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PROGRAMA 20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2015

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PROGRAMA

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2015

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ÍNDICE

DIÁSPORA 2015 EM BELMONTE 4

PROGRAMAÇÃO 6

CONVIDADOS 10

AFONSO CRUZ 11

ANDRÉA ZAMORANO 11

PADRE CARLOS LOURENÇO 12

CATARINA SOBRAL 12

GABRIELA CANAVILHAS 12

INÊS PEDROSA 13

JAIME NOGUEIRA PINTO 13

JOÃO PAULO CUENCA 14

JORGE SERAFIM 14

MARIA JOÃO LOURENÇO 15

MARIA MANUEL VIANA 15

MÁRIO CLÁUDIO 16

NUNO TIAGO PINTO 16

PEDRO MEXIA 17

TIAGO PATRÍCIO 17

VASCO GARGALO 18

PARCERIAS 20

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DIÁSPORA 2015 EM BELMONTE

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«E eis que tudo acaba, e que tudo principia.»É com esta frase que Mário Cláudio fecha o seu último romance, sobre a vida de um escritor português. No momento em que nos preparamos para dar início à segunda edição do Diáspora — Festival Literário de Belmonte, não posso deixar de reconhecer nestas palavras muito do que compõe o desafio do trabalho autárquico. Lançar um festival literário em Belmonte e, a partir dele, discutir o nosso papel no mundo enquanto ponto de chegada e de partida, poderia parecer um objetivo demasiado ambicioso. O resultado final da primeira edição provou que a ambição só é um defeito para quem desistiu de sonhar. Para quem tem a obrigação de pensar e planear o futuro de um território e de uma comunidade, a continuidade dos projetos é determinante para consolidar um caminho e produzir resultados. Por isso mesmo encararemos o Diáspora como um princípio, quer no que ele representa de reinvenção e capacidade de se apresentar sempre novo e desafiante, quer enquanto desígnio da nossa aposta na cultura. Um evento cultural desta dimensão nunca poderá ser encarado como uma flor na lapela, mas como uma oportunidade de fazer a comunidade, para a qual trabalhamos, interrogar-se sobre o mundo e o papel que quer desempenhar. Este ano recebemos um elenco de luxo, uma feliz reunião de talento e capacidade de estimular o pensamento e a reflexão. No livro que já citei, Astronomia, de Mário Cláudio, o autor faz uma feliz analogia entre a vida de um escritor e o Cosmos. O nosso desafio aos belmontenses é que aceitem participar nesta observação dos astros, a que chamamos Diáspora. Tal como as estrelas, também os escritores se afirmam na sua identidade e na capacidade de se organizarem como constelações e galáxias, mas sobretudo ajudam a que nos orientemos e refletem o brilho do maior dos astros: a língua. O Diáspora é o nosso planetário literário, o espaço onde nos maravilhamos e à sombra do qual percebemos melhor o nosso lugar no mundo. Observemos este céu comum, que se revela na sua beleza e complexidade cada vez que nos dispomos a dar-lhe a atenção que merece.

António Rocha, Presidente da Câmara Municipal de Belmonte

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PROGRAMAÇÃO

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7 Diáspora 215 – Festival Literário de Belmonte Programa

EXPOSIÇÃO DE ILUSTRAÇÃO VASCO GARGALO

SESSÕES ESCOLARES Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral À semelhança do que aconteceu na estreia do Diáspora em 2014, o público escolar será acarinhado e envolvido na programação do Festival. Desta vez, a ilustradora Catarina Sobral e o contador de histórias Jorge Serafim promovem o livro e a leitura junto dos leitores do presente e do futuro.

MESA DE DEBATE EM NOME DE DEUS Igreja Matriz de Belmonte 21.30 Os conflitos, as mitificações e a segregação. Em nome de Deus, cometeram-se os maiores genocídios e criam-se as maiores mentiras. Se as principais religiões afirmam que Deus é Paz, porque permanecem vivas as tensões inter-religiosas? De Fátima ao Médio Oriente, como tomou a política conta da religião? CONVIDADOS: Jaime Nogueira Pinto, Nuno Tiago Pinto e Pedro Mexia MODERADOR: Padre Carlos Lourenço

9–30 DE NOVEMBRO HOTEL TURISMO

DA COVILHÃ

1–30 DE DEZEMBRO ECOMUSEU DO ZÊZERE

20 DE NOVEMBRO

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8 Diáspora 215 – Festival Literário de Belmonte Programa

MESA DE DEBATE TANTO MAR Museu Judaico de Belmonte 15.00 Portugal e o Brasil falam a mesma língua? Que autores portugueses são lidos no Brasil e vice-versa? «Sei que há léguas a nos separar» — e as distâncias da escrita? CONVIDADOS: Andréa Zamorano e Inês Pedrosa MODERADOR: Pedro Vieira

ENTREVISTA DE VIDA Museu Judaico de Belmonte 16.00 Um percurso pela vida e obra de Mário Cláudio, Prémio Pessoa 2004 e autor essencial da literatura em língua portuguesa. Galardoado este ano com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores com Retrato de Rapaz, Mário Cláudio acaba de publicar Astronomia, um livro sobre as três fases da vida de um homem. O romance da vida do autor. CONVIDADO: Mário Cláudio MODERADOR: Tito Couto

MESA DE DEBATE MERCADO COMUM Museu Judaico de Belmonte 17.00 Vivemos num território de livre circulação de capitais, bens e produtos — e a livre circulação de ideias? Haverá imaginários novos ao dispor e à distância de um cartão de cidadão? E a ficção do interior, como olha para uma Europa que volta a falar em barreiras? CONVIDADOS: Maria Manuel Viana e Tiago Patrício MODERAÇÃO: Pedro Vieira

21 DE NOVEMBRO

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9 Diáspora 215 – Festival Literário de Belmonte Programa

INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO O LIVRO DO ANO, DE AFONSO CRUZ Ecomuseu do Zêzere 11.30 A exposição ilustra as páginas do diário de uma menina que carrega um jardim na cabeça, atira palavras aos pombos e sabe quanto tempo demora uma sombra a ficar madura. As ilustrações, retiradas do livro homónimo de Afonso Cruz, permitem-nos ver o mundo e o tempo através do olhar fresco e inesperado de uma criança. Com a presença do autor na inauguração.

INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BELMONTE Museu Judaico de Belmonte 14.30

MESA DE DEBATE HÁ MESMO CIDADES LITERÁRIAS? Museu Judaico de Belmonte 15.00 Toda a gente sabe que Paris, Roma ou Nova Iorque são cidades cinematográficas. Haverá cidades literárias? O que esperam os escritores de uma cidade enquanto espaço romanesco? O escritor usa o Photoshop quando descreve uma cidade? CONVIDADOS: João Paulo Cuenca e Maria João Lourenço MODERAÇÃO: Pedro Vieira

CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO Museu Judaico de Belmonte 16.00 Falemos de cultura para o século XXI a partir de um lugar carregado de histórias e de História. Nesta época, como convivem património e criação contemporânea? CONVIDADA: Gabriela Canavilhas

22 DE NOVEMBRO

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CONVIDADOS

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11 Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte Convidados

AFONSO CRUZ Nasceu, em julho de 1971, na Figueira da Foz e haveria, anos mais tarde, de viajar por mais de 60 países. Frequentou a Escola António Arroio, a Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e o Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira. Em 2008, publicou o seu primeiro romance, A Carne de Deus — Aventuras de Conrado Fortes e Lola Benites, ao qual se seguiria, em 2009, Enciclopédia da Estória Universal, galardoado com o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Em 2011, publicou Os Livros Que Devoraram o Meu Pai (Caminho, Prémio Literário Maria Rosa Colaço) e A Contradição Humana (Caminho, prémio Autores SPA/RTP). Em 2012, foi o autor português distinguido com o Prémio da União Europeia para a Literatura pelo livro A Boneca de Kokoschka (Quetzal, 2010). Jesus Cristo Bebia Cerveja (Alfaguara, 2012) foi considerado o Livro Português do Ano pela revista Time Out Lisboa e o Melhor Livro do Ano segundo os leitores do jornal Público. Foi eleito, pelo jornal Expresso, como um dos 40 talentos que vão dar que falar no futuro. Só em 2013, Afonso Cruz publicou Enciclopédia da Estória Universal — Arquivos de Dresner, O Livro do Ano, O Cultivo de Flores de Plástico e Para onde Vão os Guarda-chuvas (vencedor do Prémio Autores para Melhor Livro de Ficção Narrativa), todos publicados pela Alfaguara. Assim, mas sem Ser Assim, livro infantojuvenil ilustrado, foi também publicado em 2013, pela Caminho. Foi o vencedor do Prémio Nacional de Ilustração 2014 pela obra Capital (Pato Lógico, 2014). Assina, desde fevereiro de 2013, uma crónica mensal no Jornal de Letras, Artes e Ideias sob o título Paralaxe. Publicou, em 2015, Flores, o seu romance mais recente, pela Companhia das Letras. Além de escrever, é ilustrador, realizador de filmes de animação e membro da banda TheSoakedLamb.

ANDRÉA ZAMORANO Já está há tantos anos em Portugal quantos os que viveu no Brasil. Formada em Letras, estudou posteriormente Marketinge é hoje uma empresária de sucesso no ramo da gastronomia. É casada, tem dois filhos e duas enteadas, e vive em Lisboa. Publicou o seu primeiro romance, A Casa das Rosas, com a Quetzal, em 2015.

©Paulo Sousa Coelho

©DR

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12 Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte Convidados

PADRE CARLOS LOURENÇO Nasceu em 1964 em Maçainhas, na Guarda. Foi ordenado sacerdote católico em 1991, depois de ter feito o seu percurso académico nos seminários do distrito e de ter concluído a licenciatura em Direito Canónico na Universidade Pontifícia de Salamanca, em 2002. Foi pároco de algumas localidades de Pinhel e em São Miguel da Guarda, tendo também pertencido à equipa do Seminário Maior da Guarda. É arcipreste (superintendente) das paróquias de Belmonte e Manteigas e pároco de Belmonte desde 2009.

CATARINA SOBRAL É ilustradora e designerde comunicação, com incursões nas áreas da gravura e do cinema de animação. Autora dos livros ilustrados Greve (Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração), Achimpa (eleito Melhor Livro Infantojuvenil pela Sociedade Portuguesa de Autores) e O Meu Avô (vencedor do Prémio Internacional de Ilustração na Feira do Livro de Bolonha 2014), assina ainda, nas edições Orfeu Negro, alguns booktrailers da coleção Orfeu Mini.

GABRIELA CANAVILHAS Antiga ministra da Cultura do XVIII Governo Constitucional de Portugal, foi diretora artística do Festival MusicAtlântico (1999––2009) nos Açores, presidente da Associação de Música,

Educação e Cultura (2003–2008), responsável pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Academia Nacional Superior de Orquestra e o Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa, diretora regional da Cultura do Governo Regional dos Açores (2008–2009) e membro do Conselho Diretivo da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (2007–2009). É professora do Quadro da Escola de Música do Conservatório Nacional, desde 1986, e lecionou também na Academia dos Amadores de Música (1982–1986) e no Conservatório Regional de Castelo Branco (1979–1981). Tem sete álbuns gravados, tendo assinado as primeiras interpretações gravadas de obras de compositores como João Domingos Bomtempo ou Alfredo Keil. Apresentou ao vivo primeiras audições de obras de compositores contemporâneos, como Eurico Carrapatoso, António Victorino de Almeida, Sérgio Azevedo ou Clotilde Rosa, e participou em inúmeros recitais dedicados à música erudita portuguesa. Tem o Curso Superior de Piano da Escola de Música do Conservatório Nacional, e é licenciada em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa.

©DR

©Helena Tomás

©Pedro Cunha

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13 Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte Convidados

INÊS PEDROSA Nasceu em 1962. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, trabalhou na imprensa, na rádio e na televisão. Dirigiu a revista Marie Claire entre 1993 e 1996. Foi diretora da Casa Fernando Pessoa entre 2008 e 2014. Mantém há 13 anos uma crónica semanal, primeiro no semanário Expresso e atualmente no semanário Sol. Tem 22 livros publicados, entre romances, contos, crónicas, biografias e antologias. A sua obra encontra-se publicada no Brasil, em Espanha, em Itália e na Alemanha. O seu romance A Eternidade e o Desejo foi finalista do Prémio Literário PT 2009 e do Prémio Correntes d’Escritas 2010.

JAIME NOGUEIRA PINTO Nasceu no Porto em 1946, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e é doutorado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Foi diretor do jornal O Século, administrador da Bertrand e é atualmenteacionista e administrador de empresas na área da consultoria estratégica e da segurança privada. Colabora na imprensa portuguesa e tem escrito sobre temas de Ciência Política e História Contemporânea. Entre os títulos publicados contam-se Introdução à Política, A Direita e as Direitas, António de Oliveira Salazar — O Outro Retrato, Jogos Africanos, Nuno Álvares Pereira e Nobre Povo — Os Anos da República. O seu primeiro romance, Novembro, saiu em 2012 e em 2013 publicou Ideologia e Razão de Estado — Uma História do Poder. Portugal, Ascensão e Queda,Portugal, os Anos do Fim e O Islão e o Ocidente — A Grande Discórdia, foram publicados pelaDom Quixote.

©Alfredo Cunha

©Rui Ochoa

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14 Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte Convidados

JOÃO PAULO CUENCA Nasceu no Rio de Janeiro em 1978. É autor de quatro romances e uma antologia de crónicas. Os seus livros já foram traduzidos para oito idiomas. Pela Editorial Caminho publicou O Dia Mastroianni (2009),O Único Final Feliz para Uma História de Amor ÉUm Acidente(2011) e Descobri Que Estava Morto (2015). Em 2007, foi selecionado pelo Hay Festival como um dos 39 jovens autores mais destacados da América Latina e em 2012 foi escolhido pela revista britânica Granta como um dos 20 melhores romancistas brasileiros com menos de 40 anos. Escreve crónicas semanais para jornais brasileiros desde 2003 e atualmente é colunista da Folha de São Paulo. Em 2014 escreveu e dirigiu a sua primeira longa-metragem, A morte de J. P. Cuenca, relacionada com o romance Descobri Que Estava Morto. O projeto foi escolhido em 2013 para participar no primeiro workshop do BiennaleCollege Cinema Project, realizado pela Bienal de Veneza. A morte de J. P. Cuenca também foi selecionado para as mostras competitivas do Festival do Rio 2015 e da 39.ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

JORGE SERAFIM Foi funcionário da Biblioteca Municipal de Beja durante 11 anos no setor infantojuvenil, desenvolvendo funções nas áreas da narração oral e promoção do livro e da leitura. Como narrador de contos tradicionais e promotor do livro e da leitura, atividade que vem exercendo já lá vão aproximadamente 20 anos, destaca as inúmeras escolas, bibliotecas públicas e municipais, prisões, centros de dia, festivais de teatro, feiras do livro, centros culturais, que vem percorrendo de norte a sul do país. Salienta-se também as oficinas de mediação de narração oral e mediação de leitura que tem feito para as associações de pais, professores e educadores e seminários subordinados à mediação de leitura. Da itinerância que vai construindo no diaadia, guarda na memória algumas das sessões de contos realizadas em diversos locais: Festival Artes e Manhas em Angra do Heroísmo, Festival de Teatro O Acaso em Leiria, Festival de Teatro Amador em Évora, Feira do Livro de Buenos Aires (Argentina), Casa De Las Conchas (Salamanca/Espanha), Casa do Alentejo em Toronto (Canadá), Galiza (Tui, Ourense, Vigo, Santiago de Compostela), Teatro Garcia de Resende (Évora), Teatro Miguel Franco (Leiria), Tribunal da Boa-Hora, Biblioteca Municipal de Loulé, Biblioteca Municipal de Silves, Contos de Liberdade – Festival de Contadores de Histórias em Faro, Palavras Andarilhas –Encontro de Contadores de Histórias em Beja,em Cabo Verde a convite do Instituto Camões, em Macau a convite do Instituto Português do Oriente, no Festival de Teatro Agosto no Fundão, etc.

©DR

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15 Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte Convidados

MARIA JOÃO LOURENÇO Nasceu em 1956. Formada em Línguas e Literaturas Modernas (Inglês e Alemão), é jornalista, tradutora e revisora. Foi diretora do Gabinete de Comunicação da SIC, a convite de Emídio Rangel, e trabalhou como editora da Oficina do Livro (LeYa) durante poucos mas bons anos. Traduziu 16 livros de HarukiMurakami para a Casa das Letras: Kafka à Beira-Mar; Crónica do Pássaro de Corda; Sputnik, Meu Amor; Em Busca do Carneiro Selvagem; Dança, Dança, Dança; A Rapariga Que Inventou Um Sonho; AfterDark– Os Passageiros da Noite; A Sul da Fronteira, a Oeste do Sol; Autorretrato do Escritor enquanto Corredor de Fundo; O Elefante Evapora-se; 1Q84; O Impiedoso País das Maravilhas e o Fim do Mundo; Sono; A Peregrinação do Rapaz sem Cor e Os Assaltos à Padaria. 1Q84,O Impiedoso País das Maravilhas e Fim do Mundo foram traduzidos a meias com Maria João da Rocha Afonso. Traduziu, entre outros, Joyce Carol Oates (A Fé de Um Escritor), Dostoiévski (Noites Brancas, Clube do Autor), e, juntamente com Ana Lourenço, Stephen King (11/22/63) e Bill Bryson (Aquele Verão).

MARIA MANUEL VIANA Nasceu em 1955, na Figueira da Foz, e licenciou-se em Filologia Românica. Deu aulas de Português e Francês durante 35 anos, foi coordenadora do Centro de Área Educativa, presidente da Comissão Distrital de Proteção de Menores, candidata a deputada pelo Partido Socialista, vereadora da cultura e coordenadora do Gabinete para a Igualdade, em Castelo Branco. Escreveu os romances A Paixão de Ana B., A Dupla Vida de M.ª João; Damas, Ases e Valetes (com Ana Benavente); O Verão de Todos os Silêncios, A Geografia do Mundo, separata de Perda de Inventário, de Marta Chaves, e Teoria dos Limites. É tradutora de espanhol e francês. Tem dois filhos, David e Manuel.

©DR

©Alfredo Cunha

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16 Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte Convidados

MÁRIO CLÁUDIO Nasceu no Porto. Ficcionista, poeta, dramaturgo e ensaísta, é formado em Direito pela Universidade de Coimbra, diplomado com o curso de Bibliotecário-Arquivista, da Faculdade de Letras da mesma universidade, e MasterofArts em Biblioteconomia e Ciências Documentais, pela Universidade de Londres. Galardoado com o prémio Pessoa em 2004, o seu trabalho tem recebido várias distinções. Recebeu, entre outros, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, o prémio de ficção do PEN Clube e os prémios Eça de Queirós, Vergílio Ferreira e Fernando Namora. Em 2014, venceu o Grande Prémio de Romance APE/DGLABcom a obra Retrato de Rapaz. Foi a segunda vez que recebeu este prémio (Amadeo foi reconhecido em 1984), uma das principais distinções atribuídas a uma obra e raramente entregue duas vezes ao mesmo autor.

NUNO TIAGO PINTO Nasceu em 1978, em Lisboa. Licenciou-se em Relações Internacionais e tirou o curso de especialização em Jornalismo no CENJOR. Estagiou na SIC Notícias e foi jornalista e editor de Internacional e de Sociedade no semanário O Independente. Está desde 2006 na revista Sábado, onde é subeditor da secção Portugal. Em 2011, editou o livro Dias de Coragem e de Amizade –Angola, Guiné, Moçambique: 50 histórias da Guerra Colonial. Em 2015, editou o livro Os Combatentes Portugueses do «Estado Islâmico».

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17 Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte Convidados

PEDRO MEXIA Nasceu em Lisboa, em 1972. Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica. Entre 1998 e 2007 fez crítica literária no Diário de Notícias e, entre 2007 e 2011, no Público, onde também assinou uma crónica semanal. Atualmente, é crítico literário e cronista no Expresso. Faz parte do programa semanal Governo Sombra, da TSF/TVI24. Publicou os livros de poemas Duplo Império (1999), Em Memória (2000), Avalanche (2001), Eliot e Outras Observações (2003), Vida Oculta (2004), Senhor Fantasma (2007) e Menos por Menos (2011). Publicou também quatro volumes de diários —Fora do Mundo (2004), Prova de Vida (2007), Estado Civil (2009) e Lei Seca (2014) — e cinco coletâneas de crónicas —Primeira Pessoa (2006), Nada de Melancolia (2008), As Vidas dos Outros (2010), O Mundo dos Vivos (2012) e Cinemateca (2013). Estreou-se como autor de teatro em Nada de Dois, editado em 2009 e com estreia no Brasil em 2010. Organizou e prefaciou o volume de ensaios de Agustina Bessa-Luís Contemplação Carinhosa da Angústia. Organizou também, com José Tolentino Mendonça, a antologia Verbo: Deus como Interrogação na Poesia Portuguesa (2014). Traduziu Notas sobre o Cinematógrafo, do cineasta francês Robert Bresson. Adaptou para teatro (com Ricardo Araújo Pereira) Como Fazer Coisas com Palavras, do filósofo inglês John Austin. É sua a versão traduzida de Agora a Sério, de Tom Stoppard, que encenou no Teatro Aberto em 2010. Coordena a coleção de poesia da Tinta-da-china.

TIAGO PATRÍCIO Nasceu no Funchal em 1979 e foi viver para Carviçais (Trás-os-Montes) com apenas nove meses de idade. Foi cadete da Escola Naval, licenciou-se em Farmácia e trabalhou em Vila Praia de Âncora e depois em Vila do Bispo. Venceu o prémio Jovens Escritores em 2007 e foi selecionado pelo Clube Português de Artes e Ideias para uma residência em Praga. Escreveu várias peças de teatro, venceu os prémios Daniel Faria e Natércia Freire em poesia e o Prémio Agustina Bessa-Luís em 2011 com o seu romance Trás-os-Montes. Foi selecionado para várias residências literárias, desde as Repúblicas Bálticas, Escócia e Escandinávia até à Tunísia, Turquia e Estados Unidos. Alguns dos seus textos foram publicados no Egito, na Eslovénia, em Espanha e na República Checa.

©Bruno Simão

©Miguel Moniz

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18 Diáspora 2015 – Festival Literário de Belmonte Convidados

VASCO GARGALO Nasceu em Vila Franca de Xira em 1977. Ilustrador em regime freelancer, reside e trabalha em Vila Franca de Xira e é pai de um Henrique. É formado nas Artes de Ilustração e Banda Desenhada no Ar.co e na Faculdades de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Frequenta atualmente o mestrado em Ilustração Artística do Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC) em protocolo com a Universidade de Évora. Nutre desde sempre um grande interesse pelas áreas acima mencionadas, pretende continuar na mesma direção embora, se possível, com escolhas cada vez mais abrangentes. Até ao momento participou em diferentes publicações de tiragem nacional: editoras, jornais, revistas, agências de publicidade, projetos artísticos de ilustração e banda desenhada. Participou em várias exposições coletivas e individuais em Portugal. Recebeu como prémios: Prémio Especial da Humorgrafe, na IV Bienal de Humor Luis d’Oliveira Guimarães em Penela (2014); Concurso Sardinhas das Festas de Lisboa, promovido pela EGEAC (2011); Prémio Stuart de Desenho de Imprensa do El Corte Inglês, para melhor cartoon/caricatura da Imprensa Portuguesa (2009); Prémio Juventude de Ilustração, XIX Salão Nacional Humor de Imprensa em Oeiras (2005), e menção honrosa no IX Salão Luso Galaico de Caricatura de Vila Real (2005).

©DR

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