

É o quanto de tempo uma máquina está ocupada durante um dia de

trabalho. De acordo com Toledo (1988), este cálculo depende do programa de

produção e dos tempos padrões por produção, calculado para cada máquina

individualmente.

Page 27: Prodos artstylo

27

Figura 8: Cálculo da carga de máquina

Fonte: adaptada pelo grupo, do livro Cronoanálise.

2.8 MICROEMPRESA

São consideradas microempresas ou empresas de pequeno porte a

sociedade empresária simples registrada no Registro de Empresas Mercantis ou no

Registro Civil de Pessoas Jurídicas, desde que para ser microempresas, deve

possuir como receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta

mil reais), entretanto segundo Pinto (2011) se sua receita bruta estiver entre a R$

240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e R$ 2.400.000,00 (dois milhões e

quatrocentos mil reais), será considerada uma empresa de pequeno porte. Essas

empresas são classificadas nos Sistema Simples Nacional.

2.9 SIMPLES NACIONAL

As pessoas jurídicas, no Brasil, pagam tributos, em nível federal,

estadual, e municipal. O Simples Nacional é a forma de tributação simples,

caracterizada pelo recolhimento único dos impostos federais, estadual e municipal, o

pagamento se dá no dia quinze do mês seguinte ao faturamento através de uma

única guia: DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Segundo

Carvalho (2008) constitui-se da tributação mais benéfica para a maioria das

empresas comerciais e industriais, já que seu pagamento está diretamente

relacionado com a receita bruta anual da instituição.

O Simples Nacional implica no recolhimento mensal, mediante documento

único de arrecadação. Segundo Pinto (2011) os tributos são:

Imposto sobre Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ)

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL)

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)

Contribuição para Programa de Integração Social (PIS)

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (municipal) (ISSQN).

Page 28: Prodos artstylo

28

Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias

(ICMS)

2.10 IMPORTÂNCIA DO EXCEL

Com a evolução tecnológica, as empresas acompanham-na a fim de se

manter competitiva no mercado, já que essas tecnologias proporcionam rapidez,

agilidade e eficácia nos resultados, conforme Carvalho (2008) esse interliga várias

áreas da empresa, tanto operacional, comercial, ou financeiro permitindo um

controle mais rígido da administração do seu negócio.

Quanto mais desenvolvida tecnologicamente for à empresa, mais

credibilidade está terá. Para isso tem-se a ferramenta Excel, que auxilia a empresa

na sua administração. Segundo Braga (2003), o Excel é a ferramenta mais

renomada para formação de uma planilha de cálculos. Dessa forma, torna-se

relevante a utilização desse na construção de uma planilha de custos, uma vez que

facilita o trabalho e a interpretação dos dados, através dos gráficos que este

disponibiliza.

2.11 PLANO DE NEGÓCIOS

O plano de negócio é um documento utilizado como pilastra pela

empresa, na qual se pode entender e estabelecer direções para o negócio. É

também uma forma de analisar a viabilidade do empreendimento e seus riscos,

facilitando sua implantação. Segundo Carvalho (2008) no plano de negócios deve

conter o projeto, a ideia, o caminho para realizar e os recursos necessários.

Conforme Chiavenato (2005) “Todo novo empreendimento deve ser

visualizado do ponto de vista de um plano de negócios completo e que

contenha todos os elementos importantes para caracterizá-lo adequadamente”.

Deste modo com a elaboração do plano de negócio a empresa terá possibilidades

de financiamentos e recursos junto a bancos, governo e investidores, além de

proporcionar uma visão mais ampla das oportunidades, ameaças, pontos fortes e

fracos, podendo utilizá-los como um diferencial competitivo para a empresa.

Page 29: Prodos artstylo

29

2.12 LEGALIZAÇÃO

Segundo Carvalho (2008) a legalização é momento em que a empresa

será registrada na Junta Comercial, adquirindo assim formato jurídico, que lhe

possibilita emitir notas fiscais de suas vendas. É o momento em que a instituição

estará em conformidade com a lei, proporcionando maior segurança para mesma.

2.13 PRINCÍPIO DA ENTIDADE

O princípio da entidade distingue a necessidade de diferenciar um

patrimônio particular incluso em outros bens, independente de pertencer a uma ou

mais pessoas. Já que segundo esse princípio, o patrimônio da empresa não pode

ser misturado com o dos sócios. Segundo Barros (2005) a contabilidade da empresa

registra somente as ações e as ocorrências que se refiram ao patrimônio da

empresa, e não os relacionados com o patrimônio particular de seus sócios.

2.14 PRÓ-LABORE

O pró-labore é a remuneração dos sócios que trabalham na empresa.

Segundo Carvalho (2008) sobre esse valor é descontado do sócio o equivalente a

11% como sua contribuição para a Previdência Social. Esse é considerado uma

despesa administrativa e deve ser apropriadamente custeado e pago, conforme o

vencimento das obrigações da empresa. Conforme Carvalho (2008), o pró-labore é

um valor fixo e convencionado livremente entre os sócios.

2.15 LAYOUT

O layout é a organização física do negócio, onde são definidas as

distribuições dos diversos setores da empresa, como a posição do maquinário,

estoque e escritório em uma indústria. Também é feita a distribuição das pessoas no

espaço disponível. Segundo Toledo (1987) o layout é a melhor utilização do espaço

disponível a fim de resultar em um processamento mais efetivo, através de menor

distância, no menor tempo possível. Esse tem por objetivo melhorar a distribuição

Page 30: Prodos artstylo

30

dos equipamentos ou dos setores fabris, para se obter maior produtividade,

eficiência e qualidade do trabalho, além de proporcionar uma visão melhor do setor.

Segundo Cury (2007), o layout envolve além da preocupação de melhor

adaptar as pessoas ao ambiente de trabalho, segundo a natureza da atividade

desempenhada, a arrumação dos moveis, máquinas e matérias primas. Em muitas

ocasiões é preferível contratar um arquiteto ou decorador para melhor planejar e

estruturar o layout, pois um bom arranjo físico traz benefícios como o aumento da

produtividade, diminuição de desperdício, e maior facilidade na localização dos

produtos.

2.15.1 layout por processo

O layout por processo, ou layout funcional, é o arranjo sequencial dos

recursos, conforme a necessidade de cada produto. Segundo Toledo (1985), é a

aglomeração das máquinas por analogia de processos.

Nesse tipo de layout, Toledo (1985) afirma que os métodos e processos

não são repetitivos, ou seja, ocorre uma só vez em cada produto. Esse tipo de

arranjo promove efeitos sobre a produtividade, conforto e segurança dos

colaboradores.

2.16 ARQUIVO

É o conjunto de documentos organizados, sendo eles produzidos ou

recebidos dentro de uma organização. Segundo Medeiros (2004), o arquivo de uma

empresa, reflete sua atividade, seu porte e seus objetivos. O arquivo, bem

organizado, tem por principais funções:

Recolher e ordenar os documentos da empresa;

Arquivar os documentos, visando a recuperação de informações;

Conservar e assegurar a integridade dos documentos.

2.16.6 Finalidade do arquivo

A atividade de arquivar documentos tem por finalidade servir a

administração, uma vez que fornece informações e documentos necessários para o

Page 31: Prodos artstylo

31

bom desempenho das atividades, e servir a história, de modo que os documentos

mostram, em ordem cronológica ou não, o decorrer do desenvolvimento da

empresa, sendo assim possível reconstruir sua história. Segundo Medeiros (2004),

tais finalidade e potencial de crescimento são ilimitados.

2.16.2 Tipos de arquivo

Os arquivos podem ser separados em três espécies, segundo Medeiros

(2004):

Correntes: é o conjunto de documentos atuais, que estão em curso e

que são objetos de pesquisas recentes e frequentes;

Temporários: é o conjunto de documentos que foram correntes e estão

à espera de remoção para os arquivos permanentes;

Permanentes: é o conjunto de documentos com valor histórico,

cientifico ou cultural que são preservados permanentemente.

2.16.3 Tabela de temporalidade

É o instrumento com o qual se determina o prazo de permanência de um

documento em um arquivo e sua destinação após este prazo.

Segundo Faria (2006), a tabela de temporalidade documental (TTD) é o

instrumento de gestão arquivística que determina:

1. Os prazos em que os documentos devem ser mantidos no arquivo

corrente (setorial);

2. Quando devem ser transferidos ao arquivo intermediário (central);

3. E por quanto tempo devem ali permanecer.

Tabela 1: Temporalidade

1. PAGAMENTO DE TRIBUTOS

Documento Prazo de Guarda Prazo de Precaução

Imposto Predial e

Territorial Urbano (IPTU)

5 anos, contados a partir do

exercício seguinte àquele

em que o lançamento

poderia ter sido efetuado.

10 anos.

Page 32: Prodos artstylo

32

Imposto sobre

Propriedade de Veículos

Automotores (IPVA).

5 anos, contados a partir do

exercício seguinte àquele

em que o lançamento

poderia ter sido efetuado.

2. PAGAMENTO DE CONTAS DE CONSUMO (ÁGUA, LUZ, TELEFONE)

Documento Prazo de Guarda Prazo de Precaução

Comprovante de

pagamento de conta de

água, luz, telefone

(inclusive o celular).

90 dias. 5 anos.

3. SERVIÇOS BANCÁRIOS E FINANCEIROS

Documento Prazo de Guarda Prazo de Precaução

Comprovante de depósito

bancário. Não especificado.

Extrato bancário. 5 anos.

Fatura de cartão de

crédito.

3 anos, se houver

parcelamento, com relação

à discussão dos juros

aplicados.

5 anos, com relação a

eventuais cobranças.

4. CONTAS E RECIBOS GERAIS

Documento Prazo de Guarda Prazo de Precaução

Carnê e/ou comprovante

de pagamento de

consórcio.

Até a entrega da carta de

liberação da alienação

fiduciária.

5. VIDA TRABALHISTA

Documento Prazo de Guarda Prazo de Precaução

Cartão do Programa de

Integração Social (PIS). Permanente.

Carteira de Trabalho e

Previdência Social

(CTPS).

Permanente.

Extrato da conta

vinculada do Fundo de

Garantia por Tempo de

Serviço (FGTS).

2 meses.

Page 33: Prodos artstylo

33

6. PATRIMÔNIO

Documento Prazo de Guarda Prazo de Precaução

Escritura de imóvel. Permanente.

Apólice de seguro (de

vida, de residência, de

saúde, de veículo etc.).

1 ano, após o final da

vigência.

Fonte: adaptada pelo grupo, do CONARQ

2.16.4 Ordens de arquivamento

Para uma melhor organização dos documentos é necessário que estes

sofram uma padronização na hora do arquivamento, afim de que se possa encontrá-

los de forma rápida e precisa. Segundo Medeiros (2004), os documentos podem ser

arquivados de forma cronológica, alfabética e moderna:

Cronológica: nesse os documentos são arquivados de acordo com o

dia ou mês. Nesse método os materiais que são utilizados são as pastas ou

envelopes;

Alfabético: nesse os documentos são arquivados em ordem alfabética,

de acordo com o sobre nome ou mesmo o nome. Neste método se utilizam as pasta

e os envelopes;

Moderno: esse método é o que a empresa utiliza, seguindo seu próprio

critério e necessidades. Os materiais variam de acordo com a necessidade da

organização.

2.16.5 Tipos de arquivo

Segundo Medeiros (2004) os arquivos podem ser classificados em;

Horizontal: os documentos ficam uns sobre os outros dentro do móvel

arquivador. Podem ser arquivados nesse tipo, os mapas, plantas. Tem como

vantagens a iluminação direta, as anotações podem ser efetuadas no mesmo local e

a possibilidade de perdas do documento é reduzida. Já as desvantagens, é que

ocupa muito espaço, a consulta é demorada, e esta necessita do deslocamento de

outros documentos.

Page 34: Prodos artstylo

34

Vertical: os documentos permanecem no interior do móvel em posição

vertical. Ele pode ser frontal, onde os documentos estão uns atrás dos outros, ou

lateral, onde os documentos são colocados uns ao lado dos outros. Tem por

vantagem o custo baixo, o fácil manuseio e conservação, fácil atualização e sua

consulta é rápida. Já as desvantagens são que os documentos necessitam ser

retirados para fazer anotações e a iluminação é deficiente.

Rotativos: os documentos são colocados de modo que possam girar.

Este é muito utilizado em atividades que requerem grande quantidade de consulta e

a necessidade de informações rápidas. Possuem fácil manuseio, a visibilidade é

ampla, a iluminação é perfeita, ocupa pouco espaço e as consultas são rápidas.

2.16.6 Acessórios para arquivamento

Os acessórios são materiais que auxiliam os equipamentos de

arquivamento, afirma Medeiros (2004). São eles:

Pastas: são acessórios utilizados para guardar documentos de assunto

comum;

Guias: servem para separar as pastas ou documentos em grupos;

Projeções: local específico, na parte superior das pastas, que são

utilizados para anotações, onde facilita a localização dos documentos por assuntos;

Tiras de inserção: rotulo que as pastas recebem, o a especificação do

assunto;

Notações: os dizeres do rotulo, das tiras de inserção.

2.17 SATISFAÇÃO DO CLIENTE

Em meio a um mercado tão competitivo, tem-se que ter um grande

diferencial na conquista do cliente. Para tanto, nada melhor que saber dele o que o

esse espera, ou pensa, da empresa. Atende-los de forma satisfatória e fornecer

produtos de qualidade pode torná-los fieis a empresa. Segundo Montgomery (1985)

apud Hayes (2003), qualidade é a extensão com que os produtos cumprem as

exigências das pessoas que os utilizam.

Page 35: Prodos artstylo

35

Segundo Hayes (2003) os aspectos da qualidade podem ser medidos,

esses dão as empresas uma indicação exata das diretrizes adotadas para seus

processos empresariais. Ou seja, é através dessa medição que a empresa conhece

o cliente e suas vontades. Para isso é necessário que a empresa faça uma

pesquisa, a chamada pesquisa de satisfação.

Conforme Hayes (2003) a satisfação do cliente é o que mais pesa em

uma empresa. Nessa pesquisa a empresa é analisada em questão do seu

conhecimento com relação à necessidade e expectativas dos clientes, como é a

administração do relacionamento com o cliente, os compromissos assumidos, os

métodos utilizados para satisfazê-los, o resultado desta satisfação e por fim o grau

desta satisfação.

Page 36: Prodos artstylo

36

3 METODOLOGIA DA PESQUISA

Neste projeto, utilizou-se para a obtenção de dados uma pesquisa

bibliográfica para a elaboração do referencial teórico e uma pesquisa de campo na

empresa ARTSYLO.

Posteriormente, foram analisadas as informações obtidas através da

pesquisa de campo, afim de que possamos relacionar a teoria adquirida no decorrer

do curso técnico, com a prática da empresa.

3.1 POPULAÇÃO

Empresa ArtStylo, uma fábrica de cintos que está a um ano no mercado e

conta com o apoio de nove colaboradores. Está localizada no bairro Pinheirinho, na

cidade de Criciúma.

Esta empresa produz coleções próprias de cintos, como também

terceiriza coleções para outras empresas de confecção.

3.2 AMOSTRA

O setor de produção de cintos, sendo a responsável Gorete Alano.

3.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

O instrumento de coleta de dados utilizado foi: uma entrevista com a

empresária, Gorete Alano, realizada na primeira visita no dia 13 de agosto, uma vez

que se obteve o real desejo da mesma com relação ao projeto realizado, como

também observações e análises. Na segunda visita, realizada quinze dias após a

primeira, no dia 27 de agosto, tivemos acesso aos dados produtivos do cinto. Já na

terceira visita, que ocorreu quarenta dias após a segunda, no dia 8 de outubro,

foram coletadas as informações referentes aos impostos. A quarta visita ocorreu

quinze dias após a terceira, no dia 22 de outubro, na qual retiramos uma foto com a

empresária, Gorete Alano. Entretanto no dia seguinte, 23 de outubro, foi necessário

a volta da equipe na empresa, para coletar dados a respeito do layout. Estas foram

Page 37: Prodos artstylo

37

essenciais para obter conhecimento referente ao funcionamento da organização e

informações financeiras.

3.4 PROCESSO DE COLETA DE DADOS

A primeira visita ocorreu no dia 13 de agosto de 2012, o grupo teve o

primeiro contato com a empresa Artstylo, juntamente com o educador Márcio

Cardoso. Na chegada o grupo realizou uma visita pela empresa a fim de conhecê-la.

Logo após, reunimo-nos com a empresária Gorete Alano para discutir sobre as

informações gerais da empresa e identificar os aspectos a serem melhorados.

Gorete Alano, explicou-nos sobre a Artstylo Moda Metais, empresa na

qual seu esposo, Renato Alano, representante da marca MEPIFIL. Com isso contou-

nos a origem da fabricação dos cintos, que teve início em março de 2011, a partir da

ideia de aproveitar o que a Artstylo moda metais vende, que são entre outros

produtos, as fivelas. Deste modo, utilizou-se do espaço que havia ao fundo da

empresa, para criar sua própria produção de cintos, na qual terceiriza para grandes

indústrias de confecção.

A empresária informou-nos seu desejo, que fizéssemos uma análise dos

custos de fabricação dos cintos, para assim poder identificar se seus custos estão

coerentes com os preços de venda. Já que confessou-nos que não possui um

controle sobre seus custos, e não sabe se está lucrando ou apenas mantém

equilíbrio em sua produção.

A empresa terceiriza os cintos para indústrias de confecção, ou seja, a

Artstylo disponibiliza apenas a linha, cola, mão de obra, e os rebites. Deste modo,

não possui conhecimento sobre seu preço, se está adequado ou não, apenas faz o

preço que a empresa contratante sugere. Entretanto a empresa está se lançando ao

mercado, fabricando seus cintos próprios, com isso também deseja saber os custos

desses cintos.

Já na segunda visita, que aconteceu no dia 27 de agosto de 2012, com o

educador Márcio Cardoso, a equipe fotografou as etapas do processo produtivo do

cinto, cronometrou os tempos em cada etapa e teve acesso aos salários de seus

funcionários.

Além disso, na visita podemos perceber que seus documentos estão

armazenados de forma incorreta, uma vez que não são separados em pastas

Page 38: Prodos artstylo

38

arquivos de acordo com fluidez e cronologia do documento, e sim em arquivos por

natureza, o que dificulta a procura por algum documento específico, como

observamos durante a visita.

Na terceira visita, que ocorreu no dia 8 de outubro de 2012, o grupo foi

até a empresa com o educador Márcio Cardoso, onde se pode perceber que o layout

da produção, não está adequado, já que as máquinas utilizadas na fabricação dos

cintos, não estão em ordem conforme a produção. Desse modo, foram medidas os

espaços e as máquinas do setor produtivo.

No momento em que a questionamos sobre os impostos que paga, e os

gastos com energia, Gorete Alano informou-nos que todos os gastos são pagos

juntamente com a empresa Artstylo Moda Metais, de seu esposo, Renato Alano,

uma vez que a produção de cintos não possui uma empresa registrada.

Quando questionada sobre o faturamento da produção de cintos, Gorete

Alano, informou-nos que também não tem uma informação concreta, pois possui

conta conjunta com a Artstylo moda metais, de seu esposo, Renato Alano, na qual

todas as atividades bancárias de ambas as empresas são em conjunto.

Já na quarta visita, que foi no dia 22 de outubro de 2012, o grupo bateu

uma foto com a empresária Gorete Alano e com o educador Márcio Cardoso. Nesse

dia tivemos acesso ao fluxo de caixa do mês de setembro.

Entretanto no dia seguinte, 23 de outubro de 2012, a equipe teve que

voltar a empresa para conferir as medidas do setor produtivo.

Com as informações adquiridas, finalizamos a fundamentação teórica.

3.5 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

De posse dos dados coletados com as visitas, analisamos-os, através de

uma detalhada fundamentação teórica, observando quais os gastos que a empresa

possui, para assim ser desenvolvida uma planilha de custos para aplicação na

empresa Artstylo.

Mediante as afirmações contraídas, o grupo percebeu que falta

independência financeira para sua empresa, ou seja, as contas da ArtStylo Moda

Metais e da fabricação de cintos, são juntas o que dificulta a análise dos custos que

nos foi solicitada, pois não se tem valores exatos a respeito de despesas na

produção.

Page 39: Prodos artstylo

39

4 RESULTADOS OBTIDOS

4.1 HISTÓRICO DA EMPRESA

Figura 9: Fachada da empresa

Fonte: Adaptada pelo grupo

A Empresa ARTSTYLO iniciou suas atividades como uma microempresa,

em 2008, na cidade de Criciúma (SC). Sua iniciativa surgiu de um profissional

visionário, Renato Alano, que é confiante na marca em que representa, MEPIFIL.

4.1.1 Missão

Garantir a qualidade, elegância e satisfação dos nossos clientes, através

do desenvolvimento dos produtos em metais, oferecendo bom atendimento

personalizado a cada um.

4.1.2 Visão

Ser uma organização de postura ética, que valoriza seus clientes, através

de produtos de qualidade, sendo uma das melhores e mais sólida empresa

“representante” de moda em metais do Estado.

Page 40: Prodos artstylo

40

4.2 INFORMAÇÕES E ANÁLISES

4.2.1Etapas produtivas do cinto terceirizado “A”

Pode-se analisar a fabricação de um cinto terceirizado da empresa La

moda. Sua produção inicia com a chegada do couro em festo, conforme figura 10,

posteriormente ocorre o enquadramento, que é o processo de medir e recortar o

couro, a fim de deixá-lo reto com o comprimento do cinto, conforme figura 11. A

terceira etapa é colar o couro no forro, de acordo com a figura 12. Na quarta etapa,

ocorre o corte da largura do cinto, em uma máquina, como mostra a figura 13.

Na quinta etapa, o cinto é colocado em uma matriz, onde define sua

forma e os furos, conforme a figura 14. Quando o cinto atinge a décima etapa, tem-

se que medi-lo, a fim de conferir se suas medidas estão de acordo com o pedido,

como mostra a figura 15. Com as medidas conferidas, passa-se para a etapa da

costura, de acordo com a figura 16.

Com a costura pronta, iniciasse a etapa do acabamento, na qual são

anexados a fivela e os rebites, conforme a figura 17. Após essa etapa, com o

objetivo de garantir a qualidade do produto, o cinto é encaminhado para uma

máquina que aperta o rebite, como mostra a figura 18. Para garantir a integridade do

produto, as fivelas são embaladas, para que não sejam arranhadas durante o

transporte, conforme a figura 19. Com as fivelas embaladas, os cintos são

encaixotados, de acordo com a figura 20, para que o produto seja entregue.

Figura 10: Couro enfesto.

Fonte: Arquivo do grupo.

Page 41: Prodos artstylo

41

Figura 11: Enquadramento.

Fonte: Arquivo do grupo.

Figura 12: Colagem.

Fonte: Arquivo do grupo.

Figura 13: Corte do cinto na máquina.

Fonte: Arquivo do grupo.

Page 42: Prodos artstylo

42

Figura 14: Corte do formato e os furos por meio de uma matriz.

Fonte: Arquivo do grupo.

Figura 15: Medição do cinto.

Fonte: Arquivo do grupo.

Figura 16: Costura.

Fonte: Arquivo do grupo.

Page 43: Prodos artstylo

43

Figura 17: Acabamento (fivela+ rebite).

Fonte: Arquivo do grupo.

Figura 18: Rebite (máquina).

Fonte: Arquivo do grupo.

Figura 19: Embalagem de proteção da fivela.

Fonte: Arquivo do grupo.

Page 44: Prodos artstylo

44

Figura 20: Encaixotamento.

Fonte: Arquivo do grupo.

4.2.2 Tempo necessário no cumprimento de cada etapa do cinto terceirizado

“A”

É necessário a organização conhecer o tempo de duração da produção

de seus produtos, a fim de identificar qual a sua capacidade produtiva. Com base

nisso, durante a visita na empresa, observou-se a produção do cinto, e cronometrou-

se cada etapa que o compõe. Obteve-se os seguintes resultados:

1) Chega o couro enfesto;

2) Enquadramento: 57 segundos para medir + 47 segundos para cortar

(dobra-se o tempo por causa da medição e do corte do forro);

3) Colagem: 2 minutos para uma peça de 90cmX120cm (forro+ couro);

4) Corte do cinto na máquina: 4 segundos corta-se até 8 cintos;

5) Corte do formato e os furos: 4 segundos, molda-se até 2 cintos;

6) Medição do tamanho cinto: 6 segundos;

7) Costura: 38 segundos cada cinto;

8) Acabamento (fivela+ rebite): 32 segundos cada cinto;

9) Reforço do rebite (máquina): 3 segundos, para cada cinto com 2 rebites

10) Embalagem de proteção da fivela: 30 segundos para esticar o papel

filme + 5 segundos para envolver cada cinto;

11) Encaixotamento.

Page 45: Prodos artstylo

45

4.2.3 Gastos

É de suma importância a empresa ter conhecimento de seus gastos, tanto

nos processos produtivos, quanto no setor administrativo, a fim de possuir um

controle sobre esses. Com esse objetivo, obtivemos a relação com os gastos

mensais da empresa:

Tabela 2: Salários

Salários

Quantidade Função Valor

4 Auxiliares de Montador R$ 864,00 por funcionário

2 Costureiras R$ 1.060,00 por funcionário

3 Serviços Gerais R$ 864,00 por funcionário

Fonte: Empresa ArtStylo.

Tabela 3: Custos Fixos

Custos Fixos

Descrição Valor

Água R$ 48,00 mensais

Energia R$ 450,00 mensais

Telefone R$ 62,80 mensais

Fonte: Empresa ArtStylo.

Tabela 4: Custos na Produção

Custos na Produção (Média 8.000 cintos mensais)

Descrição Quantidade (Média) Valor (Média)

Cola 210 Kg R$ 1.918,00 mensais

Cone de linha 40.000 g R$ 2.600 mensais

Garrinha 16.000 un. R$ 640,00 mensais

Papel filme 1.200 m R$ 80,00 mensais

Rebite 16.000 un. R$ 2.513,84 mensais

Solvente 20 L R$ 160,00 mensais

Fonte:Empresa ArtStylo.

Page 46: Prodos artstylo

46

5 PROPOSTAS DE MELHORIAS

5.1 PLANILHA DE CUSTOS

Por meio da solicitação feita pela empresária Gorete Alano, o grupo

desenvolveu uma planilha de custos, conforme apêndice A, com o objetivo da

empresa conhecer os gastos envolvidos na produção, bem como os preços de

venda adequados aos cintos, de modo a ter lucro nas suas atividades, bem como

possuir ciência dos gastos que podem ser minimizados.

Com base nisso, utilizou-se o programa Excel para a realização da

planilha, já que segundo Braga (2003), o Excel é a ferramenta mais renomada para

formação de uma planilha de cálculos. Dessa forma, torna-se relevante a utilização

desse na construção de uma planilha de custos, uma vez que facilita o trabalho e a

interpretação dos dados, sendo um programa de fácil manuseio.

5.2 FLUXO DE CAIXA

Como a empresa não possui um controle detalhado sobre suas entradas

e saídas, apenas possui controles mensais, conforme anexo A e B, sugere-se que

realize fluxos de caixas diários, a fim de possuir um controle periódico. Deste modo

o fluxo de caixa é considerado por Zdanowicz (2004) uma das ferramentas mais

importantes para o administrador que deseja planejar as necessidades e propostas a

partir da situação econômico-financeira da empresa, uma vez que esse permite uma

visão da situação econômica da organização.

Com a elaboração desse, buscamos por objetivo:

Planejar os desembolsos e ingressos;

Agendar um plano de pagamento;

Fixar um nível de caixa, com relação ao capital de giro;

Facilita na análise de valores a receber de estoques;

Verificar a possibilidades e viabilidades de empréstimos;

Page 47: Prodos artstylo

47

5.3 PLANO DE NEGÓCIOS

Uma vez que, a ArtStylo não é uma empresa jurídica ainda, o grupo

sugere que seja realizado um plano de negócios, já que esse é um documento

utilizado como pilastra pela empresa, na qual se pode entender e estabelecer

direções para o negócio. Sendo também uma forma de analisar a viabilidade do

empreendimento e seus riscos, facilitando sua implantação. Segundo Carvalho

(2008) no plano de negócios deve conter o projeto, a ideia, o caminho para realizar e

os recursos necessários.

Têm-se como sustentação do plano de negócios, o sumário executivo, o

qual contém a missão e visão da empresa; a análise de mercado, em que é feito

estudo dos clientes, concorrentes e fornecedores; o plano de marketing, que aborda

os 4P’s (produto, promoção, preço e praça); plano operacional, que se refere ao

layout e a capacidade produtiva; plano financeiro, que demonstra o capital de giro

investimentos, e a avaliação estratégica, contendo a análise da matriz FOFA.

Com base nisso, torna-se relevante que a empresa o elabore, como forma

de se planejar para eventuais acontecimentos, sendo esses bons ou ruins, já que

esse possui a ferramenta de análise da matriz FOFA, que identifica os pontos fortes,

fracos, ameaças e oportunidades, tornando mais visual os pontos a serem

melhorados na organização.

5.4 LEGALIZAÇÃO

Pelo fato da ArtStylo, não possuir registro como pessoa jurídica e utilizar o

CNPJ da ArtStylo Moda Metais, o grupo sugere que a empresa faça seu próprio

registro, já que segundo Carvalho (2008) a legalização é momento em que a

empresa será registrada na Junta Comercial, adquirindo assim formato jurídico, que

lhe possibilita emitir notas fiscais de suas vendas. É o momento em que a instituição

estará em conformidade com a lei.

Desse modo, a empresa terá mais segurança nas suas transações

comerciais, uma vez que poderá comercializar sem se preocupar com órgãos

fiscalizadores, como também a empresa representará para o cliente, uma

organização sólida e confiável.

Page 48: Prodos artstylo

48

5.5 PRINCÍPIO DA ENTIDADE

Pelo fato de a ArtStylo Moda Metais e a produção de cintos, utilizarem da

mesma conta bancária, o grupo sugere que seja separada as contas pessoais do

casal, das contas empresariais. Já que segundo o princípio da entidade, o

patrimônio da empresa não pode ser misturado com o dos sócios. Segundo Barros

(2005) a contabilidade da empresa registra somente as ações e as ocorrências que

se refiram ao patrimônio da empresa, e não os relacionados com o patrimônio

particular de seus sócios.

Contudo é necessário que a empresa divida suas contas físicas e

jurídicas, a fim de possuir um melhor controle de ambas, não importando se a

empresa possui apenas um dono, ou sócios, mesmo assim os patrimônios devem

ser divididos.

5.6 PRÓ- LABORE

Segundo Carvalho (2008), como ocorre na maioria das empresas

familiares, e na ArtSylo não é diferente, os sócios não possuem salário, apenas vão

retirando o dinheiro conforme sua necessidade, sem haver uma quantia fixa. Com

base nisso o grupo sugere que se estabeleça pró-labore, o qual consiste na

remuneração dos sócios que trabalham na empresa. Esse é considerado uma

despesa administrativa e deve ser apropriadamente custeado e pago, conforme o

vencimento das obrigações da empresa. Conforme Carvalho (2008), o pró-labore é

um valor fixo e convencionado livremente entre os sócios.

Portanto, a empresária deve estabelecer seu sálario, uma vez que terá

mais controle sobre seus gastos, pois retirará seu dinheiro de uma vez só e na

quantia estipulada, não podendo ocorrer retiradas extras ao longo do mês.

5.7 ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

Como durante as visitas podemos observar que os arquivos não estão

armazenados de forma adequada, o grupo sugere que esses sejam reorganizados,

já que segundo Medeiros (2004), o arquivo de uma empresa, reflete sua atividade,

seu porte e seus objetivos, uma vez que esse bem organizado, tem por funções:

Page 49: Prodos artstylo

49

Recolher e ordenar os documentos da empresa

Arquivar os documentos, visando a recuperação de informações

Conservar e assegurar a integridade dos documentos

Deste modo, aconselha-se que os arquivos sejam armazenados conforme a

fluidez e cronologia dos documentos. Já que os arquivos devem ser separados em

três espécies, segundo Medeiros (2004):

Correntes: é o conjunto de documentos atuais, que estão em curso e

que são objetos de pesquisas recentes e frequentes;

Temporários: é o conjunto de documentos que foram correntes e estão

à espera para a remoção para os arquivos permanentes;

Permanentes: é o conjunto de documentos com valor histórico,

cientifico ou cultural que são preservados permanentemente.

Figura 21: Pasta sanfonada para contas a pagar por dia

Fonte: DATASUPRI

Figura 22: Pasta sanfonada para contas a receber por dia

Fonte: Wespi

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50

Figura 23: Pasta suspensa para documentação dos clientes

Fonte: M de maluca

Figura 24: Pasta para colocação das contas pagas, por ano, mês e natureza

Fonte: Metalpan

5.8 NOVO LAYOUT

Nas visitas, o grupo pode perceber que o layout da empresa não é bem

definido, uma vez que não tem uma ordem estipulada, conforme apêndice C, o que

dificulta o processo, fazendo-o ter perdas de tempo para levar o cinto em

desenvolvimento até a próxima etapa. Deste modo, sugerimos que o layout seja

reestruturado, a fim de que se possa aproveitar mais o tempo de produção. Como

afirma Toledo (1987) o layout é a melhor utilização do espaço disponível a fim de

resultar em um processamento mais efetivo, através de menor distância, no menor

tempo possível, pois um bom arranjo físico traz benefícios como o aumento da

produtividade, diminuição de desperdício, e maior facilidade na localização dos

produtos.

Page 51: Prodos artstylo

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Contudo, elaborou-se um novo layout baseado nos processos do cinto,

conforme apêndice B e D, esse é chamado de layout por processo, ou layout

funcional, que consiste no arranjo sequencial dos recursos, conforme a necessidade

de cada produto. Segundo Toledo (1985), é a aglomeração das máquinas por

analogia de processos.

5.9 PESQUISA DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES

Pensando na melhoria contínua da organização e nas constantes

mudanças na qualidade do produto, sugere-se que a empresa realize pesquisas de

satisfação com seus clientes, a fim de que possa identificar quais são seus reais

desejos a respeito dos produtos e em que pontos pode-se melhorar.

Segundo Hayes (2003) a satisfação do cliente é o que mais pesa em uma

empresa. Nessa pesquisa a empresa é analisada em questão da qualidade do seu

produto/ serviço e atendimento aos clientes. Deste modo elaborou-se um

questionário de satisfação dos clientes para que a empresa possa aplicá-lo,

conforme apêndice E.

Page 52: Prodos artstylo

52

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Toda empresa precisa manter-se preocupada constantemente com o

setor financeiro, a fim de evitar desperdícios e conservar-se competitiva perante o

mercado, já que com o avanço tecnológico, a modernização da produção ocorre

cada vez mais de forma acelerada.

Contanto, não é uma simples tarefa controlar os gastos de uma

instituição, faz-se necessário a utilização de mecanismos, como o fluxo de caixa,

que permite um controle das entradas e saídas da empresa e uma planilha de

custos realizada no Excel, que auxilia no processo organizacional da empresa, uma

vez que, segundo Braga (2003) é a ferramenta mais renomada para realização de

planilhas de cálculos.

Na maioria dos casos as microempresas e empresas de pequeno porte,

optam por contratar um contador especializado para fazer a consultoria, a fim de

obter vantagem quanto ao cálculo exato dos valores monetários. Já nas empresas

de médio e grande porte, geralmente possuem seu próprio setor financeiro, que

controla todos os gastos, entretanto nas microempresas é imprescindível que se

tenha um contador, para que controle o pagamento dos impostos.

A empresa ArtStylo, possui dois seguimentos distintos, o primeiro é

designer de peças metálicas para confecção e o segundo a qual solicitaram-nos, faz

a fabricação de cintos. O controle financeiro da produção de cintos é em conjunto

com o designer de metais, o que prejudica a organização, uma vez que não se tem

conhecimento de quanto é gasto por setor, pois não possuem contas bancárias

distintas e a empresa de cintos não possui controle rígido sobre seu faturamento.

Todavia a organização possui um contador, que controla as partes

burocráticas da mesma. Entretanto não possui um controle dos custos obtidos a

partir da produção dos cintos. O que causa prejuízo, já que é de extrema

importância para a instituição o conhecimento dos valores envolvidos no processo

produtivo, afim de que se possa saber o que se gasta e de que maneira poderá

obter lucro. Com a ferramenta que será disponibilizada, a organização saberá sobre

seus custos em relação a determinado cinto, qual o lucro desejado e assim, obterá

um maior sucesso da organização.

Porém a empresa não é formada apenas pela parte financeira, engloba

também a parte produtiva e a organizacional. O qual é relevante destacar o layout,

Page 53: Prodos artstylo

53

que quando bem estruturado, faz diferença no tempo produtivo, a organização dos

documentos, o qual facilita a sua localização, o pró-labore e o principio da entidade,

os quais determinam que cada sócio terá um salário e que deverão separar as

contas pessoais das contas físicas. Como também a satisfação do cliente, que é o

que mantém a empresa no mercado.

Torna-se relevante analisar a organização em um todo e não cada setor

separadamente, assim podendo estar em constante melhoria, para que possa suprir

as necessidades da empresa e a dos clientes, fixando-se no mercado e sendo

referencial no ramo que atua.

Page 54: Prodos artstylo

54

REFERÊNCIAS

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Page 58: Prodos artstylo

58

ANEXOS

Page 59: Prodos artstylo

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ANEXO A – FLUXO DE CAIXA DAS ENTRADAS E SAÍDAS DO MÊS DE

SETEMBRO

ENTRADAS VALOR

La Moda R$ 25.520,50

TOTAL ENTRADAS R$ 25.520,50

SAÍDAS VALOR

Exaustor R$ 288,00

Mepifil R$ 937,31

Couro Ivone R$ 623,56

Corsul R$ 79,80

Folha R$ 6.570,00

Ted (transferência bancária) R$ 26,45

Mola máquina R$ 40,00

Cortsinos R$ 141,00

Couro Mauricio R$ 497,50

Máquina Pipe R$ 1.371,00

Caetto Junior R$ 506,00

Mepifil R$ 1.138,00

Mepifil R$ 1.108,00

Cola Qumoprem R$ 229,00

GPS (INSS) R$ 692,91

Mepifil R$ 1.310,00

Centerfios R$ 29,25

Mepifil R$ 681,80

Cola R$ 228,00

Vale transporte R$ 270,00

TOTAL SAÍDAS R$ 16.767,58

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ANEXO B – FLUXO DE CAIXA DO MÊS DE SETEMBRO

ENTRADAS SAÍDAS VALOR

La Moda R$ 25.520,50

Exaustor R$ 288,00

Mepfil R$ 937,31

Couro Ivone R$ 623,56

Corsul R$ 79,80

Folha R$ 6.570,00

Ted (transferencia bancária) R$ 26,45

Mola máquina R$ 40,00

Cortsinos R$ 141,00

Couro Mauricio R$ 497,50

Máquina Pipe R$ 1.371,00

Caetto Junior R$ 506,00

Mepfil R$ 1.138,00

Mepfil R$ 1.108,00

Cola Qumoprem R$ 229,00

GPS (INSS) R$ 692,91

Mepfil R$ 1.310,00

Centerfios R$ 29,25

Mepfil R$ 681,80

Cola R$ 228,00

Vale transporte R$ 270,00

TOTAL MÊS DE SETEMBRO R$ 8.752,92

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APÊNDICES

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APÊNDICE A – PLANILHA DE CUSTOS

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APÊNDICE B – PLANTA BAIXA

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APÊNDICE C – LAYOUT ATUAL

Legenda:

1- Estoque

2- Mesa de medição, corte do couro e colagem

3- Mesa de cola

4- Máquina de corte do couro no formato de cinto

5- Máquina de furar os cintos

6- Máquinas utilizadas conforme a necessidade de alguns cintos

7- Máquinas de costura

8- Mesas de acabamento

9- Rebitadeira

10- Embalagens dos cintos

11- Máquina seladora

12- Banheiro

13- Escritório

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APÊNDICE D – NOVO LAYOUT

Legenda:

1- Estoque

2- Mesa de medição e corte do couro

3- Mesa de cola

4- Mesa para colagem do couro no forro

5- Máquina para cortar o couro no formato dos cintos

6- Máquina de furar os cintos

7- Máquinas utilizadas conforme a necessidades de alguns cintos

8- Máquinas de costura

9- Mesa de acabamento

10- Rebitadeira

11- Embalagem dos cintos

12- Máquina seladora

13-Banheiro

14- Escritório

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APÊNDICE E- PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE

PESQUISA DE SATISFAÇÃO

Prezado cliente, é de suma importância para a melhoria

contínua da nossa organização, identificar quais são suas avaliações,

marcando com um “x”, a respeito dos determinados itens:

Qualidade do atendimento:

Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo

Eletrônico

Pessoal

Telefônico

Qualidade do produto, quanto a:

Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo

Costura

Couro/ Tecido

Fivela

Rebite

Espessura

Qualidade do serviço

Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo

Prazo de entrega

Quantidade entregue

Assistência pós- venda

Flexibilidade de pagamento

Sugestões: