Produção de Vinho

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PRODUÇÃO DE VINHO

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PROF. FAUSTO PADILHA

ALUNA: LUCIA, QUÉSIA E SILENE

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O processo de produção do vinho passa por diversas fases que são;

FASE DO FRUTO; É importante que o produtor faça a poda correta da videira, cortando os ramos mais fracos e as raízes que estão mais próximas da superfície, outro fator importante que deve ser observado em detalhes, é a qualidade do solo, que se traduz na presença de material orgânico no solo (certas bactérias podem destruir os frutos), além dos níveis de acidez e profundidade

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A transformação da uva em vinho requer a observação de outros tantos detalhes importantes, a começar pela seleção dos melhores cachos que se segue pelo processo de limpeza das frutas e da manutenção da sua temperatura constante. De modo geral, para vinhos tintos, as uvas são desengaçadas e em seguida, prensadas (a antiga cena das uvas sendo pisoteadas).

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Fase da transformação;

Fase da maturação; Ao final da fermentação, começa a fase da maturação quando a mudança do vinho ocorre de forma lenta e “silenciosa”

Fase da guarda e consumo.

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O processo de produção do vinho passa por diversas fases que são;

cada uma, igualmente importantes, com algumas diferenças nas etapas de acordo com o tipo de vinho a ser produzido, seja tinto, branco, rose, espumante, suave.

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No processo da feitura do vinho sobressai naturalmente o processo de fermentação.

O processo de fermentação pode ser definido como o processo pelo qual a levedura converte o açúcar presente na fruta em dióxido de carbono e álcool.

Em seguida o dióxido de carbono (CO2) desvanece-se pelo ar ficando o desejado vinho, embora este preciso ainda de alguns “retoques” até ser armazenado e posteriormente comercializado ou consumido, localmente, pelos próprios produtores.

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A Clarificação

A Clarificação

Depois dos processos de fermentação os vinhos se mostram turvos por terem em suspensão diversas matérias naturais como leveduras mortas, bactérias, etc.A clarificação espontânea supõe-se esperar que passado um tempo todas as matérias estejam no fundo.Mas na prática, como não é possível esperar meses com o vinho na bodega, provoca-se a caída das matérias em suspensão. Para isso “engordamos” tais matérias colocando um clarificante que se coagula ao vinho, inchando as partículas e acelerando sua queda.Os clarificantes são substâncias líquidas que em contato com o vinho, por seu álcool, ou bem por sua acidez, ou por seus taninos, ficam como flóculos (coalham) e aceleram a caída das partículas do vinho.

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O processo de criação de vinhos é uma actividade ancestral que tem sido aprimorada ao longo dos milénios e é peça fundamental em países tão diversos como Austrália, Estados Unidos da América (Califórnia), Portugal, Espanha, França,Itália ou Chile e Argentina, a título de exemplo.

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Essenciais na produção de vinhos são, naturalmente, as uvas. As uvas não têm a mesmo a qualidade em todo o mundo, dependendo a sua qualidade do tipo de casta, solos, condições climatéricas, técnicas e tecnologia de produção entre outros aspectos. Normalmente dias moderadamente quentes e noites frias potenciam boas colheitas embora não se possa aplicar esta receita, a todo o tipo de castas.

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Nos tempos mais antigos, e ainda em muitas aldeias pela Europa Ocidental fora, esmaga-se as uvas com os pés dos presentes na produção de vinho, sendo comum um salutar convívio entre produtores, familiares, amigos e/ou vizinhos que pisam as uvas em lagares ou recipientes de madeira.

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No caso de destilarias, as uvas são previamente colhidas manualmente ou com recurso a máquinas e depois esmagadas. Mas a tendência é cada vez mais as uvas serem esmagadas com recursos a meios mecanizados e tecnológicos por uma questão de produtividade/eficiência mas também de higiene.

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A próxima etapa passa por desintegrar este preparado, mosto, de modo a prepara a fermentação – deve-se adicionar sulfitos para eliminar organismos prejudiciais, acrescenta-se leveduras e grandes quantidades de açúcar e outros nutrientes em caso de necessidade. Por fim adiciona-se água morna ao preparado.

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Começa então a primeira fermentação alcoólica, num recipiente aberto, com temperaturas um pouco acima dos 20 graus Celsius (21 a 24 graus Celsius), deixa-se em repouso o preparado até ao tempo máximo de uma semana. As leveduras consomem a sacarose enquanto o dióxido de carbono é libertado para a atmosfera devido ao ferver do mosto e o crescente concentrado de etanol acaba por eliminar, mais tarde, as leveduras - este primeiro processo de fermentação onde são visíveis muitas bolhas e espuma tem o seu término.

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De seguida ocorre a fase anaeróbica, segunda fermentação, em que o líquido e alguns sedimentos resultantes da primeira fermentação são transportados para outro recipiente e é selado de modo a evitar o contacto com o ar.

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CONCLUSÃO

Após a conclusão desta fase o vinho é armazenado em garrafas, barris ou barricas e estará pronto a consumir após um estágio que pode demorar entre 6 meses a muitos anos dependendo se é vinho tinto ou branco, qualidade do vinho, propósitos de comercialização entre outros factores. Se os vinhos de menor qualidade e resiliência podem precisar de apenas alguns meses de estágio sendo depois escoados e consumidos preferencialmente em menos de um ano – pois este tipo de vinho que é servido em numerosas tabernas e casas de pasto não tem grande capacidade de conservação depois de ser engarrafada; vinhos de qualidade excepcional, como o vinho do Porto Vintage, famoso vinho português conhecido em todo o mundo, podem estagiar durante dezenas de anos antes de serem abertos e posteriormente consumidos e não raramente nesse tipo de vinhos, é com idade superior a 10 anos que se descobrem e intensificam-se aromas e sabores que de outro modo não estariam presentes ou não seriam tão relevantes.