Prof.ª Lídia_ RESUMO DE LIVROS - HOFFMAN, Jussara
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21/3/2014 Prof.ª Lídia: RESUMO DE LIVROS - HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora; Um
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RESUMO DE LIVROS - HOFFMAN, Jussara. AvaliaçãoMediadora; Um
HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora; Uma Pratica da Construção
da Pré-escola a Universidade. 17.ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2000.
POR UMA ESCOLA DE QUALIDADE
São vários os fatores que dificultam a superação da prática tradicional,
como: a crença que a manutenção da avaliação classificatória garante
ensino de qualidade, resistência das escolas em mudar por causa da
possibilidade de cancelar matriculas, a crença que escolas tradicionais
são mais exigentes.
Sobre a avaliação tradicional, ela legitima uma escola elitista, alicerçada
no capitalismo e que mantém uma concepção elitista do aluno.
Entretanto, uma escola de qualidade se da conta de que todas as
crianças devem ser concebidas sua realidade concreta considerando
toda a pluralidade de seu jeito de viver. Deve se preocupar com o acesso
de todos, promovendo-os como cidadãos participantes nessa sociedade.
O desenvolvimento máximo possível do ser humano depende de muitas
coisas além das da escola tradicional como memorizar, notas altas,
obediência e passividade, depende da aprendizagem, da compreensão,
dos questionamentos, da participação.
O sentido da avaliação na escola, seja ela qual for a proposta
pedagógica, como a de não aprovação não pode ser entendida como uma
proposta de não avaliação, de aprovação automática. Ela tem que ser
analisada num processo amplo, na observação do professor em entender
suas falas, argumentos, perguntas debates, nos desafios em busca de
alternativas e conquistas de autonomia.
A ação mediadora é uma postura construtivista em educação, onde a
relação dialógica, de troca discussões, provocações dos alunos,
possibilita entendimento progressivo entre professor/aluno.
O conhecimento dos alunos é adquirido com a interação com o meio em
que vive e as condições deste meio, vivências, objetos e situações
ultrapassam os estágios de desenvolvimento e estabelecem relações
mais complexas e abstratas, de forma evolutiva a partir de uma
maturação. O meio pode acelerar ou retardar esse processo.
Compreender essa evolução é assumir compromisso diante as diferenças
individuais dos alunos.
Quanto ao erro, na concepção mediadora da avaliação, a correção de
tarefas é um elemento positivo a se trabalhar numa continuidade de
ações desenvolvidas. O momento da correção passa a existir como
momento de reflexão sobre as hipóteses construídas pelo aluno, não por
serem certas ou erradas, problematizando o dialogo, trocando idéias. Os
erros construtivos caracterizam-se por sua perspectiva lógico-
matemática.
A avaliação mediadora possibilita investigar, mediar, aproximar hipóteses
aos alunos e provocá-los em seguida; perceber pontos de vistas para
construir um caminho comum para o conhecimento científico
aprofundamento teórico e domínio do professor. Pressupõe uma análise
qualitativa, uma avaliação não de produto, mas do processo, se dá
constantemente através de cadernos, observações do dia a dia, é teórica
usa-se registros.
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A avaliação mediadora passa por três princípios: a de investigação
precoce (o professor faz provocações intelectuais significativas), a de
provisoriedade (sem fazer juízos do aluno), e o da complementaridade
(complementa respostas velhas a um novo entendimento). Cabe ao
pesquisador descobrir o mundo, mas cabe ao avaliador torná-lo melhor.
A mediação se dá relacionando experiências passadas às futuras,
relacionado propostas de aprendizagens a estruturas cognitivas do
educando, organizando experiências, refletivo sobre o estudo, com
participação ativa na solução de problemas com a apreciação de valores
e diferenças individuais. O educador toma consciência do estudante no
alcance de metas individuais, promovendo interações a partir da
curiosidade intelectual, originalidade, criatividade, confrontações.