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PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

FICHA PARA CATÁLOGO

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título:

Conselho de Classe e a Gestão Democrática: perspectiva

dos docentes, discentes e familiares.Autor: Joana Mariza da Silva CarneiroEscola de Atuação: Colégio Estadual Humberto de A. C. Branco Ensino

Fundamental e MédioMunicípio da Escola: Santana do Itararé

Núcleo Regional de Educação: Wenceslau Braz Orientador: Carla Christina Imenes de MoraisInstituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG Disciplina/Área (entrada no PDE): Pedagogia Produção Didático-pedagógica: Unidade DidáticaRelação Interdisciplinar Todas as disciplinas Público Alvo Professores, pais /responsáveis e alunos de 6ª série.Localização Colégio Estadual Humberto de A. C Branco. Avenida: Padre

Antonio Otero Soares nº 296Apresentação: O Conselho de Classe é um órgão colegiado presente na

organização escolar de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos. É um espaço

importante para mobilizar a avaliação escolar na

perspectiva de desenvolver maior conhecimento sobre o

aluno, a aprendizagem, o ensino e a escola, onde de forma

coletiva discutem alternativas e propõem ações que

possam sanar as necessidades/dificuldades com relação ao

processo ensino-aprendizagem.

A presente Unidade Didática tem a finalidade de propor

reflexões sobre as práticas didático-pedagógicas em

relação à ação dos Conselhos de Classe e destacar a

importância de articular os diversos segmentos neste

momento avaliativo.

Para fins de diagnóstico serão aplicados questionários

para os pais e alunos com intuito de identificar o nível de

conhecimentos sobre o Conselho de Classe. Realizar

grupos de estudos de forma que estes segmentos sejam

instruídos e conheça melhor seus direitos a participação.

Sensibilizar os professores durante hora atividade, na

formação continuada e nas reuniões pedagógicas mediante

uma entrevista a fim de colher informações sobre a

realização do Conselho de Classe Participativo.Palavras-chave Gestão democrática, participação, conselho de classe

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEEDSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDEUNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

CONSELHO DE CLASSE E A GESTÃO DEMOCRÁTICA: PERSPECTIVA

DOS DOCENTES, DISCENTES E FAMILIARES

PROFESSORA PDE: JOANA MARIZA DA SILVA CARNEIRO

PROFESSORA ORIENTADORA: MESTRA CARLA CHRISTINA IMENES DE MORAIS

PONTA GROSSA2011

INTRODUÇÃO

O Programa de Desenvolvimento Educacional PDE, instituído pela

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, é considerado referência na

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formação continuada dos professores da rede pública estadual. O Programa

propõe um conjunto de atividades a serem cumpridas em quatro períodos.

A presente Unidade Didática, intitulada Conselho de Classe e a Gestão

Democrática: perspectivas dos docentes, discentes e familiares. Foi idealizada

a partir da prática como Professora Pedagoga no Colégio Estadual Humberto

de Alencar Castelo Branco – Ensino Fundamental e Médio. Município de

Santana do Itararé.

Considera-se importante o fato dessa produção ser utilizada como

material didático que dará suporte à implementação do Projeto de Intervenção

junto aos professores, pais/responsáveis e alunos da escola investigada e

também para os professores e pedagogos participantes do Grupo de Trabalho

em Rede - GTR.

Procura-se através desta Unidade Didática contribuir para que haja

maior entendimento dos pais/responsáveis, alunos e professores com relação à

reunião do Conselho de Classe, proporcionando um material que ofereça

sugestões para trabalhar o Conselho de Classe participativo, visto que o

mesmo abre espaço para o diálogo com a comunidade escolar de forma que

conheçam a escola, o seu fazer pedagógico e tracem novos caminhos para

atingirem seus objetivos.

Dalben (1995, p. 16) diz que: “O Conselho de Classe guarda em si a

possibilidade de articular os diversos segmentos da escola e tem por objeto de

estudo o processo de ensino, que é o eixo em torno do qual desenvolve-se o

processo do trabalho escolar”

Essa transformação só será realizada por sujeitos auto-reflexivos,

esclarecidos e conscientes de seu papel social.

A implementação parte de uma coleta de dados através de pesquisa

realizada in loco, tendo como instrumentos a observação, questionários e

grupos de estudos.

A Unidade apresenta textos para estudos com inserção de atividades de

reflexão e ao final da produção, sugerem-se dicas de referências, músicas e

bibliografias.

“Para melhorar a vida, é preciso que cada pessoa comece uma

mudança de atitude dentro de si mesma.” (Içami Tiba)

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TÍTULO: Conselho de Classe e a Gestão Democrática: Perspectivas dos

docentes, discentes e familiares

CHAMADA: Ação do Conselho de Classe e a relação com a avaliação

cotidiana e o ensino-aprendizagem.

FONTE: ebmjoaoalfredorohr.weebly.com

Caro Professor (a), você tem acompanhado o desenvolvimento e mudanças

que ocorrem na sociedade e as exigências postas por ela. Esse novo

paradigma econômico, os avanços tecnológicos e científicos pressionam a

escola a repensar o seu papel diante destas transformações. Sendo assim

cabe então pensar na nossa prática pedagógica e se ela está adequada aos

alunos que as escolas atendem.

Na organização do trabalho pedagógico, percebe-se a importância da

avaliação como fio condutor e propulsor do ensino-aprendizagem. É importante

ressaltar que avaliação hoje é compreendida como elemento integrador entre o

ensino e a aprendizagem, assim como as redefinições de metas e objetivos.

Repensar o livro didático, os conteúdos e os métodos englobados ao processo

educativo, a viabilidade do Projeto Político Pedagógico, a postura do professor

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e aluno são ações devem ocorrer durante todo processo para que a avaliação

aconteça numa perspectiva transformadora. O compromisso é o de fazer com

que as pessoas, direta ou indiretamente, estejam envolvidas na ação

educacional e que escrevam a sua própria história. Esta interação colaborativa

fortalece a ação democrática no contexto escolar.

FONTE: recursoinfantilblogspot.com

Tomando por base a citação de Kanski (2004, p.136) a qual coloca que:

Em todos os momentos, mesmo inconscientemente, a pessoa se coloca com suas experiências, seus conhecimentos, suas paixões, a maneira de ver o mundo e os valores com que avalia todas as coisas e todas as outras pessoas que direta e indiretamente estão envolvidas em cada situação.

Ao assumirmos que o ato de avaliar está presente em todos os

momentos de nossa vida. É visível no espaço da sala de aula a rotina dessa

prática, onde as pessoas se encontram, realizam atividades em comum e

buscam se ajudar mutuamente para aprender. Neste contexto Kenski (2004,

p.140) diz que “aprender significa dominar os conhecimentos sobre

determinados assuntos e saber utilizar esses conhecimentos para os mais

diversos objetivos e nas mais variadas situações“. Avaliar a aprendizagem de

cada aluno, e de todos os alunos, é estar o tempo todo refletindo sobre o que é

ensinado e vivenciado pelos alunos de modo que essa experiência contribua

para superação dos desafios da aprendizagem. Segundo Chalita (2004 p.136)

Cada aluno ”é singular, daí qualquer tentativa de homogeneização do ensino

se traduz em fracasso”. Neste caso a diversificação da avaliação, da

metodologia de ensino, deve ser uma constante no trabalho dos professores a

fim de atender as diferenças que se apresentam e dos objetivos que se propõe.

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Portanto, aprender não é um ato de passividade, mas de ação e reflexão de

sujeitos em relação de ensino e aprendizagem.

Torres (2005, p.93). Diz: “ensinar e aprender implica antes de mais nada

uma revisão profunda da própria concepção de educação, do ensino, da

aprendizagem e da avaliação”. É preciso que o coletivo conheça qual a linha

filosófica que a escola adota, a partir de um referencial teórico que fundamenta

a construção do conhecimento permite um ensino de qualidade.

Sabemos que a avaliação sistêmica é uma modalidade de avaliação, desenvolvida no âmbito de sistema de ensino, ela subsidia as políticas públicas educacionais. Em contra partida a avaliação formativa é continua e diagnóstica, ela aponta as dificuldades e possibilita a intervenção pedagógica a tempo. Pensando na avaliação formativa do aluno, o professor precisa modificar muitas vezes a sua prática para compreendê-lo e, não só observar o ponto de partida, mas também o ponto de chegada. Assim o progresso será percebido mediante comparação com ele mesmo. Reflita sobre as questões abaixo:

A. No cotidiano da escola, ministramos conteúdos conforme fomos capacitados. Nesta relação de ensinar e aprender estamos realmente ensinando os alunos a aprender e a estudar com a nossa prática avaliativa?

B. De que forma estamos conduzindo o processo de avaliação no cotidiano escolar?

C. Em sua opinião, o trabalho que o professor desenvolve em sala de aula, a avaliação da aprendizagem e as reuniões do Conselho de Classe há relações entre essas práticas? Quais?

Mas afinal, que avaliação é essa?

FONTE: Postedbyaliceinon035th

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A avaliação contínua ou a cotidiana exige respostas permanentes. Esse

exercício entre o pensar e o agir, a ponderação, não pode ser esquecida diante

dos resultados obtidos após uma avaliação, visto que “O professor é o

profissional que tem como competência emitir juízo sobre o desempenho do

“outro”: os “alunos” conforme destaca Kanski, (2004, p.138).

A avaliação deve ser vista com outros olhos, pensando nas diferenças,

de modo que todos os sujeitos tenham acesso ao conhecimento. É

importante que o professor tenha um bom embasamento teórico sobre os

conceitos de avaliação e conheçam autores que investigam sobre o assunto,

para que possam analisá-la numa ótica eminentemente qualitativa. Mas, para

isso é necessário que a escola abra espaço de debate, onde os professores

possam discutir no coletivo sobre o tema, repensando sua prática avaliativa.

Vejamos alguns conceitos sobre a avaliação para orientarmos a nossa

reflexão:

O processo avaliativo exige muita dedicação, respeito, competência

técnica, humana, social e ética.

Conviver com os paradigmas avaliativos não é uma experiência

confortável por ser um assunto que gera controvérsias entre os atores ligados,

direta ou indiretamente ao processo ensino-aprendizagem.

Afonso (1998, p.60) nos coloca que:

É no confronto crítico entre modalidades de avaliação (mais) formativa versus modalidades de avaliação (mais) seletivas ou socialmente discriminatórias que se podem discutir e perceber, nomeadamente ao nível das práticas e políticas da educação, algumas das lógicas e estratégias de regulação social e emancipação”.

Esta gama variável que abrange os aspectos socioeconômicos, políticos e,

sobretudo os metodológicos viabiliza a transformação da avaliação.

A partir da idéia de Sant’Anna (1995 p.7):

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A “Avaliação escolar é o termômetro que permite confirmar o estado em que se encontram os elementos envolvidos no contexto […] nos arriscamos a dizer que a avaliação é a alma do processo educacional”.

A SEED através do Regimento Escolar dos estabelecimentos da Rede

Pública Estadual do Paraná conceitua a avaliação como:

A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais desde e no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Libâneo (1994, p.195) entende que:

A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume a realização de provas e atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa. Avaliação, assim, cumpre funções pedagógicas didáticas, de diagnóstico e de controle em relações as quais se recorrem a instrumentos de verificação do rendimento escolar.

Percebe-se nas definições apresentadas que existem entre elas

elementos comuns que o educador deve levar em conta no momento de

planejar a avaliação, portanto conhecer a realidade que atua, torna a ação

avaliativa mais coerente e justa gerando mudanças significativas do trabalho

escolar.

• Com base nas definições, pense e registre suas impressões sobre:

Qual é o sentido da avaliação para o seu trabalho pedagógico e para a

escola?

Avaliação Educacional: novos passos e perspectivas da avaliação

A prática avaliativa de atribuir conceitos ou notas é quase um hábito,

dele resulta a redução de múltiplas informações a dados rotulador, não

orientado a um processo de reflexão e análise que conduza ao

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desenvolvimento e à melhoria da aprendizagem. O papel da avaliação consiste

em identificar, analisar e julgar o que os alunos aprendem ou deixam de

aprender, que dificuldades apresentam, a luz das experiências promovidas e

dos objetivos educacionais propostos, de modo a estimular a reflexão sobre a

organização e prática pedagógica, como condição para aprimorá-los. A

avaliação é um instrumento poderoso a serviço do professor, da escola, dos

alunos e das famílias, para melhorar e redimensionar o trabalho pedagógico.

Para tanto, ela necessita ser praticada a partir de novos passos e perspectiva,

construídos e orientadas por certos princípios fundamentais.

1. Avaliação como feedback:

A avaliação tem o papel de oferecer feedback a professores e alunos, a

respeito do que aprendem, do que deixam de aprender e em condições, e

apontar caminhos para orientar esforços na promoção da aprendizagem.

2. Avaliação como processo de transformação:

O sentido da avaliação é o de facilitar a transformação necessária para a

que a educação corresponda a um processo de qualidade, voltado para

desenvolver as competências sociais do ser humano.

3. Avaliação como visão global:

A avaliação efetiva é realizada associada e integrada com todos os aspectos

e momentos do processo de ensino: o currículo, a relação professor-aluno, as

práticas e desempenho do professor, etc.

4. Avaliação como prática de gestão pedagógica:

A avaliação competente é realizada seguindo os princípios e as estratégias

de gestão pedagógica, que focalizam a mobilização do talento humano e sua

orientação pedagógica, que focalizam a mobilização do talento humano e sua

orientação para a construção de processos educacionais e sociais positivos.

Deve estar intimamente associada a ações de melhoria.Ao se realizar qualquer

atividade de avaliação, a partir de seus resultados, deve-se ter em mente o que

se pode fazer para melhorá-los e ampliá-los.

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5. Avaliação como empoderamento:

A avaliação se baseia no princípio de que o importante é construir um

sentido de empoderamento: um fortalecimento da auto-estima e da consciência

de competência, que mobilizam o talento humano para realizar e superar

dificuldades e buscar melhores condições de realização.

6. Avaliação como ética humana:

A ética humana se assenta sobre o reconhecimento do valor inerente às

pessoas, independente das dificuldades que manifestem em seu processo de

participação social e educacional, e que todas as ações educacionais se

baseiam nesse valor, procurando maximizá-lo. (Texto retirado da Revista

Gestão em Rede. Maio 2006 - nº 69.

Reflexão à prática do Conselho de Classe

No âmbito escolar o Conselho de Classe deve desempenhar um papel de

mobilizar a avaliação na perspectiva de desenvolver um maior entendimento

sobre o desempenho dos alunos, das condições de trabalhos dos profissionais,

das concepções de ensino e da avaliação, de modo a ajudar o aluno a

assimilar melhor o conhecimento e o professor a aprimorar sua prática

docente.

Silva (PDE-2008, p.4) faz uma crítica à prática desenvolvida atualmente

nas escolas sobre os Conselhos Classe, que:

Os momentos destinados ao Conselho de Classe estão restritos a medidas de rendimento, legitimando a concepção classificatória, configurando um momento individualizado e fragmentado do processo. Muitas vezes revelam impressões preconceituosas, discriminatórias sobre os aspectos comportamentais, como justificativa para o não aprendizado do aluno.

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Neste ponto de vista dar-se-á a necessidade de romper com esta

prática de levar resultados prontos para serem analisados e discutidos no

momento do Conselho de Classe e sim discutir questões curriculares,

metodológicas, posturas de professores e outros elementos que permitam uma

análise mais profunda do processo como um todo.

Pensar o Conselho de Classe numa nova lógica, em que estejam

presentes todos os segmentos emergem como um espaço de diálogo,

posicionamento e apreciação de forma ampla dos aspectos educativos.

Entende-se que “O confronto de idéias no Conselho de Classe pode

retificar as relações autoritárias, discriminatórias e excludentes, direcionando a

um projeto democrático de atuação pedagógica” como afirma Dalben (2004,

p.38) as decisões tomadas pelo coletivo são mais consistentes e dão suportes

a novos caminhos para realização do trabalho pedagógico desenvolvido em

sala de aula.

A mudança de perspectiva se dá a partir da articulação dos segmentos

sendo assim, ”O Conselho de Classe é um dos meios para democratizar

realmente a instituição educativa, trazendo o aluno e sua família para a escola

“democratizando sua permanência”. (VEIGA 2003, p.118), permitindo outros

olhares, a inauguração de outras possibilidades para o enfrentamento das

dificuldades apresentadas seja ela individuais ou coletivas.

Dalben (1994, p.16) nos lembra que:

O Conselho de Classe é uma das instâncias formalmente instituídas na escola, responsável pelo processo coletivo de avaliação da aprendizagem do aluno. Sua finalidade, após analisar as informações e os dados é o de intervir em tempo hábil no processo de ensino-aprendizagem, bem como é o espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva discutem alternativas de maneira a sanar as dificuldades apontadas durante o processo.

É possível afirmar que o Conselho de Classe é um mecanismo capaz de

provocar mudanças e transformações nas relações sociais entre os membros

que compõem o grupo de pessoas envolvidas no processo educacional.

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Baseando nas considerações e nas citações acima, reflita como é o Conselho de Classe de sua escola e registre suas impressões:

O Conselho de Classe segundo a análise de Buzo-(PDE- 2008 p.24) tem a

função de analisar:

O ensino e suas relações com a avaliação da aprendizagem, deixando em consequência, de ser apenas a avaliação do aluno, passando a ser avaliação da escola como um todo: do processo pedagógico, das metodologias utilizadas, do relacionamento professor/aluno e do Projeto Político- Pedagógico.

Neste sentido avaliar é dinamizar oportunidades de ação-reflexão. Reflita sobre isto e responda as questões propostas:

A. Estou ensinando de maneira que meu aluno aprenda? B. Tenho levado em conta as experiências dos alunos para melhorar o meu trabalho educativo?

C. Como está sendo pensada e planejada à avaliação dos alunos?

Para saber mais:

O Regimento Escolar da Rede Pública Estadual do Paraná define o

Conselho de Classe, como um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto

Político-Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a

responsabilidade de analisar as ações educacionais indicando alternativas que

busquem garantir a efetivação do processo ensino-aprendizagem.

Democratizar o Conselho de Classe é a possibilidade de socializar as

ideias em torno da prática pedagógica, analisando o processo ensino-

aprendizagem proporcionando ao professor uma reflexão de sua própria

prática. Portanto:

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Um novo Conselho de Classe só é possível de ser efetivado quando os sujeitos que o integram apoderam-se, conscientemente dele, colocando-o a serviço de seus propósitos, articulando-o ao Projeto Político- Pedagógico comum (DALBEN 2004, p.59).

Quando as pessoas se unem para realização de um objetivo, o resultado

dessa união torna-se grandioso, principalmente no processo da gestão

democrática. Nenhum gestor consegue administrar a escola sem que os

colegiados estejam instituídos e aptos para agirem como parceiros na

realização de todos os trabalhos pedagógicos e administrativos de uma

instituição. Então cabe refletir:

Qual a importância da família neste contexto?

A família é um alicerce de riqueza incrível que auxilia seus integrantes a

alcançar a sua própria realização pessoal, social e profissional. (Içami Tiba,

2010, p. 154). Entende com isso a importância da participação dos pais na

educação de seus filhos como parceiros dos professores e da escola.

FONTE: 1ipbrespendopr.blogspot.com

Criar mecanismos para que a família acompanhe o processo ensino-

aprendizagem dos filhos faz parte da tarefa de um bom gestor e professor. ”O

envolvimento dos adultos com a Educação dá as crianças um suporte

emocional e afetivo que se reflete no desempenho escolar” afirma Maria Amália

de Almeida do observatório Sociológico Familiar-Escola, da Universidade

Federal de Minas Gerais (UFMG). (Revista Nova Escola, Agosto/Setembro

2009 p.1)

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Mas, para isso é necessário que pais/responsáveis sejam instruídos

para acompanhar a vida escolar do filho e propor sugestões com relação ao

trabalho pedagógico.

Refletindo sobre o assunto:

“O papel do pai e da mãe é estimular o comportamento de estudante nos filhos, mostrando interesse pelo que eles aprendem e incentivando a pesquisa e a leitura” diz Antonio Carlos Gomes Costa, pedagogo mineiro e um dos redatores do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Revista Nova Escola, (s.d.) p.1

Responda as questões:

A. Em sua escola de que forma as famílias são envolvidas nas atividades educacionais de seus filhos?

B. A parceria entre a família e escola ajudaria no trabalho pedagógico?

Baseado na Revista Gestão em Rede, maio 2006-nº 69, destaca que a

partir do reconhecimento da importância da participação dos pais na educação

dos filhos. Uma das dimensões a serem trabalhada consiste na sensibilização

dos pais para que se envolvam no processo de acompanhamento da

escolaridade dos filhos. Para isso a escola deve mobilizar a sua equipe

pedagógica e juntos desenvolverem atividades na escola de forma que os pais,

os alunos conheçam e tenha acesso ao Sistema de Avaliação da escola, o

Regimento Escolar, o Projeto Político- Pedagógico e as Normas que seriam a

base para o envolvimento dos mesmos no Conselho de Classe bem como

participar de Conselho Escolar e APMF ( Associação de Pais e Mestres e

Familiar) sem esses conhecimentos fica difícil exercer uma ação democrática

dentro da escola.

Atividades para trabalhar

na formação de pais

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É importante que os pais se auto-avaliem. Segue um questionário

retirado da Revista Gestão em Rede ano 2006 n°69 que poderá ser utilizado

pela escola em reunião de pais:

Responda:

Sim Não Talvez

• O seu filho gosta de realizar as atividades escolares?

• Ele demonstra prazer em estudar na escola?

• Solicita ajuda na realização das tarefas de casa?

• Você analisa e questiona as atividades da escola?

• Atende a todas as solicitações da escola (material,

uniforme,...)?

• Cuida da pontualidade e assiduidade do aluno?

• Procura a escola para saber sobre o desenvolvimento de

seu filho?

• Elogia e valoriza a escola de seu filho?

• Está atento à formação de valores morais do seu filho?

• Você considera presente na vida escolar de seu filho?

Após refletir com os pais sobre o seu papel como o primeiro educador

dos filhos, coloque a Música “Utopia” (Padre Zezinho) realize um comentário

sobre alguns aspectos relevantes da música que ajudaria o pai a pensar e

refletir sobre sua ação com relação à criação e participação da vida de seus

filhos.

UtopiaPadre Zezinho

Composição: Pe. Zezinho

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Das muitas coisasDo meu tempo de criançaGuardo vivo na lembrançaO aconchego de meu lar

No fim da tardeQuando tudo se aquietava

A família se ajuntavaLá no alpendre a conversar

Meus pais não tinhamNem escola e nem dinheiro

Todo dia o ano inteiroTrabalhavam sem parar

Faltava tudoMas a gente nem ligavaO importante não faltava

Seu sorriso, seu olhar

Eu tantas vezesVi meu pai chegar cansado

Mas aquilo era sagradoUm por um ele afagava

E perguntavaQuem fizera estripuliaE mamãe nos defendia

E tudo aos poucos se ajeitava

O sol se punhaA viola alguém trazia

Todo mundo então pediaVer papai cantar pra gente

DesafinadoMeio rouco e voz cansada

Ele cantava mil toadasSeu olhar no sol poente

Correu o tempoE eu vejo a maravilhaDe se ter uma família

Enquanto muitos não a têmAgora falam

Do desquite ou do divórcioO amor virou consórcio

Compromisso de ninguém

Há tantos filhosQue bem mais do que um palácio

Gostariam de um abraçoE do carinho entre seus pais

Se os pais amassem

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O divórcio não viriaChame a isso de utopiaEu a isso chamo paz.

Em seguida sugira a possibilidade de participarem do Conselho de

Classe, organize entre eles a escolha de três a quatro pais para fazer parte das

reuniões acompanhados de seus filhos.

Reflita com os pais os itens do folder:

TÍTULO: Como acompanhar a vida escolar do filho

Conhece a escola que seu filho estuda? Se não conhece, faça uma visitinha.

FONTE: Vitor Melícias

Sabe o nome dos professores de seu filho? Não espere! Entre em

contato agora mesmo.

FONTE: denilsondelima. blogspot.com

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Conhecem as normas da escola? Não seria o momento de tomar

conhecimento? Não deixe para depois, a hora é essa! Procure a Equipe

Pedagógica ou a Secretaria da escola.

FONTE: agenciauva.com.br.

Pai, o Sistema de Avaliação da escola é um tema que você deve saber.

Então procure a Equipe Pedagógica e peça explicação.

FONTE: dinahbrotas.blogspot.com

Os direitos e deveres de seu filho conhecem? Não fique aí parado! Leia

o Regimento Escolar.

:

FONTE:pensandoemalfabetização.blogspot.com

E seus direitos e deveres conhecem? Procure se informar só assim sua

ação será melhor.

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FONTE: praticandolp.blogspot.com

Participar das reuniões da escola é um dever. Não esqueça, sua

presença faz a diferença.

FONTE: mundodadistraída.blogspot.com

Alunos, agora é sua vez de participar.

Para refletir:

A avaliação segundo Barreto (2008, p.4), deve ser eminentemente dialógica e

dialética: dialógica porque diz respeito ao diálogo e dialética vista através da

lógica de argumentar, discutir, de buscar a verdade por meio de oposição e

reconciliação de contradições.

A. Qual a ideia que você tem sobre a avaliação?

B. O que significa o Conselho de Classe para você?

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Fundamentado na ideia de Buzo (PDE – 2008 p. 32). Ao se pensar o

Conselho de Classe de forma participativa, vem à idéia de estabelecer com os

alunos um Contrato Pedagógico como sugestão de atividades. em que estará

implícito um conjunto de regras funcionais que precisa ser reconhecida e

respeitada por todos. O aluno é um sujeito atuante, co-responsável pela ação

educativa.

Deve ser contemplado neste Contrato: Regras de convivência, Direitos e

deveres dos alunos e professores, Sistema de Avaliação da Escola.

A proposta é que nos primeiros dias de aula o Contrato seja utilizado

pelos os professores e Equipe Pedagógica com intuito de relembrar as regras

de convivência, seus direitos e deveres, bem como os direitos e deveres dos

professores até que as atitudes sejam transformadas como meio de

organização do cotidiano escolar.

Neste Contrato poderá ser acrescentados temas como: Conteúdos de cada

disciplina, Avaliação e Participação no Conselho de Classe.

O Contrato Pedagógico apresenta-se como um instrumento da avaliação,

que articula as relações interligadas com o conselho de classe.

Dicas de leitura para ampliar os conhecimentos básicos à prática

dos professores:

• Capítulo III “Os atores do processo educacional” CHALITA, Gabriel.

Educação: A solução está no afeto. São Paulo: Editora Gente, 2001 1ª

edição.

• RESENDE, Caroline. Sala de aula como ambiente de gestão de decisão

pedagógica. Gestão em Rede, Curitiba: Nº 71, p.18, agosto 2006

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Recomenda-se a Equipe Pedagógica e Professores que assistam os

filmes:

Título: Nenhum a menos

Duração: 106 min.

Diretor: Zhang Yimoubuneng Shao

Ano: 1999

Disponível: HTTP://www.infoescola.com/cinema/nenhum-a-menos/

Sinopse:

As dificuldades encontradas por uma menina de treze anos quando tem

de substituir seu professor, que viaja para ajudar a mãe doente.

Antes de partir a garota que não deixe nenhum aluno abandonar a

escola durante sua ausência.

Quando um garoto desaparece da escola, a jovem professora descobre

que ele deixou o vilarejo em direção a cidade em busca de emprego, para

ajudar no sustento da família.

Seguindo os conselhos de seu professor ela vai atrás do aluno.

Sugestão de atividade:

• Em reunião pedagógica refletir com os professores a questão da evasão

escolar mostrando a importância de conhecer a realidade dos alunos; destacar

a questão do comprometimento de todo o coletivo com relação ao ensino de

qualidade, segurança, respeito.

Título: Fugas das Galinhas /Título original: Chicken Run

Gênero: Infantil / animado

Duração: 84 minutos

Direção: Peter Lord, Nick Park

Ano: 2000

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Disponível:htpp://www.terra.com.br/cinema/comedia/galinhas.htm

Sinopse:

Enquanto as galinhas da sinistra granja da Sra.Tweedy sonham com

uma vida melhor, uma inteligente galinha chamada Ginger está tecendo planos

para escapar voando da cooperativa para sempre! O único problema é que as

galinhas não podem voar [...] ou será que podem? Todas as tentativas de fuga

acabam em ensopado de galinha até que um dia, Rocky, um galo persuasivo,

aterrisa aos trambolhões na cooperativa. Não é nada fácil quando Rocky tenta

ensinar a Ginger e suas amigas galináceas a voar... mas, com um trabalho de

equipe determinação e um pouco de sorte, o bando destemido trama uma

última tentativa ousada em um lance espetacular para conseguir a liberdade!

Com a presença de inesquecíveis personagens, uma animação inacreditável e

vozes de estrelas famosas, este clássico instantâneo dos criadores de Wallace

& Gromit, premiados com o Academy Award oferece um humor extraordinário

para toda a família.

Sugestões de atividades:

• Palestra com os funcionários da escola abordando a importância do

trabalho em equipe e como ser um bom líder.

• Com os alunos trabalhar o conceito de alienação; empreendedorismo;

e a própria avaliação.

Ao finalizar este trabalho espera-se que o mesmo contribua para a

reflexão dos profissionais da educação, no sentido de situar o processo

educativo e suas múltiplas dimensões sem perder de vista que o ensino-

aprendizagem não ocorre de forma isolada, mas sim, articulado com as

relações pedagógicas que estabelecem entre os participantes.

Neste enfoque, o Conselho de Classe deve ser concebido como parte

integrante desse processo, de forma a auxiliar no processo de ensinar e

aprender, atuando como articulador das práticas pedagógicas, onde terá a

possibilidade de agregar os participantes em torno de uma ação educativa.

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