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SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA SESI/SP PROCESSO SELETIVO 001 / 2015 PROFESSORES DIVISÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA SESI/SP CADERNO DE QUESTÕES Professor de Educação Básica I Auxiliar Docente / Ensino Fundamental – 1º ao 5º / Orientador de Estudos / Programa de Alfabetização Intensiva (PAI) LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 1 Você receberá do fiscal de sala o material descrito a seguir: a) uma folha destinada à marcação das respostas das questões objetivas formuladas na prova de grupo 1; b) este Caderno de Questões do grupo 1, com o enunciado das 50 (cinquenta) questões, sem repetição ou falha. 2 Ao receber a FOLHA DE RESPOSTAS você deve: a) conferir seu nome, número de identidade, cargo escolhido e número de inscrição; b) ler atentamente as instruções para a marcação das respostas das questões objetivas; c) assinar a folha de respostas, no espaço reservado, com caneta esferográfica transparente de cor azul ou preta. 3 Não dobre, não amasse e nem manche a FOLHA DE RESPOSTAS. Ela somente poderá ser substituída caso esteja danificada na barra de reconhecimento para leitura óptica. Não será permitida a troca da folha de respostas por erro do candidato. 4 No Caderno de Questões as questões são identificadas pelo número que se situa acima do seu enunciado. 5 Na FOLHA DE RESPOSTAS marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no retângulo à caneta esferográfica de tinta preta ou azul. Preencha os campos de marcação completamente, sem deixar espaços em branco. 6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde adequadamente à questão. Você deve assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 7 Para fins de avaliação, serão levadas em consideração apenas as marcações realizadas na FOLHA DE RESPOSTAS. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 8 O tempo disponível para esta prova será de 3 (três) horas, já incluído o tempo para assinatura e transcrição das respostas para a folha de respostas. Reserve tempo suficiente para marcar sua folha de respostas. 9 Somente após decorrida 1 (uma) hora do início da prova você poderá retirar-se da sala de prova sem levar o caderno de questões. 10 Quando terminar sua prova, você deverá, OBRIGATORIAMENTE, entregar a FOLHA DE RESPOSTAS devidamente preenchida e assinada e o seu caderno de questões ao fiscal da sala. Aquele que descumprir esta regra será ELIMINADO. 11 Durante a aplicação da prova não será permitido: a) qualquer tipo de comunicação entre os candidatos; b) levantar da cadeira sem a devida autorização do fiscal de sala; c) portar aparelhos eletrônicos, tais como bipe, telefone celular, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, receptor, gravador, telefone celular, máquina fotográfica, controle de alarme de carro etc., bem como relógio de qualquer espécie, protetor auricular, óculos escuros ou quaisquer acessórios de chapelaria, tais como chapéu, boné, gorro etc... 12 Os 3 (três) últimos candidatos de cada sala só poderão sair juntos, após entregarem ao fiscal de aplicação os documentos que serão utilizados na correção das provas, sendo somente liberados após presenciarem o lacre de todo o material. N OME D O C ANDIDATO : _________________________________________ Nº de Inscrição: ________ | RG nº: ___________________ | Sala: ___ | Carteira:____ GRUPO 1

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SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA – SESI/SP

PROCESSO SELETIVO 001 / 2015 PROFESSORES – DIVISÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SESI/SP

C A D E R N O D E Q U E S T Õ E S

Professor de Educação Básica I Auxiliar Docente / Ensino Fundamental – 1º ao 5º / Orientador de Estudos / Programa de Alfabetização Intensiva (PAI)

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:

1 Você receberá do fiscal de sala o material descrito a seguir:

a) uma folha destinada à marcação das respostas das questões objetivas formuladas na prova de grupo 1;

b) este Caderno de Questões do grupo 1, com o enunciado das 50 (cinquenta) questões, sem repetição ou falha.

2 Ao receber a FOLHA DE RESPOSTAS você deve:

a) conferir seu nome, número de identidade, cargo escolhido e número de inscrição;

b) ler atentamente as instruções para a marcação das respostas das questões objetivas;

c) assinar a folha de respostas, no espaço reservado, com caneta esferográfica transparente de cor azul ou preta.

3 Não dobre, não amasse e nem manche a FOLHA DE RESPOSTAS. Ela somente poderá ser substituída caso esteja danificada na barra de reconhecimento para leitura óptica. Não será permitida a troca da folha de respostas por erro do candidato.

4 No Caderno de Questões as questões são identificadas pelo número que se situa acima do seu enunciado.

5 Na FOLHA DE RESPOSTAS marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no retângulo à caneta esferográfica de tinta preta ou azul. Preencha os campos de marcação completamente, sem deixar espaços em branco.

6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde adequadamente à questão. Você deve assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.

7 Para fins de avaliação, serão levadas em consideração apenas as marcações realizadas na FOLHA DE RESPOSTAS. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

8 O tempo disponível para esta prova será de 3 (três) horas, já incluído o tempo para assinatura e transcrição das respostas para a folha de respostas. Reserve tempo suficiente para marcar sua folha de respostas.

9 Somente após decorrida 1 (uma) hora do início da prova você poderá retirar-se da sala de prova sem levar o caderno de questões.

10 Quando terminar sua prova, você deverá, OBRIGATORIAMENTE, entregar a FOLHA DE RESPOSTAS devidamente preenchida e assinada e o seu caderno de questões ao fiscal da sala. Aquele que descumprir esta regra será ELIMINADO.

11 Durante a aplicação da prova não será permitido:

a) qualquer tipo de comunicação entre os candidatos;

b) levantar da cadeira sem a devida autorização do fiscal de sala;

c) portar aparelhos eletrônicos, tais como bipe, telefone celular, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, receptor, gravador, telefone celular, máquina fotográfica, controle de alarme de carro etc., bem como relógio de qualquer espécie, protetor auricular, óculos escuros ou quaisquer acessórios de chapelaria, tais como chapéu, boné, gorro etc...

12 Os 3 (três) últimos candidatos de cada sala só poderão sair juntos, após entregarem ao fiscal de aplicação os documentos que serão utilizados na correção das provas, sendo somente liberados após presenciarem o lacre de todo o material.

NOME DO CANDIDATO: _________________________________________

Nº de Inscrição: ________ | RG nº: ___________________ | Sala: ___ | Carteira:____

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O 1

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LINGUA PORTUGUESA

TEXTO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 01 A 08.

Meu porquinho-da-índia

Minha Remington preta foi minha primeira namorada. Sinto saudade de mim e dela também.

por Menalton Braff - Publicado 04/02/2013 11:27, última modificação 04/02/2013 11:27

Conversar com poetas pode ser perigoso porque o resultado pode ser crônicas e outros cometimentos. Principalmente se o poeta é um ser que desceu ao mundo em um feixe de luz, como alguns que eu conheço e que têm o polegar verde. Hoje de manhã conversei com um que ameaça aposentar o polegar por absoluta inutilidade. Então o poeta me contou que nos tempos de sua infância havia mais verde e muito menos poluição. As crianças brincavam de roda e não visitavam psicanalista. Acabou de me dizer isso e sumiu nos seus primeiros anos de vida. Foi por causa dele que viajei até minha infância, viagem que os poetas fazem com a maior facilidade.

Um dia meu pai me chamou e me disse, Agora tu sentas aí, que chegou tua vez. Era na mesa da sala, sobre a qual havia um livro aberto. Sentei e comecei a ler em voz alta o que estava naquela página. Ele não disse nada, mas me olhou espantado, a pele um pouco mais vermelha do que o natural. Mal sabia meu pai que, enquanto alfabetizava minha irmã mais velha, eu ficava por ali sapeando, fingindo que brincava, mas na verdade maravilhado com aqueles risquinhos todos que se transformavam em histórias. Desde aquela época tenho a impressão de que ele não gostou muito do jeito com que frustrei seus impulsos pedagógicos. Sim, porque me pareceu pura vingança quando ele afastou o livro e jogou debaixo de meu queixo um caderno e um lápis. Então copie isto aqui, ele ordenou. Meu deus do céu, foi aí que começaram minhas torturas.

Ler me dava imenso prazer, porque meus olhos criavam significados, mas escrever, ah, não, isso já parecia uma agressão a um corpo que ainda não passara dos cinco anos e que não dominava dedos nem mãos. O l e o e saíam iguais e me dava um baita ódio quando escrevia mim e os outros liam num, ou mini, ou qualquer outra coisa que não estivesse lá. Cresci sabendo que não tinha letra bonita. Eu, cujo pai tinha feito curso de caligrafia, e escrevia como quem borda. Nem o patinho feio sentia-se tão mal.

Ah, como é doce a vingança! Um dia resolvi fazer um curso de datilografia e passei a escrever furiosa e desaforadamente.

Pouco tempo depois, comprei minha primeira máquina. Era uma Remington preta, só minha, que não se escondia debaixo do fogão nem era um porquinho-da-índia, mas acho que foi minha primeira namorada. Que ninguém tocasse em minha Remington, porque dava briga. Ela era minha independência, a segurança de que nunca mais ouviria gozações por causa de minha letra. Ela era minha defesa.

Muitas coisas fizemos juntos, minha Remington e eu. Sinto saudade de mim e dela também. Depois vieram as Olivettis — as Letteras e as outras. Uma delas, bem me lembro, tinha linhas modernas, era elétrica e muito baixa. Se não me engano, seu nome era Lexicon, ou qualquer coisa assim com esse estilo futurista. Nunca fui muito feliz com ela. Tinha um rolinho branco, para apagar letras ou palavras erradas, e não houve manual de instruções que me fizesse aprender a colocar um rolinho daqueles no lugar certo. Coitada, deve andar por aí até hoje, jogada em algum canto, porque em seguida comprei um micro de 21 Mega, que era um milagre da tecnologia.

Adaptado de <http://www.cartacapital.com.br/colunistas/Plone/cultura/meu-porquinho-da-india> Acesso em 05/03/2015

Questão 01

Embora apresente características de mais de um tipo de texto, o que PREDOMINA no texto é a

A narração.

B descrição.

C prescrição.

D dissertação.

E argumentação.

Questão 02

Um dia meu pai me chamou e me disse, Agora tu sentas aí, que chegou tua vez.

Considerando o excerto acima, que tipo de discurso há na parte sublinhada?

A Direto.

B Indireto livre.

C Direto livre.

D Indireto.

E Direto pontuado.

Questão 03

Pela fala do autor percebe-se que, em sua infância, quando chegou a sua vez de ser alfabetizado, o pai dele:

A Não se cansava de comparar negativamente o progresso do filho ao da filha, que foi maravilhoso.

B Ficou irritado e com a pele mais vermelha ao perceber que enquanto tentava ensinar o filho a ler, este ficava por ali sapeando, fingindo que brincava.

C Teve os impulsos pedagógicos frustrados diante da falta de interesse do filho em ler e escrever.

D Ficou frustrado ao perceber que o filho lia mal, e, como castigo, decidiu mandá-lo escrever.

E Ficou surpreso e, talvez, decepcionado ao constatar que seu filho já sabia ler.

Questão 04

De acordo com o texto, o autor

A sofria do pai agressões no corpo, quando ainda não tinha passado dos cinco anos, pelo simples fato de apresentar dificuldade em escrever.

B a princípio, fora obrigado pelo pai a fazer um curso de datilografia, mas logo se encantou pelo ofício e passou a escrever furiosa e desaforadamente.

C pouco se importava com o fato de ter a letra feia, uma vez que utilizava muito a máquina de escrever.

D foi capaz de romper o relacionamento com a primeira namorada, com quem nunca foi muito feliz porque, muitas das vezes, preferia escrever em sua Remington preta a ficar com a garota.

E possuiu algumas máquinas de escrever, e a que demonstrou gostar menos foi a que tinha linhas modernas, com estilo futurista, era elétrica e dava a possibilidade de apagar letras ou palavras erradas.

Questão 05

Eu, cujo pai tinha feito curso de caligrafia, e escrevia como quem borda.

Qual ditado popular a seguir tem o sentido mais aproximado do que pode ser constatado a partir do trecho acima?

A “Quem filho é pai será.”

B “Nem tudo o que reluz é ouro.”

C “Casa de ferreiro, espeto de pau.”

D “Quem com ferro fere com ferro será ferido.”

E “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”

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Questão 06

Em qual das alternativas a seguir a palavra sublinhada está produzindo ou expressando, no excerto em que se encontra, a ideia de intensidade?

A Muitas coisas fizemos juntos (...)

B Então copie isto aqui, ele ordenou.

C Conversar com poetas pode ser perigoso (...)

D O l e o e saíam iguais e me dava um baita ódio (...)

E (...) que não se escondia debaixo do fogão nem era um porquinho-da-índia (...)

Questão 07

Em qual dos trechos a seguir há uso da linguagem conotativa?

A Sinto saudade de mim e dela também.

B Foi por causa dele que viajei até minha infância (...)

C Era na mesa da sala, sobre a qual havia um livro aberto.

D As crianças brincavam de roda e não visitavam psicanalista.

E Uma delas, bem me lembro, tinha linhas modernas, era elétrica e muito baixa.

Questão 08

Que ninguém tocasse em minha Remington, porque dava briga.

Neste trecho, pode-se notar a substituição de “máquina de escrever” por “Remington”, que é a marca da máquina. Esse tipo de substituição de uma palavra por outra que não é seu sinônimo, mas que a evoca, é característica de qual figura de linguagem?

A Elipse.

B Personificação.

C Aliteração.

D Metonímia.

E Comparação

TEXTO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 09 A 14.

Vergonha das origens

por Menalton Braff — publicado 19/02/2015 10:53

Agência Brasil

Há bem pouco tempo começaram as chuvas e tivemos a oportunidade de assistir novamente àqueles verdadeiros caudais pelas sarjetas da cidade. As bocas-de-lobo não têm garganta suficiente para engolir o volume de água que desce das ladeiras. Primeiro, porque há muita gente jogando lixo em sua volta, e o lixo acaba tragado pelas bocas-de-lobo, que não fazem seleção daquilo que engolem. Mas não é só: cada vez mais, e todo mundo sabe disso, existe menos terra descoberta que absorva a água da chuva. Cimento e chuva, eis a solução para se obterem belas piscinas em nossas ruas.

As pessoas parecem possuídas pelo espírito do cimento. Existe, em quase todas as regiões do país, uma verdadeira fúria contra a nudez da terra, uma fúria por cobri-la, escondê-la, como se uma coisa imoral. (...)

Tentando entender as razões das pessoas, fui consultar meu compadre Adamastor (batizei-lhe o filho mais novo recentemente), pois ele é que entende de psicologia social, formado como foi no Cabo das Tormentas.

O ser humano, perguntou-me ele, não simboliza tudo? Todo nosso comportamento não tem uma forte carga simbólica? Como eu concordasse, nem tinha outro jeito, ele continuou. Muito professoral para meu gosto, mas com a segurança de quem conhece profundamente o assunto.

O cimento é urbano, ele disse, marca de civilização, de progresso. O cimento não suja, pode ser lavado. A terra é rural, lembra tudo que é primitivo. Na terra é que as crianças se sujam durante as brincadeiras. A terra vira lodo quando chove, emporcalha os pés da gente. Quando as pessoas cobrem tudo de cimento, estão escondendo o avô, que sofria com os bichos-de-pé; a avó, com as narinas pretas da fumaça de querosene. Estão negando suas origens.

O que fica difícil de entender é que essa ânsia de assepsia e o desejo de esconder os matutos de que nos originamos não tenham correspondência no trato com o lixo, com nossos restos jogados até com certo prazer nas praças e ruas. Questionado sobre isso, meu compadre franziu o sobrolho, engasgou-se e não conseguiu responder.

FONTE: http://www.cartacapital.com.br/cultura/vergonha-das-origens-8599.html

Questão 09 Leia as assertivas a seguir:

I Por pura ignorância as pessoas ainda desconhecem que cada vez existe menos terra descoberta que absorva a água da chuva.

II Em todas as regiões do país existe certa aversão à terra descoberta e uma fúria por cobri-la.

III A única vantagem do cimento é que ele ajuda na obtenção de belas piscinas em ruas tão cinzentas.

Está EM DESACORDO com as informações do texto o afirmado em:

A I, II e III.

B I e III, apenas.

C II e III, apenas.

D I, apenas.

E III, apenas.

Questão 10

Pode-se entender CORRETAMENTE do texto que o autor questiona:

A O porquê de o fato de as pessoas jogarem restos até com certo prazer nas praças e ruas não ter correspondência no trato que elas têm com o lixo.

B O porquê de as pessoas terem aversão à “sujeira” da terra, mas jogarem tanto lixo nas praças e ruas.

C O porquê de as pessoas não negarem que todos nós somos originários dos matutos.

D As pessoas terem horror à assepsia e ao desejo de esconder os matutos de que nos originamos.

E A dificuldade que as pessoas no geral têm de entender o que é essa ânsia de assepsia.

Questão 11

Pela fala do compadre do autor, pode-se entender que:

A A terra é rural e simboliza tudo aquilo que pode ser lavado.

B Todo nosso comportamento não tem uma forte carga simbólica.

C A civilização do progresso é, na verdade, calcada no primitivismo.

D As pessoas, inconscientemente, escondem suas raízes ao cobrirem tudo com cimento.

E A terra deve, definitiva e simbolicamente, ser coberta por ser algo que emporcalha e que traz doenças, como os bichos de pé.

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Questão 12

O ser humano, perguntou-me ele, não simboliza tudo?

Considerando o excerto acima, que tipo de discurso há nas partes sublinhadas?

A Direto Pontuado.

B Direto livre.

C Direto.

D Indireto.

E Indireto livre.

Questão 13

Questionado sobre isso, meu compadre franziu o sobrolho, engasgou-se e não conseguiu responder.

No âmbito do texto, pode-se entender que o trecho acima, por seu conteúdo, contradiz a afirmação de que:

A O cimento é marca da civilização e do progresso.

B Nosso comportamento tem uma forte carga simbólica.

C As pessoas parecem possuídas pelo espírito do cimento.

D O compadre do autor conhecia profundamente o assunto.

E O autor não concordou com a explicação dada por seu compadre.

Questão 14

As bocas-de-lobo não têm garganta suficiente para engolir o volume de água que desce das ladeiras.

Bocas-de-lobo, neste contexto, tem o mesmo significado que bueiro, portanto, algo inanimado. No trecho acima é possível identificar a presença de uma figura que consiste na atribuição de qualidades, ações e características humanas a seres mortos, irracionais, inanimados ou abstratos. A este tipo de figura dá-se o nome de:

A Perífrase.

B Paradoxo.

C Hipérbole.

D Anacoluto.

E Prosopopeia.

Questão 15

Aquela moça usa um perfume extremamente doce!

Na oração acima é possível identificar a presença de uma figura que consiste na transferência de percepções da esfera de um sentido para a de outro. Neste caso, o ‘doce’ é sentido pelo olfato no lugar do paladar. A este tipo de recurso dá-se o nome de:

A Antítese.

B Catacrese.

C Sinestesia.

D Hipérbato.

E Silepse.

Questão 16

O rato roeu a roupa do Rei de Roma. A rainha, com raiva, resolveu remendar.

A figura de linguagem que joga com a repetição de consoantes com som igual ou semelhante no início das palavras, como ocorre no trecho acima, é a:

A Onomatopeia.

B Metonímia.

C Sinestesia.

D Aliteração.

E Hipérbole.

Questão 17

Assinale a alternativa em que as palavras dadas estabelecem entre si uma relação de paronímia.

A amor – ódio

B parente – familiar

C tráfego – tráfico

D cadeira – assento

E manga (fruta) – manga (parte da roupa)

Questão 18

Quanto ao emprego correto dos homônimos, analise as orações a seguir:

I O vendedor _________ ao cargo de gerente. (acendeu/ ascendeu)

II O mandato de muitos vereadores foi __________. (cassado/ caçado)

III O último __________ constatou uma aceleração do processo de envelhecimento populacional. (censo/ senso)

Completam, CORRETA e respectivamente, as lacunas acima os expostos na alternativa:

A acendeu – cassado – censo

B ascendeu – cassado – censo

C acendeu – caçado – senso

D ascendeu – cassado – senso

E acendeu – caçado – censo

Questão 19

Assinale a alternativa em que a palavra apresentada é um hiperônimo:

A Animal.

B Sandália.

C Orquídea.

D Assadeira.

E Jabuticaba.

Questão 20

Assinale a alternativa em que NÃO HÁ ambiguidade na oração dada.

A Roberto quis levar o filho no carro dele.

B João disse que era canhoto ao aluno.

C Juliana entregou a Isabel o anel dela.

D Alberto foi ver o primo aborrecido.

E A mulher viu o menino da ponte.

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

Questão 21

Em uma sala de Educação Infantil existem alunos em diferentes etapas de desenvolvimento. A fim de ajudá-los a se desenvolver plenamente, uma professora propôs um trabalho em grupo. Para tanto, essa professora esforçou-se por diversificar ao máximo os grupos, pois desta forma, todos sairiam ganhando com a troca de informação e conhecimento. No caso dos alunos “menos experientes”, estes se sentiriam desafiados por aqueles “que sabem mais”. Além disso, a realização de uma atividade compartilhada representa aos que têm mais dificuldades, mais chances de realizar tarefas que não conseguiriam realizar sozinhos.

Diante desse contexto, pode-se afirmar que tal professora baseou seus esforços na teoria de:

A Jean Piaget.

B Emília Ferreiro.

C Edgar Morin.

D Terezinha Rios.

E Lev Vygotsky.

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Questão 22

Considere as situações:

Caso 1 J. é professora do 3º ano em uma Escola Estadual. Em sua turma, 5 alunos ainda não são alfabetizados e para ajudá-los a professora propõe atividades em etapas: primeiro ela ensina as letras e os sons, e depois induz a compreensão do texto.

Caso 2 A fim de promover meios para que os alunos sejam alfabetizados, durante as atividades a professora T. busca formar grupos menores para que as crianças tenham mais oportunidade de falar e ler. Durante as atividades de leitura, as características dos personagens das histórias são compartilhadas, e todos podem comentar sobre a história, de modo que as crianças são estimuladas a elaborar questões e expor as suas dúvidas.

Caso 3 A professora A. acredita que para garantir que todos os alunos participem de maneira ativa, a correção das tarefas dadas em aula não devem ser feitas, pois com a correção as crianças podem se sentir desestimuladas, e não ter mais o desejo de participar das atividades.

Indica(m) uma proposta construtivista o apresentado apenas:

A Nos casos 1 e 3.

B No caso 2.

C No caso 3.

D Nos casos 2 e 3.

E No caso 1.

Questão 23

Em uma sala de terceiro ano de uma escola, uma professora está com dificuldades de compreender uma atividade de matemática realizada por um aluno, mesmo perguntando para ele o significado de sua produção. A fim de ajudá-lo, a professora propôs a atividade em dupla.

Na situação descrita, segundo Weisz (2002), é possível reconhecer que:

I algumas crianças não sabem nada, outras sabem um pouco e algumas sabem muito; existe, portanto, a necessidade de equalizar o conhecimento por meio de atividades em grupo.

II ao perceberem a possibilidade das formas diferentes de execução de uma dada atividade, as crianças podem reconhecer os procedimentos do colega como mais produtivos, construindo assim a lógica necessária para aprender.

III todas as crianças sabem muita coisa, só que umas sabem coisas diferentes das outras.

IV o trabalho em grupo permite que a criança tenha oportunidade de observar os procedimentos de atuação de seus colegas, inclusive daqueles que já utilizam procedimentos de resolução de problemas mais avançados.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:

A I e II.

B II e III.

C I, II e III.

D III e IV.

E II, III e IV.

Questão 24 “A tarefa coerente do educador que pensa certo é, exercendo como ser humano a irrecusável prática de inteligir, desafiar o educando com quem se comunica e a quem comunica, produzir sua compreensão do que vem sendo comunicado.” Diante do excerto acima, de acordo com Freire, o conceito pensar certo se configura como sendo:

A Linear.

B Polêmico.

C Dialógico.

D Utópico.

E Pragmático.

Situação para responder às questões de números 25 e 26.

“(...) Maria (5 anos) vai escrever a palavra sopa. Vai dizendo as sílabas enquanto escreve as vogais correspondentes. O resultado é OA. Maria observa o resultado e diz "está faltando". Típica situação em que o requisito de quantidade mínima se impõe. O interessante é que Maria, buscando outras letras para pôr, não repete nenhuma das anteriores, mas volta a dizer "so-pa" enquanto coloca as consoantes correspondentes a essas sílabas. (De fato, repete várias vezes "so" antes de pôr S e várias vezes "pa" antes de grafar P, como se buscasse essas letras). O resultado é OASP. Todas as letras da palavra estão ali, mas em desordem. Maria não consegue ler sua própria escrita. (...)”

Texto extraído de (http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/desestabilizacao-escritas-silabicas-alternancias-desordem-pertinencia-663205.shtml Acesso em 20/04/2015)

Questão 25

Identifica-se na situação descrita, conforme a perspectiva de Teberosky & Colomer (2003), que a alfabetização:

A deve ser encarada como uma apropriação de um código fundado na relação entre grafemas e fonemas.

B qualifica-se como a apropriação de um código ou como atos de codificação e decodificação de palavras e letras.

C trata-se do domínio das correspondências grafofônicas, uma vez que a criança se encontra pronta para tal.

D caracteriza-se como um processo no qual a criança, ao ter contato com a língua escrita, constrói e reconstrói hipóteses.

E inicia-se da decoração oral das letras do alfabeto, depois, todas as suas combinações silábicas e, em seguida, as palavras. A partir daí, a criança começa a ler sentenças curtas e vai evoluindo até conhecer histórias.

Questão 26

Em Reflexões sobre a Alfabetização (2000), Emília Ferreiro afirma que na alfabetização o processo de elaboração cognitivo não é consequência do ensino sistemático promovido pela escola. Afirma ainda que, ao lado de conhecimentos específicos e convencionais que podem ser obtidos por meio de professores ou informantes alfabetizados, a criança, por si só, é capaz de:

A Elaborar hipóteses para compreender o funcionamento da escrita, ainda que distante da escrita convencional, pois tais tentativas configuram-se como formas criativas na produção do conhecimento.

B Copiar os exemplos dados pelos professores, compreendendo, assim, o funcionamento da escrita de maneira funcional.

C Distanciar as práticas de escrita realizadas na escola das experiências pessoais.

D Compreender o modo de construção do sistema de representação, ao copiar e desenhar letras e repetir os modelos apresentados.

E Compreender que a leitura e a escrita são atividades condicionadas aos conteúdos escolares.

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Questão 27

“Para terem direito a escola não são os alunos que devem mudar, mas a própria escola! O direito a educação é natural e indisponível. Por isso não faço acordos quando me proponho a lutar por uma escola para todos, sem discriminações, sem ensino à parte para os mais ou para os menos privilegiados.”

MANTOAN, Maria Teresa Eglér (2006)

De acordo com Mantoan (2006), são entraves para a garantia da inclusão escolar:

I Resistência das instituições especializadas a mudanças de qualquer natureza.

II Neutralização do desafio da inclusão por meio de políticas públicas que impedem que as escolas se mobilizem para rever suas práticas homogeneizadoras, meritocráticas, conteudistas, subordinadoras e, consequentemente, excludentes.

III Falta de legislação específica para garantir o direito à educação inclusiva.

IV Inexistência da ideia de universalidade, e o foco na peculiaridade para a definição do indivíduo.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:

A I e II.

B I e III.

C III e IV.

D IV.

E I.

Questão 28

“A pouca experiência em seu uso consciente, a capacidade ou a incapacidade que se possa ter para orientar e interpretar, não é um fato inerente à profissão docente, mas o resultado de um modelo profissional que em geral evitou este tema, seja como resultado da história, seja da debilidade científica. Devemos reconhecer que isto nos impediu de dotarmo-nos dos meios necessários para movermos-nos numa cultura profissional baseada no pensamento estratégico, acima do simples aplicador de fórmulas herdadas da tradição ou da última moda.”

Zabala (1998)

Diante do excerto acima, Zabala (1998) defende como argumento a ideia de uma atuação profissional baseada no:

A conhecimento científico, voltado para a pesquisa acadêmica.

B conhecimento empírico, mas com uma capacidade prática.

C pensamento estruturado, caracterizado pela objetividade.

D pensamento prático, mas com capacidade reflexiva.

E pensamento experimental, com capacidade prática.

Questão 29

Zabala (1998), ao analisar as relações e a forma de vincular os diferentes conteúdos de aprendizagem identifica determinados métodos como globalizadores, que são aqueles que:

A Rompem com a organização por unidades centradas exclusivamente em disciplinas.

B Organizam os conhecimentos em disciplinas segundo uma dada lógica de organização curricular.

C Rompem com a organização por temas, centrando as disciplinas no que é estabelecido pela direção escolar.

D Desenvolvem nos alunos a capacidade de compreender uma realidade que se manifesta unicamente a partir das novas tecnologias.

E Limitam o professor a trabalhar os conteúdos de forma sequencial, independente das necessidades dos alunos.

Questão 30

Zabala (1998), reconhecendo a validade da sequência didática, propõe-se a refletir sobre a possibilidade de se construir novos encaminhamentos para realizar as atividades propostas. Dessa forma, o autor lança alguns questionamentos, dentre os quais NÃO se pode considerar:

A Os conteúdos da sequência didática são significativos e funcionais?

B A proposta de estudo e as atividades provocam um conflito cognitivo?

C As atividades construídas pelos professores sistematizam o conteúdo universal?

D A sequência didática proposta permite determinar os conhecimentos prévios dos alunos?

E As atividades previstas na sequência didática permitem criar zonas de desenvolvimento proximal?

Questão 31

Zabala (1998) afirma que a aprendizagem e a educação escolar não se limitam aos conteúdos, entendidos como os conhecimentos cognitivos específicos de determinada disciplina ou área. Os conteúdos podem ser inter-relacionados, interdisciplinares e abranger as capacidades cognitiva, motora, afetiva, ética e social. A abordagem ampliada por conteúdos que se aproximam de um enfoque globalizador, sistematizada pelo autor, caracteriza-se pela proposição de uma tipologia de conteúdos de aprendizagem apresentados CORRETAMENTE na alternativa:

A Conceituais, Temporais, Longitudinais e Experimentais.

B Pontuais, Experimentais, Conceituais e Atitudinais.

C Factuais, Experimentais, Longitudinais e Gerais.

D Factuais, Conceituais, Procedimentais e Atitudinais.

E Universais, Experimentais, Procedimentais e Factuais.

Questão 32

Lev Vygotsky era interessado na dimensão social do desenvolvimento humano, fundamentando seus estudos no que chamamos de funções psicológicas superiores. Vygotsky tem como um de seus pressupostos básicos:

A O fato de que para ocorrer a aprendizagem, a interação deve acontecer dentro da zona de desenvolvimento proximal, que seria a maneira como as estruturas mentais vão gradativamente aproximando o indivíduo do raciocínio abstrato.

B A ideia de que o ser humano constitui-se como tal na sua relação com o outro, de modo que a cultura torna-se parte da natureza humana num processo histórico.

C A ideia da necessidade de uma postura diretiva e autoritária do educador que intervém, implicando a volta à educação tradicional.

D A necessidade da compreensão dos conteúdos formais e científicos do currículo e a importância da avaliação como única ferramenta para saber até que ponto o educando domina os conhecimentos fornecidos pelo educador.

E O conceito de que o desenvolvimento cognitivo do ser humano não se dá por meio da interação social, devido ao fato de que nem sempre o meio em que a criança vive é capaz de transmitir o conhecimento necessário para o desenvolvimento de um ser humano culto.

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Questão 33

A abordagem sociointeracionista de Vygostky explicita o fato de que a qualidade do trabalho pedagógico está em se adiantar ao desenvolvimento, ou, em outras palavras, trabalhar para que as funções pedagógicas fiquem em vias de se completar. Assim sendo:

A É necessário que as atividades em sala sejam norteadas por conteúdos que prezem o conhecimento culto, normativo.

B O aluno passa por um processo de preenchimento do saber, de modo que ele deve ser concebido como um adulto miniaturizado em constante atualização até atingir sua fase adulta.

C Deve-se criar possibilidades para que o aluno se desenvolva, potencializando o que ele ainda pode fazer.

D É importante que a leitura e a escrita sejam feitas por meio de avaliação de percepção e de motricidade (coordenação), deixando de lado a compreensão da escrita e a sua organização.

E O desenvolvimento da alfabetização ocorre unicamente em ambiente escolar, ainda que as informações sociais não sejam recebidas passivamente pelas crianças.

Questão 34

De acordo com Lerner (2002), para que ocorra uma transformação verdadeira do ensino da leitura e da escrita, a instituição de ensino deve favorecer uma aprendizagem significativa. Para isso, a escola precisa:

A Prever que no processo de ensino, o conteúdo trabalhado com os alunos terá apenas o significado educativo e de reprodução social.

B Assegurar a racionalidade ao organizar as práticas educativas de leitura e escrita.

C Fazer com que os conteúdos sejam trabalhados de maneira linear.

D Garantir ao professor o controle do processo de ensino, tendo em vista a necessidade da coerência curricular.

E Propiciar a formação de pessoas capazes de apreciar a literatura e de mergulhar em seu mundo de significados, formando produtores de escrita conscientes de sua função e poder social.

Questão 35

De acordo com Contreras (2002), o trabalho docente não pode ser compreendido às margens das condições sócio-políticas que dão credibilidade à instituição escolar. De acordo com o autor, a autonomia nos remete a uma interpretação de três aspectos presentes na profissionalidade docente. Tais aspectos são o(a):

A Sentimento emancipatório, a compreensão da responsabilidade docente e o chamado à autocomplacência.

B Obrigação moral, o compromisso com a comunidade e a competência profissional.

C Obrigação moral, o compromisso com a comunidade e o respeito pela hierarquia escolar.

D Compromisso com a comunidade, a obrigação moral e o sentimento emancipatório.

E Individualismo competitivo, a autonomia social e a obrigação ética.

Questão 36

Mantoan (2006) afirma que os debates atuais sobre inclusão no ensino escolar brasileiro tem diante de si o desafio de encontrar soluções que respondam à questão do acesso e da permanência dos alunos nas instituições educacionais. Nesse sentido, para instaurar uma condição de igualdade nas escolas é necessário:

A Considerar que alunos com necessidades especiais frequentam o ensino regular somente para se incluírem socialmente.

B Considerar as desigualdades naturais e desconsiderar as desigualdades sociais do aluno.

C Entender que todos os alunos são iguais e merecem o mesmo tratamento.

D Generalizar as diferenças no âmbito escolar.

E Desconsiderar as desigualdades naturais e considerar as desigualdades econômicas do aluno.

Questão 37

De acordo com Weisz (2002), a escola tem as seguintes funções:

I Levar os alunos a aprender a aprender.

II Fornecer aos alunos os fundamentos acadêmicos.

III Equalizar a enorme diferença no repertório dos alunos.

IV Avaliar os alunos a fim de classificá-los, de acordo com o estabelecido pelos Parâmetros Curriculares.

Está CORRETO o que se afirma em:

A I e IV, apenas.

B II e III, apenas.

C II, III e IV, apenas.

D I, II e III, apenas.

E III e IV, apenas

Questão 38

A instituição escolar sofre uma verdadeira tensão entre dois polos contraditórios: _____________ e _____________.

LERNER, Delia. Ler e escrever na escola o real, o possível e o necessário. Artmed,

2002.

Nos termos da obra em questão, preenchem, CORRETA e respectivamente as lacunas acima, os expostos em:

A a aprendizagem focada nos conteúdos; a necessidade de estruturação

B a sistematização das práticas sociais; a metodologia tradicional

C a rotina repetitiva; a moda

D a seleção; a flexibilidade

E o método; o conceito

Questão 39

Na linha de Freire, quanto à relação entre sujeito e conhecimento, pode-se afirmar que se trata de uma relação de:

A Construção.

B Introjeção.

C Abstração.

D Formalização.

E Determinação.

Questão 40

De acordo com Freire, trata-se de uma exigência da relação teoria/prática a:

A Aplicação da avaliação.

B Sistematização dos conteúdos.

C Reflexão crítica sobre a prática.

D Elaboração do projeto político-pedagógico.

E Atuação sistemática da gestão escolar.

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Questão 41

Conforme Vasconcellos (2003), para a avaliação assumir um caráter transformador, ela deve estar, acima de tudo, comprometida com a aprendizagem dos alunos em sua totalidade. Este é, portanto, o seu sentido mais radical, o que justifica sua existência no processo educativo. E se as mudanças na avaliação têm ocorrido, elas não aconteceram no fundamental, o que representa assumir uma postura de compromisso para superar as dificuldades percebidas nos alunos.

Dessa forma, a questão principal não é a mudança de técnicas de avaliação, mas sim de:

A Mudança de paradigmas, posicionamento, visão de mundo e valores.

B Mudança de formato, critérios de aplicação e visão de valores éticos e morais.

C Personalização, mudança institucional e social.

D Rigor pedagógico, convenção e criatividade.

E Alteração na modalidade de conceito, estabilização de conteúdos e frequência de aplicação.

Questão 42

Vasconcellos (2003) afirma que, atualmente, para haver uma mudança na forma de se avaliar, é preciso compromisso com a causa, o que exige tanto reflexão e elaboração teórica, quanto disposição afetiva, ou ainda, o querer. Nesse contexto, o autor afirma também que para construir uma autêntica “práxis transformadora”, é preciso assumir uma “tarefa”, cujas direções são o(a):

I Do fortalecimento, valorizando as práticas inovadoras existentes para que estas não sejam efêmeras.

II Do avanço, cujo objetivo é o de criar novas práticas.

III De uma postura crítica, reagindo à presença e influência da avaliação tradicional.

IV Da empatia, ignorando as dificuldades do educando ao elaborar e estabelecer o grau de dificuldade da avaliação.

V Do respeito, considerando como princípio norteador todo o conteúdo que foi estabelecido no plano de ensino ao elaborar a avaliação.

Está CORRETO o que se afirma em:

A II e III, apenas.

B IV e V, apenas.

C I, II e III, apenas.

D I e V, apenas.

E I, IV e V, apenas.

Questão 43

Enquanto ________________supõe uma centração mais exclusiva sobre a matéria a ensinar e é recortado segundo a estrutura interna dos conteúdos, _________________, esses mesmos conteúdos disciplinares são definidos em função das capacidades do aprendiz e das experiências a eles necessárias.

DOLZ, J. e SCHNEUWLY, B. Gêneros Orais e escritos na escola. SP: Mercado de Letras; 2004.

Os termos que preenchem, CORRETA e respectivamente, as lacunas acima estão expostos em:

A o programa escolar; no currículo

B o programa curricular; no conteúdo

C o currículo; no projeto político-pedagógico

D a avaliação; no programa escolar

E a tecnologia; na estratégia de ensino

Questão 44

Podem-se distinguir, ao menos, três maneiras de abordar o ensino da escrita e da palavra, todas tendo em comum o fato de colocarem de forma central o problema do gênero como objeto e as relações complexas que o ligam às práticas de referência. Nós os descrevemos como formas puras, “tipos ideais”.

Schneuwly & Dolz (2004)

O desaparecimento da comunicação, a escola como lugar de comunicação e a negação da escola como lugar específico de comunicação configuram-se como os tipos mencionados acima. Na linha dos autores, tais tipos apresentam alguns “pontos fortes”, que subjazem a essas três abordagens, e que podemos identificar como:

I A necessidade de criações de objetos escolares para um ensino-aprendizagem eficaz; pensamento em progressão.

II A progressão como processo linear, do simples para o complexo, definido por meio do objeto descrito; abordagem puramente representacional, não comunicativa.

III A consideração da particularidade das situações escolares e sua utilização; tônica na autonomia dos processos de aprendizagem nessas situações.

IV A negação da particularidade das situações escolares como lugares de comunicação que transformam as práticas de referência; ausência de reflexão sobre a progressão e o desenvolvimento.

Está CORRETO somente o exposto em:

A I e II.

B I e III.

C II e III.

D II e IV.

E III e IV.

Questão 45

A escola de Educação Básica é o espaço em que se ressignifica e se recria a cultura herdada, reconstruindo-se as identidades culturais, em que se aprende a valorizar as raízes próprias das diferentes regiões do País.

Fonte: RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.

De acordo com o referido documento, a concepção destacada acima exige da escola o(a):

A Superação do rito escolar.

B Elaboração dos planos de educação.

C Revalorização da pedagogia tradicional.

D Padronização do projeto político-pedagógico.

E Desarticulação institucional.

Questão 46

Conforme a Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, que define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, são dimensões básicas compreendidas pela avaliação no ambiente educacional, a avaliação:

I Da aprendizagem;

II Institucional interna e externa;

III De redes de Educação Básica.

Está CORRETO o que se afirma em:

A I, apenas.

B II, apenas.

C III, apenas.

D I e II, apenas.

E I, II e III.

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Questão 47

[...] é entendida como uma forma de organizar o trabalho didático pedagógico em que temas e eixos temáticos são integrados às disciplinas e às áreas ditas convencionais, de forma a estarem presentes em todas elas.

Fonte: RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.

O exposto acima, conforme o documento em questão, diz respeito ao(à):

A Estruturalismo pedagógico.

B Interdisciplinaridade.

C Multiculturalismo.

D Transversalidade.

E Semiótica.

Questão 48

Considerando o previsto pela Lei 9394/96 (LDB) quanto aos currículos do ensino fundamental e médio, pode-se afirmar os expostos a seguir, EXCETO:

A Devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

B Devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.

C O ensino da arte constituirá componente curricular facultativo, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

D O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia.

E A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos.

Questão 49

Segundo a Lei 9394/96 (LDB), os sistemas de ensino devem promover a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, dentre outros direitos, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:

I Aperfeiçoamento profissional continuado, sem licenciamento periódico remunerado para esse fim;

II Progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;

III Período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho.

Está CORRETO o que se afirma em:

A I e III, apenas.

B II, apenas.

C I e II, apenas.

D III, apenas.

E II e III, apenas.

Questão 50

Segundo a Lei 9394/96 (LDB), os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, têm a incumbência, dentre outras, de:

A Elaborar o Plano Nacional de Educação.

B Exercer ação redistributiva em relação às suas escolas.

C Definir formas de colaboração na oferta do ensino fundamental.

D Assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental e médio

E Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola.

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FOLHA DE RASCUNHO

O Candidato poderá levar esta folha.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

Data/Horário de Publicação Gabarito Preliminar / provas: 18/05/2015 após as 14h00.

Prazo de recursos – gabarito preliminar: Das 09h00 do dia 19/05/2015 às 18h00 do dia 20/05/2015.

O Caderno de Questões estará disponível para impressão no período aberto a recursos.

Demais datas consulte o Cronograma do certame.

Acesse - Local de publicação: http://www.igdrh.org.br/SESI

RASCUNHO DO GABARITO (Marque suas respostas no quadro abaixo para posterior consulta/conferência)

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