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Prof. Gil Miguel de Sousa Câmara

Professor Associado - Departamento de Produção Vegetal – ESALQ/USP

MANEJO PARA ALTA EFICIÊNCIA DA FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO EM SOJA

INTRODUÇÃO

Câmara (2016).

F = +G A + (G x A)

PRODUTIVIDADE

AGRÍCOLA= +

CULTIVARES

DE

SOJA

AMBIENTES

DE

PRODUÇÃO+

INTERAÇÃO DOS

CULTIVARES COM

OS AMBIENTES

F = +G A + G x A

Fixo

Variável (naturalmente)

Alterável (ação humana)

INTRODUÇÃO

Câmara (2016).

Fixação mecânica ao solo

Absorção de Água

Absorção de Nutrientes

Soja: sistema radicular não nodulado.

Fonte: Müller (1981)

INTRODUÇÃO

Câmara (2016).

NODULAÇÃO

+

FBN= +

ESTIRPES

DE

RIZÓBIOS

AMBIENTES

DE

PRODUÇÃO+

INTERAÇÃO DAS

ESTIRPES COM

OS AMBIENTES

F = +G A + G x A

Fixo

Variável (naturalmente)

Alterável (ação humana)

INTRODUÇÃO

Câmara (2016).

PRODUTIVIDADE

GRÃOS e

PROTEÍNA

+

NODULAÇÃO E

FBN

= +

SOJA

E

RIZÓBIOS

AMBIENTES

DE

PRODUÇÃO+

INTERAÇÃO DA SOJA

E ESTIRPES COM

OS AMBIENTES

F = +G A + G x A

F = +G A + G x A

Glycine max (L.) Merril

Bradyrhizobium japonicum e Bradyrhizobium elkanii

INTRODUÇÃO

Fonte: Câmara, 2013. Câmara (2016).

Soja: sistema radicular nodulado.

Fonte: Müller (1981).

Fixação mecânica ao solo

Absorção de Água

Absorção de Nutrientes

NODULAÇÃO

FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO

INTRODUÇÃO

Câmara (2016).

Câmara (2016).

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DA FBN

Câmara (2016).

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DA FBN

Fonte: UNIVERSITY OF MINNESOTA ( 2002)Fonte: UNIVERSITY OF MINNESOTA ( 2002)

Fonte: Müller (1981)

Raiz principal – corte transversal.

Soja: rizóbios em cordão de infecção .Soja: bacteróides dentro de nódulo.

Câmara (2016).

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DA FBN

Coroa radicular

Soja: sistema radicular nodulado.

Fonte: Müller (1981)

Soja: dois nódulos em uma raiz lateral.

Fonte: Müller (1981)

Câmara (2016).

Fontes: Racca, 1989; Diaz-Zorita, 2009.

Os nódulos da raiz principal chegam a ser

10 x mais eficientes que os das raízes

secundárias.

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DA FBN

0

10

20

30

Primaria Secundaria

Raíz

Ta

sa

de

FB

N (

uM

/mg

/h)

Ta

xa

de

FB

N (

µM

mg

-1h

-1)

Câmara (2016).

PARTE AÉREA

AMIDAS

(Asparagina,

glutamina)

NH3

COMPONENTE I

(Mo- Fe-S -Proteína)

COMPONENTE II

(Fe-proteína)

ATP

NITROGENASE

ADP+ Pi

NÓDULO

SUBSTRATO DOADOR

DE ELÉTRONS

NADP.He

Fd red

(Fla )red

(Fla )ox

Fdox

O2

Lb

O2

e

N2

FOTOSSÍNTESE LUZ, CO2

CLOROFILAS

PRODUTOS

(Sacarose, glicose,

ácidos orgânicos)

OUTROS

COMPOSTOS

NITROGENADOS

CRESCIMENTO

VEGETATIVO

REPRODUTIVO

TRANSAMINAÇÃO

(Aminoácidos)

Lb-O2

SUBSTRATO PARA

A INCORPORAÇÃO

DO AMÔNIO

(Aminoácidos

dicarboxílicos)

SUBSTRATO PARA

FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA

(Geração de energia)

Fonte : MULLER (1981)

e

16 moléculas ATP / N2 fixado

6 kg C / kg N2 fixado

H2Ni

Câmara (2016).

NH3 NH4+ N - amida

Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN)

16 ATP mol-1 de N

NO3- NO2

- NH4+ N - amida

Assimilação de NO3-

12 ATP mol-1 de N

Soja: sistema radicular nodulado.

Fonte: Müller (1981)

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DA FBN

N2

Câmara (2016).

250 a 400 kg N ha-1

55 a 95% do N

requerido pela soja

E a ≠ para 100% ?

Solo = Matéria Orgânica

Chuvas = Descargas elétricas (“raios”)

(25 a 40 kg N ha-1 ano-1)

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DA FBN

Câmara (2016).

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DA FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO N2

Quanto > o número < o tamanho

Quanto < o número > o tamanho

Tamanho de 0,3 a 12 mm

Superfície rugosa ou lisa

Coloração interna

INDICADORES MORFOLÓGICOS

Massa seca dos nódulos

Redução de acetileno

FENOLOGIA X NODULAÇÃO

INDICADORES FISIOLÓGICOS

15 N

Determinação de ureídeos

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DA FBN

Câmara (2016).

Câmara (2016).

Flutuação da atividade da nitrogenase (linha pontilhada) e da nitrato redutase

(linha contínua) durante o ciclo da soja. Fonte: Franco (1978).

FENOLOGIA, ABSORÇÃO DE N E ADUBAÇÃO COM N MINERAL

Câmara (2016).

ARM e Massa de Matéria Seca - 2001/2002

0

20

40

60

80

100

120

VE V1 V3 V6 V9 V12 R1/R2 R3 R4 R5.1 R5.3 R6 R7 R8

Estádios Fenológicos

AR

M (

mm

)

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

Massa d

e M

até

ria S

eca (

g)

ARM

Massa

“A FBN OPERA POR DEMANDA”

FENOLOGIA, ABSORÇÃO DE N E ADUBAÇÃO COM N MINERAL

Fonte: Câmara, 2014 – IPNI; Informações Agronômicas, nº 147; set./2014. Câmara (2016).

Fonte: Fher & Caviness (1977); Ritchie et al., 1994.

“A FBN OPERA POR DEMANDA”

FENOLOGIA, ABSORÇÃO DE N E ADUBAÇÃO COM N MINERAL

Câmara (2016).

0

100

200

300

400

0 20 40 60 80 100 120

Días después de la siembra

Re

qu

eri

mie

nto

de

N (

kg

/ha

)

Nodulada (5431 kg/ha)

Sin nodular (4400 kg/ha)

Dias após a semeadura

Re

qu

eri

me

nto

s e

m N

(k

g h

a-1

)

Soja: evolução da absorção de N

Nodulada (5.431 kg ha-1)

Sem nodular (4.400 kg ha-1)

Fonte: Gonzalez, 1994.

Etapa crítica para formação de

nódulos a partir da inoculação.Até R1: requerimentos mínimos de N, provisão do solo.

R3 - R6: incorporação máxima de N, altos aportes da FBN.

FENOLOGIA, ABSORÇÃO DE N E ADUBAÇÃO COM N MINERAL

Câmara (2016).

Fonte adaptada: Tanaka & Mascarenhas (1992).

Análise Média Análise Média

---------------- kg ha-1 ---------------- ---------------- kg ha-1 -----------------

Matéria Seca 18.760 Grãos 3.093

N 502 N 182

P 48 P 16

K 343 K 58

Ca 155 Ca 6

Mg 72 Mg 7

S 35 S 10

----------------- g ha-1 ---------------- ----------------- g ha-1 ----------------

Cu 86 Cu 45

Fe 4.556 Fe 677

Mn 806 Mn 88

Zn 350 Zn 92

Valores médios de produtividade total de matéria seca da parte aérea

e quantidade absorvida de nutrientes, e de produtividade de grãos e

quantidade de nutrientes exportada, para cinco cultivares de soja

FENOLOGIA, ABSORÇÃO DE N E ADUBAÇÃO COM N MINERAL

Câmara (2016).

0

5

10

15

20

0 25 50 100 150 200 250

Dosis de N (kg/ha)

du

los e

n r

aíz

pri

ncip

al /

pla

nta

0

1000

2000

3000

4000

Ren

dim

ien

to (

kg/h

a)

Nodulos RP/Planta RendimientoNº Nódulos: RP planta-1 Produtividade agrícola

Pro

du

tiv

ida

de

ag

ríc

ola

(k

g h

a-1

)

de

du

los

na

ra

iz p

rin

cip

al

pla

nta

-1

Doses de N mineral (kg ha-1)

Fonte: Ventimiglia et al., 2003.

ADUBAÇÃO COM NITROGÊNIO EM

NÍVEIS CRESCENTES E EFEITO SOBRE A

NODULAÇÃO DAS RAÍZES NO INÍCIO DA

GRANAÇÃO (R5) E NA PRODUTIVIDADE

DE GRÃOS

FENOLOGIA, ABSORÇÃO DE N E ADUBAÇÃO COM N MINERAL

Câmara (2016).

ADUBAÇÃO COM NITROGÊNIO E

NODULAÇÃO EM PLENO

FLORESCIMENTO (R2)

Fonte: Gonzalez Montaner et al., 2002.

0

10

20

30

40

50

60

0 20 40 60 80 100 120 140

N a la siembra, kg/ha

mer

od

e n

ód

ulo

sen

R2

Sin estrés marcado

Con estrés hídrico

Sem estresse

Com estresse hídrico

me

ro d

e n

ód

ulo

s p

lan

ta-1

em

R2

Doses de N mineral na semeadura (kg ha-1)

FENOLOGIA, ABSORÇÃO DE N E ADUBAÇÃO COM N MINERAL

Câmara (2016).

Câmara (2016).

FAZENDA AREÃO

PIRACICABA - SP

ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE ANHEMBI

ANHEMBI - SP

1,1 x 105 células / g solo zero células / g solo

COM HISTÓRICO SEM HISTÓRICO

AMBIENTE X NODULAÇÃO E FBN

Câmara (2016).

A PARTIR OU DEPOIS DA SEMEADURA (AMBIENTE E MANEJO)

Semeadura “no pó”

Solo sem correção ou em “construção” de fertilidade

Encharcamento

Uso de N mineral

Seca + temperaturas elevadas Fotossíntese Respiração Fotorrespiração

AMBIENTE X NODULAÇÃO E FBN

Câmara (2016).

AMBIENTE X NODULAÇÃO E FBN

Câmara (2016).

S Mg

Cu

Fe

Ni

Se

Zn

Co Mo

P Ca

BDivisão celular

Cobamida

(B12)

Ativador enzimas

Eletrons

Leghemoglobina

Nitrogenase

Hidrogenase

Urease

Hidrogenase

Leghemoglobina

Crescimento

radicularATP

Formação

nódulosClorofila

Fotossíntese (C)

Câmara (2016).

Fontes: Lopes (1989); FMT (2004).

SOJA

Ni

Se

K Ca Mg

NS

B

Se

P

MoCl

FeCu

MnZn

Ni

Al

Câmara (2016).

ALGODOEIRO APÓS COLHEITA NO MT

Fonte: Fundação MT, 2009. Câmara (2016).

COMPACTAÇÃO SOLO ARGILOSO

DEGRADADO

Fonte: Fundação MT, 2009. Câmara (2016).

Campo Prof. pHCaCl2 Ca Mg Al CTC V% m%

243 0-10 5,2 4,0 0,8 0,0 10,3 50 0

243 10-20 4,6 2,2 0,4 0,3 8,9 32 10

média 4,9 3,1 0,6 0,2 9,6 41 5

Campo Prof. pHCaCl2 Ca Mg Al CTC V% m%

243 0-20 4,9 3,0 0,7 0,0 9,4 42 0

Comparativo de amostragem em diferentes profundidades

Fonte: Fundação MT, 2009.Câmara (2016).

Campo Prof. pHCaCl2 P K Ca Mg Al CTC V%

209 0-5 5,4 22 0,19 3,4 2,2 0,0 9,5 61

209 5-10 4,7 9 0,17 1,7 1,1 0,2 8,1 37

209 10-15 4,5 4 0,14 1,2 0,6 0,4 7,4 26

209 15-20 4,4 2 0,11 0,8 0,5 0,4 6,1 23

média 4,8 9 0,15 1,8 1,1 0,3 7,8 37

209 0-10 5,2 23 0,17 2,7 1,5 0,0 8,2 54

209 10-20 4,4 2 0,13 0,9 0,5 0,4 6,4 24

média 4,8 13 0,15 1,8 1,0 0,2 7,3 39

209 0-20 4,8 13 0,14 1,6 0,8 0,0 6,5 39

Comparativo de amostragem em diferentes profundidades

Fonte: Fundação MT, 2009.

Campo Prof. cm pHCaCl2 P K Ca Mg Al MO SB CTC V%

242 0-2,5 5,5 20 0,37 5,4 1,5 0,0 4,1 7,3 10,6 69

242 2,5-5,0 5,2 14 0,27 3,8 1,2 0,0 4,0 5,3 10,3 51

242 5,0-7,5 4,6 12 0,21 2,4 0,8 0,3 3,8 3,4 9,8 35

242 7,5-10 4,5 8 0,14 1,9 0,7 0,3 3,5 2,7 9,5 29

242 10-12,5 4,5 4 0,12 1,7 0,6 0,4 3,7 2,4 9,6 25

242 12,5-15 4,4 2 0,12 1,1 0,5 0,4 3,0 1,7 8,2 21

242 15-17,5 4,3 1 0,10 0,6 0,3 0,4 2,4 1,0 6,4 16

242 17,5-20 4,3 1 0,10 0,4 0,2 0,5 2,2 0,7 6,2 11

242 0-20 4,7 7,6 0,19 2,3 0,9 0,2 3,4 3,4 9,2 37

Comparativo de amostragem em diferentes profundidades

Fonte: Fundação MT, 2009.

Compactação ou acidez?

Fonte: Fundação MT, 2009. Câmara (2016).

Câmara (2016).

INOCULAÇÃO DE SEMENTES DE SOJA

Câmara (2016).

INOCULAÇÃO ANUAL DA SOJA (RE-INOCULAÇÃO)

Ganhos percentuais de produtividade agrícola de soja com a prática da

re-inoculação em área cultivada há 5 anos com soja

Controle (s/inoc.) 3.007 a 100,0

Inoc. Turfoso IAC 3.289 a 109,4

4 Inoc. Turf. (média) 3.365 a 111,9

2 Inoc. Líq. (média) 3.274 a 108,9

7 Inoculantes (média) 3.328 110,7

Tratamentos Produtividade (kg ha-1) Valor de Referência (%)

Fonte: Câmara (2000).

BIBLIOGRAFIA NACIONAL = 3 A 16% DE GANHOSCâmara (2016).

QUALIDADE DO INOCULANTE

– Identificação das estirpes:

• Especificações Obrigatórias ao Produto Comercial:

– Concentração bacteriana: 1,0 x 109 células bacterianas / g ou mL

– Prazo de Validade

– Número do Registro no Ministério da Agricultura

SEMIA 587 e SEMIA 5019 Bradyrhizobium elkanii

SEMIA 5079 e SEMIA 5080 Bradyrhizobium japonicum

Câmara (2016).

FATORES QUE PODEM INTERFERIR NA NODULAÇÃO E FBN

ANTES DA SEMEADURA

QUALIDADE DO INOCULANTE

TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DO INOCULANTE

AMBIENTE E OPERAÇÃO DE INOCULAÇÃO

TRATAMENTO QUÍMICO DAS SEMENTES

“PRESSA” NAS OPERAÇÕES DE TRATAMENTO E INOCULAÇÃO

AUSÊNCIA DE TREINAMENTO DA EQUIPE DE TRATAMENTO E INOCULAÇÃO

Câmara (2016).

TECNOLOGIAS AGREGADAS ÀS SEMENTES

INOCULANTES E INOCULAÇÃO

NOVAS TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO ???

FUNGICIDA + MICRONUTRIENTES NA SEMENTE

+ INSETICIDA + HORMÔNIO + .....

INOCULANTE NO SULCO DE SEMEADURA !

Câmara (2016).

INOCULAÇÃO VIA SULCO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS – CÂMPUS DE BOTUCATU

EFICIÊNCIA OPERACIONAL E ECONÔMICA DA INOCULAÇÃO DE SOJA VIA

SULCO DE SEMEADURA

Dr. TIAGO PEREIRA DA SILVA CORREIA

ORIENTADOR: Prof. Dr. Paulo Roberto Arbex Silva

CO-ORIENTADOR: Prof. Dr. Gil Miguel de Sousa Câmara

BOTUCATU - SP

Dezembro - 2015

Câmara (2016).

PORCENTAGEM E MASSA SECA DE COBERTURAS VEGETAIS NAS ÁREAS

ÁreasCoberturas

(%) MS (t ha-1)

95,1 7,841

23,9 0,762

Composição

Milho + Av. Pr. + Mato

Pastagem de braquiária

Fonte: Correia (2015).

INOCULAÇÃO VIA SULCO

Câmara (2016).

ÁNALISE QUÍMICA DO SOLO DAS ÁREAS EXPERIMENTAIS

Áreas Prof. pH M.O. Pres. S Al3+ K Ca Mg CTC V

(cm) (CaCl2) (g dm-3) (mg dm-3) (mmolc dm-3) (%)

10-20 5,5 70 60 7 1 10 10 50 106 66

20-40 5,5 - 40 32 1 10 10 12 93 34

20-20 4,5 55 10 7 10 2 15 5 91 24

20-40 4,5 - 6 7 5 2 5 5 56 29

Fonte: Correia (2015).

INOCULAÇÃO VIA SULCO

Câmara (2016).

ANÁLISE FÍSICA (g kg-1)

Áreas Argila Areia total Silte

1 510 421 69

312 675 132

Fonte: Correia (2015).

INOCULAÇÃO VIA SULCO

Câmara (2016).

CORREÇÕES E ADUBAÇÕES DE BASE

ÁREA-1

1.460 kg ha-1 de calcário dolomítico (a lanço).

750 kg ha-1 de gesso agrícola (a lanço).

100 kg ha-1 de cloreto de potássio. (a lanço).

ÁREA-2

1.927 kg ha-1 de calcário calcítico (a lanço).

160 kg ha-1 de cloreto de potássio. (a lanço).

360 kg ha-1 de MAP na semeadura.

100 kg ha-1 de MAP na semeadura.

N = 10 kg ha-1.

P2O5 = 50 kg ha-1.

360 kg ha-1 de MAP na semeadura.

N = 36 kg ha-1.

P2O5 = 120 kg ha-1.

Fonte: Correia (2015).

INOCULAÇÃO VIA SULCO

Câmara (2016).

INOCULAÇÃO VIA SULCO

Câmara (2016).

Fator Forma de InoculaçãoFator Dose de Inoculação

(UFC semente-1)

Controle (sem Inoculante) -

Pressão Manômetro

(Bar)

-

Via semente 1.200.000 -

Via sulco de semeadura a 10 L ha-1 1.200.000 2,0

Via sulco de semeadura a 20 L ha-1 2.400.000 5,0

Via sulco de semeadura a 30 L ha-1 3.600.000 7,5

Via sulco de semeadura a 40 L ha-1 4.800.000 10,0

Via sulco de semeadura a 50 L ha-1 6.000.000 12,5

Fator Forma de Inoculação x Fator Dose de Inoculação (fatorial 5 x 5) + (2 contrastes)

Volumes ao acaso dentro de doses – em faixas de 55 m x 6 m e parcelas de 10 m x 6 m (4 rep.)

Fonte: Correia (2015).

INOCULAÇÃO VIA SULCO

Câmara (2016).

RESULTADOS ÁREA 1 E ÁREA 2

PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA, VAGENS POR PLANTA E NODULAÇÃO

Inoculação da CulturaVariáveis

Sem Inocular Via Semente Via Sulco 1

Produtividade Agrícola (kg ha-1) 3.119,0 c 3.409,4 b 3.744,3 a

Vagens por planta (Nº) 46,0 c 56,0 b 66,0 a

Nódulos por planta – R2 (Nº) 21,0 c 29,0 b 37,0 a

Produtividade Agrícola (kg ha-1) 1.608,7 c 2.387,0 b 2.873,9 a

Vagens por planta (Nº) 39,0 c 47,0 b 60,0 a

Nódulos por planta - R2 (Nº) - 27,0 a 24,0 a

1 Valores médios dos tratamentos com inoculação via sulco.

Fonte: Correia (2015).

Câmara (2016).

10 20 30 40

36,0 a 36,0 a 37,0 a 37,0 a

50Médias

38,0 a 36,8

- - 1,0 -

24,0 a 24,0 a 25,0 a

1,0 ∑ = 2,0

25,0 a 24,0

N P (nº)

RESULTADOS: Valores médios para número de nódulos por planta de soja (NP), em função das taxas

de aplicação de inoculante líquido via sulco de semeadura nas áreas 1 e 2.

Diferença

N P (Nº)

Variáveis

24,0 a

- - - 1,0 - ∑ = 1,0Diferença

Fonte: Correia (2015).

Taxas de Aplicação de Inoculante Via Sulco de Semeadura (L ha-1)

INOCULAÇÃO VIA SULCO

Câmara (2016).

RESULTADOS: Valores médios para número de nódulos por planta de soja (NP), em função das

doses de aplicação de inoculante líquido via sulco de semeadura nas áreas 1 e 2.

1.200.000 2.400.000 3.600.000 4.800.000

30,0 a 30,0 a 37,0 a 39,0 a

6.000.000Médias

48,0 a 36,8

- - 7,0 2,0

22,0 a 23,0 a 31,0 a

9,0 ∑ = 18,0

34,0 a 24,0

N P (nº)

Doses de Inoculante Via Sulco de Semeadura (UFC semente-1)

Diferença

N P (Nº)

Variáveis

10,0 a

- 12,0 1,0 8,0 3,0 ∑ = 24,0Diferença

Fonte: Correia (2015).

INOCULAÇÃO VIA SULCO

Câmara (2016).

RESULTADOS: Significância das taxas de aplicação deinoculante líquido via sulco para a produtividade agrícola (PA)e número de vagens por planta (VP) na área 1 e produtividadeagrícola na área 2.

10 20 30 40

3.735,8 b 3.702,5 b 3.702,6 b 3.759,7 ab

50Médias

3.820,9 a 3.744,3

- - 33,3 0,1 57,1

61,0 b 62,0 b 71,0 a

61,2 ∑ = 85,1

72,0 a 65,2

P A (kg ha-1)

Taxas de Aplicação de Inoculante Via Sulco de Semeadura (L ha-1)

Diferença PA

V P (Nº)

Variáveis

62 b

- -1,0 1,0 9,0 1,0 ∑ = 10,0

2.862,5 a 2.852,2 a 2.858,7 a 2.855,3 a

- 10,3 6,5 - 3,4

2.941,1 a 2.873,9

85,8 ∑ = 78,6

Diferença VP

P A (kg ha-1)

Diferença PA -

Fonte: Correia (2015).Câmara (2016).

RESULTADOS: Significância das doses de aplicação deinoculante líquido via sulco para a produtividade agrícola (PA)e número de vagens por planta (VP) na área 1 e produtividadeagrícola na área 2.

1.200.000 2.400.000 3.600.000 4.800.000

3.329,1 c 3.778,4 b 3.806,2 b 3.883,7 a

6.000.000Médias

3.924,0 a 3.744,3

- 449,3 27,8 77,5

61,0 d 64,0 c 69,0 b

40,3 ∑ = 594,9

74,0 a 65,2

P A (kg ha-1)

Doses de Inoculante Via Sulco de Semeadura (UFC semente-1)

Diferença PA

V P (Nº)

Variáveis

58 e

- 3,0 3,0 5,0 5,0 ∑ = 16,0

2.356,6 e 2.685,5 d 2.833,4 c 3.081,6 b

328,9 147,9 248,2

3.412,6 a 2.873,9

331,0 ∑ = 1.056,0

Diferença VP

P A (kg ha-1)

Diferença PA -

Fonte: Correia (2015).

Câmara (2016).

Ganhos físico (kg e sc ha-1) e monetário (R$ ha-1) advindos dainoculação da cultura da soja, via semente e via sulco desemeadura (dose maior), nas áreas 1 e 2.

Rizóbios (kg ha-1) (sc ha-1) (sc ha-1) (R$ ha-1)

A V-Sulco 5 3.924 65,4 8,6 541,80

(sc ha-1) (R$ ha-1)

13,4 844,20

(sc ha-1) (R$ ha-1)

- -

B V-Semte 3.409 56,8 - -

C S/ Inoc 3.119 52,0 - -

- -

- -

4,8 302,40

- -

Produtividade Agr. A – B 1 A – C 1 B – C 1

A V-Sulco 5 2.874 47,9 8,1 510,30 21,1 1.329,30 - -

B V-Semte 2.387 39,8 - -

C S/ Inoc 1.609 26,8 - -

- -

- -

13,0 819,00

- -

1 Abr/2015 = R$ 63,00 saca-1 (60 kg).

Fonte: Correia (2015).

Câmara (2016).

Participação (%) da dose do inoculante nos custos deprodução estimados para a safra 2016/17, em função de dosesde inoculação.

Via Semente – D1 0,16

Via Sulco – 1xD1 0,16

Via Sulco – 2xD1 0,36

Via Sulco – 3xD1 0,48

Via Sulco – 4xD1 0,64

Via Sulco – 5xD1 0,80

Variação de Doses 1Custos Estimados (R$ ha-1)

3.100,00 3.600,00

0,14

0,14

0,28

0,42

0,56

0,70

1 Assumindo-se 1 dose = R$ 5,00.

(kg ha-1)

Observados

ÁREA-1

3.409,0

3.329,1

3.778,4

3.806,2

3.883,7

3.924,0

Fonte: IMEA - MT Cv.: NA 5909 RGCâmara (2016).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

CARACTERIZAR MELHOR OS AMBIENTES DE PRODUÇÃO

DEFINIR O SISTEMA DE PRODUÇÃO QUE SERÁ IMPLANTADO

ESCOLHER OS CULTIVARES MAIS ADEQUADOS AO AMBIENTE E SISTEMA DE PRODUÇÃO

USAR SEMENTES DE ALTA QUALIDADE FISIOLÓGICA E FITOSSANITÁRIA

SE FOR O CASO, CALCULAR E EXECUTAR CORRETAMENTE A CALAGEM

POSICIONAR O FÓSFORO SOLÚVEL NO SULCO E ABAIXO DO LEITO DE SEMEADURA

Câmara (2016).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

SE UTILIZAR N-mineral NA SEMEADURA NÃO APLICAR DOSE ACIMA DE 20 kg ha-1

ADQUIRIR INOCULANTE DE ALTA QUALIDADE

INOCULAR CORRETAMENTE AS SEMENTES OU OS SULCOS DE SEMEADURA

EVITAR CONTATO ENTRE INOCULANTE E QUÍMICOS

SEMEAR EM SOLO ÚMIDO E NA ÉPOCA MAIS ADEQUADA AO CULTIVAR

Câmara (2016).

Prof. Gil Miguel de Sousa Câmara

gil.câ[email protected]