PROGRAMA DE FORMAÇÃO ESPECIAL DOCENTE- ENVIAR
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PROGRAMA DE FORMAÇÃO ESPECIAL DOCENTE LICENCIATURA PLENA EM SOCIOLOGIA
ÍTALO ALVES DOURADO DE SOUZA
PROJETO DE ESTÁGIO
Lençóis - BA 2013
FACULDADE DE CIENCIAS DA BAHIA PROGRAMA DE FORMAÇÃO ESPECIAL DOCENTE
ÍTALO ALVES DOURADO DE SOUZA
ESTÁGIO CURRICULAR
Projeto de Estágio apresentado a FACIBA – Faculdade de Ciências da Bahia, para habilitação no curso de Formação Especial de Docente.
Habilitação: Licenciatura plena em Sociologia Orientadora: Iara Xavier
Lençóis - BA2013
SUMÁRIO
1. Introdução-------------------------------------------------------------------------------052. Objetivo----------------------------------------------------------------------------------063. Fundamentação Teórica4. Metodologia5. Cronograma6. Recursos7. Avaliação8. Apêndices9. Anexos
Introdução
O homem social, social não apenas porque depende do outro para viver,
mas porque a convivência influencia na maneira como se relacionam entre si.
O homem é um ser social, um ser pensante que por ser frágil não sabe viver
isolado, precisa da interação com seus semelhantes afim de buscar o seu auto-
conhecimento, capta e guarda informações e portanto atinge níveis de
consciência, melhorando assim o convívio social. Segundo Eugênio Mussak,
somos sociais não apenas porque dependemos de outros para sobreviver, mas
porque os outros influenciam na maneira como convivemos conosco mesmos e
com aquilo que fazemos.
.
Identificar a importância do envolvimento e do intercâmbio profissional
no processo de atuação.
Desenvolver senso de responsabilidade, capacidade de iniciativa, de
decisão e senso de humanização,
Aplicar os conhecimentos adquiridos no curso pela utilização e
adequação de estratégias e recursos potenciais nas diferentes situações
e condições apresentadas pelo ambiente educacional;
Objetivo Geral:
Praticar estágio junto à organização de ensino, colaborando para sua
prática de trabalho, individual e em equipe enquanto trabalho social, analisando
as condições básicas da interação entre a teoria e a prática para o efetivo
exercício profissional, desenvolvendo uma atitude crítica, capaz de possibilitar
o intercâmbio, o aprimoramento e/ou a transformação da realidade em que
atua ou atuará, compreendendo a importância do contato com a realidade
sócio-organizacional, refletindo sobre os desafios que ela lhe oferece, refletindo
sobre os aspectos da formação, para o enriquecimento do papel profissional da
prática.
Objetivo Específico:
Identificar a importância do envolvimento e do intercâmbio profissional
no processo de atuação.
Desenvolver senso de responsabilidade, capacidade de iniciativa, de
decisão e senso de humanização,
Aplicar os conhecimentos adquiridos no curso pela utilização e
adequação de estratégias e recursos potenciais nas diferentes situações
e condições apresentadas pelo ambiente educacional;
Fundamentação Teórica:
LEONTIEV, Alexis; O Desenvolvimento do Psiquismo, São Paulo, Centauro, 2004, p. 279-302
LESSA, Sergio “ O mundo do homens: trabalho e ser social” 3ª Edição, revista e corrigida, Instituto Lukás, São Paulo, 2012.
MARX, Karl; Manuscritos econômico-filosóficos..., São Paulo, Nova Cultura, 1991, p. 165-188
Moraes, B. M. de. (2007) “As bases ontológicas da individualidade humana e o
processo de individuação na sociabilidade capitalista: um estudo a partir do
Livro Primeiro de O Capital de Karl Marx”. Tese (Doutorado) - Programa de
Pós-Graduação em Educação Brasileira, Faculdade de Educação,
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.
SANTOS, E. C. S: A Categoria da Alienação em Lukács:..., Revista Urutágua, Paraná, 2007. Disponível em: (http://www.urutagua.uem.br/013/13lima.htm). Acesso em: 16 set. 2009
VIGOTSKI, L. S.; A formação social da Mente, São Paulo, Martins Fontes, 2008, p. 51-58
Metodologia:
A metodologia que será aplicada será a análise da estrutura da escola e seus
recursos físicos e pedagógicos a fim de compreender a situação conjuntural e
institucional, para obter clareza de onde atuar, o conhecimento da situação real
para definição e estabelecimento do alvo a atingir para elaborar planos para
observação e pratica da docência e participação em diferentes realidades
educacionais, colaborando ativamente.
A partir desta premissa é preciso estabelecer a distância entre o real e o
desejado, apontar o diagnóstico, as dificuldades e obstáculos apresentados e
como supera-los no sentido de alcançarmos o alvo estabelecido.
O caminho a seguir, da programação, estabelecimento dos objetivos,
atividades a desenvolver... para o diagnostico entre o real e o ideal há uma
distância grande a ser superada. Nesse processo, a avaliação será presença
contínua, através de observações e indicadores pré estabelecidos.
Dessa forma, o planejamento estará expressando seu aspecto operacional: o
que fazer? Como fazer? Com o que fazer? Mas, fundamentalmente, seu
aspecto político-social: para que fazer, por que fazer e para/com quem fazer. É
um processo a ser vivenciado em seus três momentos: elaboração, execução e
avaliação, tendo um caráter primordialmente participativo, onde o supervisor
técnico, o supervisor pedagógico e o estagiário são sujeitos fundamentais.
Cronograma:
CRONOGRAMA
INÍCIO – 03 de Junho a 04 de Julho de 2012
EFETIVA REGENCIA: 150h
ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO: 150h
Total H/A: 300 hora
Recursos:
Apostilas com textos dentro do tema, quadro de giz, giz, apagador, textos,
jornais, revistas, papel A4, DVD, televisão, Notebook, projetor multimídia,
programas de computador (Power point) filmes alusivos ao professor/alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita de forma contínua, através de observações,
participação do aluno, interesse, compromisso, seriedade e cumprimento das
atividades propostas, a fim de diagnosticar a situação de aprendizagem, o
desempenho do aluno para estabelecer os objetivos que norteiam o
planejamento da ação pedagógica, num processo contínuo do qual participam
o professor e os alunos. Predominando os aspectos qualitativos da
aprendizagem sobre os quantitativos. Na apreciação dos aspectos qualitativos
são levados em conta a compreensão dos fatos, a percepção das relações, a
aplicação do conhecimento, a capacidade de análise e síntese além de outras
habilidades.
APÊNDICES:
PLANOS DE AULA-SOCIOLOGIA
CONTEÚDO: CASAMENTO, RELAÇÃO BANALIZADA.....................................
OBJETIVO:
Esclarecer sobre o contexto do casamento na vida moderna
METODOLOGIA
Propor um debate sobre o casamento, elaborando um roteiro de questões para
explorar itens como a idade dos cônjuges, as razões que levaram à união, as
condições socioeconômicas dos pares e os motivos que os conduzem à
separação. Discutir as conclusões e encomendar uma dissertação sobre o
tema, com base nos contextos da vida urbano-moderna.
INTRODUÇÃO
Na história mitológica de Tristão e Isolda, os protagonistas se apaixonam
perdidamente um pelo outro após beber um filtro do amor preparado pela mãe
da jovem. Seria apenas um caso de amor se o príncipe Tristão não estivesse
escoltando a princesa Isolda a Cornualha, onde iria se casar com o rei Marcos.
O que contribuiu para o trágico enredo se tornar conhecido foi o envolvimento
dos jovens nobres quebrando as regras dos casamentos de então, mais
ligadas a poder e conveniência do que a amor e prazer. Outras rupturas das
normas ganharam notoriedade na dissolução dos vínculos conjugais, como o
caso de Henrique VIII, que criou a Igreja Anglicana para poder casar-se com
Ana Bolena, em segundas núpcias. Hoje, os casais têm liberdade bem
maior para escolher os parceiros. Muitos, no entanto, trocam alianças e depois
tomam rumos diversos por motivos banais, frutos das pequenas tiranias
cotidianas.
A história do casamento foi instituída por elementos de ordem social e cultural.
A partir de seu entendimento podemos compreender o casamento no contexto
da vida moderna. Ele é, fundamentalmente, uma invenção da era cristã. Por
volta do século IV, o cristianismo foi declarado religião oficial em inúmeras
áreas da Europa. A medida converteu culturas pagãs que praticavam a
poligamia. Porém, a doutrina do casamento deparou também com tradições
que previam uniões consanguíneas e de afinidade (muitas vezes de ordem
política). O amor e o sentimento eram alheios a essa ordem. Aos olhos dos
eclesiásticos, a libido feminina era considerada perigosa e deveria ser
reprimida duramente. As mudanças começaram a surgir por volta do ano
1.000, com a proibição do incesto e a permissão de matrimônios apenas a
partir do quarto grau de parentesco. Isso favoreceu a formação da família
nuclear, de tipo conjugal. A extrema diversidade cultural revelou uma variedade
nos rituais e nas regras para o matrimônio e também no modo de organização
social. Entre povos indígenas no Brasil, por exemplo, é comum a mobilização
de todo o grupo para a cerimônia de enlace de um casal. O concubinato se
manteve em muitas sociedades como a escravista colonial brasileira.
Após a II Guerra, verificou-se uma forte mudança nos costumes sociais, que
resultaram, entre outras coisas, na instituição dos regimes de separação legal.
No Brasil, o desquite, estabelecido no Código Civil de 1916, deu lugar ao
divórcio em 1977. Antes, porém, ecoou a liberação sexual pregada por
movimentos jovens na década de 1960. A inserção crescente da mulher no
mercado de trabalho e sua maior independência em relação a figura do pai e
do marido também contribuíram para as transformações. Acrescenta-se a isso
a constituição de um modo de vida urbano em que as pessoas passaram a ter
mais acesso a informações e inovações, caso dos métodos anticoncepcionais.
Os fatores geradores das mudanças não pararam aí. As relações sociais foram
afetadas ainda pelo estabelecimento de um modelo de consumo que estimula o
desejo insaciável por novos bens. De alguma forma, esses valores invadem as
relações pessoais, reforçando o individualismo e mitos em torno do homem e
da mulher ideais, amplamente abordados na mídia. Prova disso é o
casamento-relâmpago de celebridades, que trocam de par a cada pequena
desavença, geralmente desencadeado por motivos fúteis. Essa verdadeira
indústria da felicidade instantânea, própria dos mais abonados, desaba no
momento em que os pombinhos se confrontam com o desafio cotidiano de
construir uma vida a dois.
ATIVIDADES
Quais os principais motivos que levam os cônjuges a separar?
Por que mudou a visão sobre a doutrina do casamento monogâmico?
Quais fatores estão por trás da insatisfação constante de muitos casais?
PLANO DE AULA DE SOCIOLOGIA
CONTEÚDO - BONS COSTUMES
OBJETIVOS – Revelar que as normas de etiqueta mudam e se adequam ao
tempo.
METODOLOGIA – mesa redonda para debate
INTRODUÇÃO
Dúvidas afligem a humanidade no mundo contemporâneo: com que roupa ir a
uma festa ou como se comportar em um casamento são problemas que
preocupam os adultos e jovens que estão iniciando a vida social.
ATIVIDADES
A etiqueta não é uma invenção do mundo moderno. O conjunto de regras que
pauta o comportamento de indivíduos de uma sociedade surgiu na França na
época do Antigo Regime. O objetivo era tornar clara a separação entre os
nobres e os burgueses que estavam em ascensão econômica naquele
momento. Em Portugal e na Espanha, entre os séculos XV e XVIII, as leis
estabeleciam até mesmo o modo de tratamento a que cada pessoa tinha
direito. Em alguns países da Europa, chegava-se a regular quais roupas,
enfeites ou comidas cabiam a cada classe da sociedade. Em 1533, uma lei
inglesa reservava à família real a cor púrpura nas roupas e tecidos urdidos com
fios de ouro, mas permitia que os cavaleiros da Ordem conservassem seu
manto cerimonial de cor semelhante. Esse extremo cuidado com as aparências
pode parecer estranho, mas durante muito tempo esses símbolos foram
associados ao poder e a uma forma de diferenciação entre os diversos grupos
sociais.
O que pode ser considerado certo ou errado no comportamento social dos
jovens?
•Qual a roupa certa para uma festa de aniversário de 15 anos com baile de
debutantes?
•Você é chamado para jantar em um restaurante sofisticado. Como deve se
portar à mesa? Quais talheres usar para comer peixe?
•Você pode telefonar para alguém de madrugada, sabendo que essa pessoa
mora com a família?
•Você pode atender ao telefone celular na sala de cinema, mesmo falando
baixinho?
A discussão pode avançar até para a etiqueta utilizada na internet, a chamada
"netiqueta": conjunto de recomendações para evitar mal-entendidos em e-
mails, chats e fóruns de discussão, entre outras formas de comunicação na
web. Serve, também, para estabelecer condutas em situações específicas
como, por exemplo: casos de flagrante desrespeito.
FILME - Carlota Joaquina - Princesa do Brasil, de 1995. O filme narra a morte
do rei de Portugal, dom José I, em 1777, e a declaração de insanidade de dona
Maria I, fatos que levam o filho D.João e sua mulher, a espanhola Carlota
Joaquina, ao trono português. Em 1807, para escapar das tropas napoleônicas,
vieram às pressas para o Rio de Janeiro, e a família real vive seu exílio de 13
anos. Mostra o cotidiano e a etiqueta da corte portuguesa no século XIX.
Após a exibição de trechos desses filmes, peça aos jovens que discutam o que
viram. Por que, mesmo entre os membros da elite, as regras de etiqueta
mudaram e por que isso teria ocorrido?
PLANO DE SOCIOLOGIA
CONTÉUDO: A MULHER BRASILEIRA
OBJETIVO:
Examinar as mudanças de comportamento e de expectativas da mulher
brasileira
METODOLOGIA
-Tirar uma radiografia ainda mais nítida das figuras femininas contemporâneas
além da imagem refletida no espelho: identificar as múltiplas faces daquele que
já foi chamado de sexo frágil. A mulher com 35 anos com sucesso profissional
sonha com que? E na mesma idade, a mulher operária sonha com o que?
-Fazer um pequeno levantamento de alguns traços do universo feminino ao seu
redor: escrever a idade e a ocupação das mães, irmãs, tias e primas. Reunir e
organizar os resultados para a discussão final. Faça cópias dos gráficos e das
ilustrações destas páginas e distribua para a turma.
INTRODUÇÃO
Elas trabalham fora e ao mesmo tempo comandam a família, prezam pela
ascensão na carreira, mas também querem estar sempre perto dos filhos. Por
fim – mas não menos importante –, sonham em ser belas. Esse é, em resumo,
o retrato de uma parcela considerável das mulheres brasileiras. Tal perfil é
baseado na pesquisa do Ibope. De norte a sul do país, nossas campeãs
mundiais de vaidade declaram como se vêem diante do espelho, contam o que
mais querem na vida, listam aspirações para os próximos dez anos e revelam o
que gostariam de melhorar no próprio corpo.
Examine o gráfico abaixo, com o percentual de lares sob a responsabilidade
das mulheres no Brasil, lembrando que a distribuição regional dos domicílios
reflete a distribuição geográfica da população, com um peso mais significativo
no Sudeste. No caso do Nordeste, deve-se levar em conta, além das recentes
mudanças de âmbito cultural, a intensidade da migração masculina ocorrida
nas últimas décadas. Nas capitais de todo o país a proporção de mulheres que
sustentam a casa é bem mais elevada que a média nacional, variando de
23,4% em Palmas até 38,2% em Porto Alegre. Na capital gaúcha se apresenta
um dos mais altos índices de expectativa de vida feminina – em torno de 74
anos. Isso pode ser considerado uma das principais explicações para o alto
percentual nacional.
Houve um aumento do grau de escolarização das mulheres brasileiras. Essa
taxa é um indicador importante não apenas da nossa situação educacional,
mas também das condições sociais do país. Os percentuais da Região Sul se
destacam pela maior proporção de mulheres alfabetizadas (92,4%), contra
77,7% das residentes no Nordeste. Ao analisar as proporções de alfabetizados
segundo idade e sexo, os dados mostram com clareza que elas são,
significativamente, maiores para as mulheres de até 40 anos.
A partir dessa faixa etária, os homens tomam a dianteira em todas as regiões.
Uma provável explicação para tal fato, de acordo com o IBGE, é que num
passado recente – até os anos 60 – eles ainda tinham mais acesso à escola do
que elas. No Sul e no Sudeste, por sinal, esse fenômeno é mais evidente, dada
a expectativa de vida feminina. Será que nessas regiões a tendência é de que
viva um maior número de idosas com escolaridade baixa? A resposta é sim.
PLANO DE AULA DE SOCIOLOGIA:
CONTEÚDO – SOCIOPATA
OBJETIVOS
- Revelar a presença e os riscos da sociopatia; -Discutir quem são as vítimas;
METODOLOGIA Aula Expositiva e Explicativa
INTRODUÇÃO
A sociopatia tem um componente genético É um transtorno de
personalidade A pessoa nasce assim e o ambiente colabora mais ou menos. O
sociopata tem aversão à sociedade.
É uma pessoa que não se enquadra nos padrões sociais, não tem idéias de
obrigações sociais nem de bem comum. Tudo que faz tem a função de
satisfazer seus desejos: poder, status e prazer a qualquer custo. Ele estando
bem o resto do mundo não lhe interessa. Super dimensionam suas
prerrogativas, possibilidades e imunidades; "esta vez não vão me pegar", é sua
crença. Toda lei ou norma gera temor e inibição, implicam na possibilidade de
castigo, pois foi feita para condicionar as condutas instintivas dos indivíduos.
Ele não apenas as transgride, mas as ignora, considera-as obstáculo que
devem ser superados na conquista de suas ambições. A norma não desperta
nele a mesma inibição que produz na maioria das pessoas. Isto explica o ato
de torturar ou matar quando se trata de um delito sexual, sádico ou de simples
atrocidade. São predadores da sua própria espécie Não demonstram sintomas
de outras doenças mentais. Cerca de 4% da população é sociopata em maior
ou menor escala. A maioria não é criminosa e consegue se controlar. Eles têm
personalidades odiosas tem problemas de trabalho, violência doméstica,
dificuldades conjugais, são facilmente irritáveis, argumentadores, e
intimidadores e seu comportamento frequentemente é rude, previsível e
arrogante. Há um consenso que os sociopatas violentos não têm tratamento,
são considerados insanos são incapazes mudar suas atitudes. Nem com
estímulos positivos ou negativos. Nada funciona: castigos, penas, contra-
argumentações a ação, apelo moral, nem carinho, recompensas, suavização
das penas, apelos afetivos etc. Quando descobertos, dão a falsa impressão de
arrependimento, simulam mudança de caráter depois voltar a ter seus padrões
comportamentais, mas nunca serão capazes de suprimir sua índole maldosa.
Suas características englobam, principalmente, a falta de consideração com
sentimentos dos outros. Tem um egocentrismo exageradamente patológico,
emoções superficiais, teatrais e falsas, pouco ou nenhum controle da
impulsividade, baixa tolerância para frustração, agressividade,
irresponsabilidade, manipulação, falta de empatia, ausência de remorso e de
culpa, podendo cometer toda espécie de crimes friamente e enganar até o
polígrafo porque seu ritmo cardíaco não altera com a mentira. Mentem
exageradamente e sem constrangimento roubam, abusam, trapaceiam,
intimidam, constrangem, articulam, manipulam dolosamente seus familiares e
amigos, e até violentam para impor sua vontade. Há casos que conseguem se
passar por médicos, policiais, advogados, professores sem nunca terem feito
faculdade São peritos no disfarce, excelentes autodidatas Colocam em risco a
vida dos outros e, decididamente, não se corrigem ou se redimem nunca, pois
não tem culpa.
Geralmente são cínicos e incapazes de amar, ter afeto, manter uma relação
leal e duradoura. Na vida social são pessoas envolventes, sedutores,
convincentes, simpáticos, mas sem afeto. Gostam de se vangloriar pra
impressionar a presa a fim de adquirir sua confiança e poder usa-la com mais
facilidade, sem se preocupar com o sofrimento ou o dano que podem causar É
diferente da pessoa que quer só tirar uma onda pra paquerar Tem considerável
presença e boa fluência verbal e uma inteligência normal ou acima da média.
Como qualquer alteração, existe desde a sociopatia leve (chamados de
vigarista, 171), até a grave. Esses sempre acabam sendo pegos porque não
conseguem controlar a vontade de pegar a presa. O seu prazer é enganar, dar
o golpe, se sentir o mais esperto
O psicótico é o que chamamos de louco Tem delírios e alucinações (o FBI me
persegue, todos me vigiam- isto é psicose, doença mental) O psicopata é antes
de tudo uma forma de existir, é um tipo de personalidade que trás a índole da
maldade. Ele age com a razão, ele sabe o que, quando e com quem faz Ele
tem a noção de que seus hábitos são anti-sociais. A pessoa não se torna
psicopata, ele nasce psicopata. Um psicopata não tem aversão a sociedade,
mas transgride as regras e as normas sociais.
PLANO DE AULA DE SOCIOLOGIA
CONTEÚDO: AS TRIBOS- Cultura, Juventude e Antropologia Urbana.
OBJETIVOS - Analisar a cultura jovem e o conceito de juventude;
Contextualizar ideais de juventude e diferenças culturais nas cidades atuais
Contextualizar social e historicamente o surgimento das tribos teens
Questionar a universalidade das tribos urbanas, mostrando que tais grupos
mudam com o passar do tempo.
METODOLOGIA
Estimular os jovens a falar sobre seus pais, os jovens de ontem, para perceber
o contraste nos anseios de diferentes gerações (quando tinham a mesma faixa
etária): seus ídolos, roupas que usavam, músicas que ouviam, costumes,
gírias...
INTRODUÇÂO
A idéia de que existe uma cultura diferente para os jovens, em oposição a
adultos e idosos deve ser questionada: este conceito, longe de ser universal, é
específico de determinadas culturas e épocas da história. A cultura ocidental,
de forma geral, desenvolveu uma categoria de infância e de juventude no
século XVIII: as crianças eram tratadas como adultos em miniatura. Isso mostra
a importância de reconhecer que categorias como juventude e infância são
construídas socialmente, não uma consequência direta de normas biológicas.
As idéias e valores a respeito da juventude são mutáveis de acordo com a
sociedade e o tempo em que vivemos, desenvolvendo-se constantemente.
A noção do período da “adolescência”, quando os jovens geralmente se
rebelam contra os costumes de seus pais e gerações passadas, é tipicamente
ocidental: não é observado da mesma maneira em outras regiões.
Antropólogos mostram que a naturalidade da rebeldia de jovens não pode ser
confirmada, pois percebemos a existência de culturas nas quais o conflito é um
grande tabu, não importando a faixa etária. Termos como infância, juventude e
adolescência são, assim, criações de determinados contextos sociais e épocas
históricas, o que ajuda a entender como vem se desenvolvendo a cultura
popular em nossa sociedade.
A idéia de tribo urbana, por exemplo, é comumente usada para descrever
grupos de jovens que buscam se diferenciar tendo por base uma referência de
grupo. Tal cultura inclui roupas, acessórios, músicas e gírias específicas para
cada grupo. Filósofos e antropólogos analisaram o fenômeno, que parece
tomar uma importância crescente nos tempos atuais. São tribos
contemporâneas (emos, punks, skinheads, rastafaris, hip-hoppers e tantas
outras) que geralmente associam-se a referências culturais cada vez mais
globalizadas. Tais tribos são crescentemente exploradas pelas grandes
empresas ligadas à chamada indústria cultural, que fazem fortunas
reproduzindo e vendendo as preferências desses grupos. As indústrias
fonográfica e da moda, só para citar duas, movimentam bilhões de reais ao
redor do mundo buscando uma identificação com os gostos e preferências
desses jovens.
Esse aspecto comercial ajuda a explicar a crescente exposição dessas tribos
na grande mídia. Elas não são um fenômeno novo. No fim do século XIX,
quando consolidaram-se as cidades industriais na Europa, tais fenômenos se
multiplicam ao redor do mundo. A união da rebeldia jovem com o mercado de
consumo explodiu após o fim da II Guerra Mundial, quando o rock and roll
mostrou que havia uma multidão de pessoas frustradas com um modo de vida
que havia levado o planeta a uma destruição sem precedentes na história
humana, diante do perigo atômico. Música, moda e comportamento foram
alterados e influenciados pelo consumo cultural. Nos anos 1960, ídolos jovens
como Beatles e Rolling Stones e a idéia de rebeldia a eles associada criaram
de vez um padrão com o qual nos acostumamos até hoje. Ondas sucessivas
de novos estilos, que dão origem a bandas, roupas, acessórios e uma série de
produtos identificados com a “nova onda”. A mídia também cresce e se
sofistica, ligada a esse mercado de consumo cada vez maior representado
pelos jovens.
Outros ídolos dos anos 1960, como Roberto Carlos e Erasmo, e gestos de
rebeldia, como homens de cabelos longos e mulheres que fumavam surgiram.
As drogas para ambos os sexos eram vistas como uma forma de protesto. A
rebeldia política também estava em foco com ídolos de esquerda como Che
Guevara e cantores como Geraldo Vandré.
O desejo de marcar diferenças e identidades por meio de símbolos, como
roupas e gírias, é universal – e não uma exclusividade de jovens rebeldes. A
importância da diferença e das maneiras pelas quais ela permeia nossa
convivência é a lição maior percebida. As formas pelas quais essas distinções
se manifestam são múltiplas. Por isso mesmo, são parte fundamental da vida
em sociedade. Compreender essas diferenças e as formas pelas quais as
marcamos é uma das atividades centrais para que possamos melhor
compreender a sociedade. Nossas idéias de rebeldia e de juventude mudam.
Se antigamente era considerado rebelde usar minissaia ou escutar rock, hoje
tais comportamentos são banais. A moda e as gírias mudam bastante também,
assim como os valores.
ATIVIDADES -
O que pode ser considerado rebeldia hoje? Quais as músicas, danças, roupas
são sinônimo de rebeldia? A droga se mantém como característica de protesto
ou virou mero vício? Qual a importância social e cultural que tais diferenças de
estilo, eventualmente tidas como frívolas, possuem para as pessoas?
As chamadas tribos e o desejo de diferenciar-se dizem algo sobre a condição
humana?