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PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA
FACULDADE ESTADUAL DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS LETRAS DE
PARANAGUÁ - FAFIPAR
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE - SEED
DENILCE FELICIANO GROLA
PARANÁ GOVERNO DO ESTADO
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
UNIDADE DIDÁTICA
CURITIBA 2010/2011
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DENILCE FELICIANO GROLA
DE QUE FORMA A ANÁLISE TEXTUAL CONTRIBUI PARA A MELHORIA DA COMPETÊNCIA LINGUÍSTICA?
Produção didático-pedagógica apresentada à SEED – Secretaria de Estado da Educa -
ção, como parte integrante d PDE - Pro - grama de Desenvolvimento Educacional sob
a orientação da Profª. Daniela Zimmermann Machado – FAFIPAR.
CURITIBA 2010/2011
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IDENTIFICAÇÃO:
PROFESSORA PDE: Denilce Feliciano Grola
ÁREA: Língua Portuguesa.
NRE: Curitiba IES: Faculdade Estadual de Filosofia, ciências e Letras de Paranaguá- FAFIPAR. ORIENTADORA IES: professora Daniela Zimmermann Machado.
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO. ............................................................................................................................5
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 SEQUÊNCIA DIDÁTICA....................................................................................................................6
2.1 TIPOLOGIA ARGUMENTATIVA..........................................................................................................7
2.3 ARGUMENTAÇÃO NA ESTRUTURA DO REAL.........................................................................................9
3. Módulo 1. A argumentação está presente em várias situações.............10 4. Módulo 2. Reconhecendo um texto de opinião........................................11 5. Módulo 3. Argumentatividade....................................................................12 6. Módulo 4. Analisando o texto de opinião.................................................13 7. Módulo 5. Desvendando a argumentação................................................16 8. Módulo 6. Coesão, coerência e operadores argumentativos.................20 9. Módulo 7. Produção Final..........................................................................24 10. Referências...............................................................................................25
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APRESENTAÇÃO
Nesta Unidade Didática, vamos trabalhar com Texto opinativo. Para
este estudo, privilegiamos o tema: Propaganda e consumo. A escolha do tema
justifica-se pelo fato de contribuir para uma reflexão crítica de um assunto tão
presente em nosso cotidiano. O presente material didático-pedagógico
caracteriza-se como uma proposta de intervenção por meio de estratégias para
análise lingüística, leitura, análise e produção textual.
Especificamente, trabalharemos as análises dos textos: “A propaganda e
as crianças”, escrito pelos editores da UOL (site de dicas) e “A propaganda e o
consumo sustentável”, da Profª. Iris Mirian Miranda do Vale, escrito
especialmente para compor este material. Além desses textos, serão
trabalhados outros no decorrer das atividades como propaganda destinada ao
público infantil enfatizando a argumentatividade. O material apresenta também
os fundamentos teóricos- metodológicos para o (a) educador (a).
Toda a análise estará pautada na Sequência Didática, de Dolz e
Schneuwly (2004) em que se desenvolve um trabalho a partir de módulos,
tendo como elementos principais: apresentação da situação, produção inicial,
módulos e produção final. Quanto à argumentação, o estudo está pautado na
análise lingüística da argumentação, que corresponde a dois tipos básicos, por
ligação e por dissociação, propostos por Adam (2008), apresentado em
Wachowicz (2010.p. 102-122).
Denilce Feliciano Grola
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1.1. SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS
Entendendo o texto como discurso, o presente trabalho está centrado no
gênero como instrumento, dessa forma, utilizou como pano de fundo, a análise
do texto argumentativo, pois, a partir do momento em que o educando é capaz
de ler e produzir textos de opinião ele terá condições de analisar as situações
cotidianas de forma crítica, relacionar-se nas mais variadas situações
comunicativas, tendo condições de emitir opiniões.
Para desenvolver o trabalho de análise e produção textual, utilizamos as
sequências didáticas. Segundo Joaquim Dolz e Bernard Schneuwly (2004),
“uma sequência didática é um conjunto de atividades escolares organizadas,
de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito” (p.97,
apud MARCUSCHI, 2008. p.213). Dessa forma, o ensino pautado nessa
sequência, apresenta-se a partir de módulos: inicialmente apresentada uma
situação inicial detalhada, os educandos irão fazer uma primeira produção que
irá permitir que o professor avalie as capacidades (oral ou escrita) já adquiridas
e assim o professor propõe várias atividades a partir das dificuldades da turma.
Nesse momento, o professor pode fazer a proposta de produção deixando
claras questões como: qual é o gênero que caracteriza o texto lido? A quem se
dirige? De que forma – suporte – (folheto, carta, gravação de áudio etc.)?
Quem irá participar da produção? A partir disso, pode-se verificar o
desempenho dos educandos por meio de discussões, troca de textos escritos,
reescrita da gravação dos educandos que produziram texto oral, e assim por
diante.
Após essa avaliação, o professor irá trabalhar os problemas que
apareceram por meio de atividades e exercícios que relacione leitura e escrita,
oralidade e escrita, análise dos fatores de textualização (coesão e coerência,
intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, intertextualidade e
informatividade.) e dentro da análise da linguística textual, podem ser tratados
ainda todos os problemas da textualidade interligados com os gêneros textuais
observando-se as questões internas do texto, como por exemplo, as questões
gramaticais e as questões de ortografia (não são questões de gênero textual,
porém podem ser tratados na produção linguística escrita dentro dos módulos
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desde a fase da produção inicial até a produção final). Assim, utilizando-se das
palavras de Wachowicz (2010),“o professor tem condições de avaliar em que
aspectos os textos melhoraram e tem condições, inclusive, de avaliar se a
metodologia empregada teve resultados esperados.” (p. 156).
O educando irá produzir o texto desenvolvendo atividades como: inserir
uma parte que falta num texto, revisar um texto a partir de critérios bem
definidos, elaborar refutações encadeadas ou a partir de uma resposta dada.
Ele poderá fazer uma argumentação ou uma exposição explicativa, ou variar o
texto em algum de seus aspectos de sua organização, ou seja, é o momento
em que é possível para o educando elaborar e ver seu próprio trabalho.
Finalmente, o educando fará a produção final que possibilitará a ele
colocar em prática as noções e instrumentos elaborados separadamente nos
módulos. Essa produção também fará com que o professor realize uma
avaliação somativa que permitirá uma intervenção para planejar e continuar o
trabalho, isto é, a avaliação funciona como uma questão de comunicação e de
troca a partir de critérios de produção pré-estabelecidos pelo professor e que
irá corroborar para a melhoria do trabalho de intervenção do educador
contribuindo para o aprendizado do educando.
É importante salientar que, no trabalho com as sequências didáticas, o
professor poderá desenvolver as atividades dos módulos partindo da sua
realidade escolar e cultural. Portanto, cabe ao professor desenvolver atividades
que visem à melhoria do desempenho dos educandos para a produção escrita,
produzindo, a partir dos módulos, atividades que venham a favorecer no
trabalho de novas aquisições dos educandos, por meio de discussões, debates
e reflexões sobre determinado tema, a fim de contribuir para uma melhor
formação do educando.
2. TIPOLOGIA ARGUMENTATIVA
Para desenvolvermos o trabalho da tipologia argumentativa, optamos
por utilizar a proposta metodológica de Wachowicz (2010), que apresenta dois
critérios para o caminho argumentativo:
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1) os fatos ligam-se entre si, formulando os argumentos por processos de ligação;
2) os fatos distanciam-se entre si, formulando-se os processos de dissociação. Os processos de ligação estabelecem uma relação entre elementos distintos entre si, para, a partir dessa união, provocar a inferência avaliativa. Esses processos de ligação podem ser: os quase-lógicos, os baseados na estrutura do real e os que fundamental a estrutura do real. (p.102).
De acordo com Wachowicz (2010), considerando as teorias de Perelman
e Olbrechts (1996), os argumentos quase-lógicos são comparáveis, mas não
semelhantes, ao raciocínio formal, lógico ou matemático.
Para uma melhor compreensão apresentamos uma síntese dos
argumentos quase-lógicos. Eles são categorizados em:
a) argumentos de contradição e incompatibilidade: e a contradição no texto
não significa que este texto ficará inutilizado. Pelo contrário, no acordo
dialógico, o discurso levará o leitor ouvinte a uma escolha.
b) argumentos de identidade e definição: vale-se do raciocínio da definição, pois coloca em relação de identidade duas expressões: a de que se quer conhecer o significado e que traz o significado da primeira.É por meio da definição que se relaciona elementos para construir argumentos.
c) argumentos de transitividade: relaciona pelo menos três elementos. Se a relação em questão no discurso vale entre um indivíduo a e outro b, e se a mesma relação está entre o indivíduo b e o c, então a relação vai valer também entre a e c, na argumentação isso é chamado de persuasão.
d) argumentos de comparação: toma dois elementos e os une através de alguma relação quase matemática do tipo igualdade (=), inferioridade (<), superioridade (>).Esses argumentos pressupõem inferência de escalas, seja entre elementos visíveis no texto seja entre outros que estão a eles relacionados.
e) argumentos por inclusão ou divisão: apelam para o raciocínio das partes pelo todo, ou do todo pelas partes. A inclusão toma elementos menores e suas propriedades e os inclui no maior, que passa a ter as mesmas propriedades. A divisão toma o todo e o divide em partes, que passa a receber as mesmas propriedades do todo.
f) argumentos por probabilidade: o raciocínio da probabilidade foge ao fato concreto. À medida que dizemos verdades baseando-nos na probabilidade que os sustentam, já estamos no terreno do possível. Nos ambientes discursivos, a probabilidade dá força às presunções ou as hipóteses, que entram nas argumentações para ajudar a construir o verossímil. O leitor ouvinte embarca nessa.
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2.1. ARGUMENTOS NA ESTRUTURA DO REAL
Quanto aos argumentos baseados na estrutura do real, Wachowicz
(2010) afirma que: “os mesmos não constroem realidades, mas relacionam
elementos dessa realidade e que esses argumentos estão basicamente
atrelados ao raciocínio de sucessão e de coexistência.” (p.112) A autora
classifica os argumentos baseados na estrutura do real em:
a) por sucessão: são os argumentos que valorizam a relação de causa
conseqüência. Nas relações observáveis do mundo, a causa/ conseqüência
pode ser traduzida em situações as mais amplas possíveis. No entanto, como
construção argumentativa, a ligação por sucessão faz a força da adesão do
ouvinte leitor tese apresentada.
b) por coexistência: une duas realidades de nível desigual, tornando uma
mais fundamental do que outra, fazendo associações. Os argumentos por
coexistências são por vezes fáceis de rebater, pois realizam associações
inadequadas.
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UNIDADE DIDÁTICA
MÓDULO 01
A argumentação está presente em várias situações.
Ouvir a música Argumento. Da banda CPM22, Argumento5333- Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=eTuoz6DqiJ4> Enviada por RF Fontanelli em
21/10/2008.
ATIVIDADE ORAL:
I. Após ouvir a música, podem ser postas as seguintes questões:
1. Quais foram os argumentos que vocês perceberam na música?
2. Na opinião de vocês, os argumentos apresentados na música foram
suficientes para convencer alguém? Justifique.
3. Justifique o título da música.
4. Vocês conhecem outras músicas que tentam convencer sobre algo?
Comente.
Educador (a): Se houver possibilidade, você poderá utilizar data show para
expor o vídeo para os alunos. Outras opções são deixar que os mesmos
acessem na sala de informática ou utilizar a TV multimídia, para essa última
opção, deverá baixar o vídeo no pendrive.
- Para realizar esta atividade, os educandos poderão formar grupos de 03
alunos no máximo. Cada grupo deverá ter uma cópia da letra.
- Neste momento, o (a) educador(a) terá a liberdade de escolher a melhor
forma de trabalhar a argumentação nas propagandas (ou ele seleciona
alguma propaganda que considere relevante para o estudo ou ele propõe
aos alunos que procurem alguma propaganda que tenha chamado a
atenção deles). Sugestão de leitura propaganda e consumo disponível em:
http://seliganotexto.com/?cat=33, do O jornalista, sociólogo e tradutor Ciro
Marcondes Filho, no seu livro Televisão.
- É importante comentar a diferença entre consumo e consumismo e
provocar uma reflexão sobre o tema.
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II. Observe as propagandas e responda as questões a seguir:
1. A que público é destinado à propaganda? (vai depender da escolha feita)
2. Considerando o público a que se destina, que argumentos explícitos ou
implícitos foram utilizados para convencê-lo?
3. Que outros recursos (cenários, cores, ambientes, etc.) foram empregados?
Em sua opinião, eles contribuem para convencer o consumidor? Justifique a
sua resposta.
III. Para próxima aula: Em grupos, os educandos se organizam para expor
oralmente a análise de uma propaganda. Nesse momento os demais poderão
fazer observações e acréscimos acerca do tema. Cada grupo terá 15 min. para
expor seus pontos de vista.
IV. Produção inicial: os educandos produzem um texto de opinião sobre a
influência da propaganda na vida das pessoas. Lembre-se que o texto será
publicado em um blog.
MÓDULO 02
RECONHECENDO UM TEXTO DE OPINIÃO
Para este módulo, o educador deverá selecionar alguns textos de opinião.
Lendo textos de opinião e observando
- Ler os textos selecionados:
Professor, esta atividade pode ser realizada em grupos - cada grupo analisa um
texto e em seguida expõem oralmente suas observações. Pode se estabelecer
comparação entre os textos. É importante que os alunos busquem informações
sobre os autores do texto na Internet, para isso utilize a sala de informática se,
no entanto, não houver essa possibilidade, é importante que o(a) educador(a)
disponibilize essas informações para o grupo.
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1. Qual o veículo de divulgação do texto? E quem é o autor?
2. Qual é a finalidade de um texto de opinião?
3. Que temas foram abordados em cada texto?
4. Qual foi a posição defendida pelo autor no texto que você leu?
5. Identifique os argumentos utilizados pelo autor para defender a sua opinião.
MÓDULO 03
ARGUMENTATIVIDADE
1. Após assistir aos filmes, deixar que os alunos exponham sua percepção dos
argumentos propostos em cada situação: defesa e acusação. Se necessário,
pode-se retomar o trecho em debate.
Educador (a): Se houver possibilidade, passe trechos de filmes que
expõem argumentos, bons exemplos de filmes são os que envolvem
julgamentos, testemunhos, etc. Segue algumas indicações, porém pode-se
optar por outros filmes que trabalhem com a argumentação. (Sugestões de
filmes: Julgamento Final (diretor Michael Apted); O Júri (diretor Gary
Fielder); A Jurada (diretor Brian Gibson); Julgamento em Nuremberg
(diretor Stanley Kramer); Doze homens e uma sentença ( diretor Sidney
Lumet ) entre outros.
Caso não haja a possibilidade de passar os trechos dos filmes, optar
somente pela atividade 2.
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Educador(a): Para expor os tipos de argumentação para
os educandos, disponibilizamos o texto “A propaganda
e o consumo sustentável”, da educadora Íris Miriam
Machado do Vale. Esse texto irá subsidiá-lo na
exposição da argumentação. É importante aproveitá-lo
também, para retomar os elementos argumentativos
(coesão, coerência e referenciação), bem como a
pontuação
Sugestão de leitura: Ainda sobre tipologia
argumentativa .
WACHWICZ. Teresa Cristina. Análise Linguística nos
gêneros textuais. Curitiba: IBPEX. 2010.
2. Propor que os educandos exponham suas opiniões sobre assuntos
polêmicos, sugeridos por eles. Se houver muitas sugestões, o educador poderá
elencar junto com eles 4 assuntos ou mais. Na sequência, os educandos
devem se organizar para exporem as suas opiniões sobre o assunto, isto é,
traçando objetivos e metas a cumprirem, além de pensarem em uma maneira
de expor seu trabalho.
MÓDULO 04
ANALISANDO O TEXTO DE OPINIÃO
Educador: Os educandos podem extrapolar na criatividade e se houver
possibilidade, poderão utilizar a TV multimídia, ou ainda filmar, na hora de
apresentar o trabalho, caso não haja essa possibilidade, optar por outra forma de
exposição. É importante dar tempo para que os alunos se organizem. Por isso
nesse módulo de atividade, poderá ser utilizadas mais aulas para que eles estejam
com o trabalho concluído para depois dar sequência aos módulos seguintes.
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TEXTO
A propaganda e o consumo sustentável
Iris Mirian Miranda do Vale
Prof.ª de Língua Portuguesa
Colégio Estadual Maria Montessori – Curitiba
Pensar em propaganda na atualidade é pensar em consumo sustentável. Para
refletirmos sobre a influência da publicidade em nossas vidas é necessário questionar
até que ponto compramos e consumimos o que realmente é necessário. Como
utilizamos a água em nossas residências? Ao prepararmos os alimentos, a quantidade
é a necessária? Até que ponto as mídias nos levam a comprar produtos supérfluos
apenas por capricho? Essas e outras questões devem ser objeto de profunda reflexão.
Conforme o Manual de Educação para o Consumo Sustentável, produzido pelo
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) “A grande pergunta que devemos
nos fazer neste momento é: será que precisamos realmente de todos os produtos que
consumimos? Se avaliarmos com cuidado, veremos que boa parte do que compramos
em nosso dia-a-dia é fruto de uma falsa necessidade, de um exagero criado pela
cultura do consumismo e dos bens descartáveis.( arg. De sucessão causal )Hoje
disseminado em praticamente todo o mundo, o fenômeno do consumismo não teria
sido possível sem o bombardeio incessante da publicidade tentando nos convencer a
comprar uma nova marca de sabão em pó, um novo modelo de eletrodoméstico,
computador, automóvel etc.”
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ARG. DE
AUTORIDAD
E
AAUTORIDA
DE
PERGUNTAS
RETÓRICAS-
INSTIGAM À
REFLEXÃO
TESE
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Dessa forma, os meios de comunicação imperam sobre nossa vontade, somos
bombardeados diariamente por publicidade, uma vez que ela aparece não somente
nos intervalos dos programas. Esse material atrativo vem sendo cada vez mais
veiculado durante as transmissões de filmes, novelas, seriados, entre outros: é o que
chamamos de merchandising.
No entanto, a informação é uma importante arma contra a enxurrada de
produtos que nos são impostos através das mídias, pois ao analisarmos o produto, a
intencionalidade da propaganda, os modelos ou atores utilizados, o público-alvo, o
meio em que o mesmo está sendo veiculado, estaremos nos posicionando diante do
que se nos apresenta. Também, precisamos estar informados a respeito do que a
legislação diz a respeito da propaganda. O Código de
Defesa do Consumidor em seu Capítulo III, Art. 6º, &IV, instrui que são direitos básicos
de todo consumidor “a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos
comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou
impostas no fornecimento de produtos e serviços;”.
Dessa forma, teremos uma postura crítica diante de produtos e,
consequentemente, seremos donos dos nossos destinos e consumidores conscientes
num mundo que necessita cada vez mais de sustentabilidade.
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ARG. EXPLICATIVO
ARG. DE CONTRADIÇÃO
ARG. DE AUTORIDADE
SOLUÇÃO/CONCLUSÃO
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MÓDULO 05
DESVENDANDO A ARGUMENTAÇÃO
Leia o texto: A propaganda e as crianças.
Disponível em<http://sitededicas.uol.com.br/opiniao_17_09_2009.htm#link1> ACESSO 14/04-/2011.
A PROPAGANDA E AS CRIANÇAS
"Criar uma personalidade tornou-se a principal atividade da moderna máquina publicitária. Para isso, vale qualquer coisa, até convencer o indivíduo que a chave para se tornarem felizes, está na marca dos produtos que venham a consumir, ou dos modismos que devam seguir..."
Nas décadas de 50 e 60, nos Estados Unidos da América do Norte, cuja
doutrina e influência do seu modo de vida, sempre induziu a forma de pensar
de grande parte das regiões do chamado mundo ocidental, as grandes
associações de vendedores, de vendedores, que sempre trabalharam em
conjunto com a indústria da publicidade, comemoravam o crescente índice de
natalidade verificado naquela nação, o maior, dos últimos anos.
Nessa época a indústria da publicidade, isso não é fato novo, teve suas
grandes e mais inovadoras técnicas desenvolvidas, para a incitação ao
consumo, dentro dos Estados Unidos da América. A despeito de existir o resto
do mundo, suas ações se voltaram para o consumo interno, uma vez que a
população, a nação, em busca de afirmação, de solidificar de vez sua auto-
suficiência e soberania, uma vez que acabara de se consagrar como maior
potência do ocidente após o término da SE as campanhas de consumo interno
evocavam o patriotismo. Então, as grandes agências, viram ali a oportunidade
de ouro para vender qualquer coisa. Afinal, era um apelo nacional, não se
tratava do hábito de "simplesmente comprar", mas de um ato patriota.
“Comprem, comprem sem parar e ajudem a nação a prosperar!”, era o
comovente apelo na ocasião. Depois vieram as campanhas incentivando cada
cidadão a possuir duas unidades de cada coisa, objeto, bem de uso pessoal,
até casas e automóveis.
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No embalo de construir uma mentalidade inteiramente voltada para o
consumo dos bens produzidos pela indústria local, de olho no futuro,
incentivava-se agora o aumento da natalidade. ”De que serve uma grande
nação sem uma grande população?”, era a pergunta que jogavam para os
jovens casais. “Tenham filhos, tenham filhos aos montes e ajude a nação a se
tornar ainda maior”. E foi o que aconteceu.
Nos bastidores do mundo das vendas, todos comemoravam tal advento,
afinal de contas, os consumidores do futuro estavam sendo produzidos aos
montes, como brinquedos eletrônicos, ávidos por consumir pilhas. E um mundo
de possibilidades ainda não exploradas pela máquina de vendas, se abria
como uma gigantesca bolsa cheia de dinheiro, cujo conteúdo deveria ser
daquele que a conseguisse chegar em primeiro lugar.
Pensavam os vendedores: "Atualmente, nossas vendas, direcionadas
apenas aos adultos, chegam num limite crítico, perigoso, pois quase não
conseguimos mais convencê-los a comprar nossos produtos. Mas, agora,
podemos usar as crianças para convencê-los, e um novo e quase infinito
mercado de possibilidades, está diante de nós, prontinho para ser explorado,
com uma vantagem; este nós podemos construir, condicionar à nossa vontade,
criar indivíduos que podemos controlar, desde a mais tenra infância".
E nascia assim um mercado de consumo, cujo esforço da máquina da
propaganda, se voltaria totalmente à criar nelas, nas crianças, uma forma de
pensamento conduzida, controlada, planejada; uma forma de pensar de acordo
com suas expectativas, direcionada ao consumo de seus produtos, e para isso
valia qualquer coisa .
Para os vendedores era um mercado emergente fabuloso, uma vez que
poderia ser usado, e imediatamente, convencendo os pais a consumirem mais
produtos infantis, e mais tarde, poderia ser "talhado" de acordo com os
interesses da sempre faminta máquina da vendas
A despeito do grandioso mercado infanto-juvenil que se vislumbrava, os
vendedores foram lembrados de que um dia, todas aquelas crianças se
tornariam jovens; um dia se casariam e então se tornariam verdadeiros
gastadores, desde que fossem convenientemente "educados" para isso. E
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diziam as campanhas de vendas internas, convocando os publicitários a
levarem em conta esse imenso público em suas campanhas: "Agarrem-nos
enquanto estão na idade de agarrar!”.
Orientações dentro das grandes corporações e agências publicitárias em
todos os níveis pregavam, que os jovens, depois de passaram de um mercado
de consumo para outro, isto é, deixando de serem bebês ou crianças pequenas
e adentrando na faixa dos sete aos doze anos, estavam na idade ideal de
adquirir novos hábitos de compra, estes, para toda a vida.
Assim se criava a fabulosa e próspera, até hoje, indústria de criar os
desejos para as crianças e jovens, para depois os atenderem. "A criança de
hoje é bem esclarecida, como um adulto, já sabe exatamente o que quer; o que
deseja para se realizar, para ser feliz!", diziam nos bastidores. E, nas
entrelinhas acrescentavam: "Desde que essa felicidade esteja atrelada ao
desejo de consumir nossos produtos”. "Vamos criar suas vontades, seus
desejos, suas identidades, sempre voltadas para o consumo, o consumo dos
produtos dos nossos clientes, que também são nossos parceiros. E ao final de
tudo, irão desejar nossos produtos, como se aquilo fosse a fonte derradeira,
essencial, indispensável para que sejam felizes!", foi o veredicto final.
E as faixas mais jovens, antes ignoradas pela máquina de consumo, aos
poucos, sufocada pela maciça e milionária campanha publicitária que se
seguiu, foram inteiramente "formatadas" para terem desejos, vontades cada
vez mais vorazes, para consumirem qualquer coisa. Desse modo, nascia a
próspera e cada vez mais faminta máquina de criar novos consumidores, que
mais tarde tratariam de fazer a mesma coisa com os seus filhos, e filhos
destes.
Rádio, televisão, livros, programas infantis, peças teatrais, contos
infantis, tudo foi criado, transformado ou adaptado para "conscientizar" esses
jovens da sua nova postura diante desse mundo, uma postura voltada para o
consumo, como se fora a chave definitiva para serem felizes, como se isso
fosse o salvo conduto para se tornarem importantes e "atuantes" cidadãos.
A Segunda Guerra prosperava a olhos vistos.
(Editores da UOL)
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Você percebeu que os autores do texto expuseram razões ou argumentos para expor seu ponto de vista, logo temos um texto de opinião.
1. Observe que os autores fazem uso de uma citação logo no início do
texto. Em sua opinião a presença dessa citação assegura a
argumentatividade do texto? Ela é significativa na construção dos
argumentos? Por quê?
2. Qual a tese defendida pelos autores?
3. Leia, com muita atenção, cada parágrafo do texto e marque as palavras que
mais se destacam. Em seguida, escreva a idéia que resume cada parágrafo.
3. Vocês perceberam que, para sustentar sua tese, os autores utilizaram de
várias citações no texto. Observe a quem se refere às citações no texto.
Lembre-se: as citações são trechos escritos entre aspas (não são as palavras
isoladas que estão entre aspas).
6. Vocês perceberam que, no último parágrafo, (conclusão das idéias do texto),
os autores retomam a idéia da tese. Copie esse trecho, não se esqueça de
fazer as adequações necessárias.
7. Em sua opinião, os argumentos utilizados convencem o leitor? Justifique a
sua resposta.
8. Segundo os autores, por trás das campanhas publicitárias havia um
interesse econômico implícito. Que interesse era esse?
9. O texto leva o leitor a uma reflexão a partir de uma causa: consumo, que
por sua vez, tem consequências na vida das pessoas. Quais outras
consequências, além das citadas no texto, você atribuiria ao consumo
exagerado.
10. Em sua opinião o que fazer para conscientizar as crianças sobre o
verdadeiro intuito das campanhas publicitárias?
1. O texto afirma que: “a chave para se tornarem felizes, está na marca dos produtos que venham a consumir, ou dos modismos que devam seguir...". Você concorda com essa afirmação? Justifique.
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MÓDULO 06
COESÃO, COERÊNCIA E OPERADORES ARGUMENTATIVOS
1. No texto a seguir, identifique os elementos de coesão e coerência. Em
seguida escreva a função dos conectivos que você identificou:
Educador: pode-se indicar a leitura para os alunos do texto “Eu, etiqueta,” de Carlos Drummond de Andrade, disponível em: http://projetos.educacional.com.br/paginas/pp/47080001/3854/t132.html. Acesso em: 14/05/2011 (o poema no formato de áudio encontra-se disponível no seguinte endereço: http//grurinha.multiply.com/video98. e ”Com que corpo eu vou”, de Maria Rita Kehl, disponível em: http://www.unievangelica.edu.br/gc/imagens/noticias/1921/file/corpoeuvou.pdf, acesso em: 14/05/2011; esse texto foi publicado na Folha de São Paulo em 2002. Ambos falam sobre consumo e consumismo.
Assistir aos vídeo sobre coesão e coerência e sobre os operadores
argumentativos Disponíveis em < http://www.youtube.com/watch?v=kJ6RXKgD-
h4&feature=related (G1-educador explica conceitos de coesão e coerência)-
Thiago Azeredo. Fonte: www.globo.com (G1Vestibular)
http://www.youtube.com/watch?v=ISLNraV6YPw&feature=related (Elementos de
coesão de um texto). Sobre coerência Trecho do programa "Conexão e e cia. da
série Palavra Puxa Palavra da MultiRio.
Educopédia - SME-Rj- ( Fátima Elizabeth)
http://www.youtube.com/watch?v=dz6-QI5ActQ&feature=related
Sobre operadores argumentativos http://www.youtube.com/watch?v=tnG33viw9TM
(Educador a função dos operadores argumentativos). (Ruller O. Paula)
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A inflação mais baixa e o crédito mais fácil certamente alavancaram a economia popular, e melhorou bastante o padrão de vida do brasileiro ao permitir maior consumo em todas as camadas sociais. A melhor alimentação, a aquisição da casa própria e a aquisição de diversos produtos antes nem sonhados, passaram a ser possíveis.
Esse consumo maior pode ser facilmente observado em nossa sociedade, que com a política econômica atual, a globalização da economia, a abertura de mercados e a informação via internet, certamente foi influenciada pela política consumista norte americana e pela moda européia.
Entretanto essas facilidades de informação e de crédito estão sendo pouco controladas pela população brasileira, não acostumada a elas nas últimas quatro décadas, durante as quais teve pouca educação, a informação era restrita às classes sociais mais abastadas que podiam viajar ao exterior, e conviveu com muita inflação. (fragmento - LEAL, João Bosco, 2011)
2. No texto (A propaganda e as crianças, módulo 4), observe os termos que
aparecem entre aspas. Eles representam um sentido metafórico? Copie-os e,
em seguida, atribua-lhes outros sentidos possíveis.
3. Retome o texto: “A propaganda e as crianças” e identifique os articuladores
de referência e de ligação e em seguida destaque-os verificando se ligam ou
retomam alguma idéia.
4. No texto, os autores utilizam vários termos para se referir à máquina
moderna publicitária. Copie-os.
4. Os elementos articuladores têm várias funções dentro do texto, uma delas é
indicar a conclusão de idéias. Para indicar conclusões em um texto, podemos
usar palavras como: portanto, logo, assim, dessa forma, dessa maneira,
etc.
A seguir, foram dadas algumas razões sobre diferentes pontos de vista.
Elabore conclusões para essas razões usando os articuladores em negrito,
acima especificados.
a) A falta de medidas concretas para a preservação ambiental é um dos
motivos pelos quais, atualmente, temos assistidos e visto a várias
catástrofes, em que são dizimadas muitas vidas, e consequentemente,
no caso de enchentes, tem se elevado os índices de contaminação...
b) Ultimamente, tem se observado, por meio de noticiários um aumento
alarmante da degradação ambiental principalmente nos grandes centros como
no Rio de janeiro, São Paulo, Curitiba entre outras...
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4. Dada a conclusão, escreva duas razões ou argumentos, que completem o
sentido dos trechos.
a) Portanto, além da capacidade formal do indivíduo, as escolas devem
estimular outras capacidades dos estudantes o respeito às diferenças de credo,
etnia, religião e opção sexual.
b) Logo, não é recomendável deixar que as crianças tenham contato com jogos
violentos, uma vez que estes podem estimulá-los a atos violentos na vida real.
c) Desse modo, ficar feliz não depende da marca da roupa que eu uso. Ser feliz
é um estado de espírito, mas também é valorizar o ser e não apenas o ter.
5. Reescreva os períodos a seguir, substituindo os termos em destaque, sem
alterar o sentido da idéia exposta.
a) Assim se criava a fabulosa e próspera, até hoje, indústria de criar os
desejos para as crianças e jovens, para depois os atenderem.
b) Orientações dentro das grandes corporações e agências publicitárias em
todos os níveis pregavam, que os jovens, depois de passaram de um mercado
de consumo para outro, isto é, deixando de serem bebês ou crianças
pequenas e adentrando na faixa dos sete aos doze anos, estavam na idade
ideal de adquirir novos hábitos de compra, estes, para toda a vida.
c) E as faixas mais jovens, antes ignoradas pela máquina de consumo, aos
poucos,sufocada pela maciça e milionária campanha publicitária que se seguiu,
foram inteiramente "formatadas" para terem desejos, vontades cada vez mais
vorazes, para consumirem qualquer coisa. Desse modo, nascia a próspera e
cada vez mais faminta máquina de criar novos consumidores, que mais tarde
tratariam de fazer a mesma coisa com os seus filhos, e filhos destes.
6. Ouvir a música dos Titãs: “É preciso saber viver”. Com base na letra da
música, o que é saber viver? Comente oralmente sobre a argumentação
utilizada na música. Sua opinião é diferente da mencionada na música?
Comente.
7. Com a ajuda do dicionário, reescreva as sentenças, introduzindo os
conectivos isto é, ou seja, seguidos do significado adequado das palavras
destacadas:
a) Atualmente, percebe-se um maior consumismo entre os jovens que, cada
vez mais, são instigados pela mídia.
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b) Para os vendedores era um mercado emergente fabuloso, uma vez que
poderia ser usado, e imediatamente, convencendo os pais a consumirem mais
produtos infantis.
c) No embalo de construir uma mentalidade inteiramente voltada para o
consumo dos bens produzidos pela indústria local, de olho no futuro,
incentivava-se agora o aumento da natalidade.
8. Justifique o uso dos dois pontos nos trechos a seguir:
a) Crianças acostumadas a esse assédio serão tolerantes à atuação de
empresas agroquímicas e de farmacêuticas nos estabelecimentos de ensino
superior, buscando envolver, já no período de formação, profissionais que no
futuro terão uma missão importante: impedir o consumo abusivo de agrotóxicos
e medicamentos. Por este motivo, temos sido incompetentes para impedir que
se contaminem o solo, o ar, a água ou se estimule a prática perigosíssima da
automedicação.
b) Mariana tem dois cartões de crédito e mais de dez cartões de lojas
diferentes. A estudante ressalta a facilidade dos cartões das lojas. Por
exemplo, algumas semanas atrás, comprou uma bolsa nova: "Vejo algumas
coisas que ficam muito boas em mim. Sabe quando você fala: `nossa, é minha
cara isso mesmo?! É uma coisa necessária na sua vida. Eu não ia comprar
essa bolsa, eu costumo ressaltar isso, nem sabia se o cartão ia passar porque
nem tinha pago a fatura. Quando percebi, a bolsa já estava na minha sacola.
Depois eu fiquei pensando: `não acredito que eu fiz isso. Adorei, gostei muito,
fiquei feliz", relembra Mariana.
c) E diziam as campanhas de vendas internas, convocando os publicitários a
levarem em conta esse imenso público em suas campanhas:
"Agarrem-nos enquanto estão na idade de agarrar!".
10. Indique nos textos a seguir, a que palavras ou informação os termos em
destaque se referem:
Educador (a), nesse momento, é importante fazer uma revisão sobre a
função dois pontos: explicação, esclarecimento, enumeração, citação
textual/fala. Também poderá selecionar outros textos para disponibilizar para
os educandos.
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a) A percepção dos efeitos globais do consumo excessivo de recursos naturais, queima de combustíveis, explosão demográfica começou a motivar a opinião pública, particularmente, após a Reunião de Estocolmo, em 1972, apoiada pela Organização das Nações Unidas pela Educação Ciência e Cultura (UNESCO) e pela ECO 92, realizada no Rio de Janeiro. Em 2006, foi realizada no Japão, a assinatura do Protocolo de Kioto, por diversos países. Este último trata-se de um relatório, com fins de conscientização, a respeito das causas e efeitos do aquecimento global, gerado pelo consumo excessivo e outros problemas relacionados com o meio ambiente1. b) A despeito do grandioso mercado infanto-juvenil que se vislumbrava, os vendedores foram lembrados de que um dia, todas aquelas crianças se tornariam jovens; um dia se casariam e então se tornariam verdadeiros gastadores, desde que fossem convenientemente "educados" para isso. c) Dessa forma, os meios de comunicação imperam sobre nossa vontade,
somos bombardeados diariamente por publicidade, uma vez que ela aparece
não somente nos intervalos dos programas. Esse material atrativo vem sendo
cada vez mais veiculado durante as transmissões de filmes, novelas, seriados,
entre outros: é o que chamamos de merchandising.
MÓDULO 07
PRODUÇÃO FINAL
1. Considerando o tema exposto e aquilo que você estudou e leu sobre a
propaganda, reescreva a sua produção inicial sobre a influência da
propaganda na vida das pessoas. Lembre-se de utilizar a linguagem
formal e que seu texto será publicado no site do colégio. Caso não haja
possibilidade de publicar no site da escola, pode-se fazer um blog ou
uma exposição dos textos produzidos.
2. Revise todo o texto, melhorando-o em todos os aspectos- Reescreva-o.
(conte com a ajuda de outros colegas e do (a) educador (a)).
3. Peça para os educandos comparar essa produção final com a 1ª
produção, percebendo em que houve melhor aprendizagem e o texto
que há melhor argumentação e apresentação.
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REFERÊNCIAS
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discursos. São Paulo: Cortez, 2008.
DOLZ Joaquim; SCHNEUWLY Bernard & NOVERRAZ Michele. Apresentação
da Coleção de Livros Didáticos Exprimir-se em francês- Sequências
didáticas para O oral e a escrita. Edições De Boeck, p. 98 -107. 2001.
MARCUSCSCHI, Luiz Antônio. Aspectos lingüísticos, sociais e cognitivos
da produção de sentido. 1998, (mimeo).
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná. Curitiba. SEED. 2008.
VALE Iris Machado do. A propaganda e o consumo sustentável. Texto produzido especialmente para compor este material, 2011. (professora da rede Estadual de Ensino).
WACHWICZ. Teresa Cristina. Análise Linguística nos gêneros textuais. Curitiba: IBPEX. 2010.
SITES CONSULTADOS
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AZEREDO, Thiago. (G1-educador explica conceitos de coesão e coerência). Disponível em http: //www.youtube.com/watch?v=kJ6RXKgD-h4&feature=related Fonte: www.globo.com (G1Vestibular)
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ELIZABETH, Fátima. Sobre coerência. Trecho do programa "Conexão e e cia. da série Palavra Puxa Palavra da MultiRio. Educopédia - SME-Rj. Disponível :em http://www.youtube.com/watch?v=ISLNraV6YPw&feature=related (Elementos de coesão de um texto).
FILHO, Ciro Marcondes. Propaganda e consumo( livro Televisão) disponível em: http://seliganotexto.com/?cat=33. Acesso em 15/07/11.
FONTANELLI, Ricardo. BANDA, CPM22. Argumento. - Disponível em: http://www.youtube.com./watch?v=e Tuoz 6DqiJ4. Enviada por RF Fontanelli em 21/10/2008.
LEAL, João Bosco. Os excessos de consumo e nosso futuro. Disponível em http://cachorroluco.blogspot.com/2011/04/os-excessos-de-consumo-e-nos. João Bosco Leal www.joaoboscoleal.com.br Acesso em 05/08/11. RÊNCIAS PAULA O. Ruller. Educador a função dos operadores argumentativos. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=tnG33viw9TM. Acesso em 14/04/11.
PERELMAN, Chaim, OBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da Argumenta -
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UOL, Editores da. A propaganda e as crianças. Disponível em <http://sitededicas.uol.com.br/opiniao_17_09_2009.htm#link1> ACESSO em 14/04/11.
YOTUBE, Vídeos sobre coesão e coerência. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=dz6-QI5ActQ&feature=related. Acesso em 14/04/11.
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