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A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Conquis-ta, que estava paralisada desde o ano de 2009, deve voltar a funcionar nos próximos dias. As instalações da estação fo-ram ampliadas e os equipa-mentos recondicionados e as estações elevatórias restaura-das para atender à demanda de esgotos residencial de cerca de pelo menos oito bairros da capital, o que equivale a cerca de 30 mil habitantes.

Os bairros beneficiados são o Universitário I, II e III, Tucumã, Rui Lino, Mocinha Magalhães, Distrito Indus-trial, Manoel Julião e Tanga-rá. Em breve, a ETE também atenderá as residências do bairro Conquista, local onde foi construída. A reativação da ETE atende às recomen-dações do Ministério Público Estadual (MPE) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Junto com a ETE do São Francisco, a maior da capital,

As chuvas, comuns nesse período no Acre, são implacá-

veis. Elas contribuem para a degradação das vias públicas, entupimento de bueiros e alagamento de regiões diver-sas. Além dos problemas que trazem, as chuvas ainda difi-cultam o trabalho de recupe-ração da infraestrutura urba-na. Apesar disso, a Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), mantém as equipes em campo, garantindo que a população não seja tão afe-tada com os problemas co-muns à época.

Ao todo são 17 equipes e mais de 320 homens que es-tão nas ruas da cidade todos os dias, inclusive nos finais de semana e feriados. Grande parte está envolvida no traba-lho de manutenção asfáltica (tapa-buracos). Outra parte está destinada a atender os serviços emergenciais, como a desobstrução de bueiros e limpeza de córregos. Na se-mana passada, as equipes se dedicaram a atender os bair-ros da Comara, Santa Inês e Placas. Nessas localidades, o

e a ETE Redenção, que deve entrar em funcionamento também este ano, Rio Branco terá cerca de 70% do seu es-goto residencial tratado. Esse percentual representa uma média bem superior à nacio-nal que aponta não mais do que 20% de tratamento.

“Rio Branco terá uma das mais altas taxas de tratamento

de esgoto do País. Estaremos tratando cerca de 70% de todo o esgoto recolhido das resi-dências ainda este ano com a entrada em funcionamento da ETE Conquista e ETE Re-denção que está em fase final de construção”, garante o pre-sidente do Serviço de Água e Esgotos de Rio Branco (Sa-erb), Eduardo Vieira.

A ETE Conquista foi inau-gurada em setembro de 2004 na administração do prefeito Isnard Leite. Ela funcionou até o ano de 2009, mas en-trou em colapso devido à adi-ção dos esgotos colhidos por empresas que fazem o desen-tupimento de fossas na capi-tal. “Esse esgoto colhido por essas empresas recebiam a adição de produtos químicos que acabaram por danificar todo o sistema de tratamento da estação”, explicou, Eduar-do Vieira.

Vieira explica que a ETE Conquista faz o tratamento do

esgoto de forma biológica. O processo utiliza bactérias es-pecíficas para a decomposição dos detritos e para a limpeza do esgoto. “É um processo na-tural que não requer o uso de aditivos químicos”, afirmou.

Ao final do processo, a água que entrou como esgoto e despejada totalmente limpa no rio São Francisco, evitan-do a contaminação das águas daquele manancial.

A ETE conquista con-tinua recebendo os cami-nhões de coleta de esgoto, mas uma parte da estação foi reservada apenas para eles, evitando que o esgoto comum seja misturado com os que possuem resíduos químicos. Apesar disso, esse tipo de esgoto também é tratado, permitindo que ele seja despejado de forma se-gura no rio.

Apesar das chuvas, Emurb garante execução de serviços na capital

serviço de drenagem se fazia urgente, tendo em vista que os pontos de alagamento es-tavam prejudicando os mora-dores.

Outra demanda nesse perí-odo é o apoio ao trabalho da Defesa Civil, principalmente na retirada de famílias de regi-ões de risco, como as de ribei-rinhos que acabam sendo desa-brigadas pela cheia do rio Acre.

Os homens da Emurb também trabalham na con-

ETE Conquista entrará em funcionamento

clusão da pavimentação de ruas previstas pelo Progra-ma de Aceleração do Cres-cimento (PAC2). Essas ruas também fazem parte do pa-cote de obras do programa Ruas do Povo, que está sendo desenvolvido pelo Gover-no do Estado em parceria com a prefeitura de Rio Branco. O Ruas do Povo pre-vê a pavimentação de todas as ruas de Rio Branco até o final de 2014.

Fotos: Divulgação

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O Diário Oficial do último dia 24 traz a portaria que au-

toriza a abertura de licitação para a contratação de empre-sa para explorar o serviço de estacionamento rotativo em Rio Branco, serviço conheci-do como Zona Azul. A expec-tativa é de que até o fim do ano o serviço já esteja funcio-nando no centro da cidade e, em seguida, deve ser expan-dido também para as regiões do Bosque e da Estação Ex-perimental.

O prazo para o creden-ciamento de empresas para participar da licitação é de 30 dias. A partir daí, acontecerá o processo que definirá a em-presa que explorará o serviço na capital.

O serviço de estaciona-mento rotativo deve funcio-nar aos moldes do que já fun-ciona em diversas cidades do País. O motorista poderá pa-rar em via pública desde que pague pelo estacionamento. O valor a ser cobrado ainda não foi estipulado e só será conhecido depois da instala-ção do serviço. A cobrança deverá ser feita através de parquímetro, equipamento que deverá medir o tempo e

receber o valor do estaciona-mento. Cada veículo poderá ficar estacionado por um pe-ríodo máximo de duas horas.

“Essa é uma forma efi-caz de garantir que todos tenham direito a estaciona-mento, bem como de dei-xar as ruas mais livres para a circulação de veículos”, afirmou o diretor de Trans-portes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans), Ítalo César Soares de Medeiros.

O diretor lembra que a instalação do estacionamento rotativo atende ao que prevê o Plano Diretor da cidade,

bem como às reivindicações da população. Ele argumen-ta que o plano orienta que os estabelecimentos comerciais disponibilizem estaciona-mento para seus clientes, evi-tando que as ruas da cidade sejam tomadas pelos carros, o que prejudica o fluxo de veículos e propicia engarra-famentos e estrangulamento das vias. Essa medida já é co-brada quando da construção de novos prédios na cidade. A obra comercial só é licen-ciada se houver a previsão de estacionamento.

“Se as pessoas contarem apenas com a via pública

Rio Branco ganha estacionamento rotativo até o final deste ano

A prefeitura de Rio Branco abriu licitação para a conces-são de 52 novas permissões de moto-taxistas. A portaria foi publicada no último dia 16 no Diário Oficial do Estado. O interessado deve participar de processo seletivo e, depois, de um sorteio que definirá os profissionais que atuarão no transporte de passageiros na capital.

“Aqueles que têm interesse de exercer a atividade em Rio Branco, que procure já a co-missão de licitação da prefeitu-ra para conhecer os critérios de participação”, alertou o diretor de Transportes da Superinten-dência Municipal de Transpor-tes e Trânsito (RBTrans), Ítalo César Soares de Medeiros.

Ítalo argumenta que os pretendentes a permissioná-rios terão de atender a critérios de técnica, que analisa, inclusi-ve, a pontuação de infrações

de trânsito na carteira de ha-bilitação. Os que passarem por essa etapa, participarão do sorteio. “O sorteio é neces-sário porque há sempre uma procura maior do que a oferta de permissão. Nesse caso, sor-tear é uma forma justa e de-mocrática de escolher aqueles que terão direito de explorar o serviço de moto-taxi na cida-de”, explica o diretor.

Em Rio Branco, já atuam 517 permissionários. Além deles, cerca de 400 outros pro-fissionais atuam como con-dutores auxiliares. Os novos permissionários também terão direito a auxiliares que passa-rão a atuar em conjunto logo que o processo licitatório foi homologado. “Esses auxiliares não são escolhidos por nós. Eles são de responsabilidade dos permissionários. São eles que respondem por todos os atos dos auxiliares”, revela.

A instalação da zona azul vai afetar um outro serviço que já vem sendo realizado na cidade, que é o serviço dos flanelinhas ou dos guar-dadores de carro. A RBTrans também fez um levantamento a respeito e descobriu que são 56 flanelinhas trabalhando no centro. Alguns serão absorvi-

dos pelo novo serviço, mas a grande maioria pensa mesmo em mudar de ramo.

“Eles nos revelaram que não querem mais ser flaneli-nhas. O que eles querem mes-mo é uma ajuda para partir para outro ramo”, revelou o diretor. Segundo ele, a RB-Trans está trabalhando em

parceria com a Secretaria de Estado de Pequenos Negó-cios (SEPG) para garantir uma qualificação profissional para os flanelinhas. “Eles querem sair da informalidade, querem uma qualificação profissional que lhes garanta uma atividade com carteira assinada e todos os direitos trabalhistas”.

por exemplo, a construção de ciclovias, a gente não vai conseguir fazer”, afirma. “As vias são para circulação e não para estacionamento”, com-plementa.

Os estacionamentos rota-tivos devem incentivar inves-timentos da inciativa privada. Um levantamento feito pela RBTrans em 2009 mostrou que havia 22 estacionamen-tos comerciais na região do centro. Como o serviço de zona azul limitará o tempo de permanência de veículos estacionados em via pública, os empresários estarão mais estimulados a criar empreen-dimentos para atender aque-les que precisam deixar seus carros em estacionamentos por longos períodos.

“Funcionários públicos e outros trabalhadores que de-senvolvem suas atividades no centro vão migrar para o esta-cionamento privado, pois vai ser incômodo eles deixarem os carros na rua. O estaciona-mento na rua vai ser apenas para quem vai ficar parado por pouco tempo”, explica Ítalo. “Já tem algumas em-presas procurando a RBTrans para explorar esse tipo de ser-viço no centro”, garante.

Prefeitura abre licitação para novos moto-taxistas

Flanelinhas querem qualificação para mudar de ramo

para estacionamento, no dia que for preciso suprimir as vagas de estacionamento das vias por algum motivo, como,

Fotos: Divulgação

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Os longos períodos de chuva registrados na Amazônia todos os anos exigem investimento das prefeituras na construção de abrigos para os usuá-rios do transporte coleti-vo. Em Rio Branco esse investimento tem aumen-tado, a cada ano, a Direto-ria de Transportes da Su-perintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans) não tem poupa-do esforços para atender à crescente demanda.

Este ano, a autarquia deve providenciar a construção de um número bem maior de abrigos e restaurar aque-les que apresentam degrada-ção. Os novos abrigos estão sendo construídos com pi-lares de concreto e estrutu-ra de madeira. “Os pilares

de concreto são necessários porque os de madeira não tinham uma vida útil mui-to grande e apodreciam no ponto de encontro com as calçadas em virtude dos fe-nômenos climáticos regis-trados no Estado”, explicou o diretor de Transporte da RBTrans, Ítalo César Soares de Medeiros.

A RBTrans também es-tuda a instalação de abrigos produzidos com plástico re-ciclado. Alguns do tipo já es-tão sendo usados em regiões específicas da cidade. A au-tarquia analisa a durabilidade e aplicabilidade para passar a utilizá-las em maior escala na capital.

“Utilizar esse tipo de abrigo é importante, pois são ecológicos e de baixo custo”, garante Ítalo.

Não é apenas a renova-ção da frota que entra na pauta de ações previstas pela RBTrans e pela prefeitu-ra de Rio Branco. Já há um planejamento para a cons-trução de novos terminais em pontos estratégicos da cidade. Atualmente, o termi-nal urbano atende a uma de-manda diária de cerca de 35 mil passageiros. Levando-se em consideração que cada usuário utiliza o ônibus ao menos duas vezes por dia, a média de passageiros por mês ultrapassa a casa dos 2 milhões.

“O volume de usuários que utilizam o terminal urbano é muito grande, compatível com as maiores cidades do País. Por isso,

é necessário que a gente construa terminais em ou-tros pontos da cidade para permitir que os usuários não precisem se deslocar até o centro para atingir o destino desejado”, afirmou o diretor de Transportes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans), Ítalo César Soa-res de Medeiros.

O atual terminal também deve passar por ampla re-forma. Com esse trabalho, a RBTrans deve atender a uma importante reivindica-ção dos usuários, que é a de instalar banheiros no local das plataformas. O terminal também deve ser ampliado em função do grande fluxo diário de usuários.

Novos ônibus reforçam o sistema de transporte coletivo da capitalUm total de 17 novos ôni-

bus reforçam o sistema de transporte coletivo da capital neste início de ano. Dois des-ses veículos já estão na cidade em funcionamento desde o início de janeiro e os demais devem chegar em Rio Branco até o fim de fevereiro. Com esses novos veículos, a frota de ônibus na cidade, que é de 161 veículos, completa a re-novação em de mais de 60% da frota. Os novos veículos foram adquiridos por três empresas do setor.

O diretor de Transportes da Superintendência Munici-pal de Transportes e Trânsito (RBTrans), Ítalo César Soares de Medeiros, disse que todos os carros já vêm adaptados com rampa para o atendimen-to de deficientes. Ele lembra que essa é uma exigência le-gal, para que todos os veícu-los coletivos passem a contar com esse equipamento até o final de 2014.

A renovação da frota faz parte do contrato das em-presas de transporte coletivo com a prefeitura. De acordo com o documento, as empre-sas não podem ter veículos com mais de dez anos de uso e a média de idade de todos os veículos não pode ultra-

passar os cinco anos. “As em-presas têm que ter uma reno-vação rotineira para atender as exigências de contrato e manter o padrão de idade que é exigido”, garante Ítalo.

Os novos veículos vão permitir que a RBTrans possa continuar o trabalho de readequação das linhas na capital. Atualmente, são 42 linhas, mas esse núme-ro deve aumentar até o fim do ano. A autarquia está criando novas linhas e mu-dando a rota de outras para adequá-las às mudanças es-truturais surgidas na cidade nesse último ano.

“Foram criados novos bair-ros e conjuntos habitacionais, inaugurados empreendimen-tos comerciais como o shop-ping, entre outros e tudo isso reorienta o fluxo de usuários. Nós temos que estar atentos a isso para atender às novas ne-cessidades dos cidadãos”.

No último dia 21, uma dessas novas linhas entrou em funcionamento. Ela foi denominada Ufac/Nova Rodoviária e percorre 38 quilômetros atendendo a 25 bairros da capital. Novos percursos estão sendo pla-nejados e podem entrar em funcionamento em breve.

Novos terminais para atendermais de 35 mil passageiros por dia

Mais abrigos para os usuáriosdo transporte coletivo

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O mês de janeiro tem sido considerado como atípico, haja

vista o volume de chuvas re-gistrado. Apesar disso, a pre-feitura de Rio Branco, através da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), não tem descuidado da lim-peza da cidade. Diariamen-te as equipes desenvolvem o trabalho de coleta de lixo, varrição e drenagem.

O secretário da Semsur, Cesário Braga, afirmou que, em virtude das fortes chu-vas, foi dado especial atenção para o trabalho de drenagem. Ele relatou que as equipes se dedicaram bastante na limpe-za de fundo de vale, desobs-trução de córregos, igarapés e bueiros. “Esse trabalho está sendo necessário por con-ta das chuvas e do lixo que a comunidade joga no leito dos cursos de água que aca-bam por obstruir o fluxo na-tural causando entupimento de bueiro e transbordamento dos córregos e igarapés”, ex-plica Cesário.

O trabalho de drenagem vem sendo executado através

de convênio com o Departa-mento Estadual de Pavimen-tação e Saneamento (Depasa).

Apesar do deslocamento de muitas das equipes para esse trabalho, a limpeza ur-bana não foi deixada de lado. O recolhimento de lixo está sendo feito normalmente, bem como o trabalho de var-rição que é feito no centro e praças da cidade.

Outro trabalho intensifi-cado é o de roçagem, prin-

Semsur intensifica trabalho de limpeza da cidade

cipalmente nos bairros mais periféricos. “Temos uma equipe que atua com 30 roça-deiras para desenvolver esse trabalho na periferia, pois com as chuvas constantes, o mato cresce muito rápido e é preciso que fiquemos atentos para garantir a limpeza tam-bém nessas regiões”, informa o secretário.

Atualmente, a Semsur está com equipes de drenagem (30 pessoas), roçagem (30 pessoas), capina e raspagem (35 pessoas), varição central (80 pessoas), limpeza de pra-ças (18 pessoas) e retirada de entulhos (10 pessoas). Além desses, a Semsur conta ainda com o trabalho de motoris-tas, operadores de máquinas, mecânicos e demais profis-sionais especializados.

Já o trabalho de coleta de lixo é realizado por empresa terceirizada, que tem em seus quadros cerca de 100 garis. A empresa também administra a Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre) que hoje é considerada referência nacional no tratamento desse tipo de resíduo.

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