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PROFORUM Conferência - Internacionalização da engenharia portuguesa NOVAS FRONTEIRAS PARA A ENGENHARIA PORTUGUESA DA GEOECONOMIA ÀS TECNOLOGIAS

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PROFORUM Conferência -

Internacionalização da engenharia portuguesa

NOVAS FRONTEIRAS PARA A ENGENHARIA PORTUGUESA – DA GEOECONOMIA ÀS TECNOLOGIAS

Esquema 1.

ENGENHARIA PORTUGUESA E NOVAS FRONTEIRAS NAS TECNOLOGIAS – CIDADES, TERRITÓRIOS E INFRA ESTRUTURAS

2.

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA - DE UMA ABORDAGEM POR PAISES PARA UMA ABORDAGEM POR GRANDES METROPOLES?

3.

ENGENHARIA PORTUGUESA – UM CONTRIBUTO PARA O MARKETING- – UMA HERANÇA DE SÉCULOS DE CONSTRUÇÃO E EDIFICAÇÃO MUNDIAL

1. ENGENHARIA PORTUGUESA E NOVAS FRONTEIRAS NAS

TECNOLOGIAS – CIDADES, TERRITÓRIOS E INFRA ESTRUTURAS

TRANSPORTE DE MASSA ENTRE METRÓPOLES

• Uma nova geração de transporte terrestre de massa - intra e inter metropolitano - assente na utilização de um novo sistema de propulsão –o motor elétrico linear - que permite acelerações e velocidades muito superiores aos do TGV- quer nas soluções MAGLEV já em utilização, quer nas soluções HYPERLOOP ainda em desenvolvimento.

• Ambas as soluções virão a beneficiar muito de uma outra componente deste Sistema - os materiais supra condutores á temperatura ambiente para aplicações eletromagnéticas

TRANSPORTES METROPOLITANOS

• Um novo tipo de veículos - aéreos e não tripulados, - comandados à distância e futuramente autónomos , com propulsão elétrica –os DRONES capazes de monitorizar espaços terrestres e marítimos, de transmitir informação em tempo real , de transportar cargas e mesmo para servir para o transporte de pessoas no interface terrestre /aéreo(vd Figura) ; veículos cuja vocação é a de se tornarem autónomos e de operarem em grupo .Estes veículos exigem materiais ultraleves e baterias com grande densidade energética

Airbus &Local Motors drone

TRANSPORTES METROPOLITANOS

• Difusão de veículos automóveis elétricos de passageiros - de uso coletivo ou individual – e de carga - autónomos na sua condução - graças á combinação de sensores do ambiente externo, de interfaces de digitalização de dados analógicos, ,processadores de grande potência a bordo e de algoritmos de inteligência artificial

• Utilização muito menos intensiva em capital dos sistemas de mobilidade já existentes, graças á possibilidade de uma resposta massificada , mas personalizada, em sistemas de oferta descentralizada de transporte público on demand , utilizando plataformas digitais

Encompassing everything from autonomous vehicles to seamless journey systems and multi-modal modelling software, Intelligent Mobility uses emerging technologies to enable the smarter, greener and more efficient movement of people and goods around the world. The common goal is to develop future transport systems that are: User-focused, to meet the needs of an ever-connected world and an ageing population; Integrated, to maximise the capacity of transport; Efficient, to meet global resource demands; and Sustainable, to address global social, environmental and economic risks. As well as offering solutions to major challenges in the transport sector, Intelligent Mobility is a fast-growing and lucrative market in its own right, with an estimated global market value of £900 billion by 2025.

On October 2016, the Transport Systems Catapult was responsible for putting a self-driving vehicle on UK public streets for the first time. The demonstration of a UK developed autonomous driving system marked the conclusion of the LUTZ Pathfinder Project, which began developing autonomous technology in 2014.

Local Motors 3D PRODUCTION OF ROAD VEHICLES

CIDADES E ENERGIA

• Aplicação de formas mais descentralizadas de produção de eletricidade - garantindo qualidade de eletricidade e menor vulnerabilidade a ciber ataques do que as atuais redes elétricas centralizadas –como por exemplo a produção descentralizada de eletricidade, calor (e água) por exemplo a partir da transformação - sem queima – do gás natural graças à utilização de células de combustível estacionárias; produção de eletricidade renovável acoplada a novos tipos de baterias (ex: flow bateries) ou de outras formas de armazenamento de energia

Tesla is far from the only company looking to profit off of rechargeable batteries for the home. At-home batteries are a necessary purchase for anyone looking to convert their home to solar power. The batteries store the electricity generated by solar panels, which can then be used at night or during peak grid times to save money on your electricity bill.But the batteries can also be used to charge electric vehicles, which is why many automakers are now selling their own units. 10 competitors to TESLA

3.Mercedes also has the potential to rival Tesla's home battery business.

The company announced Thursday it will partner with Vivint to

sell its home battery in California.

BMW plans to sell two

battery options that can

store a whopping 22 kWh

and 33 kWh worth of

energy, but they have yet

to launch.

HABITAÇÃO, MOBILIDADE E ENERGIA

• - A expansão da utilização do hidrogénio na fase de transição para um paradigma energético mais compatível com mitigação das alterações climáticas no longo prazo. As células de combustível em aplicações estacionárias ou móveis constituem uma tecnologia que se insere nesta expansão .

• Novas baterias poderão estar no centro de um abastecimento integrado Habitação / Mobilidade , do tipo que tem sido proposta por Elon Musk- as energias renováveis assentes no solar fotovoltaico nas habitações , com armazenamento de eletricidade em baterias e mobilidade elétrica com baterias de lítio

PRODUÇÃO DESCENTRALIZADA, PARA UM CONSUMO PERSONALIZADO

• A combinação entre impressão 3D e robótica implica uma descentralização da produção industrial (ex: os fabricantes europeus que usam robots são mais eficientes na capacidade de resposta às mudanças na produção e no comércio, em comparação com aqueles que não recorrem aos mesmos; além disso, com menor probabilidade deslocalizam a produção para fora da Europa).

• A robótica pode criar uma nova dimensão na impressão 3D quando ambas são combinadas em centros de produção multiuso localizados perto do consumidor final. Isto é, a impressão 3D pode ser usada para produção de distintos tipos de produtos, pertencentes a diferentes setores (por exemplo, do setor automóvel aos eletrodomésticos e eletrónica de consumo), o que dependerá apenas da componente CAD e dos materiais usados na produção.

3D Printer Clusters And Robotics Start Pointing To Future Of Manufacturing

DISTRIBUTED MANUFACTURING is changing how companies are

incorporating 3D printing into their digital strategy. Instead of

considering a centralized solution, distributed manufacturing

enables companies to decentralize production so they can

manufacture the final product closer to the customer.

With 3D printing, manufacturers can better connect the physical

supply chain with a digital thread and manage products more

efficiently from concept to end-of-life. Manufacturing can be

distributed to any location that has digital manufacturing systems in

place simply by sending a file. This decentralization enables a more

collaborative, transparent, and efficient supply chain orchestration.

3D aplicada à Construção ?

CIDADES E ÁGUA NUM TEMPO DE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

• Convivendo com a água –uma nova arquitetura e uma nova edificação para cidades “no meio da água”

• Utilizando a água nas cidades – uma economia circular que consuma menos energia

• Agricultura vertical e hidropónica - dando nova utilização a subúrbios em desertificação com o envelhecimento da população?

AS CIDADES COSTEIRAS E

A SUBIDA DO NIVEL DO MAR

1. São Paulo

Brazil's financial capital and one of the 10 most populated

cities in the world went through a similar ordeal to Cape

Town in 2015, when the main reservoir fell below 4%

capacity. At the height of the crisis, the city of over 21.7

million inhabitants had less than 20 days of water supply

and police had to escort water trucks to stop looting.

2. Bangalore

Local officials in the southern Indian city have been

bamboozled by the growth of new property developments

following Bangalore's rise as a technological hub and are

struggling to manage the city's water and sewage systems.

To make matters worse, the city's antiquated plumbing needs

an urgent upheaval; a report by the national government

found that the city loses over half of its drinking water to

waste.

AS MEGA CIDADES E O

ABASTECIMENTO DE ÁGUA ÀS POPULAÇÕES

2. A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA - DE UMA ABORDAGEM POR PAISES PARA UMA ABORDAGEM POR

GRANDES METROPOLES

PORTUGAL- SEIS SEGMENTOS NA INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA

• Atração de investimento direto Estrangeiro

• Reforço das exportações de bens e serviços

• Atração de turistas e residentes a tempo parcial , diversificando os segmentos da oferta turística por forma gerar maior valor acrescentado

• Atração de poupanças internacionais para o setor do imobiliário, construção e infraestruturas que permitam aumentar a oferta no exterior de ativos desses setores

• Atração de talentos , de investigadores e de estudantes estrangeiros para atividades de criação artística , investigações e ensino superior a realizar em Portugal

• Definição dos locais para os quais se abrem mais oportunidades aos capitais portugueses para investir no exterior , eventualmente com parcerias COM terceiros países

PORTUGAL-UM NOVO MAPA NA GLOBALIZAÇÃO

• A experiência portuguesa revela que , com frequência, cada um destes segmentos dá origem a uma politica de captação própria, com geografia também específica , multiplicando e setorializando as iniciativas de marketing e de captação dos respetivos fluxos . Sendo que, além disso , em muitos casos, a abordagem dos mercados é feita em termos nacionais , por países, sem ter em linha de conta os espaços metropolitanos em que se concentra riqueza, dinâmica empresarial e potencial de inovação

PORTUGAL-UM NOVO MAPA NA GLOBALIZAÇÃO

• O que se propõe é que em Portugal se contrua um “MAPA “ com os locais no mundo em que se podem captar simultaneamente mais do que DOIS destes segmentos podendo assim definir-se uma estratégia diferenciada conforme os locais e não conforme o segmentos.

• E em que nos Países de maior dimensão as unidades geoeconómicas a considerar seriam Estados federados , Províncias ou grandes Áreas Metropolitanas - em que se possam encontrar oportunidades de captação de fluxos dos vários segmentos anteriormente referidos. Em anexo enviamos uma primeira reflexão sobre este tema

PORTUGAL- UM NOVO MAPA PARA A GLOBALIZAÇÃO

LOCALIZAÇÕES

A - OS PAISES DESENVOLVIDOS COM MAIS FORTE POTENCIAL DE INOVAÇÃO- Que ocupariam o primeiro Nível do Mapa para a Internacionalização

B - OS PAÍSES COM ECONOMIAS EMERGENTES NA ÁSIA – que ocupariam o segundo nível mais relevante do Mapa para a Internacionalização

C - OS PAÍSES DO MÉDIO ORIENTE, AFRICA E AMÉRICA LATINA especializados na produção de matérias primas e energia que ocupariam o terceiro nível do Mapa para internacionalização, abordando em torno da CPLP a articulação que este nível poderia ter com os anteriores

PAISES DESENVOLVIDOS COM MAIS FORTE POTENCIAL DE

INOVAÇÃO

ECONOMIAS EMERGENTES NA ÁSIA

ASEAN Estados Arquipelágicos-

INDONÉSIA FILIPINAS MALÁSIA

Cidade Estado SINGAPURA

ESTADOS DO MÉDIO ORIENTE, AFRICA E AMÉRICA LATINA

3. ENGENHARIA PORTUGUESA – UM CONTRIBUTO PARA O

MARKETING- – UMA HERANÇA DE SÉCULOS DE CONSTRUÇÃO E EDIFICAÇÃO MUNDIAL

PORTUGAL ; HISTÓRIA , ENIGMAS E MISTÉRIOS- DA EUROPA MEDIEVAL À 1ª GLOBALIZAÇÃO

• Vice Reis da India e a sua História - contextos, estratégias, alianças, realizações e desaires;

• Os antagonismos e as convergências com três Impérios muçulmanos em fases brilhantes – Otomano, Safavida e Moughal

1.

GOLFO PÉRSICO 2.

DIU

(INDIA)

3..

KERALA (INDIA)

4.

INDICO- SRI LANKA, MALÁSIA E INDONÉSIA

5.

CHINA

“By 1513, a Portuguese captain called Jorge Alvares had

reached China. It took Portugal two decades more to receive

permission from the Ming emperor to anchor trading ships in the

harbors around Macau; Portuguese traders and sailors had to

return to their ships each night, and they could not build any

structures on Chinese soil.

In 1552, China granted the Portuguese permission to build

drying and storage sheds for their trade goods in the area now

named Nam Van.

Finally, in 1557, Portugal got permission to establish a trading

settlement in Macau.”

6.

JAPÃO E CHINA

• Portugal e a unificação do Japão -armas de fogo e mais o quê?

• Portugal e as dinastias imperiais chinesas- diplomacia e conflitos;

• Intermediação comercial - apogeu &declínio

7.

O COMÉRCIO JAPÃO- MACAU 8.

PORTUGAL ; HISTÓRIAS, ENIGMAS E MISTÉRIOS- DA EUROPA À 1ª GLOBALIZAÇÃO

•Portugal na Ásia_ o génio da triangulação - articulando comercialmente mercados situados a longa distância uns dos outros, de preferência sob formas que não exigissem presença de forças militares terrestres em larga escala

9.

Fontes: Heritage of Portuguese Influence - Fundação Calouste

Gulbenkian

Heritage of Portuguese Influence/ Património de Influência

Portuguesa — HPIP — é a evolução natural do

projeto Património de Origem Portuguesa no Mundo:

arquitetura e urbanismo que, sob a direção de José Mattoso, a

Fundação Calouste Gulbenkian desenvolveu entre 2007 e

2012.

Teve como objetivo uma publicação em três volumes, mais

um de Índices, de uma compilação de informação sobre o

tema, composta sob a forma de dicionário de matriz

geográfica.

O lançamento público do HPIP foi realizado na Fundação

Calouste Gulbenkian em 16 de Abril de 2012

fim da apresentação