PRODUÇÃO TEXTUAL: DEFINIÇÕES, FUNCIONALIDADES, …

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PRODUÇÃO TEXTUAL: DEFINIÇÕES, FUNCIONALIDADES,

AUTORIA E REVISÃO

Fonte: Fundação Bradesco, 2016

Setor de Educação de Jovens e Adultos FUNDAÇÃO BRADESCO

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Produção textual: definições, funcionalidades, autoria e revisão SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO

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2 OBJETIVOS DO FASCÍCULO

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3 FOCO PARA O TRABALHO 4

4 A PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS 4

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PROPOSTA PARA O TRABALHO COM TEXTOS ESCRITOS: Roteiro para produzir textos escritos ALFA I E II

PORPOSTAS PARA O ALFA I E II

SUGESTÕES: PRODUÇÕES ALFA I

7.1- Bilhete

7.2- Receita culinária

7.3- Lendas

7.4- Anúncio

7.5- Cartazes

SUGESTÕES: PRODUÇÕES ALFA II

8.1- Carta pessoal

8.2- Poema

8.3- Letra de Canção

8.4- Notícia

8.5- Tirinhas

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9 REFERÊNCIAS

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1. APRESENTAÇÃO

Apresenta-se o fascículo Produção textual: definições, funcionalidades, autoria e revisão, resultado de

pesquisas em livros e autores sobre o assunto, com o objetivo de subsidiar o trabalho do educador por

meio de recursos que favoreçam a aprendizagem e a aplicação dos conhecimentos e conceitos.

As sugestões e indicações em si, apresentadas neste fascículo, não se constituirão em boas estratégias de ensino, e sim, se inseridas em um contexto das aulas por meio de ações didáticas e intervenções com intencionalidade, atendendo-se aos objetivos de ensino e aprendizagem estabelecidos no Plano de Ensino e das habilidades e competências apresentadas na Matriz de Referência de Língua Portuguesa para Avaliação. O fascículo tem como foco:

Fornecer alicerces para a aprendizagem e uso dos conhecimentos sobre produção textual oral e escrita;

Proporcionar conexões entre a produção textual e os conhecimentos discursivos e os linguísticos (ortografia, gramática);

Favorecer a produção de autoria, bem como a revisão e edição de textos de forma individual e coletiva.

O Alfabetizador deverá planejar o uso das sugestões propostas neste fascículo, abarcando os Eixos Temáticos das Matrizes de Referência, envolvendo além dos conhecimentos de Língua Portuguesa também as demais áreas do conhecimento. Destacamos que as sugestões para as produções integram mais de um eixo temático e habilidades, que extrapolam mais de uma competência e as várias habilidades da Matriz de Referência para a Avaliação. Os eixos temáticos mais evidentes no contexto de produção textual que serão contemplados neste

Fascículo serão os eixos 3 e 4, a Competência 3- “Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens para

atender as múltiplas exigências sociais, resolvendo situações-problema e operando sobre as várias áreas

do conhecimento”, a Habilidade 18 - “Recorrer aos conhecimentos sobre as convenções da escrita

(pontuação, letra maiúscula, concordância verbal e nominal, ortografia) para produzir textos autorais

com clareza, correção e atendimento ao tema proposto” e a 22 – “Mobilizar conhecimentos linguísticos

e de mundo para produzir textos com diferentes características e finalidades para atendimento a um

tema e ao gênero”.

Buscamos por meio deste, o sucesso e a autonomia dos alunos na realização das propostas de produção, revisão e edição de textos, bem como, o benefício nos investimentos efetivos por melhores resultados no processo de ensinar e aprender.

Desejamos que você e seus alunos tenham bons momentos de interlocução e criação.

Setor de Educação de Jovens e Adultos

FUNDAÇÃO BRADESCO

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2. OBJETIVO

Apresentar proposta com foco na produção de textos envolvendo diferentes gêneros.

3. FOCO PARA O TRABALHO

O foco para o trabalho relaciona-se ao aprofundamento na discussão sobre processos de produção textual por meio de procedimentos didáticos envolvendo a produção, a revisão e edição de textos.

4. A PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS Escrever não pode ser considerado apenas como um exercício escolar. Antes de ser um objeto escolar, a escrita é um objeto social, dessa forma é tarefa primordial da escola levar o aluno a compreender o significado do uso da escrita e de forma integrada ao meio social. Segundo Passarelli (2012), Trata-se de levar em conta e mostrar aos alunos que a linguagem se realiza em situações práticas de convívio social, por textos orais e escritos, mediante as quatro habilidades linguísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever. Os textos no nosso cotidiano são carregados de cores, imagens e sons. Cada dia nos deparamos com textos escritos das mais variadas formas. Podemos encontrar dentre estes, duas funções predominantes: a comunicativa e a informativa. Além destas, segundo Passarelli (2012), podemos acrescentar também a essa classificação as funções utilitária e a desinteressada. Todo texto tem uma função social ou seja um propósito comunicativo. Ao analisarmos textos com finalidades pedagógicas, precisamos compreender e retomar alguns conceitos básicos: O que é um texto? Pode-se dizer que entendemos por texto toda unidade de sentido em contexto, numa situação de comunicação. A sua extensão não importa: pode ter uma palavra, uma imagem, uma frase ou vários capítulos; pode ser falado ou escrito; o que importa é seu funcionamento na situação. Segundo Porto (2009) , um texto pressupõe:

O que dizer- o que ele disse (tema e assunto); Intenção – com que objetivo o texto foi escrito, a que ele se destina; Para quem – a quem o texto foi dito (o perfil do interlocutor pretendido); Como – mecanismos de composição utilizados: gênero/organização interna do texto

(organização das ideias e parágrafos, clareza, coerência, coesão, nível argumentativo, aspectos gramaticais, noção do interlocutor, objetivo da escrita);

Finalidade – o que foi feito com o texto (reestruturação/publicação). O quadro a seguir, apresentado por Passarelli (2012) exemplifica o propósito comunicativo, “para que” escrevemos, seja na vida cotidiana ou na escolar, e os gêneros que o indivíduo produz para atender à este propósito.

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QUADRO 2- Funções sociais da escrita: para que escrevemos.

O que é um suporte? Suportes são os “ambientes”, os “lugares”, os objetos, em que os textos aparecem. Por exemplo, uma “revista” é um suporte de variados textos (escritos a partir de gêneros diferentes: notícia, entrevista, artigo de opinião, enquete, carta do leitor etc.), um muro pode ser um suporte para um mural... Segundo Passarelli (2012), ... a identificação do ambiente em que o gênero aparece é a da maior relevância. Assim, o Suporte - de onde, materialmente, o texto foi retirado – é a superfície física ou virtual que, em formato específico, suporta, fixa e mostra um texto (Marcuschi, 2003); é o meio material da mensagem e das redes técnicas e humanas que lhe permitem circular. O que é tipologia textual? Segundo Marcuschi (2002), é um termo que deve ser usado para designar uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição. Em geral, os tipos textuais abrangem as categorias de narração, argumentação, exposição, descrição e injunção. Segundo ele, o termo tipologia textual é usado “para designar uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas)” .

E

SCR

EVER

PA

RA

FUNÇÃO SOCIAL E/OU PROPÓSITO COMUNICATIVO

GÊNERO

Fornecer/obter informações e resolver problemas práticos do dia a dia

Cheque; carta comercial; ofício, memorando, relatório técnico, circulares; curriculum vitae, textos de procedimentos; e-mails; provas, redações e trabalhos escolares; convites; textos para mural; regras de jogos; manuais de instrução; receita médica; bula de remédio

Partilhar vivências Depoimentos em redes sociais, em colunas de revistas; blogue; ágora (uma reunião)

Reivindicar, manifestar e/ou formar opinião Carta de leitor; carta de reclamação; artigo de opinião; editorial

Não esquecer; fornecer suporte à memória Fichamentos, resumos, resenhas etc.; anotações pessoais em calendários; páginas de agendas; receitas; datas de aniversários; listas

Formalizar registros permanentes Convites; certidões; certificados; diplomas; frases em tatuagens

Substituir comunicações próprias do contato face a face

Bilhetes, cartas; telegramas, mensagens eletrônicas, e-mail, Whatsapp, Messenger [via computador, telefone]

Satisfazer curiosidades, inteirar-se Folhetos religiosos; mensagens que orientam papéis sociais; propagandas institucionais; cadernos de perguntas pessoais dos adolescentes

Passar o tempo, ter momentos de lazer Poemas, pichações em muros, cadernos pessoais

Obter informações, esclarecimentos ou trocar mensagens atinentes a relações

sociais com parentes, amigos e namorados

Torpedos; telegrama; carta; e-mail ou outra correspondência eletrônica; cartões de Natal e aniversário

Produzir literatura Acrósticos, crônicas, contos, romances, poemas, haicais, limeriques

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Tipos textuais segundo Werlich (1973):

BASES TEMÁTICAS

EXEMPLOS TRAÇOS LINGUÍSTICOS

1. Descritiva

“Sobre a mesa havia milhares de vidros.”

Este tipo de enunciado textual tem uma estrutura simples com um verbo estático no presente ou imperfeito, um complemento e uma indicação circunstancial de lugar.

2. Narrativa

“Os passageiros aterrissaram em Nova York no meio da noite.”

Este tipo de enunciado textual tem um verbo de mudança no passado, um circunstancial de tempo e lugar. Por sua referência temporal e local, este enunciado é designado como enunciado indicativo de ação.

3. Expositiva

(a) “Uma parte do cérebro é o córtex.” (b) “O cérebro tem 10 milhões de neurônios”

Em (a) temos uma base textual denominada de exposição sintética pelo processo da composição. Aparece um sujeito, um predicado (no presente) e um complemento com um grupo nominal. Trata-se de um enunciado de identificação de fenômenos. Em (b) temos uma base textual denominada de exposição analítica pelo processo de decomposição. Também é uma estrutura com um sujeito, um verbo da família do verbo ter (ou verbos como: “contém”, “consiste”, “compreende”) e um complemento que estabelece com o sujeito uma relação parte-todo. Trata-se de um enunciado de ligação de fenômenos.

4. Argumentativo “A obsessão com a durabilidade nas Artes não é permanente.”

Tem-se aqui uma forma verbal com o verbo ser no presente e um complemento (que no caso é um adjetivo). Trata-se de um enunciado de atribuição de qualidade.

5. Injuntiva

“Pare!”, “Seja razoável!”

Vem representada por um verbo no imperativo. Estes são os enunciados incitadores à ação. Estes textos podem sofrer certas modificações significativas na forma e assumir, por exemplo, a configuração mais longa onde o imperativo é substituído por um "deve". Por exemplo: "Todos os brasileiros na idade de 18 anos do sexo masculino devem comparecer ao exército para alistarem-se."

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. Disponível

em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAuj8AL/generos-tipos-textuaisdiferencas>. (Adaptado). Acesso em: 03 jul. de 2015. 14h15min.

O que é um gênero? Para Porto (2009) os gêneros textuais são “modelos” de textos que circulam, socialmente e que estabelecem formas próprias de organização do discurso. Segundo Bakhtin (1997, p.179), são caracterizados pelo conteúdo temático, pelo estilo e pela construção composicional, que numa esfera de utilização, apresentam tipos relativamente estáveis de enunciados, tais como o conto, o relato, o texto de opinião, a entrevista, o artigo, o resumo, a receita, a conta de luz, os manuais, entre outros. A escolha do gênero depende do contexto imediato e, consequentemente, da finalidade dos destinatários e do conteúdo. Segundo Marcuschi (2002), os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social. Fruto de trabalho coletivo, os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia a dia. São entidades sóciodiscursivas e formas de ação social incontornáveis em qualquer situação comunicativa. Hoje, contamos com uma diversidade infinita de gêneros. “(...) os gêneros não são instrumentos estanques e enrijecedores da ação criativa. Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos”. Em nossas práticas comunicativas, fazemos uso de inúmeros gêneros textuais, considerando-se o contexto, o tema, a relação entre os interlocutores, etc. São exemplos de gêneros textuais: diálogo face

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a face, bilhete, carta (pessoal, comercial, etc.), receita culinária, horóscopo, artigo, romance, conto, novela, cardápio de restaurante, lista de compras, aula virtual, piada, resenha, inquérito policial, ofício, requerimento, ata, relatório, o bate-papo on-line (MSN), blog, twitter (micro blog), Facebook, mensagens SMS (celular), Whatsapp, etc. Os autores, Schneuwly e Dolz, publicaram um quadro em que as tipologias são cruzadas com os gêneros. Desse quadro é possível deduzir que é tão importante ensinar as tipologias quanto os gêneros. Para os dois, há cinco tipologias que é preciso considerar no ensino de língua. Cada tipologia é mobilizada pelas pessoas que se comunicam em diferentes gêneros, mas cada gênero exige um maior ou menor domínio de cada uma delas. É importante considerar que usamos todas essas capacidades em gêneros diversos. Por exemplo, num conto, usamos predominantemente a capacidade de narrar, mas podemos colocar personagens discutindo um assunto, e então aparecerá a capacidade de argumentar.

Quadro de gêneros orais e escritos segundo Schneuwly e Dolz:

DOMÍNIOS SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO

ASPECTOS TIPOLÓGICOS

CAPACIDADE DE LINGUAGEM DOMINANTE

EXEMPLO DE GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS

Cultura Literária Ficcional

Narrar

Mimeses de ações através da criação da intriga no domínio do verossímil

Conto de Fadas, fábula, lenda, narrativa de aventura, narrativa de ficção científica, narrativa de enigma, narrativa mítica, sketch ou história engraçada, biografia romanceada, romance, romance histórico, novela fantástica, conto, crônica literária, adivinha e piada.

Documentação e memorização das ações humanas

Relatar

Representação pelo discurso de experiências vividas, situadas no tempo

Relato de experiência vivida, relato de viagem, diário íntimo, testemunho, anedota ou caso, autobiografia, curriculum vitae, notícia, reportagem, crônica social, crônica esportiva, histórico, relato histórico, ensaio ou perfil biográfico, biografia.

Discussão de problemas sociais controversos

Argumentar

Sustentação, refutação e negociação de tomadas de posição

Textos de opinião, diálogo argumentativo, carta de leitor, carta de solicitação, deliberação informal, debate regrado, assembleia, discurso de defesa (advocacia), discurso de acusação (advocacia), resenha crítica, artigos de opinião ou assinados, editorial, ensaio.

Transmissão e construção de saberes

Expor Apresentação textual de diferentes formas dos saberes

Texto expositivo, exposição oral, seminário, conferência, comunicação oral, palestra, entrevista de especialista, verbete, artigo enciclopédico, texto explicativo, tomada de notas, resumo de textos expositivos e explicativos, resenha, relatório científico, relatório oral de experiência.

Instruções e prescrições

Descrever ações Regulação mútua de comportamentos

Instruções de montagem, receita, regulamento, regras de jogo, instruções de uso, comandos diversos, textos prescritivos.

Sempre que nos manifestamos linguisticamente, o fazemos por meio de textos. E cada texto realiza um gênero textual. Cada vez que nos expressamos linguisticamente, estamos fazendo algo social, estamos agindo, estamos trabalhando. Cada produção textual, oral ou escrita, realiza um gênero porque é um trabalho social e discursivo.

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Escrever para quê? Pode-se dizer que a competência escritora é alcançada não só por meio dos investimentos no escrever certo, mas evidentemente na construção dos diferentes discursos, ou seja, ensinar a escrever bem. Desta forma “escrever bem” tem como foco “escrever claro”, mas não necessariamente certo. Por exemplo: dizer ‘escrever claro’ não é certo, mas é claro, certo? O importante é “comunicar”. Portanto, “escrever bem” não é um dom, se ensina, sendo nesse sentido um trabalho sobre e com os textos envolvendo diversidades de gêneros é fundamental. Para desenvolver a competência escritora não basta organizar situações voltadas a discutir os temas a serem escritos (conteúdos), mas é fundamental um trabalho com a forma dos textos. Isso fica claro quando lembramos que até há algum tempo, acreditava-se que o fato de se realizar uma boa discussão sobre o tema do texto a ser produzido, daria condições aos alunos de realizar boas produções e isso temos consciência de que não é verdade. Dessa forma, deixava-se de pensar que tipo ou gênero de texto seria produzido. Essas descobertas fizeram com que os educadores tomassem consciência da importância da relação entre forma e conteúdo do texto. Etapas de produção de textos Quando falamos em produção de textos, estamos nos referindo tanto à produção oral, quanto à produção escrita. A produção oral é garantida em situações como conversas e discussões antes das leituras, dramatização e reconto das histórias lidas, expressão de opinião etc. Produzir textos é um processo que envolve planejar, escrever, revisar e reescrever. Essas ações são conteúdos fundamentais na produção escrita.

Entendemos a escrita de um texto como um processo que se inicia com a apresentação de contexto e gênero, passando por várias etapas de reescrita e finalizando com uma divulgação do próprio texto e os resultados encontrados, checando se sua funcionalidade foi atingida, comunicada. Pensando na importância do conhecimentos dos gêneros para redigir bons textos claros e coerentes é necessário que o educador apresente aos seus alunos propostas claras e também coerentes onde ele possa ler autonomamente e não necessitar de esclarecimentos adicionais para dar início a sua escrita. Apresentamos o quadro de Passarelli (2012) a seguir, como subsídio/sugestão/reflexão para que ao planejar uma proposta, os elementos que seguem possam ser pensados:

Quadro – Elementos da proposta de produção textual:

Gênero Textual Que forma terá o texto?

Além do tradicional gênero redação escolar, também conhecido por texto dissertativo-argumentativo e texto narrativo, têm sido solicitado na escola outros gêneros, tais como artigo de opinião, carta de leitor, receita, crônica, notícia, currículo, poema, e-mail. Visto que um mesmo tema pode ser materializado sob diferentes formas, o aluno precisa dessa informação para, em função das intenções comunicativas, organizar o gênero que lhe é solicitado dentro de suas características mas peculiarmente estáveis e para alcançar o que pretende.

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Tipo textual em predominância: argumentativo

O aluno precisa saber qual o tipo

textual que tem de ser contemplado?

É importante que o educador esclareça aos alunos a noção sobre tipologia textual, o que implica a predominância, por exemplo, do tipo argumentativo. Por ser o argumento uma manifestação linguística que inclui uma asserção capaz de levar a uma conclusão, envolve a construção de argumentos convincentes e persuasivos para sustentar o ponto de vista defendido. Se o gênero for um artigo de opinião, por exemplo, predominantemente há a presença do tipo argumentativo; se for uma carta de leitor, também; uma receita, injuntivo; uma crônica e uma notícia, narrativo; um currículo, descritivo. Atenção especial dispense-se ao advérbio “predominantemente”, uma vez que, como não há texto puro, sequências narrativas e/ou descritivas, por exemplo, podem compô-lo – daí a perspectiva bakhitiana da relativa estabilidade dos gêneros textuais. Aliás, via de regra, raro é o texto em cuja composição não aparece o descritivo.

Veiculação: situação

comunicativa pública

Onde circulará o texto? Onde será

publicado?

O aluno precisa ser informado do destino desse texto, isto é, em que situação circulará e em que suporte será acomodada a última versão, pois, ao ser informado com clareza sobre o contexto de circulação, ainda que se trate de um exercício escolar que somente terá como leitor o professor, isso também tem de ser esclarecido para o aluno dar início à escrita, sem ter de ficar perguntando o que quer que seja ao educador.

Relação ente participantes da situação

comunicativa

Quem lerá? O professor? A turma?

A comunidade escolar?

Alguém de fora da escola?

Ter ciência do público-leitor é fundamental, pois sempre se escreve algo para alguém. Até mesmo textos que têm como alvo leitores desconhecidos, em função do script a ser seguido por causa da situação comunicativa, é possível ter me mente um leitor preconcebido. Se a situação comunicativa criada pelo professor pressupor outros leitores que não somente o próprio professor, o envolvimento e a motivação podem ser mais promissores para o aluno escrever o texto. Dessa forma, é oportuno que se especifique explicitamente o destinatário e que a escolha não recaia sempre no professor. O papel de quem escreve depende do objetivo e do gênero do texto. Se o objetivo do texto, por exemplo, for discutir um tema polêmico, espera-se que o redator argumente de forma convincente e persuasiva. Para tanto, poderá assumir a primeira pessoa (do singular ou do plural) ou esconder-se por detrás da pretensa neutralidade, expressa pela terceira pessoa do singular.

Função Social ou com

propósito comunicativo

O que pretende? Discutir um tema?

Contar uma história? Organizar

informações? Convencer alguém

sobre algo? Entreter/divertir?

Quer seja um ou mais objetivos, o aluno precisa estar devidamente informado, para que, posteriormente, durante a avaliação, educador e aluno verifiquem se o que estava na proposta foi atingido ou não. Por exemplo: se foi estabelecido para o estudante escrever uma carta manifestando sua opinião sobre algo, como foi no Vestibular Unificado 2012, da PUC – SP, e o estudante redigir um texto dissertativo-argumentativo, é óbvio que o produto apresentado não está de acordo com gênero solicitado e, portanto, não atende aos objetivos que assim foram enunciados na proposta: Usando um pseudônimo, redija uma carta à presidente Dilma Rousseff, sugerindo-lhe qual deve ser a prioridade de seu governo, para realmente marcar seu nome na história do Brasil. Use argumentos necessários para convencê-la de que sua sugestão é realmente relevante. Por se tratar de propósito comunicativo destinado a manifestar opinião, configurando-se, assim, em função utilitária, a construção de argumentação também pode se basear em procedimentos que elogiem a presidente pelo fato de ser a primeira mulher a galgar esse posto, além de sensibilizá-la para que aceite os argumentos apresentados, o que tem a ver com a função estética que também compõe o propósito comunicativo da carta.

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Natureza da informação ou

conteúdo

Qual o assunto do texto?

O assunto sobre o qual o texto será produzido é a matéria-prima. Quanto mais o produtor do texto conhece o assunto, mais facilitada se torna a atividade. Muitas vezes, o estudante não tem muita familiaridade com o assunto, mas a proposta oferece textos com informações que servem para o aluno expandir seus conhecimentos a respeito do que vai desenvolver. No caso da proposta usada como exemplo, dois textos a compõem: um excerto do pronunciamento da presidente ao assumir o cargo e dado do Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, frequentemente, o objeto da produção textual pode ser deduzido a partir de um tema ou título poderão gerar uma discussão, o que já é um modo de começar a trabalhar.

Registro linguístico em

uso na situação interlocutiva

Com qual registro deve ser construído

o texto?

A situação comunicativa e o tipo de relação entre os interlocutores norteiam a opção pelo registro mais indicado e, em função da natureza da situação, que define o grau de proximidade ou distanciamento entre os participantes, os usos linguísticos com os quais o texto é construído diferem. Se o público-alvo é composto por jovens, o texto tem de se apresentar condizentemente a esse tipo de interlocutor. Quanto mais o produtor do texto considera o perfil de seu leitor, melhor pode ficar o produto textual, daí a relevância de levar em consideração o nível social e a formação, entre outros fatores, do destinatário. Retomando o exemplo da carta à presidente Dilma Rousseff, é natural que o registro seja o mais formal possível, mesmo que o candidato se assuma como alguém do povo. Pessoas cuja escolaridade não tenha sido a ideal sabem perfeitamente que com autoridades o comportamento tem de ser mais formal – quer seja linguístico, quer referente às regras sociais. Não se trata, portanto, de somente atender à norma culta, mas principalmente de ter em conta que a situação comunicativa estabelece uma interlocução com pessoas hierarquicamente diferentes.

Critérios de correção

Como a produção textual será corrigida?

Que tamanho o texto deve

apresentar?

Se os alunos tiverem acesso aos critérios de avaliação adotados pelo educador, eles poderão canalizar suas energias produtivamente. Tais critérios estão diretamente relacionados aos elementos anteriores e variam de proposta para proposta, podendo variar, também, conforme o gênero de texto solicitado. Estabelecidos com bastante clareza pelo educador, devem servir como norteadores tanto para ele próprio, como para o aluno. Observá-los é papel do professor que deseja criar um clima favorável de trabalho compatível com a natureza complexa da tarefa de escrever. Em função dos elementos anteriores está a extensão do texto. Aqui entra a questão relacionada ao equilíbrio quantidade/qualidade. Nem sempre escrever muito resulta em um bom texto. A definição de um dado número de linhas pode estar relacionada aos objetivos e ao tempo disponível. Exemplificando ainda, com base no exemplo do vestibular da PUC-SP, além de haver novamente instrução sobre o nome a ser adotado pelo candidato – “Use um pseudônimo para assinar sua carta” -, constava o seguinte: “Seu trabalho será avaliado de acordo com os seguintes critérios: espírito crítico, clareza e coerência compatíveis com o gênero textual solicitado e com a situação comunicativa. ”

Fonte: Quadro 5- Funções da escrita de diferentes gêneros textuais e princípios norteadores para o ensino da produção textual. In: PASSARELLI, Lílian Maria Ghiuro. Ensino e Correção na produção de textos escolares. São

Paulo: Cortez, 2012. p. 139 a 141.

Trabalhar dessa forma implica no desenvolvimento de uma prática onde o texto do aluno revela, além do conhecimento de mundo, os conteúdos aprendidos e os que devem ser priorizados no planejamento e intervenções do alfabetizador. A seleção de conteúdos essenciais do Programa de Alfabetização estão apresentados no Plano de Ensino- Aprendizagem do Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos, bem como as habilidades na Matriz de Referência para Avaliação de Língua Portuguesa entretanto, as práticas de linguagem devem ser definidas e planejadas de forma criteriosa, observando-se o perfil dos alunos a cada nova turma, a diversidade cultural, as experiências sociais destes construída historicamente, os conteúdos significativos que valorizam o repertório por eles trazidos e por meio de propostas que viabilizem,

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ampliem e a integrem os diferentes saberes. É importante destacar que embora os conteúdos e habilidades sejam as mesmas no Plano de Ensino e na Matriz de Referência para o ALFA I e II, o que difere é o grau de complexidade dos textos apresentados para a reflexão sobre a linguagem no decorrer do processo de alfabetização. Portanto, pode-se afirmar que o texto, em suas diferentes formas/gêneros, se constrói no aspecto sociocomunicativo por meio dos fatores pragmáticos funcionais, em constante interação entre os alunos e educadores no âmbito da escola e da sociedade como um todo.

Bibliografia consultada:

ASSUMPÇÃO, Maria Elena Ortiz e BOCCHINI, Maria Otília. Para escrever bem. 2 ed. ver. e ampl. Barueri, SP: Manole, 2006.

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 6 ed.. São Paulo: Hucitec, 1998. BRÄKLING Kátia Lomba. O contexto de produção dos textos. In Oficina Cultura 4 – Momento 1; SEE/Fundação Vanzolini. PEC –

Formação Universitária; 2001. CINTRA, Anna Maria Marques e PASSARELLI, Lílian Ghiuro Passarelli. O que é e para que serve a escrita. In: Leitura e produção de texto. CINTRA, Anna Maria Marques e PASSARELLI, Lílian Ghiuro. Cano, Márcio Rogério de Oliveira, Coordenador, 2011. p.

95 a 110. DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernand. Sequências Didáticas para o oral e a escrita: Apresentação de um procedimento. In

SCHNEUWLY, Bernand e DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro.

Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.

KAUFMAN, Ana Maria e RODRÍGUEZ, María Elena. Rumo a uma tipologia dos textos. In: Escola, leitura e produção de textos. KAUFMAN, Ana Maria e RODRÍGUEZ, María Elena. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. p. 11 a 19.

PASSARELLI, Lílian Maria Ghiuro. Funções da escrita de diferentes gêneros textuais e princípios norteadores para o ensino da produção textual. In: PASSARELLI, Lílian Maria Ghiuro. Ensino e Correção na produção de textos

escolares. São Paulo: Cortez, 2012. p. 115 a 141. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, Ângela Paiva et al. Gêneros textuais e

ensino. Rio de janeiro: Lucema, 2004. Disponível em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAuj8AL/generos-tipos-textuaisdiferencas>. (Adaptado) Acesso em: 03 set. de 2012.

Como usar os gêneros nas aulas de Língua Portuguesa. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/generos-como-usar-488395.shtml>. Acesso em: 29 mai.2015. 16h22min.

Produção de Texto Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/producao-de-texto/>. Acesso em: 15 fev. 2016. 15h14min.

5. PROPOSTA PARA O TRABALHO COM TEXTOS ESCRITOS: Pensando em ampliar as capacidades escritoras dos alunos do Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos , apresentaremos uma estrutura/esboço de duas propostas para a produção, edição e revisão de textos . De acordo com princípios norteadores apresentados nos Fascículos Gêneros Textuais e no Fascículo 4 da Coletânea de Jogos e Atividade de Linguagem disponibilizadas no Portal EJ@, retomamos a concepção que deve permear o nosso trabalho com textos envolvendo diferentes gêneros textuais.

Tomamos como base o esquema de sequência didática sugerido por DOLZ e SCHNEUWLY (2004):

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Nessa estrutura temos três partes globais trabalhas em forma de Sequência Didática: 1ª etapa: Contextualização (apresentação inicial); 2ª etapa: Produção e Reescrita (produção inicial e vários módulos de construção); 3ª etapa: Finalização (produção final, divulgação e análise de resultados).

DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernand. Sequências Didáticas para o oral e a escrita: Apresentação de um procedimento. In

SCHNEUWLY, Bernand e DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.

E o esquema apresentado por PASSARELLI (2004)

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A seguir apresentamos um roteiro para produção textual escrita envolvendo as concepções de DOLZ e SCHNEUWLY (2004) e PASSARELLI (2004) de forma integrada.

Roteiro para produzir textos escritos ALFA I E II

Baseado em Dolz e Schneuwly (2004) e Passarelli (2004)

Dolz e Schneuwly (2004)

Nessa estrutura temos três partes globais trabalhas em forma de Sequência Didática: 1ª etapa: Contextualização (apresentação inicial); 2ª etapa: Produção e Reescrita (produção inicial e vários módulos de construção); 3ª etapa: Finalização (produção final, divulgação e análise de resultados). APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO - Planejamento: Segundo Passarelli (2004), etapa que pouco os estudantes conhecem, tampouco a utilizam. Em geral, ou iniciam a redação logo que recebem o tema a ser desenvolvido, ou aguardam por uma inspiração (as vezes, mordendo a caneta, “olhando para o tempo”). Esperar pela inspiração, caso ela não esteja associada a um raciocínio ativo sobre a redação, é perder tempo.

Passarelli (2004)

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Educador: nesse momento é essencial que você apresente a situação de forma contextualizada, bem como a necessidade e motivo do trabalho com o gênero em estudo – dialogando com a turma de forma detalhada os objetivos que serão explorados, bem como as habilidades envolvidas. Isto quer dizer que, além de definir o objetivo e o leitor do texto, é preciso que os alunos conversem com o professor, com os colegas sobre o tema, o assunto do texto: sobre o tipo de texto (é uma história? notícia? propaganda?). É necessário oferecer aos alunos oportunidades de estabelecer relações entre o novo e aquilo que já conhece, ou seja, é preciso que o aluno tenha conhecimentos, ative-os e assimile as novas ideias. Essas são condições necessárias para elaboração de um bom texto e de forma significativa.

PRODUÇÃO INICIAL – Texto provisório –Rascunho Segundo Passarelli (2004), etapa em que se dá mais efetivamente a produção das ideias que sustentarão a feitura do texto. Aqui o escritor põe suas ideias no papel, o que se configura como uma primeira versão de seu texto provisório

Passarelli (2004)

Segundo Dolz, a produção inicial é fundamental..., pois é por meio dela que o educador terá a oportunidade de avaliar, quais são as principais dificuldades dos alunos e perceber qual o nível de conhecimento que eles têm sobre o gênero.

Disponível em: < http://revistas.fflch.usp.br/linhadagua/article/view/89/96>. (Adaptado). Acesso em: 26 nov. 2013.

23h40min

Peça que os alunos realizem a primeira produção textual individual sobre o gênero escolhido, sem

nenhuma intervenção do educador ou colegas.

Apresente a necessidade e motivo do trabalho com o gênero – dialogando com a turma de forma

detalhada os objetivos que serão explorados nessa sequência didática, bem como as habilidades

envolvidas.

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MÓDULOS 1, 2 E 3 – Desenvolvimento de atividades envolvendo o gênero em estudo

DOLZ e SCHNEUWLY (2004)

Após a avaliação das dificuldades e do conhecimento que os alunos têm sobre o gênero, pode-se trabalhar com diversas atividades e exercícios que lhes permitirão dominar o gênero escolhido. Estas atividades deverão ser realizadas em módulos. O ensino com os módulos, conforme colocado no esquema de Dolz e Schneuwly, permite ao educador observar as dificuldades e as descobertas dos alunos ao longo do processo de ensino-aprendizagem com o gênero, pois o aluno constrói o conhecimento, interage socialmente com os colegas por meio das atividades propostas pelo educador. Essas atividades devem ser elaboradas, levando em consideração as necessidades particulares de cada aluno, visando, assim, a construção do conhecimento.

Disponível em: <http://revistas.fflch.usp.br/linhadagua/article/view/89/96>. (adaptado). Acesso em: 26 nov. 2013.

23h40min.

Elabore também outras atividades para atender às especificidades da turma, diagnosticadas na

produção inicial e no transcorrer das demais atividades.

Educador: para melhor compreensão da proposta (módulos) consulte o Fascículo 4 da Coletânea de Jogos e Atividades de Linguagem disponível no Portal EJ@ p. 33 a 36.

PRODUÇÃO FINAL - Escrita individual

Nesse momento, o aluno coloca em prática o que aprendeu ao longo dos módulos, após a análise da produção inicial.

Na produção final, depois de um estudo aprofundado das particularidades do gênero, o aluno terá adquirido conhecimento suficiente para redigir um texto que será avaliado pelo educador. Neste texto, verificará se ele progrediu, construiu o conhecimento do gênero estudado e se adquiriu e aperfeiçoou capacidades linguísticas.

Disponível em: <http://revistas.fflch.usp.br/linhadagua/article/view/89/96>. (Adaptado). Acesso em: 26 nov. 2013.

23h40min.

Oriente nesse momento, que considerem a função social, o conteúdo temático, a estrutura composicional e o estilo (linguístico) do gênero em estudo e o texto provisório. Peça que elaborem/criem individualmente um texto. Esta etapa é reservada à produção final do gênero. Nela o educador procederá com a avaliação somativa e formativa e o aluno obtém um controle maior sobre sua própria aprendizagem pois, sabe o que, o por que e como fez a produção. Dessa maneira, aprende a regular suas ações e suas formas de produção e seleção do gênero de acordo com a situação em que ele pode ser produzido. Essa avaliação

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deve levar em conta tanto os progressos do aluno como tudo o que lhe falta para chegar a uma produção efetiva de seu texto segundo o gênero pretendido.

REVISÃO

Segundo Passarelli (2004), etapa contra a qual os alunos mais se rebelam, apesar de ser o passo fundamental para a produção de um texto. É uma etapa que, em geral é descuidada na escola, pois é frequente observar que os rascunhos das redações apresentam poucas correções; muitas vezes as redações passadas a limpo em quase nada diferem dos rascunhos. Isso deve-se à rapidez com que os textos são relidos, o que não dá margem a uma leitura crítica. O intuito principal é o de constatar se as ideias foram expressas de modo organizado, claro e coerente. Mesmo que a revisão se deva a um mecanismo de ordem intuitiva, ou inconsciente, esse processo denota uma preocupação do redator em adequar seu texto ao destinatário-leitor, bem como à finalidade preestabelecida. No contexto escolar, entretanto, a preocupação com a finalidade, em geral, restringe-se à avaliação. Pode-se repetir o processo de revisão uma ou várias vezes, o que contribui para a melhora da forma final do texto, que normalmente, é revisado pelo próprio autor. Nesse caso, um intervalo de tempo entre a composição e a revisão pode mudar o texto para melhor. Além disso, a elaboração de várias versões com base nas correções feitas, não só pelo professor, mas também pelos colegas, pode ser mais uma significativa contribuição para a leitura de um texto.

PASSARELLI (2004)

Educador: elabore uma pauta coletiva de revisão com os alunos. Deixe claro os tópicos que serão revisados e o que espera deles envolvendo a forma, conteúdos e os aspectos linguísticos trabalhados.

1. Fazer uma revisão e reescrever o texto individualmente.

2. Fazer uma revisão coletiva (opcional).

Educador: como sugestão após a revisão individual, solicite que os alunos em duplas, troquem seus textos com um colega, façam uma revisão compartilhada, discutindo questões para melhoria do texto. Peça que utilizem as questões da pauta de revisão como norteador para essa atividade. Oriente que os alunos leiam e releiam as produções e comprovem se o texto expressa bem a intenção, se é apropriado para aqueles que vão ler, se é coerente, se a ideia está clara, as partes estão conectadas, a forma adequada ao tipo de texto, a ortografia correta e a sintaxe apropriada.

Solicite que passem a limpo o texto final. Se preferir, os textos podem ser digitados por eles, explorando também o uso de tecnologias.

EDITORAÇÃO

Segundo Passarelli (2004), ... etapa em que o redator dá acabamento a seu texto em função de quem lerá, de onde veiculará. Apesar de se tratar da configuração da forma final do texto, é bastante frequente a ocorrência de alterações de vários tipos também aqui.

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PASSARELLI (2004)

SOCIALIZAÇÃO DAS PRODUÇÕES

Destaca-se que todos os textos devem comunicar algo para alguém, dessa forma, discuta com os alunos qual a melhor forma de circulação dos textos produzidos, desenvolva as ações necessárias para a circulação das produções, sempre envolvendo os mesmos em todo o processo.

Ao concluir o texto, é importante verificar a sua funcionalidade enquanto gênero. Escrever para quê? E ainda checar:

A produção foi direcionada para quem? Atendeu ao público destinado? Como foi o planejamento do texto? Foi enviada para alguém? Qual a forma de veiculação? A opinião partiu de algum fato real? Outros...

Educador: ressalta-se que o momento da socialização tem como foco também a valorização do trabalho do aluno, além de ser um ponto de mudança na sua aprendizagem. Pode-se dizer que ao produzirmos um texto (independente do gênero)— oral ou escrito — este será mais ou menos eficiente, dependendo da clareza que tenhamos sobre as imagens que temos construídas sobre todos os elementos que constituem o contexto da situação comunicativa. Muitos dos problemas que podemos ter quando produzimos textos, são decorrentes de imagens inadequadas ou não aceitas socialmente, e, ainda, de um desconhecimento das características dos gêneros que devemos utilizar. Se o conhecimento e as imagens sobre situações de comunicação e gêneros do cotidiano (não-formais) são construídas ao longo da vida, à medida que vamos participando dessas interações, o mesmo não acontece com relação tanto às situações de comunicação mais formais quanto no que se refere aos gêneros nelas utilizados. É na escola, com um ensino mais formal, que a construção desse conhecimento ocorre.

Bibliografia consultada:

ASSUMPÇÃO, Maria Elena Ortiz e BOCCHINI, Maria Otília. Para escrever bem. 2 ed. ver. e ampl. Barueri, SP: Manole, 2006.

CINTRA, Anna Maria Marques e PASSARELLI, Lílian Ghiuro Passarelli. O que é e para que serve a escrita. In: Leitura e produção de texto. CINTRA, Anna Maria Marques e PASSARELLI, Lílian Ghiuro. Cano, Márcio Rogério de Oliveira, Coordenador, 2011. p.

95 a 110. DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernand. Sequências Didáticas para o oral e a escrita: Apresentação de um procedimento. In

SCHNEUWLY, Bernand e DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.

Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar I. Língua Portuguesa: Caderno de teoria e prática 3 Processos de leitura e

Produção de textos (Versão do Educador/ Versão do Aluno). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,

2007. (Domínio Público)

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CADERNO DE PRODUÇÃO TEXTUAL

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6. PROPOSTAS PARA O ALFA I e II

Segundo DOLZ, NOVERRAZ, SCHNEUWLY e PASSARELLI (2004), é possível se ensinar a escrever textos e a exprimir-se oralmente em situações públicas escolares e extraescolares. Uma proposta como esta, tem sentido quando se inscreve num ambiente escolar no qual múltiplas ocasiões de escrita e de fala são oferecidas aos alunos, sem que cada produção se transforme, necessariamente, num objeto de ensino sistemático. Criar contextos de produção precisos, efetuar atividades ou exercícios múltiplos e variados: é isto que permitirá aos alunos apropriarem-se das noções, técnicas e instrumentos necessários ao desenvolvimento de suas capacidades de expressão oral e escrita, em situações de comunicação diversas.

Privilegiaremos nas sugestões de atividades, a seguir, alguns gêneros das mais variadas esferas de atividades e compatíveis com o material didático Viver Aprender Alfabetização e Tecendo Saber conscientes de que, diante da diversidade de gêneros, não é possível esgotar suas possibilidades de análise, estudo e sugestões de propostas. Portanto, é fundamental o “cuidado” para não transformar o trabalho de produção em uma atividade sem sentido ou somente para cumprir fins escolares. De nada adianta o aluno saber dizer uma série de características dos gêneros, se não utilizar esse conhecimento para a compreensão e/ou produção de textos relativos aos gêneros textuais. Também é fundamental garantir uma perspectiva que relacione os gêneros (e os textos), aos contextos das esferas em que circulam, às suas condições de produção típicas e específicas e ao contexto sócio-histórico mais amplo, indo além de uma perspectiva de abordagem meramente formal/estrutural, possibilitando que o aluno compreenda conteúdos explícitos e implícitos, interaja efetivamente com os textos lidos e produza textos adequados a cada uma das situações que lhe serão postas. O trabalho, ora proposto, está fundamentado nos pressupostos da linguagem como interação. Pretendemos transitar entre as diferentes estruturas e funções dos textos envolvendo os alunos nas atividades como leitores e escritores.

Segundo a edição 224/2009 da Revista Nova Escola “Os especialistas dizem que os gêneros são, na verdade, uma "condição didática para trabalhar com os comportamentos leitores e escritores". [...] eles devem estar a serviço dos verdadeiros conteúdos, os chamados "comportamentos leitores e escritores" (ler para estudar, encontrar uma informação específica, tomar notas, organizar entrevistas, elaborar resumos, sublinhar as informações mais relevantes, comparar dados entre textos e, claro, enfrentar o desafio de escrevê-los). "Cabe ao educador possibilitar que os alunos pratiquem esses comportamentos, utilizando textos de diferentes gêneros.”

As atividades que se propõe, a seguir, na sua grande maioria terão como foco a produção, a revisão e edição de textos. Desta forma, segue algumas sugestões para o ALFA I e II baseados no roteiro a seguir, elaborado por meio de estudos envolvendo os autores DOLZ E SCHNEUWLY (2004) E PASSARELLI (2004) que permearão as atividades. Destacamos que o material foi elaborado considerando tanto aspectos relacionados à forma dos textos quanto aqueles ligados aos conteúdos.

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7. SUGESTÕES: PRODUÇÕES ALFA I

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7.1- BILHETE

O BILHETE SERVE PARA COMUNICAR ALGO PARA ALGUÉM PRÓXIMO. PODE SER ESCRITO NUM PEDAÇO

DE PAPEL, ENVIADO SEM ENVELOPE OU MESMO AFIXADO EM LOCAIS VISÍVIEIS A QUEM SE DESTINA.

ELE DEVE CONTER: DESTINATÁRIO, ASSUNTO, REMETENTE, DESPEDIDA E DATA.

COLETÂNEA TECENDO SABER – MÓDULO 1 – LIVRO ATIVIDADES E CRIAÇÃO

PRODUÇÃO DE TEXTO

CARO ALUNO(A) GUIAREMOS VOCÊ EM ALGUMAS ETAPAS PARA O PLANEJAMENTO, ELABORAÇÃO, REVISÃO E EDITORAÇÃO DA SUA PRODUÇÃO TEXTUAL: 1ª ETAPA: CONTEXTUALIZAÇÃO (APRESENTAÇÃO INICIAL); 2ª ETAPA: PRODUÇÃO E REESCRITA (PRODUÇÃO INICIAL E VÁRIOS MÓDULOS DE CONSTRUÇÃO); 3ª ETAPA: FINALIZAÇÃO (PRODUÇÃO FINAL, DIVULGAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS). APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO/PLANEJAMENTO:

VOCÊ JÁ ESCREVEU UM BILHETE? LEMBRA POR QUAL (AIS) MOTIVO (S)? A MENSAGEM FOI LIDA COM SUCESSO? ESTAVA CLARA? LEMBRA DOS ELEMENTOS QUE COMPÕE O GÊNERO TEXTUAL? SE NÃO, EIS ALGUNS LEMBRETES:

O OBJETIVO DO BILHETE É COMUNICAR ALGO, INFORMAR, AVISAR. O QUE PODE SER FEITO POR MEIO DE UMA LINGUAGEM INFORMAL. É NECESSÁRIO TER UM DESTINATÁRIO (O LEITOR, A PESSOA QUE VAI LER O BILHETE);

ESCREVA APENAS O QUE FOR NECESSÁRIO PARA O ENTENDIMENTO, A MENSAGEM E AS INFORMAÇÕES BÁSICAS;

UTILIZE TEXTO CURTO E BREVE. A LINGUAGEM DEVE SER CLARA, OBJETIVA, BEM SIMPLES; REGISTRE A DATA, AS SAUDAÇÕES E O REMETENTE (QUEM ESCREVEU O BILHETE); NÃO ESQUEÇA DA DESPEDIDA; TAMBÉM É MUITO IMPORTANTE A PONTUAÇÃO; ORGANIZE SEU BILHETE EM PARÁGRAFOS E DEIXE MARGENS.

Bibliografia consultada: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar I. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 5: Leitura e Produção de texto Poético, Epistolar e

Informativo: Brasília, FNDE/MEC, 2007. (Domínio Público)

AGORA, MÃOS À OBRA!

PLANEJE UM BILHETE PARA ALGUÉM MUITO QUERIDO. PENSE EM UMA SITUAÇÃO DE IMPREVISTO OU

UM AVISO QUE TENHA QUE DAR A ALGUÉM E ESCREVA UM BILHETE.

NÃO ESQUEÇA DE REVISAR E EDITORAR O SEU TEXTO AO CONCLUIR A ESCRITA.

BOA ATIVIDADE!

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PRODUÇÃO INICIAL

REGISTRE A SEGUIR A PRIMEIRA VERSÃO DO SEU TEXTO:

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REVISÃO:

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA ELABORAR A SUA PAUTA PESSOAL DE REVISÃO DO TEXTO:

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EDITORAÇÃO:

OBSERVE NA SUA PRODUÇÃO INICIAL O QUE DEVE SER CORRIGIDO OU ALTERADO...

OBS. ALÉM DOS ASPECTOS ORTOGRÁFICOS E GRAMATICAIS OBSERVE: O DESTINATÁRIO; O REMETENTE, O ASSUNTO, A DESPEDIDA E A DATA

PRODUÇÃO FINAL

REGISTRE A SEGUIR A SUA PRODUÇÃO ESCRITA INDIVIDUAL FINAL.

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COMPARTILHE O SEU BILHETE COM O SEU GRUPO CLASSE, PODENDO UTILIZAR O MURAL PARA

ESSE FIM OU OUTRA INICIATIVA COMBINADA COM O SEU ALFABETIZADOR.

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7.2- RECEITA CULINÁRIA

EDUCADOR: A RECEITA CULINÁRIA TEM POR OBJETIVO INFORMAR OS INGREDIENTES DE UM PRODUTO, SEJA ELE INDUSTRIAL OU CASEIRO, ORIENTANDO DETALHADAMENTE COMO PREPARÁ-LO. É UMA SEQUÊNCIA DE PASSOS PARA O PREPARO DE ALIMENTOS, QUE SE LÊ COM PROPÓSITOS PRÁTICOS. GERALMENTE SÃO ESCRITAS COM OS VERBOS NO MODO IMPERATIVO, PARA DAR INSTRUÇÕES DE COMO PREPARAR O PRATO. ÀS VEZES, OS VERBOS ESTÃO NO INFINITIVO. SÃO ENCONTRADAS EM DIVERSAS FONTES, COMO LIVROS, SITES, PROGRAMAS (DE TV/RÁDIO), REVISTAS, JORNAIS E PANFLETOS.

PRODUÇÃO DE TEXTO

CARO ALUNO(A) GUIAREMOS VOCÊ EM ALGUMAS ETAPAS PARA O PLANEJAMENTO, ELABORAÇÃO, REVISÃO E EDITORAÇÃO DA SUA PRODUÇÃO TEXTUAL: 1ª ETAPA: CONTEXTUALIZAÇÃO (APRESENTAÇÃO INICIAL); 2ª ETAPA: PRODUÇÃO E REESCRITA (PRODUÇÃO INICIAL E VÁRIOS MÓDULOS DE CONSTRUÇÃO); 3ª ETAPA: FINALIZAÇÃO (PRODUÇÃO FINAL, DIVULGAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS). APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO/PLANEJAMENTO:

OBSERVE AS CENAS A SEGUIR.

Disponível em: <http://bebelvirtuosa.blogspot.com.br/2013/08/bolo-kit-kat-passo-passo.html>. Acesso em: 12 abr.2016.

11h34min.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO? QUE ALIMENTO ESTÁ SENDO CONFEITADO? PARA ESCREVERMOS UMA RECEITA DE BOLO, O QUE PRECISAMOS SABER? QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DESSE GÊNERO TEXTUAL? DE QUE MODO ESTRUTURAMOS ESSE TEXTO?

Bibliografia Consultada: BARBOSA, Jacqueline Peixoto. Trabalhando com gêneros do discurso: relatar – receita.

São Paulo: FTD, 2003

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AGORA, MÃOS À OBRA!

ELABORE UMA RECEITA PARA O BOLO QUE ESTÁ SENDO CONFEITADO. IMAGINE A QUANTIDADE E QUAIS INGREDIENTES FORAM UTILIZADOS, SE PREFERIR, ACRESCENTE OUTROS. REGISTRE O PASSO A PASSO PARA A REALIZAÇÃO DA RECEITA. SE NECESSÁRIO, PESQUISE ALGUMAS RECEITAS DE BOLO COMO MODELO E ELABORE A SUA PRÓPRIA RECEITA, NÃO ESQUEÇA DE COLOCAR:

OS INGREDIENTES E SUAS RESPECTIVAS QUANTIDADES; O MODO DE PREPARO (ATENÇÃO PARA A COBERTURA); QUANTAS PORÇÕES SERVE.

LEMBRE-SE DE CRIAR UM TÍTULO PARA O SEU TEXTO E NÃO ESQUEÇA DE USAR OS VERBOS NO MODO IMPERATIVO COMO: COLOQUE, CORTE, AQUEÇA....

BOA ATIVIDADE! PRODUÇÃO INICIAL

REGISTRE A SEGUIR UMA PRIMEIRA VERSÃO DO SEU TEXTO:

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INGREDIENTES:

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MODO DE FAZER:

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QUANTIDADE DE PORÇÕES:

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REVISÃO:

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA ELABORAR A SUA PAUTA PESSOAL DE REVISÃO DO TEXTO:

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EDITORAÇÃO:

OBSERVE NA SUA PRODUÇÃO INICIAL O QUE DEVE SER CORRIGIDO OU ALTERADO...

OBS.: ALÉM DOS ASPECTOS ORTOGRÁFICOS E GRAMATICAIS OBSERVE O TÍTULO, INGREDIENTES, MODO DE FAZER E A QUANTIDADE DE PORÇÕES.

PRODUÇÃO FINAL

REGISTRE A SEGUIR A SUA PRODUÇÃO ESCRITA INDIVIDUAL FINAL.

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INGREDIENTES:

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autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco”

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QUANTIDADE DE PORÇÕES:

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COMPARTILHE A SUA RECEITA COM O SEU GRUPO CLASSE, PODENDO UTILIZAR O MURAL PARA

ESSE FIM, OU MESMO, EM UM LIVRO DE RECEITAS DA TURMA. CONVERSE COM O SEU ALFABETIZADOR E COMBINE COMO SERÁ COMPARTILHADA.

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autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco”

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7.3- LENDAS

LENDA É UMA HISTÓRIA POPULAR NARRADA, E CONHECIDA PELA MAIORIA DAS PESSOAS. SÃO CONTADAS DE BOCA EM BOCA GERALMENTE PELOS MAIS VELHOS E TRANSMITIDAS, PRINCIPALMENTE DE FORMA ORAL, DE GERAÇÃO A GERAÇÃO. ELAS SÃO FRUTOS DA IMAGINAÇÃO DAS PESSOAS QUE AS CRIARAM E NÃO PODEM SER COMPROVADAS CIENTIFICAMENTE. DESTACAMOS ALGUMAS DO NOSSO FOLCLORE BRASILEIRO: BOITATÁ, NEGRINHO DO PASTOREIO, CURUPIRA, SACI PERERÊ, VITÓRIA RÉGIA, IARA, MULA SEM CABEÇA, COBRA GRANDE, BOTO COR DE ROSA, CAIPORA, ENTRE OUTROS.

ALÉM DAS LENDAS DO FOLCLORE TEMOS TAMBÉM AS LENDAS URBANAS:

LENDAS URBANAS: LENDA URBANA É UMA HISTÓRIA FANTASIOSA QUE SE PASSA NA CIDADE SOBRE

ALGUM FATO ATUAL OU PASSADO, SEM CONFIRMAÇÃO DA POLÍCIA OU DA IMPRENSA. ELA É

TRANSMITIDA DE PESSOA A PESSOA, COMO SE FOSSE VERDADEIRA.

A LENDA É UMA NARRAÇÃO ESCRITA OU ORAL. NELA, FATOS HISTÓRICOS SÃO TRANSFORMADOS PELA

IMAGINAÇÃO POPULAR.

PRODUÇÃO DE TEXTO CARO ALUNO(A) GUIAREMOS VOCÊ EM ALGUMAS ETAPAS PARA O PLANEJAMENTO, ELABORAÇÃO, REVISÃO E EDITORAÇÃO DA SUA PRODUÇÃO TEXTUAL: 1ª ETAPA: CONTEXTUALIZAÇÃO (APRESENTAÇÃO INICIAL); 2ª ETAPA: PRODUÇÃO E REESCRITA (PRODUÇÃO INICIAL E VÁRIOS MÓDULOS DE CONSTRUÇÃO); 3ª ETAPA: FINALIZAÇÃO (PRODUÇÃO FINAL, DIVULGAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS). APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO/PLANEJAMENTO: VOCÊ JÁ DEVE TER OUVIDO CASOS SOBRE ALMAS PENADAS, COMO A MOÇA LOURA, FANTASMA QUE

APARECE EM BANHEIROS DOS COLÉGIOS DA CIDADE... E AQUELA HISTÓRIA DE ROUBO DE RINS? NELA,

PESSOAS SE DIVERTEM, BEM TRANQUILAS, NOS BARES DA CIDADE. SEM PERCEBER, SÃO DROGADAS E

LEVADAS PARA UM LUGAR SECRETO... ONDE, DEPOIS, ACORDAM COM A BARRIGA ABERTA... E, SEM OS

RINS! ESTAS, E MUITAS OUTRAS, SÃO AS LENDAS URBANAS.

VEJA UM EXEMPLO:

A NOIVA EMPAREDADA

O FANTASMA DE UMA MULHER JOVEM, VESTIDA DE NOIVA, DE SEMBLANTE TRISTE, CAMINHA

LENTAMENTE E APARECE TODOS OS DIAS ÀS SEIS HORAS, NUMA CASA GRANDE E ANTIGA.

DOIS PEDREIROS ESTAVAM FAZENDO UMA REFORMA NA CASA. NOTARAM QUE UMA DAS PAREDES DA

RESIDÊNCIA ERA FALSA. AO BATEREM NELA COM A MÃO, OUVIRAM UM ESTRANHO BARULHO OCO.

COM CUIDADO, ABRIRAM UM BURACO ENTRE OS ANTIGOS TIJOLOS. ENCONTRARAM UM PEQUENO

CÔMODO, SEM JANELAS, ONDE HAVIA UM ESPAÇO PARA UMA PESSOA. DENTRO DELE, ESTAVA VELHO

ESQUELETO COBERTO COM UM VESTIDO DE NOIVA, TODO AMARELADO

TECENDO O SABER – LIVRO DE LEITURA E REFLEXÃO – MÓDULO 1 – P. 106

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autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco”

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DESTACAMOS A SEGUIR OS ELEMENTOS QUE COMPÕEM UMA LENDA: PERSONAGENS E CENÁRIO

AS PERSONAGENS DE UMA LENDA SÃO LIMITADAS A UM PEQUENO GRUPO, PODENDO SER OBJETOS

INANIMADOS, DEUSES OU HUMANOS COM CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS. OS DEUSES SÃO SUPER

HERÓIS, IMORTAIS E COM HABILIDADES SOBRENATURAIS. GERALMENTE OS CENÁRIOS ONDE

OCORREM O ENREDO DERIVAM-SE DA CULTURA A QUAL O CRIOU.

ENREDO E TEMA

O ENREDO DE UMA LENDA INCLUIRÁ AÇÃO, SUSPENSE E CONFLITO. AS PERSONAGENS DEPARAM-SE

COM OBSTÁCULOS DIFÍCEIS PARA ULTRAPASSAR E LUTAM CONTRA SEUS DESTINOS. GERALMENTE O

TEMA ESTÁ LIGADO A EXPLICAÇÕES DE FENÔMENOS NATURAIS, PRÁTICAS RELIGIOSAS E A NATUREZA

HUMANA. É COMUM QUE TENHAM UMA MORAL, ISTO É, UMA LIÇÃO DE VIDA.

PONTO DE VISTA E ESTILO

GERALMENTE AS LENDAS SÃO ESCRITAS DO PONTO DE VISTA DE UM NARRADOR OBSERVADOR. ELA

REFLETIRÁ SOBRE A CULTURA DE UMA SOCIEDADE, VALORES, CRENÇAS, A FRÁGIL NATUREZA HUMANA

E A FRAQUEZA DOS SERES HUMANOS. OS LEITORES ACREDITARÃO QUE A PERSONAGEM PRINCIPAL

É CAPAZ DE SUPERAR QUAISQUER OBSTÁCULOS QUE VENHA A ENCONTRAR, E TORCERÃO PELO SEU

SUCESSO.

GERAÇÕES

AS LENDAS GERALMENTE SÃO PASSADAS DE GERAÇÃO PARA GERAÇÃO. ANTES DA ESCRITA IMPRESSA,

ELAS ERAM TRANSMITIDAS ORALMENTE PARA ENSINAR VALORES ÀS NOVAS GERAÇÕES.

Bibliografia consultada: Elementos estilísticos de uma lenda.Disponível em: <http://www.ehow.com.br/elementos-estilisticos-lenda-info_27163/. (Adaptado). Acesso em: 15 abr.2016. 13h48min.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar I. Língua

Portuguesa: Caderno de teoria e prática 3: Processos de leitura e Produção de textos (Versão do Educador/ Versão do Aluno).

Brasília, FNDE/MEC, 2007. (Domínio Público)

AGORA, MÃOS À OBRA!

A PROFESSORA LERÁ UMA LENDA PARA A TURMA. APÓS A LEITURA, ESCREVA O RECONTO, DA LENDA

USANDO AS SUAS PALAVRAS.

FIQUE ATENTO A LEITURA PARA NÃO PERDER NENHUM DETALHE DA HISTÓRIA.

BOA ATIVIDADE!

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autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco”

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PRODUÇÃO INICIAL: REESCRITA

REGISTRE A SEGUIR A PRIMEIRA VERSÃO DA SUA REESCRITA DO TEXTO (LEMBRE-SE PERSONAGENS E CENÁRIO, ENREDO, TEMA, PONTO DE VISTA E ESTILO)

TÍTULO: ____________________________________________________________________________

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autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco”

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REVISÃO:

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA ELABORAR A SUA PAUTA PESSOAL DE REVISÃO DO TEXTO:

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EDITORAÇÃO:

OBSERVE NO SEU TEXTO PROVISÓRIO O QUE DEVE SER CORRIGIDO OU ALTERADO...

OBS. ALÉM DOS ASPECTOS ORTOGRÁFICOS E GRAMATICAIS OBSERVE SE REGISTROU OS: PERSONAGENS E CENÁRIO, ENREDO, TEMA, PONTO DE VISTA E O ESTILO).

PRODUÇÃO FINAL

REGISTRE A SEGUIR A SUA PRODUÇÃO ESCRITA INDIVIDUAL FINAL.

TÍTULO: ____________________________________________________________________________

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COMPARTILHE A SUA LENDA COM O SEU GRUPO CLASSE, PODENDO UTILIZAR O MURAL PARA

ESSE FIM OU OUTRA INICIATIVA COMBINADA COM O SEU ALFABETIZADOR.

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7.4- ANÚNCIO

ANÚNCIO É UM GÊNERO TEXTUAL QUE TEM A FINALIDADE DE PROMOVER UMA MARCA DE UM PRODUTO OU DE UMA EMPRESA, OU PROMOVER UMA IDEIA. A LINGUAGEM DOS ANÚNCIOS GERALMENTE SE ADAPTAM AO PERFIL DO PÚBLICO AO QUAL ELES SE DESTINAM E AO SUPORTE OU VEÍCULO EM QUE ELES SÃO PUBLICADOS.

PRODUÇÃO DE TEXTO

CARO ALUNO(A) GUIAREMOS VOCÊ EM ALGUMAS ETAPAS PARA O PLANEJAMENTO, ELABORAÇÃO, REVISÃO E EDITORAÇÃO DA SUA PRODUÇÃO TEXTUAL: 1ª ETAPA: CONTEXTUALIZAÇÃO (APRESENTAÇÃO INICIAL); 2ª ETAPA: PRODUÇÃO E REESCRITA (PRODUÇÃO INICIAL E VÁRIOS MÓDULOS DE CONSTRUÇÃO); 3ª ETAPA: FINALIZAÇÃO (PRODUÇÃO FINAL, DIVULGAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS). APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO/PLANEJAMENTO:

VOCÊ SABE PARA QUE SERVE UM ANÚNCIO? QUAIS AS SUAS CARACTERÍSTICAS? A NOSSA VIVÊNCIA NO DIA A DIA PERMITE COM QUE CONVIVAMOS COM AS MAIS VARIADAS SITUAÇÕES COMUNICATIVAS. ISSO ACONTECE PORQUE ESTAMOS INSERIDOS EM UMA SOCIEDADE E, DESTA FORMA, COMPARTILHAMOS NOSSA IDEIAS E OPINIÕES COM AS PESSOAS QUE ESTÃO AO NOSSO REDOR. TODOS OS DIAS, NOS DEPARAMOS COM VÁRIOS TIPOS DE ANÚNCIOS, AO ASSISTIRMOS A TV, CAMINHANDO PELO BAIRRO, PASSEANDO, NO CAMINHO PARA A ESCOLA, INDO AS COMPRAS... A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DE UM ANÚNCIO É CONVENCER, A TODOS QUE O VÊEM, A ADQUIRIR UM DETERMINADO PRODUTO, IR A UMA LOJA APROVEITAR AS IMPERDÍVEIS PROMOÇÕES, ENTRE OUTROS PROPÓSITOS. A FIM DE ALCANÇAR SEU OBJETIVO, O PUBLICITÁRIO SE UTILIZA DE INÚMEROS RECURSOS DA NOSSA LÍNGUA PARA A CONSTRUÇÃO DE UM BOM ANÚNCIO, ONOMATOPEIAS (EX.: TRIMMM, BIP-BIP, TIC-TAC, VRUMMM ...), OU PALAVRAS DESENHADAS OU DESTACADAS. A VARIAÇÃO NO ESTILO DE LETRA TAMBÉM É UM IMPORTANTE RECURSO DE MODO QUE CHAME A ATENÇÃO DO PÚBLICO, OU SEJA, DAS PESSOAS QUE VÃO CONSUMIR O PRODUTO ANUNCIADO. COMO TODO TEXTO, ELE TAMBÉM SE ESTRUTURA DE DETERMINADA FORMA: O TÍTULO – COMPOSTO DE PEQUENAS FRASES, BASTANTE ATRATIVAS, COM O OBJETIVO DE CHAMAR A ATENÇÃO DO LEITOR IMAGEM –PARTE DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA, POIS MUITAS VEZES NOS SENTIMOS ATRAÍDOS POR ELA, E COM ISSO PROCURAMOS CONHECER MELHOR O OBJETO ANUNCIADO. CORPO DO TEXTO – AQUI, O ANUNCIANTE DESENVOLVE MELHOR SUA IDEIA, DEMONSTRANDO UM POUCO MAIS SOBRE AS QUALIDADES E VANTAGENS DO PRODUTO. NORMALMENTE, O VOCABULÁRIO É ADEQUADO AO PÚBLICO PARA O QUAL É DESTINADO, CONTENDO FRASES ATRAENTES.

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IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO OU MARCA – MUITAS VEZES, ALGUNS ANUNCIANTES JÁ APRESENTAM O SLOGAN, ISTO É, UMA FRASE COM OU SEM VERBO QUE DEFINE E CARACTERIZA O PRODUTO. SEMELHANTE A ALGUMAS DAS QUAIS JÁ TEMOS CONHECIMENTO, COMO POR EXEMPLO:

TIM, VIVER SEM FRONTEIRAS HAVAIANAS, AS LEGÍTIMAS E MUITAS OUTRAS.

Bibliografia consultada: Anúncio publicitário.

Disponível em: <http://escolakids.uol.com.br/o-anuncio-publicitario.htm>. Acesso em 19 abr. 2016. 09h09min.

AGORA, MÃOS À OBRA! PENSE EM ALGUMA CAMPANHA IMPORTANTE PARA O SEU BAIRRO OU MESMO PARA A SUA ESCOLA. VOCÊ TAMBÉM PODE ESCOLHER ANUNCIAR: UM PRODUTO, UM FILME, UM LIVRO OU CRIAR UM PRODUTO OU APARELHO QUE NÃO EXISTA. OBSERVE AS CARACTERÍSTICAS DE UM ANÚNCIO COM RELAÇÃO AO TEXTO VERBAL, IMAGINE QUE ELE DEVE SER CURTO E ENVOLVER O LEITOR AO APELO. PROCURE ADEQUAR A IMAGEM AO PÚBLICO E A SEU PRODUTO. PESQUISE EXEMPLOS DE BONS ANÚNCIOS EM REVISTAS, JORNAIS E OUTROS MATERIAIS QUE PODEM AJUDÁ-LO A TER IDEIAS. OBSERVE A SEGUIR UM EXEMPLO DE ANÚNCIO:

Disponível em: <http://www.belasartes.br/portfolio/patricialunardi/>. Acesso em: 19 abr. 2016. 09h09min.

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DEPOIS DA CRIAÇÃO, APRESENTE O TEXTO PARA OS COLEGAS E PEÇA QUE ANALISEM. CONSIDERE AS OBSERVAÇÕES, ACEITE AS CRÍTICAS E SUGESTÕES PERTINENTES. SE NÃO CONCORDAR COM AS OBSERVAÇÕES, APRESENTE SEUS ARGUMENTOS. COMO EM QUALQUER TEXTO, REFAÇAM O QUE FOR NECESSÁRIO. CONFORME O OBJETIVO DE TEXTO CRIADO, EXPONHAM-NO, OU DISCUTAM COMO LEVÁ-LO PARA OUTROS PONTOS FORA DA ESCOLA. NESSE ÚLTIMO CASO, CONVERSEM COM SEU EDUCADOR E COM AUTORIDADES DA ESCOLA, PARA QUE NÃO ENFRENTEM NENHUM TIPO DE PROBLEMA.

AO FINALIZAR O SEU ANÚNCIO NÃO ESQUEÇA DE REVISÁ-LO E EDITORAR. Bibliografia consultada:

Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 3 – AAA3: Gêneros e Tipos Textuais (Versão do Educador/ Versão do Aluno). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação

Básica, 2008. (Domínio Público) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar I.

Língua Portuguesa: Caderno de teoria e prática 3: Processos de leitura e Produção de textos (Versão do Educador/ Versão do

Aluno). Brasília, FNDE/MEC, 2007. (Domínio Público)

BOA ATIVIDADE!

UTILIZE OS ESPAÇOS A SEGUIR PARA ELABORAR O SEU ROTEIRO, PAUTA DE REVISÃO E TEXTO FINAL: PRODUÇÃO INICIAL

REGISTRE A SEGUIR, A PRIMEIRA VERSÃO DO SEU ANÚNCIO - ROTEIRO COM AS IDEIAS PRINCIPAIS :

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REVISÃO:

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA ELABORAR A SUA PAUTA PESSOAL DE REVISÃO DO TEXTO:

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EDITORAÇÃO:

OBSERVE NA SUA PRODUÇÃO INICIAL O QUE DEVE SER CORRIGIDO OU ALTERADO...

OBS. ALÉM DOS ASPECTOS ORTOGRÁFICOS E GRAMATICAIS OBSERVE: O TITULO; IMAGEM, CORPO DO TEXTO E A IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO.

PRODUÇÃO FINAL

REGISTRE A SEGUIR A SUA PRODUÇÃO ESCRITA INDIVIDUAL FINAL.

COMPARTILHE O SEU ANÚNCIO COM O SEU GRUPO CLASSE, PODENDO UTILIZAR O MURAL

PARA ESSE FIM OU OUTRA INICIATIVA COMBINADA COM O SEU ALFABETIZADOR. classificado – literário

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7.5- CARTAZES

CARTAZ É UMA LÂMINA, FOLHA DE PAPEL OU DE OUTRO MATERIAL NA QUAL CONSTAM TEXTOS OU FIGURAS/IMAGENS EXIBIDOS COM DIVERSOS FINS.

PRODUÇÃO DE TEXTO

CARO ALUNO(A) GUIAREMOS VOCÊ EM ALGUMAS ETAPAS PARA O PLANEJAMENTO, ELABORAÇÃO E REVISÃO E EDITORAÇÃO DA SUA PRODUÇÃO TEXTUAL: 1ª ETAPA: CONTEXTUALIZAÇÃO (APRESENTAÇÃO INICIAL); 2ª ETAPA: PRODUÇÃO E REESCRITA (PRODUÇÃO INICIAL E VÁRIOS MÓDULOS DE CONSTRUÇÃO); 3ª ETAPA: FINALIZAÇÃO (PRODUÇÃO FINAL, DIVULGAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS). APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO/PLANEJAMENTO:

OBSERVE A SEGUIR EXEMPLOS DE CARTAZES: MODELO1:

Disponível em: <http://www.ccms.saude.gov.br/revolta/cartazes.html>. Acesso em: 22 abr. 2016. 10h35min.

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MODELO2:

Disponível em: <http://patriciafrancomarins.blogspot.com.br/2011/07/cartazes-escolares-para-imprimir.html>. Acesso em: 22 abr. 2016. 10h41min.

MODELO3:

Disponível em: <http://carloscortesonline.blogspot.com.br/p/murais-dos-projetos-escolares.html>. Acesso em: 22 abr. 2016.

10h45min.

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O CARTAZ SERVE PARA MOTIVAR OU DIVULGAR, PARA ISSO ELE DEVE SER BEM APRESENTADO, ATRAENTE, SIMPLES, COM ILUSTRAÇÃO AUTOEXPLICATIVA, COLORIDO, O TEXTO DEVE CONTER POUCAS PALAVRAS, MAS BEM SIGNIFICATIVAS E ADEQUADAS AO PÚBLICO ALVO. A LETRA DEVE SER BEM LEGÍVEL, TER BOA DISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS (TEXTO E GRAVURA). OS CARTAZES, DO MODELO 1, TÊM IMPORTÂNCIA E FUNÇÃO DEFINIDAS NAS PRÁTICAS SOCIAIS FORA DA ESCOLA, ENQUANTO QUE OS MODELOS 2 E 3 TÊM IMPORTÂNCIA E FUNÇÃO DEFINIDAS SOMENTE NAS PRÁTICAS ESCOLARES. Bibliografia Consultada: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Secretaria da Educação. Orientações didáticas. Língua Portuguesa. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério – ESFAPEM.

Terceiro

ano, volumes I e II,

AGORA, MÃOS À OBRA!

PENSE EM UMA SITUAÇÃO EM QUE O CARTAZ TENHA UMA FINALIDADE, SEJA PARA A SALA DE AULA OU PARA UMA FUNÇÃO DE ATIVIDADE DA VIDA SOCIAL. POR EXEMPLO, VAMOS SUPOR QUE A TURMA QUEIRA DIVULGAR A APRESENTAÇÃO DE UMA PALESTRA ORGANIZADA PELA ESCOLA, MAS PARA PÚBLICO EXTERNO. POR QUE NÃO ORGANIZAR UM CARTAZ PARA A DIVULGAÇÃO? OU MESMO UMA CAMPANHA DE SAÚDE PÚBLICA NO BAIRRO. PARA ESSA DIVULGAÇÃO, AS INFORMAÇÕES PERTINENTES SÃO O LOCAL, A DATA, O HORÁRIO DA PALESTRA), O TÍTULO E A(S) IMAGEM(NS) QUE REPRESENTAM O TEMA/SITUAÇÃO. APROVEITE PARA DISCUTIR, COM OS COLEGAS A MELHOR FORMA DE CIRCULAÇÃO DO CARTAZ: ONDE ELE SERÁ EXPOSTO?, QUEM O LERÁ? É FUNDAMENTAL O USO DE IMAGENS (SEJAM DESENHOS OU FOTOS) RELACIONADAS AO TEXTO PARA ATRAIR O PÚBLICO. VAMOS LÁ!

PLANEJE ANTES DE COMEÇAR. FAÇA ALGUNS ESBOÇOS E DEFINA AS IDEIAS ANTES DE DESENHAR.

CALCULE QUAL O ESPAÇO QUE VOCÊ TEM NO SUPORTE QUE ESCOLHEU (UMA CARTOLINA,

MEIA CARTOLINA, POR EXEMPLO).

DISTRIBUA, NESSE ESPAÇO, OS ELEMENTOS ESSENCIAIS QUE VÃO PARTICIPAR DO CARTAZ: TÍTULO, TEXTO E/OU IMAGENS.

VEJA SE AS ILUSTRAÇÕES E O TEXTO SÃO VISÍVEIS E LEGÍVEIS AO PÚBLICO-LEITOR (ELE SERÁ

VISÍVEL NO LOCAL ONDE ESTARÁ?)

DESTAQUE O TÍTULO.

UTILIZE APENAS AS INFORMAÇÕES INDISPENSÁVEIS NO TEXTO ESCRITO. UM CARTAZ COM MUITAS INFORMAÇÕES FICA CARREGADO E NÃO ATINGE O PÚBLICO-ALVO.

ANALISE SE A(S) ILUSTRAÇÃO/ILUSTRAÇÕES ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO. REVISE O TEXTO.

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PRODUÇÃO INICIAL: TEMA: _________________________________________________________

REGISTRE A SEGUIR UMA PRIMEIRA VERSÃO DO SEU CARTAZ - ROTEIRO COM AS IDEIAS PRINCIPAIS:

REVISÃO:

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA ELABORAR A SUA PAUTA PESSOAL DE REVISÃO DO TEXTO:

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EDITORAÇÃO:

OBSERVE A SUA PRODUÇÃO INICIAL O QUE DEVE SER CORRIGIDO OU ALTERADO...

OBS:. ALÉM DOS ASPECTOS ORTOGRÁFICOS E GRAMATICAIS OBSERVE OS ELEMENTOS ESSENCIAIS TÍTULO, TEXTO E/OU IMAGENS. ANALISE SE A(S) ILUSTRAÇÃO(ÕES) ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO.

PRODUÇÃO FINAL

REGISTRE A SEGUIR A SUA PRODUÇÃO INDIVIDUAL FINAL.

FAÇA OS TRAÇADOS DE LÁPIS PARA QUE POSSAM APAGAR OS RASCUNHOS MAIS TARDE. SEPARE UM TEMPO PARA FINALIZAR OS SEUS DESENHOS.

COMPARTILHE O SEU CARTAZ COM O SEU GRUPO CLASSE, PODENDO SER UTILIZADO O MURAL

PARA ESSE FIM OU OUTRA INICIATIVA COMBINADA COM O SEU ALFABETIZADOR.

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8. SUGESTÕES: PRODUÇÕES ALFA II

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8.1- CARTA PESSOAL

A carta é um gênero textual empregado em relações interpessoais ou seja escrevemos uma carta pessoal quando queremos nos comunicar com alguém próximo de nós. Por essa razão, observa-se nela a presença de um remetente e de um destinatário. É uma forma de comunicação escrita que pode ser endereçada a uma ou várias pessoas. Ela tem a seguinte estrutura: local e data, destinatário, saudação, mensagem, despedida e assinatura. O destinatário vem sempre no vocativo, variando em função do grau de intimidade entre os correspondentes.

PRODUÇÃO DE TEXTO

Caro aluno(a) Guiaremos você em algumas etapas para o planejamento, elaboração, revisão e editoração da sua produção textual: 1ª etapa: Contextualização (Apresentação inicial); 2ª etapa :Produção e reescrita (Produção inicial e vários módulos de construção); 3ª etapa: Finalização (Produção final, divulgação e análise de resultados). APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO/PLANEJAMENTO: Tempos atrás, a carta e o telegrama eram os únicos meios de comunicação escrita. Atualmente, a tecnologia permite que as pessoas, mesmo residindo em lugares distintos, interajam pelos inúmeros sites de relacionamento, dialogando em tempo real, como se estivessem frente a frente. Entretanto, é essencial mencionarmos que a “era digital”, por motivos socioeconômicos, não atingiu toda a população mundial. Há, entretanto, quem faça uso da carta para se corresponder com amigos e familiares distantes. Pode-se dizer que ela se classifica como um gênero textual especificamente utilizado na comunicação entre pessoas que mantêm um vínculo de relacionamento, cuja finalidade discursiva pode pautar-se por objetivos diversos – fazer um convite, atribuir agradecimentos, trocar notícias, relatar sobre um passeio, dentre outros. Quanto aos aspectos de natureza linguística, a carta pessoal, assim como bem retrata a própria nomenclatura, se difere das demais em que prevalece uma linguagem mais coloquial e com regras pré-estabelecidas, como por exemplo, a carta argumentativa, a de apresentação e as demais correspondências oficiais. Tal divergência se refere ao predomínio de uma linguagem, que varia de acordo com o grau de intimidade entre o remetente e o destinatário, podendo prevalecer tanto o padrão formal quanto o coloquialismo. Outro aspecto elementar da referida modalidade está no fato de que ela é enviada pelo correio. Para tanto, precisa-se de todos os dados necessários para fazer com que a comunicação seja realmente efetivada, ou seja, na frente do envelope deverá conter os dados do destinatário– nome, endereço completo e CEP. No verso, deverão constar os dados referentes ao remetente, seguidos também de todos os elementos citados. Delimitaremos a nossa proposta para a Carta pessoal. Segue as características:

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Quando o assunto é livre, geralmente de ordem íntima, sentimental, podemos usar uma linguagem informal. O tamanho pode variar entre médio e grande. Quando pequeno, é considerado bilhete e não carta. O tipo de linguagem acompanhará o grau de intimidade entre remetente (quem envia a carta) e destinatário (quem recebe a carta). Portanto, cabe ao escritor saber se pode usar termos coloquiais ou mesmo gírias. Quanto à estrutura, a carta pessoal deve seguir: 1. Local e data - escritos à esquerda. 2. Introdução - assunto e identificação do destinatário com vocativo (Minha querida...,Amado meu..., Querido Amigo..., Caro Senhor..., Estimado cliente..., etc.). O vocativo pode ser seguido de dois pontos, vírgula ou não conter nenhum sinal de pontuação. 3. Destinatário – quem receberá a carta. 4. Corpo da carta – desenvolvimento e conclusão. 5. Despedida - pode variar entre Atenciosamente, Cordialmente, Até, Adeus, Saudades, Beijos, etc. 6. Assinatura - do remetente, pode ser desde só o primeiro nome até o apelido, dependendo da situação. Bibliografia consultada: A carta pessoal. Disponível em: <http://portugues.uol.com.br/redacao/a-carta-pessoal-.html>. Acesso

em: 25 Abr.2016. 12h53min. BARBOSA, Jacqueline Peixoto. Trabalhando com gêneros do discurso: argumentar – cartas de solicitação e de reclamação. São

Paulo: FTD, 2005.

Agora, mãos à obra!

Imagine uma situação interessante em que você precisa escrever uma carta contando as novidades, ou agradecer por algo recebido, ou outro assunto que desejar. Observe na sua carta todos os elemento necessários. Ao concluir faça a revisão

Boa atividade!

PRODUÇÃO INICIAL:

Registre a seguir a primeira versão da sua carta. (Lembre-se da estrutura: local e data; Introdução; Destinatário; Corpo da carta - desenvolvimento e conclusão; Despedida e Assinatura)

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REVISÃO:

Utilize o espaço abaixo para elaborar a sua pauta pessoal de revisão do texto:

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EDITORAÇÃO:

OBSERVE NO SEU TEXTO PROVISÓRIO O QUE DEVE SER CORRIGIDO OU ALTERADO...

Obs.: Além dos aspectos ortográficos e gramaticais observe a estrutura textual: local e data; introdução; destinatário; corpo da carta – (desenvolvimento e conclusão; despedida e assinatura).

PRODUÇÃO FINAL

Registre a seguir a sua produção escrita individual final.

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Compartilhe a sua carta com o seu grupo classe, podendo utilizar o mural para esse fim ou outra

iniciativa combinada com o seu alfabetizador.

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8.2- POEMA

Um poema é uma obra literária geralmente apresentada em versos e estrofes. A poesia está presente em diversos momentos da vida, desde a nossa infância: nas canções com que as mães embalam os bebês; nas falas, questionamentos e descobertas das crianças; nas cantigas de roda; nas parlendas; nos trava-línguas; nas adivinhas; nas páginas perdidas de um diário da adolescência; nas frases de amor, de dor ou de consolo que trocamos; nas músicas que ouvimos e cantarolamos sem atinar por quê... Em tais situações, as palavras têm uma força e um sentido incomuns – elas são empregadas com base em seu poder lúdico, sugestivo, emocional.

PRODUÇÃO DE TEXTO

Caro aluno(a) Guiaremos você em algumas etapas para o planejamento, elaboração, revisão e editoração da sua produção textual: 1ª etapa: Contextualização (Apresentação inicial); 2ª etapa :Produção e reescrita (Produção inicial e vários módulos de construção); 3ª etapa: Finalização (Produção final, divulgação e análise de resultados). APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO/PLANEJAMENTO: Um poema é uma obra literária geralmente apresentada em versos e estrofes. Efetivamente, existe uma diferença entre poesia e poema. Segundo vários autores, poesia é uma obra em verso com características poéticas, enquanto o poema é um objeto literário com existência material concreta. A poesia tem um carácter imaterial e transcendente. Poema é uma obra literária que é apresentada no formato de versos. Os versos são as linhas escritas de um poema. As linhas juntas formam as estrofes. Um poema pode ser facilmente reconhecido pela sua forma. Ele tem estes elementos: VERSOS – Cada linha do poema. ESTROFES – Conjunto de versos. RIMAS – Sons semelhantes das palavras no final dos versos.

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Como podemos observar no exemplo a seguir, nas frases, as últimas palavras são sempre rimadas.

Um poema pode abordar vários temas, porém os mais comuns são: amor, valorização da natureza, tema épico, feito heroico, etc. A pessoa que se dedica à criação de poemas denomina-se poeta (masculino) ou poetisa (feminino).

Bibliografia consultada: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar I. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 5: Leitura e Produção de texto Poético, Epistolar e

Informativo: Brasília, FNDE/MEC, 2007. (Domínio Público)

Agora, mãos à obra!

Hoje você será o poeta. Planeje seu texto, escrevendo em seu caderno algumas palavras que você possa utilizar. Comece escolhendo o título do poema.

Boa atividade!

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PRODUÇÃO INICIAL:

Registre a seguir a primeira versão do seu poema. (Lembre-se da estrutura: Escrever um título; Colocar o nome do autor; Utilizar versos; Decidir quantos versos e estrofes

utilizará; Procurar descrever seus sentimentos e emoções. Também esteja atento: Para o uso de letras maiúsculas; Sinais

de pontuação; Coerência e coesão).

Para escrevermos um poema é importante: • Pensar em um tema de que goste muito ou traga alguma emoção. • Fazer uma lista de palavras que rimam. • Estruturar o texto em versos e em estrofes (podendo ser somente uma ou mais estrofes).

OBS.: Retomando - cada linha do poema é chamada de verso. Ao juntar 3 versos, conforme observamos no poema Cantar de Cecília Meireles temos uma estrofe. Escreva um poema. Esteja atento aos sinais de pontuação, ao uso de rimas e à quantidade de versos e estrofes.

TEMA:

PALAVRAS QUE RIMAM/POSSIBILIDADES

QUANTIDADE DE VERSOS E ESTROFES:

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REVISÃO:

Utilize o espaço abaixo para elaborar a sua pauta pessoal de revisão do texto:

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EDITORAÇÃO:

OBSERVE NO SEU TEXTO PROVISÓRIO O QUE DEVE SER CORRIGIDO OU ALTERADO...

Obs.: Além dos aspectos ortográficos e gramaticais observe também a estrutura textual (título; autor; versos e estrofes...)

PRODUÇÃO FINAL

Registre a seguir a sua produção escrita individual final.

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Compartilhe o seu poema com o seu grupo classe, podendo utilizar o mural para esse fim ou outra iniciativa combinada com o seu alfabetizador.

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8.3- LETRA DE CANÇÃO

A letra de uma canção é uma espécie de poema. A diferença consiste na intenção. Enquanto um poema é feito para ser lido, a canção é feita para ser cantada e tem o seu ritmo marcado pela melodia. O estribilho ou refrão é um elemento do gênero e se repete, algumas vezes, servindo como uma forma de memorização do poema

PRODUÇÃO DE TEXTO Caro aluno(a) Guiaremos você em algumas etapas para o planejamento, elaboração, revisão e editoração da sua produção textual: 1ª etapa: Contextualização (Apresentação inicial); 2ª etapa :Produção e reescrita (Produção inicial e vários módulos de construção); 3ª etapa: Finalização (Produção final, divulgação e análise de resultados). APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO/PLANEJAMENTO: A música exerce um poder incrível sobre as pessoas. As letras expressam as emoções e os sentimentos de quem as compõem. A letra de canção, em música, é o texto que a acompanha, som, para ser cantado ou recitado (letras de canções). Em várias composições o texto não é só cantado, mas pode ser recitado, como no caso do recitativo que, muitas vezes, é falado no mesmo tom, ou, ainda, como na poesia, em que o texto pode ser recitado com acompanhamento de um instrumento musical, que pode ser o violão, a guitarra, o piano. Música consiste na arte de combinar os sons de acordo com as variações da altura, proporcionados segundo a sua duração e ordenados sob a lei da estética, de modo a expressar sentimento. A música possui três elementos principais:

A harmonia, consiste na execução de vários sons ouvidos ao mesmo tempo, observadas as leis que regem os agrupamentos dos sons simultâneos.

A melodia consiste na sucessão dos sons formando sentido musical.

O ritmo é o movimento dos sons regulados pela sua maior ou menor duração.

É dividida em estrofes. As estrofes correspondem a cada agrupamento de linhas em uma canção. Há músicas que possuem 4 estrofes, outras 3, variam de acordo com cada compositor. As letras das canções são constituídas em versos, eles são cada linha que compõem toda a estrutura musical, são chamadas de estrofes. As estrofes são consideradas as partes da canção. Bibliografia consultada: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Secretaria da Educação. Orientações didáticas. Língua Portuguesa. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério – ESFAPEM.

Quarto

ano, volumes I e II

Agora, mãos à obra!

Você gosta de música? Que tipo de música você costuma ouvir?

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Compartilhe com os seus colegas da turma as suas preferências musicais. Com a ajuda do seu alfabetizador, você vai reescrever a letra da sua canção Favorita. Comece escolhendo a sua música favorita. Lembrando que a letra da canção não deixa de ser uma poesia que toca quem a lê!

Boa atividade!

PRODUÇÃO INICIAL:

Registre a seguir a primeira versão da sua canção. (Lembre-se da estrutura: Escrever um título; Colocar o nome do autor; Utilizar versos; Decidir quantos versos e estrofes

utilizará; Procurar descrever seus sentimentos e emoções. Também esteja atento: Para o uso de letras maiúsculas; Sinais de

pontuação; Coerência e coesão).

Título:

Autor:

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REVISÃO:

Utilize o espaço abaixo para elaborar a sua pauta pessoal de revisão do texto:

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EDITORAÇÃO:

OBSERVE NO SEU TEXTO PROVISÓRIO O QUE DEVE SER CORRIGIDO OU ALTERADO...

Obs.: Além dos aspectos ortográficos e gramaticais, observe também a estrutura textual (título; autor; versos e estrofes...)

PRODUÇÃO FINAL

Registre a seguir a sua produção escrita individual final.

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Compartilhe a sua canção com o seu grupo classe, podendo utilizar o mural para esse fim ou outra iniciativa combinada com o seu alfabetizador.

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8.4- NOTÍCIAS:

A notícia é um texto jornalístico que tem, como objetivo, informar fatos reais que ocorrem diariamente e sempre despertam o interesse do público. Através dela, nos mantemos informados do que acontece no mundo. Sua linguagem é bem formal, por se tratar de um texto jornalístico, como vimos na reportagem. É composta, primeiramente, por uma manchete, que é o título da notícia. Ela, sempre, deve impactar e chamar a atenção do leitor. Os elementos estruturais do texto de uma notícia são: o quê , quando , onde, como e por quê. Agora, é sua vez. Produza uma notícia, não esquecendo dos detalhes que acabamos de ver.

PRODUÇÃO DE TEXTO

Caro aluno(a) Guiaremos você em algumas etapas para o planejamento, elaboração, revisão e editoração da sua produção textual: 1ª etapa: Contextualização (Apresentação inicial); 2ª etapa :Produção e reescrita (Produção inicial e vários módulos de construção); 3ª etapa: Finalização (Produção final, divulgação e análise de resultados). APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO/PLANEJAMENTO:

Diferenças entre os gêneros reportagem e notícia Os gêneros textuais do universo jornalístico podem ser divididos em dois grandes grupos:

Gêneros do jornalismo opinativo Gêneros do jornalismo informativo

De acordo com essa divisão, a reportagem enquadra-se entre os textos do jornalismo opinativo, enquanto a notícia está entre os textos do jornalismo informativo. A notícia tem como objetivo principal narrar acontecimentos pontuais, ou seja, fatos do cotidiano; a reportagem extrapola os limites da notícia, pois não tem como única finalidade noticiar algo. Muitos teóricos da comunicação não estabelecem relação entre a notícia e a reportagem, pois veem esse segundo gênero como um gênero autônomo, isto é, desvinculado dos parâmetros que regem a notícia. Enquanto a notícia informa sobre temas do momento, a reportagem trata de um fenômeno social ou político, acontecimentos produzidos no espaço público e que são de interesse geral. A reportagem apresenta elementos que não são encontrados na notícia:

Emprego do discurso direto e do discurso indireto: Na notícia, o discurso predominante é o indireto, enquanto na reportagem, os dois tipos de discurso mesclam-se para melhor construir os significados do texto;

Polifonia: No gênero textual notícia, a única voz presente é a do repórter. Na reportagem, é comum encontrarmos o recurso da polifonia, pois nesse gênero existem elementos como entrevistas com testemunhas e/ou especialistas. Esses permitem que o jornalista, ao apresentar outras vozes no texto, isente-se da apresentação dos fatos;

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A reportagem é assinada pelo repórter, a notícia, não. Isso acontece porque a reportagem é construída a partir de um ângulo pessoal, com contornos narrativos bem marcados, enquanto a notícia é objetiva e imparcial;

Meios de divulgação: A reportagem é mais frequente em revistas e em edições específicas de jornais (geralmente publicadas nas edições de finais de semana). Isso acontece porque o gênero textual reportagem apresenta uma estrutura textual mais complexa, fruto de uma investigação minuciosa do jornalista.

Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/diferencas-entre-os-generos-reportagem-noticia.htm>. Acesso em: 11 de abr. 2016. 16h33min.

Elegemos a notícia para a proposta de produção textual. Ela é um formato de divulgação de um

acontecimento que é feita por meio do rádio, da televisão, da internet, do jornal e de muitos outros.

Fatos econômicos, políticos, sociais, naturais, culturais e outros podem ser notícia se afetarem

indivíduos ou grupos significativos. Geralmente, a notícia transmite fatos de grande impacto social.

Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram de acontecer, ou quando não foram noticiadas por nenhum veículo. A “arte” do jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam ao público e apresentá-los de modo atraente. Quatro fatores principais que influenciam na qualidade da notícia: 1. Novidade: a notícia deve conter informações novas, e não repetir as conhecidas. 2. Proximidade: quanto mais próximo do leitor for o local do evento, mais interesse a notícia gera, porque implica mais diretamente na vida desse. 3. Tamanho: tanto o que for muito grande, quanto o que for muito pequeno, atrai a atenção do público. 4. Relevância: notícia deve ser importante, ou, pelo menos, significativa. Acontecimentos banais, corriqueiros, geralmente não interessam ao público. As notícias chegam aos veículos de imprensa por meio de repórteres, correspondentes, agências de notícias e assessorias de imprensa. Eventualmente, amigos e conhecidos de jornalistas fornecem denúncias, sugestões de pauta, dicas e pistas, às vezes no anonimato, pelo telefone ou por “e-mail”. As notícias publicadas em jornal normalmente trazem um texto acima, em que as letras estão maiores e coloridas. Chamamos popularmente de manchete pois é a parte da notícia que deve despertar no leitor o interesse do texto. Vejamos então, algumas dicas para produção da notícia: Manchete ou título principal – Geralmente, apresenta-se grafado de forma bem evidente, para despertar a atenção do leitor. Título auxiliar – Funciona como um complemento do título principal, acrescentando-lhe algumas informações, de modo a torná-lo ainda mais atrativo. Lide (do inglês lead) - Corresponde ao primeiro parágrafo, e normalmente sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato, procurando se ater aos traços básicos relacionados às seguintes indagações:

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Quem? Onde? O que? Como? Quando? Por quê? Corpo da notícia – Relaciona-se à informação propriamente dita, procedendo à exposição de uma forma mais detalhada no que se refere aos acontecimentos mencionados. Bibliografia consultada: BARBOSA, Jacqueline Peixoto. Trabalhando com gêneros do discurso: relatar – notícia. São Paulo: FTD,

2001. PREFEITURA DE SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Construindo uma nova EJA para São Paulo. São Paulo:

Secretaria Municipal de Educação-DOT, 2004. (Coleção Uma Nova EJA para São Paulo, caderno 4)

Agora, mãos à obra!

Escolha uma da manchetes abaixo e escreva uma notícia.

LIXO NAS RUAS AUMENTA PERIGO DE DOENÇAS COM AS CHUVAS

ÁREA DE MIL CAMPOS DE FUTEBOL É DESMATADA NO PARÁ

FALTA DE CUIDADOS DA PRÓPRIA POPULAÇÃO SÃO INDICADOS COMO

CULPADOS PELO ACÚMULO DE LIXO EM RUAS E TERRENOS

NOVOS 125 CASOS DE DENGUE CONFIRMADOS DE UMA SÓ VEZ

Boa atividade!

PRODUÇÃO INICIAL:

Registre a seguir a primeira versão da sua notícia.

Lembre-se de escrever: • O fato principal • As pessoas envolvidas • Quando, onde, como e porque aconteceu o fato.

Manchete ou título principal :

Título auxiliar:

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Lide:

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Quem?

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Onde?

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O que?

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Como?

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Quando?

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Por quê?

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Corpo da Notícia:

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REVISÃO:

Utilize o espaço abaixo para elaborar a sua pauta pessoal de revisão do texto:

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EDITORAÇÃO:

OBSERVE NO SEU TEXTO PROVISÓRIO O QUE DEVE SER CORRIGIDO OU ALTERADO...

Obs.: Além dos aspectos ortográficos e gramaticais observe também a estrutura textual(manchete, título auxiliar, lide, corpo

da notícia)

PRODUÇÃO FINAL

Registre a seguir a sua produção escrita individual final.

Manchete ou título principal :

Título auxiliar:

Lide:

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Corpo da Notícia:

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Compartilhe a sua notícia com o seu grupo classe, podendo utilizar o mural para esse fim ou outra iniciativa combinada com o seu alfabetizador.

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8.5- TIRINHAS

As tirinhas são histórias em quadrinhos num tamanho menor. Pode estar em um jornal, internet, revista,

cartaz, entre outros. Geralmente, as tirinhas são compostas de três ou mais quadrinhos, tendo ou não

balões de falas.

Este gênero textual apresenta geralmente uma temática humorística, contudo não raro, encontramos

tirinhas satíricas, de cunho social ou político, metafísicas, ou até mesmo eróticas.

PRODUÇÃO DE TEXTO

Caro aluno(a) Guiaremos você em algumas etapas para o planejamento, elaboração, revisão e editoração da sua produção textual: 1ª etapa: Contextualização (Apresentação inicial); 2ª etapa :Produção e reescrita (Produção inicial e vários módulos de construção); 3ª etapa: Finalização (Produção final, divulgação e análise de resultados). APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO/PLANEJAMENTO:

Observe a seguir exemplos de tirinhas:

Disponível em: <http://tiras-do-calvin.tumblr.com/image/26502874077>. Acesso em: 15 abr. 2016. 09h26min.

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Pode se notar que em geral, nas tirinhas há balões de falas das personagens que expressam: fala, pensamento, ideias, grito, amor, cochicho e muitos outros. Ex.:

(Adaptado/Paint)

Você pode destacar algumas palavras que considera de maior importância como um grito ou sussurro com cores ou tamanhos diferentes. Ainda podemos utilizar as onomatopeias. Elas são palavras que imitam sons. Veja algumas delas:

(Adaptado/Paint)

Uma tirinha é uma sequência de quadrinhos. Não há um número de quadros definidos, mas a maioria possui de dois a quatro. Esse é o formato mais utilizado em jornais, pois permite uma narrativa curta. Tirinhas de uma página inteira requer maior esforço do produtor, apesar de maior liberdade é

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autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco”

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necessário mais conteúdo. Esse estilo normalmente é utilizado na criação de gibis, onde uma história mais longa é contada. Bibliografia consultada: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Secretaria da Educação. Orientações didáticas. Língua Portuguesa. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério – ESFAPEM.

Quinto

ano, volumes I e II, il: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar I. Língua

Portuguesa: Caderno de teoria e prática 3: Processos de leitura e Produção de textos (Versão do Educador/ Versão do Aluno).

Brasília, FNDE/MEC, 2007. (Domínio Público)

Agora, mãos à obra!

Um dos melhores modos de elaborar quadrinhos é escrever sobre algo que você conhece. É interessante também definir um estilo visual que combine com a história que será contada e com as imagens que estão na sua cabeça. Defina ainda o formato ou seja a quantidade de quadrinhos necessários. Toda história se passa em um lugar (ambiente). Mesmo que o fundo dos quadrinhos seja branco, isso é uma ambientação. O ambiente é o pano de fundo para as ações dos personagens e, dependendo da história, ele pode ser parte integral da narrativa. Você precisará de personagens para exercer a ação, dizer as falas e conectar o leitor à história. Crie um conflito. Ele é a base da história, e define o "por que" das ações dos personagens. O tema da história é essencial, é o que guiará a criação e definirá o público. Caso esteja escrevendo uma tirinha cômica, qual será a natureza das piadas? Caso esteja escrevendo uma história de amor, quais as lições amorosas a serem aprendidas? Você escolhe o tom ou seja o clima da história podendo ser uma comédia, um drama, uma tirinhas política, um romance ou um suspense dentre outras. As possibilidades são infinitas! O tom será expresso por meio de diálogos, da narrativa e do visual. Observe as orientações a seguir, e não esqueça de revisar e editorar o seu texto ao concluir a escrita.

Boa atividade! PRODUÇÃO INICIAL/PLANEJAMENTO - DESENVOLVENDO OS QUADRINHOS

Planeje antes de começar. Faça alguns esboços e defina as ideias, antes de desenhar a página. Inicie o texto criando os balões das personagens. Você pode usar os exemplos dos quadrinhos

apresentados anteriormente ou mesmo pesquisar outros. Use, de preferência, letras maiúsculas.

Crie as personagens. Você pode destacar algumas palavras que considera de maior importância, como um grito ou

sussurro com cores diferentes ou em tamanhos diferentes. PLANEJAMENTO: TEMA: _________________________________________________________

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AMBIENTE - ONDE OCORRE A HISTÓRIA: __________________________________________________

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PERSONAGENS PARA EXERCER A AÇÃO: __________________________________________________

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CONFLITO. (ELE É A BASE DA HISTÓRIA, E DEFINE O "POR QUE" DAS AÇÕES DOS PERSONAGENS). ____________________________________________________________________________________

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CLIMA: (COMÉDIA, DRAMA, POLÍTICA, ROMANCE, SUSPENSE DENTRE OUTRAS):

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ROTEIRO:

ESCREVA O ROTEIRO COMO UMA SEQUÊNCIA DE QUADROS. TRATE CADA QUADRO COMO UMA CENA SEPARADA PARA CONTROLAR O FLUXO DA HISTÓRIA. Quadro 1: ____________________________________________________________________________________

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Quadro 2: ____________________________________________________________________________________

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Quadro 3: ____________________________________________________________________________________

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Quadro 4: ____________________________________________________________________________________

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AGORA QUE VOCÊ JÁ PLANEJOU A SUA HISTÓRIA, ELABORE OS QUADRINHOS: Não se preocupe com tamanhos precisos, detalhes ou qualidade. Faça isso conforme escreveu no roteiro acima. Posicione os personagens no quadro, onde a ação está ocorrendo e os diálogos (balões) se encaixarão no desenho.

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Você pode utilizar: Balões de pensamento. Caixas de narração para ambientar uma cena ou descrever um aspecto da história. Onomatopeias para descrever sons. Exclamações podem surgir do lado de fora dos balões de fala para aumentar o impacto.

Faça os traçados de lápis para que possa apagar os rascunhos mais tarde. Separe um tempo para finalizar os seus desenhos.

REVISÃO/EDITORAÇÃO:

Observe os quadrinhos e verifique o que deve ser corrigido ou alterado...

Obs. Além dos aspectos ortográficos e gramaticais observe as imagens , os diálogos, balões e demais recursos.

Utilize o espaço a seguir para registrar a sua pauta pessoal de revisão da tirinha:

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Compartilhe a sua tirinha com o seu grupo classe, podendo utilizar o mural para esse fim ou outra

iniciativa combinada com o seu alfabetizador.

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9. REFERÊNCIAS

A) Bibliografia consultada

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 6 ed. São Paulo: Hucitec, 1998. BARBOSA, Jacqueline Peixoto. Trabalhando com gêneros do discurso: argumentar – cartas de solicitação e de reclamação. São Paulo: FTD, 2005. _______. Trabalhando com gêneros do discurso: relatar – notícia. São Paulo: FTD, 2001. _______. Trabalhando com gêneros do discurso: relatar – receita. São Paulo: FTD, 2003. BRÄKLING, Kátia Lomba. A noção de gênero. In: SME/PUC/USP/Unesp. CINTRA, Anna Maria Marques e PASSARELLI, Lílian Ghiuro Passarelli. O que é e para que serve a escrita. In: Leitura e produção de texto. CINTRA, Anna Maria Marques e PASSARELLI, Lílian Ghiuro. Cano, Márcio Rogério de Oliveira, Coordenador, 2011. p. 95 a 110. DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernand. Sequências Didáticas para o oral e a escrita: Apresentação de

um procedimento. In SCHNEUWLY, Bernand e DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Trad.

Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Secretaria da Educação. Orientações didáticas. Língua Portuguesa. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério – ESFAPEM. Terceiro

ano, volumes I e II, il; Quarto

ano, volumes I e II, il: Quinto

ano, volumes I e II, il:

KAUFMAN, Ana Maria. A leitura, a escrita e a escola: uma experiência construtivista. Porto Alegre: Artes

médicas, 1994.

KAUFMAN, Ana Maria e RODRÍGUEZ, María Elena. Rumo a uma tipologia dos textos. In: Escola, leitura e produção de textos. KAUFMAN, Ana Maria e RODRÍGUEZ, María Elena. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. p. 11 a 19. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, Ângela Paiva et al. Gêneros textuais e ensino. Rio de janeiro: Lucema, 2004. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In: KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECKZKA, Beatriz; BRITO, Karim S. (Orgs.). União da Vitória: Gráfica Kaygangue, 2005. MEIRELES, Cecília. As palavras voam. São Paulo: Editora Moderna, 2005.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Programa Gestão da Aprendizagem

Escolar - Gestar I. Língua Portuguesa: Caderno de teoria e prática 3: Processos de leitura e Produção de

textos (Versão do Educador/ Versão do Aluno). Brasília, FNDE/MEC, 2007. (Domínio Público)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Programa Gestão da Aprendizagem

Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 3 – AAA3: Gêneros e Tipos

Textuais (Versão do Educador/ Versão do Aluno). Brasília, FNDE/MEC, 2008. (Domínio Público)

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Programa Gestão da Aprendizagem

Escolar - Gestar I. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 2: Processos de Leitura e

Produção de Textos: Brasília, FNDE/MEC, 2007. (Domínio Público)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Programa Gestão da Aprendizagem

Escolar - Gestar I. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 3: Leitura e Produção de

textos Narrativos: Brasília, FNDE/MEC, 2007. (Domínio Público)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar I. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 5: Leitura e Produção de texto Poético, Epistolar e Informativo: Brasília, FNDE/MEC, 2007. (Domínio Público)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Programa gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 3 – AAA3: Gêneros e tipos Textuais (Versão do Educador/ Versão do Aluno). Brasília, FNDE/MEC, 2008. PREFEITURA DE SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas: Ler e escrever e Orientações curriculares.(Livro do Professor e livro do aluno). São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2010. Segundo ano, il: Terceiro ano, il: Quarto ano, il; Quinto ano, il; Sexto ano, il; Sétimo ano, il. PREFEITURA DE SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Construindo uma nova EJA para São Paulo. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação-DOT, 2004. (Coleção Uma Nova EJA para São Paulo, caderno 4) PASSARELLI, Lílian Maria Ghiuro. Funções da escrita de diferentes gêneros textuais e princípios norteadores para o ensino da produção textual. In: PASSARELLI, Lílian Maria Ghiuro. Ensino e Correção na produção de textos escolares. São Paulo: Cortez, 2012. p. 115 a 141. PORTO, Márcia. Um diálogo entre os gêneros textuais. Curitiba. Aymará, 2009. Artigos de revistas e sites Gêneros Textuais: definição e funcionalidade Luiz Antônio MARCUSCHI. Disponível em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAuj8AL/generos-tipos-textuaisdiferencas>. Adaptado Acesso em 03 jul. de 2015. 14h15min.

Como usar os gêneros nas aulas de Língua Portuguesa. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/generos-como-usar-488395.shtml>. Acesso em: 29 mai.2015. 16h22min.

FUNDAÇÃO BRADESCO. Critérios de Correção de Produção Textual das Matrizes de Referência para Avaliação de Códigos e Linguagens da Educação de Jovens e Adultos – EFII e EM., 2013. Disponível em: <www.eja.educacao.org.br> Área do Educador > Materiais pedagógicos>. Sites http://portaldoeducador.mec.gov.br http://revistaescola.abril.com.br. http://www.eja.educacao.org.br

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http://www.paic.seduc.ce.gov.br/index.php/fique-por-dentro/downloads http://portaldoprofessor.mec.gov.br http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/BibliPed/Anonimo/ApoioLPortprof.aspx B) Bibliografia de apoio ASSUMPÇÃO, Maria Elena Ortiz e BOCCHINI, Maria Otília. Para escrever bem. 2 ed. ver. e ampl. Barueri,

SP: Manole, 2006.

BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

CLAVER, Ronald. Escrever e brincar: Oficinas de textos. Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora, 2002.

DURANTE, Marta. Alfabetização de adultos: Leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artemed, 1998.

FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1989.

FREIRE, Paulo (1990). Alfabetização: leitura da palavra, leitura do mundo. 3 Edição.Tradução Lólio Lourenço de Oliveira. RJ: Paz e Terra, 3a.ed, 2002.

JOLlBERT, J. Formando crianças leitoras e produtoras de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

KAUFMAN, A. M.; RODRÍGUEZ, M. H. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas,

1995.

KOCH, Ingedore Villaça. ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009. LERNER, Delia. Ler e escrever na escola – o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa: primeiro e segundo ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEB, 1997. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa). Brasília: MEC/SEF, 2001. 2002.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Programa de Formação continuada de

Educadores dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental. Pró Letramento. Alfabetização e Linguagem

(fascículo 7): Modos de Falar Modos de Escrever. Brasília: Universidade de Brasília - UNB, Ed revisada,

2007. (Domínio Público)

MORAIS, A. G. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 1999.

OTILIA, Maria; ASSUMPÇÃO, Maria Elena. Para escrever bem. Barueri, SP: Editora manole, 2002.

PLATÃO, Savioli, Francisco; FIORIN, José Luiz. Lições de Texto: Leitura e redação. 5 ed. São Paulo: Ática, 2006.

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VIANA, Antonio Carlos (coord.). Roteiro de Redação: Lendo e argumentando. São Paulo, SP: Scipione

2006.

Curso

FUNDAÇÃO BRADESCO. Formação de alfabetizadores. Curso EaD, 2011.