Programa "Concerto 07 de Abril 2013"
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A p o i o s :
EURICO NUNES
QUEM SOMOS?
A aniversariante, mais conhecida por “Cantar Nosso”, é constituída por pessoas que com abnegação e entrega dedicam uma parte considerável do seu tempo em prol da cultura e do bem servir. Tem orientado a sua ação em torno da melhor formação técnica e humana dos seus associados, dos 2 aos 87 anos, desenvolvendo atividades de ocupação dos tempos livres da população da Golegã e dos concelhos vizinhos, desde a 1ª à 3ª infância. Desde 1987 que direcionámos o nosso saber e esforço para o ensino e educação musical em escolas primeiro ciclo, jardins-de-infância, creches, Centros Sociais, Santas Casa da Misericórdia, Centros de Dia, associações, grupos corais e escolas de música. Realizámos espetáculos em Portugal, Espanha, França, Itália e Suíça. Animámos congressos, jantares medievais, atividades dos Corpos de Bombeiros e do Corpo Nacional de Escutas, atos litúrgicos em missas ordinárias ou comemorativas, como o “dia das Forças Armadas” com a presença de S. Exa. o Sr. Presidente da República. Fizemos concertos comentados em igrejas e escolas, inaugurações e receções a Membros do Governo, Sociedades Odontológicas e Professores. Participámos em várias atividades dos Agrupamentos de Escolas da Golegã e Chamusca e Encontros Nacionais de Juventude organizados pela Presidência do Conselho de Ministros. Por indicação do Instituto da Juventude temos recebido na nossa sede jovens portugueses e da comunidade europeia que aqui vêm beber experiências. Fomos escolhidos para representar a juventude portuguesa no Parlamento Europeu, foi-nos atribuído um Projeto Europeu: “Petra Jeunesse” em reconhecimento da importância da nossa atividade. No mesmo sentido, fomos agraciados em duas candidaturas, o que nos permitiu a construção da nossa sede “Casa da Música da Golegã”. Após a atribuição de um louvor público em 1996, fomos condecorados em 2007 com a “medalha de mérito municipal” pela Câmara Municipal da Golegã. A Cantar Nosso, associação juvenil de Utilidade Pública atribuída por S. Exa. o Sr. 1ª Ministro, apresenta agora o seu concerto comemorativo de 25 anos: a servir, a cantar e encantar sob o tema: “Sons do Barroco”. Inserido na “semana da fé” nada melhor do que fazê-lo nesta casa que nos envolve na sua intimidade pela beleza que encerra e na espiritualidade que se respira a Igreja Matriz da Golegã. “Este corpo de Cristo que abraça a humanidade de todos os tempos e lugares que é a Igreja”.
PROGRAMA
Miserere (Allegri): "Tem misericórdia de mim, ó
Deus”. Salmo composto na época do Papa Urbano XVIII,
escrito para dois coros, um a cinco e outro a quatro vozes
provavelmente em 1630, para uso na Capela Sistina como
parte do serviço religioso da “quarta e sexta feira santa”.
Um dos coros canta uma versão simples do
original Miserere, o outro e separados espacialmente,
canta um ornamentado "comentário" sobre este assunto.
Curiosidades: um menino de nome Leopoldo, de
visita a Roma, ao ouvir esta preciosidade proibida de
ser copiada ou cantada em outro lugar que não a Capela
Sistina, decidiu escrevê-la a partir da sua memória
auditiva quando chegou a casa. Ao saber de tal façanha
um historiador inglês publicou a peça. Logo que se
tornou público, Mozart foi chamado a Roma e o Papa
em vez de excomungar a criança “condecorou-a”
levantando a proibição e elogiando publicamente o
génio musical da criança.
Quarteto (Bach): este grupo de jovens representa a
Canto Firme e a cidade de Tomar. Canto firme é uma
entidade associativa que dispõe de um famoso coro
polifónico e uma escola de música de grande relevo.
Interpretará dois prelúdios de Bach em saxofones
soprano, alto, tenor e barítono.
Stabat Mater Dolorosa (Pergolesi): este duo foi
composto nas semanas finais da vida do compositor, num
mosteiro Franciscano em Pozzuoli (1736), é o 1º tema de
uma sequência de 12 andamentos tendo sido classificado
como um dueto “perfeito e tocante”. Retrata as dores da
Virgem Maria aos pés de Cristo na Cruz.
Curiosidades: a primeira composição com este nome
foi escrita n séc. XIV.
Octeto (Telemann): este grupo de jovens representa o
Choral Phydellius e a cidade de Torres Novas. O Choral
Phydellius é uma entidade associativa que dispõe de um
famoso coro polifónico e uma escola de música de grande
relevo. O octeto de clarinetistas interpretará dois
andamentos: Badinage e Allegro.
Credo (Vivaldi): “Creio em um só Deus” obra com
quatro andamentos (Credo in unum Deo, Et incarnatus est,
Cruxifixus, Et resurrexit) em estilo semelhante ao salmo
do “êxodo de Israel”. O primeiro movimento alterna
ritmos simples contrastados entre o coro e a orquestra, o
segundo, um breve episódio coral ao “antico stile”, o
terceiro intencionalmente pesado e sentido por abordar a
crucificação de Cristo, o quarto é semelhante ao primeiro,
usa igualmente contrastes de figuração rítmica e fecha
com uma “Fuga”, técnica contrapontística, polifónica e
imitativa.
Curiosidades: o compositor (mais conhecido como o
padre ruivo) usa no segundo andamento algum material
rítmico já conhecido do seu “Magnificat”, no primeiro e
quarto andamentos usa uma passagem ainda que ligeira
do primeiro movimento do seu “Glória”.
Jesus Bleibet Meine Freude (Bach): Jesus
permanecerá minha alegria, “Choral da Cantata nº 147,
Coração e boca e ações e vida”, escrita em 1716 em
Weimar para o Advento e expandida em 1723 para a
Festa da Visitação em Leipzig na Alemanha.
Curiosidades: BWV seguido de algarismos, significa o
registo organizado da lista das mais de 200 cantatas
compostas por J.S.Bach.
As cantatas refletem as leituras do Antigo
Testamento e são organizadas em: coro, recitativo,
ária, arioso, ária e choral.
O choral contém uma grande sucessão de tercinas
(figuras rítmicas/divisões anormais do tempo), que
representam um dos símbolos “bachianos” para
indicar a felicidade.
Tradução
Jesus continua sendo minha alegria,
o conforto e a seiva do meu coração
Jesus refreia a minha tristeza,
Ele é a força da minha vida
É o deleite e o sol dos meus olhos,
O tesouro e a grande felicidade da minha alma,
Por isso, eu não deixarei ir Jesus
do meu coração e da minha presença.
Alleluia (Haendel): Coral da Oratória “O Messias”
uma das obras mais populares da música ocidental.
Escrita em 1741 por Georg Friedrich Haendel tornou-se
na sua mais famosa criação. Fará em Junho próximo 272
anos a ser ouvida em todo o Mundo.
Curiosidades: Doente mas por lhe ter sido pedido, o
autor compôs esta obra para fins de beneficência.
Conta-se que na 1ª apresentação pública estava
presente o Rei George II de Inglaterra, impressionado
com a força e beleza da oração “Aleluia” (Qui cantat,
bis orat - segundo Santo Agostinho) levantou-se da
poltrona, o que obrigou a que todo o público presente
se tivesse que se erguer também. Daí o costume de
toda a plateia permanecer em pé durante a
execução da ária mais famosa de todos os
oratórios.
Tradução
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Senhor Deus omnipotente reina.
O reino deste mundo se tornou.
O reino do nosso Senhor, e do seu Filho, e do seu Filho
E Ele reinará para sempre e sempre.
Ao Rei dos reis eternamente e sempre
E Senhor dos senhores eternamente e sempre.
E Senhor dos senhores
Rei dos reis, Senhor dos senhores.
E Ele reinará, para sempre e sempre
Ao Rei dos reis eternamente e sempre.
E Senhor dos senhores
E Ele reinará para sempre e sempre.
Rei dos reis e Senhor dos senhores
Para sempre e sempre e sempre e sempre.
(Rei dos reis e Senhor dos senhores)
Aleluia, aleluia, aleluia
Canticorum Iubilo (Haendel): da oratória Judas
Macabeu (usado como um hino de saudação ou despedida
entre grupos, nos encontros internacionais de coros e em
que normalmente todos os participantes cantam em coro
com grande jubilo).
Nota:
Agradecimento especial: aos músicos que acompanham
os temas cantados.
Orquestra barroca: violinos, viola de arco,
violoncelo, contrabaixo e cravo/órgão.
Ensemble da Banda Filarmónica dos Bombeiros
Voluntários da Barquinha:
QUEM SOMOS?
A aniversariante, mais conhecida por “Cantar Nosso”, é constituída por pessoas que com abnegação e entrega dedicam uma parte considerável do seu tempo em prol da cultura e do bem servir. Tem orientado a sua ação em torno da melhor formação técnica e humana dos seus associados, dos 2 aos 87 anos, desenvolvendo atividades de ocupação dos tempos livres da população da Golegã e dos concelhos vizinhos, desde a 1ª à 3ª infância. Desde 1987 que direcionámos o nosso saber e esforço para o ensino e educação musical em escolas primeiro ciclo, jardins-de-infância, creches, Centros Sociais, Santas Casa da Misericórdia, Centros de Dia, associações, grupos corais e escolas de música. Realizámos espetáculos em Portugal, Espanha, França, Itália e Suíça. Animámos congressos, jantares medievais, atividades dos Corpos de Bombeiros e do Corpo Nacional de Escutas, atos litúrgicos em missas ordinárias ou comemorativas, como o “dia das Forças Armadas” com a presença de S. Exa. o Sr. Presidente da República. Fizemos concertos comentados em igrejas e escolas, inaugurações e receções a Membros do Governo, Sociedades Odontológicas e Professores. Participámos em várias atividades dos Agrupamentos de Escolas da Golegã e Chamusca e Encontros Nacionais de Juventude organizados pela Presidência do Conselho de Ministros. Por indicação do Instituto da Juventude temos recebido na nossa sede jovens portugueses e da comunidade europeia que aqui vêm beber experiências. Fomos escolhidos para representar a juventude portuguesa no Parlamento Europeu, foi-nos atribuído um Projeto Europeu: “Petra Jeunesse” em reconhecimento da importância da nossa atividade. No mesmo sentido, fomos agraciados em duas candidaturas, o que nos permitiu a construção da nossa sede “Casa da Música da Golegã”. Após a atribuição de um louvor público em 1996, fomos condecorados em 2007 com a “medalha de mérito municipal” pela Câmara Municipal da Golegã. A Cantar Nosso, associação juvenil de Utilidade Pública atribuída por S. Exa. o Sr. 1ª Ministro, apresenta agora o seu concerto comemorativo de 25 anos: a servir, a cantar e encantar sob o tema: “Sons do Barroco”. Inserido na “semana da fé” nada melhor do que fazê-lo nesta casa que nos envolve na sua intimidade pela beleza que encerra e na espiritualidade que se respira a Igreja Matriz da Golegã. “Este corpo de Cristo que abraça a humanidade de todos os tempos e lugares que é a Igreja”.
PROGRAMA
Miserere (Allegri): "Tem misericórdia de mim, ó
Deus”. Salmo composto na época do Papa Urbano XVIII,
escrito para dois coros, um a cinco e outro a quatro vozes
provavelmente em 1630, para uso na Capela Sistina como
parte do serviço religioso da “quarta e sexta feira santa”.
Um dos coros canta uma versão simples do
original Miserere, o outro e separados espacialmente,
canta um ornamentado "comentário" sobre este assunto.
Curiosidades: um menino de nome Leopoldo, de
visita a Roma, ao ouvir esta preciosidade proibida de
ser copiada ou cantada em outro lugar que não a Capela
Sistina, decidiu escrevê-la a partir da sua memória
auditiva quando chegou a casa. Ao saber de tal façanha
um historiador inglês publicou a peça. Logo que se
tornou público, Mozart foi chamado a Roma e o Papa
em vez de excomungar a criança “condecorou-a”
levantando a proibição e elogiando publicamente o
génio musical da criança.
Quarteto (Bach): este grupo de jovens representa a
Canto Firme e a cidade de Tomar. Canto firme é uma
entidade associativa que dispõe de um famoso coro
polifónico e uma escola de música de grande relevo.
Interpretará dois prelúdios de Bach em saxofones
soprano, alto, tenor e barítono.
Stabat Mater Dolorosa (Pergolesi): este duo foi
composto nas semanas finais da vida do compositor, num
mosteiro Franciscano em Pozzuoli (1736), é o 1º tema de
uma sequência de 12 andamentos tendo sido classificado
como um dueto “perfeito e tocante”. Retrata as dores da
Virgem Maria aos pés de Cristo na Cruz.
Curiosidades: a primeira composição com este nome
foi escrita n séc. XIV.
Octeto (Telemann): este grupo de jovens representa o
Choral Phydellius e a cidade de Torres Novas. O Choral
Phydellius é uma entidade associativa que dispõe de um
famoso coro polifónico e uma escola de música de grande
relevo. O octeto de clarinetistas interpretará dois
andamentos: Badinage e Allegro.
Credo (Vivaldi): “Creio em um só Deus” obra com
quatro andamentos (Credo in unum Deo, Et incarnatus est,
Cruxifixus, Et resurrexit) em estilo semelhante ao salmo
do “êxodo de Israel”. O primeiro movimento alterna
ritmos simples contrastados entre o coro e a orquestra, o
segundo, um breve episódio coral ao “antico stile”, o
terceiro intencionalmente pesado e sentido por abordar a
crucificação de Cristo, o quarto é semelhante ao primeiro,
usa igualmente contrastes de figuração rítmica e fecha
com uma “Fuga”, técnica contrapontística, polifónica e
imitativa.
Curiosidades: o compositor (mais conhecido como o
padre ruivo) usa no segundo andamento algum material
rítmico já conhecido do seu “Magnificat”, no primeiro e
quarto andamentos usa uma passagem ainda que ligeira
do primeiro movimento do seu “Glória”.
Jesus Bleibet Meine Freude (Bach): Jesus
permanecerá minha alegria, “Choral da Cantata nº 147,
Coração e boca e ações e vida”, escrita em 1716 em
Weimar para o Advento e expandida em 1723 para a
Festa da Visitação em Leipzig na Alemanha.
Curiosidades: BWV seguido de algarismos, significa o
registo organizado da lista das mais de 200 cantatas
compostas por J.S.Bach.
As cantatas refletem as leituras do Antigo
Testamento e são organizadas em: coro, recitativo,
ária, arioso, ária e choral.
O choral contém uma grande sucessão de tercinas
(figuras rítmicas/divisões anormais do tempo), que
representam um dos símbolos “bachianos” para
indicar a felicidade.
Tradução
Jesus continua sendo minha alegria,
o conforto e a seiva do meu coração
Jesus refreia a minha tristeza,
Ele é a força da minha vida
É o deleite e o sol dos meus olhos,
O tesouro e a grande felicidade da minha alma,
Por isso, eu não deixarei ir Jesus
do meu coração e da minha presença.
Alleluia (Haendel): Coral da Oratória “O Messias”
uma das obras mais populares da música ocidental.
Escrita em 1741 por Georg Friedrich Haendel tornou-se
na sua mais famosa criação. Fará em Junho próximo 272
anos a ser ouvida em todo o Mundo.
Curiosidades: Doente mas por lhe ter sido pedido, o
autor compôs esta obra para fins de beneficência.
Conta-se que na 1ª apresentação pública estava
presente o Rei George II de Inglaterra, impressionado
com a força e beleza da oração “Aleluia” (Qui cantat,
bis orat - segundo Santo Agostinho) levantou-se da
poltrona, o que obrigou a que todo o público presente
se tivesse que se erguer também. Daí o costume de
toda a plateia permanecer em pé durante a
execução da ária mais famosa de todos os
oratórios.
Tradução
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Senhor Deus omnipotente reina.
O reino deste mundo se tornou.
O reino do nosso Senhor, e do seu Filho, e do seu Filho
E Ele reinará para sempre e sempre.
Ao Rei dos reis eternamente e sempre
E Senhor dos senhores eternamente e sempre.
E Senhor dos senhores
Rei dos reis, Senhor dos senhores.
E Ele reinará, para sempre e sempre
Ao Rei dos reis eternamente e sempre.
E Senhor dos senhores
E Ele reinará para sempre e sempre.
Rei dos reis e Senhor dos senhores
Para sempre e sempre e sempre e sempre.
(Rei dos reis e Senhor dos senhores)
Aleluia, aleluia, aleluia
Canticorum Iubilo (Haendel): da oratória Judas
Macabeu (usado como um hino de saudação ou despedida
entre grupos, nos encontros internacionais de coros e em
que normalmente todos os participantes cantam em coro
com grande jubilo).
Nota:
Agradecimento especial: aos músicos que acompanham
os temas cantados.
Orquestra barroca: violinos, viola de arco,
violoncelo, contrabaixo e cravo/órgão.
Ensemble da Banda Filarmónica dos Bombeiros
Voluntários da Barquinha:
A p o i o s :
EURICO NUNES