Professora Leonilda Brandão da Silva · •No caso dos mamíferos, de um ancestral exclusivo,...

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COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: [email protected] http://professoraleonilda.wordpress.com/

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COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – E.M.P.

TERRA BOA - PARANÁ

Professora Leonilda Brandão da Silva

E-mail: [email protected]

http://professoraleonilda.wordpress.com/

CAPÍTULO 12 – p. 178

• Para estudar a história evolutiva dos seres vivos, os cientistas analisam:

– os fósseis e as

– semelhanças anatômicas,

– embriológicas,

– fisiológicas e

– moleculares entre os organismos atuais.

EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO

•Chamamos de fósseis, os restos de seres vivos de épocas passadas ou qualquer vestígio deixado por eles: pegadas, túneis, etc.

•Os fósseis só se formam em condições muito especiais. Por isso, o registro fóssil de evolu-ção de uma sp seja muito falho e incompleto.

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Importância dos fósseis p/ o estudo da evolução

•A paleontologia fornece importantes dados sobre a história evolutiva de uma sp, sobre sua filogenia.

•Estudando fósseis de ossos das pernas de um animal, podemos ter uma ideia de sua altura e peso. Os dentes podem indicar tipo de alimentação, etc.

•De particular interesse, são os fósseis com características intermediárias entre dois grupos, o que indica o grau de parentesco entre eles.

Fósseis de dinossauros c/ penas e aves c/ dentes,

mostrando o parentesco entre dinossauros e aves.

Ou dos inúmeros fósseis intermediários entre baleias

e mamíferos terrrestres.

•Os dados obtidos pelo estudo dos fósseis são confrontados com outras evidências, obtidas, pelo estudo comparado da anatomia, embriologia, proteínas e ácidos nucleicos.

•Esses estudos indicam que os peixes de-vem ter surgido antes dos anfíbios; estes antes dos répteis, que surgiram antes das aves e dos mamíferos.

•Comparando o desenvolvimento embrionário e a anatomia de diversos organismos é possível deter-minar o grau de parentesco entre eles.

•Estudando os detalhes da anatomia do braço huma-no, da nadadeira da baleia e da asa do morcego, vemos que apesar de terem funções ≠s, esses ór-gãos apresentam o mesmo ‘padrão’ de construção, a formação e o arranjo dos ossos são ≈s.

•Essas semelhanças podem ser explicadas pelo fato de que esses órgãos evoluíram de um órgão presente num ancestral comum, que se adaptou a ≠s funções.

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•Estruturas como essas, originadas de um ancestral comum exclusivo, que podem ou não desempenhar a mesma função, são estruturas homólogas.

•A diferença de função entre tais estruturas, qdo. presente, deve-se a uma divergência evolutiva, ou seja,a adaptações surgidas pela vida em ambientes diferentes.

•O conceito de homologia pode ser aplicado não apenas a órgãos, mas a várias características: anatômicas, embriológicas, comportamentais e moleculares.

•É c/ base nesse conjunto de semelhanças entre dois ou + grupos que podemos supor ancestralidade co-mum.

Irradiação adaptativa em mamíferos

As espécies assim originadas guardam vestígios de sua ancestralidade

•No caso dos mamíferos, de um ancestral exclusivo, surgiu grande no de ssp adaptadas a condições de vida ≠s (irradiação adaptativa).

• A embriologia e a anatomia comparadas mostram tb que as asas dos insetos e as das aves têm ori-gem embrionária e estrutura anatômica ≠s, embora exerçam a mesma função.

•Trata-se de estruturas análogas.

• Esse fenômeno é chamado convergência evolu-tiva (adaptativa) ou evolução convergente.

Este processo ocorre em espécies diferentes, sem parentesco.

•Outro ex. de convergência está na forma hidrodi-nâmica do corpo e das nadadeiras de peixes, como o tubarão e mamíferos como a baleia e o golfinho.

ÓRGÃOS ANÁLOGOS

Ex. Nadadeiras de baleia e golfinho, tubarão e ictiossauro(fóssil).

CONVERGÊNCIA EVOLUTIVA

Baleia

Golfinho

Tubarão

Ictiossauro(fóssil).

Existem, no entanto, estruturas homólogas adaptadas a

mesma função. Ex. nadadeiras baleias e golfinhos.

•Outra evidência da evolução são os órgãos vesti-giais, órgãos atrofiados, que não exercem mais sua função original, como:

−o apêndice vermiforme humano; −e ossos vestigiais de membros posteriores de baleias e serpentes que indicam relações evolu-tivas entre as ssp.

•O apêndice vermiforme humano corresponde a uma projeção do intestino q é bem desenvolvido em her-bívoros não ruminantes (coelho, cavalo,etc), pois abriga microrganismos p/ a digestão da celulose. Na sp humana, essa função original foi perdida. •Estudos recentes sugere que ele pode colaborar na imunidade e reservatório de bactérias.

•A presença de ossos vestigiais de membros posteriores em baleias e serpentes indica que esses animais descendem de ssp c/ pernas.

• Outro exemplo é o cóccix humano.

•Localizado na parte inferior da coluna é um órgão vestigial remanescente da cauda.

•Há pessoas q inclusive, possuem um pequeno músculo ligado ao cóccix. Idêntico ao que movimenta a cauda em outros mamíferos.

A semelhança entre os embriões (morcego, rato e cavalo) é um indício do parentesco entre as espécies.

•A embriologia comparada tb fornece boas in-formações a respeito do parentesco entre os grupos. Há muita semelhança entre os embriões dos vertebrados.

Evolução de alguns embriões dos cordados

•Em termos bioquímicos, qto maior a diferença entre os ácidos nucleicos e as proteínas de duas ssp, maior a distância evolutiva. •Assim, as semelhanças na sequência dos aa. de uma proteína ou do DNA podem indicar o grau de parentesco entre as duas ssp. •Exemplo: comparação entre a hemoglobina humana e a de outros mamíferos. •A humana é = a do chimpanzé (mes- ma seq de aa.) e difere da de anima- is cada vez + afastados evolutivamente. • (Ver tabela livro p. 184)

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• Refletindo e concluindo:

1 a 7 (p. 185 e 186)

. Questões para análise:

1 a 4 (p.187)