Professor rogerio-apostila

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HTML Avançado

Alexandre Zannella Gorian ([email protected])

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Sobre Essa apostila foi criada e desenvolvida por Alexandre Zannella Gorian (e-mail:

[email protected]), utilizando como referências bibliográficas o livro “HTML Avançado” do autor Ramalho (editora Makron Books), a matéria “Cascading Style Sheets” do autor Paulo Cândido (publicada no site do provedor Terra, no canal Estiloweb, pelo endereço www.terra.com.br/estiloweb/webdesign/ccs0.htm), a apostila “Manual JavaScript” do autor “Luís Carlos de Andrade Rodrigues (e-mail: [email protected]) e no guia de referência a Java Scripts da Netscape (www.netscape.com).

Apostila criada para aula de HTML Avançado, introdução à CSS e à Java Script, é de livre distribuição, reservando ao autor os direitos autorais.

Dedicatória

Os agradecimentos são direcionados para Eric Loque Xavier, para os webdesigners Jovani Aguiar Lage e Rodrigo Marçal da Silva e Silva pela força nas matérias, para minha namorada Giselle Shunck Vieira e meus pais, pela compreensão dos esforços desprendidos e para todos que acreditam que a Internet é um meio onde a transferência de informações deva ser de forma gratuita.

A quem serve esta apostila

Esta apostila foi desenvolvida para pessoas leigas em codificação HTML, CSS e Java Script, tendo um linguajar simples e de fácil compreensão no início, e aumentando o grau técnico no decorrer dos capítulos, uma vez que os tópicos compreendidos nos primeiros capítulos não são repetidos ou explicados com tantos detalhes nos capítulos seguintes.

Pessoas com algum conhecimento de HTML, CSS e Java Script e/ou de ferramentas de desenvolvimento de páginas HTML podem usar esta apostila como um guia de referência de objetos, tags, atributos, eventos, e outras características presentes nessas linguagens.

Estruturação

Esta apostila está dividida basicamente em três partes e em três apêndices. A primeira parte é reservada para o ensinamento do HTML avançado, como todas suas tags, os atributos mais usados e outros detalhes que são úteis para construção de sites.

A segunda parte é dedicada à folhas de estilo. Foi abordada a versão 1 desse recurso, por ser a mais utilizada.

A terceira parte é uma introdução à linguagem Java Script, tendo em seu conteúdo instruções básicas para entendimento dessa linguagem.

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PPPPrimeira rimeira rimeira rimeira PPPPartearteartearte

HTML – Tudo começa aqui

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1. Introdução

1.1. Breve histórico

A Internet surgiu em 1969, na Arpanet (advanced research projects agency). A idéia inicial era criar uma rede de pacotes para conectar centros de pesquisas e processamentos geograficamente distantes.

Pela sua arquitetura, os dados poderiam chegar a seu destino por vários caminhos ou nós da rede. Dessa forma seria possível os computadores do exército se comunicarem com os da universidade, por exemplo.

Em 1970 foram implementados os switches de pacote, foi padronizado o TCP/IP e logo a seguir foram implementados os roteadores nos nós da rede.

Com o surgimento do correio eletrônico e da WWW na década de 80, a Internet se populariza, tornando o acesso disponível tanto para grandes corporações quanto para usuários residenciais.

O acesso à Internet é feito principalmente através de modems (o que a torna extremamente lenta) e de canais dedicados. Novas tecnologias (como o radio e TV à cabo) começam a aparecer, embora com preços ainda elevados.

Com o desenvolvimento de novas tecnologias de programação Web, dá-se início à uma nova “febre”: o e-commerce. Movimentando na base de bilhões de dólares por ano, as empresas chamadas de .COM conseguiram um rápido e lucrativo crescimento de vendas, uma vez que pessoas do mundo todo podem ter acesso a elas sem custo adicional.

Devido ao sucesso da Internet e seu baixo custo, surgiram dois novos termos no mercado: a Intranet e a Extranet. A Intranet se caracteriza por um servidor Web e várias estações de trabalho, dentro de uma empresa. Com funcionamento parecido com a Internet comum, cada máquina cliente acessa o servidor em busca de dados, o servidor envia o código à máquina correspondente e esta o processa. A diferença para a Extranet é que esta pode ser acessada também fora da rede da empresa, ou quando se tem duas Intranets se comunicando. É como se fosse uma Internet limitada à quem pode ter acesso, e sendo disponível apenas as páginas da empresa.

1.2. Funcionamento

O funcionamento se divide basicamente em dois tipos de programas: o cliente e o servidor. O cliente é quem interpreta as páginas. O servidor, por sua vez, fica encarregado de hospedá-la e, com as novas tecnologias (como o Cold Fusion e o ASP), do processamento da informação solicitada pelo cliente, entregando para esse o código HTML pronto.

S

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Figura 1.1 – Relacionamento cliente-servidor Web

A informação na Web é gravada no formato de páginas, que podem conter textos, hipertextos, sons, imagens, vídeos e até programas. O código dessa página é chamado de HTML, o que, erroneamente é chamado por alguns de linguagem de programação. Na verdade ela é uma linguagem de marcação, ou em outras palavras, uma linguagem a nível de interface. A linguagem de programação utilizada pode se dar através de Scripts (JavaScript, VBScript), de applets (Java), de ActiveX, ou outros tipos recentes de programação para Web.

A transferência de dados entre o servidor e o cliente se dá através do protocolo TCP/IP. O tipo de transferência é feito principalmente através do protocolo HTTP embora seja muito utilizado também o FTP e, em menos escala, o Gopher, o telnet, o Wais, dentre outros.

1.2.1. Navegador

Navegador é o programa que recebe o código do servidor e o transforma em algo interpretável pelo usuário. Geralmente gratuitos, existem em várias tipos, dentre eles:

• Microsoft Internet Explorer: navegador que vem sendo muito utilizado, principalmente por já vir instalado no Windows 98 e no 2000. Tem como principal característica uma interface amigável e de fácil utilização. Outra característica é a interpretação de estilos, o que permite se fazer um site mais elaborado sem precisar colocar muitas figuras, além da interpretação de VBScripts. Como ponto fraco destaca-se a baixa segurança (principalmente na parte de e-mail). Programa gratuito.

• Netscape: presente na forma de Communicator e Navigator (este trás apenas o navegador), é muito utilizado no exterior. Apresenta uma interface de fácil utilização e um programa de e-mail também muito bom. Ponto forte no desenvolvimento de JavaScripts, e no gerenciamento de perfis de usuários. Deixa um pouco a desejar no desenvolvimento de estilos e na linguagem VBScript. Outra característica é que ele lê a tabela completa para depois mostrá-la na tela, o que acarreta um carregamento mais rápido que o Internet Explorer.

• NCSA Mosaic: navegador que foi base para os demais navegadores. Não foi atualizado depois da versão 3.0, uma pena.

Existem outros tipos de navegadores, como o Opera, que geralmente são programas que devem ser pagos para a utilização autorizada.

1.2.2. URL (Uniform Resource Locator)

É o endereço do servidor, o diretório e o arquivo correspondente à página ou site. Por exemplo:

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http://www.terra.com.br/estiloweb/index.htm

Onde:

• http:// é o tipo de protocolo utilizado;

• www indica que é um site (ou página) da World Wide Web. O uso vem caindo, uma vez que é mais fácil a não utilização desse nome. Por exemplo: http://av.com;

• terra.com.br é o domínio do servidor, por trás dele existe o endereço IP;

• /estiloweb é o diretório dentro do servidor. Pode ser criado um domínio para esse diretório, como por exemplo estiloweb.com.br;

• index.htm é o nome da página que será aberta.

Note que não é necessário digitar o http://, pois o navegador o trás automaticamente. No caso do Internet Explorer 5.0, ele detecta se é ftp ou http também.

A maioria dos servidores trás a página principal sem a necessidade da digitação da mesma, como por exemplo www.terra.com.br/estiloweb, onde o navegador adiciona o http:// na frente e o servidor já mostra a página index.htm automaticamente.

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2. Formato de uma página Uma página Web não é nada mais do que um simples documento texto, com

marcações de tipos de texto, figura, sons, etc. Sendo assim, de qualquer computador com um simples editor de texto pode sair uma página das mais belas possíveis. Vai depender mais da criatividade e do domínio sobre um programa de edição gráfica do que propriamente uma ferramenta de desenvolvimento (mas é claro que ajuda, e muito).

Uma página pode apresentar-se de formas diferentes dependendo do navegador, uma vez que fica a cargo deste complilá-la. Por isso, cuidado com a formatação e com os recursos utilizados, é normal uma página ficar boa no Explorer e um desastre no Netscape ou um recurso utilizado no Netscape não funcionar no Explorer.

Exemplo de uma página:

O resultado apresentado por um navegador seria o seguinte:

<HTML>

<HEAD>

<TITLE> Minha primeira página </TITLE>

</HEAD>

<BODY>

<H1> Titulo 1 </H1>

<P>Aqui se localiza um texto

<P><H2>Titulo 2 </H2>

<P>&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Essa &eacute; uma pequena

demonstra&ccedil;&atilde;o de uma

p&eacute simples. <br> Com certeza voc&ecirc; deve ter notado algo

diferente nela... mas n&atilde;o se preocupe, voc&ecirc;

saber&aacute; o que significam. Veremos agora:<P>

<UL>

<LI> o que s&atilde;o tags;

<LI> formato b&aacute;sico de uma Home-Page.

<LI> T&eacute;cnicas de programa&ccedil;&atilde;o &uacute;teis;

</UL>

<P><HR>

<P align=“Center”> Abra&ccedil;os

</BODY>

</HTML>

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Figura 1.2 – Página apresentada pelo navegador

Procure não utilizar acentuação no seu texto, uma vez que, dependendo da linguagem do navegador do usuário, pode não aparecer aquele caracter desejado, e sim outro interpretável. Para evitar isso, utilize a tabela de códigos (veja Apêndice A).

2.1. Tags

São marcações de identificação de algo que existe na página. São escritas entre os sinais de menor (<) e maior (>), e o fechamento dessas tags se dão através da barra (/). Por exemplo, a tag que identifica o título 1 no documento se escreve <H1> e, para identificar onde o título termina é colocada a tag </H1>. A tag pode ser escrita com letra maiúscula ou minúscula, e pode-se colocar tags dentro de campos que por sua vez estão em outra tag. Um exemplo prático: dentro de uma tabela, coloca-se linhas e colunas, fecha-se as colunas e linhas e depois a tabela. Caso seja digitada uma tag inexistente, o navegador irá ignorá-la, sem apresentar ao usuário.

Nos próximos capítulos serão apresentadas e explicadas as tags existentes.

2.2. Formato básico de uma página HTML

Como dito anteriormente, as páginas da Web são arquivos textos com as marcações próprias da linguagem, a única diferença é que ao invés de arquivo .TXT, as páginas são normalmente salvas como .HTML ou .HTM. Os novos navegadores permitem que a página seja salva com extensões diferentes, mas não é recomenda a utilização que não sejam as duas primeiras.

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Toda pagina HTML começa com a tag <HTML> e termina com </HTML>, o que fará com que o navegador saiba que se trata de um documento HTML e não de outro tipo de arquivo. Logo após a tag <HTML>, coloca-se a tag <HEAD> (cabeçalho), onde conterá informações da página, como título, descrição, conteúdo e outros assuntos. Essas informações não serão apresentadas ao usuário (com exceção do título).

Terminado o cabeçalho, inicia-se o corpo da página, que conterá o conteúdo apresentável da página. O corpo é aberto com <BODY> e fechado com </BODY>. A estrutura básica de uma página seria:

2.3. Técnicas básicas de programação

Para facilitar a confecção e manutenção de uma página, é importante seguir algumas normas básicas, que poderiam chamar até de bom senso, por exemplo:

• manter cada código em sua linha respectiva. Por exemplo: o que será exibido em várias linhas ou células, coloque também em várias linhas no código. Assim, quando tiver que localizar algo no código, essa localização se dará de uma forma mais fácil;

• coloque as tags em início ou final de frase, assim fica bem mais fácil de localizá-las;

• respeite a indentação do texto, ou seja, coloque as tags que tiverem dentro de outra em níveis mais a direita, assim fica mais fácil saber onde começa e onde termina essas tags (ou códigos);

• coloque comentários no texto, assim numa atualização futura você saberá o que aquilo quer dizer.

<HTML>

<HEAD>

<TITLE>Aqui se insere o título da página </TITLE>

aqui são colocados estilos, scripts, conteúdo, etc.

</HEAD>

<BODY>

Aqui se insere o conteúdo da página (textos, tags, etc.).

</BODY> </HTML>

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3. Parágrafos e Quebras de Linha Uma página HTML nem sempre sai da forma que se digita em seu código, para

isso deve-se colocar tags especiais indicando onde começa um novo parágrafo ou uma nova linha.

3.1. Quebra de linha

Para iniciar uma nova linha, dentro de um mesmo parágrafo, usa-se a tag <BR>. Por ser uma tag de inicialização de nova linha, não existe fechamento.

3.2. Parágrafos

Para iniciar um novo parágrafo basta adicionar a tag <P> e digitar o texto. A maioria dos editores HTML colocam o fechamento dessa tag, mas o mesmo não é necessário (exceto quando se quer separar o parágrafo inferior). A diferença para a quebra de linha é que um novo parágrafo possui um espaçamento diferente. Ex.:

Note que independentemente do número de tags <P> utilizadas antes de um novo parágrafo, será um novo parágrafo apenas o que contiver caracteres. Para evitar-se isso, usa-se espaçamento em branco. Ex.:

3.2.1. Atributos

Atributos de uma tag são propriedades que permitem a modificação de certas características. Esses atributos são colocados dentro da tag de abertura. Estão listadas abaixo alguns atributos comuns aos navegadores Internet Explorer e Netscape, mas além dessas podem existir outras menos usadas.

<HTML>

<HEAD>

<TITLE>Exemplo de Par&aacute;grafos</TITLE>

</HEAD>

<BODY>

Primeiro par&aacute;grafo;

<P> segundo par&aacute;grafo;<BR>

segunda linha do segundo par&aacute;grafo;</P>

<P> terceiro par&aacute;grafo.

</BODY>

<HTML>

<HTML>

<HEAD>

<TITLE>Exemplo de Par&aacute;grafos</TITLE>

</HEAD>

<BODY>

Primeiro par&aacute;grafo;

<P><P><P><P> segundo par&aacute;grafo;<BR>

segunda linha do segundo par&aacute;grafo;</P>

<P>&nbsp;<P>&nbsp;

<P> terceiro par&aacute;grafo.

</BODY> <HTML>

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• Align: permite o alinhamento do parágrafo. Pode ser “left” para alinhamento esquerdo, “center” para central e “right” para direito. A partir dos navegadores de versão 4.0 começou a ser usada também a “justify”, para alinhamento justificado. O padrão de alinhamento é esquerdo.

• Id: indica uma identificação para o parágrafo. Esse nome pode ser usado como referência para futuras modificações via scripts ou CSS, por exemplo.

Resultado:

<html>

<head>

<title>Formata&ccedil;&atilde;o de par&aacute;grafo</title>

</head>

<body>

<p align="center">Centralizado

<p align="right">Direito

<p align="justify"> Justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado justificado justificado

justificado justificado justificado

</body> </html>

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Figura 3.1 – Formatação de parágrafos

Além de atributos existem eventos, como o OnClick, que são ações empregadas geralmente pelo usuário. Esse e outros eventos serão vistos no capítulo de JavaScript.

3.3. Linha horizontal

Pode-se separar trecho dentro de uma mesma página através da tag <HR>.

3.3.1. Atributos

Apesar de ser de redimensionamento automático, pode-se usar atributos especiais para uma melhor adequação às necessidades do site.

• Width: define o comprimento da linha. Pode ser especificado em pixels ou através de porcentagem da tela.

• Size: define a altura. Especificado em pixels;

• Color: define a cor a ser usada;

• Align: define o alinhamento. Pode ser “center” (padrão), “right” ou “left”.

Ex.:

<HTML>

<HEAD>

<TITLE>Exemplos de linhas horizontais</TITLE>

</HEAD>

<BODY>

R&eacute;gua normal: <HR>

Colorida, alinhamento direito: <HR align=”right” width=”300”

color=”BLUE”>

Outra forma: <HR align=”left” width=”50%” size=10>

</BODY>

<HTML>

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Apresentação no browser:

Figura 3.2 – Linhas horizontais

3.4. Centralização

Uma outra forma de centralização de parágrafos é a utilização da tag <center> com seu devido fechamento. Ela é usada na maioria dos casos, por ser mais simples e de fácil localização.

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4. Tipos de Fonte Não existiria graça nas páginas se existisse apenas letras pretas de mesmo

tamanho e tipo de fonte. Para evitar essa monotonia e melhorar a qualidade visual é que existem recursos como cabeçalhos, tipos de fonte, textos pré formatados, etc.

4.1. Cabeçalhos

Os cabeçalhos (ou headings) são linhas com caracteres diferenciados do restante do texto, usados geralmente para separar tópicos, títulos ou coisas afins, necessitando a especificação de onde termina. A tag utilizada é <Hn> onde n é um número inteiro que varia entre 1 e 6. Apesar dessa abrangência, são geralmente utilizadas a <H1>, <H2> e poucas vezes <H3>, as demais são tão pequenas que caíram em desuso.

Como atributos, podemos citar mais uma vez o align e o title, com as mesmas características do parágrafo.

4.2. Estilos de texto

São informações de como o texto deverá ser apresentado (negrito, itálico, etc.). Assim como o cabeçalho, é do tipo liga-desliga, ou seja, deve-se utilizar o fechamento.

Principais tipos:

Tag Função

<B> Negrito

<I> Itálico

<EM> Efeito idêntico ao itálico

<U> Sublinhado

<STRONG> Efeito idêntico ao negrito

<TT> Espaçamento regular do texto

<BIG> Aumenta a fonte e aplica negrito

<SMALL> Diminui o tamanho da fonte

<SUP> Formata o texto como sobrescrito

<SUB> Formata o texto como subscrito

Não é recomendado o uso da tag de sublinhado, pois o usuário poderá confundir com um link.

4.3. A tag <FONT>

O texto pode receber também uma configuração de tipo de fonte ou cor diferente da padrão, bastando para isso adicionar a tag <FONT> e seus atributos. É exigido o fechamento dessa tag.

Como principais atributos podemos citar:

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• Color: informa a cor da fonte. Pode ser informada o nome da fonte em inglês ou sua cor no formato RGB hexadecimal;

• Face: informa o tipo de fonte a ser utilizada. O nome da fonte deve estar escrito igual ao seu nome, para isso, use como auxílio um editor de texto. Podem ser especificadas várias fontes (será selecionada por ordem, ou seja, se o cliente não tiver a primeira, o navegador procura a segunda, e assim por diante), desde que separadas por vírgulas, mas lembre-se: se o cliente não tiver nenhuma dessas fontes, será apresentada a fonte padrão do navegador;

• Size: especifica o tamanho da fonte em pixels (ex.: “12px”) ou em relação ao resto do texto (ex.: “-1” ou “2” – o padrão é 3);

• Lang: apesar de pouco utilizada, esse atributo é pode ser útil quando se quer colocar caracteres de diferentes linguagens num texto (misturar brasileiro – br- com japonês – ja).

4.4. Texto pré-formatado

Um texto pré-formatado é apresentado na tela na forma que foi escrito em seu código, sem a necessidade de colocar tags de parágrafos ou quebras de linha.

A tag utilizada é <PRE>, e é obrigatório o uso do fechamento da tag.

A apresentação desse documento se daria dessa maneira:

<html>

<head>

<title>Alteração de Fontes</title>

</head>

<body>

<H1 align="center">Exemplo pr&aacute;tico de utiliza&ccedil;&atilde;o

de fonte</H1>

<p align="justify"><font size="26" color="red" face="Comic Sans MS,

Arial, Times New Roman">A</font>gora iremos mostrar praticamente tudo

o que vimos at&eacute;

agora, como a utiliza&ccedil;&atilde;o de fontes, cabe&ccedil;alhos,

par&aacute;grafos, etc.<BR>

Ap&oacute;s tudo isso, ainda

h&aacute; muita coisa a ser vista, principalmente porque esse &eacute;

um

mercado crescente de atualiza&ccedil;&atilde;o.

<H2>Agora veremos o campo de

pr&eacute;-formata&ccedil;&atilde;o</H2>

<pre> Aqui você deve tomar muito cuidado, principalmente com

espaçamentos e

enters, para não ficar uma coisa muito separada da

outra.</pre>

Se ficar alguma <b>dúvida</b> ou <i>questionamento</i>, entrem em

<b><i><u>contato</b></i></u>.

</body> </html>

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Figura 4.1 – Formatação de fonte

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5. Listas de Marcadores A criação de listas pode ser útil para organizar o texto em tópicos, para enumerar

itens, fazer um sumário ou outras atividades onde há a necessidade de se estruturar o texto. De fácil visualização ao internauta, pode ser usada para, por exemplo, demarcar textos que levam à outras seções no documento ou outras páginas.

Esse tipo de tag, apresenta uma estrutura básica, onde se inicia a lista com uma tag “mãe”, coloca-se os itens através de tags <LI> e, finalmente, fecha-se a tag “mãe”. É possível também criar listas dentro de outras listas.

Basicamente existem dois tipos de listas: as ordenadas e as não ordenadas.

5.1. Listas não ordenadas

Lista não ordenadas são aquelas em que os marcadores são simplesmente símbolos, ou seja, o marcador não é numerado. A tag de abertura desse tipo de lista é <UL> (unordered list). Ex.:

A apresentação no browser se daria da seguinte forma:

<HTML>

<HEAD>

<TITLE>Exemplo de listas n&atilde;o ordenadas</TITLE>

</HEAD>

<BODY>

<Font size="+2"><b>Exemplo de listas n&atilde;o ordenadas</b></font>

<p><font size="+1">Lista simples:</font>

<ul>

<li>t&oacute;pico 1;

<li>t&oacute;pico 2;

<li>t&oacute;pico 3;

</ul>

<p><font size="+1">Lista aninhada:</font>

<ul>

<li>t&oacute;pico 1;

<li>t&oacute;pico 2;

<ul>

<li>t&oacute;pico 2.1;

<li>t&oacute;pico 2.2;

</ul>

<li>t&oacute;pico 3;

</ul>

</body> </html>

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Figura 5.1 – Listas não ordenadas

5.2. Listas ordenadas

Lista ordenadas são aquelas que apresentam numeração como marcadores. A única diferença para a lista não ordenada é que o marcador é <OL> (ordered list).

Ex.:

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Apresentação no browser:

Figura 5.2 – listas ordenadas

<HTML>

<HEAD>

<TITLE>Exemplo de listas ordenadas</TITLE>

</HEAD>

<BODY>

<Font size="+2"><b>Exemplo de listas ordenadas</b></font>

<p><font size="+1">Lista simples:</font>

<ol>

<li>t&oacute;pico 1;

<li>t&oacute;pico 2;

<li>t&oacute;pico 3;

</ol>

<p><font size="+1">Lista aninhada:</font>

<ol>

<li>t&oacute;pico 1;

<li>t&oacute;pico 2;

<ol>

<li>t&oacute;pico 2.1;

<li>t&oacute;pico 2.2;

</ol>

<li>t&oacute;pico 3;

</ol>

</body> </html>

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5.3. Atributos

Como principais atributos das listas, podemos citar:

• Type: especifica o tipo de marcador a ser usado. Pode ser “disc” (disco), “circle” (círculo) e “square” (quadrado) na lista não ordenada. No caso da lista ordenada, os numerais podem ser configurados da seguinte forma: “1” para números comuns (padrão, não precisa ser especificado), “A” para ordem alfabética maiúscula, “a” para ordem alfabética minúscula, “I” para algarismos romanos maiúsculos e “i” para algarismos romanos minúsculos;

• Start: válido apenas para listas ordenadas, especifica o padrão inicial de contagem.

No caso dos marcadores (<li>), os principais atributos seriam:

• Type: permite que se mude o tipo de marcador em qualquer ponto da lista. Note que todos os marcadores seguintes seguirão essa modificação. Os tipos que podem ser alterados dependem do tipo de lista;

• Value: válido somente no caso de listas ordenadas, permite que se salte de um valor para outro (ex.: de 5 para 10 e depois para 7 e assim por diante). Note que os valores seguintes serão continuação dessa alteração.

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6. Links Links são canais de ligação entre duas coisas. No caso de uma página http, links

servem de ligação à outras páginas, arquivos ou ainda à outros trechos dentro da mesma página. Essa capacidade do HTML facilita a vida do desenvolvedor no ponto em que pode-se dividir um documento muito extenso em outros menores, facilitando assim a leitura e agilizando o carregamento da página.

Outro ponto interessante dessa propriedade é permitir o acesso à arquivos. Assim sendo, pode-se descrever o conteúdo ou ação do arquivo e disponibilizá-lo ao internauta, sem a necessidade de criar um FTP e solicitar que ele tenha que acessar outro endereço para obtenção do arquivo.

Porém, a propriedade mais interessante é a de poder ligar várias páginas de vários sites em várias partes diferentes do mundo, criando-se assim uma teia, onde corre todo tipo de informação, formando-se assim a World Wide Web (teia de alcance mundial).

Uma característica importante desse recurso é que a tag <a> não tem fundamento nenhum se escrita em sua forma simples, pois não executará nenhuma função. Para que se obtenha o desejado, é necessário usar alguns atributos, que irão torná-la tão eficaz quanto o desejado.

Devido haverem muitos atributos e serem um pouco complexo na aprendizagem, o conteúdo será separado em tópicos.

6.1. Abertura de outras páginas

Para abertura de outras páginas, é necessária a inserção do atributo HREF=“nome_da_página.html” dentro da tag <a>. Por exemplo: vamos supor que você gostaria de abrir uma página que se chama “tutoriais.html”; bastaria digitar o comando <a href=“tutoriais.html”> e o nome que se deseja que apareça como link. Vamos supor que seja a frase “Tutoriais? Clique aqui!”. O código ficaria assim:

Fácil não? Ao usuário clicar no link apresentado no navegador, a página “tutoriais.html” será apresentada automaticamente, sem a necessidade de mais nada além de um simples clique do mouse.

Agora imagine um megasite, com cem ou mais páginas, cada página com umas 5 figuras, e tudo isso junto no mesmo diretório... bagunçado, não acha? Para se evitar esse problema, pode-se dividir o site em diretórios, organizando assim o seu conteúdo, facilitando a correção de erros e a manutenção do site. E como se faz para linkar arquivos em diretórios diferentes?

<HTML>

<HEAD>

<TITLE>Primeiro exemplo de linkagem</TITLE>

</HEAD>

<BODY>

<h2> Guia de tutoriais online</h2>

<p> <a href=”tutoriais.html”>Tutoriais? Clique Aqui!</a>

</BODY>

</HTML>

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A linkagem de páginas em diferentes diretórios se faz especificando o diretório que ele se encontra no servidor. Essa especificação pode ser feita de duas maneiras:

• Especificação do endereço completo. No campo “href” digita-se a URL completa da página do site, como por exemplo “http://www.site.com.br/tutorias/tutoriais.html”;

• Especificação do diretório da página. Dessa forma, basta digitar no campo “href” o diretório onde se encontra a página, uma barra comum e o arquivo correspondente. Ex.: “tutoriais/tutoriais.html”.

A forma utilizada pela maioria dos webdesigners para acesso à outros diretórios é através da especificação do diretório, por ser mais prático e direto. Note que o endereçamento é feito com barras comuns (/) e não com barras invertidas (\). Ex.:

Caso o arquivo estiver em diretórios acima do atual, deve-se adicionar “../” até chegar ao diretório desejado, e aí digitar o arquivo desejado. Ex.:

6.2. Linkando arquivos

A linkagem de arquivos se procede da mesma maneira que a linkagem de páginas, só que dessa vez o arquivo de destino não é interpretado pelo navegador. Muito cuidado sobre o tipo de arquivo a ser linkado, pois o navegador pode abrir (como arquivos do tipo texto, outros arquivos HTML, etc.) e o resultado não será o desejado. Para evitar esse tipo de problema, coloque aviso na página do tipo “clique com o botão direito do mouse e selecione ‘salvar como’” ou então compacte-os no mesmo arquivo.

<HTML>

<HEAD>

<TITLE>Exemplo de linkagem 1</TITLE>

</HEAD>

<BODY>

<h2> Guia de tutoriais online</h2>

<p> <a href=”tutoriais/tutoriais.html”>Tutoriais? Clique Aqui!</a>

<br><a href=”tutoriais/html/html.html”>Tutorial de HTML</a>

<br><a href=”tutoriais/asp/asp.html”>Tutorial de ASP</a>

</BODY>

</HTML>

<HTML>

<HEAD>

<TITLE>Tutorial de HTML</TITLE>

</HEAD>

<BODY>

<h2> Tutorial de HTML</h2>

<p> <a href=”../tutoriais.html”>Tutoriais? Clique Aqui!</a>

<br><a href=”../asp/asp.html”>Tutorial de ASP</a>

<br><a href=”../../index.html”>P&aacute;gina principal</a>

</BODY>

</HTML>

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23

A compactação pode ser útil não só para redução de arquivos grandes, mas também para a junção de vários arquivos em um só.

Os arquivos colocados para download podem estar no mesmo servidor ou em servidores diferentes, sendo a sintaxe semelhante à da linkagem de páginas HTML. Ex.:

6.3. Criação de âncoras

Âncoras são pontos de apoio dentro de uma página HTML para servir de referência sobre algum assunto dentro de alguma página.

Supondo que numa página que é 4 vezes maior do que a tela, é que um assunto desejado (por exemplo “Teste”) se encontra na sua metade. Ao invés de fazer com que o usuário saia procurando o assunto pela página, pode-se criar uma âncora para o acesso direto. Nesse caso, o código ficaria algo assim:

Caso quisesse fazer uma ligação da página inicial até essa âncora, ou de um outro site até essa âncora, é só colocar o endereço do arquivo e depois a âncora. Ex.:

<HTML>

<HEAD>

<TITLE>Exemplo de linkagem de arquivos </TITLE>

</HEAD>

<BODY>

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<p> <a href=”html.zip”>Tutorial de HTML.</a>

<br><a href=”http://www.outrosite.com.br/apostilas/html.pdf”>Tutorial

de HTML de outro site.</a>

<br><a href=”../../index.html”>P&aacute;gina principal</a>

</BODY>

</HTML>

<HTML>

<HEAD>

<TITLE>Exemplo de âncoras</TITLE>

</HEAD>

<BODY>

<h2> Guia de tutoriais online</h2>

<P>Aqui se localiza o texto normalmente, com seus par&aacute;grafos,

itens, links, etc.

<P><A href="#teste">link</a> que aponta para teste.

<P>Aqui cont&eacute;m mais textos</P>

<P><a name="teste">Teste</a>

<p>Finalizando a p&aacute;gina.

<br><A href="../../index.html">P&aacute;gina principal</a> </P>

</BODY> </HTML>

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6.4. Outras ligações

Para se fazer ligações em títulos, rodapés, enfim, em qualquer objeto presente na página, basta colocá-lo entre as tags de abertura e fechamento do link. Essa tag aceita outras tags em seu interior, como negrito, itálico, títulos, parágrafos, formatação de fontes, enfim, pode-se linkar praticamente tudo!

Outra linkagem muito interessante é a de e-mail. Basta colocar no campo “href” o valor “mailto:[email protected]” e, quando o cliente clicar no endereço, será aberta uma nova mensagem no programa de e-mail dele com o campo “para” preenchido com o e-mail especificado.

<HTML>

<HEAD>

<TITLE>Segundo Exemplo de âncoras</TITLE>

</HEAD>

<BODY>

<h2> Guia de Refer&ecirc;ncias on-Line</h2>

<P>Veja esse site sobre

<A href="www.meuservidor.com.br/tutoriais/html/html.html#teste">HTML

</a>.

</BODY>

</HTML>

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7. Figuras A inclusão de figuras nas páginas HTML trouxe uma revolução em seu

conteúdo, permitindo a disseminação de conteúdos cada vez mais atrativos pela Web. Contudo, com a inserção de arquivos demasiadamente grandes de imagens, houve um congestionamento maior no meio, além de uma demora maior no carregamento da página.

Com a evolução da tecnologia de acesso e também no tratamento de imagens, esse problema foi muito diminuído, levando o tempo de carregamento de figuras de uma página a se tornar algo suportável, embora somente quem tem uma conexão de alta velocidade pode desfrutar do carregamento quase instantâneo de figuras.

Apesar de tudo isso, ainda é importante o cuidado na confecção de imagens, deve-se lembrar que, cada 1kb economizado em cada figura, pode influenciar no tempo final de carregamento de um site. Por exemplo: supondo que possa-se economizar 2Kb em uma figura e 1Kb em mais 4 figuras, ao final de carregamento, esses 6Kb significam 2 ou mais segundos. Outras dicas dizem respeito à imagens grandes ou de excelente qualidade, onde acaba gerando arquivos grandes. Caso tenha que colocar uma imagem grande, ou de boa qualidade, coloque um preview antes, assim o usuário poderá escolher qual imagem poderá ser aberta.

7.1. Formatos de figuras

7.1.1. GIF

Popularizado pela CompuServe, o Graphics Interchange Format é o formato mais usado pelos webdesigners, uma vez que é compacto e leve, e ainda permite a forma intercalada, onde a imagem aparece toda de uma vez e aos poucos vai melhorando a qualidade, ao contrário dos outros formatos onde a imagem vai carregando aos poucos e com a qualidade final. O único problema desse formato é o fato de salvar apenas em 256 cores, o que a torna deficiente em imagens que exigem altos números de cores.

7.1.2. JPGE

O Joint Point Photographic Engineering Group é o formato preferido para armazenamento de fotografias, uma vez que permite que se salve em mais cores do que o Gif e não é tão pesado quanto um BMP. Suporta até 16 bit colors (65.536 cores).

7.1.3. BMP

O bitmap é o arquivo padrão do Windows, embora seja aberto também em outras plataformas. Caracterizado pelo seu enorme tamanho, permite um número muito maior de cores, embora, por causa do seu tamanho, seja muito raramente utilizado. Para se ter uma idéia de tamanho, uma imagem BMP como fundo de tela (no caso do Windows) ocupa geralmente 1,4Mb de tamanho (cerca de 7 min de download), sendo que em jpg, com boa qualidade gráfica ocuparia cerca de 250Kb (cerca de 1 minuto e 20 segundos de download) e em gif pode chegar a 180Kb (algo em torno de 50 segundos de download), quando em baixa qualidade.

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7.2. Obtenção de imagens

As imagens podem ser obtidas de várias formas, seja através de outros sites, revistas, fotos, ou seja através de desenho próprio. Na construção de sites pessoais, a colocação de figuras copiadas de outros locais pode ser interessante, o que não é recomendado em sites profissionais.

A criação do layout (apresentação) do site é recomendada que se faça de forma pessoal, sem uma cópia exagerada de outro site. Uma navegação pelo universo da Internet pode ser útil para auxiliar na idealização do seu site, mas nunca exagere na “influência”. Lembre-se também que uma coisa que ficou legal num site não necessariamente ficará bom no seu.

O domínio sobre uma ferramenta de editoração gráfica é importante, assim será possível trabalhar imagens para que fiquem mais leves e de melhor atendimento às necessidades. É claro que não é necessário ser um designer gráfico, mas o básico é importante conhecer.

Dentre os principais programas de editoração gráfica podemos citar o Adobe Photoshop (o mais utilizado), o Corel Photo Draw! e o Paint Shop Pro. A diferença entre cada um somente será notada somente quando comparado a fundo um com o outro. Escolha o seu e mãos à obra!

7.3. Aplicação

A inserção da imagem se dá de forma bastante simples, bastando-se adicionar a tag <img> e seu atributo “scr=imagem.jpg” (ou scr=imagem.gif), onde “imagem.jpg” (ou “imagem.gif”) deverá ser substituído pelo nome da imagem a ser apresentada no browser, escrito de forma idêntica ao nome do arquivo e a extensão certa. Assim como no links, imagens de outros diretórios ou sites podem ser especificados colocando a URL ou caminho. Ex.:

O resultado apresentado no browser seria como mostrado abaixo:

<html>

<head>

<title>Exemplo de Imagens 1</title>

</head>

<body>

<img src="IMG/windows9598.gif">

</body> </html>

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Figura 7.1 – apresentação da figura no browser

7.4. Outros atributos

Por ter vários atributos importantes, vamos separar por tópicos para facilitar o aprendizado.

7.4.1. Align

Mais uma vez, ele determina o alinhamento, só que, dessa vez, não em relação ao parágrafo, e sim em relação à disposição do texto ao redor da imagem. Os principais valores são:

• Botton: alinha o texto abaixo da figura;

• Middle: dispõe a primeira linha do texto a partir do centro da figura e o restante abaixo dela;

• Top: dispõe a primeira linha do texto a partir do topo da figura e o restante abaixo dela;

• Left: coloca a figura no lado esquerdo do texto;

• Rigth: coloca a figura no lado direito do texto;

Ex.:

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A apresentação no browser:

<html>

<head>

<title>Exemplo de Imagens 1</title>

</head>

<body>

<p align="center">

<IMG src="img/windows9598.gif"> Imagem com alinhamento padr&atilde;o

(botton),<br>repare no alinhamento do texto.

<p>

<IMG align=top src="img/anim1.jpg"> alinhamento superior agora (top)

veja s&oacute; como ficou ru&iacute;m esse texto assim desse

jeito...&nbsp; texto texto texto texto texto texto texto texto texto

texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto

texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto

<p>

<IMG align=right src="img/anim1.jpg"> agora uma imagem com

alinhamento direito (right), veja como &eacute; mais

apresent&aacute;vel assim...&nbsp; texto texto texto texto texto

texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto

texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto

texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto

texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto

texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto

texto</p>

</body>

</html>

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Figura 7.2 – Apresentação no browser dos alinhamentos de figuras

7.4.2. Alt

Esse atributo é muito interessante (e útil). Sua funcionalidade é colocar um texto no lugar onde ela será apresentada até ser completamente aberta. Uma vez carregada, quando o mouse for posicionado em cima da figura, uma legenda aparecerá com o que está escrito nesse atributo.

Outro ponto importantíssimo é o fato dele ajudar os deficiente visuais a navegarem, uma vez que o que está escrito é lido pelo programa próprio. Caso o menu seja através de figuras, o deficiente poderá navegar sem problemas (caso contrário o programa menciona somente “gráfico”, e ele fica sem saber o que representa).

A utilização é bastante simples, bastando-se digitar “alt=” e o que deseja que apareça. (ex.: alt=“Figura dos Animaniacs”).

7.4.3. Tamanho

Outras coisas importantes a serem mencionadas no código, são as dimensões da imagem, através dos atributos “width” (largura) e “height” (altura). A vantagem da utilização do código é o fato de que o navegador lê antes o texto e depois as figuras, assim, o desenho do layout não será modificado ao serem carregadas as figuras. Há quem diga que o carregamento da figura se dá de forma mais rápida, ou pelo menos aparenta ser.

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7.4.4. Border

Pode-se inserir bordas nas figuras, afim de modificá-las, deixa-las mais bonitas, ou outras coisas. Quando não se especifica o valor, a imagem fica sem bordas, exceto quando é um link.

7.5. Imagens mapeadas

O que acontece quando se quer colocar links diferentes dentro de uma mesma imagem? Divide-se a imagem em pedaços? Não necessariamente.

O mapeamento de imagem serve para criação de links em várias posições diferentes dentro de uma mesma imagem. Uma vez que seria muito desgastante a confecção manual de um mapa de uma figura, a utilização de um editor de mapas é de fundamental importância.