Profashional

EDIÇÃOEDIÇÃO103103PROFASHIONAL EDITORA

R$ 5,90 | 2013 | ANO 11

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REVISTAPROFASHIONAL.COM.BR

Profashional

RachelWeiz,a estrela de

e o nossomomento deOz

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10anos de

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A primeira revista

de bolsa do BrasilA primeira revista

de bolsa do Brasil

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Felizes os convidados para os momentos em que se comemora a vida. Felizes aqueles que podem chamar e ser chamados, por 1 milhão de outros semelhantes, de amigos! (Simbolicamente, escolhi o número como uma ode ao Rei Roberto). Felizes aqueles que conhecem a alegria pura, real, verdadeira de se comprazerem pelos alcances dos outros.

Ao completarmos ofi cialmente a adolescência, a idade “teenager”, ou seja, ao cairmos na fase das dezenas, das quais esperamos não sair jamais, pincelamos a magia que envolve o mundo Profashional em forma de festa até você. Não somos (só) uma editora, somos um estilo de vida, em que trabalho e a forma “honesta” de viver é fazendo comunicação customizada de resultado. Ou você conhece muitas empresas onde, por exemplo, ex-colaborador tem cadeira cativa e sua posição de destaque garantidas (ok, quase todos. Caso contrá-rio, seria unânime, e eu teria receio das palavras do mestre Nelson Rodrigues: “Toda unanimidade é burra”)? Às vezes nossos “exs” até mudam de área, de vida, de país, mas não mudam o coração

que um dia bateu profashional. Palavra que, por sinal, um dia sonhei, registrei e que vejo ser usada como substantivo, adjetivo, advérbio.

Ser ou não ser profashional pode ainda defi nir se uma relação tem ou não chance de sucesso nos mais diversos e humanos âmbitos. Em entrevistas de empregos, nos deparamos com currículos maravilhosos e pessoas bacanas, mas os olhares dos entrevistadores podem eventual-mente mostrar uma ressalva muito grave: “A pessoa não é profashional”. Isso basta. Sabemos que aí nenhum treinamento terá sucesso, pois a pessoa pode não vir pronta, mas mostra tendências de seu profashio-nalismo, ou seja, caso venha um dia a ser estudado em algum projeto genoma, deve ser comprovável por meio do DNA.

E agora, a festa. Um momento simbólico também marca o signifi cativo

Chá daainha

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No mundo “normal”, esta seria nossa capa. Linda também, mas nosso momento atual é de magia. (e quando não é?)

Eu e minha bolsa Diane von Fürstenberg: o tempo está em nossas mãos!

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www.profashional.com

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aniversário. Onde cada detalhe até o grande dia foi construído para que convidados e anfi triões estejam em sintonia e dividam suas dúvidas, suas alegrias, suas ideias, se comuni-quem muito! Roupas, Cabelos, Makes, Iguarias, Músicas, Filmes, Fantasias, Convites e suas muitas formas de feedbacks. Criamos uma troca de informações, geramos “pano pra manga” para que todos comecem a festa meses antes das portas do espaço se abrirem e que meramente nos abrigará e será testemunha de nossa alegria. A vida é o que acontece a todo instante e enquanto planejamos e executa-mos juntos a fantasia de festejar, estamos exercendo o nosso mais simples dos direitos, o de sermos felizes em harmonia com aqueles de quem gostamos, que nos são caros, que fazem a diferença para o que fazemos ou o que somos, ou que simplesmente nos fazem sorrir. Amo quem me faz sorrir.

A revista Profashional atual pincela retrospectiva, mistura magia, evoca os temas que a fazem reconhecida, traz grandes eventos de moda mundo afora com nossas viagens nessas expedições de conhecimentos, expõe a vista por meio de diver-sos pontos, pois ela é feita por gente das mais diversas raças, crenças, que vivem nos mais diversos lugares. Ou por aquelas que sentam juntinhas e são tão diferentes. Ela está linda, eclética, renovada, repaginada, mas ainda é ela... A revista que sonhei existir para que me desse o prazer máximo de leitura em qualquer lugar. Que me acompanhasse dentro da bolsa – daí seu formato

especial

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inovador para o ano de 2003 – e que me deixasse pensativa ou sorridente quando a levasse para a cama. Ela continua o baby que certa vez sonhei, só cresceu e já tem voz própria, então, às vezes, sou eu quem aprende com ela.

Ah? E quanto ao Chá da Rainha? Título da festa que comemora os nossos anos e que conta com a “Rainha das customizadas” (aproveito e agradeço mais uma vez ao Meio & Mensagem esta linda homenagem a mim), mas não convida para o Chá. Em festa de rainha profashional, o trono pode ser de papel, a coroa de garrafa pet, o manto longo real de fi tas VHS construído por crianças de rua em algum projeto social incrível; os cantores, aqueles que fazem a diferença no interior da Bahia, ou que soltam a voz com verdade rara em Brasília, os comes e bebes são chamados pelos nomes, assim sabemos quem são e ao que vêm (e o que têm dentro!). O mais sério dos clientes pode se entregar a sua real fantasia de ser o Besouro Verde, ou assumir a identidade do grande Gatsby, e no momento da coroação, em vez da guarda real, bem que pode entrar uma boa escola de samba…

Viva as diferenças e todos aqueles que as sabem fazer com amor!

Obr igada por exist i rem e realizarem comigo um sonho profashional de ser!

Sandra TeschnerPublisherfacebooksandra teschner / escritora

Convidada especial no Portugal Fashion: tempo de ser feliz trabalhando muito!!!

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Moda • Esporte • Informática e Tecnologia • Farmácias • Shopping Centers • seu segmento

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Conheça as publiCações da profashional editora • www.profashional.Com

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PROFASHIONAL EDITORAPublisher: Sandra Teschner

Diretor Executivo: Gabriel SalesDiretora de Projetos Especiais: Dio Jaguarível

Gerente do Núcleo de Jornalismo: Adriana Rosa – MTB 47337Gerente do Núcleo de Design: Alice Hecker

Revistas Digitais: Danielle LimaAssessora de Imprensa: Ana Carolina Contri

Assistente Administrativa: Viviane MiluzziWeb: Ricardo Cerdan

Departamento Comercial: Márcia [email protected]

Atendimento ao Cliente: Alice [email protected]

REVISTA PROFASHIONALEditora chefe: Sandra Teschner

Jornalista Responsável: Mirella Stivani – MTB 50483Jornalistas: Ana Carolina Contri, Fernanda Mendonça e Maria Helena Bellini

Editora de Arte: Alice HeckerProjeto Gráfico: Alice Hecker, Humberto Lima e Katherine Gomes

Designers Gráficos: Claudia Carvalho, Danielle Lima, Humberto Limae Katherine Gomes

Ilustrações: Humberto LimaModa: Julia Moraes, Caroline da Mata, Ana Carolina Cosi (estagiária), Gabriela

da Mata (estagiária), Carolina NazattoArquitetura/Decoração: Verônica Naka

Correspondente Internacional: Marisa AbelColaboraram nesta Edição: Antonio Carlos, Cadu Assalin, Cristiane Barreto,

Eber Medeiros, Fernanda Calfat, Maria Daniela Dias Rodrigues, Luiz Carlos Cruze Paulo Pandjiarjian

Revisão: Maria Elisa AlbuquerquePara anunciar: Márcia Souza e Ricardo Cerdan de Campos

[email protected] assinar e solicitar edições anteriores:

[email protected]ão: IBEP

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não repre-sentam a opinião da Editora nem da Revista. É permitida a reprodução desde que

previamente autorizada, com crédito à fonte.

Profashional Editora Ltda.Av. Jandira, 843 | Moema | CEP 04080-005 | São Paulo| SP

Tel.: (11) 5051-4084 www.profashional.com | [email protected]

Editora filiada à

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Edição 102

Lana Del Rey na capa é luxo máximo e atual. Amei as mudanças. Parabéns pela ousadia de mudar e se renovar.

Fã profashional

Suellen LimaSão Paulo – SP

Eu amei a matéria com Lana Del Rey. Ela é muito linda, assim como sua música. Parabéns!Vanessa CunhaRio de Janeiro – RJ

Adorei a edição 102 da revista Profashional!!! A matéria “It Ladies” está ótima e as dicas geeks já foram todas para o meu celular!Beijos a toda a equipe. Parabéns!Carla Di PietroCampinas – SP

Parabéns pela revista. Recebi-a casualmente porque a colocaram sobre a minha mesa. No começo, não me interessei, pois achei que fosse segmentada em moda por causa da palavra “fashion” no corpo do nome. Depois que comecei a folheá-la, surpreendeu-me pela diversidade dos assun-tos e por seu tratamento gráfi co.Nelson FreireIlhéus – BA

A Feyl é muito engraçada! Eu concordo com o que ela escre-veu e tenho certeza de que nós leitores vamos nos divertir muito.Patrícia FerrazSão Paulo – SP

Adorei o novo design gráfi co da revista. Muito mais atrativo!Paula Costa São Paulo – SP

A nova revista Profashional está simplesmente sensacional. Amei!Fabiana SousaSanto André – SP

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Recadinho para a publisher:Sandra Teschner, Se você fosse chef de cuisine seria sucesso universal... Vá saber harmonizar desejos, sabores e prazeres assim lá em Liverpool!Cláudio Augusto M. ParanhosItabuna – BA

A Profashional de cara nova foi uma surpresa adorável! Li tudo, do começo ao fim, adorei ter tantas matérias com assuntos diferentes. Vários amigos pediram o meu exemplar emprestado.Paulo RibeiroSão Paulo – SP

A matéria “It Ladies” é bastante esclarecedora. De maneira geral, a moda só é pensada para os jovens, como se depois de certa idade as pessoas não tivessem mais interesse em se arrumar ou se manterem bonitas. Isso não é verdade. Também gostamos de ser fashion!Ana NascimentoSão Paulo – SP

Adorei o Culture-se. Eu adoro essas dicas de cultura, sempre me despertam o interesse de ver todos os livros, ir a todos os shows, assistir a todos os fi lmes e assim por diante. Agora é minha seção favorita!Márcia LemesSão Paulo – SP

Queremos sua opinião,

mande um e-mail para:

[email protected]

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Mirna veste: Maria Garcia

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Índice10

12 Alinhavando – Peça única

16 Questão de Estilo Especial – Amir Slama

22 Apostas – Beatriz Micai

24 O Ano do Camaleão

28 Coluna da Dani – Trend Alert

36 Tecendo Tramas - Mustache

38 Isso é Profashional

Índice10

12 Alinhavando – Peça única

16 Questão de Estilo Especial – Amir Slama

22 Apostas – Beatriz Micai

24 O Ano do Camaleão

28 Coluna da Dani – Trend Alert

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FOTO DE CAPA: ©DISNEY ENTERPRISES INC.

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40 It Ladies – Mulher de fases

44 Pano Pra Manga – Portugal Fashion

48 Profashional volta a dizer SIMM

52 Editorial de Moda – Be It Now

64 Geek Profashional

66 Marketing – Eu: produto diferenciado

68 Retrospectiva: 10 anos de Profashional

81 Style Du Jour por Fernanda Calfat

84 Revolts

86 Artigo – Meu lugar no mundo

87 Culture-se

92 Caveirismo Repaginado

95 Objetos de Desejo – Tome Nota

98 Arremate – Ela, suas fases e os detalhes

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A jegging nada mais é do que a junção da legging com a calça jeans. Geralmente traz elástico no cós (e não o clássico botão com zíper) e não possui bolsos. A modelagem é ainda mais justa que a skinny.

Peçaúnica

A calça jeans é insubstituível em qualquer guarda-roupa, mas pode apresentar várias modelagens. Conheça as top of the top e desfi le seu melhor estilo

Por Carolina Nazatto

A jegging nada mais é do que a junção da legging com a calça jeans. A jegging nada mais é do que a junção da legging com a calça jeans. A jegging nada mais é do que a

Geralmente traz elástico no cós (e junção da legging com a calça jeans. Geralmente traz elástico no cós (e junção da legging com a calça jeans.

Peçaúnica

A calça jeans é insubstituível em qualquer guarda-roupa, mas pode apresentar várias modelagens. Conheça as top of the top e desfi le seu melhor estilo

A calça jeans existe desde meados de 1850, quando Levi Strauss fez de uma lona de “denim” calças para os garimpeiros da Califórnia. A peça fi cou restrita aos uniformes de trabalho até o século 20, quando se popularizou e virou um clássico do guarda-roupa moderno. Do trabalho árduo ao guarda-roupa da mulher mais elegante que você conhece, a calça jeans se tornou um item básico para todos. Mas, assim como toda peça de roupa, também sofre grande infl uência das tendências de moda. Hoje é possível achar muitas modelagens diferentes, que atendem a todos os gostos e – principalmente – a

todos os tipos de corpos. Para não se perder na hora de comprar sua calça jeans, fi zemos

um guia que mostra as modelagens que estão em alta.

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Esse é um dos modelos que mais apareceram nas últimas semanas de moda. É uma calça mais curta, com a barra na altura do tornozelo. Justa, fica ótima com sandálias pesadas e é perfeita para o verão.


Esse é um dos modelos que mais apareceram nas últimas semanas Esse é um dos modelos que mais apareceram nas últimas semanas Esse é um dos modelos que mais

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Justa, fica ótima com sandálias pesadas e é perfeita para o verão.

O modelo mais clássico da calça jeans. Como o próprio nome diz, tem um corte reto, com a barra da mesma largura que as “pernas” da calça.

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O modelo que mais se vê nas ruas é o skinny. Com uma modelagem seca e afunilada na barra, valoriza as curvas femininas. Para ficar legal, coordene com uma blusa mais larguinha.

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modelagem seca e afunilada ruas é o skinny. Com uma modelagem seca e afunilada ruas é o skinny. Com uma

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curvas femininas. Para ficar legal, coordene com uma blusa mais larguinha. ficar legal, coordene com uma blusa mais larguinha. ficar legal, coordene com

Boot cut é a calça perfeita para ser usada com botas e sapatos de salto alto. É justa no quadril e nas coxas, e levemente mais larga na barra, para cobrir o sapato. É perfeita para todos os tipos de mulher.









Boot cut é a calça perfeita para ser usada com botas Boot cut é a calça perfeita para ser usada com botas Boot cut é a calça perfeita

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Alena SeredovaMilão Fashion Week

Ellen HiddingSergio Rossi Milão Fashion Week

Juliana Moreira Milan Womenswear

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Direto dos anos 70, a calça flare é a famosa “boca de sino”. Aparece com um toque mais moderno, mais sútil. O modelo é perfeito para quem tem o quadril mais largo, pois dá a sensação de afinar as pernas.

Boyfriend é a calça mais larga, com um corte mais masculino, dando a impressão de que roubamos do guarda-roupa do namorado. Fica superfeminina se usada com salto e uma blusa mais justinha.

Boyfriend

É aquela alta e larga, mas não confundir com o estilo boyfriend. É mais indicada para as mulheres altas. Aumenta o volume da silhueta, por isso, se você se incomoda com isso, escolha outro modelo.

Direto dos anos 70, a calça flare é a famosa “boca de sino”. Direto dos anos 70, a calça flare é a famosa “boca de sino”. Direto dos anos 70, a calça

Aparece com um toque mais moderno, mais sútil. O modelo moderno, mais sútil. O modelo Aparece com um toque mais moderno, mais sútil. O modelo Aparece com um toque mais

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questão de estilo16

Em meio às pautas de

aniversário, tivemos

um ótimo reencontro

com um amigo Profashional que há anos faz parte do

nosso dia a dia. Em entrevista

exclusiva, o estilista Amir

Slama fala de moda praia, do mercado, dos seus planos e

nos presenteia com algo que

sabe fazer como poucos: contar história!

especial

especial

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Um

Por Adriana Rosa

historiador

MODAcontando

Conhecido como o papa da moda praia no Brasil; aclamado pela imprensa americana como “The Sun King”; criador de uma das maiores marcas de beachwear do mundo; queridinho de celebridades nacionais e internacionais; fundador da Associação Brasileira de Estilistas – Abest; com mais de 400 mil citações de seu nome no Google –; este é o resumo do currículo do estilista que se formou em História e já foi também barman e garçom.

Quer mais? Foi responsável por trazer um olhar singular para a moda praia; criou todo um conceito de lifestyle no mundo de beachwear; é o único estilista brasileiro a escrever sobre moda praia para o site internacional de pesquisas e tendências WGSN; e assinou coleções para C&A, Tok&Stok, a rede italiana Yamamay, Phebo, entre outras.

Hoje, à frente de sua grife homônima, prova que seu sucesso é consequência de um talento que vai além de um nome de marca, ou endereço, está no DNA.

Salve simpatiaSabendo de tudo isso, é inevitável um frio na

barriga por ir ao encontro de Amir em sua loja na R. Oscar Freire, 977. Mas toda a ansiedade termina quando o mesmo chega: calça jeans, polo roxa e um sorriso que ultrapassa o contorno da boca; seus olhos sempre sorriem. FO

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Criador da marca Rosa Chá, acrescentou o “by Amir Slama” depois de um episódio engraçado que aconteceu em Nova York: “Era meu primeiro desfile na cidade e as pessoas não me conheciam; no encerramento, todos se surpreenderam quando eu apareci; naquela época, eu era cabeludo e eles estavam esperando a d. Rosa Chá e não um marmanjo. Aí, comecei a assinar o meu nome junto à marca”, relembra.

O fato, visto como cômico, foi um ótimo marketing pessoal para uma fase que estava por vir. Após uma fusão da Rosa Chá com uma empresa do segmento têxtil, Amir percebeu que tinha vendido sua “filha”. O planejado inicialmente não ocorreu e o estilista preferiu vender a sua parte, já que a forma de administração não condizia com o que acreditava ou gostaria. Mas uma estrela não tem seu brilho apagado nunca e o nome Amir Slama, forte e consagrado, continuou fazendo história.

Hoje, o estilista está com lojas em São Paulo, no Rio de Janeiro, acaba de abrir a Semana de Moda de Milão e tem projetos (em futuro próximo) para aterrissar em outros países. Além de um superpro-fissional, é marido de Riva, seu braço direito na vida e nos negócios, e pai de Artur e Alex.

E com tanta coisa, ele nos recebeu para um gostoso bate-papo. Leia a seguir, delicie-se e conheça ainda mais sobre esse ser humano do bem.

Profashional: Como você percebeu que as pessoas queriam mais que um biquíni e, sim, uma moda praia?Amir Slama: Quando eu comecei a trabalhar e quis mexer com praia, aqui no Brasil, isto era visto como algo supérfluo, como um acessório, não era moda. Alguns estilistas faziam moda dia, outros, noite, mas praia e lingerie eram como acessórios. Eu percebi que onde a gente tinha maior identidade do País era na mulher brasileira e ela se destacava bastante na praia, por ser o lugar mais democrático, onde as pessoas se realizam, relaxam, fazem moda. Naquele momento, há 20 anos, vi que faltava isso, elevar a praia à condição de moda. Foi muito difícil por eu estar em São Paulo, já que a moda praia que tínhamos era do Rio (de Janeiro), mas fui fazendo esse trabalho e o resultado foi o convite para participar da semana de moda do Rio, depois veio São Paulo e aí por diante.

P.: Qual é o segredo para a marca manter o foco na qualidade, justamente quando se está no auge do sucesso?A. S.: Uma pergunta muito interessante. Eu nunca fiz sucesso de uma hora para outra, foi uma coisa construída gradualmente, pois acho que tudo o que estoura muito rápido, com muito sucesso, acaba muito rápido também. Então, meu desafio sempre foi construir uma imagem, associar meu nome a uma marca com muito sucesso sempre, e não uma marca com sucesso em uma ou duas coleções.E mais uma coisa importante: há um tempo, quali-dade era um diferencial, então, eu como estilista e marca, podia ter um preço mais alto por possuir qualidade, hoje isto não é mais diferencial. Um produto em loja de departamentos ou na Oscar Freire tem de ter qualidade, pois o consumidor entende que isto já faz parte do negócio.

Lenços e Pareôs Amir Slama desenvolvidos a partir das pinturas do filho e artista plástico Artur Slama.

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P.: As suas coleções sempre geraram críticas positivas e chamam atenção da mídia, sendo muito comerciais. Como você consegue isso? (Já que muitos estilistas fazem conceito demais, chamam a atenção, mas não geram vendas).A. S.: É um exercício de ficar sempre com um pé na fantasia e um na realidade. E tem de ter humildade e paixão pelo que faz. Você possui um negócio, tem de ver os números, a parte financeira... Então, isso te deixa na realidade e é esse o equilíbrio, é o que te permite fazer coisas ousadas e ao mesmo tempo fáceis de ser assimiladas. Acho que o glamour da moda é pouco, se for 5%, é muito. A realidade é fábrica, costureira, modelista. O dia a dia é puxado. O glamour de desfile, sessão de fotos são momentos prazerosos, porém muito pequenos.

P.: Como conseguir popularizar a marca e ao mesmo tempo deixá-la elitizada?A. S.: Acredito que hoje o preconceito é pouco; acho que o novo luxo pede uma coisa mais exclusiva, então, esse meu projeto da Amir Slama, que comecei há dois anos, é um produto mais limitado, quantidade menor, porque se a quantidade é grande, você compete com preço e aí temos o Fast Fashion. E o Fast Fashion é uma maneira de colocarmos nossos produtos mais acessíveis. Eu aposto muito nessas parcerias: a C&A me convidou para fazer uma coleção pra eles, assinada. Foi tão bacana que, de uma coleção, viraram três. Só não fiz mais, pois perderia o propósito de Fast Fashion e viraria Permanente Fashion (risos).

Parte da coleção Amir Slama para Tok&Stok


Agora, comecei a fazer um trabalho com a rede de lojas italiana Yamamay, com uma coleção de lingerie--praia e eu estou entrando para a terceira coleção. Era para termos uma média de 40 itens e deu tão certo que cada coleção fi cou com uma média de 80 itens. Acabamos de abrir a semana de moda de Milão com a top model tcheca Karolina Kurkova. Foi ótimo!

P.: Como foi o processo de saída da sua marca anterior e a criação da nova?A. S.: Em um determinado momento, percebi que precisava me juntar a alguém que pudesse suprir meus pontos fracos, era logística e produção ou eu teria de diminuir de tamanho, pois tudo estava muito rápido.Na época, fui convidado por um grupo para fazer essa fusão e aceitei. Tudo correu muito bem no início, mas chegou num ponto em que a produção caiu e lojas começaram a não ter produtos. Quiseram reformular tudo do zero. E eu falei: não vou conseguir ser reinven-tado... eu sou isso!Entrei nessa história de cabeça e coração... Eu me justifi co: tenho dois fi lhos e “uma fi lha” e ela teve um

mau casamento e a gente perdeu o contato, mas eu continuo gostando dela. De fi lho, a gente sempre gosta!

Para encerrar o papo, Amir nos contou que a terceira coleção da linha de lenços e pareôs, com as estam-pas desenvolvidas por seu fi lho Artur, sairá para o Dia dos Namorados; que seus planos para abrir lojas no exterior vão a mil, com conversas adiantadas para Turquia e projetos para Paris e Nova York e que, para ele, bom gosto é o espelho!

P.: A Profashional completa 10 anos e você está em nosso mundo desde o início. Como nos vê?A. S.: A Sandra é profi ssionalmente aquilo que a gente vê nela... toda simpatia e transparência que ela passa é o que você vê no trabalho da Editora e da revista. É muito legal isso, ver a pessoa e reconhecer isso no trabalho que ela faz. A energia é contagiante, está sempre pensando de um jeito positivo, tem um nível de cultura muito alto e ao mesmo tempo é muito humilde, porque eu acho que quem tem nível cultural, tem humildade. P.: Ser Profashional é... A. S.: Agir com respeito em qualquer relação, ainda mais de moda, se você fala azul é azul, se fala branco é branco... Acho que é muito ruim quando você fala uma coisa e faz outra. A moda passa um pouco essa cara de bagunça, mas não é. Nós somos muito sérios, trabalhamos muito, quebramos uma pedra por dia, e temos de ser vistos com profi ssionalismo, porque eu acho que às vezes isto falta um pouco. P.: E se 10 é o número em destaque, o que merece nota 10 na moda?A. S.: O processo de criar! Para o estilista, o gratifi cante é construir. Quando o produto está pronto, parece que não é mais dele, é do mundo. Então o processo da criação é nota 10.

Amir no Mundo ProfashionalP.: A Profashional completa 10 anos e você está em nosso mundo desde o início. Como nos vê?A. S.: A Sandra é profi ssionalmente aquilo que a gente vê nela... toda simpatia e transparência que ela passa é o que você vê no trabalho da Editora e da revista. É muito legal isso, ver a pessoa e reconhecer isso no trabalho que ela faz. A energia é contagiante, está sempre pensando de um jeito positivo, tem um nível de cultura muito alto e ao mesmo tempo é muito humilde, porque eu acho que quem tem nível cultural, tem humildade.

P.: Ser Profashional é... A. S.: fala azul é azul, se fala branco é branco... Acho que é muito ruim quando você fala uma coisa e faz outra. A moda passa um pouco essa cara de bagunça, mas não é. Nós somos muito sérios, trabalhamos muito, quebramos uma pedra por dia, e temos de ser vistos com profi ssionalismo, porque eu acho que às vezes isto falta um pouco. P.: E se 10 é o número em destaque, o que merece nota 10 na moda?A. S.: o produto está pronto, parece que não é mais dele, é do mundo. Então o processo da criação é nota 10.

Amir no Mundo ProfashioAmir no Mundo Profashio

Loja Amir Slama – SP

Encontro Profashional entre Amir e Sandra

ele, bom gosto é o espelho!

especial

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Tecnologia Passarela

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Justamente pela inovação, foi convidada a participar de um desfile internacional em Jakarta (Indonésia). Foi aplaudida em pé. O talento de Beatriz era tão evidente que recebeu uma bolsa de estudos na Esmod de Paris como prêmio

de melhor aluna do Senac em 2011/2012, além do prêmio ouro no concurso nacional de design Idea Brasil 2012.

J á f o r m a d a , B e a t r i z optou pela área de estilo e começou como assistente na Letage e, atualmente, trabalha no desenvolvi-mento de produtos da marca BO.BÔ. Ela conta que sua insp i ração vem principalmente de grifes, como Givenchy, Valentino, Alexander Wang e Peter Piloto.

A seguir, confira um bate-papo com Beatriz Micai com

e x c l u s i v i d a d e à Profashional.

Beatriz Micai formou-se há pouco tempo no curso de Modelagem do Senac-SP, mas já vem se destacando no cenário de moda. Seu Trabalho de Conclusão de Curso foi uma coleção de

roupas modeladas em couro e com aplicação de LED, uma tecnologia pouco explorada ainda entre os fashionistas Beatriz Micai

Por Mirella Stivani

A Profashional aposta no talento de Beatriz Micai, a estilista e modelista que criou uma sofisticada coleção de roupas com aplicação de LED

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Profashional:Você demonstrou ousadia ao mostrar roupas com aplicações em LED. Mas essa é uma moda usável nas ruas ou apenas para as passarelas?Beatriz Micai: As tentativas de incorporar o LED às roupas começaram em 2005 no núcleo de pesquisas da Philips. Mas com o meu trabalho de gradua-ção, descobri que, desde 1887, o homem tenta adicionar luz às suas roupas. Isso reflete o desejo de sempre incorporar a tecno-logia ao vestuário e também ao corpo. Atualmente, essas roupas são mais utilizadas em shows e performances, mas já existem algumas marcas que tentam in t roduz i r essas peças no mercado de forma mais comer-cial, como sapatos e acessó-rios com LED. Com o avanço de novas tecnologias, nos próxi-mos anos, esses artigos tendem a ficar cada vez mais acessíveis para o uso no cotidiano.

P.: O que você pensa da moda atual brasileira?B.M.: O comportamento do consumidor b ras i l e i ro tem mudado; e le está cada vez mais informado e preocupado em usar artigos com qualidade. Atualmente, a moda brasileira é criativa e consegue adaptar as tendências de fora para a cultura e o clima do País. Com isso, novos des igners vêm ganhando espaço não só no Brasil, mas também em outros países, fazendo com que a moda brasileira seja cada vez mais valorizada.

P.: O que seu trabalho pode oferecer de di ferente ao mercado de moda?B.M.:A elaboração de todo esse trabalho envolveu um processo desa f iador de pesqu isa e testes de elementos que nunca foram tratados durante o curso de modelagem. Esse projeto também teve um embasamento teórico que abordou a moda não só como vestimenta, mas como um produto do design, que pode ser valorizado cada vez mais com a aplicação de tecnologias mais avançadas. A aplicação do LED serviu para mostrar não só peças de roupas iluminadas, mas também a utilização de compo-nentes eletrônicos mais frequen-temente na moda nos dias de hoje. Espera-se que um projeto desse tipo, inédito no Brasil, tenha uma boa repercussão e sirva de inspiração para desig-ners brasileiros que gostariam de trabalhar nessa área.

Exposição na Bienal do Livro

Beatriz Micai

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Striped bodysuit for Aladdin Sane tour 1973 Design by Kansai Yamamoto

Com uma megaexposição em Londres e um novo CD, após dez anos sem lançar músicas inéditas, o astro

David Bowie está de voltaDavid Bowie, conhecido como

o “camaleão do rock” por se reinventar e experimentar vários gêneros musicais em seus álbuns, acaba de voltar ao cenário musical, depois de 10 anos, com um novo disco de inéditas intitulado “The Next Day”. Com 66 anos, ainda é considerado um dos artistas mais influentes e incomuns da era pop, influenciando – além do mundo musical – o mundo da moda.

Foi no meio da revolução jovem dos anos 60 que Bowie despontou para a fama, com a música Space Oddity, inspirada no filme “2001 – Uma Odisseia no Espaço”. Mas seu envolvimento com a música já existia muito antes disso. David Jones, seu nome verdadeiro, entrou para o mundo da música aos 13 anos, quando começou a tocar saxofone na Inglaterra. Três anos depois, já tocava em algumas bandas e chegou a gravar músicas, mas sem repercussão alguma. Foi em 1967 que se lançou de fato. Naquela época, ainda não era um ícone de moda e seguia o estilo dos Mods, jovens ingleses que usavam ternos ajustados e gravatas finas.

OCamaleão

anodo PorCarolina Nazatto

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Album cover shoot for Aladdin Sane 1973

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Direto do espaçoNo começo dos anos 70, o

visual de Bowie começa a mudar quando, usando um vestido feminino, posa para a capa do disco “The Man Who Sold The World”. Em 1972, lança um de seus trabalhos mais conheci-dos, “The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars” e, ao mesmo tempo, cria seu primeiro alter ego, o perso-nagem Ziggy Stardust (um aliení-gena), que influenciou a moda de todo o mundo com suas roupas brilhantes, seus sapatos de salto alto, seu cabelo vermelho e sua maquiagem, ajudando a criar o Glam Rock. O look do cantor era extremamente andrógino, o que fez com que seu estilo fosse tão único e copiado por todos.

Em 1973, “Aladdin Sane” chega às lojas e, na capa, o icônico raio pintado no rosto do cantor aparece pela primeira vez, sendo uma evolução do personagem do ano anterior. A última performance do cantor como Ziggy Stardust aconteceu no mesmo ano, em Londres, mas mesmo assim o personagem continua, até hoje, sendo referência para o mundo da moda, influenciando muitos estilistas em suas criações.

Já em 1976, com o lançamento do álbum “Station to Station”, Bowie dá vida ao “Thin White Duke” (outro alter ego), inspirado no papel que havia feito no filme “O Homem que Caiu na Terra”, criando um figurino completamente novo e reinven-tando sua aparência com coletes, calças e camisas de alfaiataria, deixando o Glam Rock e a andro-ginia para trás.

Nos anos 80, David Bowie conseguiu consolidar sua carreira, emplacando vários hits, como “China Girl”, “Let’s Dance”, “Blue Jeans”, entre outros. Além da música, o cantor se dedicou ao mundo do cinema, trabalhando em filmes, como “Fome de Viver” e “Labirinto”. O visual continua em mutação e a alfaiataria de antes ganha cores e estampas.


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“David Bowie is”O Victoria and Albert

Museum de Londres exibe até julho a exposição “David Bowie is”. O museu teve acesso ao arquivo pessoal de Bowie e reuniu mais de 300 objetos do músico, entre trajes, fotos e instrumentos. Em 2014, a retrospectiva chega a São Paulo.

estilo cleanNa década de 90, a música

eletrônica volta a conduzir o trabalho do cantor. Além da música, Bowie volta a pintar o cabelo de vermelho e, inspirado no movimento futurista, renova seu guarda-roupa mais uma vez. A capa do álbum “Earthling”, com um sobretudo com a bandeira do Reino Unido, é um dos looks icôni-cos dessa fase.

Hoje em dia, Bowie deixou o glamour de lado e aposta numa elegância discreta e conserva-dora. O cantor usa uma alfaiata-ria bem cortada e mais ajustada, comportada e clássica, muito diferente de antes.

Com tantas mudanças em quase 50 anos de carreira, David Bowie é um dos artistas mais inspiradores da atualidade. Além da música, a moda deve muito ao “camaleão do rock”, principal-mente por sua ousadia em criar personagens que foram muito além dos palcos e vestiram toda uma geração.

Eugenio Loarce

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Coluna da dani28

Trend Alert

IThe NerdettesThe NerdettesIO estilo nerd-chic está em alta. Na televisão, não podemos deixar de mencionar o sucesso que é o seriado “The Big Bang Theory”. Os personagens Sheldon Cooper, Leonard Hofstadter, Howard Wolowitz, Rajesh Koothrappali e Amy Farrah Fowler, a perfeita “nerdette”, caracterizam bem essa tendência.

No mundo real, a it-girl Alexa Chung e as blogueiras de moda Tavi Gevinson e Susie Bubble servem como fonte de inspiração para as nerdettes do mundo tudo.

Antes considerado “unfashionable”, o uso de óculos de grau grandes e de armação preta, roupas descombi-nando cores e estampas e saias em “A” na altura do joelho hoje em dia é chique; ser inteligente e se vestir como os “nerds”, que adoram estudar, também é. Eles incorporam impres-sões retrô que fazem alusão à década de 60, mas com um toque de moder-nidade. A nostalgia excêntrica nunca esteve tão “in”.

O estilo “Smart is Cool”

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Eu quero camiseta

Por Daniela Rodrigues

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I IClaro que os grandes estilistas tiraram proveito dessa tendência para apresentar esse estilo em suas coleções. Na última temporada, grifes como Marc by Marc Jacobs, Jil Sander, Pringle of Scotland e Carven se inspiraram nas nerdettes e apresentaram peças modernas e muito estilosas.

Nas passarelas internacionais primavera/verão 2013

Nada melhor do que colher algumas fotos de street-style para ilustrar bem essa tendência geek-chic. Todas as imagens têm algo em comum que caracteriza o estilo. Segue o check-list das peças “tem de ter” de uma autêntica nerdette:

Check-list Key ItensMeias no estilo peek-a-boo

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Sapatos tipo oxford

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magiaPor Mirella Stivani

Ela já fez vários filmes em Hollywood, inclusive ganhou um Oscar de melhor atriz coadjuvante. Casada com um dos galãs do momento, Daniel Graig (o atual 007), também foi escolhida como ícone de beleza de uma famosa marca de cosméticos. Atualmente, é uma das estrelas do filme “Oz: Mágico e Poderoso”, um dos grandes lançamentos de 2013. Ela, em questão, é a inglesa Rachel Weisz.

No filme da Disney, que mostra a história pregressa à chegada de Dorothy Gale a Oz, Rachel é uma das bruxas, bem má, na verdade. Mas isso não importa. O que encanta é sua atuação. Ela nos convence de que na tela de fato é Evanora (sua personagem) e o mundo de magia, real. Ela é uma diva do cinema, mas humana como qualquer um de nós.

Filha de um inventor húngaro e de uma psicanalista, a bela atriz nasceu em Londres em março de 1970. Começou a trabalhar como modelo aos 14 anos e decidiu investir na carreira de atriz durante seus estudos na Universidade de Cambridge (graduou-se em Literatura, assunto pelo qual também é apaixonada). Após se destacar nos palcos britânicos, estreou no cinema no início dos anos 90.

A chance de finalmente ser descoberta pelo grande público ocorreu em “A Múmia”, quando atuou ao lado de Brendan Fraser. A partir daí, começou a ser convidada para papéis de destaque em filmes como “Sunshine – O Despertar de um Século”, “Círculo do Fogo”, “Um Grande Garoto”, “O Júri” e “Constantine”.

Momento douradoEm 2005, Rachel Weisz foi chamada pelo diretor

brasileiro Fernando Meirelles para atuar em “O Jardineiro Fiel”, baseado em um romance de John Le Carré. O filme mostra a história de um diplomata inglês que luta por esclarecer a estranha morte de sua esposa enquanto ela investigava um escândalo da indústria farmacêutica no Quênia.

Encante-se pela

Destaque de“Oz: Mágico e

Poderoso”, Rachel Weisz encanta

pela beleza única e talento de uma

verdadeira diva do cinema. E justa-

mente por seu papel no filme e seu jeito profashional de ser no dia a dia, ela foi escolhida para ser a estrela de nossa

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Cena do filme “Oz: Mágico e Poderoso”


32Sua atuação encantou o júri de importantes premia-

ções, como o Oscar, no qual foi escolhida como melhor atriz coadjuvante em 2006. “Compartilho esse prêmio com Fernando Meirelles, alguém muito humano”, comentou em seu discurso de agradecimento.

Na sequência, trabalhou com cineastas importan-tes, como Darren Aronofsky (“Fonte da Vida”), com quem manteve um relacionamento de vários anos e teve um filho; Wong Kar-Wai (“Um Beijo Roubado”); Peter Jackson (“Um Olhar do Paraíso”); e Alejandro Amenábar (“Alexandria”). Voltou a trabalhar com Meirelles em “360º”, atuando ao lado de Jude Law e Anthony Hopkins.

Estrela discretaRachel é uma das grandes estrelas de sua geração,

mas gosta de levar uma vida discreta, bem longe dos holofotes. Seu casamento com o ator Daniel Craig, cujo romance se iniciou nas filmagens de “A Casa dos Sonhos”, foi tão secreto que a imprensa só ficou sabendo meses depois.

No tapete vermelho, a atriz também prefere a linha “discrição em primeiro lugar”. Raramente usa cores mais fortes, mas recentemente tem ousado um pouco mais, apostando em tons fortes e vibrantes. Seus estilistas/grifes favoritos são Vera Wang, Narciso Rodríguez, Dior, Valentino, Dolce e Gabanna, Prada, Lavin e Alexander McQueen.

Mágico de OzO trabalho mais recente de Rachel Weisz lançado

comercialmente é “Oz: Mágico e Poderoso” (Oz The Great and Powerful). Ela interpreta Evanora, a gover-nante com punhos de ferro da Cidade das Esmeraldas. “Ela se diverte muito sendo má. Eu acho que é isso que me atraiu na personagem”, conta.

Outro atrativo para Rachel foi a oportunidade de trabalhar com Sam Raimi e o restante dos atores. “Ser dirigida por ele foi muito divertido, assim como trabalhar com James [Franco], Mila [Kunis] e Michelle [Williams] – um elenco fabuloso”, afirma.

“Oz: Mágico e Poderoso” é a sequência cinema-tográfica com a história pregressa do primeiro livro de L. Frank Baum “O Mágico de Oz” (The Wonderful

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ÃORecebendo o

Oscar em 2006



Wizard of Oz). Baum escreveu uma série de 14 livros sobre a fantástica Terra de Oz, mas nunca explicou inteiramente como o personagem surgiu. Rachel acredita que os livros de Baum têm uma qualidade atemporal, por isso suas histórias continuam sendo tão adoradas, independente-mente da idade.

Em “Oz: Mágico e Poderoso”, há três bruxas: a personagem de Weisz, Evanora, a manipu-ladora e autoproclamada prote-tora da Cidade das Esmeraldas; Theodora (Mila Kunis), sua irmã gentil e ingênua que se aventura pelo lado do bem; e Glinda (Michelle Williams), a bruxa boa, que governa o Quadrante Sul da Terra de Oz com benevolência.

Cenas do filme “Oz: Mágico e Poderoso”


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Figurino planejadoNo filme, Evanora tem um relacionamento turbulento

com Oz, o mágico em formação, interpretado por James Franco. “Quando vemos Evanora pela primeira vez, Oz acaba de chegar à Cidade das Esmeraldas”, conta Rachel. “Nós temos uma profecia na Cidade das Esmeraldas. Estamos esperando que o Mágico chegue e salve nossa terra.”

Embora não tenha sido necessário treinamento de ação para Rachel, ela aprendeu a voar, algo que descreve como “realmente divertido”. “Eu só faço o tipo estilo voo livre”, explica. “Prenderam um cabo por baixo do meu vestido. Houve momentos em que eu estava lá em cima e pensava ‘e se eu cair’? Foi meio assustador. Entretanto, a equipe é de fato maravilhosa quando o assunto é fazer com que a gente se sinta seguro. E isso não é algo que se faça todos os dias – voar”, relembra.

Rachel também destaca as roupas usadas no filme. “Evanora tem basicamente um figurino que vai do verde ao preto. Quando ela finge ser gentil, a protetora do trono, ela usa verde. E quando ela se mostra uma pessoa má, seu figurino fica preto. Eu acho que Evanora tem, na verdade, uns 372 anos de idade. Então, ela fez um feitiço para não ter uma aparência tão velha. Seu vestido tem plumas e um visual ligeiramente militari-zado, porque ela é como um líder militar”, finaliza.

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Cenas do filme “Oz: Mágico e Poderoso”



“Evanora tem basicamente um figurino que vai do verde ao preto. Quando ela finge ser gentil, a protetora do trono, ela usa verde. E quando ela se mostra uma pessoa má, seu figurino fica preto. Eu acho que Evanora tem, na verdade, uns 372 anos de idade. Então, ela fez um feitiço para não ter uma aparência tão velha. Seu vestido tem plumas e um visual ligeiramente militarizado, porque ela é como um líder militar”Rachel Weisz

O mundo mágico realO filme de aventura fantástica “Oz: Mágico e Poderoso” (Oz The Great

and Powerful), da Disney, dirigido por Sam Raimi, imagina as origens do mágico criado por L. Frank Baum. Quando Oscar Diggs (James Franco), um inexpressivo mágico de circo de ética duvidosa foge do poeirento Kansas e acaba na vibrante Terra de Oz, ele acha que tirou a sorte grande – fama e fortuna – isso até encontrar três bruxas: Theodora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e Glinda (Michelle Williams), que não estão convencidas de que ele é a pessoa que todos esperam. Como toda aventura, principalmente da Disney, a jornada faz de Oz um homem muito melhor, mas sem antes passar por diferentes provas.

A história surgiu de um livro, mas é inevitável não se lembrar do filme de 1939, “O Mágico de Oz”, estrelado por Judy Garland (no papel de Dorothy). A aventura da menina, que após um tornado vai parar em um reino mágico onde conhece um leão medroso, um homem de lata que deseja um coração e um espantalho que procura por um cérebro, fez parte da infância de muitas crianças. Depois de inúmeras aventuras no mundo de Oz, Dorothy aprende que “there’s no place like home” (não existe lugar como nossa casa, em tradução livre).

Tanto os filmes como os livros trazem temas que são atemporais: o bem e o mal, a magia ou realidade, a descoberta de si mesmo, a busca pelos sonhos, a importância de dar valor ao que se tem, a evolução, a esperança por um mundo melhor. Nossos limites só podem ser supera-dos com a vontade própria e “a estrada de tijolos amarelos” pode ser uma metáfora de nossa trilha para a construção de nossa história. Seria a vida a Terra de Oz?

Na premiere do filme em Los Angeles


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Mustache

Que o mundo fashion é cheio de surpresas, temos certeza disto, mas o novo trend

confirma que a coisa tá cabeluda. A onda agora é mustache, ou seja, bigodes. Não se assus-tem, as mulheres não vão sair por aí exibindo pelos nos lábios, no estilo Frida Kahlo ou imitando Clark Gable no filme “E o vento levou”, ou nem mesmo assumir a irreverência de Salvador Dalí. Essa tendência está estampada por todos os lados, em roupas, acessórios, objetos de decora-ção, capas para celular, roupas de cama, unhas e até mesmo tatuada no corpo.

Não se sabe ao certo quando o bigodinho nasceu e começou a crescer. Mas tudo indica que teve ínicio com um movimento reali-zado na Austrália pela organi-zação Movember Foundation, cujo símbolo da campanha da luta contra o câncer de próstata é um mustache. O mundo da moda abraçou essa causa e o bigode se espalhou.

Eu não sei o que é que há...Que vantagem que ele faz...Será que tem

açúcar...No bigode do

rapaz?... (Demônios da Garoa)

A moda está bigoduda

Mas quem ainda não possui alguma peça nesse estilo pode ir improvisando com um desenho na unha ou até mesmo no dedo. O importante é não fi car fora dessa, pois como dizem por aí “mulher de bigode, ninguém pode”!

Mas quem ainda não possui

Alpargata Perky

Camiseta e cueca Upman

Anel duplo Passarela

Caderninho e capa para iPhone Tanlup

Pijama LupoMochila Imaginarium

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Ksenia Alferova

MulherNão importa em qual momento de vida você está. A mulher Profashional sabe ser linda em qualquer idade!

O passar do tempo nos traz experiência e algumas pequenas e grandes mudanças corporais. Após os 40 anos, já podemos notar alterações no rosto e, para muitas de nós, os temidos cabelos brancos começam a dar sinal de sua existência! Portanto, os cuidados devem ser intensifi cados: invista nos dermocosméticos, procedimentos estéti-cos e, claro, encontre um excelente hairstylist para chamar de seu.

Preparamos a seguir algumas dicas para deixar você sempre linda, em todas as fases de sua vida.

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Madeixas maravilhosas

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Por Maria Helena Bellini

Cuidados essenciais com os fi os são parte do dia a dia de todas as mulhe-

res, em todos os lugares do mundo. Com o passar do tempo, a tendência é que eles fi quem grisalhos, mais fi nos, resse-

cados, porosos e propensos a quedas, perdendo a sua vitalidade. Para o hair-

-stylist do Yushô Hair, Marcel Miyata, nesse caso, “os cortes que valori-

zem o estilo da mulher e que sejam adequados a sua maneira de viver devem ser os escolhidos. Caiu por terra aquele conceito que dizia que mulheres mais maduras preci-sariam ter, necessariamente, cabelos curtos”.

Samantha Morton

IsabelleHuppert

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Nastassja Kinski

Em relação aos tons, menos é sempre mais: “Fios claros, como loiro escuro e médio ou ainda o castanho claro, ajudam a suavizar a expressão, dependendo da cor da pele de cada uma”. Porém existem mulheres que não aderem à tintura capilar e prefe-rem deixar os cabelos grisalhos ou inteiramente brancos. “O impor-tante é utilizar shampoos e condi-cionadores específicos para cada tonalidade”, ensina. É por isso que o especialista gosta de conhecer bem quem frequenta o seu salão, pois desta maneira, pode sugerir cortes e cores para as madeixas de suas clientes, de acordo com seu tipo de rosto e estilo de roupa e acessórios de que ela mais goste, para que combinem com sua personalidade.

Susie Otero

Kelly Rutherford

Make-up de estrelaToda maquiagem começa com uma boa limpeza

da pele, com produtos adequados para cada tipo. É importante aplicar um tônico para renovar o pH e preparar a pele para receber a base, porque limpa os poros e auxilia na absorção de ativos de tratamento. Segundo a maquiadora do Yushô Spa e Estética, Carol Chin, o preparo pede uma base ou primer de preferência com algum componente anti-idade e fi ltro solar. “Dessa maneira, estará protegida dos raios ultravioletas, que são prejudicais, pois causam manchas e envelhecimento precoce, entre outros problemas”, diz. Carol também explica que esse é o cuidado fundamental para quem quer ter pele de princesa: uma boa higienização do rosto e colo antes e depois da maquiagem.

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Para o maquiador e cabeleireiro do salão For U Hair Designer, Fran Souza, fazer um make-up para uma mulher acima dos 45 anos requer algumas delicadezas como jamais usar primer, pois marca demais as ruguinhas. “Base também não. O melhor é utilizar um bastão Paint Stick 3x1 com esponja para unifi car bem a pele”, ressalta e complementa, “em seguida, aplica-se pó suave bronzeador para dar uma cor”. Tanto Fran quanto Marcel são unânimes em afi rmar que é preciso respeitar as características que são próprias de cada mulher: “Se a sua cliente é fashion, pede cabelo e make-up mais ousados e bem fashion; se for clássica, um penteado e maquiagem clássicos combinarão superbem com ela”.

O passar do tempo pode ser generoso quando você entende que cada período da vida tem a sua beleza. É esse o pensamento da repórter, atriz e apresentadora de programas de televisão, Regina Guimarães. Aos 53 anos, ela cuida do equilíbrio do corpo e da mente com cosméticos de boa qualidade e exercícios físicos, como caminhada, yoga e até boxe. Além disso, seu dia começa com um sonoro “bom-dia” que ela mesma se dá, olhando-se no espelho e sorrindo!

Alongamentos também fazem parte de sua rotina matinal que muitas vezes ela faz à beira da piscina, onde toma o Sol da manhã para garantir ossos fortes. Ao aplicar os produtos prescritos pela sua dermatologista, ela fricciona as mãos delicadamente, levando-as até a altura dos olhos e, em seguida, estica, puxando as laterais e segura de 30 segundos a 1 minuto e depois solta. “São massa-gens faciais que aprendi com um cirurgião plástico. Também adoro fazer caretas para depois gargalhar, faz bem pro rosto e pra alma”, conta ela em meio a muito riso.

Quando perguntamos qual é o seu segredinho de beleza, Regina foi incisiva: “É fundamental alimentar e cuidar de você mesma, amar-se! E olha que dá trabalho, mas é isso que faz a diferença! Faço terapia para fi car emocionalmente melhor e ainda yoga, ginástica com ritmos, ando muito e agora comecei a praticar boxe, pois além de fortalecer os músculos do peito, dos quadris e das pernas é uma prática lúdica que combina comigo. Conquistei a minha alegria de viver e vejam por quantas transformações passei! Quem me conhece sabe. Deixei muitos quilos para trás e vivo cada dia em sua plenitude”, fi naliza.

Vida de artista

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Regina Guimarães


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PORTUGAL FASHION marca impressões econceitos para um novo momento da moda

onferir de perto um evento como o Portugal Fashion, é experimentar arte em conceito na sua forma física. Good vibes é a sensação que defi ne o efeito das criações artísticas. Um quadro, uma escultura ou um fi lme podem provocar essa sensação, o prazer estético em seus detalhes. E a moda e suas vibrações trazem conceitos e defi nições que

provocam e geram uma energia transformadora no modo de vestir e no entendimento da criação, desde sua funcionalidade até sua forma artística.

Vibe, este é o tema do Portugal Fashion que, em sua 32ª edição, reuniu as tendências para o outono-inverno 2013/14, em quatro dias de desfi les. Com início em Lisboa, como nas últimas edições, a capital hospedou cinco jovens criadores no “Espaço Bloom” (dedicado a designers emergentes): Susana Bettencourt, Hugo Costa, Andreia Lexim, Estelita Mendonça e Daniela Barros, que mostrou suas propostas na galeria de arte Carpe Diem Arte e Pesquisa, um belo prédio antigo. Na parte da tarde, foram realizados desfi les de estabelecidos designers: Alves/Gonçalves (apresentado na Galeria Marca com criações muito elegantes e femininas) e Fátima Lopes (que mostrou no claustro do Convento do Beato desenhos futuristas para homens e mulheres, predominando o preto).

Good Vibes

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Porto Gravura

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Por Sandra Teschner

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coloridos para as mulheres); MEAM por Ricardo Preto (casuais conjuntos femininos em diversas estampas e pinturas); Diogo Miranda (modela-gens femininas elegantíssimas); o astro Luis Buchinho (excelentes propostas de inverno com projetos maravilhosos); Miguel Viera (que comemorou 25 anos na moda com uma coleção muito atraente para homens e mulheres, predominando branco, preto, tecidos metálicos e estampas de gatos); e Teresa Martins (com propostas Balkan, mais conceitual, na passarela, foi a que trouxe uma gama maior de diferen-ças). No último dia do Portugal Fashion, as coleções oferecidas pela passarela do Comercial Helder Baptista (volumes maravilhosos em destaque); Cheyenne (moda casual para homens e mulheres); o MDS (proposta jovem e comercial para homens e mulheres); e Dom Colleto (coleção moderna e elegante para homens e mulheres).

O desfi le de calçados mostrou a proposta de marcas, como Cohibas, Dkode, Fly London, Goldmud + Alexandra Moura, J. Reinaldo e Silvia Rebatto Nobrand. Desfi les recentes foram dados por Carlos Gil (com foco em mistura de cores e estam-pas gatos e camelo com detalhes

Agora em PortoDepois do primeiro dia, sob o

Edifício da Alfândega do Porto, com um total de 26 desfiles de art istas emergentes (Espaço Bloom), designers já estabeleci-dos e marcas de moda e calçados desfi laram suas criações. Nesse edifício histórico, Cláudia Garrido, Carla Pontes, Stefano Ficetola, Joana Ferreira, Teresa Abrunhosa, Carlos Couto, Mafalda Fonseca, Diana Matias, Costa e João Melo Klar mostraram todo o talento dos estilistas portugueses.

Os quartos maravilhosos de Porto Alfândega foram transformados em espaço para a apresentação das coleções dos estilistas mais famosos do cenário português, Katty Xiomara (desenhos muito femininos em azulejos, preto, cinza e laranja); Julio Torcato (modernas propos-tas de moda masculina); Anabela Baldaque (moda juvenil e desenhos

pas gatos e camelo com detalhes

Teresa Martins

Cláudia Garrido

Luis Onofre

Sandra e Luis Onofre

Lupita Aguilar, jornalista mexicana


46atual. A coleção traz o reflexo da alma de uma época em que a mulher evoca feminilidade e independência absoluta. Silhueta esguia, volumes a contrapor com peças colantes e

com a procura de uma nova forma de estar. Cores, como o encarnado, o verde e o azul que contrastam com preto, amarelo e branco, foram exploradas pelo estilista.

Uma diva alcançável é minha tradução do desfile de Diogo Miranda, que se inspirou em dois temas distintos: o lado sofisticado, sóbrio e elegante do universo feminino e ladylike, em contraste com a influência do masculino, transmitido pelas formas oversized, pelo conforto e pela atitude mais descontraída e cool. As cores predo-minantes foram: preto, branco--champanhe, azul-navy, azul-céu, bourdeaux e verde-petróleo.

O desfile de Carlos Gil, remetendo ao lado mais glamouroso da socie-dade no fim dos anos 70, foi muito bem representado. A coleção inspi-rada na mulher citadina, segura de sua imagem, com caráter forte, trouxe looks que misturam a ousadia dos anos 60, com o estilo “Glam Renovado” dos anos 70. Uma mulher selvagem que se afirma como moderna, inconformista, reivin-dicando a sua posição numa socie-dade machista. Como consumidora louca por onças, dourados, detalhes em vinil (desde que chiques), amei.

em ouro); Vicri (casual e contem-porâneo para homens); Leão de Porches (colorista estilo “college”). O designer “estrela” entre os criadores portugueses, Felipe Oliveira Batista

(diretor criativo da marca “Lacoste”), encantou o público com algumas criações maravilhosas para as mulheres, apresentando modela-gens volumosas e simples, domina-das pelo preto e tons metálicos. A coleção masculina Dielmar (cujo designer é Antonio Simões) define o mundo masculino com muito colorido e cortes clássicos.

E com nossas impressões regis-tradas e de volta para o Brasil, destacamos os desfiles que mais chamaram nossa atenção. Katty Xiomara foi um dos destaques e apresentou um desfile que teve como proposta o retorno às raízes dos azulejos. O tradicional colorido azul desse objeto de decoração serviu de tela para uma expressão simbólica do Street Art. São formas geométricas que se unem e trazem toda uma simetria para o universo da moda. Katty surge com uma moda autêntica. Propõe retorno às raízes; azulejos e construções arquitetônicas numa linguagem street bem elaborada. A cartela de cor dançante entre o rosa, laranja e o azul-real é incrível.

Ricardo Preto, totalmente com a cara da Profashional, trouxe como tema o futuro e o vibrante mundo

“Entre conceitos e olhares, trouxemos um pouco mais de inspiração para nossos dias. Adorei conferir de perto as novas propostas da moda para o outono-inverno 2013/14.”

Luis Buchinho



Momentos inesquecíveisEstar na primeira fila para acompanhar um dos mais conhecidos estilistas de Portugal,

Luis Buchinho, foi primordial para perceber cada detalhe de sua apresentação. O desfile foi composto por peças de uso muito versátil, inspiradas nos anos 70, que misturam cores de uma maneira diferente na sua simplicidade de formas.

O passeio por Portugal também merece destaque, não poderia deixar de me encantar com lugares com grande sobressalto estético. Registro aqui meu agradecimento pela acolhida no Hotel Intercontinental Porto-Palacio das Cardosas, o cenário de um palácio do século 18, encanta, oferece um atendimento impecável, digno de realeza. Caves de vinho também foi um passeio querido, afinal, a Vila Nova Gaia não só oferece magníficas vistas do Porto, como também é o lugar onde se fabrica o vinho que leva o nome da cidade vizinha.

Nas diversas caves que margeiam o cais, podemos entrar e conhecer segredos da fabricação e envelhecimento da bebida. Tive a oportunidade de apreciar a diversidade dessas delicatéssens, além da recepção calorosa com belíssimo almoço, composto por um delicioso robalo. Ficará sempre na memória.

Entre conceitos e olhares, trouxemos um pouco mais de inspiração para nossos dias. Adorei conferir de perto as novas propostas da moda para o outono-inverno 2013/14. Termino dizendo: minha mente, cheia de informação, conhecimento e receitas pré-concebidas, nem sempre aceita, mas meu closet, que é bem mais trendsetter, aceita quase tudo!

Diogo Miranda

Julio Torcato Alves/Gonçalves

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Moda, tendências, business, o Salão Internacional de Moda de Madri diz sim a tudo isto e muito

mais. Além de reunir várias marcas e trazer diversos tipos de produtos

e ser uma grande fonte de informações, a feira é um encontro perfeito entre negócios, design e

aprendizado

A Profashional tem esse evento no seu calendário anual como o “must” e participa há mais de 9 anos das duas edições anuais. Afi nal, o SIMM é um dos maiores centros de negócios da moda mundial, contando com a presença de empresas interna-cionais, especialmente da França, Portugal, Itália e Alemanha, na Europa, mas também de renoma-das fi rmas dos Estados Unidos e Canadá. A Espanha estava repre-sentada com um número expres-sivo de 400 marcas.

A moda urbana, os básicos atemporais, as criações para festas e as peles, a estética contemporânea e principalmente novos designers, foram os grandes pilares da edição desti-nada à próxima estação fria.

Paralelo às atividades comer-ciais, expositores e visitantes tiveram a oportunidade de partici-

voltaProfashional

par de workshops bem bacanas, no espaço Foro Speaker’s Corner, onde aconteceram debates sobre o presente e o futuro do setor, novas ferramentas de marketing e venda e hábitos de consumo. Os fórums contaram com a presença de grandes experts em retai l de moda, confecção e têxtil. Imperdível a apresentação de tendências do WGSN – Worth Global Style Network, com as suas análi-ses e seus direcionamentos do mercado mundial, revelando que os desejos dos consumidores atuais, como a busca de estilo de vida por meio das marcas, interatividade e personalização, são fator de grande importância no momento da escolha. Além disso, foram apresentados os profissionais, as novidades nas coleções, cores, tecidos e design da nova temporada.

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volta a dizerNovos Tempos

O SIMM não seguirá mais sozinho nas próximas edições. Ele virá acompanhado do salão MODACALZADO+IBERPIEL – Feira Internacional de Calçado e Artigos de Pele. Com isso, os organizadores pretendem obter mais competitividade e gerar interesse nos compradores e nas empresas nacionais e internacionais.

O di retor de ambos os salões, Francesco Malatesta, acredita que essa junção vai trazer uma oferta maior e mais completa, adaptada às novas necessidades e tendências do ponto de venda. Além disso, pretende reforçar a identidade latina da feira, a sua herança cultural, mostrando um diferencial em face de outros salões com a mesma temática no mundo e transformando-se assim na porta de entrada na Europa de fabricantes de confecção e calçados da América Latina. “Só terão futuro os eventos dessa área que ofereçam uma oferta diversificada, integrada por vários setores diferentes, em contraposi-ção aos que mostram um conteúdo monográfico e único”, acrescentou.

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Francesco Malatesta, diretor do SIMM

Por Dio Jaguarível


50Exposições – um Show à parte

Outro foco de bastante interesse do programa de at iv idades paralelas, foram as exposições que aconteceram durante a feira, como a do Centro Superior de Design de Moda, que apresentou a mostra intitulada “Arquimoda”, criações inspiradas na arquitetura e feitas de papel cartão.

Um projeto que despertou o interesse dos visitantes foi o ESNE EXPLORA MODA, dirigido por Juan Duyos, um dos grandes estilistas espanhóis da atualidade. A exposição contou com 12 traba-lhos dos alunos do 1º ano do curso de Design de Moda, inspirados nas peças da respeitada arquiteta Zaha Hadid. Além disso, foram feitos, durante a mostra, exercí-cios de modelagem, criação de vestidos e outras peças ao vivo.

A empresa The Woolmark Company apresen-tou algo bem inusi-tado para os olhos dos visitantes, a mostra “Lã e imagi-nação – as quatro estações”, elaborada de forma artesanal por tecelãs de todo país e composta de fi guras tridimensionais, celebrando o uso da lã nas quatro estações do ano.



Futuros DesignersUma das apostas do SIMM é a

inclusão de novos designers no espaço da feira. Dessa forma, contri-bui mais uma vez para lançamento, promoção, comercialização e consolidação desses jovens e suas propostas. Mostrando o momento criativo da Espanha, 22 talentos apresentaram suas coleções aos compradores profi ssionais.

Entre os responsáveis pela moda do futuro, estava Maria Viqueira, que mostrou suas coleções Al-Andaluz e Lavandeira. O seu design, apesar de ser inspi-rado nos princípios do século 20, mostra uma padronagem vanguardista, com numerosas formas geométricas e grandes volumes. Em puro estilo andaluz, uma das suas criações trouxe modelos feitos de seda e veludo, nas cores, como fúcsia e amarelo, sem deixar de lado o eterno preto. A segunda coleção, a Lavandeira, buscou, nas antigas camponesas, as suas referências, utilizando panos de saco e lonas nos tons terra, branco e rosa, dando um

toque de doçura ao look.Amabel García trouxe a sua

coleção Ruínas, que transmite uma visão romântica da passa-gem do tempo, roupas com identi-dade própria.

Povos de Madrid é o nome elegido pelas irmãs Guillén, criado-ras e designers da marca Guillén y Bayona, um tributo à cidade onde nasceram, vivem e trabalham.

Não podemos deixar de citar também Susana Escribano que propõe um regresso do tweed e das estampas de quadros; Vititres, apostando em um estilo urbano e feminino para a nova temporada; Sello de Identidad, mostrando suas singulares camisetas e polos; Bárbara Torrijos, mostrando seu jogo de contraste, roupas com toques étnicos e puros; Closs Madrid, trazendo a fusão do design ocidental e o exotismo dos tecidos, junto ao trabalho artesal.

O futuro está garantido se depender dos novos designers, pois existem opções para todos os gostos.FO

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apostando em um estilo urbano e feminino para a nova temporada; Sello de Identidad, mostrando suas singulares camisetas e polos; Bárbara Torrijos, mostrando seu jogo de contraste, roupas com toques étnicos e puros; Closs Madrid, trazendo a fusão do design ocidental e o exotismo dos tecidos, junto ao trabalho artesal.

O futuro está garantido se depender dos novos designers, pois existem opções para todos

Miguel Gaitán (Imprensa SIMM), Sandra

Teschner, Fernandinho (Brasil), Dio Jaguarível

e Pilar Luna (Colômbia)


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Somos todos antítese e paradoxo. Loucos e santos, ter e não ser, ser

e não ter. Nunca uma coisa só. Entregue-se ao seu próprio eu.

Abra suas asas e simplesmente seja.Fotos Cadu Assalin • Edição de moda Eber Medeiros • Modelo Lize Schultz - UPPER MODELS

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“Why am I me, and why not you?”

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“Everything was full of life, and all

life was one.”


*AS CITAÇÕES QUE ILUSTRAM ESTE EDITORIAL FAZEM PARTE DO FILME

ASAS DO DESEJO (DER HIMMEL ÜBER BERLIN), DO DIRETOR WIM WENDERS.

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A cada edição, dicas de blogs, aplicativos ou sites para quem adora estar conectado com a tecnologia, seja da forma que mais gosta.Por Danielle Lima

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King CameraSe você já cansou de usar a câmera do iPhone, este aplicativo oferece vários recursos que deixam as fotos com um toque bem diferente. O mais bacana são os fi ltros prontos, mas é possível fazer tudo manualmente, agradando até aos fotógrafos mais exigentes.

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Visita na Profashional

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Dia a diaSim, a Profashional está no Instagram como profashional_editora e lá você pode acompa-nhar o cotidiano da nossa turma! Bastidores de editoriais de moda, o “nascimento” das páginas das nossas revistas, nossa equipe animada e muito mais!

“Amigos, amigos e trabalho também fazem parte da alegria!” Adriana Rosa, Sandra Teschner e a talentosa fotógrafa Fernanda Calfat.

A jornalista Mirella Stivani e o cantor e baixista Paulo Ricardo na gravação do novo videoclipe do RPM: Vidro e Cola

Ana Amoedo, Sandra Teschner, Katiane Nogueira e Enaile Paraiso FO

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diferenciadoack Trou e Al Ries já diziam que o marketing não é uma batalha de produtos, mas sim, uma batalha de percepção.

O que eles querem nos dizer é que existem milhares de produ-tos e serviços sendo oferecidos constantemente e, segundo Kotler, considerado um dos principais autores de marketing, com esta variedade tão grande de ofertas, por que alguém escolheria seu produto ou serviço?

O segredo está na diferencia-ção, que é tese do famoso estra-tegista Michael Porter.

Para as empresas, o seu traba-lho também é considerado um produto; enquanto profissional que quer se destacar dos seus colegas concorrentes, você precisa enten-der os conceitos acima e aplicá-los na sua carreira profissional.

Com a globalização e os siste-mas imediatos de comunicação presentes na nossa vida, em que

O segredo está na

diferenciação, que é tese do famoso estrategista

Michael Porter.

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Jtodos sabem tudo ao mesmo tempo, você precisa ter a formação básica necessária para exercer sua profissão, mas, acima de tudo, precisa saber que a percepção que as pessoas têm sobre você pode influenciar sua carreira.

Assim, procure se diferenciar dos seus colegas concorrentes, buscando sempre uma forma inovadora de apresentar os resul-tados do seu trabalho; afinal, todos precisam dar resultados, porém, só uns poucos conseguem entre-gar mais do que foi solicitado.

Pense como um consumidor normal: você não gostaria que o produto ou serviço que está comprando venha com algo a mais e inesperado? O seu empregador também espera que você o surpre-enda positivamente.

Luiz Carlos CruzConsultor de marketing e especialista em trade mercadológico

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E a partir de agora, nunca mais um

algarismo só… Dos 10 anos e sua magia

Por Sandra Teschner

A menina que era eu, morava em uma ruazinha chamada Casimiro de Abreu na cidade de Itabuna, Bahia. Era 31 de março, dia de seu aniversário, quando uma de suas tias – a mais divertida delas – chegara a seu lado de forma bem séria, coisa estranha para aquela personalidade absolutamente festiva, como quem tem algo pesado e difícil de comunicar e lhe disse: “San, você sabe que hoje acaba sua história 100% infantil e começa uma vida nova, cheia de responsabilidades… Você está fazendo 10 anos! E pense bem, nunca mais você conviverá com um algarismo só, o máximo que pode lhe acontecer é vir a ter três, mas a ‘boa’ vida de um número acaba aqui. Boa sorte, agora você é ofi cialmente uma mocinha”.

Talvez nem a própria tia BB (nome carinhoso que damos a Consuêlo) saiba da importância que esse acontecimento teve em minha vida, mas sei que dois é coisa séria e honrei de diver-sas maneiras o compromisso que assumira com ela naquele dia. Virei uma mocinha com objetivos mais claros, dizem que sempre fui uma criança estratégica, mas creio que isto tudo nasceu com os dois algarismos. Claro que tudo isso recheado de ainda mais encanto, procuras e descobertas, mas houve um peso em me descobrir “criança-adulta”. Acho inclusive que a idade balzaquiana teve o efeito reverso mais tarde.

Assim eu me sinto em relação à Profashional. Há uma mágica de seriedade nesses algarismos que não voltarão mais a ser um só e sim, cresceremos, seremos ainda mais estratégicos e queremos o mundo, pois é assim que jovem pensa e age, e é nessa idade em que tudo é possível.

Nós profashionais – comigo à frente, às vezes puxando e direcionando a cordinha da história, noutras, deixando ser puxada por novas e importantes forças criadoras e organiza-doras –, criamos uma editora de comunicação customizada, nascida com uma revista que levou o nome homônimo, pois simbolizava explicitamente o universo em que atuaríamos. Moda,

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anos e sua magiaKai, meu fi lho, e minha avó Maria Conceição:

duas gerações, meus grandes amores

dia. Virei uma mocinha com objetivos mais claros, dizem que sempre fui uma criança estratégica, mas creio que isto tudo nasceu com os dois algarismos. Claro que tudo isso recheado de ainda mais encanto, procuras e descobertas, mas houve um peso em me descobrir “criança-adulta”. Acho inclusive que a idade balzaquiana teve o efeito reverso mais tarde.

de seriedade nesses algarismos que não voltarão mais a ser um só e sim, cresceremos, seremos ainda mais estratégicos e queremos o mundo, pois é assim que jovem pensa e age, e é nessa idade em que tudo é possível.

direcionando a cordinha da história, noutras, deixando ser puxada por novas e importantes forças criadoras e organiza-doras –, criamos uma editora de comunicação customizada, nascida com uma revista que levou o nome homônimo, pois simbolizava explicitamente o universo em que atuaríamos. Moda,

Meu marido, Mika, que acreditou e apostou na criação da Profashional

Uma família

Profashional

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Varejo, Comportamento, Consumo, Estilo de Vida sem jamais esquecer a poesia. Poesia das Cores, das Diferenças, da Visão do algo a mais.

Customizamos o nosso universo de atuação e conquistamos, com um trabalho sério e concomitantemente cheio de graça, clientes nos mais diversos setores, aos quais construímos juntos cases de sucesso para suas empresas. De Moda à Informática e Tecnologia, de Saúde e Beleza a Shopping Centers, do Automotivo ao Infantil. No momento, comemoramos nossos babies nos segmentos de Geração e Distribuição de Energia Elétrica e Decoração. Áreas tão distintas têm entre si o mais importante em comum: GENTE! E é de gente para gente que profashionalizamos o jeito de expressar em cores, páginas (digitais ou impres-sas), fontes, imagens.

Cada produto tem sua história e carrega com ela mais do que energia positiva, carrega conteúdo de peso e tem a força de leitores que as desejam e o reconhecimento de parceiros que assumem, com o coração aberto e razão exposta, suas percepções claras de nossa relação saudável de trabalho.

Aqui, pinceladas dessa história que vem sendo contada em datas

Cada produto tem sua história e carrega com ela mais do que energia positiva, carrega conteúdo de peso e tem a força de leitores que as desejam e o reconhecimento de parceiros que assumem, com o coração aberto e razão exposta, suas percepções claras de nossa relação saudável de trabalho.

e edições especiais, então não quisemos nos autocopiar. Desta vez, a minha homenagem maior vai para todos aqueles que colocaram a “mão na massa” que foram e são profashionais, que criaram junto comigo, que riram, choraram, se emocionaram. Que em qualquer tempo (pretérito ou presente), comemoram aniversá-rios todos os meses em festinhas na editora, que trazem seus fi lhos que foram gerados enquanto trabalhavam aqui, que têm seus brinquedos em suas mesas de trabalho, que escrevem bilheti-nhos em seus computadores, em seus sucos nas geladeiras, que penteiam os cabelos das coleções de Barbies e brincam

Pais queridos e amados (Jeronimo e Lucia) – o que seria de mim sem vocês?


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“Profashional: o nome já diz tudo sobre sua criadora! Boa de palavras, criativa, obcecada por moda, profi ssional em tudo que faz, positiva e cheia de energia. Por isso esta publicação tem o sucesso que tem desde as primeiras edições. Lembro-me de quando levamos em mãos a edição com Ivete Sangalo na capa até o carnaval da Bahia e distribuímos no camarote. Desejo muito mais anos para a revista e a dona obviamente, cheios de boas reportagens e alegria que transpire em cada nova edição.”Michael Teschner

Depoimentos especiais

“A Profashional tem qualidade e muito conceito! Tenho orgulho das minhas décadas de vida e, para mim, o que jamais pode faltar é a qualidade em qualquer tempo e, na revista Profashional, encontro o requinte e a excelência de que preciso, me deixando sempre atualizada. Profashional é a moda do futuro, com os traços do passado. Beijos e abraços para todos que trabalham ou vivem no mundo profashional e para as pessoas maravilhosas que, por intermédio de Sandra Teschner, valorizam a terceira idade. Da avó, bisavó e amiga Profashional.”Maria Conceição Moraes

de trabalhar e viver com tal responsabilidade que o resultado se traduz em sucesso. Que sofrem as nossas perdas e gritam comemorando as nossas vitórias com o mesmo coração que bate no meu peito. Orgulho por ser uma de vocês.

Obrigada especialmente à minha avó, porque me criou acreditando que a vida é bela e a máquina de costura, um brinquedo com que se pagam as contas. À minha mãe, professora de literatura e língua portuguesa que me mostrou as letras como o caminho maior para os grandes arrepios; a meu pai que, cantador com linda voz, enfeitou minha vida com música e nossas manhas de criança pedindo a tristeza desculpas, mas “hoje a poesia veio a meu encontro já raiou o dia vamos viajar”; à tia Cassy que, partindo cedo, nunca teve dúvida de que “eu era a maior poeta viva” aos 17 anos!, à tia Rita minha professora de português que tudo fez para que a jovem escritora fosse em frente; ao meu marido Mika que acreditou e possibilitou a criação da Profashional; a Kity e Dio, minhas melhores amigas que foram fotógrafas, escritoras, produtoras de moda e continuaram assim ao longo dos anos, amando e crescendo com ela e por meio dela; e last but not least, a Kai meu fi lho que é a própria energia profashional feita gente, o que me deixa radiante; e a toda essa turma citada acima com a mão na massa; e àqueles que, em bastidores, fi zeram a diferença. Agradeço ao meu irmão Gabriel que não participou da parte de criação, mas foi funda-mental para a evolução da história da Profashional.

Obrigada porque Deus existe e é real e eu não tenho fé, algumas certezas são maiores do que a fé.

VIVA A VIDA PROFASHIONAL!

Meus irmãos, Gabriel e Marcos André: estamos sempre prontos para um abraço

de trabalhar e viver com tal responsabilidade que o resultado se traduz em sucesso. Que sofrem as nossas perdas e gritam comemorando as nossas vitórias com o mesmo coração que bate no meu peito.

Obrigada especialmente à minha avó, porque me criou acreditando que a vida é bela e a máquina de costura, um brinquedo com que se pagam as contas. À minha mãe, professora de literatura e língua portuguesa que me mostrou as letras como o caminho maior para os grandes arrepios; a meu pai que, cantador com linda voz, enfeitou minha vida com música e nossas manhas de criança pedindo a tristeza desculpas, mas “hoje a poesia veio a meu encontro já raiou o dia vamos viajar”; à tia Cassy que, partindo cedo, nunca teve dúvida de que “eu

Dio e Kity, companheiras de viagens

das pesquisas Profashionais



E

para

irmã!Em nosso eterno fl utuar por meio ao presente, nos vemos de vez em quando olhando para futuro e passado. As datas especiais costu-mam nos fornecer esse momento, queremos situar nosso eu, no nosso fui e no nosso serei. A cada Copa do Mundo me pergunto onde estarei na próxima, e onde eu estive na última, é um momento de refl exão, de felici-dade pelo alcançado e ansiedade pelo alcançável. E então cá estamos em uma data de introspecção.

Neste momento, devemos dar os parabéns pelo aniversário da fi lha da minha mãe (chamem de minha irmã se quiserem); assim como eu, ela foi gestada no interior da minha mãe, e quando ainda não havia sido conferido a ela um nome, a chamá-vamos carinhosamente de sonho. Quando dada a cria, e seu rosto era visto pela primeira vez (já nascia com cara de famosa), percebemos que eram verdadeiras as palavras, “sonho que se sonha junto se chama realidade”, e esta realidade agora se chamava Profashional.

Se existe algo que às vezes preci-samos de 10 anos para perceber é a velocidade do tempo, e como

ele é belo. Afi nal, quando vemos a Profashional de hoje, nos lembramos do quanto foi necessário dar tempo ao tempo para que a cada “Primeira vez” da Profashional transcorresse com elegância e é claro timing e assim encaminho minhas palavras de parabéns à Profashional.

Ah, Prof (como a chamo carinhosamente), dez anos estão a bater à porta, juntos aprendemos neste tempo o que signifi ca crescer na cidade grande, o stress de cada dia, a velocidade dos acontecimentos. Você me viu entrar no ensino médio; ir para as festinhas de 15 anos em 2005;

Por Kai Hrebabetzky

fi lho

Parabéns Profashional, parabéns Mãe, embora sejam fi lha e mãe,

são sinônimos. Sinônimos de beleza, de estilo, de simpatia, mas principalmente de perseverança.

decepcionar-me com o Brasil na Copa de 2006; namorar a primeira vez em 2007; começar a faculdade em 2008; terminar um namoro a primeira vez em 2009; quando tinhas sete aninhos, sete anões, assistir o Brasil perder de novo; em 2011, concluir a faculdade; e, em 2012, dedicar-me só a você.

Parabéns Profashional, parabéns Mãe, embora sejam fi lha e mãe, são sinônimos. Sinônimos de beleza, de estilo, de simpatia, mas principalmente de perseverança.

especialanos10

Profashional

De

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72

Profashionalsempre

Profashional, Uma vez

Profashionalespecial

anos10Profashional

Entrei na Profashional para fazer a revista InfoGente. Eu era uma menina, assim como a editora, com apenas 2 anos e com 3 revistas. Sete anos depois só tenho a agradecer tudo o que passei. Vivi muita coisa boa, aprendi muito, ensinei muito, ri muito, tudo foi intenso. Saí uma mulher. Feliz e realizada, assim como a editora, cheia de momentos bons e com mais de 15 revistas. Desejo mais sucesso ainda para vocês! Serei sempre Profashional! Amo minha Chefashion e todos que fazem parte deste mundo. Parabéns pelos 10 anos!Flávia Matsunaga, designer gráfica

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“Dediquei sete intensos anos da minha vida para o mundo profashional e, mesmo não fazendo mais parte do quadro de funcionários fi xos da empresa, meu coração continua a bater como se ainda estivesse presente diaria-mente neste universo fashion. Isso porque você não se torna profashional, você nasce profashional! Está no DNA, na vontade de lutar pelo que se quer, no desejo de ser diferente, autêntico e profi ssional. Paralelo ao sangue que corre nas veias, corre também um líquido mágico que faz com que eu me identifi que, faça parte e sinta saudade desse mundo criado por Sandra Teschner e propagado pelos profashionais de coração.Claro que não somos perfeitos, mas buscamos a perfeição com o trabalho que realizamos com carinho e dedicação. Forma de atuar que vai além das horas de trabalho, mergulha nas horas de lazer e faz a nossa vida ser mais colorida, gostosa e diferente.Aqui em New York, sinto diariamente o que chamo de Magia P (Profashional) inundar tudo à minha volta e isso me faz sorrir.Levo comigo no coração e isto transparece com o sorriso que tenho nas faces, a alegria de saber que sou parte deste universo rico de ideias e atitudes.”Marisa Abel, jornalista

“Meu início na vida de produção de moda foi na redação da Profashional Editora; mesmo sem entender bem o que seria o ramo das customizadas, mergulhei de cabeça, cada dia uma nova noção, um novo norte, uma nova visão do imenso universo da moda dentro do mundo editorial. Uma escola de realidade, de mercado e por que não dizer de relacionamento. Minha trajetória fi ndou-se, mas o conhecimento aqui alicerçado seguirá sempre comigo, assim como os amigos que serão sempre amigos.”Léia Marinho, produtora de moda



especiaisLeitoresProfashional,

“Sandra...Que Deus concebeu cheia de energia, magia e amor.Desejo que Deus permita que você continue viajando, contagiando outros povos com teu lindo e marcante sorriso. Para você, desejo o sonho realizado, o amor esperado, a esperança renovada e todas as cores desta vida. Gostaria te desejar várias coisas, mas nada seria o suficiente. Então desejo que você tenha desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto.Obrigada por ser tão generosa e amiga.Tenho profunda admiração por você e seu lindo trabalho. Parabéns!!!”Kelli Calijuri

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“Uma revista com novos conceitos, que nos surpre-ende sempre, assim como Sandra Teschner, uma pessoa inquieta, inovadora sempre nos trazendo um novo aprendizado com sua materias. Parabéns!!!”Rossana Pires

“Profashional é amor à flor da pele. É desejo de mudança e de renovação sempre. Pois só quando há amor , há desejo de mudar. Mudar para sempre melho-rar, crescer e aprender!”Veridiana Prestia Moraes Pavani

“Leio esta revista com muito carinho, desde a primeira edição, parabéns pelos 10 anos.”Waldelice Miranda Barretto Barreto

“A revista Proashional é um mundo fascinante!”Lindóia Rezende

“Profashional: tudo que é irreverente e belo!”Helena Morais

“Dez anos? Que orgulho de ter feito parte da edição número 1! Saudades, San e equipe mais que Profashional!”Christiane Ito

“Profashional es para mi la palabra que define a un constante creador, investigador y optimista dentro del Mundo de la Moda.”Gabriel Meneses Salas

“Profashional é DESlumbrante!!!”Elizabeth Guimarães

“Ser profashional é indecifrável aos olhos de quem vive e tem amor incondicional à vida e aos seus detalhes coloridos!”Fabrício Nascimento


74

Em 2003, o sonho de transformar uma fantasia em uma revista

se torna realidade. Nasce a edição zero da Profashional. E

eu nessa história? Tive o privilégio de tirar “fotos” para aquela

edição, eu fi z diversas planilhas para projeções de fl uxo de

caixa, eu estive presente na festa de lançamento, eu... Bom

chega de falar de mim! Mas de quem foi o sonho? De uma menina

moreninha, que seu pai chama de rainha, que nasceu escrevendo poesias

e tocando piano, encantando a todos com seu jeitinho. Saiu de casa

aos 15 anos para estudar na capital, conquistou o mundo aos 18 anos,

Parece que foi ontem

se casou aos 20 e foi mãe aos 22,

tudo precocemente, como a vida

escreveu para ela.

Na Alemanha por 12 anos, retor-

nou ao Brasil em 1998 por motivos

pessoais, e por que não conquis-

tar o seu espaço profissional no

Brasil, já que na Alemanha tinha

deixado sua marca (e aqui precisa-

EE

especial

anos10Profashional



Sandra (Salena Sales) Teschner fi ca

famosa! No Google, são

incontáveis as fotos e

matérias com o nome

dela; nos painéis de

moda em faculdades

e shoppings, ela é

referência.

ria de mais algumas páginas para descrever suas façanhas em terras germânicas)? Retomou a universidade de Administração, se engajou em diversos projetos e quando achou que já não ia mais trabalhar para ninguém, veio o convite inesperado para trabalhar na direção de comuni-cação de uma associação de shopping centers... Relutante (achava que seu sonho não era este... e não era mesmo), aceitou e se lançou neste mundo editorial, de moda, de palestras, de eventos, de premiações.

Ajudei a “defi nir” o nome do seu cargo, pois tinha de ser forte e bonito! Pouco tempo depois, percebeu que o tempo, “que tem tempo de tempo ser”, estava passando muito rápido e que já havia chegado o momento de realizar o seu sonho, sonho este que iria deixar marcas da sua trajetória profi ssional e a faria ser lembrada por todos por muitos anos. Ah! E como ela gosta disso!

Sandra (Salena Sales) Teschner fica famosa! No Google, são incontáveis as fotos e matérias com o nome dela; nos painéis de moda em faculdades e shoppings, ela é referência, abrindo semana de moda como na USP, palestrando na Faculdade Santa Marcelina, repre-sentando o Brasil em fóruns internacionais de varejo e moda, palestrando em associações e organizações com temáticas comportamentais e fi nalmente sendo considerada a Rainha das Customizadas pelo respeitado veículo de mídia, Meio & Mensagem.

A pequena rainha de seu pai se consagra. Eu me

dou ao luxo de conhecer esse lado glamoroso e ao mesmo tempo humano, simples, grato, honesto, amigo, brilhante e além de tudo de um enorme coração. Atualmente, um lugar no seu coração é concor-rido, mas a minha cadeira é cativa.

Em 10 anos de vida, com 16 revistas periódicas, além de projetos pontuais e livros, hoje

são cerca de 20 milhões de exemplares/

ano que encantam o mundo daqueles que

sabem reconhecer um trabalho apaixonante

e diferenciado. E os clientes são os primeiros

a reconhecer esse sucesso e esta edição é

para eles, que fi zeram esse projeto acontecer.

MAS SERÁ QUE A PROFASHIONAL É

APENAS UMA EDITORA E UMA REVISTA?

A realização desse projeto foi resultado de

uma dedicação quase integral das pessoas

que formam e formaram este mundo, respon-

sáveis por transformar metas em realidade,

enfrentando dificuldades, identificando

soluções, se diferenciando, encantando

e, principalmente, formando uma família

cativante, na qual os clientes se sentem em


76

Também vivo a Profashional

nas mais diversas viagens, desde

aquelas em que estou sozinha

e me pego observando detalhes

que me remetem ao estilo Profashional de ser, tirando fotos

de vitrines ou de lugares para

mandar para Sandra.

casa e se misturam nestes sonhos.

Mas como sonho sonhado e realizado não vale a pena se não for compartilhado, nós, me incluo aqui como amiga, nos orgulha-mos a cada dia com as conquistas da Profashional, como se fossem nossas! Antigamente, conseguia me manter atualizada pelo menos em todos os editoriais, mas hoje é quase impossível e vez ou outra sou questionada sobre o que achei de alguma matéria ou editorial e quando não me lembro, recebo muitas reclamações, para não dizer broncas!!!

Na minha família, a Profashional também é viva. Gabriel Sales (meu marido) diretor financeiro tenta mantê-la nas rédeas da reali-dade, tarefa difícil; Gabrielzinho (meu príncipe de 18 anos) desde pequeno, quando t inha um problema maior que precisava de alguém famoso e infl uente, falava “chame minha dinda que ela resolve!”; e Maria Fernanda (minha princesinha de 7 anos), Nini nome trocado entre elas, se acostumou tanto com este mundo que acha que é dela e várias vezes me pego

Profashional é estilo de vidaProfashional é estado de espírito Profashional é referência de cuidado pelos mínimos detalhesProfashional é famíliaProfashional é luzProfashional é equipeProfashional é sucesso!

ouvindo-a: “Este look não está com a cartela de cores certa”, “liga para

Nini para ver se pode ser assim”, “posso até tirar fotos para alguma revista

da Profashional, mas eles têm de me pagar”.

Também vivo a Profashional nas mais diversas viagens, desde aquelas

em que estou sozinha e me pego observando detalhes que me remetem

ao estilo Profashional de ser, tirando fotos de vitrines ou de lugares para

mandar para Sandra. E nas viagens de amigas (Dio Jaguarível, Sandra &

Eu) tudo nos lembra beleza, looks, estilos, cores, vida.

Finalmente, só tenho a desejar que este sonho, que hoje é de todos nós,

continue levando o encantamento a muitos e que Deus continue abenço-

ando muito esta realidade que só se tornou possível porque Ele quis.

Pessoas do bem merecem coisas do bem. Empresas do bem merecem

coisas do bem. A Profashional é tudo isso e hoje comemora 10 anos de

fantasia e de sonho sonhado que virou realidade.

Cristiane Barretto Sales (Kity Barretto no mundo Profashional

ou Chicho, como sou carinhosamente chamada por Sandra).



ELES SÃOProfashionais

!Profashionais

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anos10Profashional

“Assim como a Profashional, também faço dez anos

nesse mundo... Quando entrei, a edição que reinava era

a nº 10, com o tenista Guga na capa. Já se passaram

muitos anos, muitas pautas, capas, páginas, prêmios e

eu quero muito mais!”

Adriana Rosa, coordenadora de jornalismo

“A revista com a capa da Isabella Rossellini (edição 24)

tinha acabado de ficar pronta. Foi nessa época que

comecei a fazer parte do mundo Profashional, com toda

sua cor, Barbies e alegria.”

Alice Hecker, coordenadora de design

“Minha vida na Profashional começou na edição 44, que

trazia o corredor Ruben Fontes na capa. O clima familiar,

as pessoas e os assuntos abordados nas revistas me

fi zerem querer permanecer aqui!”

Márcia Souza, comercial

“A Profashional já fazia parte da minha vida, pois era

assinante da revista e depois me tornei colaboradora,

em 2007. Era um namoro a distância que sempre me fez

muito feliz e se transformou em um casamento duradouro.

Ao entrar aqui, a edição Especial Moda, número 54, tinha

acabado de voltar da gráfi ca, com visual maravilhoso e

textos impecáveis. A capa, inclusive, ganhou o prêmio

Anatec! Luxo puro!”

Maria Helena Bellini, jornalista

“Entrei na Profashional quando a edição 54 estava sendo

produzida, um Especial de Moda. A capa, na minha forma

arte de olhar, particularmente fi cou um arraso.”

Cláudia Carvalho, designer


78“Eu entrei na editora na edição 63, Deborah Secco na capa.

Namorava a Profashional há anos e foi um excelente começo.

Pela primeira vez na vida, experimentava o gosto de ter um sonho

realizado. De repente, tocou na memória aquela música do Djavan

(Sina) – na voz do Gil – que embalava a série “Confissões de

Adolescente” (Deborah Secco fazia parte), e aqueles “sonhozinhos”,

que pareciam distantes, começaram a fazer muito sentido. Eu me

lembro de, em uma viagem “apertada” nos trens da vida, rumo ao

novo trabalho, ter agradecido muitas vezes, como num mantra,

vindo do fundo do coração.”

Julia Moraes – produtora de moda

“Quando comecei a trabalhar na Profashional, a edição 64 estava

sendo finalizada. Na capa, o ator Cauã Reymond. Logo, eu percebi

que tinha encontrado o meu lugar.”

Mirella Stivani, jornalista

“Entrei na Profashional na edição 64 da revista Profashional (Capa:

Cauã Reymond). Cego de tudo; naquele momento, comecei a ver

o mundo de outros formatos, fontes e cores.”

Ricardo Cerdan, web

“A edição era a 68; na capa, uma imagem do desfile de Lino

Villaventura. Assim que cheguei, eu vi que a Profashional era um

mundo único.”

Danielle Lima, designer

“Entrei na Profashional na edição 96+97 como estagiária e, atual-

mente, já formada e designer, na edição 103, fiz o projeto gráfico

com meus amigos profashionais!”

Katherine Gomes, designer

“Assim que cheguei à Profashional, recebi a edição 98+99, recém-

-chegada da gráfica, com o rei Roberto Carlos na capa. Fiquei encan-

tada com as matérias e entrevistas.”

Fernanda Mendonça, jornalista

“Entrei na Profashional na edição 100 da revista, era aniver-

sário, estava começando a ser feita. Naquele momento, fiquei

entusiasmado por estar em um ambiente tão familiar e fazendo

algo que amo.”

Humberto Lima, designer

“A Profashional estava em sua centésima edição quando entrei.

A Capa com a Sandra e uma matéria incrível sobre a história de

sucesso me conquistaram na primeira leitura.”

Ana Carolina Contri, jornalista



“Logo que ingressei na Profashional, a edição 100 tinha

acabado de ser feita, e tudo nela me encantava, o histórico

da editora, as mais variadas matérias, foi então que percebi

que eu iria fazer parte daquele mundo mágico das revistas.”

Ana Cosi, produtora de moda

“Quando entrei na Profashional, estava na edição 100, na

capa, Sandra Teschner. Percebi que aqui se fala uma lingua-

gem diferenciada. Uma linguagem Profashional.”

Alice Alves, atendimento ao leitor

“Sempre quis trabalhar em uma editora de moda. Na época em

que estava procurando estágio, pesquisei um lugar que fosse

a minha cara também. Descobri a Editora Profashional e logo

fui atrás da responsável, a Sandra, quando vi a página dela no

Facebook, me apaixonei e virei fã na mesma hora. Daí em diante,

fiz a minha entrevista com a própria San e fiquei impressionada

quando ela “me vendeu” para a designer responsável pelo

departamento de moda; acreditou em mim e no meu potencial.

E não posso deixar de mencionar como fiquei encantada ao

entrar aqui e visualizar esse mundo todo colorido. Enquanto

isso, a edição 100 era finalizada.”

Gabriela da Matta, produtora de moda

“Entrei na Profashional quando a edição 100 estava pronta.

Sandra Teschner estampada na capa. Novos desafios.”

Caroline da Mata, produtora de moda

“Entrei na edição 101. Meu sonho sempre foi trabalhar com

revista e vi que o havia realizado.”

Carolina Nazzato, produtora de moda

“No dia da entrevista, ganhei a revista Profashional

edição 101, com a Marieta Severo na capa. Antes mesmo

de ser contratada, tinha certeza de que era uma empresa

Profashional em todos os sentidos: criativa, transparente,

diferenciada e acolhedora.”

Viviane Miluzzi, financeiro

“Comecei na editora na edição 102, Lana Del Rey na capa!

Folheei a revista e percebi que adorava todas as matérias e

o conteúdo, fiquei feliz de poder participar desse projeto!”

Verônica Naka, produtora de moda


80VOCÊ TAMBÉM É UM DE NÓS

OBRIGADO

INCRÍVEIS10 ANOSPOR ESSES

VOCÊ TAMBÉM É UM DE NÓSVOCÊ TAMBÉM É UM DE NÓSVOCÊ TAMBÉM É UM DE NÓSespecial

anos10Profashional


Style du Jour


Y-3Como minha primeira coluna na Profashional, gostaria de falar sobre o incrível desfile do Y-3, na Mercedes-Benz Fashion Week de Nova York, Summer 2014

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ATYYohji Yamamoto é um designer de moda japonesa com sede em Tóquio e Paris. O

“Y” representa Yohji Yamamoto, o “3”, a assinatura adidas de três listas e o “-” signi-fica a ligação entre os dois. A adidas representa esporte e Yohji Yamamoto, design; juntos, desenvolveram o futuro no sportswear. A coleção Y-3, Summer 2014, que foi apresentada na última Fashion Week de NY, dá ênfase na forma e no movimento. O design e a assinatura estética da alfaiataria japonesa de Yohji são combinados com a experiência da adidas em inovação desportiva, oferecendo ao cliente um novo olhar sobre a estética do esporte. O desfile foi apresentado em um prédio de uma escola abandonada em Lower East Side… Incrível a cenografia!

Por Fernanda Calfat

fernandacalfat.blogspot.com.br

Coluna da Fernanda Calfat af.indd 81 08/04/13 15:14

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Revolt’s84

Olá, caro leitores! Meu nome é Feyl. Dizem que sou um pouco mal-humorada, mas eu só gosto de

dizer a verdade. Afinal, errar é humano e estou aqui justamente para detectar esses deslizes. Nesta edição,

eu escolhi alguns looks que definitivamente eu não aprovei no tapete vermelho do Oscar 2013.

And the Oscar doesn’t go to:

Anne Hathaway – para esta fofa, que eu adoro, só

tenho uma palavra: sutiã. Adesivos

também ajudariam.

Helena Bonham Carter – para os looks habituais da atriz (que até chegou a ir com sapatos de co-res diferentes em uma premiação), ela está... ok. Mas ela precisa

entender que, apesar de ser casada com Tim Burton, a vida não é uma eterna

festa gótica. Venha para a luz,

cara Helena!

doesn’t go to:

Samanta Barks – a atriz inglesa caprichou no decote, mas se esqueceu de que estava no Oscar, no qual a elegância sempre deve vir em

primeiro lugar. O vestido era simples e o cabelo desalinhado a fez parecer que estava indo a um baile de formatura de Cheerleaders. #Fail.


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Vou roubar o espaço da minha amiga Feyl para elogiar a lindíssima Jennifer Lawrence. Ela estava simplesmente perfeita para a noite em que ganhou seu primeiro Oscar como melhor atriz. E mesmo com a sua queda (tenho certeza de que foi o olho gordo da Feyl que a fez tropeçar no vestido – Dior, vale frisar), nossa querida Jennifer

mostrou todo o seu glamour. Caiu, levantou e saiu com uma estátua dourada na mão.

Kristen Stewart – nem sei se o vestido que ela escolheu estava tão errado assim, mas eu a prefiro como vampira. E ainda veio sem a companhia do Edward.

Jennifer Garner – a bela atriz acertou no marido, mas errou no vestido. De frente, uma roupa sem graça, que não valorizava o belo corpo de Jennifer. Mas o problema maior estava na parte de trás. Eu tive a impressão de que ela encostou na parede e a cortina grudou em suas costas.


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Vou roubar o espaço da minha amiga Feyl para Ela estava

simplesmente perfeita para a noite em que ganhou seu primeiro Oscar como melhor atriz. E mesmo com a sua queda (tenho certeza de que foi o olho gordo da Feyl que a fez tropeçar no vestido – Dior, vale frisar), nossa querida Jennifer

mostrou todo o seu glamour. Caiu, levantou e saiu com uma

– nem sei se o vestido que ela escolheu

maior estava na parte de trás. Eu tive a impressão de que ela encostou na parede maior estava na parte de trás. Eu tive a impressão de que ela encostou na parede maior estava na parte de trás. Eu tive a

Helen Hunt – a atriz foi ao Oscar 2013 usando um vestido de 80 dólares. Seria perfeito se não estivesse amassado e com uma modelagem duvidosa. Simples demais para a cerimônia. A escolha do modelo até que foi por uma boa causa: mostrar a ideia de uma moda acessível para todos. Mas, então, por que ela usou 700 mil dólares em joias? Isso é acessível a quem, cara Helen?


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Artigo86

Acredito que todos nós, em menor ou maior grau, sempre estamos

procurando por nosso lugar no mundo. Que lugar seria esse? Um lugar a nós reservado e, faça chuva ou faça Sol, lá chegaremos, ou um lugar que deve ser construído tijolo por tijolo, peça por peça, qual um jogo antigo de Lego? O certo é que, desde pequeno, esse pensa-mento me assola. Quando jovem, tinha uma impressão de que não passaria dos 28 anos, sabe-se lá o porquê. Passei. Será que era um rito de passagem? Não foi. Não me casei nessa idade e nem tive filho, o que só foi acontecer, nessa ordem, dez anos depois. Ou seja, estou no lucro. Cheguei aos 51 anos (sempre uma boa ideia) e, como todo bom armênio, pretendo chegar aos 100, quer seja capengando, com saúde acima da média para a idade ou com o cérebro transplantado para um robô cibernético. Nascido na Igreja Apostólica Armênia, de rito ortodoxo, estudei em Igreja Católica Romana a minha vida toda. Até aprendi a tocar violão para executar as músicas das missas da Capela do Corinthians, donde se deduz que sou corinthiano. Com razão. Após certo desencanto com a vida dos padres – dois deles no meu colégio até largaram a batina e se casaram –, fui buscar outros caminhos da espiritualidade. Conheci o espiri-

tismo e suas variações e procurei conhecer a vastidão da mente com o Mind Power, Rosa-Cruz, Pró-Vida e Maçonaria. Acho que já vivi as sete vidas que dizem que os gatos têm. Fui e sou fã de ficção científica e “Jornada nas Estrelas”, seriado que prega um governo planetário

a partir de uma paz de 200 anos. Será que chegaremos numa socie-dade assim? Difícil dizer, mas bom acreditar. Quem sabe se, ao encon-trarmos vida em outros planetas, possamos dimensionar a nossa ínfima participação no universo. De química a jornalismo, perambu-lei do conhecimento científico ao

humano. Plantei uma árvore, escrevi mais que um livro e tive um filho. Casei tarde para casar uma vez só, querendo manter viva a crença no amor romântico. Profissionalmente, construí uma carreira interessante e diversificada. Respeitada por uns, desdenhada por outros. Minha intenção de ser presidente de algo ainda não se concretizou. Fui vice--presidente fundador de importante organização associativa empresa-rial. Imagino ser o presidente do coração da minha esposa. Sei que ela, gentilmente, irá confirmar minhas suspeitas. Após a metade de um século vivido, parece sempre que perdemos algo pelo caminho e ficamos com aquele incessante sentimento de busca do que foi perdido. Perdemos a juventude, talvez? Perdemos a inocência, com certeza. Mas não perdemos a esperança. Esperança por um dia melhor, por ações frutíferas e profí-cuas (duas das mais belas palavras que gosto de usar), por sermos e agirmos como seres humanos mais completos. Meu lugar no mundo ou é o lugar em que me imagino nele, ou é o lugar em que os outros imagi-nam que eu esteja, ou é um pouco dos dois. E que seja um bom lugar!

Paulo Pandjiarjian,jornalista ainda em busca de seu lugar no mundo

mundolugar

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Após certo desencanto com

a vida dos padres – dois deles no meu colégio até

largaram a batina e se casaram –, fui buscar outros

caminhos da espiritualidade.

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oGótico, emo, ou moderninho, oskull print é sucesso garantido e já entrou namust have list de muitas fashionistas

Acreditem se quiserem, mas, a princípio, as imagens ou alusões às famosas cavei-rinhas que vemos desfi lando pelas ruas hoje eram usadas para representar perigo, medo, adoração ao absurdo e até a morte.

A caveira era símbolo dos movimentos punk, gótico e heavy metal e fazia parte de uma cultura com uma pegada under-ground. Por muito tempo, representou a rebeldia e a desobediência de bandas de rock e, mesmo sendo um dos ícones mais marcantes dos anos 1980, nunca teve sua imagem usada de maneira tão desregrada como hoje.

Além de toda a representação histórica, a imagem da caveira ainda é marcada por um misticismo religioso. Como é o caso dos deuses hindus Kali e Shiva, que representam a rigidez da morte e possuem um colar de caveiras. Outro exemplo, agora do cristia-nismo, é a palavra usada para designar o local da crucifi cação (Golgotha), mesma palavra em aramaico para caveira.

Almofada, mouse pad e caneca – Alexandre Herchcovitch para Tok&Stok

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Mark Greiner Casa de Criadores

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Mas afinal, como as caveiri-nhas (agora fofas e descoladas) viraram febre? Seguindo a linha rock ‘n’ roll, o emocore foi iniciado nos anos 1980, porém tornou-se parte da cultura popular apenas em 2000. A maneira de se vestir dos denominados “emos” é bem característica e apesar de tentar resgatar o estilo do punk hardcore, após seu boom, o emocore foi modernizado. Incrementaram ao estilo, cabelos alisados, grandes franjas, calças justas, olhos bem marcados, preto com rosa e, claro, muita caveira.

É nesse momento que a, não mais temida, caveira transita para o mundo fashion, ganhando mais cores e feminilidade. Ela aparece com formas de coração no lugar dos olhos e até mesmo lacinhos rosas. Outro fator determinante para o ingresso da caveira nos guarda-roupas é o fato das pessoas se identifi carem (e copia-rem) os looks de celebridades. Como é o caso da cantora pop/punk Avril Lavigne que é adepta do estilo e, naturalmente, ajudou a massificar o visual, lançando até uma linha de roupas para as “teens moderninhas”.

Skull print

Avril Lavigne mostra algumas peças de roupas da sua grife antes do desfi le

Casaco Abbey Dawn

Anel Betsey Johnson

Tênis Edge By South para Tricae

Mochila Renner

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Aqui no Brasil, a marca Cavalera vem apostando na tendência das caveirinhas! Inspirada no “Día de Los Muertos” (uma das festas mais coloridas e tradicionais do México, em que, teoricamente, os mortos visitam seus parentes), a grife preparou sua coleção de Verão 2012. Outro que também adota as caveiras com frequência em suas coleções é Alexandre Herchcovitch. Em 2010, o estilista desfi lou sua linha masculina de inverno com modelos maquiados como caveiras. Para sua coleção Inverno 2012, Alexandre apresen-tou peças de tricô com caveiras. E, recentemente, sua linha de malas e mochilas, “Herchcovitch Luggage” lançou as estampadas com caveirinhas!

marcas da moda

No cenár io internacional , Alexander McQueen é quem, há algum tempo, usa a caveira em suas criações. Diferente de Herchcovitch que opta pelo contraste forte para estampar sua marca, McQueen glamorizou o crânio, levando-o das passare-las para as ruas. O estilista pode ser visto como um populariza-dor da caveira após sua criação do cachecol com skull print e a recente febre provocada pela clutch com fecho de caveiras.

Há quem ainda torça o nariz para as adoradas caveirinhas. Acostume-se, pois, aparente-mente, elas dificilmente sairão da moda.

Alexandre Herchcovitch

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Alexandre Herchcovitch

CamisetaAlexandre Herchcovitch MCD para Kanui

Clutches e lençoAlexander McQueen

Antonio CarlosJornalista convidado



Usar caveira e não se sentir bem? Not cool. Nesse caso, aposte nos acessórios! Cintos, anéis, pulseiras e peças pequenas de caveirinhas são ótimas pedidas para quem ainda não se entregou totalmente à moda skull.

Se você não se identifica com o look rocker, procure as estampas mais românticas. Caveiras com lacinhos, corações e glitter deixam seu visual com uma aparência mais light!

É fácil usar a caveira no dia a dia. Nada mais natural que uma t-shirt com caveira combinada com a boa e velha calça jeans.

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Quase sempre a gente precisa marcar um recado, seja para alguém ou até mesmo para não se esquecer de algo importante. Por isso, os bloquinhos de nota ou post it são perfeitos para nos ajudar nesses momentos. Se forem criativos e divertidos, melhor ainda!

Relógiowww.blog.popfl ys.com

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E suas la,detalhesPor Adriana Rosa

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Já tive a honra de participar do Arremate outras vezes e sinto que esta é a mais especial de todas. Completamos 10 anos de Profashional, vivendo um mundo cheio de cor, alegria, revistas, pesquisas, prêmios e muito mais.

Nesta era de redes sociais, podemos dizer que o termo “seguidores” se encaixa perfeita-mente em nossa fase que, diga-se de passagem, é A MELHOR! Nossos amigos, clientes e fãs nos seguem no Facebook, Instagram, Twitter, Linkedin, mas também de maneira off-line, compartilhando ideias, momentos, projetos etc. Esse é o nosso jeito de ser.

Lembro-me desde o início da minha vida profashional (há 9 anos) da maneira como nossa publ isher Sandra Teschner encontrava uma nova forma de enxergar as coisas, de um jeito único e inovador. Os detalhes sempre fizeram toda a diferença, e acredito que seu sucesso em todas as áreas nas quais

estudou e trabalhou – turismo, cultura, marketing, moda, jorna-lismo... venha daí.

Suas fases a tornam completa e, acredite, cada uma tem um porquê! Corujas, cheiro de chá, relógios, vento, anéis, fotos, música, dedal, chaleiras e bules, borboletas... tudo é inspiração para algo novo.

Com o lema “a cabeça é redonda para permitir que o pensamento mude de direção”, consegue-se criar, recriar e inovar. E em cada publicação que chega da gráfica, o sentimento é de orgulho, como uma mãe olhando para um fi lho.

E isso agora entendo bem: atingimos uma década e minha p e q u e n a e d o c e M a r i a n a completa o seu primeiro ano de vida, começando a perceber que é mais feliz ser assim como nós profashionais: amigos, competentes, curiosos e sem medo de tentar.

Que venham os próximos anos e sorrisos! FO

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“Com o lema “a cabeça é

redonda para permitir que

o pensamento mude de direção”,

consegue-se criar, recriar

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como uma mãe olhando para

um fi lho.

especial

anos10Profashional

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Profashional

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