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Profa. Dra. KÁTIA ANDRADE Médica Intensivista pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) Nutróloga pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e especialista em Nutrição Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE) Geriatra pela Sociedade Brasileira de Geriatria e UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CURSO DE MEDICINA

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Profa. Dra. KÁTIA ANDRADEMédica Intensivista pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)Nutróloga pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e especialista

em Nutrição Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE)

Geriatra pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CURSO DE MEDICINA

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FUNÇÃOVISUOESPACIAL

PRAXIA

APRAXIADesordem na realização de algum gesto ou ato motorpreviamente aprendido, na ausência de anormalidades

sensoriais ou motoras.

MEMÓRIARegistro - Armazenamento -

Recuperação

GNOSIA

PercepçãoANOSOGNOSIA

LINGUAGEM

AFASIA

FUNÇÃO EXECUTIVA

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INCAPACIDADE COGNITIVADependência nas atividades de vida diária: instrumentais e/ou básicas

DEPRESSÃODELIRIUM DEMÊNCIA

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ESQUECIMENTO“Lapsos de memória”

Ausência de déficit cognitivoPercepção mais aguçadaBaixo potencial cognitivo

Transtorno Cognitivo Leve INCAPACIDADE COGNITIVA

Depressão

DeliriumDemência

Envelhecimento:???

LENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS COGNITIVOS

Redução da Atenção Comprometimento da Memória de Trabalho

Maior dificuldade no resgaste das informações aprendidasRedução da memória prospectiva

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ÍNDICE DE KATZ (Auto-Cuidado)KATZ, S. et al. Studies of illness in the aged. The index of ADL: a standardized measure of biological and psychosocialfunction. JAMA, v. 185, p.94-99, 1963 ATIVIDADES DE

VIDA DIÁRIA

ÍNDICE DE PFEFFER (AVD´s Instrumentais)PFEFFER, R.I. et al. Measurement of functional activities in older adultsin the community. Journal of Gerontology, v. 37, p. 323-329, 1982.

BEHAVIOR

(COMPORTAMENTO)

NPI: INVENTARIO NEUROPSIQUIATRICOCUMMINGS, J.L. et al. The neuropsychiatry inventory: Comprehensive assessment of psychopathology in dementia.Neurology, v.44,p. 2308-2314, 1994

MINI-MENTAL DE FOLSTEINFOLSTEIN ,.F., FOLSTEIN S.E., McHUGH P.R. “Mini-mental state”. A practical method for grading the cognitive state ofpatients for the clinician. J Psychiatr Res, v.12, p.189-198, 1975;BERTOLUCCI P.H.F. et al. O mini-exame do estado mental em um população geral. Impacto da escolaridade. ArqNeuropsiquiatr, v. 52, p.1-7, 1994.BRUCKI et al. Sugestão para o uso do Mini-Exame do Estado Mental no Brasil. Arq Neuropsiquiatr, v. 61, p. 777-781 , 2003.

RECONHECIMENTO DE FIGURASNITRINI R. et al. Testes neuropsicológicos de aplicação simples para o diagnóstico de demência. Arq Neuropsiquiatr, v. 52,p.457-465, 1994.

LISTA DE PALAVRAS DO CERADMORRIS J.C. et al. The Consortion to Establish a Registry for Alzheimer´s Disease (CERAD). Neurology, v.39, p.1159-1165,1989;BERTOLUCCI P.H.F. et al. Desempenho da população brasileira na bateria neuropsicológica do Consortion to Establish aRegistry for Alzheimer´s Disease (CERAD). Rev Psiq Clin, v.25, p.80-83, 1998

FLUENCIA VERBALBRUCKI S.M.D. et al. Dados normativos para o Teste de Fluência Verbal (categorias animais), em nosso meio. ArqNeuropsiquiatr, v. 55, p.156-161, 1997.

COGNIÇÃO

Memória, Linguagem, Função

ecutiva, Gnosia, Praxia, Habilidade

visuo-espacial

TESTE DO RELOGIOSHULMAN K.I. Clock-drawing: is it the ideal cognitive screening test?Int J Geriat Psychiatr, v.15, p.548-561, 2000.

C.D.R. (Clinical Dementia Rating)MORRIS, J.C. The Clinical Dementia Rating: Current version and scoring rules.Neurology, v. 43, p.2412-2414, 1993

Escala Isquêmica de HACHISNKIHACHISNKI V.C, et al. Multi-infart dementia. Arch Neurol, v.32, p.632-637, 1975;LOEB C., MEYER J.S. Vascular dementia: still a debatable entity? J Neurol Sci, v.143, p.31-40, 1996

CRITÉRIOS DE DEPRESSÃO SEGUNDO DSM-IV

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Mini-Mental de Folstein (1975), adaptado por Brucki et al (2003)Pontuação

Orientação TemporalDê um ponto para cada ítem

Ano Mês

Dia do mês Dia da semana

Semestre/Hora aproximada

5

Orientação Espacial

Dê um ponto para cada ítem

Estado Cidade

Bairro ou nome de rua próxima Local geral: que local é este aqui (apontando ao redor num

sentido mais amplo: hospital, casa de repouso, própria casa) Andar ou local específico: em que local nós estamos

(consultório,dormitório, sala, apontando para o chão)

5

RegistroRepetir: GELO, LEÃO e PLANTA

3

Subtrair 100 – 7 = 93 – 7 = 86 – 7 = 79 – 7 = 72 – 7 = 655Atenção e Cálculo

Dê 1 ponto para cada acerto. Considere atarefa com melhor aproveitamento

Soletrar inversamente a palavraMUNDO=ODNUM

5

Memória de EvocaçãoQuais os três objetos perguntados anteriormente?

3

Nomear Dois ObjetosRelógio e caneta

2

Repetir“NEM AQUI, NEM ALI, NEM LÁ”

1

Comando de EstágiosDê 1 ponto para cada ação correta “Apanhe esta folha de papel com a mão direita, dobre-a ao meio e

coloque-a no chão”

3

Escrever uma Frase Completa“Escreva alguma frase que tenha começo, meio e fim”

1

Ler e ExecutarFECHE SEUS OLHOS

1

Copiar DiagramaCopiar dois pentágonos com interseção

1

PONTUAÇÃO FINAL(escore = 0 a 30 pontos) 30

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Score Sensibilidade Especificidade ComentáriosFolstein

8 anos de escolaridade 24 87% 82%

Bertolucci, 1994Analfabetos 13 82,4% 97,5%

1 a 8 anos incompletos 18 75,6% 96,6%

8 anos 26 80% 95,6%

Bertolucci et al, 1998(CERAD)Escolaridade média: 6,9 anos

26 95% 69%

Almeida, 1998Analfabetos 20 80% 71%

Idosos escolarizados 24 78% 75%

Caramelli et al, 1999Analfabetos 18 93,5% 79,7%

Herrera et al, 2002(Catanduva)

Analfabeto 191-3 anos 234-7 anos 24 7 anos 28

Brucki et al, 2003Analfabetos 20

1 a 4 anos 255 a 9 anos 26,5

9 a 11 anos 28 11 anos 29

Não houve delimitação dos níveis de corte,pois estes podem serdiferentes dependendo da doença de base. Por exemplo,pacientes parkinsonianos apresentarão maior comprometimentona função executiva (7 seriado), no desenho e na repetição. Nadoença de Alzheimer, o comprometimento inicial pode ocorrersomente na evocação.Como o Mini-Mental foi descrito paradetectar declínio cognitivo, diferentes perfis existirão dependendoda doença.

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Percepção Visual e NomeaçãoMostre a folha contendo as 10 figuras e pergunte: “que figuras são estas?”

Percepção visual correta: ...........................................................................( 9 )

Nomeação correta: .....................................................................................( 9 )

Memória Incidental:.....................................................................................( 5 )

Memória Imediata 1 e 2 :.............................................................................( 6 )

Recordação após 5 minutos.................................................................... ( 5 )

Reconhecimento de Figuras

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0 Inabilidade absoluta de representar o relógio;

1 O desenho tem algo a ver com o relógio mas com desorganização

visuo-espacial grave;

2 Desorganização visuo-espacial moderada que leva a uma marcação

de hora incorreta, perseveração, confusão esquerda-direita,

números faltando, números repetidos, sem ponteiros, com ponteiro

em excesso;

3 Distribuição visuo-espacial correta com marcação errada da hora;

4 Pequenos erros espaciais com dígitos e hora corretos;

5 Relógio perfeito, sem erros

“Este círculo é um relógio. Desenhe todos números, marcando 11 horas e 10

minutos.”

Teste do Relógio

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Avaliação das Atividades de Vida Diária, segundo Pfeffer

0. Normal 0. Nunca o fez, mas poderia fazê-lo1. Faz, com dificuldade 1. Nunca o fez e agora teria dificuldade2. Necessita de ajuda3. Não é capaz

0 1 2 3 0 1

Ele (Ela) é capaz de preparar uma comida?

Ele (Ela) manuseia seu próprio dinheiro?

Ele (Ela) é capaz de manusear seus próprios remédios?

Ele (Ela)é capaz de comprar roupas, comida, coisas para casa sozinho?

Ele (Ela) é capaz de esquentar a água para o café e apagar o fogo?

Ele (Ela) é capaz de manter-se em dia com as atualidades, com os acontecimentos

da comunidade ou da vizinhança?

Ele (Ela) é capaz de prestar atenção, entender e discutir um programa de rádio ou

televisão, um jornal ou uma revista?

Ele (Ela) é capaz de lembrar-se de compromissos, acontecimentos, familiares,

feriados?

Ele (Ela) é capaz de passear pela vizinhança e encontrar o caminho de volta para

casa?

Ele (Ela) é pode ser deixado (a) em casa sozinho (a) de forma segura?0. Normal 0. Nunca ficou, mas poderia ficar agora1. Sim, com precauções 1. Nunca ficou e agora teria dificuldade2. Sim, por curtos períodos3. Não poderia

PONTUAÇÃO ( 0 a 30)Ponto de corte > 5

Índice de Pfeffer

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COMPROMETIMENTO FUNCIONAL

Função Nenhum0

Questionável0,5

Leve1

Moderado2

Grave3

MEMÓRIA

Não há perda de memóriaou esquecimento leve einconstante

Esquecimento leve masconsistente. Esquecimento“benigno”. Recordação parcialdos eventos.

Perda moderada damemória para eventosrecentes, interferindo comas atividades do cotidiano.

Perda grave da memória.Apenas materialaltamente conhecidocontinua preservado.Informações novas sãorapidamente perdidas.

Perda grave da memória. Apenasresquícios de memória estãopresentes.

ORIENTAÇÃO

Completamente orientado Completamente orientado,exceto pela presença dediscretas dificuldades nasrelações temporais

Dificuldade moderada nasrelações temporais.Orientado no espaço.Pode apresentardesorientação geográfica.

Dificuldade grave nasrelações temporais.Usualmente desorientadono espaço.

Orientado somente quanto à pessoa.

JULGAMENTO ERESOLUÇÃO DE

PROBLEMAS

Resolve problemas do dia-a-dia e lida bem comnegócios e finanças.Julgamento é bom emrelação ao seu perfomanceanterior

Comprometimento discreto nacapacidade de resolução deproblemas, similaridades ediferenças

Dificuldade moderada naresolução de problemas,similaridades e diferenças.Juízo social usualmentemantido

Comprometimento gravena resolução deproblemas, similaridadese diferenças. Julgamentosocial usualmentecomprometido.

Completamente incapaz de emitirjulgamento e resolver problemas.

AVDI’S OUASSUNTOS

COMUNITÁRIAS

Independente para osníveis usuais de trabalho,compras, negócios eassuntos financeiros,trabalho voluntário eparticipação em grupossociais.

Compromentimento leve, sehouver

Incapaz de funcionarindependentemente,embora ainda consigarealizar algumas.Apresenta-se normal nocontato casual ousuperficial

Completamente incapazde funcionaradequadamente fora dodomicílio, apesar de nãoaparentar.

Completamente incapaz de funcionaradequadamente fora do domicílio.Aparenta estar muito comprometidopara tais funções.

AVDI’SDOMICILIARES

(TAREFASDOMÉSTICAS)

Vida doméstica, hobbies einteresses intelectuaispreservados

Compromentimento leve, sehouver

Comprometimento levemas já estabelecido.Incapaz de realizar tarefas,hobbies ou atividades maisdifíceis.

Apenas tarefas simplesestão preservadas.Interesses bastanterestritos.

Completamente incapaz

AVD’S BÁSICASIndependente no auto-cuidado Necessita de ajuda

ocasionalRequer assistência paravestir-se, higiene pessoale cuidado pessoal

Requer assistência completa nocuidado pessoal. Presença deincontinência.

Clinical Dementia Rating - CDR

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INVENTÁRIO NEUROPSIQUIÁTRICO (NPI – CUMMINGS et al., 1994Intensidade: 1 = leve; 2 = moderado; 3 = grave;

Freqüência: 1 = ocasionalmente, menos de uma vez por semana;2 = pouco freqüentemente, cerca de uma vez por semana;

3 = freqüentemente, várias vezes por semana, mas não todo dia;4 = Muito freqüentemente, uma ou mais vezes por dia ou continuamente

SIMIntensidade Freqüência

SINTOMATOLOGIANÃO 1 2 3 1 2 3 4

Delusão: idéias de cunho persecutório, de furto ou infidelidade.

Alucinações: visuais/ auditivas/ táteis/ olfativas

Agitação,inquietude, agressividade

Disforia: baixa de humor, tristeza

Ansiedade

Euforia

Apatia: comportamento passivo, falta de iniciativa,

Desinibição

Irritabilidade/Labilidade emocional

Atividade motora aberrante: perambulação,...

Inventário Neuropsiquiátrico - NPI

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HUMOR

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DEPRESSÃODEPRESSÃO

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DEPRESSÃO (DSM IV-TR)American Psychiatric Association

A. No mínimo cinco dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo períodode 2 semanas e representam uma alteração a partir do funcionamento anterior; pelo menosum dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda do interesse ou prazer.

Nota: Não incluir sintomas nitidamente devidos a uma condição médica geral ou alucinações ou delírios incongruentes com o humor.

B. Os sintomas não satisfazem os critérios para um Episódio Misto;

C. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social

ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo;

D. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de um substância (p.ex., droga de

abuso ou medicamento) ou de uma condição médica geral (p.ex., hipotireoidismo);

E. Os sintomas não são mais bem explicados por luto, ou seja, após a perda de um ente querido,

os sintomas persistem por mais de 2 meses ou são caracterizados por acentuado prejuízo

funcional, preocupação mórbida com desvalia, ideação suicica, sintomas psicóticos ou retardo

psicomotor.

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Sintomas Maiores de Depressão, segundo o DSM-IV:

INTERESSE OU PRAZER ACENTUADAMENTE DIMINUÍDOS............................Sim Não

HUMOR DEPRIMIDO (SENTE-SE TRISTE OU VAZIO) ...................................... Sim Não

Perda ou ganho significativo de peso, ou diminuição ou aumento do apetite........ Sim Não

Insônia ou hipersonia ........................................................................................... Sim Não

Agitação ou retardo psicomotor.............................................................................Sim Não

Fadiga ou perda de energia...................................................................................Sim Não

Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada.............................. Sim Não

Capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se.............................................. Sim Não

Pensamento recorrentes de morte, ideação suicida recorrente............................Sim Não

Duração da sintomatologia:

A sintomatologia trouxe alteração do seu funcionamento anterior.........................Sim Não

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PREVALÊNCIA:

Idosos vivendo na comunidade: 8-15%

Consultório/Ambulatório: 12-36%

Hospitais: 20-30%

Instituições de longa permanência: 30-40%

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"A Depressão Maior é, atualmente, a principal causa de

INCAPACIDADE no mundo e vem se constituindo em verdadeira

"epidemia silenciosa" , cuja importância na morbi-mortalidade geral

se equivalerão aos observados nas doenças cardiovasculares, nas

próximas décadas. “

"A repercussão da depressão no BEM ESTAR GERAL e no

FUNCIONAMENTO GLOBAL do paciente é equivalente ou maior

àquele observado nas doenças crônicas debilitantes clássicas como

hipertensão arterial, diabetes mellitus, insuficiência cardíaca,

insuficiência coronariana, artrite, lombalgia crônica, DPOC e

doenças gastro-intestinais. "

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Escala Geriátrica de Depressão (GDS-15 e GDS-5) ( Para cada questão, escolha a opção que mais se assemelha ao que você está sentindo nas últimas semanas)

Validação: Almeida O.P. Arq Neuropsiquiat,v.57,p.421-426, 1999.

Você está basicamente satisfeito com sua vida?..................................................... Sim NÃO

Você se aborrece com freqüência?......................................................................... SIM Não

Você se sente um inútil nas atuais circunstâncias?................................................ SIM Não

Você prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas?........................................ SIM Não

Você sente que sua situação não tem saída?.........................................................SIM Não

Você tem medo que algum mal vá lhe acontecer? .................................................. .SIM Não

Você acha que sua situação é sem esperanças?.......................................................SIM Não

Você acha maravilhoso estar vivo?........................................................................... Sim NÃO

Você sente que sua vida está vazia?......................................................................... SIM Não

Você sente que a maioria das pessoas está melhor que você?.................................SIM Não

Você se sente com mais problemas de memória do que a maioria?......................... SIM Não

Você deixou muitos de seus interesses e atividades? .............................................. SIM Não

Você se sente de bom humor a maior parte do tempo?............................................ Sim NÃO

Você se sente cheio de energia?............................................................................... Sim NÃO

Você se sente feliz a maior parte do tempo?............................................................. Sim NÃO

Ponto decorte

Sensibilidade Especificidade VPP VPN

Almeida-Almeida, 1999(GDS-15)

6 90,9% 64,5% 73,2% 86,9%

Hoyl et al, 1999 (GDS-5) 2 97% 85% 85% 97%VPP: valor preditivo positico VPN: valor preditivo negatico

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ESQUECIMENTO“Lapsos de memória”

Ausência de déficit cognitivoPercepção mais aguçadaBaixo potencial cognitivo

Transtorno Cognitivo Leve INCAPACIDADE COGNITIVA

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TRANSTORNO COGNITIVO LEVE

Os critérios (Mayo Clinic group: PETERSON RS et al, 1999 - Arch Neurol) diagnósticos

para o transtorno cognitivo leve (amnéstico) são:

Presença de esquecimento, confirmada pelos familiares;

Comprometimento anormal da memória;

Preservação das funções cognitivas globais: (CDR 0,5 e Mini-Mental 24);

Prejuízo mínimo ou ausente das atividades instrumentais de vida diária;

Ausência de critérios para incapacidade cognitiva (demência).

Prevalência variável: 3 a 20%

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DEMÊNCIA (DSM IV-TR)American Psychiatric Association

Desenvolvimento de múltiplos déficits cognitivos manifestados tanto por (1) quanto por (2):

(1) Comprometimento da memória (capacidade prejudicada de aprender

novas informações ou recordar informações anteriormente aprendidas);

(2) Uma (ou mais) das seguintes perturbações cognitivas:

(a) afasia (pertubação da linguagem);

(b) apraxia (capacidade prejudicada de executar atividades motoras,

apesar do funcionamento motor intacto);

(c) agnosia (incapacidade de reconhecer ou identificar objetos, apesar do

funcionamento sensorial intacto);

(d) pertubação do funcionamento executivo (i.é., planejamento,

organização, seqüenciamento, abstração);

Os déficits cognitivos nos critérios (1) e (2) causam comprometimento significativo do funcionamento social ou

ocupacional e representam um declínio significativo em relação a um nível anteriormente superior de funcionamento.

Os déficits não ocorrem exclusivamente durante o curso de um delirium.

A perturbação não é mais bem explicada pela presença de um outro transtorno do Eixo I (p. ex., Transtorno Depressivo

Maior, Esquizofrenia).

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DELIRIUM (DSM IV-TR)American Psychiatric Association

A. Perturbação da consciência (i.é., redução da clareza da consciência em relação ao ambiente), com

redução da capacidade de focalizar, manter ou direcionar a atenção.

B. Uma alteração na cognição (tal como déficit de memória, desorientação, pertubação da linguagem)

ou desenvolvimento de uma perturbação da percepção que não é mais bem explicada por uma

demência preexistente, estabelecida ou em evolução.

C. A perturbação desenvolve-se ao longo de um curto período de tempo (geralmente em horas ou

dias), com tendência a flutuações no decorrer do dia.

D. Existem evidências, a partir do histórico, do exame físico ou de achados laboratoriais, de que a

perturbação é causada por conseqüências fisiológicas diretas de uma condição médica geral.

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DELIRIUM DEMÊNCIA DEPRESSÃO

INÍCIO Agudo, freqüentemente noturno Insidioso Variável, recente

EVOLUÇÃO Flutuante, com intervalos lúcidos

diurnos, piora à noite

Lentamente progressiva Leve variação diurna

DURAÇÃO Horas a semanas Meses a anos

CONSCIÊNCIA Reduzida Usualmente preservada Geralmente intacta

ATENÇÃO Hipoalerta ou hiperalerta,

Desatento (focalizar, sustentar e

desviar a atenção), flutuação

durante o dia

Usualmente normal Leve redução da atenção

ORIENTAÇÃO Usualmente alterado para tempo,

tendência a confundir pessoas e

locais

Freqüentemente alterado Normal

MEMÓRIA Alteração da memória imediata e

recente, com inatenção

Alteração da memória recente e

remota

Pode estar alterada

PERCEPÇÃO Ilusões e alucinações

(usualmente visuais) comuns

Presentes em fases moderadas a

avançadas

Ausentes, exceto na

depressão psicótica

LINGUAGEM(FALA)

Incoerente, hesitante, lenta ou

rápida

Dificuldade em achar as palavras Normal

CICLO SONO-VIGÍLIA

Sempre Freqüentemente sono

fragmentado

Insônia terminal

DOENÇA OUDROGAS

Uma ou ambas presentes Freqüentemente ausente Ausentes (depressão

secundária

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INCAPACIDADE COGNITIVADependência nas atividades de vida diária: instrumentais e/ou básicas

DEMÊNCIADELIRIUM DEPRESSÃO+ +

Pseudo-demênciaPseudo-depressão

Depressão na demência de Alzheimer: 22,5 a 54,5%Depressão como fator de risco para DA

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SINAIS DE ALERTA

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SINAIS DE ALERTA

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SINAIS DE ALERTA

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Abordagem Diagnóstica da Síndrome Demencial

Síndrome Demencial

Irreversível> 95%

Causas Estruturais:Hidrocefalia de pressão normal

Hematoma subduralNeoplasia

TCE

Causas Metabólicas:Drogas: álcool, psicotrópicos

Hipotireoidismo, Deficiência de vitamina B12,

Insuficiência renal e hepática, Hipercalcemia...

REVERSÍVEL< 5%

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Abordagem Diagnóstica da Síndrome Demencial

Síndrome Demencial

IRREVERSÍVEL

Demência de Alzheimer

50% a 60%

DEMÊNCIA NÃO- ALZHEIMER

Reversível

Início súbito

Deterioração em degraus

Distúrbio de marcha precoce

Escala isquêmica de Hachinski

Flutuação proeminente

Alucinação Precoce

Parkinsonismo precoce

Hipersensibilidade a neurolépticos

Apatia profunda

Afasia precoce

Comportamento anti-social

Desinibição precoce

Hipersexualidade

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Abordagem Diagnóstica da Síndrome Demencial

Síndrome Demencial

DEMÊNCIA NÃO ALZHEIMER

Demência VASCULAR

Demência por CORPOS DE LEWY

Demência FRONTO-TEMPORAL

Início súbito

Deterioração em degraus

Distúrbio de marcha precoce

Escala isquêmica de HACHINSKI

Flutuação proeminente

Alucinação Precoce

Parkinsonismo precoce

Hipersensibilidade a neurolépticos

Apatia profunda

Afasia precoce

Comportamento anti-social

Desinibição precoce

Hipersexualidade

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Abordagem Diagnóstica da Síndrome Demencial

Síndrome Demencial

Irreversível

Demência de Alzheimer

50% a 60%Critérios de NINCDS-ADRDA

McKHAN et al, 1984

Demência Não- Alzheimer

Provável Possível Definitiva

Reversível

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DEMÊNCIA DE ALZHEIMER PROVÁVEL Os critérios diagnósticos incluem:

Presença de demência estabelecida pelo exame clínico e confirmada por testes cognitivos,

como o Mini-Mental;

Déficit de duas ou mais funções cognitivas;

Piora progressiva da memória e de outra função cognitiva;

Ausência de distúrbio do nível de consciência;

Início entre os 40 e 90 anos de idade, mas mais freqüentemente após os 65 anos;

Ausência de distúrbios sistêmicos e/ou outra doença do SNC que possam acarretar déficit

cognitivo progressivo.

O diagnóstico é apoiado por:

Deterioração progressiva das funções cognitivas como linguagem (afasia), habilidades motoras

(apraxias) e

percepção (agnosias);

Prejuízo nas atividades de vida diária (AVD´S), associado a alterações comportamentais;

História familiar de “demência”, particularmente se confirmada por exame anátomo-patológico;

Exames complementares normais (EEG,TCC,RM) ou com alterações inespecíficas

(ex.: EEG com lentificação, TCC com atrofia difusa);

Evidência documentada de progressão da atrofia cerebral;

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Abordagem Diagnóstica da Síndrome Demencial

DEMÊNCIA DE ALZHEIMER PROVÁVEL

Outros achados clínicos consistentes com provável DA, após exclusão de outras

causas de demência:

Platô no curso da doença;

Sintomas associados de depressão, insônia, incontinência, ilusões, surtos de descontrole

(verbal, emocional ou físico), mudanças no comportamento sexual e perda de peso;

Aparecimento de outros alterações neurológicas em fase avançada da doença

(alterações motoras como aumento do tônus muscular, alterações da marcha, entre

outras);

Convulsões nas fases avançadas;

TC normal para a idade.

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Abordagem Diagnóstica da Síndrome Demencial

DEMÊNCIA DE ALZHEIMER POSSÍVEL

Feito com base na síndrome demencial, na ausência de outras alterações neurológicas,

psiquiátricas ou sistêmicas, suficientes para produzir demência mesmo que em

presença de variações de apresentação do início ou do curso clínico;

Pode ser feito na presença de uma segunda alteração sistêmica ou cerebral suficiente

para produzir demência, mas não considerada causa de quadro demencial presente;

Pode ser usada em investigações, quando um único e gradual déficit cogntivo severo é

documentado na ausência de outras causas identificáveis.

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Abordagem Diagnóstica da Síndrome Demencial

DEMÊNCIA DE ALZHEIMER DEFINITIVA

Preenchimento dos critérios de provável DA, associado a

comprovação histopatológica de tecido cerebral, por biópsia

ou autópsia

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Abordagem Terapêutica Específica

DEMÊNCIADE

ALZHEIMER

Anticolinesterásicos:Rivastigmina, Donepezil, Galantamina

MemantinaVitamina E

VASCULARControle dos fatores de risco cardiovasculares

Anti-agregantes plaquetários ou anticoagulantesAnticolinesterásicos

Memantina

CORPOS DE LEWY AnticolinesterásicosCuidado com neurolépticos

DEMÊNCIANÃO-

ALZHEIMER

FRONTO-TEMPORAL Tratamento sintomático

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MEMANTINA BENEFICIA DOENTES DE ALZHEIMER NAS FASES MODERADA A SEVERA

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NEUROPLASTICIDADE

A consciência é a capacidade de nos darmos conta de nós próprios, da nossa atividade mental, que descreve a relação entre o organismo e objetos ou acontecimentos e os comportamentos correspondentes. Podemos considerar a neuróbica como uma forma de neuroterapia preventiva.

As funções nervosas superiores constituem um conjunto de funções integradas que nos permitem comunicar através de símbolos, representar o Mundo, aprender, processar, guardar e transmitir vários tipos de informação. Possibilitam-nos criar, tomar decisões, conferem-nos uma enorme variedade e flexibilidade de comportamentos. Permitem-nos ter CONSCIÊNCIA de nós próprios.

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Mecanismos da neuroplasticidade

1. Neuroplasticidade do desenvolvimento: compreende vários e complexos estágios e realiza-se ao longo da vida dos neurônios a fim de permitir o natural desenvolvimento do cérebro2. Neuroplasticidade dependente da experiência: surge especialmente com novas experiências, desafios e aprendizagem. Dá-se então a chamada expansão do mapa, isto é, a cada nova aprendizagem, o cérebro reorganiza-se, expande as suas conexões neurais (de neurônio) e modifica as capacidades, ampliando-as e fixando-as na memória do indivíduo

3. Neuroplasticidade após lesão cerebral: embora haja limites, as capacidades de auto-reparação nos tecidos que permanecerem intactos após um dano no cérebro, podem ser assumidas pelas células vizinhas. Existem diferentes formas de auto-reparação4. Neurogênese: trata-se do nascimento de novos neurônios no cérebro. Nos cérebros adultos há apenas duas áreas em que novos neurônios podem nascer ao longo da vida e situam-se em zonas remotas

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