Profissões Antigas - 1ª República

11
Trabalho realizado por: Pedro Amaral Soares, Nº22, 6ºC Área de Projecto Ano Lectivo 2009/10 Profissões Antigas da 1ª República Portuguesa

description

 

Transcript of Profissões Antigas - 1ª República

Page 1: Profissões Antigas - 1ª República

Trabalho realizado por:Pedro Amaral Soares, Nº22, 6ºC

Área de ProjectoAno Lectivo 2009/10

Profissões Antigas da

1ª República Portuguesa

Page 2: Profissões Antigas - 1ª República

Índice:

-Introdução

- Profissão nº1- Colarinhos Brancos:- O significado do termo Colarinho Branco- As funções profissionais dos Colarinhos Brancos.

-Profissão nº2- Sapateiros:- O trabalho tradicional dos Sapateiros

-Conclusão

-Webgrafia

Page 3: Profissões Antigas - 1ª República

IntroduçãoEste trabalho foi realizado na disciplina Área de

Projecto e tem como tema principal “As Profissões Antigas da 1ª República Portuguesa”. O interesse por este assunto surgiu a propósito da comemoração do Centenário da República Portuguesa. Assim, daremos a conhecer algumas profissões tradicionais típicas da sociedade portuguesa do século xx.

Ao longo deste trabalho pretendo:

-Caracterizar as profissões associadas aos Colarinhos Brancos;

-Caracterizar a profissão artesanal de sapateiro.

Page 4: Profissões Antigas - 1ª República

O significado do termo Colarinho Branco

Colarinho Branco, é um termo que se refere a profissionais assalariados ou um profissional ensinado a executar tarefas semi-profissionais. Estas tarefas são administrativas, burocráticas, ou de gerência, opondo-se às do "colarinho-azul", que desempenhavam trabalhos de mão-de-obra física. Assim, o trabalho de colarinho-branco é um termo informal, definido em oposição ao termo trabalho de colarinho-azul.

Page 5: Profissões Antigas - 1ª República

O significado do termo Colarinho Branco

O termo "colarinho branco" primeiro foi usado por Upton Sinclair nas relações modernas clericais, administrativas e de supervisão de trabalhadores em 1930. O uso de Sinclair é relatado com o facto de que durante a maior parte do século XIX e século XX, os trabalhadores masculinos nos continentes América e Europa eram quase sempre vistos utilizando vestuário com colarinho que geralmente era branco. Ainda, no sistema fabril do século XX dos países que falavam a língua inglesa, a cor das coberturas e golas indicavam o status social dos trabalhadores: azul para operários, castanho para supervisores, e branco para a equipa profissional assim como engenheiros.

Page 6: Profissões Antigas - 1ª República

As funções profissionais dos Colarinhos Brancos

Uma pessoa de colarinho branco é alguém que trabalha num escritório ou que não executa esforço físico, tal como construir casas.

Os chamados “colarinhos brancos” (contabilistas, contramestres, escriturários, pequenos funcionários do Estado ou do privado, basicamente os empregados de escritório encarregues da correspondência, dos seguros, da contabilidade) desempenhavam actividades leves e limpas que lhes permitiam o uso de um fato, demarcando-se do traje dos operários. Vieram a fazer parte das chamadas Classes Médias.

Page 7: Profissões Antigas - 1ª República

As funções profissionais dos Colarinhos Brancos

As classes médias são um conjunto de grupos sociais socioprofissionais diversificados que vivem do trabalho assalariado, da gestão de pequenas empresas ou de rendimentos modestos. Não têm contacto com o meio produtivo manual nem controlam os grandes meios de produção. Têm um grau de instrução, um traje e umas maneiras próprias que os distingue do proletariado.

Os funcionários “colarinhos brancos” tinham acesso a contratos anuais de trabalho e a salários mensais. Desde meados dos anos 1930, ocorreram algumas mudanças na hierarquia socioprofissional.

Page 8: Profissões Antigas - 1ª República

O trabalho tradicional dos Sapateiros

A profissão de sapateiro, como fabricante de sapatos, está praticamente extinta.

A razão desta extinção deve-se à industrialização e produção em série, que tomaram conta do mercado. O sapateiro tradicional confeccionava o calçado do princípio ao fim. Ou seja, procurava e seleccionava os materiais que iria utilizar e produzia as peças com o auxílio de instrumentos rudimentares. Todo o trabalho era manual, artesanal ao mesmo tempo que era um trabalho original.

Page 9: Profissões Antigas - 1ª República

O trabalho tradicional dos Sapateiros

Ao longo do tempo, os sapateiros deixaram de produzir calçado e passaram a ser requisitados, apenas, para trabalhos de conserto. Actualmente, as pessoas preferem comprar sapatos novos, ao invés de mandar consertar. Por este motivo, a profissão de sapateiro está a extinguir-se.

Entretanto, resta saber se a profissão de sapateiro vai mesmo desaparecer ou se vai ser reinventada.

Page 10: Profissões Antigas - 1ª República

Conclusão

As profissões vão surgindo ao longo da História como uma forma de responder às necessidades do homem. Assim, existem profissões que, dada a sua importância, permanecem actuais ao longo dos tempos. Estas nunca deixarão de existir. Contudo, existem outras profissões que vão desaparecendo ou que se transformam em outras devido aos avanços tecnológicos e às mudanças das necessidades das pessoas.

O sapateiro artesanal tem vindo a dar lugar à produção industrial do calçado. No entanto, os sapateiros tradicionais que resistem à mudança dos tempos vão sendo valorizados pela sociedade, porque as suas produções são originais, quase verdadeiras obras de arte.

As profissões associadas aos colarinhos brancos têm vindo a dar lugar a novas profissões, tais como, executivos, funcionários administrativos, etc.

Page 11: Profissões Antigas - 1ª República

Webgrafia:

- conta-gotas.podomatic.com

- wikipedia.org

- Revista da Faculd2ad7e d3e Letras E F E I T O S C O L A T E R A I S D O “ F O M E N T O I N D U S T R I A L ”Avelãs, João Paulo, HISTÓRIA Porto, III Série, vol. 8,2007, pp. 273-297