Prof.ª Lídia_ RESUMO DE LIVROS - HOFFMAN, Jussara

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21/3/2014 Prof.ª Lídia: RESUMO DE LIVROS - HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora; Um http://lidialindislay.blogspot.com.br/2010/03/resumo-de-livros-hoffman-jussara.html 1/2 RESUMO DE LIVROS - HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora; Um HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora; Uma Pratica da Construção da Pré-escola a Universidade. 17.ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2000. POR UMA ESCOLA DE QUALIDADE São vários os fatores que dificultam a superação da prática tradicional, como: a crença que a manutenção da avaliação classificatória garante ensino de qualidade, resistência das escolas em mudar por causa da possibilidade de cancelar matriculas, a crença que escolas tradicionais são mais exigentes. Sobre a avaliação tradicional, ela legitima uma escola elitista, alicerçada no capitalismo e que mantém uma concepção elitista do aluno. Entretanto, uma escola de qualidade se da conta de que todas as crianças devem ser concebidas sua realidade concreta considerando toda a pluralidade de seu jeito de viver. Deve se preocupar com o acesso de todos, promovendo-os como cidadãos participantes nessa sociedade. O desenvolvimento máximo possível do ser humano depende de muitas coisas além das da escola tradicional como memorizar, notas altas, obediência e passividade, depende da aprendizagem, da compreensão, dos questionamentos, da participação. O sentido da avaliação na escola, seja ela qual for a proposta pedagógica, como a de não aprovação não pode ser entendida como uma proposta de não avaliação, de aprovação automática. Ela tem que ser analisada num processo amplo, na observação do professor em entender suas falas, argumentos, perguntas debates, nos desafios em busca de alternativas e conquistas de autonomia. A ação mediadora é uma postura construtivista em educação, onde a relação dialógica, de troca discussões, provocações dos alunos, possibilita entendimento progressivo entre professor/aluno. O conhecimento dos alunos é adquirido com a interação com o meio em que vive e as condições deste meio, vivências, objetos e situações ultrapassam os estágios de desenvolvimento e estabelecem relações mais complexas e abstratas, de forma evolutiva a partir de uma maturação. O meio pode acelerar ou retardar esse processo. Compreender essa evolução é assumir compromisso diante as diferenças individuais dos alunos. Quanto ao erro, na concepção mediadora da avaliação, a correção de tarefas é um elemento positivo a se trabalhar numa continuidade de ações desenvolvidas. O momento da correção passa a existir como momento de reflexão sobre as hipóteses construídas pelo aluno, não por serem certas ou erradas, problematizando o dialogo, trocando idéias. Os erros construtivos caracterizam-se por sua perspectiva lógico- matemática. A avaliação mediadora possibilita investigar, mediar, aproximar hipóteses aos alunos e provocá-los em seguida; perceber pontos de vistas para construir um caminho comum para o conhecimento científico aprofundamento teórico e domínio do professor. Pressupõe uma análise qualitativa, uma avaliação não de produto, mas do processo, se dá constantemente através de cadernos, observações do dia a dia, é teórica usa-se registros.

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21/3/2014 Prof.ª Lídia: RESUMO DE LIVROS - HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora; Um

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RESUMO DE LIVROS - HOFFMAN, Jussara. AvaliaçãoMediadora; Um

HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora; Uma Pratica da Construção

da Pré-escola a Universidade. 17.ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2000.

POR UMA ESCOLA DE QUALIDADE

São vários os fatores que dificultam a superação da prática tradicional,

como: a crença que a manutenção da avaliação classificatória garante

ensino de qualidade, resistência das escolas em mudar por causa da

possibilidade de cancelar matriculas, a crença que escolas tradicionais

são mais exigentes.

Sobre a avaliação tradicional, ela legitima uma escola elitista, alicerçada

no capitalismo e que mantém uma concepção elitista do aluno.

Entretanto, uma escola de qualidade se da conta de que todas as

crianças devem ser concebidas sua realidade concreta considerando

toda a pluralidade de seu jeito de viver. Deve se preocupar com o acesso

de todos, promovendo-os como cidadãos participantes nessa sociedade.

O desenvolvimento máximo possível do ser humano depende de muitas

coisas além das da escola tradicional como memorizar, notas altas,

obediência e passividade, depende da aprendizagem, da compreensão,

dos questionamentos, da participação.

O sentido da avaliação na escola, seja ela qual for a proposta

pedagógica, como a de não aprovação não pode ser entendida como uma

proposta de não avaliação, de aprovação automática. Ela tem que ser

analisada num processo amplo, na observação do professor em entender

suas falas, argumentos, perguntas debates, nos desafios em busca de

alternativas e conquistas de autonomia.

A ação mediadora é uma postura construtivista em educação, onde a

relação dialógica, de troca discussões, provocações dos alunos,

possibilita entendimento progressivo entre professor/aluno.

O conhecimento dos alunos é adquirido com a interação com o meio em

que vive e as condições deste meio, vivências, objetos e situações

ultrapassam os estágios de desenvolvimento e estabelecem relações

mais complexas e abstratas, de forma evolutiva a partir de uma

maturação. O meio pode acelerar ou retardar esse processo.

Compreender essa evolução é assumir compromisso diante as diferenças

individuais dos alunos.

Quanto ao erro, na concepção mediadora da avaliação, a correção de

tarefas é um elemento positivo a se trabalhar numa continuidade de

ações desenvolvidas. O momento da correção passa a existir como

momento de reflexão sobre as hipóteses construídas pelo aluno, não por

serem certas ou erradas, problematizando o dialogo, trocando idéias. Os

erros construtivos caracterizam-se por sua perspectiva lógico-

matemática.

A avaliação mediadora possibilita investigar, mediar, aproximar hipóteses

aos alunos e provocá-los em seguida; perceber pontos de vistas para

construir um caminho comum para o conhecimento científico

aprofundamento teórico e domínio do professor. Pressupõe uma análise

qualitativa, uma avaliação não de produto, mas do processo, se dá

constantemente através de cadernos, observações do dia a dia, é teórica

usa-se registros.

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A avaliação mediadora passa por três princípios: a de investigação

precoce (o professor faz provocações intelectuais significativas), a de

provisoriedade (sem fazer juízos do aluno), e o da complementaridade

(complementa respostas velhas a um novo entendimento). Cabe ao

pesquisador descobrir o mundo, mas cabe ao avaliador torná-lo melhor.

A mediação se dá relacionando experiências passadas às futuras,

relacionado propostas de aprendizagens a estruturas cognitivas do

educando, organizando experiências, refletivo sobre o estudo, com

participação ativa na solução de problemas com a apreciação de valores

e diferenças individuais. O educador toma consciência do estudante no

alcance de metas individuais, promovendo interações a partir da

curiosidade intelectual, originalidade, criatividade, confrontações.