Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves -a melodia dos cabelos dançantes
PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA · Autor Ilma Soares de Moraes Escola de Atuação Colégio...
Transcript of PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA · Autor Ilma Soares de Moraes Escola de Atuação Colégio...
PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA
PARANÁ GOVERNO DO ESTADO
FICHA CATALOGRÁFICA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
PROFESSOR PDE 2010
Título: Proporcionalidade no cotidiano e na sociedade
Autor Ilma Soares de Moraes
Escola de Atuação Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de
Assis
Município da escola Santa Mariana
Núcleo Regional de Educação Cornélio Procópio
Orientador Dra. Simone Luccas
Instituição de Ensino Superior UENP-Universidade Estadual Norte do
Paraná, Cornélio Procópio.
Disciplina/Área Matemática
Produção Didático-pedagógica Unidade Temática
Relação Interdisciplinar
Público Alvo Alunos do 7º ano ( ensino fundamental)
Localização Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de
Assis, Rua Antônio Manoel dos Santos 335
UNIDADE TEMÁTICA
Apresentação:
O presente trabalho tem como finalidade o
conhecimento matemático e o
desenvolvimento do pensamento lógico-
dedutivo do aluno juntamente com
experiências de sua vida cotidiana. Na
execução desse projeto, proponho investigar
como contribuir com o desenvolvimento do
pensamento dos alunos, a partir de
concepções teóricas de experiências com
significação de conceitos matemáticos
envolvendo situações vividas em seus
cotidianos e proporcionar condições para que
aproprie conhecimento matemático relativo à
proporcionalidade, visando uma formação
integral, capaz de agir com autonomia nas
suas relações sociais.
Palavras-chave Escola, Cotidiano, Sociedade.
Apresentação:
O presente trabalho tem como finalidade o conhecimento matemático e o
desenvolvimento do pensamento lógico-dedutivo do aluno a partir das
experiências de sua vida cotidiana, proporcionando condições para que o
estudante se aproprie de conhecimentos matemáticos relativos à
proporcionalidade. Visa uma formação integral do educando, do cidadão e do
homem público, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais, sendo
possível relacionar a proporcionalidade matemática e suas aplicações e
estabelecendo conexão entre o conhecimento matemático e as situações da vida
cotidiana.
Esse projeto busca investigar algumas contribuições do desenvolvimento
do pensamento lógico-racional dos alunos da 7º ano do Ensino Fundamental, a
partir de concepções teóricas de conceitos matemáticos envolvendo situações
vividas em seus cotidianos.
É necessário que a matemática ensinada na escola proporcione
alternativas que levem os alunos não somente a abstração de conceito, mas que
os levem a desenvolver o pensamento lógico-racional; reconhecer o uso e
aplicação da proporcionalidade matemática no mundo que nos rodeia;
desenvolver a capacidade de enfrentar situações possíveis de serem analisadas
matematicamente; analisar a aplicação do conhecimento matemático apropriado
aos alunos, no âmbito escolar, em situações vividas no cotidiano; fazer com que o
aluno sinta prazer em ler e resolver problemas envolvendo proporcionalidade a
partir de situações relacionadas ao seu cotidiano.
A ideia que permeia esse projeto envolve o desenvolvimento da
capacidade de fazer descobertas e compreender o “mundo” em todos os seus
aspectos sócio-político-cultural articulado a atividades práticas no dia-a-dia
mostrando a importância da matemática dentro de um mundo globalizado e
valorizando a lógica matemática.
Vygotsky (2008) defende que o pensamento e a linguagem operam juntos
para a formação das ideias, planejamentos e ação. De acordo com esse
pesquisador os conceitos cotidianos (fatos presentes na vida diária, impregnados
de conhecimento) e científicos (conhecimento científico apropriado pela criança
na escola) oportunizam ao aluno conhecer a matemática como campo do
conhecimento em construção. Um ensino relevante desse conhecimento
fundamenta-se não apenas em resolver exercícios repetitivos e padronizados,
mas conectados a outros campos do conhecimento, possibilitando o
compartilhamento de dúvidas e questionamentos que os levam a construção da
ciência formal matemática com os alunos.
Aprender matemática é mais que manejar fórmula, saber fazer, interpretar,
criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas,
estar preparado para perceber estes mesmos problemas, desenvolvendo no
raciocínio lógico, a capacidade de fazer ligação entre a matemática da vida e a
matemática da escola. Para Vygotsky (2008), a vivência em sociedade é
essencial para a transformação do homem de ser biológico em ser humano. É
pela aprendizagem nas relações com os outros que construímos os
conhecimentos que permitem nosso desenvolvimento mental. Aprender a
trabalhar com os exemplos dos alunos, uma vez que eles trazem uma importante
bagagem de conhecimentos, e experiências de suas vidas.
Fundamentação teórica
É necessário compreender a matemática desde suas origens até sua
constituição como campo cientifica e como disciplina no currículo escolar
brasileiro para ampliá-la a discussão acerca dessas duas dimensões.
Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros
conhecimentos que vieram compor a matemática conhecida hoje. Há menções na
história da educação matemática de que os babilônios, por volta de 2000 a.C,
acumulavam registros do que hoje podem ser classificados como álgebra
elementar. Foram os primeiros registros da humanidade a respeito de ideias que
se originaram das configurações físicas e geométricas, da comparação das
formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov (1987), esse período demarcou o
nascimento da Matemática.
Contudo, como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente
mais tarde, em solo grego, nos séculos VI e V a.C.
Os pitagóricos promoveram as primeiras discussões a respeito da
importância e do papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas.
Com os platônicos buscava-se, por meio da Matemática, um instrumento
que, instigaria o pensamento do homem. Essa concepção arquitetou as
interpretações e o pensamento matemático de tal forma que influenciaria o ensino
de Matemática até os dias de hoje, segundo STRUIK, (1998).
Pelo estudo da Matemática e a necessária abstração, tentava-se justificar a
existência de uma ordem, universal e imutável, tanto na natureza como na
sociedade.
Entre os séculos VIII e IX, o ensino passou por mudanças significativas com
o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino.
Após o século XV, o avanço das navegações e a intensificação das
atividades comerciais e industriais possibilitaram novas descobertas na
Matemática, cujos conhecimentos e ensino voltaram-se às atividades práticas.
O século XVI demarcou um novo período de sistematização deste
conhecimento, denominado de matemática de grandezas variáveis.
As descobertas matemáticas desse período contribuíram para uma fase de
grande progresso científico e econômico aplicado na construção aperfeiçoamento
e uso produtivo de máquinas e equipamentos, tais como: arma de fogo,
imprensas, moinhos de vento, relógios e embarcações. O valor da técnica e a
concepção mecanicista de mundo propiciaram estudos que se concentraram,
principalmente, no que hoje chamamos Matemática Aplicada, segundo
STRUIK,(1997).
Com a Revolução Industrial, evidenciaram-se diferenças entre classes
sociais e a necessidade de educação para essas classes, de modo a formar tanto
trabalhadores quanto dirigentes do processo produtivo. Como a Matemática
escolar era uma importante disciplina para atender tal demanda, demarcava os
programas de ensino da época, uma vez que era a ciência que daria a base de
conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática, de acordo com
VALENTE (1999).
Entre os professores de matemática do Colégio Pedro II, Euclides de
Medeiros Guimarães Roxo promoveu as discussões rumo às reformas nos
programas dessa disciplina ao solicitar ao Governo Federal a junção da
aritmética, álgebra, geometria e trigonometria numa única, denominada
Matemática. As ideias reformadoras do ensino da Matemática compactuavam
discussões do movimento da Escola Nova, que propunha um ensino orientado por
uma concepção empírico-ativista ao valorizar os processos de aprendizagem e o
desenvolvimento do estudante em atividades de pesquisa, lúdicas, resolução de
problemas, jogos e experimentos. A proposta básica do escolanovismo era o
desenvolvimento da criatividade e das potencialidades e interesses individuais.
O estudante era considerado o centro do processo e o professor, o orientador da
aprendizagem.
Até o final da década de 1950, a tendência que prevaleceu no Brasil foi a
formalista clássica. Essa tendência baseava-se no modelo euclidiano e na
concepção platônica de Matemática, a qual se caracterizava pela sistematização
lógica e pela visão estática, a história e dogmática do conhecimento matemático.
A principal finalidade do conhecimento matemático era o desenvolvimento
do pensamento lógico-dedutivo. Nessa tendência, a aprendizagem era centrada,
no professor e no seu papel de transmissor e expositor do conteúdo, a
aprendizagem consistia na memorização e na repetição precisa de raciocínios e
procedimentos, segundo FIORENTINI, (1995).
O caráter mecanicista e pragmático do ensino da Matemática foi marcante
no decorrer da década de 1970. O método de aprendizagem enfatizado era a
memorização de princípios e fórmulas, o desenvolvimento e as habilidades de
manipulação de algoritmos e expressões algébricas e de resolução de problemas.
A tendência construtivista surgiu no Brasil a partir das décadas de 1960 e
1970, e se estabeleceu como meio favorável para discutir o ensino da Matemática
na década de 1980. A matemática era vista como ema construção formada por
estruturas e relações abstratas entre formas e grandezas. O construtivismo,
então, dava mais ênfase ao processo e menos ao produto do conhecimento. A
aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao
aluno atribuir sentido e construir significado ás ideias matemática de modo a
tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. A ação
do professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo do aluno, suas
opções diante da vida, da história e do cotidiano. É importante entender a história
da matemática no contexto da prática escolar como componente necessário de
um dos objetivos primordiais da disciplina, qual seja, que os estudantes
compreendam a natureza da matemática e sua relevância na vida da
humanidade. A história da matemática é um elemento orientador na elaboração
de atividades na criação das situações problemas, na busca de referencias para
compreender os conceitos matemáticos e possibilitar ao aluno analisar e discutir
razões para aceitação de determinados fatos, raciocínio e procedimentos.
Segundo Polya (1997) resolver uma situação problema é:
Encontrar um caminho onde nenhum outro é conhecido de antemão
encontrar um caminho é partir de uma dificuldade, encontrar um caminho
que contorne um obstáculo, para alcançar um fim desejado, mas
alcançar imediatamente, por meios adequados (POLYA, 1997, p.1-2)
A história deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos
porquês da matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem significativa,
que propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído
a partir de situações concretas e necessidades reais (Miguel; Miorim, 2004).
A resolução de situação problemas quando envolve o estudo das
proporcionalidades deverá desenvolver no aluno a capacidade do
desenvolvimento do raciocínio lógico na interpretação e resolução de situações
contextualizadas de seu cotidiano com criatividade e interesse para identificar os,
conceitos matemáticos presente, observando que existem diferentes estratégias
de resolução.
Segundo Polya (1994, p. 48) uma grande descoberta:
Resolve um grande problema, mas há sempre uma pitada de descoberta
na resolução de qualquer problema. Este pode ser modesto, mas se
desafiar a curiosidade e puser em jogo as faculdades inventivas, quem o
resolver por seus próprios meios experimentará a tensão e gozará o
triunfo da descoberta. Experiências tais, numa idade susceptível,
poderão gerar o gosto pelo trabalho mental e deixar, por toda a vida, a
sua marca na mente e no caráter.
Situações que envolvem proporcionalidades estão sempre presente no
cotidiano e aprendizado do aluno. A aprendizagem do aluno deve ocorrer por
meio de situações que sejam significativas para eles.
Segundo Polya (1994), para ter sucesso na resolução de problemas é
necessário que se observe as seguintes etapas: Compreender o problema;
Elaborar um plano; Executar o plano e fazer a verificação ou retrospecto.
Em cada uma dessas etapas o professor pode fazer questionamentos ou
considerações que ajudam os alunos na resolução dos problemas, em situações
que envolvem proporcionalidade em qualquer área do conhecimento, por meio de
atividades que despertem o interesse em aprender, fazendo relações do que vê
na escola e já conhece fora da escola. Associação dos saberes vivenciado no dia-
a-dia e o aprendizado em sala de aula que constrói uma ligação entre esses
saberes.
Segundo DANTE (1994, p. 84) aprender a resolver problemas matemáticos:
Deve ser o maior objeto da instrução matemática. Certamente outros
objetivos da matemática devem ser procurados, mesmo para atingir o
objetivo da competência em resolução de problemas. Desenvolver
conceitos matemáticos, princípios e algoritmos através de um
conhecimento significativo e habilidoso são importantes. Mas o
significado principal de aprender tais conteúdos matemáticos é ser
capaz de usá-los na construção das soluções das situações-problema.
Para que o aluno construa seus conceitos é importante que permitamos a
eles compreender o processo por meio de situações necessárias, vividas por eles
em seu cotidiano fazendo assim uma forte conexão dos saberes, vivido e os
conhecimentos adquiridos em seu ambiente escolar. Os matemáticos gregos
apresentaram vários conceitos sobre razões e como tema principal dessa unidade
temática o conceito de proporção será abordado por meio de situações problemas
presente no cotidiano do aluno. Euclides, por exemplo, afirmava que “razão é uma
relação de tamanho entre grandezas da mesma espécie”. Somente no século XV
é que os matemáticos italianos deram uma aplicação prática para as razões.
Entre eles, destacou-se Luca Pacioli (1445-1514).
A palavra razão é muito usada no dia-a-dia: Observe a situação abaixo
Três dos oito convidados para a festa de meu aniversário chegaram após o
horário marcado no convite (atrasados).
Para entender e compreender o significado de uma razão matemática
estabelece-se uma comparação entre a quantidade de convidados que chegaram
atrasados com o total de pessoas convidadas e estabelecendo uma comparação
entre os convidados, dizemos que 3 em 8 convidados chegaram após a hora
marcada no convite. Representamos esse fato com o quociente 3:8, ou com o
número raciona chamado razão entre 3 e 8 (lê-se três para oito).
Segundo os matemáticos Giovanni e Giovanni Jr. (2000, p. 245). “A razão
de duas grandezas é o quociente dos números que medem essas grandezas
numa mesma unidade”. Assim, fazendo igualdade entre duas razões obtém-se
uma proporção.
A ideia de proporção é muito antiga. Euclides, no livro V da sua obra
Elementos, expõe a teoria das proporções creditando-a a outro matemático grego
chamado Eudóxio. No século XV, o matemático árabe Al-Kalsadi empregou o
símbolo (...) para indicar as proporções e, em 1537,o italiano Niccolo Fontana,
conhecido por Tartaglia, escreveu uma proporção na forma 6//3//8//4.Foram os
matemáticos italianos, em especial Regiomontanus que divulgaram o emprego
das proporções durante o período do Renascimento, segundo Giovanni e
Giovanni Jr. (2000, p. 263).
As proporções apresentam algumas características. Entre elas as situações
em que se conhecem os valores dos quatro termos dessa igualdade, na qual se
aplica a propriedade fundamental da proporção igualando o produto dos
extremos com o produto dos meios:
a : b = c : d ou
Nessa propriedade os números a, b, c, e d são os termos da proporção.
Os termos a e d são chamados extremos, os termos b e c são chamados meios.
Com a intenção de exemplificar melhor tal propriedade, tem-se:
Proporção Produto dos meios Produto dos extremos
4 x 6 = 24 3 x 8 24
10x20 = 200 5 x 20 = 200
14 x14 = 196 7 x 28 = 196
Em muitas situações do dia-a-dia, lidamos com problemas que envolvem duas
grandezas proporcionais diretas ou inversas, em que um dos termos é
desconhecido, para a resolução dessa situação faz-se por meio da aplicabilidade
da relação fundamental das proporções chamada regra de três simples.
Duas grandezas são ditas proporcionais quando uma varia em função da
outra, elas são inversamente proporcionais se dobrando uma delas, a outra se
reduz pela metade; triplicando uma delas, a outra se reduz para a terça parte e
assim por diante. Já duas grandezas são reconhecidas como diretamente
proporcionais quando a variação de uma provoca a variação da outra numa
mesma razão, se uma dobra a outra dobra, se uma triplica a outra triplica, se uma
é dividida em duas partes iguais a outra também é dividida à metade.
O aprendizado em educação que prioriza a proporcionalidade matemática
deve iniciar com os conhecimentos de situações problema relacionados ao
cotidiano do aluno, que desperte interesse em chegar ao resultado desejado para
tais situações contextualizadas, mostrando que a matematica está presente vida
sociocultural da humanidade.
Avaliação
A avaliação da aprendizagem reside na sua função social e pedagógica. A
avaliação tem a função diagnóstica psico-pedagógica e didática. As práticas
avaliativas têm sido marcadas pela pedagogia do exame em detrimento da
pedagogia do ensino e da aprendizagem, segundo Luckesi (2002).
Considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo de
ensino e de aprendizagem, a finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos
novas oportunidades para aprender, possibilitar ao professor refletir sobre seu
próprio trabalho, bem como fornecer dados a respeito das dificuldades de cada
aluno, conforme Abrantes (1994).
Para a utilização do processo avaliativo, é necessário que o professor
aplique, atividades para diagnosticar as dificuldades dos alunos, criar
oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento
dianosticando suas deficiências. Por meio dessa avaliação de sondagem faz-se
um acompanhamento progressivo, possibilitando desenvolvimento das
capacidades cognitivas fornecendo informações de seu desempenho.
A avaliação diagnóstica identifica as dificuldades do aluno e os
conhecimentos prévios assumindo-o como um dever social, contribuir para a
avaliação para correcção de erros de conhecimentos e habilidades juntamente ao
desenvolvimento de capacidades cognitivas. Essas práticas devem possibilitar ao
professor verificar se o aluno comunica-se matematicamente, oral ou por escrito
BURIASCO (2004).
O professor deve considerar as noções prévias que o aluno constrói a partir
de sua vivência, agregando novos conhecimentos, regras e técnicas,
estimulando-o na construção de uma sociedade melhor que supere situações
vividas no cotidiano, social-político-cultural e tecnológico, na certeza que o
conhecimento se constrói constantemente alicerçado em conhecimento vivido e
conhecimento teórico.
Para a pesquisadora Cury (2004), em geral, são usados três tipos de
avaliação Diagnóstica, Formativa e Somativa. Avaliação Diagnóstica é empregada
ações para verificar as habilidades e dificuldades dos alunos face a um novo
conteúdo abordado. Avaliação Somativa pretende-se avaliar o desempenho ao
final de uma unidade de ensino ou semestre e seu objetivo é classificar os alunos
ou fornecer certificados. Pode ser feita de forma cumulativa, aproveitando
resultados parciais e empregando critérios para obter uma nota ou conceito final.
Avaliação Formativa procura-se informações sobre o desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem, para adequá-lo às necessidades dos alunos.
Especificamente neste projeto essas três avaliações serão realizadas para
analisar o desenvolvimento dos alunos a respeito das proporcionalidades e seu
uso em situações vividas no dia-a-dia.
Referências
AMBROSIO, Ubiratan D. Etnomatemática – Elo entre as tradições e a
modernidade. 2005.
BURIASCO, R. L. C. de. Avaliação em Matemática: – Universidade Estadual
Paulista, Marília, 1999.
BURIASCO, R.L.C. de. Análise e da produção escrita: Curitiba. Champagnat,
2004.
CARRAHER, Terezinha; SCHLIEMANN, Ana Lúcia; CARRAHER, David. Na vida
dez na escola zero.
D’Ambrosio, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e
matemática. 2. Ed. São Paulo: Sumus editorial, 1996.
GIOVANNI E GIOVANNI Jr; Matemática Pensar e descobrir. Editora FTD. São
Paulo, 2000.
LUCKESI. C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. Ed. São Paulo: Cortez,
2002.
Miguel, A; Miorim. M.A. história na educação matemática: propostas e
desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
MIORIM, M.A. Introdução á história da educação matemática. São Paulo:
Atual, 1998.
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky: (2ª. Ed.). São Paulo: Scipione, 1995.
Aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio histórico.
Ponte, João Pedro do Brocardo, Joana; Oliveira, Hélia. Investigações
Matemáticas na Sala de Aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
RIBNKOV, k. História de las matemáticas. Moscou: Mir, 1987.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997.
SEED – Diretrizes Curriculares da Educação Básica
STRUIK, D.J. História concisa das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1997.
Outros sites pesquisados
http://www.somatematica.com.br/
www.scielo.br/scielo. Acesso 20 /06/2011