Profa. Dra. Adriana Inocenti Miasso
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Profa. Dra. Adriana Inocenti Miasso
Universidade de São Paulo
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
Estado de ânimo normal: corresponde a uma situação de
relativa harmonia da pessoa consigo mesma e com seu
ambiente, caracterizada por reações de alegria ou tristeza
mensuradas sem que uma ou outra emoção interfira com
seu funcionamento habitual.
TRANSTORNOS DE HUMOR
TRANSTORNOS AFETIVOS
UNIPOLARES BIPOLARES
Transtorno Depressivo Maior Transtorno Bipolar I
Transtorno Distímico Transtorno Bipolar II
Transtorno Ciclotímico
DEPRESSÃO
https://www.youtube.com/watch?v=QjqJSLd4VhE
O que é Depressão?
“O oposto da depressão não é felicidade, é vitalidade” Andrew Solomon – O demônio do meio dia
https://vimeo.com/117965033
A-PRESENÇA DE 5* ( OU MAIS) DOS SEGUINTES SINTOMAS POR PELO MENOS 2 SEMANAS, REPRESENTANDO MUDANÇA NO FUNCIONAMENTO ANTERIOR (pelo menos sintoma 1 ou 2)
1. HUMOR DEPRIMIDO NA MAIOR PARTE DO DIA, QUASE TODOS OS DIAS
2. DIMINUIÇÃO DO INTERESSE OU PRAZER
3. PERDA OU GANHO SIGNIFICATIVO DE PESO
4. INSÔNIA OU HIPERSONIA
5. AGITAÇÃO OU RETARDO PSICOMOTOR
6. FADIGA OU PERDA DE ENERGIA
7. SENSAÇÃO DE INUTILIDADE OU CULPA
8. DIFICULDADE PARA PENSAR E SE CONCENTRAR
9. PENSAMENTOS SOBRE MORTE E SUICÍDIO
B-EPISÓDIO MISTO NÃO É SATISFEITO
C- PREJUÍZO FUNCIONAL
D- NÃO SÃO DEVIDOS A SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS OU DECORRENTE DE CMG.
E-SINTOMAS NÃO EXPLICADOS PELO LUTO.
Episódio Depressivo
FATORES DE RISCO
Fatores
Genéticos
Fatores
Ambientais
Fatores de
Desenvolvimento
Fatores
Genéticos
Não existe um gene causador
Hereditariedade: risco de até 50%
Incidência maior em mulheres (quase
2x mais comum)
Fatores Genéticos aumentam a
susceptibilidade dos indivíduos à
depressão não sendo, sozinhos,
determinantes para a patologia!
Fatores
Ambientais
(adaptado de Fundamentos da Psicofarmacologia, 2 ed. 2012)
Sensibilização ao estresse e depressão,
segundo proposta de Post (1992)
60% dos casos de depressão descritos na literatura são precedidos
por fatores estressantes, principalmente de origem psicossocial
Fatores
de
Desenvolvimento Violência física e sexual na infância
apresentam fortes associações com
episódios de depressão e ansiedade ao
logo da vida (Lindert et al, 2014)
Negligência infantil – relação com transtornos
mentais como ansiedade e depressão na vida
adulta (Young and Widow, 2014)
350 milhões de pessoas ou 1 a cada 20 pessoas. (OMS)
Entre 2020 – 2030 será a 2°doença com maior prevalência. (OMS)
Atenção primária: média 1 em 10 – sintomas depressivos.
Período de início mais provável do primeiro episódio: meados da
adolescência aos 40 anos.
Cerca de 40% - primeiro episódio antes dos 20 anos.
Curso
Risco de recorrência aumenta a cada episódio: quase 80%
experimentam pelo menos mais um episódio na vida.
Cerca de 27% não se recuperam – forma crônica.
EPIDEMIOLOGIA
AFETIVOS FISIOLÓGICOS COGNITIVOS COMPORTAMENTAIS
Raiva Dor abdominal Ambivalência Agressividade Ansiedade Anorexia Confusão Agitação
Apatia Lombalgia Incapacidade de concentrar-se Alcoolismo
Amargura Dor torácica Indecisão Dependência excessiva
Negação de sentimentos
Perturbações no sono
Perda do interesse e da
motivação Drogadicção
Desânimo Tontura/Cefaléia Pessimismo Intolerância
Culpa Fadiga Atribuição de culpa a si mesmo Irritabilidade
Desesperança Impotência sexual Autodepreciação Falta de
espontaneidade
Impotência Alterações no peso
Pensamentos autodestrutivos
Nível alterado de atividade
Solidão Indigestão Incerteza Fraca higiene pessoal Baixa auto-estima Constipação Retardo psicomotor
Tristeza Alterações menstruais Isolamento social
Senso de inutilidade Náusea/Vômito Propensão ao choro
Hiperfagia Retraimento
Comportamentos associados à depressão
Subgrupo: Psicótico Características Básicas: Alucinações Delírios Implicações para o diagnóstico Mais propenso a tornar-se bipolar Pode ser diagnosticado incorretamente como esquizofrenia Implicações para o tratamento Antidepressivo + neuroléptico é mais efetiva A ECT é bastante eficaz Implicações para o prognóstico Geralmente recorrente Episódios subsequentes geralmente são psicóticos Os subtipos psicóticos têm incidência familiar Características incongruentes com o humor têm pior prognóstico.
SUBGRUPOS
Subgrupo: Melancólico
Características Básicas:
Anedonia / Humor não reativo
Sintomas vegetativos graves
Implicações para o diagnóstico
Pode ser incorretamente diagnosticada como demência.
+ provável em pacientes mais idosos.
Implicações para o tratamento
Medicamentos Antidepressivos são essenciais
A ECT é 90% eficaz
Implicações para o prognóstico
Se recorrente considerar medicamentos de manutenção
Outros subgrupos: Atípico, Sazonal e Psicose/ Depressão pós-parto.
SUBGRUPOS
Suicídio
• Maior prioridade – potencial para o suicídi
• Enfermagem: proteção do paciente (intervenções ambientais)
• Homens: tentativas mais perigosas (enforcamento, armas de
fogo, lugares altos, afogamento).
• Mulheres: overdoses de medicações, veneno, pulso cortado.
• Segunda causa de morte: 15-29 anos.
•Mais de 800.000 morrem a cada ano por suicídio (WHO, 2014).
•Cerca de 90% das pessoas que morrem por suicídio – contato com
profissional de saúde 3 meses antes.
ASPECTOS IMPORTANTES
• Qualquer ato suicida ou ameaça de suicídio deve ser levado a
sério.
• 20% dos indivíduos que tentam o suicídio repetem a tentativa
em um ano.
• Todos os gestos ou tentativas de suicídio devem ser tratados.
• Cerca de 10% de todas as tentativas de suicídio são fatais.
• Geralmente existem sinais premonitórios.
DEPRESSÃO
https://www.youtube.com/watch?v=I2iv6SVZcz8
https://www.facebook.com/emaisestadao/videos/476860296009043/
https://www.youtube.com/watch?v=4hAJO2t0DBs
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE
DEPRIMIDO
Rastreio e detecção precoce
Processos de atividade: características
- Retardo psicomotor ou agitação.
- Falta de energia para o autocuidado.
- Mudanças no padrão de sono.
Intervenção de enfermagem:
- Estabelecer quadro diário de horários que inclua banho,
alimentação, atividade física (encorajamento e calma)
DEPRESSÃO
- Paciência (indagar mais de uma vez, esperar pela resposta,
permitir tempo suficiente para completar as atividades ...)
“Você deseja um banho agora?”
“Seu banho já está pronto. Ajudarei você.”
- Ajudá-los a orgulharem-se de sua aparência pessoal.
Combater o fracasso em alimentar-se:
- Oferecer pequenas quantidades de alimentos facilmente
ingerível e nutritivo;
- Oferecer água ou suco a cada 2 horas.
DEPRESSÃO
Insônia
-Identificar os fatores causais e contribuintes.
-Banhos quentes, leite morno, medicamento (S/N). Evitar alimentos e
bebidas contendo cafeína.
-Desencorajar cochilos durante o dia.
-Remover paciente dos estímulos externos 1 hora antes de ir dormir.
-Não discutir temas carregados à hora de dormir.
-Se o paciente desperta à noite, não criticar; ser confortador e
permanecer com o mesmo.
- Organizar os procedimentos proporcionando o menor número de
interrupções durante o sono.
DEPRESSÃO
Processos emocionais: características
-Depressão expressa, angústia, fatalidade, senso de catástrofe iminente e sentimentos de culpa, tristeza e vergonha.
-Falta de prazer em qualquer atividade.
Intervenções de enfermagem:
• Não tentar alegrar o paciente (“Alegre-se”,“Vamos ver seu sorriso”)
•Proporcionar oportunidade para que se envolvam em tarefas que os ajudem a aliviar sentimentos de culpa.
Promover a autoestima e determinação:
• Determinar preferências de: horário, produtos, penteado;
• Durante as atividades de autocuidado proporcionar opções e solicitar preferências;
• Não se concentrar sobre a incapacidade.
DEPRESSÃO
Processos interpessoais: características
-Potencial para suicídio
Intervenções de enfermagem:
• Designar um membro da equipe para permanecer constantemente junto ao paciente.
• Oferecer oportunidades seguras para participação na rotina diária (não privar da liberdade).
• Ajudá-lo a participar nas atividades ocupacionais, sociais e recreacionais.
• Comentar positivamente sobre as conquistas.
• Sentar silenciosamente com o paciente se este não deseja falar.
•Encorajar a interação com os outros.
DEPRESSÃO
https://www.youtube.com/watch?v=_8V9Y_cCYEM
https://www.youtube.com/watch?v=vI9psA4qiQQ
https://www.youtube.com/watch?v=b1KbuQGpI2s
https://www.youtube.com/watch?v=F0C7h27mjrY
TRATAMENTO
- PSICOTERAPIAS
- FARMACOTERAPIA: revolucionou o tratamento e
afetou dramaticamente o curso dos transtornos do humor.
DEPRESSÃO
GENÉRICO / COMERCIAL Dose adulta habitual
(Mg/dia)
DROGAS TRICÍCLICAS
Amitriptilina (Tryptanol) 50-300
Doxepin (Adapin, Sinequan) 50-300
Imipramina (Tofranil) 50-300
Clomipramina (Anafranil) 50-250
Nortriptilina (Pamelor) 50-100
INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE
Fenelzina (Nardil) 45-90
Tranilcipromina (Parnate) 20-60
INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA
Fluoxetina (Prozac) 20-80
Paroxetina (Aropax) 20-50
Sertralina (Zoloft) 25-200
OUTRAS DROGAS ANTIDEPRESSIVAS
Bupropiona (Welbutrin) 50-600
Maprotilina (Ludiomil) 50-225
Mirtazapine (Remeron) 15-45
Nefazedona (Serzone) 200-500
Venlafaxine (Effexor) 25-375
Drogas Antidepressivas
INÍCIO DO EFEITO DA DROGA
SINTOMA
1ª semana Insônia intermediária e terminal
Perturbações no apetite
Ansiedade
2ª semana Fadiga
Fraca motivação
Queixas somáticas
Agitação
Retardo psicomotor
3ª semana ou mais Sentimentos depressivos subjetivos
Pensamentos suicidas
Sintomas-Alvo da Droga Antidepressiva
ELETROCONVULSOTERAPIA ( ECT )
Está indicada quando:
antidepressivos não surtem efeito
em quadros depressivos com sintomas psicóticos
existe risco de suicídio ou sofrimento intenso
não é possível o uso de antidepressivos
Alto
Grau de
tratamento
Baixo
Leve Grau de depressão Grave
Tratamentos
Tratamentos
Fisiológicos
Psicológicos
Indicações de tratamento para a depressão
DEPRESSÃO
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR: O QUE É E COMO TRATAR.
https://vimeo.com/117905092
https://www.youtube.com/watch?v=SoJmUbglUBQ
MANIA
DEPRESSÃO
TAB Crônico
Episódios agudos e recorrentes de alteração patológica do humor
impacto
Vida do paciente
Limites Qualidade de vida
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
A-HUMOR ELEVADO, EXPANSIVO OU IRRITÁVEL POR, PELO MENOS, 1 SEMANA
B- TRÊS DOS SEGUINTES SINTOMAS PERSISTIRAM DURANTE O PERÍODO
1. AUTOESTIMA ELEVADA OU GRANDIOSIDADE
2. NECESSIDADE DIMINUÍDA DO SONO
3. MAIS FALANTE QUE O HABITUAL
4. FUGA DE IDÉIAS (PENSAMENTO ACELERADO)
5. DISTRAÇÃO
6. AUMENTO NA ATIVIDADE DIRIGIDA AO OBJETIVO OU AGITAÇÃO PSICOMOTORA
7. ENVOLVIMENTO EXCESSIVO COM ATIVIDADES AGRADÁVEIS COM POTENCIAL DANOSO
C- EPISÓDIO MISTO NÃO É SATISFEITO
D- PREJUÍZO FUNCIONAL
E- NÃO SÃO DEVIDOS A SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS OU DECORRENTE DE CMG.
EPISÓDIO MANÍACO
EPISÓDIO MANÍACO
SUBTIPOS
Transtorno Bipolar I:
Pelo menos um episódio maníaco deve ser apresentado.
Embora os episódios depressivos maiores sejam típicos eles não são necessários para o diagnóstico.
Transtorno Bipolar II: Pelo menos um episódio hipomaníaco e um episódio depressivo
maior durante o curso da vida.
Transtorno ciclotímico: Sintomas hipomaníacos e depressivos que não atendem aos
critérios de mania, hipomania ou depressão maior há pelo menos 2 anos (um ano em crianças).
TAB I – afeta homens e mulheres igualmente. TAB II – mais comum em mulheres.
AFETIVOS FISIOLÓGICOS COGNITIVOS COMPORTAMENTAIS
Excitação ou euforia Desidratação Ambição Agressividade
Expansividade Nutrição inadequada Grandiosidade Gastos excessivos
Propensão a tiradas
humorísticas
Baixa necessidade de sono Distração Atos grandiosos
Auto-estima inflada Perda de peso Fuga de idéias Hiperatividade
Intolerância à críticas
Negação de perigos reais
Atividade motora aumentada
Ausência de vergonha ou culpa Ilusões Irritabilidade,discussõe
s,provocações
Falta julgamento Irresponsabilidade
Associações desconexas
Excesso de atividade sexual
Comportamentos associados com a Mania
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
EPIDEMIOLOGIA
Afeta mais de 1% da população mundial – independente da nacionalidade,
origem, etnia ou status socioeconômico.
Início típico: entre 13 e 30 anos de idade – diagnóstico geralmente após
anos de sintomas.
Uma das principais causas de incapacidade entre os jovens –
comprometimento cognitivo e funcional, redução da qualidade de vida e
aumento da mortalidade (principalmente por suicídio).
https://www.youtube.com/watch?v=lQmh7Bd33zM&list=PLB1A446DAFA36F903
https://www.youtube.com/watch?v=AKV5slCDYs8
FATORES DE RISCO
Pessoas separadas e divorciadas têm taxas mais altas de do TAB I, do que aquelas casadas, ou que nunca se casaram - o sentido em que a associação se modifica não é claro.
História familiar de TAB – um dos fatores de risco mais fortes. Há, em média, risco 10x maior entre parentes adultos de indivíduos com
TAB I e II. A magnitude do risco aumenta com o grau de parentesco.
Diagnóstico: difícil na prática clínica. Início - geralmente episódio
depressivo semelhante a depressão unipolar.
Um em 5 pacientes na APS – que apresentam sintomas depressivos
importantes e estão em tratamento para depressão, apresentam
TAB.
Atraso médio de diagnóstico: 5 a 10 anos.
Não há biomarcadores válidos (exames laboratoriais ou de
imagem) para identificar TAB – avaliação clínica é fundamental.
Cerca de 75% com episódio maníaco agudo – sintomas psicóticos.
ASPECTOS DO DIAGNÓSTICO
Incidência alta: pode ser + de 20x maior que na pop. Geral –
especialmente não tratado.
1/3 a metade tentam suicídio pelo menos uma vez na vida – cerca
de 15 a 20% das tentativas são concluídas.
Variáveis associadas às tentativas de suicídio: sexo feminino,
idade jovem no início do transtorno, polaridade depressiva do
primeiro episódio, polaridade depressiva atual, transtorno de
ansiedade comórbida, qualquer transtorno de uso indevido de
substância comórbida, antecedentes familiares de suicídio em
primeiro grau.
Variáveis associadas à morte por suicídio: sexo masculino e
antecedentes familiares de suicídio em primeiro grau.
Suicídio
https://www.youtube.com/watch?v=TZHoItt7mhw
https://www.youtube.com/watch?v=jz7tjvGY3-4
https://www.youtube.com/watch?v=eVrCJtWGT7o
https://www.youtube.com/watch?v=jPyVDqX92Hg
TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO
•FARMACOLÓGICO: FASE AGUDA DE MANIA
EPISÓDIO DEPRESSIVO MANUTENÇÃO
•PSICOTERÁPICO: PSICOTERAPIA INDIVIDUAL TERAPIA DE GRUPO PSICOEDUCAÇÃO
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
TRATAMENTO
3 FASES:
FASE AGUDA DO TRATAMENTO
Objetivo: remissão de sintomas
Bem sucedido: volta a um estado livre de sintomas e a um
nível de funcionamento comparável à aquele anterior à doença.
Duração: 6 a 12 semanas.
Remissão.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
FASE DE CONTINUAÇÃO DO TRATAMENTO
Objetivo: evitar a recaída e promover recuperação.
Risco de recaída: alto até 4 a 6 meses após remissão.
Duração: 4 a 9 meses.
FASE DE MANUTENÇÃO DO TRATAMENTO
Objetivo: evitar a recorrência – prevenir novos episódios ou
prolongar o intervalo entre eles.
Período: pacientes podem ser medicados por tempo
indeterminado.
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
Adaptado de Kupfer, 1991, WPA/PTD Educational Program on Depressive Disorders
Fases do tratamento da depressão
Gravidade
Tempo
Resposta
Recaída
Recorrência
Manutenção 1 ou mais anos
Continuação 4-9 meses
Aguda 6-12 semanas Fases de tratamento
Sintomas
Remissão
Síndrome
Recaída
Sem depressão
Recuperação completa
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Objetivo: controle eficaz da sintomatologia
Estima-se:
40% não aderem completamente ou abandonam dentro de um ano após início
60% em dois anos
73% nos cinco primeiros anos
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
TEMAS ABORDADOS: SINTOMAS DA DOENÇA, COMO LIDAR COM A CRISE, O QUE PODE CAUSAR UMA CRISE, TRATAMENTO MEDICAMENTOSO, HEREDITARIEDADE DA DOENÇA, RELAÇÃO PROFISSIONAL-PACIENTE, NEGAÇÃO DA DOENÇA, PRECONCEITO, INSEGURANÇA, DIFICULDADES NO TRABALHO, RELACIONAMENTO FAMILIAR E INTERPESSOAL.
PSICOEDUCAÇÃO
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
Assistência de enfermagem
• Tratar o paciente com serenidade e respeito, evitando incentivar ou
provocar comportamentos inadequados;
• Não permitir que ele domine a situação agitando o ambiente;
• Ocupá-lo oferecendo atividades para extravasar energia
intercalando-as com período de repouso;
• Usar tom de voz baixo e bom senso na abordagem verbal (colocar
limites, ser firme);
•Simplificar o ambiente para garantir segurança dele e dos outros;
TRANSTORNOS DO HUMOR
• Estabelecer e manter o funcionamento fisiológico adequado nas
áreas nutricionais, hidratação, repouso e sono;
• Ajudá-lo a proteger-se quanto a sua integridade física e moral;
• Supervisionar sua higiene pessoal;
•Observar ingestão de medicamentos rigorosamente e efeitos
colaterais dos mesmos;
• Incentivar o paciente a participar das atividades programadas
durante a internação.
TRANSTORNOS DO HUMOR
Lítio
https://www.youtube.com/watch?v=yfNa_nkaRuU
Entrevista Jô
https://globoplay.globo.com/v/1294284/
NOVAS INVESTIGAÇÕES https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/12641/1/21503003.pdf
https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/html/10.1055/s-0038-
1674981
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0022395616301571
https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fncel.2015.00392/full
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S095816691400175X
https://journals.lww.com/co-
psychiatry/Abstract/2015/01000/The_gut_microbiome_and_diet_in_psychiatry_
__focus.2.aspx