Professora Leonilda Brandão da Silva · •No caso dos mamíferos, de um ancestral exclusivo,...
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COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – E.M.P.
TERRA BOA - PARANÁ
Professora Leonilda Brandão da Silva
E-mail: [email protected]
http://professoraleonilda.wordpress.com/
• Para estudar a história evolutiva dos seres vivos, os cientistas analisam:
– os fósseis e as
– semelhanças anatômicas,
– embriológicas,
– fisiológicas e
– moleculares entre os organismos atuais.
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
•Chamamos de fósseis, os restos de seres vivos de épocas passadas ou qualquer vestígio deixado por eles: pegadas, túneis, etc.
•Os fósseis só se formam em condições muito especiais. Por isso, o registro fóssil de evolu-ção de uma sp seja muito falho e incompleto.
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Importância dos fósseis p/ o estudo da evolução
•A paleontologia fornece importantes dados sobre a história evolutiva de uma sp, sobre sua filogenia.
•Estudando fósseis de ossos das pernas de um animal, podemos ter uma ideia de sua altura e peso. Os dentes podem indicar tipo de alimentação, etc.
•De particular interesse, são os fósseis com características intermediárias entre dois grupos, o que indica o grau de parentesco entre eles.
•Os dados obtidos pelo estudo dos fósseis são confrontados com outras evidências, obtidas, pelo estudo comparado da anatomia, embriologia, proteínas e ácidos nucleicos.
•Esses estudos indicam que os peixes de-vem ter surgido antes dos anfíbios; estes antes dos répteis, que surgiram antes das aves e dos mamíferos.
•Comparando o desenvolvimento embrionário e a anatomia de diversos organismos é possível deter-minar o grau de parentesco entre eles.
•Estudando os detalhes da anatomia do braço huma-no, da nadadeira da baleia e da asa do morcego, vemos que apesar de terem funções ≠s, esses ór-gãos apresentam o mesmo ‘padrão’ de construção, a formação e o arranjo dos ossos são ≈s.
•Essas semelhanças podem ser explicadas pelo fato de que esses órgãos evoluíram de um órgão presente num ancestral comum, que se adaptou a ≠s funções.
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•Estruturas como essas, originadas de um ancestral comum exclusivo, que podem ou não desempenhar a mesma função, são estruturas homólogas.
•A diferença de função entre tais estruturas, qdo. presente, deve-se a uma divergência evolutiva, ou seja,a adaptações surgidas pela vida em ambientes diferentes.
•O conceito de homologia pode ser aplicado não apenas a órgãos, mas a várias características: anatômicas, embriológicas, comportamentais e moleculares.
•É c/ base nesse conjunto de semelhanças entre dois ou + grupos que podemos supor ancestralidade co-mum.
Irradiação adaptativa em mamíferos
As espécies assim originadas guardam vestígios de sua ancestralidade
•No caso dos mamíferos, de um ancestral exclusivo, surgiu grande no de ssp adaptadas a condições de vida ≠s (irradiação adaptativa).
• A embriologia e a anatomia comparadas mostram tb que as asas dos insetos e as das aves têm ori-gem embrionária e estrutura anatômica ≠s, embora exerçam a mesma função.
•Trata-se de estruturas análogas.
• Esse fenômeno é chamado convergência evolu-tiva (adaptativa) ou evolução convergente.
Este processo ocorre em espécies diferentes, sem parentesco.
•Outro ex. de convergência está na forma hidrodi-nâmica do corpo e das nadadeiras de peixes, como o tubarão e mamíferos como a baleia e o golfinho.
ÓRGÃOS ANÁLOGOS
Ex. Nadadeiras de baleia e golfinho, tubarão e ictiossauro(fóssil).
CONVERGÊNCIA EVOLUTIVA
Baleia
Golfinho
Tubarão
Ictiossauro(fóssil).
Existem, no entanto, estruturas homólogas adaptadas a
mesma função. Ex. nadadeiras baleias e golfinhos.
•Outra evidência da evolução são os órgãos vesti-giais, órgãos atrofiados, que não exercem mais sua função original, como:
−o apêndice vermiforme humano; −e ossos vestigiais de membros posteriores de baleias e serpentes que indicam relações evolu-tivas entre as ssp.
•O apêndice vermiforme humano corresponde a uma projeção do intestino q é bem desenvolvido em her-bívoros não ruminantes (coelho, cavalo,etc), pois abriga microrganismos p/ a digestão da celulose. Na sp humana, essa função original foi perdida. •Estudos recentes sugere que ele pode colaborar na imunidade e reservatório de bactérias.
•A presença de ossos vestigiais de membros posteriores em baleias e serpentes indica que esses animais descendem de ssp c/ pernas.
• Outro exemplo é o cóccix humano.
•Localizado na parte inferior da coluna é um órgão vestigial remanescente da cauda.
•Há pessoas q inclusive, possuem um pequeno músculo ligado ao cóccix. Idêntico ao que movimenta a cauda em outros mamíferos.
A semelhança entre os embriões (morcego, rato e cavalo) é um indício do parentesco entre as espécies.
•A embriologia comparada tb fornece boas in-formações a respeito do parentesco entre os grupos. Há muita semelhança entre os embriões dos vertebrados.
•Em termos bioquímicos, qto maior a diferença entre os ácidos nucleicos e as proteínas de duas ssp, maior a distância evolutiva. •Assim, as semelhanças na sequência dos aa. de uma proteína ou do DNA podem indicar o grau de parentesco entre as duas ssp. •Exemplo: comparação entre a hemoglobina humana e a de outros mamíferos. •A humana é = a do chimpanzé (mes- ma seq de aa.) e difere da de anima- is cada vez + afastados evolutivamente. • (Ver tabela livro p. 184)
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