Professor RobersonProfessor CalegaroRoberson Calegaro©-Filos... · Cidadania: Entendimento da...

15
Professor Roberson Calegaro Professor Roberson Calegaro

Transcript of Professor RobersonProfessor CalegaroRoberson Calegaro©-Filos... · Cidadania: Entendimento da...

Professor Roberson CalegaroProfessor Roberson Calegaro

Professor Roberson Calegaro

O que é a alienação?

O que é educação?

Professor Roberson Calegaro

Educação:Do latim "educare", se constrói “educar, instruir” e também “criar”.Essa palavra era composta por "ex", fora, e "ducere", guiar, conduzir, liderar. Háa ideia de que introduzir alguém ao mundo por meio da instrução era como “levaruma pessoa para fora de si mesma, mostrar o que mais existe além dela.

Alienação:Do latim “alienare", se constrói “alienar, tornar alheio”.Essa palavra remete à ideia da diminuição da capacidade dos indivíduos em pensarou agir por si próprios.

Professor Roberson Calegaro

Emancipação:

Palavra de origem latina emancipatio + onis: se diz da ação de ser oude se tornar independente, livre;

Autonomia:

Autonomia é uma palavra oriunda do grego antigo αὐτονομία, autonomia: deαὐτόνομος, autonomos, uma junção de αὐτο-, auto-, "de si mesmo" +νόμος, nomos, "lei", “norma”, ou seja, "aquele que estabelece suas próprias leis“.

Professor Roberson Calegaro

Em seu livro Livre para Aprender, o doutor Peter Gray, professor de psicologia do Boston College, mostra que todas as crianças adoram aprender e avidamente exploram o mundo ao seu redor com grande entusiasmo e dedicação. Mas tudo isso acaba quando entram na escola.Em suas pesquisas sobre crianças que não entraram no sistema de educação em massa e foram para formas alternativas de educação, o doutor Gray descobriu que a curiosidade humana e o comprometimento para com o aprendizado se manteve até muito além do início da infância.Em seu artigo "A escola é uma prisão e está destruindo nossas crianças", ele diz:Esta incrível vontade de aprender e esta enorme capacidade de aprendizado não são desligadas quando a criança faz 5 ou 6 anos de idade. Nós é que as desligamos por meio de nosso coercitivo sistema de educação compulsória. A maior e mais duradoura lição trazida pelo nosso sistema escolar é que aprender é algo maçante, que deve ser evitado ao máximo possível.Mas esta observação do doutor Gray não é nenhuma novidade.Décadas atrás, o conhecido educador e defensor do ensino doméstico (homeschooling) John Holt escreveu em seu livro — hoje best-seller — Como as Crianças Aprendem:Queremos acreditar que estamos enviando nossas crianças para a escola para que elas aprendam a pensar. Mas o que realmente estamos fazendo é ensinando-as a pensar de maneira errada. Pior: estamos ensinando-as a abandonar uma maneira natural e poderosa de pensar e a adotar um método que não funciona para elas e o qual nós mesmos raramente usamos.Ainda pior do que tudo isso: nós tentamos convencê-las de que, ao menos dentro da escola, ou mesmo em qualquer situação em que palavras, símbolos ou pensamento abstrato estejam envolvidos, elas simplesmente não podem pensar. Devem apenas repetir.

Professor Roberson Calegarohttps://www.youtube.com/watch?v=MtGyHzIafLc

Professor Roberson Calegaro

1. A Areté e a Paideia grega:São conceitos inseparáveis na cultura helênica, mas os dois possuem traduçãoimpraticável. Conservam os sentidos de nobreza e de formação, indicando umaeducação de espectro integral e tridimensional que visava a formação harmônicamente, corpo e coração. Em outras palavras, à uma formação intelectual, física evirtuosa. O primeiro passo para a educação eram as poesias de Homero.

Professor Roberson Calegaro

O “paidagogo” ensinava as artes da escrita, poética e leitura. Naquela época ensinava-se primeiro a ética, as artes aos jovens, antes de neles se instalar a mentira e o vício. A final a ética exige a coragem de ser verdadeiro e digno. Os cantos da Ilíada eram apresentados a estes jovens, que desde os 8/9 anos já sabiam todos os 15.693 versos de cor (de cor significa “de coração”!)Até os 15/16 anos o conhecimento, após isto vinha a alfabetização. O homem completo não necessita ser belo, forte e vistoso. Precisa ter sabedoria, conseguir realizar as atividades diárias com arte, entregando-se a elas de forma dedicada. Este é o herói apresentado aos jovens na Grécia. Depurar a brutalidade. Vencer etapas, crescer na educação, vencer os instintos cegos. Inteligência! Isto faz de Héracles o herói. Quanto atingisse a idade entre 16/17 anos cada jovem iria a um oráculo para descobrir-se num retiro que poderia durar até 20 dias. Eis assim a origem do ritual da maioridade. Ritual este que Héracles levaria muito tempo para cumprir, devido sua falta de ética, sabedoria e não ser um homem pretendido na sociedade educada da Grécia antiga, por matar seu professor). A pena foi atender a todos os pedidos do Rei Euristeu que significa “aquele que te faz encontrar”.

Professor Roberson Calegaro

Aquiles é o guerreiro sublime, amante daglória, mas que não hesita em sacrificar avida para não perder a honra. A nobrezamilitar das altas épocas, a cidade guerreirade Esparta, ou o comum dos cidadãos neleencontrarão o exemplo do super-homempor imitar, ou simplesmente por admirar.

Ulisses, o homem dos mil truques, o “vivo”, sempre capaz de safar-se de uma dificuldade, perfeito exemplo do saber viver e, em todo caso, de esperteza; a virtude heróica é completada pela sabedoria prática.

Professor Roberson Calegaro

2. A Educação Romana:A educação progrediu de um sistema de educação informal e familiar. O sistema de ensino era baseado no sistema grego -e muitos dos professores particulares no sistema romano eram escravos ou libertos gregos. Devido ao extenso poder exercido pelo paterfamilias sobre as famílias romanas, o nível e a qualidade da educação oferecida às crianças romanas variava drasticamente de família para família; no entanto, a moralidade popular romana sugeria eventualmente que os pais dessem prioridade mais à educação de seus filhos que de suas filhas, e até certo ponto, uma educação avançada e completa era esperada de qualquer romano que desejasse entrar na política.A aprendizagem nas escolas romanas era baseada no medo. Os meninos eram espancados por qualquer ofensa, conforme uma crença que existia que um menino aprenderia corretamente e com precisão um ensinamento se ele temesse ser açoitado, se ele fizesse alguma coisa errada.

Professor Roberson Calegaro

2. A Escolástica cristã e os interesses da Igreja:

Escolástica ou escolasticismo, do termo latino scholasticus, e este por sua vez do grego σχολαστικός que pertence à escola, foi o método de pensamento crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias de cerca dos séculos IX ao XVI. Mais um método de aprendizagem do que uma filosofia ou teologia, a escolástica nasceu nas escolas monásticas cristãs, de modo a conciliar a fé cristã com um sistema de pensamento racional, especialmente o da filosofia grega. Colocava uma forte ênfase na dialética para ampliar o conhecimento por inferência e resolver contradições.

Professor Roberson Calegaro

3. A Escolástica cristã e os interesses da Igreja:

Escolástica ou escolasticismo, do termo latino scholasticus, e este por sua vez do grego σχολαστικός que pertence à escola, foi o método de pensamento crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias de cerca dos séculos IX ao XVI. Mais um método de aprendizagem do que uma filosofia ou teologia, a escolástica nasceu nas escolas monásticas cristãs, de modo a conciliar a fé cristã com um sistema de pensamento racional, especialmente o da filosofia grega. Colocava uma forte ênfase na dialética para ampliar o conhecimento por inferência e resolver contradições.

Professor Roberson Calegaro

NOVO SISTEMA EDUCATIVO

Está sendo testado no Japão, um plano piloto revolucionário chamado "Mudança Corajosa" (Futoji no henko) com base nos programas educacionais: Erasmus, Grundtvig, Monnet, Ashoka e Comenius. É uma mudança conceitual que quebra todos os paradigmas. É tão revolucionário que treina crianças como "cidadãos do mundo".Nessas escolas não se rende o culto a bandeira, o hino não é cantado, não se vangloria heróis inventados pela história. Os alunos já não acreditam que o seu país é superior aos outros só porque eles nasceram lá. Eles já não vão à guerra para defender os interesses econômicos de grupos poderosos, disfarçados de "patriotismo".O foco principal do ensino está na compreensão e aceitação das diferentes culturas com seus horizontes globais e não de cunho nacional.Apenas 5 matérias,1. Aritmética voltada para negócios. Operações básicas e uso comercial de calculadoras.2. Leitura. Os alunos começam a ler diariamente uma página de livro (escolha livre) e têm que acabar de ler um livro por semana.3. Cidadania: Entendimento da cidadania como pleno respeito à lei, coragem cívica, ética, respeito às regras de convivência, tolerância, altruísmo e respeito à ecologia.4. Computação: Trabalho, internet, redes sociais e negócios on-line.5. Quatro línguas, alfabetos, culturas e religiões: japonês, inglês, chinês e árabe, com visitas a intercâmbio de famílias em cada país durante o verão.E qual será o resultado deste programa? Os Jovens aos 18 anos falarão:• quatro idiomas, conhecerão quatro culturas, quatro alfabetos e quatro religiões.• Serão expertos no uso dos computadores.• Serão capazes de ler cerca de 52 livros em cada ano e saberão respeitar a lei, a ecologia e a convivência social.• Manipularão a Matemática Empresarial com minúcias.

Professor Roberson Calegaro

Melissa DinizDo UOL23/01/2017 13h19Por questionar se a metodologia de ensino utilizada no Brasil é capaz de preparar as crianças para a vida, a fisioterapeuta eprofessora universitária Renata Costa de Miranda Santos, 39, de Belo Horizonte (MG), decidiu, em conjunto com seu marido, Cesar dos Santos, retirar seus três filhos da escola e educá-los em casa. Hoje, ela é membro da Associação Educar (Educação Domiciliar Reformada), que tem como objetivo divulgar o método e esclarecer dúvidas de outros pais que queiram segui-lo.

Segundo levantamento da ANED (Associação Nacional de Educação Domiciliar), seis mil crianças fazem “homeschooling(estudo em casa, em inglês)" no país. O método não é oficial, uma vez que a Constituição Federal e o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) afirmam ser obrigatória a matrícula de crianças em idade escolar na rede regular de ensino. No entanto, por conta de um recurso em julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Luís Roberto Barroso determinou a suspensão nacional de todos os processos que tratam dessa questão.

"Tirei meus filhos da escola para educá-los em casa e não me arrependo”

Professor Roberson Calegaro

A legislação brasileira não trata especificamente do homeschooling, o que dá margem para interpretações. De acordo com a Constituição, a educação é dever do Estado e da família. Para a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e para o Estatuto da Criança e do Adolescente, os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular os seus filhos nas escolas.

Além disso, o artigo 246 do Código Penal assegura que o comportamento divergente, sem justa causa, pode ser considerado crime de abandono intelectual, sendo a pena aplicada de detenção, de 15 dias a um mês, ou multa.

“O modelo de educação em casa não apresenta vantagens”, afirma a doutora em psicologia da Unicamp, Ângela Soligo. “O homeschooling tira a oportunidade de conviver com os outros e de aprender a lidar com as diferenças de estilo, cultura, comunidade”, continua.