Progeto pim ii

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UNIP INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar II Cursos Superiores de Tecnologia PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II ESTUDO SOBRE A ADOÇÃO DE COMPUTADORES PEDAGÓGICOS NO BRASIL

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UNIP INTERATIVA

Projeto Integrado Multidisciplinar II

Cursos Superiores de Tecnologia

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II

ESTUDO SOBRE A ADOÇÃO DE COMPUTADORES PEDAGÓGICOS NO BRASIL

Barão Geraldo – Campinas

2012

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UNIP INTERATIVA

Projeto Integrado Multidisciplinar II

Cursos Superiores de Tecnologia

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR:

ESTUDO SOBRE A ADOÇÃO DE COMPUTADORES PEDAGÓGICOS NO BRASIL

Barão Geraldo - Campinas

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 LINHA DE PESQUISA..............................................................................................4

3 SISTEMAS OPERACIONAIS...................................................................................5

3.1 Conceito................................................................................................................5

3.2 Minix – O Primeiro Sistema Operacional com foco Pedagógico...................14

4 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO................................................................15

4.1 Utilização de Sistemas Apple nas Escolas......................................................15

4.2 Utilização do Google Earth nas Aulas de Geografia.......................................16

4.3 O Software Livre na Utilização Pedagógica....................................................17

4.4 O Edubuntu........................................................................................................18

4.4.1 As Aplicações do Edubuntu em um Ambiente Escolar...............................19

4.4.2 Softwares e Aplicativos para o Edubuntu....................................................20

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................23

REFERÊNCIAS.........................................................................................................24

ANEXO......................................................................................................................25

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho consiste em apresentar propostas que sejam interessantes para

que as escolas municipais e estaduais comecem a desenvolver projetos em cima do

uso de computadores para melhorar o ensino dos alunos de nível fundamental,

tendo um baixo custo de laboratório, com computadores que atendem as normas

estabelecidas pelo governo referente ao desenvolvimento sustentável, e ainda tendo

softwares que abranjam todas as áreas de ensino, e ainda, que estes softwares

tenham uma interface de fácil entendimento do aluno, professor, diretor e outros

membros do corpo docente e discente da escola. A linha de pesquisa foi direcionada

exclusivamente para atender escolas municipais e estaduais, a fim de montar um

bom laboratório que possa ser usado por todos os professores e alunos, além de

aplicar o uso desse laboratório em atividades extras disciplinares em escolas que

adotam o sistema Integral de ensino.

Estas atividades extras consistiriam em ensino de técnicas de informática,

digitação, cursos rápidos na área de informática, cursos rápidos de desenho técnico,

edição de imagens, montagem e manutenção de micros, topografia entre outros,

visando já incentivar o aluno a escolha de uma profissão no futuro, e o ingresso em

uma Universidade.

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2 LINHA DE PESQUISA

Neste capitulo, citaremos o foco de nossas pesquisas, bem como os temas

abordados e os materiais pesquisados:

Fundamentos dos Sistemas Operacionais;

O Software Open Source como Instrumento Pedagógico;

Edubuntu – Um Software Livre de uso Exclusivamente Pedagógico;

Instalação, Manutenção e Funcionamento do Edubuntu;

Vantagens e Desvantagens do uso de Softwares Open-Source;

Utilização do Windows com Aplicação Pedagógica;

Uso do Google Earth na Educação Espacial;

Aplicação da Tecnologia Apple nas Escolas do Brasil;

Estudo das Especificações Técnicas dos Componentes de Hardware para um

Computador Pedagógico;

Pesquisa de Campo na Escola Municipal de Ensino Fundamental Edemir

Antônio Digiampietri, Vila Barão – Sorocaba – SP junto a Diretora Claúdia

Maria de Oliveira Neves e a Orientadora Pedagógica Patricia Proença

Callado;

Cotações de Computadores para o uso em Escolas.

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3 SISTEMAS OPERACIONAIS

3.1 Conceito

O Sistema Operacional é uma coleção de Programas que:

Inicializa o hardware do computador;

Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos;

Fornece gerência, escalonamento  e interação de tarefas;

Mantém a integridade de sistema.

Há muitos tipos de Sistemas Operacionais, cuja complexidade varia e

depende de que tipo de funções é provido, e para que computador esteja sendo

usado. Alguns sistemas são responsáveis pela gerência de muitos usuários, outros

controlam dispositivos de hardware como bombas de petróleo.

Um Sistema Operacional muito simples para um sistema de controle de

segurança poderia ser armazenado numa memória ROM (Só de Leitura - um chip

que mantém instruções para um computador), e assumir o controle ao ser ligado o

computador. Sua primeira tarefa seria reajustar (e provavelmente testar) os sensores

de hardware e alarmes, e então ativar uma rotina monitorando ininterruptamente

todos os sensores introduzidos. Se o estado de qualquer sensor de entrada for

mudado, é ativada uma rotina de geração de alarme.

Em um grande computador  multiusuário,  com muitos terminais, o Sistema

Operacional é muito mais complexo. Tem que administrar e executar todos os

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pedidos de usuários e assegurar que eles não interferiram entre si. Tem que

compartilhar todos os dispositivos que são seriais por natureza (dispositivos que só

podem ser usados por um usuário de cada vez, como impressoras e discos) entre

todos os usuários que pedem esse tipo de serviço. O SO poderia ser armazenado

em disco, e partes dele serem carregadas na memória do computador (RAM)

quando necessário. Utilitários são fornecidos para:

Administração de Arquivos e Documentos criados por usuários;

Desenvolvimento de Programas;

Comunicação entre usuários e com outros computadores;

Gerenciamento de pedidos de usuários para programas, espaço de

armazenamento e prioridade.

Adicionalmente, o SO precisaria apresentar a cada usuário uma interface que

aceita, interpreta, e então executa comandos ou programas do usuário. Essa

interface é comumente chamada de SHELL (=cápsula, manteremos o nome original

em inglês) ou interpretador de linha de comando (CLI). Em alguns sistemas ela

poderia ser uma simples linha de texto que usam palavras chaves (como MSDOS ou

UNIX); em outros sistemas poderiam ser gráficas, usando janelas  e um dispositivo

apontador como um mouse (como Windows95 ou X - Windows).

AS VÁRIAS PARTES DE UM SISTEMA OPERACIONAL

Um sistema operacional de um computador que é usado por muitas pessoas

ao mesmo tempo, é um sistema  complexo. Contém milhões de linhas de instruções

escritas por programadores. Para tornar os sistemas operacionais mais fáceis de

serem escritos, eles são construídos como uma série de módulos, cada módulo

sendo responsável por uma função. Os módulos típicos em um grande SO

multiusuário geralmente são:

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Núcleo (Kernel em inglês - também conhecido como "executivo");

Gerenciador de processo;

Escalonador (Scheduler, em inglês);

Gerenciador de arquivo.

O NÚCLEO - UM EXECUTIVO EM TEMPO-REAL

O núcleo de um sistema operacional é algumas vezes chamado de

EXECUTIVO em tempo real. Algumas das funções executadas por ele são:

Chaveamento entre programas;

Controle e programação de dispositivo de hardware;

Gerenciamento de memória;

Gerenciamento de processos;

Escalonamento de tarefas;

Comunicação entre processos;

Processamento de exceções e de interrupção.

Nosso sistema  simples de  monitoração de  segurança não teria todas as

funções acima, já que provavelmente seria um  sistema mono-tarefa, executando

apenas um programa. Como tal, não precisaria processar permutas entre mais de

um programa ou permitir comunicação entre programas (comunicação entre

processos). A gerência da memória seria desnecessária, já que o programa residiria

permanentemente em ROM ou em EPROM (uma forma programável especial de

ROM).

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Um sistema operacional projetado para manusear um grande número de

usuários precisaria de um núcleo para executar todas as funções acima. Programas

de usuários geralmente são armazenados  em disco, assim precisa ser carregado

em memória antes de ser executado. Isso apresenta a necessidade de gerência da

memória, já que a memória do computador precisaria ser pesquisada para localizar

uma área livre para carregar um programa de usuário na mesma. Quando o usuário

tivesse encerrada a execução do programa, a memória consumida por ele precisaria

ser liberada e se tornaria disponível para outro usuário quando solicitado.

Gerenciamento e Escalonamento (Scheduling) de processos também são

necessários, de forma que todos os programas possam ser executados

razoavelmente. Não há como um programa de um usuário específico ser executado

numa área de extensão, negando o funcionamento de qualquer outro programa, e

fazendo todos os outros usuários esperarem. Adicionalmente, alguns programas

poderiam precisar ser executados mais frequentemente que outros, por exemplo,

checando comunicações de rede ou imprimindo. Alguns programas podem precisar

ser suspensos temporariamente, e serem reiniciados depois, assim introduzindo a

necessidade da comunicação inter-programas.

PROGRAMANDO UM COMPUTADOR

Um programa é uma sequência de instruções ao computador. Quando o

programador de software (uma pessoa que escreve programas para serem

executados em um computador) desenvolve um programa, este é convertido em

uma longa lista de instruções que são executadas pelo sistema de computador.

Em sistemas operacionais nós falamos mais de um processo do que de um

programa. Nos sistemas operacionais modernos, só uma porção de um programa é

carregada em cada instante. O resto do programa espera numa unidade de disco

até que se precise do mesmo. Isso economiza espaço de memória.

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Os programas no computador são executados por processadores. Um

processador é um chip no computador que executa instruções de programa.

Processadores executam milhões de instruções por segundo.

PROCESSO

Um processo ou  tarefa é uma porção de um programa em alguma fase de

execução. Um programa pode consistir de várias tarefas, cada uma com

funcionamento próprio ou como uma unidade (talvez se comunicando entre

si  periodicamente).

THREAD (FILEIRA, LINHA)

Uma thread é uma parte separada de um processo. Um processo pode

consistir de várias threads cada uma das quais sendo executada separadamente.

Por exemplo, uma thread poderia tratar refresh e gráficos na tela, outra thread

trataria impressão, outra thread trataria o mouse e o teclado. Isso dá bom tempo de

resposta em programas complexos. Windows NT é um exemplo de um sistema

operacional que suporta multi-thread.

SISTEMAS OPERACIONAIS DE MULTI-PROCESSO

Alguns sistemas executam só um único processo, outros sistemas executam

múltiplos processos   de cada vez. A maioria dos computadores é baseada num

único processador, e um processador pode executar só uma instrução de cada vez.

Assim, como é possível um único processador executar processos múltiplos? A

resposta mais imediata é que ele não faz desse modo. O processador do

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computador executa um processo por um período pequeno de tempo, então muda

para o próximo processo e assim por diante. Como o processador executa milhões

de instruções por segundo, isso dá a impressão de muitos processos serem

executados ao mesmo tempo.

Em um sistema de computador que suporta mais de um processo de cada

vez, algum mecanismo deve ser usado para intercalar de uma tarefa para outra. Há

dois métodos principais usados para fazer essa troca:

Escalonamento por Cooperação indica que uma tarefa que está sendo

executada atualmente deixará voluntariamente em algum momento o

processador e permitirá que outros processos sejam executados.

Escalonamento Preemptivo significa que uma tarefa corrente será

interrompida (forçou a se render) e o processador se dedica a outro

processo em estado de espera.

O problema da mudança por cooperação é que um processo poderia demorar

e assim  negar a execução de outros processos e poderia resultar em nenhum

trabalho ser feito. Um exemplo de um sistema de cooperação é o Windows 3.1.

O escalonamento preemptivo é melhor. Dá mais respostas a todos os

processos e ajuda a prevenir (ou reduz o número de ocorrências de) contra o medo

de máquinas travadas. Windows NT é um exemplo de tal sistema operacional.

Nota: Só para programas de 32bits em Windows 95 há

escalonamento  preemptivo. Programas de 16bits ainda são escalonados

cooperativamente, o que significa que ainda é fácil para um programa de 16bits

travar um computador Windows.

CONTEXTO DE TROCA

Quando o processador muda de um processo a outro, o seu estado (o

processador registra e associa os dados) deve ser salvo, pois algum tempo depois,

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será reiniciado o processo e continuará como se nunca fora interrompido. Uma vez

esse estado tenha sido salvo, o próximo processo em espera é ativado. Isso envolve

carga nos registradores do processador e na memória, com todos os dados

previamente salvos, e reiniciando na instrução que seria executada quando houve a

última interrupção.

O ato de mudar de um processo a outro é chamado troca de contexto. Um

período de tempo que um processo execute antes de ser trocado é chamado de time

slice ou período de quantum.

Escalonamento (Scheduling)

A decisão de qual o próximo processo deve ser executado é chamado

escalonamento (scheduling), e pode ser feito em uma grande variedade de

maneiras.

Escalonadores por cooperação geralmente são muito simples, já que os

processos são organizados em fila circular (ROUND ROBIN). Quando um processo

corrente se deixa, vai para o fim da fila. O processo no topo da fila é então

executado, e todos os processos se movimentam um lugar para cima na fila. Isso

provê uma medida justa, mas não impede que um processo monopolize o sistema

(não se deixando).

Escalonadores preemptivos usam um relógio em tempo real que gera

interrupção a intervalos regulares (digamos, a cada 1/100 de um segundo). Cada

vez que  uma interrupção ocorre, o processador muda para outra tarefa. Sistemas

que geralmente empregam esse tipo de escalonamento atribuem prioridades a cada

processo, de forma que alguns podem ser executados mais frequentemente que

outros.

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CARGA DO SISTEMA OPERACIONAL

O SO pode ser carregado na memória de um computador de duas maneiras.

Já está presente em ROM

É carregado a partir do disco quando o computador é ligado.

Se o SO já está presente em ROM (para sistemas tipo controladores

industriais, bombas de petróleo, etc), ele ganhará controle imediato do processador

ao ser ligado o computador. Para sistemas mais complexos, o SO é armazenado

normalmente em mídia secundária (como disco), e é carregado em RAM quando o

computador é ligado. A vantagem desse tipo de sistema é que o escalonamento

para o SO é mais fácil de fazer e programar.

O PROCESSO DE BOOTSTRAP

Descreve a ação da carga inicial do sistema operacional do disco para a

RAM. Uma pequena rotina armazenada em ROM, chamada de CARREGADOR de

BOOTSTRAP ou IPL (Carregador de Programa Inicial), lê uma rotina especial de

carga no disquete. Em sistema baseado em disquete, essa rotina normalmente

reside na trilha 00, setor 00 (ou 01), e é chamado de setor de booting. O código

contido no setor é transferido para a RAM, e então é executada. Tem a

responsabilidade exclusiva de carregar o resto do sistema operacional na memória.

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TIPOS DIFERENTES DE PROCESSAMENTOS EM SISTEMAS OPERACIONAIS

Sistemas operacionais são divididos em categorias que definem as suas

características. Sistemas modernos podem usar combinações de essas categorias

descritas a seguir.

BATCH (EM LOTE)

O tipo mais antigo de SO permite só um programa ser executado de cada

vez. O programa que é carregado no computador é executado completamente. Os

dados usados pelo programa não podem ser modificados enquanto o programa está

sendo executado. Qualquer erro no programa ou nos dados significa começar tudo

novamente.

INTERATIVO

Esses permitem a modificação e entrada de dados ainda durante a execução

do programa. Sistemas típicos são reservas de voo aéreo e linguagens como

BASIC.

TIME-SHARING/MULTI-USUÁRIO

Esses SO’s compartilham o computador entre mais de um usuário, e adota

técnicas de escalonamento preemptivo.

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MULTI-TAREFAS

Mais de um processo pode ser executado concorrentemente. O processador

é escalonado rapidamente entre os processos. Um usuário pode ter mais de um

processo executado de cada vez.

TEMPO REAL

Principalmente usado em controle de processos, telecomunicações, etc. O

SO monitora várias entradas que afetam a execução de processos, mudando os

modelos de computadores do ambiente, e assim afetando as saídas, dentro de um

período de tempo garantido (normalmente < 1 segundo).

MULTI-PROCESSAMENTO

Um computador que tem mais de um processador central dedicados na

execução de processos.

3.2 Minix – O primeiro sistema operacional com foco pedagógico

Foi criado por Tannenbaum com conceitos acadêmicos, para exemplificar os

conceitos do seu livro: “Sistemas Operacionais: projeto e implementação”. O nome é

um derivado de Mini-Unix, pois foi escrito em linguagem C, como o Unix, e foi uma

das principais inspirações para o Kernel “Linux”. Era destinado a aplicação

universitária, principalmente na engenharia, e foi desenvolvido para os

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computadores pessoais da época, podendo então, ser utilizado em todos os IBM-

PC. Para sua “construção”, foi copiada a estrutura básica do Unix, e evitou as

características mais complexas do sistema, para que seu “manuseio” fosse mais

simples e de fácil aprendizagem dos usuários. Atualmente o software encontra-se na

versão Minix 3 de 2005.

4 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

Neste capitulo, mostraremos todo o desenvolvimento da nossa pesquisa,

apresentando nosso entendimento pelos temas abordados, a partir do estudo da

pesquisa.

4.1 A Utilização de Sistemas Apple nas Escolas

A proposta inicial de usar computadores Apple em uma escola, seria a

principio a segurança estável e as aplicações ILife e IWork.

Na geografia os alunos e professores utilizam Google Earth para fácil

visualização, com os Macs, os alunos terão aulas extras de edição de vídeo,

diagramação, Flash, Java e robótica, podem concluir trabalhos e fazer pesquisas no

intervalo acessar MSN e Orkut sem restrição.

A ideia é implantar tecnologia não somente para sub utilização e sim para ir a

fundo sobre assuntos discutidos em sala. Exemplo: uma aluna que estudava a

formação da terra diz que a aula ficou interessante, pois são melhores vistos em

sistema de vídeo onde apostilas e livros seriam em fotos. “A tecnologia não pode ser

encarada apenas como veiculo de acesso à informação” diz Pedro (professor) surge

a possibilidade de da utilização dos recursos tecnológicos para aprimorar processos

como coleta de dados em ciências experimentais, produção de trabalhos e projetos,

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demonstração teóricas, trocas de informações pesquisas, interatividade, simulações

computadorizadas já fazem parte do cotidiano dos alunos.

A principal vantagem dos alunos é a ir além do que se deve aprender na

escola, fugir do que seria o imediatismo, aprender apenas para o vestibular. Com a

tecnologia podemos criar situações onde debates ganham significado para todos

facilitando o aprendizado.

As possibilidades de recursos interativos e de produção deixam alunos

fascinados com seus MacBooks.

Optaram por Macs pela segurança (quase não há vírus para Mac) sistema

operacional Mac OS X e facilidade nos recursos para trabalho em rede.

4.2 A Utilização do Google Earth Nas Aulas de Geografia

Os recursos do software Google Earth™ pode ser utilizado para auxiliar no

ensino de aulas de geografia e/ou ciências para alunos do ensino fundamental,

deixando as aulas mais dinâmicas e interessantes. O software utiliza imagens

orbitais de alta resolução dos sensores Digital Globe e Terra Metrics. A resolução

espacial oferecida por tais sensores é excelente. O pixel das referidas imagens varia

entre 2,4 metros, 70 e 60 centímetros, conferindo, desse modo, uma imagem com

grande nível de detalhes, assim podendo oferecer aos aprendizes noções espaciais

e também ter a oportunidade de “conhecer” continentes, países, estados e cidades

da Terra.

Os alunos também podem verificar lugares históricos e os caminhos de sua

casa até a escola, com um maior número de detalhes possível, tais como, ruas ou

avenidas por onde o discente passa, se os lugares percorridos são aclives ou

declives, se são asfaltados ou não, etc. É de grande valia instigar os sujeitos a

pensarem sobre o seu lugar e a buscar nele o maior número de características.

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Os microcomputadores necessitam, para executarem bem o software, a

configuração mínima listada abaixo:

Sistema operacional: Windows 2000, Windows XP;

Processador: Pentium 3,500 MHZ ou similar;

Memória virtual – RAM mínima de 128 MB;

Disco rígido (HD): capacidade mínima de 400 MB livres;

Conexão à Internet: a uma velocidade de, pelo menos, 128 Kbits/sec;

Placa de vídeo: 3D ou de 16 MB;

Monitor 15".

Insta ainda dizer, que as aplicações do Google Earth com os computadores

Apple, ficariam muito interessantes, devido a enorme capacidade de processamento

gráfico presente nos computadores Apple.

O software Google Earth™ pode ser adquirido gratuitamente pelo endereço

eletrônico: http://earth.google.com/

4.3 O Software Livre na Utilização Pedagógica

Hoje em dia, o software open source ainda não é uma fonte muito explorada

pelas escolas, pois esse tipo de licença de software ainda é considerado por muitos

como de difícil utilização e de difícil aprendizado.

Ao contrario do que parece, muitas ramificações de softwares open source

hoje em dia, já apresentam uma interface bem agradável a todo tipo de usuário,

permitindo que este, utilize o software open source da mesma maneira com a qual

utiliza seu software convencional. Além disso, com um pouco mais de experiência no

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trabalho com o open source, o usuário pode desenvolver suas próprias interfaces

gráficas, a fim de tornar o uso mais fácil do seu Sistema Operacional.

Neste ponto de modificação, podemos citar as ramificações Linux compatível

com o projeto GNOME (GNU Network Object Model Environment), que da ênfase

simplicidade, usabilidade, ao fazer as coisas simplesmente funcionarem. Os

softwares baseados em Unix, e principalmente a linha Linux compatíveis com o

GNOME, possuem interface fácil, se assemelhando muito ao Microsoft Windows em

muitos casos, podendo ainda ser modificado de acordo com o gosto do usuário.

Você pode, por exemplo, deixar seu Ubuntu com a mesma interface gráfica das

versões Windows, ou até mesmo com as belas interfaces gráficas dos sistemas

operacionais Mac-OS.

Na utilização pedagógica, o software open source possui ferramentas muito

poderosas para serem aplicadas ao ensino, desde a pré-escola até o ensino médio.

Essas ferramentas englobam praticamente todas as matérias lecionadas na escola,

ainda com jogos, desafios, simulados, provas e ainda um ambiente em que o

professor possa também usar, para sua organização em relação às aulas e as

matérias lecionadas.

Uma grande vantagem em se montar um laboratório ou ambiente de estudo

utilizando o software open source, seria principalmente a viabilidade financeira, pois

você pode adquirir e distribuir estes softwares de forma gratuita, de forma que os

alunos possam utilizar em casa a mesma ferramenta que eles usam na escola.

4.4 O Edubuntu

O Edubuntu é uma versão Linux, baseada no sistema operacional Ubuntu,

desenvolvida com foco na aplicação escolar. Este software foi desenvolvido em

parceria com vários professores e técnicos em ambiente Linux do mundo, dando

mais importância em facilitar o aprendizado dos alunos. O Edubuntu é considerado o

software com a maior infraestrutura de traduções e acessibilidade das distribuições

Linux, e por ser um software livre, não agrega custo algum, permitindo que cada

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usuário possa modificá-lo para cada ambiente, sem qualquer problema com

restrições impostas por um software “fechado”, que depende que você adquira uma

licença a fim de usá-lo com todos os benefícios, no caso, softwares do tipo

Shareware, Trial, Demo.

Edubuntu é composto de várias tecnologias-chave, uma das quais é o Linux

Terminal Server Project (LTSP), que permite inicializar vários clientes Edubuntu a

partir de um servidor de baixo custo, também rodar os seus “clients” em maquinas

mais antigas, ou de hardware com menor capacidade. O Edubuntu também vem

com pacotes completos “Office suíte” gerenciador de e-mails, ferramentas para

comunicação, além de um pacote completo de material educativo.

O principal diferencial do Edubuntu, esta na compatibilidade. Um servidor

Edubuntu se adapta facilmente em uma rede que possa utilizar outros sistemas

operacionais. O Open Office.org salva documentos nos formatos utilizados pelas

versões Word e Excel da Microsoft. O Edubuntu pode ser também facilmente

instalado e utilizado juntamente com outro sistema operacional, e ainda,

compartilhar arquivos nos discos em que se encontram o Edubuntu e seu outro

sistema.

Exemplo:

O Edubuntu consegue buscar informações de itens e aplicativos instalados no

Windows, e rodar essas informações. Pode executar musicas, textos, planilhas, que

estejam instalados no Windows, sem precisar ser feito uma copia para a unidade de

disco onde se encontra instalado o Edubuntu.

4.4.1 As Aplicações do Edubuntu em um Ambiente Escolar

As aplicações do Edubuntu no ambiente escolar podem ser feitas para:

Crianças – Pré-Escola:

Para crianças na idade da pré-escola, possui jogos educativos e divertidos.

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Para Professores:

Possui ferramentas para os professores administrarem suas salas de aula,

que podem ser instaladas facilmente e utilizadas com o mínimo de

preocupação e problemas.

Para o Ensino Fundamental e Médio:

É considerado o melhor software educacional para estudantes a partir de 12

anos, tendo grande variedade de material e enciclopédias, e sendo gratuito.

Para as Escolas:

Poderosa ferramenta de uso educacional e com baixo custo, muito eficaz

para modernizar a educação nas escolas.

A utilização do Edubuntu nas escolas consiste não só no ensino de disciplinas

básicas, podendo ser utilizado também para o ensino de atividades

extracurriculares, oficinas de aprendizado, e conhecimento em áreas bastante

abrangentes no dia-dia. Isto tudo devido ao grande pacote de softwares

educacionais que acompanham o Edubuntu.

4.4.2 Softwares e Aplicativos para o Edubuntu

Alguns softwares e aplicativos para o Edubuntu podem ser utilizados nas disciplinas

abaixo descritas, para o auxílio e complementação no ensino fundamental:

Ciência:

Kstars – Planetário virtual. O Kstars tem uma interface fácil de usar, para que

possa ser utilizado por todos, desde os amadores até especialistas em

astronomia. Você também vai encontrar uma grande quantidade de informações

gerais sobre telescópios e astronomia outro assunto relacionado.

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Investigação da tabela periódica - Kalzium é um pacote para descobrir e

pesquisar informações sobre a tabela periódica dos elementos. Inclui fotos para a

maioria dos 111 elementos presentes, juntamente com informações mais

detalhadas, incluindo os modelos atômicos, análise de espectro, dados químicos e

energias.

Teste seus conhecimentos de química - Atomix é um jogo de quebra-cabeça,

cujo objetivo é fazer com que a molécula seja exibida a partir de pedaços

espalhados por toda a tela. Você só pode mover para cima, para baixo, esquerda e

direita e eles não param de se mover até que bata em alguma coisa.

Matemática:

Kturtle – Linguagem de programação “Logo” para crianças;

Kig – Permite que professores e alunos criem construções geométricas de

alta precisão. São utilizados também para explicar o conceito de mediatrizes, arcos,

e tangentes;

KmPlot – Permite que você desenhe funções matemáticas, gráficos e

combinando atividades para construir as mais complexas funções matemáticas. Ele

suporta funções com parâmetros e funções em coordenadas polares. Parcelas

também podem ser mostradas com alta precisão;

Kpercentage – ajuda o aluno a melhorar as suas habilidades de trabalhar com

percentagens em todas as formas;

Kbrush – ajuda o aluno a desenvolver sua habilidade de executar tarefas com

frações;

TuxMath – Jogo árcade, no qual você deve proteger sua cidade de ataques

inimigos, utilizando e resolvendo problemas matemáticos.

Competências Básicas:

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Keduca – é um pacote de serviços, para que o professor possa desenvolver e

realizar testes e provas para os alunos, de forma rápida, com um padrão estético de

fácil entendimento e compreensão do aluno, baseando-se no banco num banco de

dados das matérias já lecionadas;

Ktouch – Curso rápido e pratico com excelente interface para que o aluno

desenvolva a habilidade de digitar corretamente;

Gcompris – Conjunto de 80 jogos destinados a crianças entre 4 e 10 anos de

idade para o aprendizado de :

Matemática, ciências, geografia, leitura, artes e muitos outros.

Aplicativos:

Pacote Office – O OpenOffice.org possui as mesmas características do

Microsoft Office, e os mesmos aplicativos, como Editores de Textos, Planilhas,

Desenhos, Banco de Dados entre outros. O OpenOffice também converte facilmente

os arquivos do Micorsoft Office, e ainda tem suporte em diversos idiomas.

Navegador de Internet – Os Sistemas Linux utilizam o navegar Mozilla Firefox,

sendo um dos mais rápidos e melhores navegadores do mundo, oferecendo uma

interface fácil e prática para qualquer tipo de Usuário.

Ferramentas de Comunicação e Softwares Complementares:

Email – Evolution –Semelhante ao Outlook;

Mensagem instantânea – Gaim/Emesene/Pidgey/Amsn – Semelhantes ao

MSN Messenger e Windows Live Messenger;

Vídeo Conferência – Ekiga – Bem semelhante ao skype, e com uma interface

mais fácil para vídeos conferências, e áudios conferências;

Blender – Modelagem 3D e animações;

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Gimp – Edição de Imagens, semelhante ao Photoshop.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A conclusão da feita consiste na defesa do software livre, e no caso em

especial o Edubuntu, que é um Adicional, totalmente gratuito para a vertente Linux,

“Ubuntu”. O Edubuntu é fácil de instalar, programar, e modificar, assim como o

próprio Ubuntu, podendo assim, ser modelado da melhor forma de acordo com a

necessidade de cada escola. O Edubuntu assim como o Ubuntu, é um software de

distribuição gratuita, permitindo que o professor ou a própria escola possa gravar

copias da versão utilizada, e distribuir para os alunos rodarem em suas casas. O

Edubuntu não precisa necessariamente ser instalado no computador do aluno, ou

mesmo que o aluno deseje, ele ainda poderá manter o seu outro sistema

operacional funcionando em parceria com o Edubuntu. Mesmo assim, o Edubuntu

pode ser rodado diretamente do CD, fazendo com que o aluno possa ter em casa, o

material idêntico ao que seu professor utiliza na escola, podendo assim estudar em

casa ou resolver testes que o professor possa passar como tarefa de casa, e depois

solicitar que o aluno traga um resultado do teste executado em algum dos

programas educacionais oferecidos no pacote Edubuntu.

Com a utilização do Edubuntu, você não precisa investir em um computador

muito forte e muito caro, pois ele é um software leve e funciona bem em qualquer

tipo de maquina.

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REFERÊNCIAS

TANENBAUM, ANDREW S; WOODHULL, ALBERT S. Sistemas operacionais:

Projeto e implementação. Tradução de Edson Furmankiewics. 2. ed. Porto

Alegre: Bookman, 2000.

TANENBAUM, ANDREW S. Sistemas operacionais modernos. 2.ed. São

Paulo: Prentice Hall, 2003.

MINIX 3. Disponível em: <http://www.minix3.org/ >, Acesso em: 13 Abr.

2010.

EDUBUNTU. Disponível em: <www.edubuntu.org>, Acesso em: 17 Mar. 2010.

GNOME. Disponível em: <www.gnome.org/about> e <www.foundation.gnome.org>,

Acesso em: 19 Abr. 2010.

APPLE PARA APLICAÇÃO PEDAGOGICA. Disponível em: <www.applemania.info>,

matéria de 28/06/2008, Acesso em: 2 Abr. 2010.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL. Disponível em:

<www.computerworld.uol.com.br> matéria de 19/03/2010, Acesso em: 19 Mar. 2010.

NORMAS PARA “T.I VERDE”. Disponível em: <www.governoeletronico.gov.br/sisp-

conteudo/especificacoes-tic> Acesso em: 5 Abr. 2010.

PESQUISA DE CAMPO – As Necessidades de um Laboratório de Informática em

uma Escola de Nível Fundamental. Escola Municipal de Ensino Fundamental Edemir

Antônio Digiampietri, Vila Barão – Sorocaba – SP. Diretora Cláudia Maria de Oliveira

Neves, Orientadora Pedagógica Patrícia Proença Callado. Realizada em: 5 Abr.

2010.

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25

ANEXOS

Nesse item mostraremos as cotações de computadores para uso escolar e a

cotação de um bom computador escolhido por nosso grupo:

COMPUTADOR PEDAGÓGICO WINDOWS:

Preço Médio Windows 7 Professional – R$ 300,00

Preço Médio Windows Server 2003 Small Business – R$ 400,00

Fonte: www.microsoft.com

SERVIDOR BÁSICO PARA ESCOLAS:

Processador: Intel Core 2 Quad;

Placa Mãe: Asus P5KPL/1600;

Memória RAM: 4 GB DDR2 800;

Vídeo: Nvidia Ge-Force 9500 GT;

HD: 500 GB 7200 RPM SATA 2;

Preço em torno de: R$ 1.100,00

ESTAÇÃO BÁSICA PARA O ESTUDANTE

Processador: Intel E7500 2.4 GHZ;

Memória RAM: 2x 1GB DDR@ 1100 MHZ;

HD: 320 GB SATA;

Preço em torno de: R$ 499,00. (Sem monitor);

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Fonte: BARADELL E-Comerce.

COMPUTADOR ESCOLHIDO:

Intel® Processor E7500 (2M Cache, 2.70 GHz, 800 MHz FSB);

Placa mãe Gigabyte mod. GA-G41M-ES2L;

Teclado MTEK KP807P USB Multimídia Preto Piano;

Mouse MTEK MS608 PS2 Optico Preto;

Gabinete Wisecase RJA 8805 4 Baias Black Piano com Fonte 300 w Real;

HD Samsung de 320 GB 7200 RPM;

Leitor de Cartões da Markivision Mod. WSCR 0102;

Monitor LCD 19" Preto Piano Wide W1752;

Memória RAM Markvision 2GB DDR3 1000;

DVD-RW LG;

Preço em torno de: R$ 700,00

O objetivo da escolha desse computador foi que ele atende bem todas as

necessidades exigidas por um laboratório escolar, podendo rodar um Windows como

software primário, e para quem sabe um curso de informática básica no colégio, e o

Edubuntu como software somente para o aprendizado do aluno nas disciplinas

básicas. Este computador também, já atende todas as normas da “T.I Verde”

respeitando então mais um dos pontos que esta sendo crucial ao se montar um

laboratório de informática para uma Escola. É também um computador que pode ser

adquirido por qualquer classe social, em magazines e outras lojas, pois o preço dele

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sem Software ou com Sistema Linux (muito usado pelos grandes magazines), esta

em uma faixa que atenderia essas classes, fazendo com que, o aluno possa ter em

casa, o mesmo computador utilizado na escola. Este computador pode muito bem

oferecer um bom desempenho para o usuário não só para o estudo, como também

para o entretenimento, pois tem uma configuração que atenderia muito bem jogos,

internet, reprodução e armazenamento de musicas e vídeos, e um monitor de

qualidade muito boa para a reprodução de filmes.