PROGRAMA DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO ...4 1. APRESENTAÇÃO O Programa de Avaliação e...

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PROGRAMA DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA E PSICOPEDAGÓGICA - PAIP COM ENFOQUE NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DOS ACADÊMICOS DA FACULDADE SÃO LUCAS Porto Velho, RO

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PROGRAMA DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA

E PSICOPEDAGÓGICA - PAIP

COM ENFOQUE NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DOS ACADÊMICOS DA

FACULDADE SÃO LUCAS

Porto Velho, RO

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ----------------------------------------------------------- 04

2. OBJETIVOS ------------------------------------------------------------------ 04

2.1 Geral ---------------------------------------------------------------------------- 04

2.2 Específicos ---------------------------------------------------------------------- 04

3. PROBLEMA ------------------------------------------------------------------ 04

4. JUSTIFICATIVA ------------------------------------------------------------ 05

5. REFERENCIAL TEÓRICO ----------------------------------------------- 06

5.1 A Educação para Adultos de Nível Superior na Visão da LDB ----- 06

5.2 Definições da Dificuldade de Aprendizagem --------------------------- 08

5.3 A Psicopedagogia como foco de Intervenção para o Processo de

Aprendizagem -------------------------------------------------------------------- 09

5.3.1 A Psicopedagogia no Brasil -------------------------------------------- 11

5.3.2 Avaliação Psicopedagógica -------------------------------------------- 12

5.4 A Intervenção da Psicologia no âmbito do fenômeno da aprendizagem

5.4.1 Avaliação Psicológica --------------------------------------------------- 13

5.4.2 Epistemologia Convergente de Visca (1987) ----------------------- 16

6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ---------------------------- 17

7. PÚBLICO ALVO ------------------------------------------------------------- 19

8. ORÇAMENTO --------------------------------------------------------------- 19

9. FLUXOGRAMA ------------------------------------------------------------- 20

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ----------------------------------- 22

11. ANEXOS ----------------------------------------------------------------------- 24

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IDENTIFICAÇÃO

Nome do programa: PAIP (Programa de Avaliação Psicológica e Psicopedagógica)

Nome do local onde será aplicado o programa: Instituição de Ensino Faculdade

São Lucas.

Público Alvo: Acadêmicos com dificuldades na aprendizagem.

Núcleo/Setor responsável pelo programa: NAPP (Núcleo de Atendimento

Psicopedagógico).

Profissionais do NAPP:

Lídia Macário de Souza Barros – Psicóloga e Esp. Psicopedagogia e Ed. Especial;

Alessandra Paula Martins Figueiredo – Pedagoga e Esp. Ed. Especial e Metodologia

do Ensino Superior;

Thaís Arsolino Albuquerque – Cursando Psicologia - Estagiária.

Email do NAPP: [email protected]

Colaboradores: Coordenação Pedagógica – Profª Ms. Hélia Costa Rocha.

Apoio para o projeto: Coordenação de Fonoaudiologia- Profª Ms. Viviane.

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1. APRESENTAÇÃO

O Programa de Avaliação e Intervenção Psicológica e Psicopedagógica – PAIP,

desenvolvido pelo NAPP (Núcleo de Apoio Psicopedagógico), foi criado para avaliar e

intervir na dificuldade de aprendizagem do acadêmico - no âmbito das ciências da

Psicologia e da Psicopedagogia, aplicando métodos e técnicas específicas para contribuir

no processo “ensino – aprendizagem” do contexto sócio – educacional da Instituição de

Ensino Superior.

2 OBJETIVOS

2.1 Geral

Realizar avaliações e intervenções através de estratégias Psicopedagógicas e

psicológicas para o acadêmico, visando à reestruturação da aprendizagem, refletindo em

mudanças significativas no cotidiano do estudo.

2.2 Específicos

Aplicar instrumentos e testes psicológicos e psicopedagógicos, tais como

os testes do Waiss III e Palográfico e o instrumento chamado “Inventário de

Administração de Tempo (ADT)”;

Verificar a relação aluno-professor;

Diagnosticar o tipo de dificuldade na aprendizagem;

Utilizar técnicas, estratégias e métodos para o sucesso da avaliação e

intervenção;

Monitorar a evolução de aprendizagem do acadêmico durante sua rotina

estudantil;

Elaborar relatório do trabalho do PAIP para as Coordenações de Curso.

3 PROBLEMA

O discente na graduação passa por alguns percalços frente às dificuldades em seu

rendimento acadêmico. Diante deste exposto surge a necessidade do PAIP visando traçar

um diagnóstico frente às necessidades no ensino aprendizagem. Portanto surgem os

seguintes questionamentos: Qual a importância de avaliar e intervir na dificuldade de

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aprendizagem do acadêmico? Quais as contribuições que a Psicologia e a

Psicopedagogia podem trazer no âmbito do processo ensino - aprendizagem?

4 JUSTIFICATIVA

A dificuldade de aprendizagem interfere de forma indireta ou diretamente no

processo cognitivo/intelectual do acadêmico. No entanto esta questão da dificuldade de

aprendizagem relaciona-se com o fato de o (a) acadêmico (a) ter incapacidades ou certas

limitações diante de suas habilidades, sendo essa situação prejudicial no contexto do

desempenho educacional.

A área da educação nem sempre é cercada somente por sucessos e aprovações.

Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os

acadêmicos frustrados diante do processo de aprendizagem. É importante que todos os

envolvidos no processo educativo estejam atentos a diversas dificuldades que podem

interferir na aprendizagem, observando se as dificuldades são momentâneas ou se

persistem há um grande tempo.

As dificuldades podem advir de fatores orgânicos e emocionais sendo

importante que sejam investigadas a fim de auxiliar significativamente no

desenvolvimento do processo educativo, percebendo se estão associadas ao desânimo,

cansaço, tristeza, agitação, dentre outros, considerados fatores que também interferem no

aprendizado.

Os professores podem ser os mais importantes no processo de

identificação e descoberta desses problemas, porém não possuem formação específica

para fazer diagnósticos mais profundos, que devem ser feitos por uma equipe

multidisciplinar. O papel do professor está também em observar o aluno e auxiliar o seu

processo de aprendizagem, tornando as aulas mais motivadas e dinâmicas, não rotulando

o aluno, mas dando-lhe a oportunidade de descobrir suas potencialidades/qualificações.

Os funcionários da Instituição de Nível Superior devem fazer seu papel

com toda ética e profissionalismo, sabendo que de acordo com a Constituição Federal de

1988, - em relação ao artigo nº 206 de inciso II, o princípio básico da educação é “a

liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”, e

de acordo com o artigo nº 207 que está interligado ao art. 52 da LDB nº 9.394 – 96

(regulamentado pelo decreto 2.207 de 15 de Abril de 1997 que é ressaltado no art. 5º), as

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universidades “obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão”.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional na Educação

Superior (LDB), é determinada a importância de:

“I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e

do pensamento reflexivo;

II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a

inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da

sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura,

e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos

que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do

ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e

possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que

vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do

conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

particular, os nacionais e regionais, prestar serviços especializadas à

comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à

difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa

científica e tecnológica geradas na instituição (LDB, Cap. IV art. 43, pág. 35

1996)”.

Portanto de acordo com os paradigmas da LDB, a Educação de Nível Superior é

de suma importância para a inserção do indivíduo para o mercado de trabalho, e em

paralelo com estas leis educacionais, o PAIP será utilizado para ajudar o acadêmico no

seu processo dialético de aprendizagem, com o intuito de promover sucesso tanto para o

acadêmico quanto para a Rede de Ensino Superior.

5. REFERENCIAL TEÓRICO

5.1 A Educação para Adultos de Nível Superior na Visão da LDB

A Educação Superior pode ser ministrada tanto em instituições de ordem pública

ou privada, passando por transformações de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB), aprovada em dezembro de 1996.

De acordo com os objetivos da Educação Superior, cabe a esse grau de ensino, de

acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (art. 43, I) desenvolver o

espírito científico, a criação cultural, e o pensamento reflexivo.

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Desde 1988, a Educação Superior passou a ter reformas gradativas. Uma das

primeiras providências a serem tomadas, foi à aprovação da Lei n.º 9.131, de Dezembro

de 1995, que refez normas do Conselho Nacional de Educação, tendo em vista melhor

qualidade em razão do aumento de demandas para o Ensino Superior (ES). Esta Lei

baseou-se em três pontos: a competitividade, flexibilidade e o processo de avaliação.

Surgiu consecutivamente, o Provão, mais conhecido como “Exame Nacional de Cursos”,

que vem para certificar como está sendo avaliação das condições de Ensino na Instituição

de Nível Superior.

De acordo com a Constituição Federal de 1988 (art. 207), as Universidades

Brasileiras melhoraram no sentido da autonomia sobre a questão didático-científica,

administrativa e de gestão financeira.

A Educação Superior tem que procurar abranger os seguintes cursos e programas

de:

campo com diferentes ambiguidades;

cursos de especialização – lato sensu;

programas de mestrado e doutorado – strict sensu;

extensão curricular.

A Educação para Adultos (nomenclatura criada em 1972), no contexto do Nível

Superior, teve seu surgimento a partir da fundação da UNESCO (Organização das Nações

Unidas da para a Educação, Ciência e Cultura) em 1956, com o intuito de amparar a

educação permanentemente, sendo o processo de ensino educação, como:

“um prolongamento natural de ensino; um aperfeiçoamento profissional e

técnico, em todos os níveis, da graduação à pós-graduação; um meio de

proteção ao homem contra os efeitos desumanizantes da técnica e da

propaganda; uma promoção do trabalho e uma reclassificação social, em

termos de status e condições financeiras, para alguns adultos.”

(MUCCHIELLI, pag. 13, 1981).

Em síntese, de acordo com o decreto da LDB nº 9.394 – 96, de artigo nº 43 e inciso

II, a graduação possibilita o indivíduo a ter mais qualificação e subsequentemente com

isso poderá conseguir portas para o mercado de trabalho, obtendo saúde financeira para

sua estruturação de vida.

É preciso entender que no Ensino Superior há dois tipos de vindas de acadêmicos

caracterizadas pelas fases:

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• Da adolescência que começa com a idade de 16 (dezesseis) - 18 (dezoito)

anos, em que a maioria dos adolescentes são dependentes financeiramente dos pais ou

parentes;

• Da adultez, que começa com a idade a partir dos 21(vinte e um) anos;

Cabe à rede de ensino, saber lidar com o tipo de público acadêmico, seja

adolescente ou adulto, respeitando a etnia e cultura do acadêmico para que assim o

processo de ensino-aprendizagem ocorra de maneira eficaz em sala de aula. É importante

que as aulas sejam baseadas em técnicas e métodos necessários para o entendimento do

acadêmico sobre a matéria, utilizando materiais que tenham coerência, didática e mera

precisão para compreensão, para que assim sejam obtidos resultados satisfatórios na

aprendizagem.

5.2 Definições da Dificuldade de Aprendizagem

Foi a partir do ano de 1800 que começaram a fazer estudos sobre a questão dos

problemas na aprendizagem, porém foi somente em 1962, que ocorreu a nomeação

específica do termo “dificuldade de aprendizagem”.

No sentido etimológico, o termo dificuldade significa: “(...) obstáculos, barreiras

ou impedimentos, com que alguém se depara ao tentar realizar algo que deseja executar”

(REBELO, pág.70,1993).

A dificuldade de aprendizagem segundo SISTO (2001) pode ser caracterizada por

diversas formas, como:

Problemas na percepção e interação social, que envolvem, por exemplo,

os déficits de atenção e hiperatividade;

Retardo mental, deficiências sensoriais, transtorno emocional, condições

culturais, ensino inadequado;

Dificuldade de aprendizagem corresponde a dificuldades intrínsecas ao

indivíduo que está relacionado à estrutura genética, neurológica e psicológica;

A dificuldade de aprendizagem engloba um grupo de diferentes

transtornos, aparecendo em formas de atrasos na leitura, interpretação, escrita, soletração,

cálculo e em deficiências auditiva (DA), visuais (DV), e motoras que podem acabar

prejudicando tanto a relação do aluno com o professor quanto sua interação no meio

social;

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Geralmente a DA não ocorre em todas essas áreas de uma só vez e pode estar

relacionada a problemas de comunicação, atenção, memória, raciocínio, coordenação,

adaptação social e problemas emocionais (SISTO, 2001).

Por meio de tantas definições, podemos concordar com a posição de FONSECA

(1995), que as interações com o meio social podem interferir na aprendizagem, pois

problemas com a família, amigos e parentes podem prejudicar o emocional do acadêmico

e consequentemente o seu rendimento escolar.

5.3 A Psicopedagogia como foco de Intervenção para o Processo de

Aprendizagem

Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Psicopedagogia é a

“ciência aplicada que consiste em aliar a Psicologia, especialmente a experimental, à

pedagogia; psicologia da educação” (HOUAISS, VILLAR, pág. 1.572, 2009).

A psicopedagogia “distingue-se em três conotações: como uma prática, como um

campo de investigação do ato de aprender e como (pretende-se) um saber científico”

(BOSSA, pág. 14, 2000). Portanto de acordo com esses critérios que utiliza a autora, a

Psicopedagogia não pode ser considerada como sinônimo da Psicologia Escolar ou

Psicologia Educacional.

As ideias trazidas da Europa sobre o processo de aprendizagem influenciaram na

perspectiva do reconhecimento da área da Psicopedagogia no Brasil, e até meados da

metade do século XX, “a abordagem utilizada na Psicopedagogia era basicamente a

PSICONEUROLÓGICA do desenvolvimento humano” (FONTES, pág. 73, 2006), pois

eram estudados problemas na aprendizagem como dislexias, disgrafias, afasias ou outras

disfunções cerebrais.

O fenômeno da Psicopedagogia faz uma intervenção capaz de trabalhar as

maneiras de solucionar a dificuldade na aprendizagem explorando a estrutura cognitiva e

comportamental do indivíduo através de questionamentos, testes e metodologias capazes

de favorecer um rico desenvolvimento satisfatório no desempenho do acadêmico.

Segundo BOSSA (1994):

“Cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo

aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo

a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as

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características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando

processos de orientação. Já que no caráter assistencial, o psicopedagogo

participa de equipes responsáveis pela elaboração de planos e projetos no

contexto teórico/prático das políticas educacionais, fazendo com que os

professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da escola

frente a sua docência e às necessidades individuais de aprendizagem da criança

ou, da própria ensinagem.” (BOSSA, pág. 23,1994).

O psicopedagogo realiza trabalhos em: clínica, escolas, empresas, organizações

não governamentais como ONGS e instituições públicas/privadas, com o objetivo de

trabalhar de forma preventiva e terapêutica o processo da aprendizagem diante das

dificuldades ocorridas em salas de aula.

A atuação psicopedagógica funciona a partir de duas áreas: a da SAÚDE e da

EDUCAÇÃO, visto que na educação, o psicopedagogo tem a função de cooperar para

prevenir ou até mesmo diminuir o fracasso escolar que esteja acontecendo tanto na

instituição quanto no próprio aluno. Quanto à questão da saúde, o psicopedagogo procura

fazer o:

“diagnóstico na identificação dos múltiplos geradores desse problema, e

fundamentalmente, busca-se descobrir como o sujeito aprende. Utilizando-se,

no diagnóstico, testes para melhor conhecer o paciente e a sua problemática,

os quais são selecionados em função de cada sujeito” (BOSSA, pág. 42, 2000).

No ano de 1954, foi feito o registro do primeiro curso de Orientação

Psicopedagógica, que teve o patrocínio do Centro de Pesquisas e Orientação Educacional

(CPOE) da Secretaria de Educação e Cultura.

Depois da segunda metade da década de 1960, de acordo com BOSSA (2000),

havia o trabalho psicopedagógico ligado à área psicomotricista e às áreas da linguagem

oral, audição, voz, leitura e escrita.

5.3.1 A Psicopedagogia no Brasil

Em 1970, de acordo com FONTES (2006), surgiram os cursos de especialização

em Psicopedagogia no Brasil, para a formação de psicólogos e educadores que estivessem

em busca de ações preventivas para os problemas de aprendizagem. Como exemplo, teve

o curso na Clínica Médica -Psicopedagógica de Porto Alegre, com duração de dois anos,

depois deste curso teve outro em especialização na Faculdade de Educação da

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e outros cursos como o de

Reeducação em Linguagem e Psicorreeducação na Pontifícia Universidade Católica de

São Paulo (PUC-SP).

Em 1979, foi:

“criado o primeiro curso regular de Psicopedagogia, no Instituto Sedes

Sapientiae, em São Paulo, iniciativa de Maria Alice Vassimon, pedagoga e

psicomotricista, e Madre Cristina Sodré Dória, diretora do instituto” (BOSSA,

pág. 55, 2000).

Diante do aumento da evasão e repetência de alunos nas escolas, no ano de 1980,

a Psicopedagogia assumiu o papel de favorecer ao ensino-aprendizagem pesquisas

diretivas para o estudo da aprendizagem, na perspectiva de não apenas estudar a

aprendizagem do aluno, mas também a maneira com que os professores estão oferecendo

a aprendizagem ou realizando as aulas.

Um dos marcos históricos da Psicopedagogia, segundo BOSSA (2000), foi o 1º

Encontro de Psicopedagogos, em Novembro de 1984 na cidade de São Paulo, com a

explanação das atividades dos psicopedagogos em Porto Alegre. A partir desse encontro,

houve a mudança do nome “Grupo Livre de Estudos em Psicopedagogia” para

“Associação de Psicopedagogos”.

Foi no início do século XIX, que houve o aparecimento de duas concepções: a

ABORDAGEM CLÍNICA e a ABORDAGEM INSTITUCIONAL, para poder

compreender de que maneira o conhecimento e a compreensão psicológica dos

fenômenos interferem na conquista da aprendizagem, buscando também entender o papel

da família como forte apoio para o processo educativo.

Muitas vezes a Psicopedagogia verifica que para uma não ocorrer consequências

diante da dificuldade da aprendizagem, é importante uma boa relação do acadêmico com

o professor ou vice-versa das partes, pois se ocorrer brigas ou conflitos dentro de sala de

aula, o desempenho do acadêmico poderá não ter eficazes progressos.

5.3.2 Avaliação Psicopedagógica

A Avaliação Psicopedagógica é complexa, porém consegue analisar e intervir na

aprendizagem do 0indivíduo ou grupo envolvendo tanto o psicopedagogo quanto os

professores, colegas, entes familiares, etc.

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“O trabalho psicopedagógico [...] implica compreender a situação de

aprendizagem do sujeito, individualmente ou em grupo, dentro do seu próprio

contexto. Tal compreensão requer uma modalidade particular de uma atuação

para a situação em estudo, o que significa que não há procedimentos

predeterminados. Defino esta característica como configuração clínica da

prática psicopedagógica. A metodologia do trabalho, ou seja, a abordagem e

tratamento, enfim a forma de atuação se vai tecendo em cada caso, na medida

em que a problemática aparece. Cada situação é única e requer do profissional

atitudes específicas em relação àquela situação. (BOSSA, pág. 85, 2000).

Dentre as formas de avaliação psicopedagógica, estão àquelas feitas por meio da

análise: da fala do sujeito, da fala dos pais e dos professores; dos desenhos ou produções

escolares e lúdicas; dos resultados de testes que verificam o tipo de personalidade.

No processo avaliativo é preciso que avalie a questão pedagógica, pois:

“A avaliação pedagógica não se limita ao conteúdo escolar. [...] É necessário

que se pesquise o que o paciente já aprendeu, como articula os diferentes

conteúdos entre si, como faz uso desses conhecimentos. É importante definir

o nível pedagógico para se verificar a adequação à série que cursa. Algumas

vezes a defasem entre o nível pedagógico e as exigências escolares atuais pode

agravar dificuldades do paciente anteriores à escola, e outras vezes criar

situações que podem vir a formar dificuldades de aprendizagem ou produção

escolar.” (WEISS, pág. 93, 2004).”

A partir do que se lê é possível fazer críticas, considerações teóricas e

compreensões para artigos científicos. Através da leitura é que se amplia o conhecimento

de modo a capacitar o indivíduo de forma eficaz e preponderante.

A escrita é suma relevância para o critério avaliativo do psicopedagogo para com

o aluno, pois através de uma boa análise de como ocorre a escrita do (a) aluno (a), pode-

se identificar erros quanto às interpretações, pontuações e coerências na ortografia. Para

que ocorra um bom processo da escrita, é preciso que o professor saiba ensinar

adequadamente o analfabeto, para que assim o (a) aluno (a) não tenha dúvidas na hora de

descrever um texto. É importante avaliar:

“o texto não com os detalhes de uma prova escolar de Português, mas nos seus

aspectos mais globais e que auxiliam na compreensão da queixa formulada

inicialmente. Assim, analisa-se a noção de realidade e fantasia, a coerência

interna do significado, a fluência e a criatividade, a temática e a estrutura do

texto em relação com outros dados obtidos no diagnóstico, por exemplo, se há

ideia de perda, medo, fracasso, sucesso, vitória e luta, que podem aparecer no

grafismo” (WEISS, pág. 98, 2004).

A relação aluno-professor também é preciso ser avaliada como contribuição para

o diagnóstico da aprendizagem do (a) aluno (a), já que péssimos relacionamentos dentro

de sala, ou maus conteúdos explicados pelo professor podem interferir na aprendizagem

escolar.

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5.4 A Intervenção da Psicologia no âmbito do fenômeno da aprendizagem

A prática do estudar/aprender não é fácil, mas nem por isso muitos acadêmicos

devem desistir de estudar quando se deparam com dificuldade no processo da

aprendizagem. A Psicologia, nesse sentido, trabalha a motivação para que o acadêmico

continue na luta diária pelo estudo, mostrando o quanto é importante aprender para se

obter qualificação diante do mercado de trabalho.

É importante para a melhoria da aprendizagem segundo FERNANDÉZ (1990):

“A participação do professor, por inteiro, (corpo, organismo, inteligência e

desejo) nessa relação, na sala de aula, no processo ensino-aprendizagem

demanda a participação dos alunos também por inteiro. O organismo,

transversalizado pela inteligência e o desejo, irá se mostrando em um corpo, e

é deste modo que intervém na aprendizagem, já corporizado. ” (“A

participação do professor, por inteiro, (corpo, organismo, inteligência e desejo)

nessa relação, na sala de aula, no processo ensino-aprendizagem demanda a

participação dos alunos também por inteiro. O organismo, transversalizado

pela inteligência e o desejo, irá se mostrando em um corpo, e é deste modo que

intervém na aprendizagem, já corporizado.” (FERNANDÉZ, pág. 62, 1990).

Quando dizemos “dificuldade de aprendizagem”, é preciso lembrar que este tema

retrata vários conflitos tanto psicológicos quanto comportamentais que interferem na vida

escolar do indivíduo. Portanto o indivíduo que sofre no processo de aprendizagem precisa

do apoio tanto da família, quanto de profissionais da área da Psicopedagogia e Pedagogia

para que o mesmo tenha confiança para conseguir aprender com sucesso.

5.4.1. Avaliação Psicológica

Para a qualidade da avaliação psicológica, é preciso entender que:

“As dificuldades de aprendizagem específicas dizem respeito à forma como

um indivíduo processa a informação – a recebe, a integra, a retém e a exprime

–, tendo em conta as suas capacidades e o conjunto das suas realizações. As

dificuldades de aprendizagem específicas podem, assim, manifestar-se nas

áreas da fala, da leitura, da escrita, da matemática e/ou da resolução de

problemas, envolvendo difíceis que implicam problemas de memória,

preceptivos, motores, de linguagem, de pensamento e/ou metacognitivos. Estas

dificuldades, que não resultam de privações sensoriais, deficiência mental,

problemas motores, déficit de atenção, perturbações emocionais ou sociais,

embora exista a possibilidade de estes ocorrerem em concomitância com elas,

podem, ainda, alterar o modo como o indivíduo interage com o meio

envolvente.” (CORREIA, pág. 46, 2008).

Portanto, dentre os tipos de dificuldades na aprendizagem que podem ser avaliadas

no indivíduo, estão a (o):

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Dislexia – O termo deriva dos conceitos “dis” (desvio) + “lexia” (leitura,

reconhecimento das palavras). De acordo com a Associação Internacional da Dislexia em

2003, a dislexia aparece através de dificuldades na ortografia e na interpretação e correção

de leituras/palavras.

Disgrafia - Disgrafia deriva dos conceitos “dis” (desvio) + “grafia”

(escrita), e considera-se como uma perturbação funcional que afeta a qualidade da escrita

do sujeito.

Disortografia – Sua derivação vem de “dis” (desvio) + “orto” (correto) +

“grafia” (escrita), ou seja, é uma dificuldade que aparece pelo conjunto de erros na escrita

que afeta na compreensão da leitura. Os erros podem aparecer devido à conflitos

emocionais. A disortografia afeta nos métodos de organização, estruturação e composição

de textos escritos;

Discalculia – Deriva do “dis” (desvio) + “calculare” (calcular, contar), ou

seja, é “um distúrbio de aprendizagem que interfere negativamente com as competências

de matemática de alunos que, noutros aspetos, são normais” (REBELO, pág. 230, 1998).

Segundo FILHO (2007), trata-se de uma desordem neurológica que afeta a questão da

habilidade para a compreensão dos números.

TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) – consiste no

distúrbio neurobiológico crônico que resulta na impulsividade, desatenção, como também

no desassossego das atitudes praticadas.

Outras questões que o Psicólogo pode analisar se interfere ou não na

aprendizagem, são:

história de vida;

problemas sociais como exemplo: brigas físicas e verbais com familiares

e amigos; uso e abuso de substâncias psicoativas / tóxicas;

motivação;

ocorrência de transtornos psicológicos;

PIAGET (1995) tem a compreensão de que o aprender ocorre do interior (das

bases biológicas – neurológicas) para o exterior (meio social) e que para o benefício da

aprendizagem é preciso ter uma abstração reflexiva centrada em ações/comportamentos

gerais construídos através da história do indivíduo. Tal autor mostra a importância da

reconstrução e reorganização dos pensamentos para melhor coerência na aprendizagem.

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É preciso a reflexão dos conteúdos para o processo de conscientização da

aprendizagem, visto que:

“Todo reflexionamento de conteúdos (observáveis) supõe a intervenção de

uma forma (reflexão), e os conteúdos assim transferidos exigem a construção

de novas formas devido à reflexão. Há, assim, pois, uma alternância

ininterrupta de reflexionamentos – reflexões – reflexionamentos; e (ou) de

conteúdos – formas – conteúdos reelaborados – novas formas, etc., de

domínios cada vez mais amplos, sem fim e, sobretudo, sem começo absoluto”

(pag. PIAGET et. al, pág. 292, 1995).

De acordo com a visão epistemológica piagetiana, quando ocorre a aprendizagem,

as estruturas cognitivas e comportamentais se modificam, interferindo

indiretamente/diretamente no contexto biológico para o social, sendo esta questão

analisada pelo profissional da Psicologia, de acordo com avaliações feitas através de

questionários, análise multifatorial e testes psicológicos.

Pode-se afirmar que a aprendizagem ora modifica a estrutura já existente, como

destaca LIMA (1984) dizendo que a aprendizagem muda à estrutura (que se relaciona ao

meio, objeto/pessoa) de modo a obter experiências que se acrescentem no contexto

histórico do indivíduo.

De acordo com PIAGET (1995), é importante ressaltar também, que o processo

de assimilação e de suma importância para a aprendizagem, já que o esquema de

assimilação tende a se moldar de acordo com os elementos que são exteriores e

compatíveis com o meio.

O processo de abstração reflexiva é importante para que não haja dificuldades de

aprendizagem, pois se baseia:

“sobre as formas e sobre todas as atividades cognitivas do sujeito (esquemas

ou coordenações de ações, operações, estruturas etc.) para delas retirar certos

caracteres e utilizá-los para outras finalidades (novas adaptações, novos

problemas etc.)” (PIAGET, et al., p.06, 1995).

5.4.2 Epistemologia Convergente de Visca (1987)

É importante ressaltar que o argentino VISCA (1987), contribuiu com publicações

em seu país e em outras localidades estrangeiras, criando a Epistemologia Convergente

que faz ligação com as linhas da psicogenética de PIAGET (1995) com considerações de

NOGUEIRA (2009), da Escola Psicanalítica e da Psicologia Social de RIVIÈRE (2004).

A linha epistemológica psicogenética:

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“tem como foco principal o sujeito epistêmico, ou seja, o sujeito que constrói

conhecimentos. Ao refletir sobre esse processo no decorrer do

desenvolvimento humano, Piaget parte da relação entre o sujeito e o objeto

(meio físico e social), postulando que estes estabelecem contínuas relações

entre si, em que um constitui o outro mutuamente [...] Na epistemologia

genética, Piaget aborda o processo de construção do conhecimento pelo

sujeito, do nascimento até a idade adulta [...] seu enfoque principal é no

desenvolvimento infantil” (NOGUEIRA, pág. 40, 2009).

PIAGET (1995) considera sobre essa questão da psicogenética, que a adaptação

do homem ao meio ocorre diante à equilibração dos fenômenos que ocorrem no contexto

das experiências sociais. Quando ocorre um problema, se o sujeito não estiver preparado

para lidar com o problema, o mesmo fica em desequilibração, não conseguindo resolver

a problematização ocorrida.

A epistemologia sóciointeracionista se baseia nas informações de RIVIÈRE

(2004) sobre a Psicologia Social para entender os fatores que provocam interações no

meio e que por meio disto, ocorrem as transformações das estruturas que envolvem a

cognição e os comportamentos.

VISCA (1987) seguindo a linha da Psicologia Social segue quatro tipos de

modalidades em que podem encaixar para avaliar as dificuldades de aprendizagem:

EPISTEMOLÓGICO – É uma palavra que vem do grego, aceita por

RIVIÈRE (2004), que significa a ciência do conhecimento que estuda a cientificidade dos

problemas relacionados à crença e ao conhecimento em relação à sua natureza e

limitações do ser humano durante sua vida. Quando a percepção da epistemologia (modo

de conhecimento do indivíduo sobre o meio e os objetos) ocorre de maneira inadequada,

o indivíduo pode sofrer com alterações emocionais que prejudiquem na aprendizagem na

escola/rede de ensino.

.EPISTEMOFÍLICO – Termo utilizado por RIVIÈRE (2004), sendo um

conceito com base na teoria psicanalítica no qual explica que o indivíduo tem medo de

receber novos conteúdos, pensando que estes conteúdos podem afetar negativamente seu

instinto emocional/comportamental ou social, sendo essa questão prejudicial para o

processo da aprendizagem.

EPISTÊMICO – Relacionada à teoria piagetiana, é o tipo de conceito que

explica que o indivíduo é epistêmico por conta da sua cognição que influencia de forma

direta/indiretamente na construção e estrutura do conhecimento.

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FUNCIONAL – É o tipo de conceito que caracteriza-se por estudar os

pensamentos como funcionais, de mútua ajuda para o desenvolvimento cognitivo e

comportamental do indivíduo. A funcionalidade dos pensamentos quando ocorre de

maneira incoerente/inadequada, pode acarretar sérios problemas na aprendizagem do

indivíduo.

6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O PAIP utilizará procedimentos metodológicos em quatro momentos:

1º Momento:

Selecionar os acadêmicos com dificuldades na aprendizagem, usando

como critérios o baixo: desempenho, assiduidade e reprovações. A Coordenação irá se

reunir para a melhor forma de seleção dos mesmos.

Encaminhar o acadêmico ao setor do NAPP, através de formulário

impresso em duas vias (conforme modelo em anexo).

Agendar o atendimento e apresentar o Termo de Responsabilidade e o de

Recusa, a partir do momento em que o acadêmico for ao encontro dos profissionais do

NAPP.

Solicitar laudos ou parecer técnico-profissional, caso o acadêmico esteja

tendo atendimento psicoterapêutico com algum profissional da Psicologia que não seja

da Faculdade São Lucas e São Matheus, para que assim possa ser analisado de forma mais

perspicaz suas questões de saúde.

2º Momento:

Preencher ficha cadastral, contendo informações necessárias para dar

início ao programa;

Realizar entrevista semiestruturada com questões abertas e fechadas,

buscando pontuar as hipóteses que interferem no processo ensino – aprendizagem e

aplicação do Inventário ADT (Administração do Tempo) - que tem como função avaliar

e administrar o tempo para estudar;

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Orientar e esclarecer sobre os procedimentos futuros, verificando se o

acadêmico dará continuidade no PAIP, ou participará de outros programas ofertados pelo

NAPP.

3º Momento:

Permanecerá no PAIP os acadêmicos que apresentarem dificuldades de

aprendizagem diante do estabelecido pelo programa.

Aplicar técnicas psicológicas/psicopedagógicas, buscando avaliar as

estrutura intelectual e comportamental, como:

O teste Waiss III (Escala de Inteligência Wechsler) – que faz avaliação da

capacidade intelectual, resultando na mensuração de dados qualitativos e quantitativos;

O teste paleográfico com o objetivo de avaliar o perfil psicológico e

comportamental;

Avaliar os resultados obtidos e dar feedback ao acadêmico, e ao setor de

Fonoaudiologia se necessário, para dar continuidade ao programa;

Enviar relatório ao setor de Fonoaudiologia com informações pertinentes

e hipótese diagnóstica.

4º momento:

Elaborar relatório da avaliação final, contemplando os avanços obtidos e

os programas realizados pelo NAPP;

Monitorar o desempenho do acadêmico enquanto estiver fazendo parte da

IES;

Enviar para as Coordenações de Curso a mensuração dos dados estatísticos

sobre os atendimentos realizados.

7. PÚBLICO ALVO

O público alvo serão os acadêmicos da graduação da IES que apresentam

dificuldade de aprendizagem em relação ao baixo desempenho, reprovações e a falta de

assiduidade.

O PAIP será executado através dos profissionais:

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Lídia Macário de Souza Barros – Psicóloga de CRP 3633-RO

Alessandra Paula Martins Figueiredo – Pedagoga

Thaís Arsolino Albuquerque – Estagiária de Psicologia

8. ORÇAMENTO

Material Quantidade Custo unitário (R$)

Inventário da ADT

(Administração de Tempo) 100 unidades R$ 9,00

Teste Palográfico 04 blocos

R$ 30,00 (bloco - 25

folhas)

Teste Waiss 01 coleção R$ 1.595,00

Teste Waiss – Caderno de

Aplicação 20 unidades R$ 22,00

Impressora multifuncional (para

tirar cópias e digitalizar

documentos)

01 unidade R$ 629,00

Cartucho Colorido 04 unidades R$ 63,00

Mesa média para escritório com

gavetas 01 unidade R$ 285,00

Quadro branco - 0,90 x 0,90cm 02 unidade R$ 72,00

9. FLUXOGRAMA

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Listagem dos acadêmicos com dificuldades de aprendizagem - feito pela

Cordenação de Curso

Encaminhamento do acadêmico feito pela Coordenação de Curso para o NAPP

O acadêmico procurará o NAPP para o agendamento e posterior assinatura do

Termo de Compromisso ou Recusa

Verificação se o acadêmico tem parecer médico de um profissional

externo da IES

Preenchimento da ficha cadastral

Aplicação do questionário semi-estruturado e do

Inventário ADT

Resultados do questionário e do ADT explicados para o acadêmico

Verificar através dos resultados do questionário e do ADT, a permanência no

PAIP ou a participação de outros atendimentos do NAPP

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Para os acadêmicos que irão ficar no PAIP serão aplicados as técnicas psicológicas/psicopedagógicas

Aplicação do teste Palográfico

Aplicação da Escala de Inteligência Wechsler

( Waiss III)

Feedback para o acadêmico sobre os resultados dos testes

e encaminhamentos para Fonoaudiologia se necessário

Envio do relatório da avaliação da dificuldade de

aprendizagem para o setor de Fonoaudiologia

Monitorar o desempenho do acadêmico enquanto estiver

fazendo parte da IES;

Elaboração de relatórios com dados estatísticos para as Coordenações de Cursos.

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10. REFERENCIAL TEÓRICO

BOSSA, N. A. A Psicopedagogia no Brasil. Porto Alegre: Artes Médicas, pág. 23, 1994.

BOSSA, N. BOSSA, N. Dificuldades de aprendizagem: o que são? como tratá-las? São

Paulo: Artmed, págs. 14, 42, 55 e 85. 2000.

BRASIL - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 5ª Ed. – 2010

pág. 35, 20/12/1996.

CORREIA, L. M. Dificuldades de Aprendizagem Específicas – Contributos para uma

definição portuguesa. Coleção Impacto Educacional. Porto: Porto Editora. pág. 46.

2008.

FERNANDÉZ, A. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artmed, pág. 62, 1990.

FILHO, C. R. C. Jogos Matemáticos para estimulação da inteligência nos distúrbios

de Discalculia. http://www.webartigos.com/articles/2067/1/Jogos-Matemaacuteticos-

Para-Estimulaccedilatildeo-Da-Inteligecircncia-Nos-Distuacuterbios-De-

Discalculia/pagina1.html#ixzz1JnDUXM53 – 2007.

FONTES, M.A., Psicopedagogia e sociedade: história, concepções e contribuições.

São Paulo: Vetor, pág. 73 e 81, 2006.

FONSECA, V. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. 2. ed. rev.. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1995.

HOUAISS, A.; VILLAR, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de

Janeiro: Objetiva, pág. 1572, 2009.

LIMA, L. A construção do homem segundo Piaget: uma teoria da Educação. São Paulo:

Summus, 1984.

MUCCHIELLI, R. A formação de adultos. São Paulo: Martins Fontes, pág. 13, 1981.

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NOGUEIRA, M. O. G. Aprendizagem do aluno adulto: implicações para a prática

docente no ensino superior. Curitiba, Ibpex: pág. 40, 2009.

PIAGET, J. et al. Abstração reflexionante: relações lógico-elementares e ordem das

relações espaciais. Porto Alegre: Artes Médicas, págs. 6 e

292, 1995.

REBELO, J. A. Dificuldades de Aprendizagem em Matemática: as suas relações com

problemas emocionais. Coimbra: Revista Portuguesa de Pedagogia, pág. 230. 1998.

RIVIÈRE, E.P., Psicopedagogia Brasil. Disponível em:

<http://psicopedagogiabrasil.com.br/biografia_pichon_riviere_htm>, 2004.

SISTO, F. Dificuldades de Aprendizagem. In: SISTO, Fermino et al. Dificuldades de

aprendizagem no contexto psicopedagógico. Ed. 2. Petrópolis: Vozes, 2001.

VISCA, J. Clínica Psicopedagógica: epistemologia convergente. Porto Alegre, Artes

Médicas, 1987.

WEISS, M.L.L., Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de

aprendizagem escolar. Ed. 10. Rio de Janeiro: DEP&A, pág. 93 e 98, 2004.

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TERMO DE RESPONSABILIDADE

Eu_________________________________________________________________

___

do Curso __________________, do ______período do ano de ________, assumo o

compromisso de participar do PAIP (Programa de Avaliação e Intervenção

Psicológica e Psicopedagógica) da Faculdade São Lucas de Porto Velho – Rondônia,

nos dias e horários abaixo pré estabelecidos:

DIAS DA SEMANA HORÁRIO

_____/_____/_____ _____:_____

_____/_____/_____ _____:_____

_____/_____/_____ _____:_____

_____/_____/_____ _____:_____

_____/_____/_____ _____:_____

O não comparecimento do (a) acadêmico (a) em até dois atendimentos

consecutivos sem justificativas, acarretará na exclusão do programa PAIP dando

oportunidade a outro acadêmico. Sendo de inteira responsabilidade, os prejuízos

causados em sua aprendizagem.

OBS:_______________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

________

Porto Velho/RO, _______de________________________de________________

___________________ ______________________

Responsável NAPP Responsável pelo (a) Acadêmico (a)

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TERMO DE RECUSA

Eu, acadêmico,

__________________________________________________________ do Curso de

______________________, do período ______ do ano de ________, assumo inteira

responsabilidade do ato de recusar a participar no PAIP (Programa de Avaliação e

Intervenção Psicológica e Psicopedagógica) da Faculdade São Lucas de Porto Velho

– Rondônia.

Porto Velho/RO, _______de________________________de_________________

______________________ ______________________________

Responsável NAPP Responsável do (a) Acadêmico (a)

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FICHA DE CADASTRO

Data: ____/ ____/____

Nome:_____________________________________________________________________

Data de Nascimento: ____/ ____/____

Idade:________________ Estado Civil: __________________

Endereço: __________________________________________________________________

Telefone celular e fixo:_____________________________________________

Email:_______________________________________________

Curso atual: _______________________

Data de início do curso de graduação: ____/ ____/____

Participa de Incentivo estudantil ou Financiamento: ( ) Sim ( ) Não

Se sim, qual:________________________________________________

Assinatura do acadêmico: ____________________________________

Datas de Atendimento:

1. ___/___/___

2. ___/___/___

3. ___/___/___

4. ___/___/___

5. ___/___/___

______________________

Assinatura do Encaminhado

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FICHA DE ENCAMINHAMENTO DA COORDENAÇÃO DOS CURSOS AO

PAIP (PROGRAMA DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA E

PSICOPEDAGÓGICA)

Nome do encaminhado: ___________________________________________________

Motivo do encaminhamento: _______________________________________________

Data: ___/___/___

Responsável pelo encaminhamento: _________________________________________

Função que exerce: _______________________________________________________

Setor e/ou Coordenação:___________________________________________________

___________________________ ___________________________

Assinatura do (a) Responsável Assinatura do Encaminhado

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FICHA DO ENCAMINHAMENTO DO NAPP AO SETOR DE

FONOAUDIOLOGIA

Do NAPP:

Ao setor:

Nome do acadêmico:

Curso de origem: _________________ Início do Curso de Graduação:

___/___/___

Relatório

Hipótese diagnóstica psicopedagógica e breve relato de suas dificuldades

acadêmicas incluindo reprovações:

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

_________________________________________________

NAPP

(Assinatura e carimbo)

SETOR

(Assinatura e carimbo)

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DEVOLUTIVA

Do setor:

Para o NAPP:

Relatório

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________

____________________________________________________________________

__

____________________________________________________________________

__

____________________________________________________________________

__

____________________________________________________________________

__

____________________________________________________________________

_

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SETOR

(Assinatura e carimbo)

NAPP

(Assinatura e carimbo)

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ENTREVISTA

1- Nome: __________________________________________________________

2- Casada (o)? ( ) Sim ( ) Não

3- Filhos? ( ) Sim ( ) Não. Se sim, quantos: ______

4- Trabalha? ( ) Sim ( ) Não. Se sim, qual a função:

________________________________________________________________

5- Período: _________

6- Quais as disciplinas? _______________________________________________

7- Quantas vezes fez a mesma disciplina? _________________________________

8- Onde cursou o Ensino Fundamental e o E. Médio? Tinha dificuldades, em que? Quantas

vezes repetiu a série? Com que idade aprendeu a ler?

R - _____________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

_____________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

9- Como foi a escolha desse curso? E o que você espera dele?

R - _____________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

10 – Qual o tempo que você dedica aos estudos?

R - _____________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

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11 – E a que você atribui essas dificuldades?

R - _____________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

12 - Se você pudesse mudar o que você faria, para ter melhor desempenho?

Tanto na docência quanto em você? Sugestões para melhorar:

R - _____________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

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