Prof. Dr. Marcelo Drummond Naves Professor Associado da FOUFMG, Doutor em Estomatologia,...
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Prof. Dr. Marcelo Drummond NavesProf. Dr. Marcelo Drummond NavesProfessor Associado da FOUFMG, Doutor em Estomatologia, Especialista em CTBMFProfessor Associado da FOUFMG, Doutor em Estomatologia, Especialista em CTBMF
CUIDADOS NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO
DE PACIENTES HIPERTENSOS E DIABÉTICOS
TELECONFERÊNCIA
SISTEMA ENDÓCRINOSISTEMA ENDÓCRINOA- DIABETE MELITOB- HIPERTIREOIDISMOC- HIPOTIREOIDISMO
REVISÃO DE SISTEMASREVISÃO DE SISTEMAS
A- DIABETE MELITOA- DIABETE MELITO
- DEFINIÇÃO:Resulta de uma insuficiência absoluta ou relativa de insulina causada pela baixa produção pelo pâncreas, ou pela falta de resposta dos tecidos periféricos à insulina.
- 3 a 4% dos pacientes odontológicos adultos - Para cada diabético/ outro não diagnosticado
Insulina: Carboidratos, gorduras e proteínas
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Entendendo Entendendo o Diabeteso Diabetes
RHVIDA CONSULTORIA EM SAÚDE & SAÚDE OCUPACIONAL LTDA
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O corpo se alimenta, principalmente, O corpo se alimenta, principalmente, de duas substâncias:de duas substâncias:
A primeira é oA primeira é oaçúcar, que dentro do organismoaçúcar, que dentro do organismo
é chamado de é chamado de glicose.glicose.
Vem dos alimentos!Vem dos alimentos!
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A segunda substânciaA segunda substânciaé o é o oxigêniooxigênio..
Está no ar que a Está no ar que a gente respira!gente respira!
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O açúcar (glicose) e o oxigênio O açúcar (glicose) e o oxigênio são transportados pelo sangue e são transportados pelo sangue e
distribuídos para todos os distribuídos para todos os órgãos e células do corpo.órgãos e células do corpo.
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E as células transformam o E as células transformam o açúcar e o oxigênio em açúcar e o oxigênio em
E N E R G I AE N E R G I A
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Energia para quê? Energia para quê? Viver!!!Viver!!!
Decidir! Decidir! (certo, errado, somos humanos)(certo, errado, somos humanos)
Andar, amar, ter filhos, Andar, amar, ter filhos, sentir fome, ficar alegre ou triste, trabalhar... sentir fome, ficar alegre ou triste, trabalhar...
Precisamos de energia para tudo: Precisamos de energia para tudo: começar, terminar, recomeçar.começar, terminar, recomeçar.
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glicose
glicose
glicose
açúcar
glicose InsulinaInsulina Ltda.Ltda.
Transporte Transporte de de
glicoseglicose
Para isto tudo acontecer, o açúcar que Para isto tudo acontecer, o açúcar que está no sangue precisa passar para está no sangue precisa passar para
dentro da célula.dentro da célula.Como o açúcar não consegue passar Como o açúcar não consegue passar
sozinho, o organismo utiliza um sozinho, o organismo utiliza um “transportador” chamado INSULINA.“transportador” chamado INSULINA.
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energiaenergia glicose
glicose
glicose
OO22
sang
uesa
ngue
G
G
G
G
célulacélula
glicoseInsulinaInsulina
Ltda.Ltda.
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A insulina é uma substância A insulina é uma substância produzida pelo organismo e produzida pelo organismo e tem por finalidade colocar a tem por finalidade colocar a
glicose dentro da célula, para glicose dentro da célula, para que esta possa produzir a que esta possa produzir a energia necessária à vida.energia necessária à vida.
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E o que é a insulina?E o que é a insulina?
InsulinaInsulina Ltda.Ltda.
Transporte Transporte de de
glicoseglicose
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E o que é o diabetes?E o que é o diabetes?É uma doença que acontece quando o organismo É uma doença que acontece quando o organismo
produz pouca ou nenhuma insulina.produz pouca ou nenhuma insulina.
E sem insulina a glicose não entra na célula.E sem insulina a glicose não entra na célula.
Enquanto as células morrem por falta de açúcar e Enquanto as células morrem por falta de açúcar e energia, o sangue se transforma em um melado, energia, o sangue se transforma em um melado, cheio de glicose que não pode entrar na célula.cheio de glicose que não pode entrar na célula.
E o corpo inteiro adoece!E o corpo inteiro adoece!
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pâncreaspâncreas
intestinointestino
vesículavesícula
O pâncreas é o órgão responsável pela produção da insulina.
Quanto mais açúcar a gente come mais o
pâncreas tem que trabalhar!
A quantidade de insulina produzida vai depender da quantidade de açúcar que se
come.
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pâncreaspâncreas
intestinointestino
vesículavesícula
E NÃO SE ILUDA!!!!!E NÃO SE ILUDA!!!!!No escurinho do organismo,
batata, arroz, pão, macarrão, biscoito, farofa, pizza, doces, sorvetes, chopp, vinho, cerveja,
cachaça - tudo isto e muito mais – é o mesmo que açúcar!
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E por quê o pâncreas deixa de produzir E por quê o pâncreas deixa de produzir insulina?insulina?
PORQUE CANSA!!!PORQUE CANSA!!!
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Fica esperando a Fica esperando a gente fazer gente fazer
exercícios para exercícios para ajudar a consumir ajudar a consumir
a glicose!a glicose!Copyright © RHVIDA S/C Ltda. www.rhvida.com.br
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Conforme a gente vai engordando são necessárias quantidades maiores de
insulina para colocar a glicose dentro da célula.
Até chegar o momento em que o pâncreas não consegue mais produzir tanta insulina!
Tem esperança que a gente não engorde!!
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O diabetes começa muitos anos antes do açúcar aumentar no
sangue.
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Começa em qualquer idade, quando a gente faz as três piores
escolhas:
engordar
não fazer atividade física
se alimentar de forma inadequada
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Através dos anos e dos erros, a
insulina vai aumentando no sangue.
Mas sua capacidade de colocar a glicose dentro da célula vai
diminuindo, até que não funciona mais!
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Neste momento, quem aumenta no sangue é a
glicose.
É o diabetes, que por longos anos ficou nos espreitando.
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A gente foi A gente foi criando um criando um
monstro monstro sem se dar sem se dar
conta!conta!
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TEM COMO EVITAR?TEM COMO EVITAR?
Fita métrica
DIABETESDIABETES
Copyright © RHVIDA S/C Ltda. www.rhvida.com.brFAÇA AS ESCOLHAS CERTAS!FAÇA AS ESCOLHAS CERTAS!
SIMSIM
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O diabetes está se tornando também uma doença O diabetes está se tornando também uma doença das crianças, porque elas estão sedentárias, das crianças, porque elas estão sedentárias,
engordando e comendo muito alimento engordando e comendo muito alimento industrializado.industrializado.
Inclusive Inclusive para as para as
crianças!crianças!
A- DIABETE MELITOA- DIABETE MELITO
- TIPOS: Tipo I- Juvenil => 10 % dos casos : Tipo II- Do adulto => 90 % dos casos
- SINAIS E SINTOMAS: - Polifagia - Polidpsia - Poliúria - Perda de peso
- AVALIAÇÃO LABORATORIAL:• Glicose em jejum (120 mg/dl) • Curva de Glicose (´2hs)• Glicosúria (180mg/100ml)
5. A- DIABETE MELITO5. A- DIABETE MELITO - CLASSIFICAÇÃO:
• ASA II: Bom controle metabólico, esquema médico estável Assintomáticos S/ complicações neurológicas, vasculares e infecciosas Glicemia até 200 mg/dl Glicosúria mínima (0 a 1+) Ausência de cetonúria
- PLANO DE TRATAMENTO:• Tipo I ao III – Normal• Tipo IV ao VI – dieta, tensão, risco de infecção
5. A- DIABETE MELITO5. A- DIABETE MELITO- CLASSIFICAÇÃO:
• ASA III: Sintomas ocasionais Equilíbrio metabólico razoável S/ HP recente de hipoglicemia ou cetoacidose Presentes poucas complicações da doença Glicemia 200 a 250 mg/dl Glicosúria mínima (0 a 3+) Ausência de cetonúria
- PLANO DE TRATAMENTO:• Tipo I ao III - Controle da dieta, tensão, risco de
infecção, Sedação?• Tipo IV ao VI – RC, Sedação, hospitalização, ajuste
de dose de insulina.
5. A- DIABETE MELITO5. A- DIABETE MELITO - CLASSIFICAÇÃO:
• ASA IV: Inúmeras complicações da doença Controle metabólico deficiente C/ HP recente de hipoglicemia ou cetoacidose Necessidade de acertos de dosagem de insulina constantes Glicemia acima de 250 mg/dl, significativa Glicosúria(4 + ou
mais) Cetonúria ocasional
- PLANO DE TRATAMENTO:• Apenas exame clínico• Outros apenas após Ajuste da Glicemia• Hospitalização para tratamento de infecções de origem
odontogênica
Laboratório de ensino – FOUFMG Laboratório de ensino – FOUFMG (1950)(1950)
FICHA CLÍNICAFICHA CLÍNICA
EXAME OBJETIVO GERALEXAME OBJETIVO GERAL Inspeção (visual e olfativa)Inspeção (visual e olfativa) PalpaçãoPalpação PercussãoPercussão AuscutaçãoAuscutação
FICHA CLÍNICAFICHA CLÍNICA
EXAME OBJETIVO GERALEXAME OBJETIVO GERALInspeção (olfativa)Inspeção (olfativa)
HalitoseHalitoseDoença periodontalDoença periodontalUso de álcoolUso de álcoolDiabetesDiabetesCâncer bucal (tecido necrótico)Câncer bucal (tecido necrótico)
FICHA CLÍNICAFICHA CLÍNICA
EXAME OBJETIVO GERALEXAME OBJETIVO GERAL MarchaMarcha Fácies/ síndromesFácies/ síndromes Pele e anexosPele e anexos Sinais vitais: pa, fc, fr, temperaturaSinais vitais: pa, fc, fr, temperatura Auscuta cardíaca/ auscuta pulmonarAuscuta cardíaca/ auscuta pulmonar Perfusão/ presença de edemasPerfusão/ presença de edemas Linfonodos/ conjuntiva ocularLinfonodos/ conjuntiva ocular
FICHA CLÍNICAFICHA CLÍNICA Sinais vitaisSinais vitais
Freqüência cardíaca (pulso)Freqüência respiratória (FR)Pressão Arterial (PA)Temperatura
EXAME OBJETIVO ESPECIAL
Telma Cristina ARÃO*Jeane de Fátima CORREIA-SILVAHumberto Corrêa de ALMEIDAJosé Eustáquio COSTAAndré Luiz Sena GUIMARÃESRicardo Santiago GOMEZ
ANEMIA APLÁSICAANEMIA APLÁSICA
FICHA CLÍNICAFICHA CLÍNICA
- Identificação - Anamnese - Ex. Objetivo Geral - Ex. Objetivo Especial
Suspeita Diagnóstica
- Ex. Complementares - Diagnóstico - Prognóstico - Plano de Tratamento
FICHA CLÍNICAFICHA CLÍNICA
- EXAMES COMPLEMENTARES• TESTE DE ANESTESIA• TESTE DE SENSIBILIDADE • IMAGENOLOGIA• EXAMES DE SANGUE: Hemograma,
coagulograma, bioquímica.• OUTROS: Fezes, urina, densitometria óssea,
cultura e antibiograma, etc.• BIÓPSIA/HISTOPATOLÓGICO: Incisional,
excisional, citologia esfoliativa, punção, curetagem.
- Sangue• Hemograma• Coagulograma• Bioquímica (Glicemia jejum, Glicosúria)• Sorologia
EXAMES COMPLEMENTARESEXAMES COMPLEMENTARESExames Laboratoriais:
EXAMES COMPLEMENTARESEXAMES COMPLEMENTARES
- Avaliação de outros profissionais (Odontologia)
- Avaliação Médica - Avaliação de Risco Cirúrgico
• Pacientes c/ alterações na HP,• Risco aumentado de morbidade ou
mortalidade no tratamento proposto, • Como encaminhar o pedido
Prof. Dr. Marcelo Drummond NavesCirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – Estomatologia – Implantodontia
CROMG 15028
Ao
Serviço de Clínica Médica/Cardiologia
SUS-BH
Prezado Doutor,
O paciente FULANA DE TAL SILVA, 52 anos, CI: M3 345678, necessita de tratamento odontológico sob anestesia local em ambulatório (cirurgia eletiva).
À anamnese relatou ter hipertensão, fazendo uso de clorana, último controle há 6 meses.
Ao exame físico, apresentou-se com PA 160/90 mm/hg (braço direito em decúbito dorsal) FC 120 bat/min. e FR 16 resp/min.
Portanto, solicito esta avaliação de risco cirúrgico e adequação médica (se necessário), para iniciar o tratamento proposto.
Atenciosamente, Assinatura e carimbo
ESTOMATOLOGIAESTOMATOLOGIA
DiagnósticoDiagnósticoCaracterização de um processo Caracterização de um processo
mórbido considerando os mórbido considerando os achados semiológicos.achados semiológicos.
ESTOMATOLOGIAESTOMATOLOGIA
Diagnóstico Diagnóstico INTEGRALINTEGRAL1.1. Doença CárieDoença Cárie
2.2. Doença PeriodontalDoença Periodontal3.3. Lesões de Mucosa e estruturas anexasLesões de Mucosa e estruturas anexas
4.4. Disfunção de ATM e oclusãoDisfunção de ATM e oclusão5.5. Condições ClínicasCondições Clínicas
SEMIOLOGIASEMIOLOGIA
- PLANO DE TRATAMENTO- PLANO DE TRATAMENTO Tratamento (conservador/invasivo)Tratamento (conservador/invasivo) Pré, trans e pós- operatórioPré, trans e pós- operatório Determinação da terapêuticaDeterminação da terapêutica
SEMIOLOGIASEMIOLOGIAPode ser que você nunca Pode ser que você nunca tenha visto uma alteração tenha visto uma alteração sistêmica suspeita em seus sistêmica suspeita em seus
pacientes, mas tenho pacientes, mas tenho certeza que muitas dessas certeza que muitas dessas alteraçãoes já viram você.alteraçãoes já viram você.
Dados de pesquisas Dados de pesquisas comprovam que o comprovam que o
diagnóstico precoce e o diagnóstico precoce e o pronto tratamento pronto tratamento
reduzem em muito os reduzem em muito os índices de mortalidade de índices de mortalidade de
diversas doenças.diversas doenças.
“Para que nossos pacientes sejam
tratados com segurança e com
sucesso nós precisamos de apenas dois olhos, duas mãos
e TODO DESEJO DOMUNDO.”“Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo, ...”Carlos Drummond de Andrade
Muito Obrigado pela atenção,Muito Obrigado pela atenção,Marcelo Drummond NavesMarcelo Drummond Naves