Programa de disciplina

10
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS LABORATÓRIO DE ANTROPOLOGIA ARTHUR NAPOLEÃO FIGUEIREDO - LAANF PROGAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA - PPGSA TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIAS HUMANAS: Leituras sobre Indivíduo, Sociedade, Cultura, Identidade e Ritual Período: 2 o . semestre/2015 (28 de agosto a 04 de dezembro) Coordenadores: Edna Ferreira Alencar e Flávio Leonel Abreu da Silveira (e-mails: [email protected] ; [email protected] ) Horário: 08:30 às 12:30h Carga Horária: 60h Local: Laboratório Arthur Napoleão Figueiredo Sala: I. Ementa: As questões e tensões entre indivíduo e pessoa; identidade e identificação; sociedade(s) e dinâmicas culturais; pós-social; a noção de cultura e seus críticos; o processo ritual e suas dimensões; ritual e performance; agência. II. Objetivos da disciplina: O curso tem por objetivo refletir, em termos teórico-conceituais, acerca das interfaces entre indivíduo/pessoa; sociedade/cultura, bem como de questões em torno da ideia de identidade e suas vinculações com tais temas. O processo ritual e a performance como dimensões da experiência, expressando ação simbólica, ação social. Questões em torno da agência. Todos os temas a serem abordados partem de sua implicações para o campo antropológico – considerando as relações possíveis com outras áreas do conhecimento. Para tanto se considera a importância de tais dimensões da vida social (e suas

description

Programa da disciplina Tópicos especiais em Ciências Humanas: Leituras sobre Indivíduo, Sociedade, Cultura, Identidade e Ritual

Transcript of Programa de disciplina

Page 1: Programa de disciplina

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

LABORATÓRIO DE ANTROPOLOGIA ARTHUR NAPOLEÃO FIGUEIREDO - LAANF

PROGAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA - PPGSA

TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIAS HUMANAS: Leituras sobre Indivíduo, Sociedade, Cultura, Identidade e Ritual

Período: 2o. semestre/2015 (28 de agosto a 04 de dezembro)Coordenadores: Edna Ferreira Alencar e Flávio Leonel Abreu da Silveira (e-mails: [email protected]; [email protected] ) Horário: 08:30 às 12:30h Carga Horária: 60hLocal: Laboratório Arthur Napoleão Figueiredo Sala:

I. Ementa: As questões e tensões entre indivíduo e pessoa; identidade e identificação; sociedade(s) e dinâmicas culturais; pós-social; a noção de cultura e seus críticos; o processo ritual e suas dimensões; ritual e performance; agência.

II. Objetivos da disciplina: O curso tem por objetivo refletir, em termos teórico-conceituais, acerca das interfaces entre indivíduo/pessoa; sociedade/cultura, bem como de questões em torno da ideia de identidade e suas vinculações com tais temas. O processo ritual e a performance como dimensões da experiência, expressando ação simbólica, ação social. Questões em torno da agência. Todos os temas a serem abordados partem de sua implicações para o campo antropológico – considerando as relações possíveis com outras áreas do conhecimento. Para tanto se considera a importância de tais dimensões da vida social (e suas tensões), a fim de pensarmos as formas simbólicas oriundas do entrelaçamento de tais experiências (inter)subjetivas, próprias à experiência humana no mundo contemporâneo.

III. Procedimentos didáticos: O curso será baseado em aulas expositivas e seminários sobre os textos definidos

para cada encontro. Sendo assim, é fundamental – e obrigatória - a leitura prévia do conteúdo definido para cada encontro, a fim do bom aproveitamento da disciplina e dos debates. Os textos serão disponibilizados em pdf e/ou para a realização de fotocópias.

O programa está sujeito a alteração, conforme o diálogo com os discentes e interesses que temas correlatos possam suscitar. A bibliografia não é exaustiva, e pretende fazer uma aproximação sobre o debate teórico sobre os conceitos centrais abordados durante o curso. Espera-se que os discentes utilizem esse

Page 2: Programa de disciplina

debate para dialogar com seus respectivos projetos de pesquisa. As alterações serão informadas a todos/as.

O horário das aulas está definido e o intervalo não deve exceder a 15 minutos. As faltas deverão ser justificadas, e os motivos deverão ser devidamente comprovados. Recomenda-se que se observe o cumprimento do horário para não prejudicar a dinâmica das aulas.

IV. Avaliação: Os critérios de avaliação da disciplina estão baseados em: a) participação do

discente nas discussões em sala de aula, e demonstração de conhecimento da bibliografia, pontualidade e assiduidade no desenvolvimento de tarefas requisitadas -orais e/ou escritas (20 pontos); b) apresentação de seminários orais (30 pontos); c) elaboração de trabalho final em formato de artigo, tratando de um tema abordado no curso e dialogando com, no mínimo, três autores (50 pontos).

Segundo o regulamento da instituição, o discente que tiver 25% de faltas, ou seja, a pessoa que se ausentar em quatro dias de aulas, estará automaticamente reprovado.

A chamada será realizada uma única vez, no final da aula. A atribuição de frequência supõe a presença do estudante durante toda a aula, sem interrupções.

Os telefones celulares devem permanecer completamente desligados durante as aulas.

Os textos da disciplina estarão disponíveis na fotocopiadora do LAANF em pasta específica da disciplina, embora alguns possam ser disponibilizados em PDF ou sejam de fácil acesso na internet.

Datas Atividades e leiturasAula 1ª28/08

Apresentação do programa. Discussão sobre o andamento da disciplina e definição de compromissos com o debate. Acertos

BLOCO I – Indivíduo e sociedade

1. Sobra a noção de Pessoa e suas possibilidades

Aula 2ª04/09

1. MAUSS, Marcel. Uma categoria do espírito humano: a noção de pessoa, a de “eu”. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003, pp. 367-398. PDF do livro

2. ALLEN, N. J. The category of person: a Reading of Mauss´s last essay. In: CARRITHERS, Michael; COLLINS, Steven; LUKES, Steven (Eds.). The category of person. Anthropology, philosophy and history. Cambridge University Press, 1985, pp. 26-45. PDF do livro

3. COLLINS, Steven. Categories, concepts or predicaments? Remarks on Mauss´s use of philosophical terminilogy. In: CARRITHERS, Michael; COLLINS, Steven; LUKES, Steven (Eds.). The category of person. Anthropology, philosophy and history. Cambridge University Press, 1985, pp. 46-82. PDF

4. GOLDMAN, Marcio. Uma categoria do pensamento antropológico: a noção de pessoa. In: Alguma Antropologia. Rio de Janeiro: Relume Dumara, 1999, pp. 20-35. PDF do livro

5. SEEGER, A. et all. A construção de pessoa nas sociedades indígenas brasileiras. Rio de Janeiro, Boletim do Museu Nacional, nº 32, 2-19, 1979. PDF

Leituras de apoio:BERGER, Peter & LUCKMANN, Thomas. 1976. A construção social da realidade. Petrópolis:

Vozes. P. 11-34; 173-241.

Page 3: Programa de disciplina

GEERTZ, Clifford. "Pessoa, tempo e conduta em Bali" In: A interpretação das culturas. Rio de

Janeiro: Zahar, 2008, pp. 149-184. PDF

2. Indivíduo e individualismo I: a Sociologia Formal de Simmel

3ª Aula11/09

1.SIMMEL, Georg. Georg Simmel: Sociologia. Introdução; Problemas metodológicos fundamentais. In: MORAES FILHO, E. (Org.). São Paulo: Ática, 1983, pp. 7-89.

2. SIMMEL, G. Forms of individuality. In: LEVINE, D. N. (Ed.). Georg Simmel. On individuality and social forms. University of Chicago Press, 1971, pp. 215-248.

3. SIMMEL, G. O Ser e o Devir. In: Problemas fundamentais da Filosofia. Coimbra: Atlântida Editora, 1970, pp. 39-79.

4. SIMMEL, G. Esthétique et Sociologie; Le concept et la tragédie de la culture. In: JANKÉLÉVITCH, V. La tragédie de la culture. Editions Rivages, 1988, pp.129-138; 179-218.

5. SIMMEL, G. As Grandes Cidades e a Vida do Espírito. MANA, 11(2): 577-591, 2005.

3. Indivíduo e individualismo II: a sociologia processual de Elias

4ª Aula

18/09

1. ELIAS, Norbert. “A sociedade dos indivíduos (1939)” e “Mudanças na balança nós-eu (1987)”. In: ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 1994, p. 11-79 e 127-193.

2. Norbert Elias. Elias por ele mesmo. (Entrevistador: A J. Heerna van Voss e A van Stolk. In: ELIAS, Norbert. Norbert Elias por ele mesmo. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2001, p. 7-88.

3. ELIAS, Norbert. Introdução. In: Introdução à Sociologia. Edições 70: Lisboa, 2008, pp. 13-34. PDF do livro

4. ELIAS, Norbert. Mozart. Sociologia de um gênio. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 1995.5. Entrevista de Elias com Roger Chartier. Nobert Elias ou la sociologie des continuités.

Labyrinthe, 5, 2000, 5ps. PDF

4. Indivíduo e Individualismo: a perspectiva dumontiana

5ª Aula25/09

1. DUMONT, Louis. “Introdução”. “Gênese”. I. Do indivíduo fora do mundo ao indivíduo no mundo”. IN. O Individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de Janeiro: Rocco. 1985. 11-31, 201-225.

2. DUMONT, Louis. A modified view o four origins: Christian beginnings of modern individualism. In: CARRITHERS, Michael; COLLINS, Steven; LUKES, Steven (Eds.). The category of person. Anthropology, philosophy and history. Cambridge University Press, 1985, pp. 93-122. PDF

3. DUMONT, Louis. L´individu et les cultures. Communications, 1(43): 129 – 140, 1986. PDF4. STOLCKE, Verena. Gloria o maldición del individualismo moderno según Louis Dumont.

REVISTA DE ANTROPOLOGIA, SÃO PAULO, 2(44): 7-37, 2001. PDF5. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo e BENZAQUEM DE ARAÚJO, Ricardo. Romeu e Julieta e

a origem do Estado. In: VELHO, Gilberto (Org.). Arte e Sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 1977, pp.130-169. PDF

5. Pessoa-Indivíduo: dilemas e questões para pensar o contemporâneo

6ª Aula

1. DAMATTA, Roberto. Sabe com quem está falando? Um ensaio sobre a distinção entre indivíduo e pessoa no Brasil. In: Carnavais, malandros e heróis. Para uma sociologia do dilema brasileiro. Rocco: Rio de Janeiro, 1997, pp. 187-259.

2. LA FONTAINE, J. S. Person and individual: some anthropological reflections. In:

Page 4: Programa de disciplina

02/10 CARRITHERS, Michael; COLLINS, Steven; LUKES, Steven (Eds.). The category of person. Anthropology, philosophy and history. Cambridge University Press, 1985, pp. 123-140. PDF

3. TAYLOR, Charles. The person. In: CARRITHERS, Michael; COLLINS, Steven; LUKES, Steven (Eds.). The category of person. Anthropology, philosophy and history. Cambridge University Press, 1985, pp. 257-281. PDF

4. DIAS DUARTE, Luiz Fernando. “O Culto do Eu no Templo da Razão”. In: "Três ensaios sobre pessoa e modernidade". In: Boletim do Museu Nacional, nova série, Rio de Janeiro, Antropologia, n° 41, agosto de 1993. PDF

6. CASTRO, Celso. Homo solitarius: notas sobre a gênese da solidão moderna. Interseções - R. de Est. Interdisciplinares, Rio de Janeiro, 1(3): 79-90, 2001. PDF

7. SALEM, Tania. A “despossessão subjetiva”: dos paradoxos do individualismo. RBCS, 7(18): 62-77, 1992. PDF

Leituras de apoio:TAYLOR, Charles. As fontes do self: a construção da identidade moderna. São Paulo: Loyola,

1997 (1989). Cap. 1 (pp.15-40) Cap. 17 (pp. 369-393) e Conclusão (pp. 633-664).

6. A perspectiva de Goffman acerca do Eu/Self – interações, tensões entre público e privado nos rituais cotidianos

7ª aula09/10

1. GOFFMAN, Erving. Ritual de interação. Ensaios sobre o comportamento face a face. Vozes: Petrópolis, 2011, pp. 13-50; 95-109; 142-255. PDF

2. GOFFMAN, Erving. Behavior in Public Places. Notes on the social organization of gatherings. The Free Press: New York, 1963, pp. 83-150. PDF do livro

3. GOFFMAN, Irving. “Prefácio”, “Introdução” e “Conclusão”. Em: A Representação do Eu na Vida cotidiana. 9-24, 218-233. Petrópolis: Vozes, 2007.

4. BECKER, Howard. “Outsiders” e “A cultura de um grupo desviante: o músico de casa noturna”. Em: Outsiders. Estudos de sociologia do desvio. RJ: Zahar, 2008:15-30,89-110. PDF do livro

Leituras de apoio:5. VELHO, G. Becker, Goffman e a Antropologia no Brasil. SOCIOLOGIA, PROBLEMAS E

PRÁTICAS, 38: 9-17, 2002. PDF6. NUNES, João H. A sociolinguística de Goffman e a comunicação mediada. Tempo Social,

2(19): 253-286, 2007. PDF7. VELHO, Gilberto. Goffman, mal-entendidos e riscos interacionais. RBCS, 68(23): 145-198,

2008. PDFBLOCO II – Sociedade e Cultura

1. Sociedade(s)

8ª16/10

1. DURKHEIM, Émile. 1983 [1912]. As formas elementares da vida religiosa. Introdução e Conclusão. IN: Emilie Durkheim (Os Pensadores). São Paulo: Abril Cultural. pp.203-245).

2. DURKHEIM, Émile. “O que é Fato Social” In: Durkheim (Coleção Grandes Cientistas Sociais). São Paulo, Ática, 1993. PP. 46-52. PDF

3. WOLF, Eric. “Inventando a sociedade” In: FELDMAN-BIANCO, Bela & RIBEIRO, Gustavo Lins (orgs). Antropologia e poder: contribuições de Eric Wolf. Brasília: EdUnB; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo: Editora da Unicamp. P307-324, 2003.

4. SCHUTZ, Alfred. Capítulos III e IV. In: WAGNER, Helmut (Org.). Fenomenologias e relações sociais. Rio de Janeiro: Zahar Eds., 1979. PDF do livro

5. VELHO, G. Trajetória individual e campo de possibilidades; Indivíduo e religião na cultura brasileira. In: Projeto e metamorfose. Antropologia das sociedades complexas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994, pp. 31-62.

Page 5: Programa de disciplina

6. DUARTE, Luís Fernando Dias e GIUMBELLI, Emerson. As concepções cristã e moderna da pessoa: paradoxos de uma continuidade. Brasília, Anuário Antropológico, v. 93, 1995, pp. 77-111. PDF

7. WHYTE, William Foote. Sociedade de esquina (Street Corner Society). A estrutura social de uma área urbana pobre e degradada. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005, pp. 113-162. PDF

Outras Leituras:OVERING, Joanna. “Society”. In: Rapport e Overing. Social e Cultural Anthropology – the key

concepts. Londres: Routledge, 2000, pp. 333-343. http://ethnoproject.ru/sites/ethnoproject.ru/files/SOCIAL_AND_CULTURAL.pdf

2. Desconstruindo a noção de sociedade

9ª Aula

19/08

1. INGOLD, Tim, STRATHERN, Marylin e outros. "The concept of society is theoretically obsolete". In: T. Ingold (org.). Key Debates in Anthropology. Londres: Routledge, 1996, p. 55-98. PDF

2. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. “O conceito de sociedade em Antropologia”. In: _____. A inconstância da alma selvagem. São Paulo, Cosac & Naify, 2002, p. 295-316. PDF

3. VIVEIROS de CASTRO, Eduardo. “Sociedade”. In: Antônio Carlos de Souza Lima (org.) Antropologia e Direito - Temas Antropológicos para Estudos Jurídicos. Rio de Janeiro: ABA/LACED/Contracapa, 2012, pp. 161-185.

4. WAGNER, Roy. “Existem grupos sociais nas terras altas da Nova Guiné?” [1974]. Cadernos de Campo n. 19, PPGAS-USP, 2010, p. 237-257. PDF

5. WAGNER, Roy. “A pessoa fractal”. In: Ponto Urbe, São Paulo, v. 5, n.2, 2011, 12 ps. PDF

3. Tensões entre o realinhamento e redesenho do social

10ª Aula

30/10

1. INGOLD, Tim. Being alive: essays on movement, knowledge and description. Londres: Routledge, 2011, Caps. 5, 6 e 7, pp. 63-94. PDF

2. INGOLD, Tim. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos,  n. 37, 2012. http://www.scielo.br/pdf/ha/v18n37/a02v18n37.pdf

3. STRATHERN, Marilyn. “Cortando a rede” [1996]. Ponto.urbe, 8, 2011. http://www.pontourbe.net/edicao8-traducoes/165-cortando-a-rede

4. LATOUR, Bruno. Changer de Société, Refaire de la Sociologie. Paris: La Découverte, 2007, pp. 7-39, 205-251, (versão em português: Reagregando o Social: Uma Introdução à Teoria Do Ator-Rede, EdUFBA, 2012.) Introdução, Parte I [introdução e capítulo 1], Parte II [introdução e capítulo seguinte]

5. LATOUR, Bruno. A Esperança de Pandora. Bauru: Edusc, 2011. Cap. 3 [O fluxo sanguíneo da ciência], p. 97-132.

BLOCO III – Cultura e Identidade

1. O Conceito de Cultura: debate nos Anos 80

11ª

Aula

1. KUPER, Adam: “Cultura, diferença e identidade” in Cultura. A visão dos antropólogos. Bauru, SP, EDUSC, 2002, (p. 45-71 e 287-311). PDF do livro

2. WAGNER, Roy. A Invenção da Cultura. São Paulo: Cosac Naify. 2010 (cap 1,2 e 3). PDF3. WOLF, Eric R. “Cultura: panacéia ou problema?” (1984). In: (Feldman-Bianco, B. & G. Lins

Ribeiro). Antropologia e Poder. Contribuições de Eric R.Wolf. Brasília e São Paulo, Editora da UnB e Unicamp, 2003. [1984, ano do artigo, publicado na American Antiquity, vol 49, nº 2].

4. BARTH, Fredrik. “Análise da cultura nas sociedades complexas”. Em: O guru e o iniciador e

Page 6: Programa de disciplina

6/11 outras variações antropológicas. Rio de Janeiro, Contra Capa, 2000 [1989, ano do artigo, publicado na Ethnos, vol. 54, nº 3-4]. PDF

5. BENITES, L. F. R. Cultura e Reversibilidade: breve reflexão sobre a abordagem “inventiva” de Roy Wagner. Campos 8(2):117-130, 2007. PDF

2. O Conceito de Cultura: debate nos Anos 90 -

12ª

Aula

13/11

1. SAHLINS, Marshall. “O ‘pessimismo sentimental’ e a experiência etnográfica: Por que a cultura não é um objeto em via de extinção”, Parte I II In: Mana 3 (1), Abril de 1997, pp. 41-73. PDF

2. SAHLINS, Marshall: “O ‘pessimismo sentimental’ e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um ‘objeto’ em via de extinção”. Mana, Out 1997, vol.3, no.2, p.103-150. PDF

3. CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Cultura e cultura: conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais. In: _____. Cultura com aspas. São Paulo: Cosac Naify, p.311-373.

4. ORTNER, S. B. The Fate of “Culture”: Geertz and Beyond. University of California Press. 1999.

5. ABU-LUGHOD, Lila. “Writing against Culture”, pp. 137-162. In: Fox, Richard G. (ed.). Recapturing Anthropology: Working in the Present (School of American Research Advanced Seminar Series). SAR Press, 1991. PDF

1. Cultura e identidade

13ª

Aula

20/11

1. HALL, Stuart. 1. Introducción: ¿quién necesita «identidad»? IN: Cuestiones de identidad cultural / ORG. Stuart Hall y Paul du Gay.- la ed.- Buenos Aires : Amorrortu, 2003. PDF

2. MONTERO, Paula. Globalização, Identidade e Diferença. NOVOS ESTUDOS CEBRAP. N.° 49. Nov. 1997. Pp. 47-64. PDF.

3. ESCOBAR, Arturo. 2010. “Identidad”. En: Territorios de diferencia: lugar, movimientos, vida, redes. pp. 231-283. Popayán: Envión editores. Colômbia. http://www.ram-wan.net/restrepo/documentos/Territorios.pdf

4. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. Os caminhos da identidade. In: Caminhos da Identidade: ensaios sobre etnicidade e multiculturalismo. São Paulo: Editora UNESP; Brasilia: Paralelo 15. 2006. http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v15n42/1733.pdf

5. BRIONES, Claudia. 2007. Teorías performativas de la identidad y performatividad de las teorías. Tabula Rasa. (6): 55-83. PDF

Leituras de apoio:HALL, Stuart, A Identidade cultural na Pós-modernidade. Rio de Janeiro DP&A Editora, 1999.GRIMSON, Alejandro. 2010. Cultura, identidad: dos nociones distintas. [Traducción del artículo

Culture and identity; two different notions. Social Identities 16 (1): 63-79] PDFTYLOR, Charles: “A política do reconhecimento” in TYLOR, C. (org.). Multiculturalismo.

Instituto Piaget, Lisboa, 1998. Ver “O Multiculturalismo e a Política de Reconhecimento de Charles Taylor (SILVA, Larissa T. ). PDF.

BLOCO IV – Ritual

1. Ritual e Simbolismo: Dilemas da ação simbólica

14ª

Aula

1. DURKHEIM, Émile. 2000 [1912]. As formas elementares da vida religiosa. Livro III: “As principais atitudes rituais” (capítulos I a V), São Paulo: Martins Fontes, pp.316‐455.

2. DOUGLAS, Mary. Pureza e Perigo. Lisboa: edições 70, 1991. [Introdução; Caps. 1, 2, 6 (pp. 19-56; 117-140)]. Há pdf em Português

3. MAUSS, M. & HUBERT, H. 1969 [1899]. “Ensaio sobre a natureza e função do sacrifício”, In: Ensaios de Sociologia, São Paulo: Perspectiva, pp. 141‐228. PDF

4. TURNER, Victor. 2005 [1967]. Florestas de símbolos: aspectos do ritual Ndembu (Introdução;

Page 7: Programa de disciplina

27/11 Cap. I “Os símbolos no ritual Ndembu”; Cap. II. “Simbolismo Ritual, moralidade e estrutura social”; Cap. IV: “Betwixt and between: o período liminar nos ritos de passagem”). Apresentação de Roberto DaMatta Niterói: Editora da UFF.

5. CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. Luzes e Sombras no dia social: o símbolo ritual em Victor Turner Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 18, n. 37, p. 103-131, jan./jun. 2012. http://www.scielo.br/pdf/ha/v18n37/a05v18n37.pdf

Outras leituras sobre ritual:LEVI‐STRAUSS, Claude. 1996 [1958]. “A eficácia simbólica”, In: Antropologia estrutural. Rio

de Janeiro: Tempo Brasileiro, pp. 215‐236.TAMBIAH, Stanley. 1984 [1968] “The magical power of words”; e “A performative approach to

ritual”. In Culture, Thought and Social Action, Harvard University Press, p. 17-49; e p. 123-166.

PEIRANO, Mariza. 2003 – Rituais. Ontem e Hoje. Rio de Janeiro: J. Zahar Ed. PDF no site: marizapeirano.org

PEIRANO, M. 1994 – As árvores Ndembu. IN: A Favor da Etnografia. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, p. 49-117. PDF do Livro

TURNER, Victor. Dramas, Campos e Metáforas: ação simbólica na sociedade humana. Niterói: EDUFF, 2008. Capítulo 1.

1. Ritual e Ação Social

15ª

Aula

04/12

1. PEIRANO, Mariza G.S. Prefácio, Capítulo 1. A Análise Antropológica de Rituais. IN Mariza G.S. (Org.) O Dito e o Feito. Ensaios de Antropologia dos Rituais. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001. Pp. 17-42 PDF

2. GEERTZ, C. 1957. Ritual and social change: a javanese example. In American Anthropologist, v. 59, n. 1. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1525/aa.1957.59.1.02a00040/pdfRitual y cambio social: un ejemplo javanés.http://www.antropologiasyc-106.com.ar/biblioteca/Geertz_ritual.pdf

3. GEERTZ, Clifford. “Definição política: as fontes da ordem” e “Afirmação política: espetáculo e cerimônia”. In: Negara: o estado teatro no século XIX. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991 [1980]. Pp. 23-40; 127-152.

4. MITCHELL, Clyde. The Kalela Dance. Aspects of social relationships among urban africans in Nothern Rodesia. A dança Kalela: aspectos das relações sociais entre africanos urbanizados na Rodésia do Norte. In FELDMAN-BIANCO, B. (org.) op.cit. 1987. PDF

5. TAMBIAH, Stanley. “The Routinization and Ritualization of Violence” In: TAMBIAH, Stanley. Leveling crowds: Ethnonationalist conflicts and collective violence in South Asia. Berkeley/Los Angeles/London, University of California Press, 1996, p. 221-243. PDF

6. TAMBIAH, S. CONFLITO ETNONACIONALISTA E VIOLÊNCIA COLETIVA NO SUL DA ASIA. http://www.ufrgs.br/ppgas/portal/arquivos/orientacoes/TAMBIAH_Stanley_J._1997.pdf