PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

189
EB70-P-11.001 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR 1ª Edição 2014

Transcript of PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

Page 1: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

z

EB70-P-11.001

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR

1ª Edição 2014

Page 2: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Page 3: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR

1ª Edição 2014

Page 4: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Page 5: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

PORTARIA Nº 019 – COTER, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2013 EB: 64322.022608/2013-68

Aprova o Programa de Instrução Militar (EB

70-P-11.001) para o ano de 2014.

O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da delegação de

competência conferida pelo Art. 44 das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas

do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 770,

de 7 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Aprovar o Programa de Instrução Militar (PIM) para o ano de 2014 (EB70-

P-11.001), que com esta baixa.

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogar o PIM de 2013 a partir de 31 de dezembro de 2013, aprovado pe-

la Portaria nº 018 do Comandante de Operações de Terrestres, de 23 de novembro de 2012.

Gen Ex JOÃO CARLOS VILELA MORGERO

Comandante de Operações Terrestres

(Publicado no Boletim do Exército nº 49, de 6 de dezembro de 2013)

Page 6: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Page 7: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

ÍNDICE DE ASSUNTOS Pag APRESENTAÇÃO CAPÍTULO I – PALAVRAS DO COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRES-TRES (COTER)..........................................................................................................

CAPÍTULO II – O ANO DE INSTRUÇÃO 2.1 Considerações Gerais ......................................................................................... 2-1 2.2 Reunião de Coordenação do Preparo da Força Terrestre .................................. 2-1 2.3 Experimentação Doutrinária................................................................................. 2-1 2.4 Cronograma de Instrução..................................................................................... 2-2 2.5 Incorporação......................................................................................................... 2.6 Instrução Individual Básica (IIB)...........................................................................

2-3 2-3

2.7 Instrução Individual de Qualificação (IIQ)............................................................. 2-3 2.8 Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional (CTTEP)........................... 2-3 2.9 Adestramento ...................................................................................................... 2-4 2.10 Semanas “R1”, “R2”, “S1”, “S2” e “S3” .............................................................. 2-5 2.11 Armamento, Munição e Tiro .............................................................................. 2-5 2.12 Cultura Militar ..................................................................................................... 2-6 2.13 Ética Profissional Militar ..................................................................................... 2-6 2.14 Manutenção de Material de Emprego Militar (MEM) e Instalações ................... 2-7 2.15 Rabdomiólise ..................................................................................................... 2-8 CAPÍTULO III – INSTRUÇÃO INDIVIDUAL 3.1 Generalidades ..................................................................................................... 3-1 3.2 Plano Estratégico do Exército (PEEx 2013-2016)................................................ 3-1 3.3 Curso de Formação de Cabos (CFC)................................................................... 3-2 3.4 Cabo Especialista Temporário (CET)................................................................... 3-3 3.5 Habilitação Especial............................................................................................. 3-5 3.6 Pelotões de Morteiros Pesados............................................................................ 3-6 3.7 Instrução de Tiro................................................................................................... 3-7 3.8 Instrução de Motorista.......................................................................................... 3-9 3.9 Instrução de Orientação....................................................................................... 3-10 3.10 Instrução dos Tiros de Guerra e das Escolas de Instrução Militar..................... 3-11 3.11 Combate Corpo a Corpo..................................................................................... 3-12 3.12 Treinamento Físico Militar (TFM)........................................................................ 3-12 CAPÍTULO IV – CAPACITAÇÃO TÉCNICA E TÁTICA DO EFETIVO PROFISSI-ONAL

4.1 Considerações Gerais ......................................................................................... 4-1 4.2 Execução da CTTEP em 2014 ............................................................................ 4-2 CAPÍTULO V – ADESTRAMENTO 5.1 Adestramento ...................................................................................................... 5-1 5.2 Operações de Adestramento Conjunto ............................................................... 5-3 5.3 Exercícios de Jogos de Guerra............................................................................ 5-6 5.4 Objetivos de Adestramento e Missões de Combate ........................................... 5-19

1-1

Page 8: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

5.5 Preparação Específica em Defesa Química Biológica Radiológica e Nuclear (DQBRN) (Copa do Mundo FIFA-2014).....................................................................

5-48

5.6 Compromissos Internacionais.............................................................................. 5-48 5.7 Relatório Logístico................................................................................................ 5-49 CAPÍTULO VI – ESTÁGIOS 6.1 Estágios ............................................................................................................... 6-1 6.2 Estágios Gerais ................................................................................................... 6-1 6.3 Estágios de Área ................................................................................................. 6-1 6.4 Estágios Setoriais ................................................................................................ 6-1 6.5 Estágio Preparatório de Corpo de Tropa para Cadetes....................................... 6-4 6.6 Estágio Preparatório de Corpo de Tropa – Alunos da EsSa................................ 6-13

6.7 Estágio de Preparação Específica – Alunos do Curso de Formação de Sargen-tos da Escola de Sargentos de Logística (EsSLog)...................................................

6-19

6.8 Estágio de Corpo de Tropa para Alunos do Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx)......................................................................................................

6-24

CAPÍTULO VII – MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E DESMOBILIZA-ÇÃO DE MILITARES TEMPORÁRIOS

7.1 Introdução ............................................................................................................ 7-1 7.2 Instrução de Mobilização ..................................................................................... 7-1 7.3 Defesa Territorial ................................................................................................. 7-2 7.4 Projeto Proteger.................................................................................................... 7-4 7.5 Seleção da Reserva Mobilizável .......................................................................... 7-5 7.6 Exercícios de Adestramento da Reserva Mobilizável ......................................... 7-6 7.7 Mobilização de Recursos Logísticos .................................................................. 7-9 7.8 Exercícios de Mobilização Logística .................................................................... 7-10 7.9 Desmobilização de Militares Temporários ........................................................... 7-12 CAPÍTULO VIII – PREPARO DE TROPAS PARA MISSÕES DE PAZ 8.1 Introdução ............................................................................................................ 8-1 8.2 Preparo das Organizações Militares (OM) empregadas em 2014 e 2015 .......... 8-2 8.3 Preparo das OM não empregadas em 2014 ....................................................... 8-3 CAPÍTULO IX – ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O APOIO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

9.1 Apoio da Aviação do Exército no Preparo da Força ............................................ 9-1 CAPÍTULO X – INSTRUÇÃO DAS TROPAS BLINDADAS 10.1 Generalidades ................................................................................................... 10-1 10.2 Referências ........................................................................................................ 10-2 10.3 A Organização para a Instrução ........................................................................ 10-2 10.4 O Ano de Instrução do Batalhão de Infantaria Blindado, Regimento de Carros de Combate, Regimento de Cavalaria Blindado e Bateria de Artilharia Antiaérea Autopropulsada..........................................................................................................

10-4 10.5 Ciclo de Instrução das Guarnições Blindadas e Carro de Combate.................. 10-6 10.6 Adestramento .................................................................................................... 10-6 10.7 Prescrições Diversas ......................................................................................... 10-6

Page 9: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

CAPÍTULO XI – ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O APOIO DA MARINHA E DA FORÇA AÉREA

11.1 Conceituações Gerais ....................................................................................... 11-1 11.2 Apoio da Marinha ............................................................................................... 11-1 11.3 Apoio da Força Aérea ........................................................................................ 11-2 CAPÍTULO XII – CALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES 12.1 Instrução Militar ................................................................................................. 12-1 12.2 Aviação do Exército ........................................................................................... 12-3 12.3 Apoio da Marinha do Brasil ................................................................................ 12-7 12.4 Apoio da Força Aérea Brasileira ........................................................................ 12-8 CAPÍTULO XIII – TELEFONES ÚTEIS 13.1 Lista Telefônica .................................................................................................. 13-1

Page 10: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Page 11: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

APRESENTAÇÃO

1. FINALIDADE

O Programa de Instrução Militar (PIM) 2014 tem por finalidade regular as diversas ativi-

dades relacionadas ao Preparo da Força Terrestre a serem realizadas no Ano de Ins-

trução de 2014.

2. OBJETIVOS

2.1. Definir o Cronograma de Instrução do Ano de Instrução de 2014 e suas condições

de execução.

2.2. Regular o desenvolvimento da Instrução Individual, da Capacitação Técnica e Táti-

ca do Efetivo Profissional e do Adestramento das OM.

2.3. Regular as condições de execução dos diversos Estágios e dos Exercícios de Mo-

bilização de Recursos Humanos e de Desmobilização de Militares Temporários.

2.4. Apresentar o planejamento, em linhas gerais, do Preparo de Tropas para Missões

de Paz.

2.5. Estabelecer a agenda de tarefas e o Calendário de Obrigações.

3. ORGANIZAÇÃO

Está organizado em 13 (treze) capítulos.

4. CONCEPÇÃO GERAL

4.1. Baseado no Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB), edição de

2012.

4.2. Diretriz Geral do Comandante do Exército para 2011/2014.

4.3. Diretrizes para o Preparo 2014 – linhas mestras.

Page 12: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Page 13: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

z

1-1

EB70-P-11.001

CAPÍTULO I

PALAVRAS DO COMANDANTE DO COTER

Mais um Ano de Instrução (AI) se descortina à frente e, com ele, as expectativas

decorrentes dos importantes desafios que se apresentarão à Força Terrestre (F Ter),

Braço Operacional do Exército Brasileiro. O Comando de Operações Terrestres, ór-

gão responsável por orientar o Preparo e o Emprego dessa Força, sente-se honrado

em poder apresentar, alinhado com as diretrizes do Comandante do Exército e do

Estado-Maior do Exército, o Programa de Instrução Militar para o ano de 2014 (PIM

2014).

O Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro está voltado, prioritariamente,

para o adestramento da F Ter como instrumento de combate. De caráter normativo e

doutrinário, estabelece os fundamentos e a sistemática da Instrução Militar (IM). A

observância de suas prescrições metodológicas conduz à aquisição de habilidades e

reflexos indispensáveis ao militar e ao preparo da tropa.

Decorrente do SIMEB, o PIM, de periodicidade anual, é o documento por meio do

qual o Comandante de Operações Terrestres, observando a realidade da conjuntura,

principalmente a orçamentária, orienta o Planejamento do AI e assegura a coordena-

ção e avaliação das atividades. Sintetizam, primordialmente, os acertos, entendimen-

tos, planejamentos e coordenações multilaterais, realizadas ao longo do ano anterior

e que tiveram sua consolidação efetivada com a Reunião de Contrato de Objetivos

envolvendo, dentre outros, representantes do Ministério da Defesa (MD), Estado-

-Maior do Exército, Órgãos de Direção Setorial e Comandos Militares de Área (C Mil

A).

No contexto atual, em que as demandas operacionais se avolumam e as restrições

orçamentárias impõem constantes ajustes, cresce de importância o fiel cumprimento

do estabelecido no Contrato de Objetivos e lançado no Sistema de Apoio ao Planeja-

mento. O cadastramento das atividades a serem realizadas, no âmbito dos C Mil A,

buscou quantificar e especificar basicamente os recursos orçamentários necessários

à Capacitação Operacional da Força Terrestre e a Formação e Adestramento da Re-

Page 14: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

1-2

EB70-P-11.001

serva Mobilizável, bem como ao provimento de Combustível e Ração Operacionais e

a Manutenção das Infraestruturas de Apoio à Instrução Militar.

Nesse contexto, o COTER, mercê de suas atribuições e no intuito de contribuir

para o êxito da vertente operacional nas missões que se aproximam, reforça alguns

aspectos de caráter geral.

A IM deve apresentar caráter predominantemente prático visando a formação do

líder, a capacitação dos combatentes e o adestramento da Unidade (U) e Grande

Unidade (GU).

Da mesma forma, a busca da Operacionalidade deve ser considerada permanente,

a fim de que as missões previstas e inopinadas possam ser cumpridas. Para tanto, o

Adestramento é ferramenta indispensável para o desenvolvimento e treinamento das

capacidades individuais e coletivas exigidas nas Operações Militares, devendo ser

centrado nos preparos físico-mental, profissional, logístico, organizacional e no espíri-

to de corpo, sempre na busca da Excelência Operacional.

A IM deverá estar voltada para as Operações de Defesa Externa (Op Def Ext), de

Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e de Manutenção da Paz, não obstante a efetiva e

frequente participação em Ações Subsidiárias e outras contingências que ocorram.

O padrão a ser alcançado será fruto da busca incansável por atingir elevados índi-

ces de conhecimento e de preparo profissional, cabendo aos Comandantes Militares

de Área estabelecer e padronizar procedimentos para controle e acompanhamento da

evolução e obtenção dos níveis adequados, sempre observados o ambiente operaci-

onal de atuação e as peculiaridades de suas Organizações Militares enquadradas.

Em 2014, com a Copa do Mundo e as Eleições, as atividades operacionais da tro-

pa, na maior parte do Território Nacional, terão de ser ajustadas. Projetando tal situa-

ção, o COTER, após avaliações e consultas aos C Mil A, estabeleceu dois Cronogra-

mas de Instrução distintos, facultando a adoção de um ou outro, conforme as neces-

sidades e peculiaridades de cada Área. Assim, não haverá solução de continuidade

no processo de preparo das OM, da mesma forma que se possibilitará melhores con-

dições de planejamento e de execução relacionadas aos dois acontecimentos nacio-

nais nos quais o Exército Brasileiro certamente se fará presente.

Todavia, o AI deverá ocorrer normalmente com as fases de Instrução Individual

Básica, de Qualificação e de Adestramento Básico e Avançado sendo realizadas.

Page 15: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

Nesse particular cabe ressaltar que, não obstante a importância do preparo do Efetivo

Variável, o esforço principal deve repousar no preparo do Efetivo Profissional, sendo a

Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional o principal instrumento utilizado,

garantindo às OM um elevado nível de eficiência organizacional, técnica e em estado

permanente de pronta resposta.

Marcando o início do AI, deverá ser conduzido um programa de atividades volta-

das para a preparação física e organizacional das OM. Cabe destacar, que muitas

das instruções a serem desenvolvidas requerem especial atenção e cuidados redo-

brados. Assim, a Direção de Instrução deverá atentar para as medidas de preparação,

coordenação e acompanhamento especialmente das atividades envolvendo Arma-

mento, Munição e Tiro; IGTAEX; Segurança e Prevenção de Acidentes na Instrução;

Planejamento do Ano de Instrução; Minas e Armadilhas; Explosivos e Destruições;

Instrução de Motoristas; Segurança Orgânica e dos Aquartelamentos; Treinamento

Físico Militar e Técnicas Especiais.

Ao longo da fase de Adestramento, será buscada a capacitação da F Ter como um

instrumento de dissuasão em consonância com a Concepção Estratégica do Exército,

devendo a sua execução, ser baseada em Simulações e Exercícios no Terreno. Para

a sua correta execução, deve ser estruturado e desenvolvido o Módulo Didático de

Adestramento composto de Instrução Preliminar, Exercício Propriamente Dito e Análi-

se Pós-Ação. Esta última deve ter como objetivo verificar “o que aconteceu”, “por que

aconteceu” e no “como corrigir os erros” para os exercícios seguintes. Somente por

meio da interação entre o comando aplicador e os executantes é que surgirá a solu-

ção mais adequada ao cumprimento da missão imposta.

O COTER acompanhará o desenvolvimento do Adestramento Avançado em Op

Def Ext desde o planejamento e levantamento das necessidades de recursos financei-

ros e físicos até a sua execução. No caso das Op GLO, há necessidade do conheci-

mento integral dos fundamentos legais, dos procedimentos técnicos e táticos e das

Regras de Engajamento e Normas de Conduta, bem como de seu treinamento, a fim

de conduzir o emprego da tropa dentro dos aspectos legais e facilitando as ações

empreendidas.

Cabe destacar que o COTER continuará empregando o Sistema de Avaliação da

Operacionalidade (SISTAVOP), por meio do acompanhamento dos principais exercí-

1-3

Page 16: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

1-2

EB70-P-11.001

cios de adestramento da GU e G Cmdo, como também das observações dos relató-

rios das avaliações do Centro de Avaliação e Adestramento do Exército (CAAdEx),

particularmente das Forças de Atuação Estratégicas (FAE) e das OM do CMS, em

função das experimentações de simulação previstas para ocorrer naquele comando

militar.

Como podemos constatar, o AI certamente demandará, de todos os integrantes da

Força Terrestre, empenho, dedicação, comprometimento, abnegação e profissiona-

lismo, pilares essenciais para que possamos cumprir, com êxito e da melhor forma, as

missões recebidas.

Finalmente, desejo a todos aqueles, que de alguma forma integram ou contribuem

com a Força Terrestre, muitas felicidades e sucesso. Suas tarefas e rotinas diárias

são, de fato, o grande suporte que viabiliza e engrandece o Sistema Operacional Mili-

tar do Exército Brasileiro.

Sejam Felizes!

COTER! A VITÓRIA TERRESTRE COMEÇA AQUI!

Gen Ex JOÃO CARLOS VILELA MORGERO Comandante de Operações Terrestres

1-4

Page 17: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

z

2-1

EB70-P-11.001

CAPÍTULO II

O ANO DE INSTRUÇÃO

2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

2.1.1 A leitura do PIM pela Direção de Instrução deverá ser precedida pelo estudo do

PPB-1 e do SIMEB e, ainda, complementada pelos Programas-Padrão.

2.1.2 Os assuntos que não estiverem definidos na legislação de instrução, que

necessitem de atualização ou que sejam frutos de diretrizes para o ano em questão,

serão abordados no presente programa.

2.2 REUNIÃO DE COORDENAÇÃO DO PREPARO DA FORÇA TERRESTRE

2.2.1 LOCAL

COTER, Brasília - DF.

2.2.2 PARTICIPANTES

2.2.2.1 E3 dos C Mil A, G Cmdo e GU; e

2.2.2.2 Cmt dos Centros de Instrução.

2.2.3 PERÍODO

10 a 14 MAR 14.

2.2.4 SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO

COTER.

2.3 EXPERIMENTAÇÕES DOUTRINÁRIAS PARA 2014

OMED (1)

TEMA COORDENAÇÃO OBSERVAÇÃO

Cia C2 Experimentação da Cia C2

CCOMGEX

- Port nº 081-EME, de 05 Jun 12.

Page 18: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

2-2

EB70-P-11.001

OMED (1)

TEMA COORDENAÇÃO OBSERVAÇÃO

3º e 9º Gpt Log Implantação do Nu 3º e 9º Gpt

Log

3ª RM 9ª RM

- Port nº 016-EME, de 14 Fev 13.

33º BI Mtz Experimentação da Su Fuz Mec

15ª Bda Inf Mec - Port nº 115-EME, de 05 Jun 12.

9º B Com/GE Implantação do

Nu 9º B Com/GE CMO

- Port nº 178-EME, de 30 Ago 13

4º Gpt E Implantação do

Nu 4º Gpt E CMS

- Port nº 146-EME, de 29 Jul 13

6ª Cia Com Experimentação da Cia Com Bda

CCOMGEX - Port nº 177-EME, de 30 Ago 13.

Btl DQBRN Experimentação do Btl DQBRN

CML - Port nº 206-EME, de 14 Out 13.

Bia BA Experimentação

da Bia BA CMO

- Port nº 208-EME, de 25 Out 13.

Força Humanitária

Experimentação do Destacamento de Resposta Ini-

cial

CMNE -

Força Expedicio-nária

Experimentação da Força Expedi-

cionária CML -

(1) OMED – Organização Militar de Experimentação Doutrinária

2.4 CRONOGRAMA DE INSTRUÇÃO

2.4.1 O Cronograma de Instrução, apresentado no final deste capítulo, define o

faseamento do Ano de Instrução e apresenta os principais eventos do calendário civil e

militar que influenciam no desenvolvimento do Programa de Instrução.

2.4.2 Para o Ano de Instrução de 2014, o COTER elaborou duas linhas de ação para

condução do Grupamento “A”.

2.4.3 No Cronograma 2014 “A” Nr 1, ocorre a interrupção da instrução do EV/NB em

maio de 2014, permitindo a preparação específica da tropa para as ações de

Segurança da Copa do Mundo de 2014.

Page 19: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

2-3

EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

2.4.4 O Cronograma 2014 “A” Nr 2 segue o modelo tradicional em vigor na F Ter,

podendo ser aplicado nas GU e OMDS não envolvidos nas atividades do referido

evento.

2.4.5 Cabe ressaltar que, caso o EV seja utilizado em ações na Copa do Mundo,

deverá ter realizado, obrigatoriamente, o PAB GLO.

2.4.6 A definição do Cronograma a ser adotado fica a cargo do Comando Militar de

Área.

2.5 INCORPORAÇÃO

É conveniente que a Solenidade de Incorporação seja realizada na data prevista, em

âmbito interno, marcando o início da Instrução Individual, ou em data posterior, a ser

selecionada pelo Cmt OM. Pode ser realizada uma solenidade de maior porte, de modo

a permitir a máxima presença dos familiares e amigos dos recrutas.

2.6 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL BÁSICA (IIB)

A IIB deve ser desenvolvida em 8 (oito) semanas de instrução, sendo as 4 (quatro)

primeiras destinadas ao internato.

2.7 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DE QUALIFICAÇÃO (IIQ)

O período da IIQ acompanhará as particularidades do cronograma a ser adotado pela

OM.

2.8 CAPACITAÇÃO TÉCNICA E TÁTICA DO EFETIVO PROFISSIONAL (CTTEP)

2.8.1 O Ano de Instrução de 2014 é atípico. Porém, a Direção de Instrução deverá

realizar um planejamento eficaz para alcançar os objetivos propostos para o EP, em

especial nos assuntos que serão utilizados no emprego da OM ligado à Copa do

Mundo.

2.8.2 As OM que não serão afetadas pelas atividades ligadas à Copa do Mundo,

deverão envidar todos os esforços para alcançar os objetivos propostos para a CTTEP,

Page 20: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

2-4

EB70-P-11.001

de modo que a Instrução Individual e a vida administrativa da OM não dificultem a sua

realização. Deve-se buscar, sempre que possível, a complementaridade progressiva

das instruções do EP com o EV, visando à integração total dos efetivos nas respectivas

frações constituídas, particularmente durante a realização do PAB GLO.

2.9 ADESTRAMENTO

2.9.1 O adestramento de 2014 estará diretamente ligado ao Cronograma de Instrução

adotado pela OM.

2.9.2 As OM que seguirão o Cronograma 2014 “A” Nr 1 farão, somente, os PAB Pel e

SU, já as que adotarem o Cronograma 2014 “A” Nr 2 e Cronograma 2014 “B” terão o

Período de Adestramento normal.

2.9.3 É importante destacar a participação do Cmdo GU enquadrante na coordenação

e no apoio ao PAB das OM subordinadas, podendo deslocar tropa para figuração e

apoiar com O Lig, Eng e arbitragem, dentre outras necessidades previstas no C 105-5

– Exercícios Táticos, 1ª Edição (1993).

2.9.4 As GU deverão planejar os exercícios do PAB U de forma centralizada, dentro da

disponibilidade de meios e dos Campos de Instrução, buscando a integração dos

sistemas operacionais da Bda. Devem, também, desdobrar as estruturas logísticas

orgânicas de todas as suas OM (ATC/ATE/ATSU), permitindo que as OM de

Sup/Mnt/Log exercitem as atividades de apoio em sua plenitude e que as OM apoiadas

conheçam as possibilidades e limitações das OM de apoio.

2.9.5 Em todas as oportunidades, os exercícios de adestramento das GU devem

contemplar o desdobramento e a operação das estruturas logísticas orgânicas de cada

OM, permitindo o adestramento de suas logísticas internas.

2.9.6 As OM de Sup/Mnt/Log devem planejar e, sempre que possível, exercitar o

emprego de suas frações de apoio aos elementos de manobra, buscando colocar em

prática todas as tarefas inerentes às missões de tais frações.

2.9.7 O PAA deve ser baseado em exercícios táticos sem tropa no terreno, apoiados ou

não, com meios informatizados (Exc PC, ETASS, Man na Carta, etc), visando ao

adestramento dos EM. No entanto, caso o C Mil A disponha de recursos poderá

realizá-lo com tropa no terreno, dando prioridade aos sistemas operacionais (C2, Log,

Page 21: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

2-5

EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

Ap F e MCP).

2.10 SEMANAS “R1”, “R2”, “S1”, “S2” e “S3”

2.10.1 A semana “R1” destina-se a atender à mudança de ritmo da instrução, com o

término da instrução básica e o início da qualificação do soldado, e deve ser

aproveitada para a realização de Competições Desportivas de Instrução, recuperação

da IIB, reorganização do Grupamento de Instrução, seleção dos candidatos ao Curso

de Formação de Cabos (CFC) e outras atividades, a critério da Direção da Instrução.

2.10.2 A semana “R2” foi inserida ao final da instrução individual e início do adestramento

para permitir que a OM se reorganize administrativa e operacionalmente para um novo

período, podendo, também, ser aproveitada para outras atividades, tais como:

recuperação de instrução do EV, reforço na CTTEP, competições desportivas e

manutenção do aquartelamento.

2.10.3 As semanas especiais “S1”, “S2” e “S3” destinam-se, respectivamente, à

Semana do Exército, Semana do Soldado e Semana da Pátria. A Direção de Instrução

pode estabelecer, a seu critério, outras atividades administrativas e de instrução para

estas semanas.

2.11 ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO

2.11.1 Anualmente, as RM estão recebendo um acréscimo de 20% na DMA-R das

munições 7,62mm e 9mm, que permitem a execução de outras atividades não

previstas no ano de instrução ou a melhoria do nível de operacionalidade do Efetivo

Profissional.

2.11.2 Orientação geral para o consumo da DMA-R

2.11.2.1 Deve ser ressaltada a importância das medidas de controle da munição.

2.11.2.2 Utilizar a munição calibre .22 nos exercícios de tiro previstos nas IGTAEx,

como forma de intensificar o preparo da tropa pelas OM possuidoras do Fuzil Cal .22

(IMBEL).

2.11.2.3 Utilizar equipamentos/subcalibres que permitem a capacitação no tiro com

armamento coletivo sem o uso de munição real.

2.11.2.4 Realizar, sempre que possível, instruções e competições, utilizando o Fuzil Cal

.22 (IMBEL) ou FAC (fuzil de ar comprimido).

Page 22: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

2-6

EB70-P-11.001

2.11.2.5 Exercer um controle judicioso da munição, tanto durante as instruções de tiro,

como no controle da munição estocada, com inspeções frequentes nos paióis.

2.11.2.6 A munição descentralizada pelos órgãos provedores deverá ser integralmente

consumida no ano de instrução, privilegiando as atividades operacionais (tiro de

combate, adestramento e exercício no terreno).

2.12 CULTURA MILITAR

2.12.1 As OM deverão ministrar sessões de instrução de cultura militar a todos os

militares, em particular para o Efetivo Profissional.

2.12.2 A cultura militar deve promover a crença nas tradições e nos valores morais,

culturais e históricos do Exército. Para tanto, os Cmt devem preservar e divulgar a

cultura militar e sua importância como integrante da cultura brasileira e, também,

incentivar o estudo e a pesquisa da História Militar.

2.12.3 O Cmt da OM deverá participar, diretamente, da seleção de temas dos assuntos

ligados à Cultura Geral e Cultura Militar. Além de temas que tratem de assuntos da

atualidade, deverá selecionar temas de História Militar, englobando fatos e

personalidades, para ampliar o conhecimento sobre a História da Força e reforçar a

coesão e a motivação da tropa. A história da OM deverá ser de conhecimento

obrigatório de todos os seus integrantes.

2.12.4 Na era do conhecimento, o militar deve ser incentivado a manter-se atualizado

nos assuntos referente à sua atividade, buscando, sempre, informações em

publicações e na internet que enriqueçam o seu conhecimento profissional. Como

exemplo, podemos citar os fóruns e sites de discussão, os livros e reportagens sobre

conflitos recentes e a busca de matérias ligadas às inovações tecnológicas da indústria

de defesa nacional e estrangeira.

2.13 ÉTICA PROFISSIONAL MILITAR (EPM)

2.13.1 A EPM, conforme expresso no Estatuto dos Militares (E1), deve ser debatida e

exemplificada de forma mais direta e franca possível. Um excelente meio auxiliar é o

Vade-Mécum de Cerimonial Militar do Exército – Valores, Deveres e Ética Militares (VM

10), aprovado pela Portaria nº 156 do Comandante do Exército, de 23 ABR 02.

Page 23: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

2-7

EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

2.13.2 Os Programas-Padrão de Instrução Individual Básica e de Qualificação do Cabo

e do Soldado – Instrução Comum e de GLO, edições 2012, contém as sessões de

instrução de EPM, a serem ministradas a partir de 2013.

2.13.3 Deverá ser alvo de especial atenção o assunto Direito Internacional dos

Conflitos Armados (DICA), com base no Manual de Emprego do DICA nas Forças

Armadas – MD 34-M-03 (1ª Ed/2011), Portaria Normativa nº 1.069/MD, de 5 de maio de

2011.

2.13.4 As fontes de consulta sobre o assunto EPM, com ênfase em Direitos Humanos,

estão disponibilizadas na intranet do COTER (http://intranet.coter.eb.mil.br).

2.14 MANUTENÇÃO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR (MEM) E

INSTALAÇÕES

2.14.1 Nos últimos anos, foram observados diversos aspectos que levaram ao declínio

das atividades de manutenção na Força Terrestre, conforme a O Frag nº 11, de 06

OUT 09, do Comandante do Exército, onde descreve:

“Impõem-se como medidas iniciais, para assegurar a

recuperação dos equipamentos atuais, a retomada de

processos de gestão e o resgate da mentalidade de

manutenção por nossas OM.”

2.14.2 Ainda na mesma O Frag, o Comandante do Exército determina “O COTER deverá incluir,

no Programa de Instrução Militar, a previsão semanal de, no mínimo, uma meia jornada completa

dedicada à manutenção de MEM e de suas instalações, em dia de expediente integral”.

2.14.3 Portanto, visando continuar no resgate, no aperfeiçoamento e na adequação da

mentalidade de manutenção do Exército Brasileiro, o COTER determina aos Diretores

de Instrução que incluam, semanalmente, em seus Quadros de Trabalho, 01 (um)

tempo de instrução diário ou meia jornada completa por semana dedicada à

manutenção dos MEM e de suas instalações, de acordo com as especificidades das

OM. Tal determinação cresce de importância com o recebimento de MEM mais modernos,

tais como: VBC CC Leopard 1A5, VBTP Guarani, Astros 20-20, Fuzil IA2, Mrt 120 mm, entre

outros equipamentos em fase de recebimento.

Page 24: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

2-8

EB70-P-11.001

2.15 RABDOMIÓLISE

2.15.1 O estudo da Rabdomiólise e das medidas de prevenção da síndrome devem

receber atenção especial por parte da Direção da Instrução, devendo incluir o assunto

no programa da instrução individual e no programa de nivelamento de conhecimento

da CTTEP, de maneira a capacitar os instrutores e monitores para:

2.15.1.1 planejar as instruções de forma a tomar os cuidados necessários para não

correr riscos da sua incidência;

2.15.1.2 explorar o assunto nas instruções (principalmente suas causas e efeitos);

2.15.1.3 identificar os sintomas da doença para, SFC, tomar as providências cabíveis;

2.15.1.4 multiplicar as informações, de forma a prevenir a sua ocorrência; e

2.15.1.5 observar, rigorosamente, as orientações do C 20-20, quanto ao regime de

hidratação durante as atividades físicas.

2.15.2 O Cmdo da OM deverá divulgar o Programa de Prevenção e Controle da

Rabdomiólise Induzida por Esforço Físico e pelo Calor, constante da Portaria nº 129 –

Cmt Ex, de 11 MAR 10, valendo-se de todos os meios disponíveis para atingir o maior

número de militares, esclarecendo sobre os riscos do uso de drogas lícitas e ilícitas e

suplementos alimentares, visando à melhoria do desempenho físico.

2.15.3 Deverá, ainda, incentivar as boas práticas de treinamento militar e segurança

da instrução, com enfoque na prevenção da doença.

2.15.4 O site da Diretoria de Saúde (http://dsau.dgp.eb.mil.br/) possui informações

detalhadas sobre o assunto.

Page 25: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

2-9

EB70-P-11.001

CRONOGRAMA DE INSTRUÇÃO

Page 26: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

2-10

EB70-P-11.001

CRONOGRAMA DE INSTRUÇÃO

Page 27: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

2-11

EB70-P-11.001

Page 28: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

2-12

EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Page 29: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

z

3-1

EB70-P-11.001

CAPÍTULO III

INSTRUÇÃO INDIVIDUAL

3.1 GENERALIDADES

3.1.1 Este capítulo apresenta orientações e sugestões relativas ao preparo individual

do combatente. A Instrução Individual é o início da formação do homem e os reflexos

adquiridos vão influenciar na qualidade das ações a serem executadas por ocasião do

emprego da tropa.

3.1.2 Por se tratar de atividade fundamental no processo de formação do recruta, a ins-

trução individual necessita de cerrado controle por parte da Direção de Instrução, para

que a resultante seja a homogeneização dos conhecimentos e das habilidades a serem

adquiridas.

3.1.3 As quatro primeiras semanas de instrução serão realizadas em regime de interna-

to para o Efetivo Variável (EV).

3.1.4 A Direção de Instrução deverá prever a interrupção ou a adaptação da Instrução

Individual de Qualificação (IIQ) nas semanas da realização da Copa do Mundo da FI-

FA. As OM não envolvidas com tropa no referido evento deverão manter a instrução

normal, seguindo orientações específicas dos C Mil A.

3.1.5 O emprego do EV, em atividades sob a coordenação do EMCFA/MD e dos C Mil

A, deverá ser precedido do Adestramento Básico nível Pel completo em GLO, previsto

no 1º Subperíodo da IIQ.

3.2 PLANO ESTRATÉGICO DO EXÉRCITO (PEEx 2013-2016)

3.2.1 O Cmt Ex estabeleceu que, da análise da Missão do Exército e considerando o

novo enunciado, o preparo da Força Terrestre deve ser orientado para o permanente

estado de prontidão. (Port nº 1.086-Cmt Ex, de 26 de dezembro de 2012, publicada no

Boletim do Exército nº 01/13, de 4 de janeiro de 2013).

Page 30: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

3-2

EB70-P-11.001

3.2.2 Para tanto, durante a Fase da Instrução Individual, as OM operacionais deverão

cumprir missões de curta duração e manter a capacidade de emprego de frações cons-

tituídas de EP, realizando exercícios de pronta resposta coordenados pelos C Mil A /

DE / RM / Bda. A atividade será desencadeada pelo comando enquadrante da OM, de

forma inopinada, sendo precedida pela execução do plano de chamada e do apronto

operacional.

3.3 CURSO DE FORMAÇÃO DE CABOS (CFC)

3.3.1 O CFC constitui uma atividade didático-pedagógica composta por um conjunto de

matérias distribuídas no PP da Instrução de Qualificação (Comum/GLO e Peculiar) com

o objetivo de habilitar o soldado/recruta à ocupação de cargos e ao desempenho de

funções de uma QM previsto em QO ou em QCP, ficando em condições de substituir o

3º Sargento.

3.3.2 Logo, além do caráter de instrução, o CFC tem a função de desenvolver a lide-

rança e a capacidade do comando de pequenas frações, tornando o Sd apto a substitu-

ir, eventualmente, o 3º Sgt no desempenho de diversos cargos.

3.3.3 Para tanto, os Cmt deverão tomar por base, particularmente, os seguintes atribu-

tos da área afetiva dos candidatos ao CFC: autoconfiança, cooperação, coragem, dis-

ciplina, equilíbrio emocional, entusiasmo profissional, iniciativa, persistência e respon-

sabilidade. Os indicados para o CFC são submetidos a uma verificação inicial, que

compreenderá operações aritméticas, conhecimentos gerais (história e geografia) e

uma redação, considerando o ensino fundamental.

3.3.4 As OM devem considerar o número de claros de Cabos (NB e EV) e de Sargen-

tos Temporários (majoração de 20%) como vagas para matrícula no CFC de cada

QMG/QMP.

3.3.5 Ao término do CFC, o soldado/recruta será submetido a uma avaliação, teórica e

prática, que caracterizará a habilitação ao desempenho de determinada QM. Contudo,

o aproveitamento no curso se dá considerando o “Grau Final de Curso”, que corres-

ponde a média da nota final da prova (teórica e prática) e conceito do Cmt SU, com a

participação de instrutores e monitores.

Page 31: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

3-3

EB70-P-11.001

3.3.6 O aluno do CFC que não for considerado APTO, seja por nota ou por conceito,

deverá ser incluído como concludente do CFSd, para fins de qualificação, sendo veda-

da a “habilitação a Cb na reserva, em caso de mobilização”.

3.3.7 A Port nº 148-EME, de 17 de dezembro de 1998, prevê no capítulo VIII, número

“33. Acesso na Reserva” que os Soldados aprovados no CFC são promovidos a Cabo

para a reserva, por ocasião do licenciamento, estando aptos a desempenhar as respec-

tivas funções nos exercícios de mobilização.

3.3.8 Os Cmt OM e os militares envolvidos na instrução do CFC devem ter especial

atenção ao desenvolvimento das atividades do curso, evitando os excessos, principal-

mente com relação ao tratamento psicológico e físico com os alunos. Não confundir

rigidez com sobrecarga e privações, características de cursos específicos como o do

Cb Comandos.

3.3.9 O detalhamento dos aspectos relativos à seleção para matrícula, formação, avali-

ação, classificação e licenciamento consta da Port nº 009-COTER, de 21 DEZ 11, que

aprova o Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB).

3.4 CABO ESPECIALISTA TEMPORÁRIO (CET)

3.4.1 A Port nº 610-Cmt Ex, de 23 de setembro de 2011, regula, no âmbito do Exército, o

Serviço Militar Especialista Temporário (Sv Mil Esp Tmpr) em tempo de paz, a ser pres-

tado na graduação de Cabo Temporário do Núcleo Base, detalhando as condições de

seleção, convocação, incorporação/reincorporação e prorrogação do tempo de serviço.

3.4.2 O Cabo Temporário que presta o Sv Mil Esp Tmpr denomina-se Cabo Especialista

Temporário (CET).

3.4.3 A Port nº 59-EME, de 4 de maio de 2012, aprovou os percentuais máximos nas

QMG/QMP consideradas necessárias ao atendimento das demandas das OM, com

previsão nos respectivos QCP, como por exemplo motoristas de viaturas blindadas,

dentre aqueles possuidores de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias

“D” e “E”.

3.4.4 O COTER expediu a Diretriz de Instrução para a execução do Estágio Básico de

Cabo Temporário (EBCT), em 1º FEV 13, conforme a Portaria referenciada acima.

3.4.5 A instrução deverá ser baseada, além do PPB 1, no Programa-Padrão de Instru-

Page 32: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

3-4

EB70-P-11.001

ção Individual Básica (EB70-PP-11.011), Edição de 2013, e no Programa-Padrão de

Instrução de Qualificação do Cabo e do Soldado - Instrução de Garantia da Lei e da

Ordem e Instrução Comum (EB70-PP-11.012), Edição de 2013, todos disponíveis na

página: intranet.coter.eb.mil.br (PREPARO – Legislação de Instrução - Programas-

-Padrão após o ano de 2011).

3.4.6 ESTRUTURA DO ESTÁGIO

3.4.6.1 Concepção Geral

- O EBCT funcionará durante 1 (um) ano, com o militar convocado ocupando cargos de

Cb NB, subdividido em duas fases:

3.4.6.1.1 na 1ª Fase - Preparo Básico Militar, sob a forma de Instrução Individual; e

3.4.6.1.2 na 2ª Fase – Adaptação e Aplicação das especialidades na OM, sob a super-

visão de graduados mais experientes. Também, compreenderá atividades complemen-

tares de instrução, visando devolver atributos da área afetiva e de liderança que permi-

tam ao CET exercer a ação de comando sobre os subordinados.

3.4.6.2 Os CET são divididos em dois universos:

3.4.6.2.1 Cargos Administrativos – cargos em OM não operacionais, Bases Administra-

tivas ou outras funções administrativas em OM operacionais, inclusive de motoristas de

viatura (QM 10-55); e

3.4.6.2.2 Cargos Combatentes – cargos de combate em OM operacionais, integrando

frações de combate ou apoio ao combate.

3.4.6.3 Condução da Instrução na 1ª Fase

3.4.6.3.1 Cargo Administrativo: instrução comum, conforme Anexo à Diretriz do CO-

TER, durante quarenta e cinco dias, coincidindo com a Fase de Instrução Individual Bá-

sica (IIB) na OM onde funcionar.

3.4.6.3.2 Cargo Combatente a ser ocupado por Reservista com a mesma QM: instrução

comum (quarenta e cinco dias) e instrução de nivelamento da QM (trinta dias), podendo

se estender até o final do Treinamento Específico de Motorista Blindado (PPTE 17-01).

3.4.6.3.3 Cargo Combatente a ser ocupado por Reservista com QM diferente: instrução

comum (quarenta e cinco dias) e instrução de requalificação (sessenta dias), podendo

se estender até o final do Treinamento Específico de Motorista Blindado (PPTE 17-01).

3.4.6.3.4 Cargo Combatente a ser ocupado por Portador de CDI: Instrução Individual

Básica e de Qualificação (IIB e IIQ), integrado ao grupamento de recrutas, podendo se

Page 33: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

3-5

EB70-P-11.001

estender até o final do Treinamento Específico de Motorista Blindado (PPTE 17-01).

3.4.6.4 O Estagiário que obtiver o conceito INSUFICIENTE, ao final da 1ª Fase, deverá

ser alvo de atenção específica, no sentido de recuperar as deficiências constatadas

durante a 2ª Fase, observando a legislação em vigor.

3.5 HABILITAÇÃO ESPECIAL

3.5.1 A habilitação para ocupação de um cargo é dada, normalmente, pela Instrução

Individual de Qualificação; entretanto, alguns cargos possuem requisitos técnicos ou

especializados bem característicos e exigem conhecimentos adicionais que devem ser

adquiridos através de uma Habilitação Especial (HE).

3.5.2 A Port Nº 101-EME, de 1º de agosto de 2007, que versa sobre as Normas para

Referenciação dos Cargos Militares do Exército Brasileiro, oferece a orientação básica

para referenciação dos citados cargos, que exigem habilitação especial para a sua ocu-

pação nos respectivos Quadros de Cargos Previstos (QCP).

3.5.3 Definições

3.5.3.1 Referenciação: atribuição de uma designação codificada que indica, mediante

convenções estabelecidas, os requisitos de posto ou graduação, qualificação, habilita-

ção e demais condições exigidas para o desempenho das funções inerentes a um de-

terminado cargo.

3.5.3.2 Qualificação: capacitação que individualiza o militar, originada de sua formação

básica.

3.5.3.3 Habilitação: competência adicional necessária ao militar, para o desempenho do

cargo, conferida por meio de curso, estágio ou treinamento.

3.5.4 A HE é obtida por intermédio de Treinamento Específico (Tr Epc) ou, ainda, reco-

nhecida por meio da realização de Testes ou em função de aptidões adquiridas pela

Praça, no Exército ou fora dele, exigidos, se for o caso, os Diplomas ou Certificados

correspondentes, de acordo com as normas em vigor. (Exemplo: possuidores de Cartei-

ra Nacional de Habilitação e de Certificado de Curso de Operador de Computador).

3.5.5 O Tr Epc pode coincidir, no todo ou em parte, com atividades da Instrução Indivi-

dual, podendo ser executado no Período de Adestramento Básico (PAB) nível Pel/Seç.

3.5.6 Por não possuir tempo de duração ou programa definido, o início e o término, bem

Page 34: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

3-6

EB70-P-11.001

como o conteúdo, serão estabelecidos pelos Comandantes com a finalidade de habilitar

os Cb/Sd ao desempenho de cargos previstos nos QO ou ao exercício de um trabalho

específico nas respectivas OM.

3.5.7 O treinamento específico poderá seguir a instrução prevista nos PPQ, com as de-

vidas adaptações, tendo em vista a pouca disponibilidade de tempo e o nível de conhe-

cimento exigido para o desempenho de cada cargo.

3.5.8 No caso particular do treinamento específico que abranja o interesse de várias

OM, visando padronizar a habilitação para cargos específicos, como Motorista de Blin-

dado, a habilitação poderá ser proposta no formato de Programa-Padrão ao COTER

por respectivo PP, para fins de aprovação e implementação.

3.5.9 O controle da instrução de Tr Epc deverá ser realizado no âmbito das subunida-

des, sendo a matrícula e a avaliação (certificação) centralizada na 3ª seção da OM, que

providenciará o devido registro no Boletim Interno da OM.

3.5.10 Exemplos de habilitações mais comuns nos QCP das OM Operacionais, que

constam do anexo "C" da Port nº 101-EME, de 1º de agosto de 2007:

748 – Motorista de Viatura Blindada de Combate

749 - Motorista de Viatura Blindada de Reconhecimento

750 - Motorista de Viatura Blindada de Transporte

793 – Motorista de Cavalo Mecânico

903 – Atirador ou Auxiliar de Atirador

920 – Motorista

927 – Radioperador

928 – Remuniciador

946 – Atirador de Metralhadora

3.6 PELOTÕES DE MORTEIROS PESADOS

3.6.1 Desde 2008, em conformidade com o processo de modernização do Exército, o

EME está realizando a distribuição de Mrt raiado 120 mm M2, fabricado no Arsenal de

Guerra do Rio de Janeiro (AGR), visando dotar os BIB, RCC, RCB e RCMec com mei-

os de apoio de fogo orgânico.

Page 35: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

3-7

EB70-P-11.001

3.6.2 O Manual de Campanha C 23-95 – Morteiro de 120 mm AR (2ª Edição, 2004)

estabelece as bases e fornece os elementos para organização, possibilidades, deslo-

camentos, escolha e ocupação de posição, emprego tático, técnica do material, condu-

ção e observação do tiro, coordenação do apoio de fogo, manutenção e segurança.

3.6.3 A instrução dos pelotões de morteiros pesados (Pel Mrt P) nas OM Inf/Cav está

prevista no PPQ peculiar, devendo haver adaptações para o desempenho das funções

por militares encarregados de cálculo de tiro, topografia (telemetria), observação avan-

çada, pontaria de peça, manuseio de munição e condução das viaturas tratoras do ar-

mamento.

3.6.4 Tendo em vista as peculiaridades da instrução com o morteiro pesado, as OM

devem evitar a formação generalizada das armas de tiro curvo, observando a priorida-

de da capacitação para a realização do tiro real.

3.6.5 As OM de Inf/Cav, para o período de qualificação dos Pel Mrt P, devem solicitar o

apoio das OM Art da Bda ou mais próxima, principalmente, no empréstimo do goniôme-

tro-bússola (GB), para os trabalhos de topografia e de pontaria.

3.6.6 Antecedendo a execução do tiro real com o Mrt 120 mm, as OM deverão realizar

o tiro com o redutor de calibre, proporcionando o treinamento integrado das guarnições,

da central de tiro, das comunicações e dos observadores avançados.

3.7 INSTRUÇÃO DE TIRO

3.7.1 A competência no tiro é atributo inerente à profissão militar. É por intermédio do

uso eficaz do armamento que a tropa se impõe sobre o inimigo e reduz sua vontade

de lutar.

3.7.2 Em 2007, o COTER emitiu a Diretriz de Consumo de Munição (DCM), disponível

na intranet, com a finalidade de adequar a instrução de tiro prevista nas IGTAEx às res-

trições impostas pela Dotação de Munição Anual Reduzida (DMA-R). Neste contexto, a

direção da instrução deve observar a seguinte prioridade por munição, considerando o

suprimento disponibilizado dos órgãos provedores.

3.7.2.1 Mun 9 mm.

3.7.2.1.1 TIA Pst para oficiais, subtenentes, sargentos e Cb/Sd NB dotados de Pst.

3.7.2.1.2 TAT de oficiais e subtenentes.

Page 36: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

3-8

EB70-P-11.001

3.7.2.1.3 TIB Pst para os recrutas dotados deste Armt (Sau, Mat Bel, Mot e Mus).

3.7.2.1.4 TCB Pst para oficiais e sargentos.

3.7.2.1.5 TIB Pst para os alunos do CFC.

3.7.2.2 Mun 7,62 mm.

3.7.2.2.1 TIB Fz (até a 4ª sessão) para todo o efetivo de recrutas.

3.7.2.2.2 TIA Fz (completo) para todo o efetivo profissional (inclusive os militares da área

administrativa).

3.7.2.2.3 TAT dos sargentos.

3.7.2.2.4 TIB (complemento) e TIA Fz para recrutas dotados de FAL nas OM Op.

3.7.2.2.5 TCB Fz para Sgt/Cb/Sd NB pertencentes aos Pel Fuz e aos Gp Exploradores.

3.7.2.2.6 TIB Mrt MAG para os Cb/Sd/EV atiradores e auxiliares dos Pel Fuz e dos Gp

Exploradores.

3.7.3 A Instrução Preparatória para o Tiro (IPT) com o Fz e a Pst, independente do gru-

pamento de instrução (EV/EP), deve ser realizada antecedendo a execução do tiro re-

al, considerando os fundamentos do tiro e da pontaria previstos no manual de campa-

nha (C 23-1) tiro das armas portáteis. É desejável que o Instrutor de Tiro da OM, antes

das seções de tiro, reforce a “Tomada da Linha de Mira e de Visada” e o “Controle do

Gatilho”.

3.7.4 O Exército está adquirindo simuladores de tiro para Pst e Fz, que deverão ser uti-

lizados na instrução de tiro dos militares, não só do recruta, proporcionando o aprimo-

ramento dos fundamentos de pontaria e a manutenção de padrões durante todo o ano.

3.7.5 O controle anual da habilitação para o uso do armamento de dotação pelos milita-

res da OM é de responsabilidade do Cmt OM, devendo para tanto, até o final da Fase

da Instrução Individual, registrar no Boletim Interno a realização dos tiros previstos (TIB

para recrutas e TIA para o EP) de todo o efetivo e o respectivo armamento (Pst e Fz).

3.7.6 Tendo em vista a limitada disponibilidade de munições de médio e grande cali-

bres, as OM devem priorizar e maximizar o uso dos redutores (DT) e de subcalibres

(Mrt, Carl Gustaf, AT-4, etc), executando todos os tiros previstos na IGTAEx antes da

realização do tiro real com armamento coletivo.

3.7.7 Nas OM dotadas da espingarda de repetição Cal 12 que utilizam este Armt no

Page 37: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

3-9

EB70-P-11.001

serviço de guarda, devem ser realizadas preparação ou reciclagem do manuseio no

período da instrução individual. Caso haja a utilização de recrutas nessa escala de ser-

viço, os mesmos deverão passar pela instrução prevista no PPQ-Instrução Co-

mum/GLO, ainda na instrução básica, inclusive com a realização do tiro real (3T), a fim

de que sejam habilitados a utilização do referido armamento.

3.7.8 No emprego da espingarda de repetição Cal 12 com munição não letal (borracha),

deve ser realizada a preparação específica para o manuseio do Armt (TIA), principal-

mente nas operações de GLO, reforçando a mudança do processo de pontaria (partes

baixas) em relação à munição letal (3T).

3.7.9 No preparo para o emprego nos grandes eventos, deve ser dada especial atenção

à instrução com as granadas de mão não letais (efeito moral e de lacrimogênio), princi-

palmente no processo de lançamento por militares do Núcleo-Base (preferencialmente

Cb); observando os seguintes aspectos relevantes como direção do vento (Gr Lac) e

distância mínima para força adversa (Gr Luz e Som), tendo em vista a produção de esti-

lhaços.

3.7.10 Nas atividades envolvendo tiro real, seja com armamento coletivo ou individual

(letal ou não letal), é obrigatório o uso do capacete balístico (dentro da validade) ou de

aço-fibra. O uso do material de proteção balística (capacete e colete) deve estar condi-

cionado ao prazo de validade, geralmente de 5 (cinco) anos, podendo para fins de pre-

paro (atividade de instrução e de adestramento) ser o mesmo utilizado além do referido

período, desde que devidamente identificado.

3.8 INSTRUÇÃO DE MOTORISTA

3.8.1 A instrução de motorista deve receber especial atenção da Direção de Instrução

da OM, principalmente com aspectos relacionados à segurança e à formação, seja na

IIQ ou na habilitação à motorista militar (possuidores de Carteira Nacional de Habilita-

ção), realizada na qualificação antecipada.

3.8.2 A manutenção de padrões de todos os motoristas deve ser observada durante o

ano de instrução, por intermédio da realização da revisão do conteúdo da "Formação do

Motorista" prevista no Programa-Padrão de Instrução de Qualificação do Cabo e do

Soldado de Intendência (EB70-PP-11.002), com destaque, também para os assuntos:

Page 38: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

3-10

EB70-P-11.001

"Direção Defensiva" e "Legislação de Trânsito".

3.8.3 A validade da Carteira de Habilitação a Motorista Militar será de um ano, sendo

obrigatória a revalidação da conduta auto, conforme o teste previsto no EB70-PP-

11.002. Para tanto, os Cmt OM realizarão o controle e o recolhimento, em tempo opor-

tuno, da referida habilitação que eventualmente esteja vencida.

3.9 INSTRUÇÃO DE ORIENTAÇÃO

3.9.1 A capacidade de se orientar no terreno, no campo ou na cidade, é atributo essen-

cial ao desempenho da atividade militar. É por intermédio do uso eficaz das cartas to-

pográficas, bússolas e GPS que o militar cumpre as missões básicas de combate.

3.9.2 Para o CFC (instrução comum), a Direção de Instrução deverá prever a comple-

mentação da matéria orientação, ministrada na Instrução Individual Básica, com a inclu-

são dos seguintes assuntos com base no Manual de Campanha (C 21-26), leitura de car-

tas e fotografias aéreas (1980).

3.9.2.1 Cartas Topográficas:

3.9.2.1.1 símbolos e convenções cartográficas;

3.9.2.1.2 escalas; e

3.9.2.1.3 distância gráfica e distância real.

3.9.2.2 Azimutes e Lançamentos:

3.9.2.2.1 direções-base (norte verdadeiro, magnético e de quadrícula);

3.9.2.2.2 diagrama de orientação; e

3.9.2.2.3 orientação de carta (bússola e terreno).

3.9.2.3 Coordenadas:

3.9.2.3.1 geográficas;

3.9.2.3.2 retangulares;

3.9.2.3.3 polares; e

3.9.2.3.4 locação de pontos por coordenadas.

3.9.3 No período da Instrução Individual, as OM devem proporcionar a execução de

pistas de orientação carta-terreno, tanto para o Efetivo Variável como o Profissional.

Page 39: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

3-11

EB70-P-11.001

3.10 INSTRUÇÃO DOS TIROS DE GUERRA E DAS ESCOLAS DE INSTRUÇÃO MI-

LITAR

3.10.1 As Portarias do Comandante de Operações Terrestres nº 017 e 018, de 3 de de-

zembro de 2013, regulam a instrução militar para os TG e as EsIM, respectivamente,

para os anos de 2014 e 2015.

3.10.2 A Port nº 003-COTER, de 16 de maio de 2012, aprovou o Programa-Padrão Bá-

sico (PPB) – Instrução de Formação do Combatente de Defesa Territorial para os Tiros

de Guerra, EB 70-PP-11.001, disponível na página: intranet.coter.eb.mil.br.

3.10.3 As Regiões Militares deverão prever assuntos ligados à cultura militar e à

cultura local de cada um dos seus TG e EsIM, a fim de serem atingidos os objetivos

previstos no SIMEB.

3.10.4 O COTER sugere o seguinte programa de desenvolvimento das sessões de

Treinamento Físico Militar para as EsIM, elaborado pela Escola de Educação Física do

Exército.

Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Total

AT

IVID

AD

ES

Corrida

Contínua

1

2

2

1

1

1

2

1

1

1

2

1

2

18

Ginást ica

Básica

1

1

1

1

4

Desportos 1 1 2

Sessão

Escola

1a

1b

2

T A F 1 1 2

Total 0 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 0 0 28

a - sessão escola – aquecimento e avaliação física inicial (teste de 12 minutos).

b - sessão escola – ginástica básica.

3.10.5 O Teste de Avaliação Física da EsIM, tendo em vista as peculiaridades dos

alunos e a finalidade da escola, poderá utilizar a seguinte tabela de conceituação, em

caráter provisório, para fins de classificação por término de curso.

Page 40: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

3-12

EB70-P-11.001

Provas Corrida 12 min Flexão de Braço Abdominal Supra Barra Conceito

Índic

es

até 1999 m até 14 até 29 até 1 I

2000 – 2099 15 – 18 30 – 36 2 – 3 R

2100 – 2399 19 – 26 37 – 49 4 – 5 B

2400 - 2499 27 – 29 50 – 56 6 MB

2500 m 30 57 7 E

3.11 COMBATE CORPO A CORPO

3.11.1 A fim de capacitar os militares nas técnicas de lutas para ataque e defesa em

um combate corpo a corpo, as OM devem prever, semanalmente, fora do horário de

TFM, para o EP, como parte da CTTEP, e para o EV, durante o Período de Adestra-

mento, até 04 (quatro) tempos de treinamentos de lutas.

3.11.2 O Manual de Campanha C 20-50 Treinamento Físico Militar – Lutas (3ª Edição,

2002) estabelece as bases e fornece os elementos para organizar e conduzir o treina-

mento de todas as formas de ataque e defesa, em um combate corpo a corpo.

3.11.3 Paralelamente ao treinamento da tropa, o COTER, em período ainda a ser defi-

nido no ano de 2013, realizará um Estágio Setorial de Combate Corpo a Corpo.

3.12 TREINAMENTO FÍSICO MILITAR

3.12.1 As orientações para o planejamento e a execução do TFM e do TAF estão no

Manual de Campanha C 20-20 (Ed 2002) e na Diretriz para o Treinamento Físico do

Exército e sua Avaliação, aprovado pela Port nº 032-EME, de 31 MAR 08.

3.12.2 A Direção de Instrução deve dar especial atenção aos anexos do C 20-20, de A

a F, que tratam dos programas anuais e das respectivas cargas de treinamento, im-

prescindíveis para alcançar os padrões de desempenho físico desejáveis da OM.

3.12.3 Durante todo o Ano de Instrução, a carga ideal de treinamento será de, no míni-

mo, 4 (quatro) sessões por semana.

3.12.4 Cada sessão deverá ter a duração de 90 (noventa) minutos, já computado o

tempo necessário às atividades de troca de uniforme e banho.

3.12.5 RECOMENDAÇÕES

3.12.5.1 Conduzir o TFM de forma progressiva, permitindo o desenvolvimento gradativo

Page 41: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

3-13

EB70-P-11.001

da capacidade física do militar.

3.12.5.2 O C 20-20, em seu Artigo II, orienta a execução do TFM por grupamentos, vi-

sando o melhor rendimento na preparação física, no desenvolvimento do espírito de

corpo e no controle da tropa. A divisão por frações não impede que, durante a execu-

ção de determinada atividade da sessão de TFM, como por exemplo, a corrida contí-

nua, seja dividida por níveis de aptidão física.

3.12.5.3 A medida recomendada no item anterior proporciona maior eficiência no trei-

namento e previne a ocorrência de danos à saúde de militares com menor padrão de

desempenho físico.

3.12.5.4 Estimular o consumo de água antes das sessões de TFM, principalmente nas

regiões com condições climáticas severas de calor (temperatura acima de 30º C).

3.12.5.5 Introduzir, se possível, a natação no TFM das OM operacionais, principalmen-

te, nos Cmdo Mil da Amazônia, do Norte e do Oeste.

3.12.5.6 Como complemento da sessão de TFM, visando ao preparo para o TAF, reali-

zar uma série de exercícios de flexão de braços, abdominal e barra ao final da sessão

de TFM.

3.12.5.7 As militares gestantes deverão realizar TFM, conforme orientações médicas

especializadas.

3.12.6 O C 20-20 regula as condições de execução dos exames médico, odontológico e

laboratorial, que devem ser realizados, uma vez por ano, antes do 1º TAF.

3.12.7 As OM devem observar a Diretriz sobre Prevenção de Acidentes na Instrução

por Efeito das Condições Climáticas, disponível na página: www.coter.eb.mil.br, parti-

cularmente com relação ao sistema de cor de bandeirolas, já consagrado no TFM, para

o controle das atividades físicas, observando-se a intensidade de calor e a umidade do

ar.

Page 42: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

3-14

EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Page 43: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

z

4-1

EB70-P-11.001

CAPÍTULO IV

CAPACITAÇÃO TÉCNICA E TÁTICA DO EFETIVO PROFISSIONAL

4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

4.1.1 O Programa de Instrução da Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional

(CTTEP) deve ser elaborado pela Direção da Instrução, até o final do mês de janeiro,

segundo as diretrizes do escalão superior, estabelecendo as condições de execução

das atividades planejadas.

4.1.2 Cabe ressaltar que o planejamento dos tempos de instrução é bastante flexível

na CTTEP, podendo ser previsto rodízio dos efetivos para participação em instruções

julgadas importantes pela Direção da Instrução.

4.1.3 A participação do Cmt OM e dos demais integrantes da Direção da Instrução na

CTTEP são fundamentais para o sucesso do Programa de Instrução.

4.1.4 Com o objetivo de preparar os Instrutores e Monitores para o Ano de Instrução, o

COTER recomenda que sejam ministrados, em período anterior à Seleção

Complementar, os seguintes assuntos:

4.1.4.1 Diretriz Geral do Comandante do Exército para 2011/2014; SIMEB – Edição

2012 e PIM – Edição 2014.

4.1.4.2 Planejamento do Ano de Instrução, conforme SIMEB – Edição 2012 e PIM –

Edição 2014.

4.1.4.3 Didática da Instrução Militar, conforme T 21-250 – Manual do Instrutor, 3ª

Edição (1997); e, CI 21-10/4 – O Instrutor de Corpo de Tropa, 1ª Edição (2004).

4.1.4.4 Segurança Orgânica, conforme C 30-3 – Contrainteligência, 2ª Edição (2009).

4.1.4.5 Prevenção de Acidentes na Instrução e no Serviço, conforme CI 32-1 –

Prevenção de Acidente de Instrução, 1ª Edição (2002); e, CI 32-2 – Gerenciamento de

Risco Aplicado às Atividades Militares, 1ª Edição (2005).

4.1.4.6 Tiro das Armas Portáteis, conforme C 23-1 – Tiro das Armas Portáteis, 1ª

Edição (2003); e, Estudo das IGTAEx, Edição 2001.

Page 44: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

4-2

EB70-P-11.001

4.1.4.7 Precauções e fatores que levam a Rabdomiólise, conforme Portaria nº 129 –

Cmt Ex, de 11 MAR 10.

4.1.5 Sempre que houver atividades que envolvam efetivos maiores, como

representações, por exemplo, devem ser escaladas frações constituídas. Outra forma

de se preservar a integridade das frações é adaptar a escala de serviço, de forma que,

a cada dia, a Subunidade, o Pelotão, a Seção ou o Grupo seja escalado, por inteiro, de

serviço.

4.1.6 O término da CTTEP coincide com o início do PAB, no início dos meses de

outubro (Cronograma Nr 1) e agosto (Cronograma Nr 2).

4.1.7 A 9ª Bda Inf Mtz (Bda EP) deverá ministrar, ao longo do ano, as instruções previs-

tas no PP da CTTEP que não forem abrangidas pelo Adestramento.

4.2 EXECUÇÃO DA CTTEP EM 2014

4.2.1 ASSUNTOS COMUNS

4.2.1.1 O PPB-1 e o SIMEB definem, junto com o PIM, as bases necessárias para o

planejamento da CTTEP e, também, propõem assuntos para serem abordados no

período. Cabe ressaltar que devem ser desconsiderados o previsto para o Exercício

de Desenvolvimento da Liderança (EDL) e para a CTTEP no PAB descritos no PPB-1,

tendo em vista estar desatualizado.

4.2.1.2 O PP-Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional baliza o planejamento

do Programa da CTTEP por meio de sugestões, que serão adequadas às

necessidades operacionais e à conjuntura de cada OM. Como tal, a seleção dos

assuntos e dos objetivos a serem alcançados é de competência do Cmt da OM e não

deverá ser limitada ao contido no referido PP.

4.2.1.3 O EDL, regulado pelo CI 20-10/3, edição 2006, visa proporcionar aos Cmt OM

um instrumento de avaliação de atributos da área afetiva e, concomitantemente, da

capacitação técnica e tática dos quadros. Deverá ser realizado, prioritariamente, para

os Ten e 3º Sgt recém-apresentados, podendo, a cargo do Cmt OM, estender-se para

os Cap e 2º Sgt.

Page 45: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

4-3

EB70-P-11.001

4.2.2 CAPACITAÇÃO TÉCNICA

4.2.2.1 Os exercícios de treinamento para capacitação técnica, individual ou coletiva

devem, sempre que possível, ser realizados em ambiente de imitação do combate.

4.2.2.2 A Direção de Instrução deverá planejar a adaptação técnica para a operação de

novos PRODE, conforme as orientações dos órgãos competentes.

4.2.3 CAPACITAÇÃO TÁTICA

4.2.3.1 Especia l atenção deve ser dada aos assuntos l ig ados ao emprego

tático da Arma, Quadro ou Serviço, na defesa externa e em operações de garantia dos

poderes constitucionais, da lei e da ordem, buscando dar ênfase aos escalões subuni-

dade e pequenas frações.

4.2.3.2 A princípio, a instrução tática, após uma revisão no quartel, deverá ser desen-

volvida com o grupamento em instruções práticas no terreno. Os assuntos a serem tra-

tados devem ter foco no adestramento.

4.2.3.3 Estudo de casos esquemáticos, caixões de areia, demonstrações e a prática

coletiva fora de situação são ferramentas que podem ser usadas para o aprendizado

da tática das pequenas frações, um dos principais objetivos da CTTEP.

4.2.3.4 No 1º semestre

4.2.3.4.1 As OM envolvidas na composição de meios dos Centros de Coordenação de

Defesa de Área (Forças de Contingência, Defesa e de Estruturas Estratégicas) deverão

direcionar seus esforços no preparo específico e no adestramento das frações

constituídas. A capacitação e a efetiva ação de comando dos quadros são

fundamentais para o eficaz cumprimento da missão.

4.2.3.4.2 Com a finalidade de avaliar, individualmente, o grupamento de instrução nas

técnicas individuais de combate, no âmbito das OM, deverão ser realizadas atividades

no terreno com o Efetivo Profissional (EP).

4.2.3.4.3 Visando cumprir missões de curta duração e manter a capacidade de empre-

go de frações constituídas de EP, serão realizados exercícios de pronta resposta pelas

OMDS operacionais dos C Mil A/DE/Bda. A atividade será desencadeada pelo coman-

do enquadrante da OM, de forma inopinada, sendo precedido pela execução do plano

de chamada e do apronto operacional.

Page 46: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

4-4

EB70-P-11.001

4.2.3.4.4 Próximo ao final do período de qualificação, deverá ser realizado um exercício

tático de curta duração no terreno com as frações das SU já constituídas, visando, co-

mo preparação para o adestramento, o “enquadramento” do EV qualificado. Assim, de-

vem ser utilizados os processos previstos nos Programa-Padrão de Adestramento

(PPA), no Manual de Campanha Exercícios Táticos (C 105-5) e no Programa--Padrão

Planejamento, Execução e Controle da Instrução Militar (PPB-1), de modo que o Efeti-

vo Profissional pratique aquilo que será realizado durante o Período de Adestramento

Básico (PAB). Nessa oportunidade, como sugestão, poderá ser executado o tiro das

guarnições das armas coletivas da OM.

Page 47: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

z

5-1

EB70-P-11.001

CAPÍTULO V

ADESTRAMENTO

5.1 ADESTRAMENTO

5.1.1 VISUALIZAÇÃO GERAL

ANO DE INSTRUÇÃO 2014

INSTRUÇÃO INDIVIDUAL ADESTRAMENTO

IIB IIQ PAB PAA (4)

EV PAB GLO

(EV/EP)

(1)

EV Pel

(1)

SU

(1)

U

(2) (4) GU/G Cmdo (3)

CTTEP (EP) CTTEP (EP)

(1) Conforme a Diretriz do Comandante do Exército 2011-2014, deve-se “intensificar o adestramento da

F Ter, com foco na formação do comandante em todos os níveis, e nos exercícios do terreno, nesses

devem ser priorizadas as pequenas frações e as subunidades.”

(2) Exc coordenado pelo Cmdo GU. Poderão ser realizados exercícios com tropa no terreno, desde que

haja recursos disponíveis.

(3) Poderá ser realizado exercício de Posto de Comando ou Simulação de Combate, empregando tropa

no terreno em Ações Críticas e os demais sistemas operacionais de apoio ao combate e apoio logístico.

(4) Em 2014, para as OM que adotarão o Cronograma de Instrução Nr 02.

5.1.1.1 Conforme a Diretriz do Comandante do Exército 2011-2014 deve-se:

“intensificar o adestramento da F Ter, com foco na formação do comandante em todos

os níveis, e nos exercícios do terreno, nesses devem ser priorizadas as pequenas

frações e as subunidades.”

5.1.1.2 Poderá ser realizado Exercício de Posto de Comando ou Simulação de

Combate, empregando tropa no terreno em Ações Críticas e os demais sistemas

operacionais de apoio ao combate e apoio logístico.

Page 48: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-2

EB70-P-11.001

5.1.2 EXECUÇÃO DO ADESTRAMENTO

5.1.2.1 O capítulo 5 do SIMEB regula o Adestramento da F Ter.

5.1.2.2 A Aviação do Exército, devido às suas peculiaridades, realizará o seu adestra-

mento específico de 1º de janeiro a 16 de maio de 2014, ficando ECD apoiar o EB a

partir da 2ª quinzena de maio de 2014.

5.1.3 ADESTRAMENTO NAS OM DE Sup/Mnt/Log

5.1.3.1 Operações de Defesa Externa

5.1.3.1.1 As OM Log devem focar o adestramento de seus quadros nos aspectos refe-

rentes aos fatores da decisão para escolha de áreas de desdobramento em campanha,

para cada tipo de operação conforme o emprego.

5.1.3.1.2 Dentro do possível, as OM Log realizarão exercícios práticos que resultem na

obtenção da capacidade de efetuar desdobramentos (total/parcial) e manobras logísti-

cas de acordo com a doutrina.

5.1.3.2 Operações de GLO

As OM Sup/Mnt/Log devem adestrar seus quadros para estarem aptos a planejar o

apoio logístico em ambientes urbanos, aproveitando as estruturas e meios logísticos

existentes, considerando a necessidade de prestar apoio por meio de fra-

ções/elementos não padronizados.

5.1.4 AVALIAÇÃO DO ADESTRAMENTO REALIZADA PELO CENTRO DE

AVALIAÇÃO E ADESTRAMENTO DO EXÉRCITO (CAADEX)

5.1.4.1 Os Comandos, em todos os níveis, devem alocar os meios necessários em

pessoal para a avaliação do adestramento.

5.1.4.2 Nas avaliações de adestramento, o CAADEX avaliará a SU nos Sistemas Ope-

racionais existentes na OM e na Bda enquadrante. As avaliações ocorrerão com priori-

dade para atender ao desenvolvimento do Projeto Piloto implantado no CMS.

5.1.4.3 A partir da publicação deste programa, estará estabelecido um canal técnico

entre as Bda enquadrantes e o CAADEX para ajustes administrativos inerentes à ativi-

dade de avaliação.

Page 49: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-3

EB70-P-11.001

5.1.4.4 O CAADEX deverá enviar o relatório sintético da atividade realizada à 1ª

SCh/COTER 30 (trinta) dias após cada avaliação.

5.1.4.5 Em 2014, o CAADEX avaliará 2 (duas) SU blindadas de Bda(s), a critério do

CMS, em Rosário do Sul – durante duas semanas. A primeira semana destinada ao

adestramento da SU, e a segunda à avaliação propriamente dita.

5.1.4.6 Durante a avaliação do CAADEX, será realizado um jogo de guerra buscando a

integração das simulações viva, construtiva e virtual.

5.1.4.7 As alterações das datas previstas para avaliação deverão ser autorizadas

previamente pelo COTER. Em 2014, o CAADEX realizará as avaliações e atividades de

apoio ao preparo conforme o quadro abaixo:

GU OM PERÍODO TIPO DE OPERAÇÃO

C Op Esp BAC/BFE 17 a 28 MAR Preparação para os Grandes

Eventos

23ª Bda Inf Sl BRABAT 20 21 a 27 ABR Força de Paz

5ª Bda C Bld a definir 13 a 28 SET Exc integrado de simulação do

FT Bld 6ª Bda Inf Bld a definir 15 a 30 NOV

6ª Bda Inf Bld BRABAT 21 2º Sem 2014 Força de Paz

5.1.5 REGISTRO NO SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E VALIDAÇÃO DAS ORGA-

NIZAÇÕES MILITARES OPERACIONAIS (SISTAVOP)

- A direção de instrução das unidades, SU e dos grandes comandos enquadrantes de-

verá envidar esforços no registro oportuno e na atualização no SISTAVOP das ativida-

des desenvolvidas no período de adestramento, fase final do ano de instrução e perío-

do que antecede as movimentações nas OM.

5.2 OPERAÇÕES DE ADESTRAMENTO CONJUNTO

5.2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

5.2.1.1 As Operações de Adestramento Conjunto são programadas pelo Estado-Maior

Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e celebradas, por meio de Contratos de Obje-

tivos, pelos respectivos Comandos Operacionais das FA: Comando de Operações Na-

Page 50: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-4

EB70-P-11.001

vais (Com Op Nav), Comando de Operações Terrestres (COTER) e Comando-Geral de

Operações Aéreas (COMGAR).

5.2.1.2 As Operações de Adestramento Conjunto são previstas pelo MD, com o foco no

treinamento de EM, no planejamento e execução das Op Cj e nas ações críticas lista-

das nos Planejamentos Estratégico, Operacional e Tático, adaptadas aos cenários fictí-

cios, mas que permitam a realização do adestramento conjunto abrangendo tais ações.

5.2.2 ORIENTAÇÕES GERAIS

5.2.2.1 A 2ª SCh do COTER participará das atividades de planejamento dos exercí-

cios, eventos em que serão levantados principais condicionantes para o preparo e exe-

cução da Operação, a cargo da SC3.3/SC3/CHOC/EMCFA-MD; das Reuniões de Pla-

nejamento Geral (RPG) e das Reuniões de Planejamento de Adestramento (RPA),

além de mobiliar a Direção do Exercício Setorial EB (DIREX EB).

5.2.2.2 O Comando Operacional Ativado, responsável pelo planejamento e execução

da Op Adst Cj e considerando as Instruções para a realização das operações de ades-

tramento do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (CEMCFA), a previ-

são de alocação de recursos financeiros para as operações de adestramento em 2014

e as necessidades de adestramento das FAE, a cargo do COTER, deverá:

5.2.2.2.1 indicar os representantes do Cmdo que participarão da RPG;

5.2.2.2.2 planejar e executar a referida operação, empregando um Estado-Maior Con-

junto;

5.2.2.2.3 planejar o apoio logístico ao Comando Conjunto e às forças adjudicadas, ba-

seado na doutrina vigente;

5.2.2.2.4 emitir as Diretrizes de Planejamento para os Comandantes de Forças Com-

ponentes subordinadas;

5.2.2.2.5 ouvido o COTER, apresentar ao MD os Planos de Campanha ou de Opera-

ções, bem como as propostas de adjudicação de meios correspondentes;

5.2.2.2.6 elaborar os Planos de Campanha ou de Operações;

5.2.2.2.7 conduzir as operações militares e as ações próprias à execução dos planos,

em consonância com as diretrizes e os planos estratégicos pertinentes;

Page 51: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-5

EB70-P-11.001

5.2.2.2.8 realizar a Análise Pós-Ação (APA) das operações de adestramento, apresen-

tar ao EMCFA e informar ao COTER;

5.2.2.2.9 providenciar pronta comunicação ao EMCFA e ao COTER das informações

necessárias ao acompanhamento e à eventual coordenação das ações;

5.2.2.2.10 estabelecer ligações e operar os meios de C² em proveito do Cmdo Cj, utili-

zando o programa C² em Cmb, ferramenta de acompanhamento da operação para o

COTER e de apoio à consciência situacional do Comandante do Exército Brasileiro, por

intermédio do COTER;

5.2.2.2.11 operar o Sistema de Planejamento Operacional Militar (SIPLOM) e realizar a

migração de dados do C² Cmb para o SIPLOM e vice-versa; e

5.2.2.2.12 quando determinado, na Diretriz da Operação, o Sumário Diário de Situação

(SDS) deverá ser remetido ao MD, ao Comando Operacional ativado, assim como para

o COTER.

5.2.2.3 O COTER poderá utilizar os sistemas de simulação de combate para represen-

tar a participação de Comandos cujas tropas não possam estar presentes na área da

operação e viabilizar o adestramento do maior número de Comandos/EM de Unidades

possíveis.

5.2.2.4 Os C Mil A que cederem tropas adjudicadas para a Op deverão orientar o ades-

tramento de suas GU e U participantes (inclusive as FAR Estratégicas), no sentido de

prepará-las, ao longo do Ano de Instrução de 2014, para a execução das operações.

5.2.2.5 Os recursos a serem alocados pelo COTER para as atividades conjuntas desti-

nam-se a todos os eventos conjuntos, podendo-se destacar os planejamentos estraté-

gicos, operacionais e táticos, planejamento do adestramento, adestramento de coman-

do e controle, seminários, reuniões de coordenação de atividades conjuntas e a opera-

ção de adestramento. Neste contexto, os recursos serão, em princípio, assim direcio-

nados:

5.2.2.5.1 COTER:

a) aquisição de passagens comerciais, quando não houver disponibilidade de transpor-

te pela FAB;

Page 52: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-6

EB70-P-11.001

b) pagamento de diárias, de acordo com a legislação em vigor. Os militares que partici-

parem com tropa, em princípio, receberão indenização de representação, a cargo do C

Mil A;

c) horas de voo (HV): o COTER repassará diretamente para o COLOG os recursos fi-

nanceiros referentes ao pagamento das HV a serem empregadas na operação de

adestramento conjunto, coerente com a estimativa de consumo feita pelo Cmdo Op

Atv;

d) suprimento Cl I (QS): o COTER repassará diretamente para o COLOG os recursos

financeiros referentes ao ressarcimento do QS consumido na operação de adestramen-

to conjunto, coerente com a estimativa de consumo feita pelo Cmdo Op Atv;

e) suprimento Cl III (OD, Gas e óleos lubrificantes): o COTER repassará diretamente

para o COLOG os recursos financeiros referentes ao ressarcimento do suprimento

consumido na operação de adestramento conjunto, coerente com a estimativa de con-

sumo feita pelo Cmdo Op Atv; e

f) suprimento Cl VIII (suprimento de saúde): o COTER repassará diretamente para o

COLOG os recursos financeiros referentes ao ressarcimento do suprimento consumido

na operação de adestramento conjunto, coerente com a estimativa de consumo feita

pelo Cmdo Op Atv.

5.2.2.5.2 C Mil A:

a) alojamento, alimentação e transporte local dos participantes da Op Adst Cj, de acor-

do com o planejamento do adestramento;

b) concentração estratégica, alojamento, transporte local, atuação na A Op e reversão

das tropas não orgânicas ao C Mil A considerado ou de fora da A Op; e

c) atendimento das necessidades de toda ordem, inclusive aquelas relacionadas à es-

trutura dedicada à execução da Op Adst Cj.

5.3 EXERCÍCIOS DE JOGOS DE GUERRA

5.3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

5.3.1.1 O COTER, após a conclusão de um processo de análise, que teve início em

2009, e considerando a perda da capacidade de continuar a desenvolver sistemas de

jogos de guerra, bem como a defasagem tecnológica dos sistemas em uso, decidiu

Page 53: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-7

EB70-P-11.001

pela aquisição de um novo sistema, modernizando também os conceitos e concebendo

uma nova arquitetura para a aplicação dos exercícios.

5.3.1.2 O novo sistema denominado COMBATER, que tem como base o sistema

SWORD, está sendo customizado para ser empregado com elementos da Doutrina

Militar Terrestre brasileira. O COMBATER emprega tecnologia de inteligência artificial,

que permite o efetivo treinamento simulado de postos de comando nos níveis Força

Componente, Divisão, Brigada, Batalhão e Regimento, além de contemplar o emprego

equilibrado de cada sistema operacional, bem como a sua migração para as novas

Funções de Combate. O sistema também propicia o treinamento das equipes de PC

em operações conjuntas e de armas combinadas, em ações regulares de defesa exter-

na, gerenciamento de crises, operações de Não Guerra e operações de GLO, dentre

outras.

5.3.1.3 A Nova Organização de Jogos de Guerra

Page 54: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-8

EB70-P-11.001

5.3.1.4 Princípios da Simulação

5.3.1.5 Tipos de Jogos de Guerra – Força Terrestre

Page 55: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-9

EB70-P-11.001

5.3.2 PLANEJAMENTO DOS JOGOS DE GUERRA PARA 2014

5.3.2.1 Os Exercícios de Jogos de Guerra para o ano de 2014 acompanharão as

modificações previstas para o ano de instrução, decorrentes da Copa do Mundo de

futebol e das eleições, e também o necessário apoio ao processo de customização e

validação do novo software. Dentre as alterações, destacam-se: a não realização de

exercícios por determinadas GU e G Cmdo; a realização de Jogos de Guerra com

manobras elaboradas pelo COTER; e a realização de exercícios nível de DE, para a

validação final do COMBATER.

5.3.2.2 A participação em Exercícios de Postos de Comando (Jogos de Guerra) fora de

sua sede é uma premissa para melhorar a prontidão e operacionalidade da Força

Terrestre. Para incrementar essa capacidade, algumas unidades, GU e G Cmdo

deverão participar de exercícios fora de suas sedes, de acordo com o planejamento

definido no Contrato de Objetivos 2014.

5.3.2.3 A partir de 2014, devido à obsolescência e à expiração da validade das

licenças de software, o sistema SISTAB não mais poderá ser utilizado pela Força

Terrestre.

5.3.2.4 CMA, CMN, CMO, CMP, CML, CMNE e CMSE

- Não serão realizados Exercícios de Jogos de Guerra nesses C Mil A. Contudo,

algumas de suas GU/Unidades participarão de exercícios a serem realizados no atual

CAESC-II, na cidade de Santa Maria-RS, sede do futuro Centro de Adestramento

Simulado de Postos de Comando Sul (CAS-PC Sul). O CAESC-II será o único local

que contará com meios de simulação construtiva para conduzir exercícios de Jogos de

Guerra em 2014. Nos próximos anos há a previsão da construção de outros CAS-PC

em Campinas-SP, Rio de Janeiro-RJ (para atender às demandas da EsAO e da

ECEME) e em Manaus-AM.

5.3.2.5 CMS

5.3.2.5.1 A semelhança do ocorrido em 2013, com exercícios de defesa externa e

proteção da sociedade, no nível Bda, participará dos exercícios de validação do

sistema COMBATER, coordenados pelo COTER, no nível DE.

5.3.2.5.2 Realizará dois exercícios de adestramento com o emprego de simuladores

integrados, conforme Item 5.3.5 e tabela abaixo.

Page 56: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-10

EB70-P-11.001

5.3.2.5.3 Realizará exercícios de Jogos de Guerra com suas DE e Bda nas seguintes

condições:

Período G Cmdo/ GU

Esc Supe G Cmdo GU Adestrando

Gu / OM não subordinada participante

Observações

21 Jul a 1º Ago

COTER 3ª DE

Bda Inf Pqdt 12ª Bda Inf L Bda Op Esp 6º GAC LMF 23ª Bda Inf Sl Cmdo Av Ex

Exc Validação da Customização do

Sistema COMBATER

11 a 15 Ago 2ª Bda C Mec 15ª Bda Inf Mec 18 a 22 Ago 15ª ª Bda Inf Mec 3ª Bda C Mec -- --

26 a 29 Ago 3ª Bda C Mec 2ª Bda C Mec -- --

6 a 10 Out 3ª DE 6ª DE

6º GAC LMF 12ª Bda Inf L Bda Inf Pqdt

4ª Bda C Mec Cmdo Av Ex

--

15 a 26 Set 5ª Bda C Bld FT RCC -- Exc Sml integrados,

apenas um Cmdo OM.

13 a 17 Out 6ª DE 5ªDE 11ª Bda Inf L

B Av Ex Bda Inf Pqdt

--

10 a 22 Nov 6ª Bda Inf Bld FT BIB -- Exc Sml integrados,

apenas um Cmdo OM

5.3.3 DIRETRIZES PARA PLANEJAMENTO

5.3.3.1 Operadores do sistema de simulação

5.3.3.1.1 A visualização inicial, considerando o período de efetiva implantação do CAS-

-PC Sul, é de que sejam convocados Cabos Técnicos Temporários (CTT) e Sargentos

Técnicos Temporários (STT), designados para servirem no CAS-PC, para exercerem as

funções de operadores do sistema, desonerando capitães e tenentes que até 2013 as

exerciam.

5.3.3.1.2 Caso não sejam adotadas as medidas previstas no item 5.3.3.1.1 haverá a

necessidade de que sejam alocados sargentos da Gu de Santa Maria-RS, de diversas

QM, cujo requisito é possuírem conhecimento básico sobre operação de

computadores. Esses militares serão treinados, na semana anterior, a cada ciclo de

dois exercícios de G Cmdo ou GU, perfazendo um total de três semanas à disposição

Page 57: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-11

EB70-P-11.001

do CAESC-II. Em ambos os casos, somente os operadores trabalharão diretamente

com o sistema.

5.3.3.1.3 A situação do mesmo militar que desempenha a função de operador em todos

os exercícios do ano vislumbra-se como sendo a ideal, por permitir a redução do tempo

de treinamento e o melhor aproveitamento do Jogo de Guerra pelos estados maiores

em adestramento.

5.3.3.2 Controladores do exercício

5.3.3.2.1 Os controladores serão os militares que, desempenhando a função de

comandante da peça de manobra do escalão em adestramento, transmitirão as ordens

recebidas de seus comandantes imediatos para que os operadores insiram no sistema

as decisões. Em contrapartida, receberão dos operadores os dados extraídos do

sistema para serem transmitidos ao escalão em adestramento, sempre empregando o

C2 em Combate - Sistema de Comando e Controle da F Ter.

5.3.3.2.2 Para isso:

a) nos exercícios de adestramento de Bda, serão os capitães (ou excepcionalmente os

tenentes) comandantes de SU, das unidades, e os tenentes comandantes de Pel, das

subunidades independentes, os participantes do Exc de Jogo de Guerra; e

b) nos exercícios de adestramento de DE, serão os comandantes das unidades e um

oficial do EM dessas unidades, das Bda participantes do Exc de Jogo de Guerra.

5.3.3.3 Os JG serão realizados com a montagem de Postos de Comando no terreno e

a exploração de meios de comunicação de campanha e do sistema C2 em Combate.

5.3.3.4 Os G Cmdo ou GU definidos como “escalão superior” representarão a instância

superior do escalão em adestramento, tomando as decisões inerentes e acionando, em

coordenação com a Direção do Exercício (DIREX), os Problemas Militares Simulados.

5.3.3.5 O COTER integrará a DIREX dos exercícios, recebendo reforço de militares do

CAESC-II e da guarnição de Santa Maria, quando necessário. O COTER montará os

temas táticos dos exercícios e os enviará para os comandos a serem adestrados, bem

como para aqueles que exercerão o papel de escalão superior, em um prazo mínimo

de 90 dias antes do início de cada exercício.

Page 58: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-12

EB70-P-11.001

5.3.3.6 Quadro de atividades

ATIVIDADE RESPONSÁVEL(IS) PRAZO

Remessa do tema tático da operação COTER D-90

Descentralização dos recursos para realizar o exercício

COTER D-80

Remessa de sua manobra para o COTER Comando a ser

adestrado D-40

Treinamento dos controladores COTER

CAESC-II

S-1

Jogo de Guerra D à D+3

APA D+4

Remessa do relatório do exercício ao COTER Comando a ser

adestrado Até D+15

Remessa do relatório do exercício ao Comando a ser adestrado

COTER Até D+30

5.3.3.7 Quadro Mínimo de Trabalho

Hora 1º Dia 2º Dia 3º Dia 4º Dia 5º Dia

Atv

Horário Sml

Razão tempo

Atv Horário

Sml Razão tempo

Igual ao

2º Dia

Igual ao

3º Dia

Atv

0000 a 0700

Conc Bda

Livre 0

Livre Livre Livre Livre

0700

0800

Sml

D/0800

1/1 Igual ao

2º Dia

Igual ao

3º Dia APA 1000

Ordens D/1000

1200 D/1200

1300

Sml

D/0100

1/1

D/1300 Prep APA

Mvt retorno

1800 a D/1800

2000 D/0800 D/2000 Jantar Encer- ramen

- to 2000 a 2400 Livre Livre Livre

Sml APA

parcial D+1 0800 3/1

Page 59: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-13

EB70-P-11.001

5.3.3.8 Arquitetura de Jogos de Guerra – esquema simplificado 5.3.3.8.1 Nível Divisão de Exército

5.3.3.8.1 Nível Brigada

5.3.3.9 Participantes

Page 60: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-14

EB70-P-11.001

5.3.3.9.1 Escalão superior (Exc DE ou Bda) – 01 Of Gen, 03 Of EM e 05 auxiliares. 5.3.3.9.2 Escalão em adestramento a) Exc DE

Cmdo DE 01 Of Gen, 04 Of EM, 05 auxiliares, meios e pessoal para montagem do PC.

Cmdo GU Subordinadas 01 Of Gen e 04 Of EM, 05 auxiliares, meios e pessoal para montagem do PC.

b) Exc Bda

Cmdo Bda 01 Of Gen, 04 Of EM, 03 auxiliares, meios e pessoal para montagem do PC.

Cmdo OM Subordinadas

01 Cel/TC e 04 Of EM, 03 auxiliares, meios e pessoal para montagem do PC.(OM valor Btl) 01 Maj/Cap e 02 Of EM, 02 auxiliares, meios e pessoal para montagem do PC.(OM valor SU)

1º BGE, 6º GLMF e B Av Ex 01 Cel/TC e 02 Of EM, 02 Of Lig.

5.3.3.9.3 Escalão subordinado

a) Exc DE

Controladores Cmt e 01 Of EM por OM

b) Exc Bda

Controladores 04 Cmt SU para as Unidades, e 02 Cmt Pel para as Subunidades independentes.

5.3.3.10 O CMS deverá providenciar os operadores para todos os exercícios, com

sargentos da Gu de Santa Maria.

5.3.3.11 Recursos - Serão os previstos no Contrato de Objetivos 2014.

5.3.4 EXERCÍCIOS DE VALIDAÇÃO DO SISTEMA COMBATE PARA O NÍVEL

DIVISÃO DE EXÉRCITO, COM O APOIO DO COMANDO MILITAR DO SUL

5.3.4.1 A fim de avaliar o produto final da 3ª Fase do processo de customização do

novo sistema de simulação construtiva para a Força Terrestre, o Comando Militar do

Sul apoiará, por meio da 3ª DE, a realização de exercícios de teste. Essa fase do

processo de customização será realizada de acordo com o descrito abaixo.

5.3.4.1.1 Atividades a serem realizadas:

Page 61: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-15

EB70-P-11.001

a) 01 (uma) semana de treinamento dos operadores do sistema;

b) 03 (três) dias para o primeiro Exc de Validação com o Cmdo 3ª DE, suas Bda

orgânicas, B Div, 1º BGE e 6º GLMF;

c) 01 (um) dia para APA, reorganização e elaboração de relatórios;

d) 03 (três) dias para o segundo Exc de Validação com o Cmdo 3ª DE, Bda Inf Pqdt, C

Av Ex, 12ª Bda Inf L e 23ª Bda Inf Sl.

5.3.4.1.2 Local: CAESC-II, Santa Maria.

5.3.4.1.3 Período: 21 de julho a 1º de agosto.

5.3.4.1.4 Controladores: o CMS deverá providenciar os operadores para todos os

exercícios, ST/ Sgt da Gu de Santa Maria, no caso da não convocação dos militares

temporários para essa função.

5.3.4.1.5 Recursos: são os previstos no contrato de objetivos do COTER de 2014.

5.3.5. EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO COM SIMULADORES INTEGRADOS

5.3.5.1 Serão realizados dois exercícios de adestramento com simuladores integrados,

empregando FT Blindadas para adestrar as OM e aperfeiçoar o processo de avaliação

do adestramento da Força Terrestre. Esses exercícios empregarão as três modalidades

de simulação (viva, virtual e construtiva) de forma integrada, com tecnologia de ponta,

comprovando a capacidade do Exército Brasileiro na área de Simulação.

5.3.5.1.1 Participantes:

a) uma FT BIB da 5ª Bda C Bld;

b) uma FT RCC da 6ª Bda Inf Bld;

c) CAADEX;

d) CI Bld;

e) CAESC – II; e

f) Elm B Com da 3ª DE.

5.3.5.1.2 Constituição das FT:

a) Cmt e EM da OM e um auxiliar por seção, meios para montar o PC da OM;

b) Cmt Pel Mrt e Cmt Pel AC;

Page 62: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-16

EB70-P-11.001

c) 01 (uma) FT Cia Fuz Bld [02 (dois) Pel Fuz Bld, 02 (dois) Pel CC e Pel Ap];

d) 01 (uma) FT Esqd CC [02 (dois) Pel CC e 02 (dois) Pel Fuz Bld];

e) 01 (um) Pel Eng Cmb;

f) 01 (um) O Lig Art; e

g) 02 (dois) Of Obs Avçd Art.

5.3.5.1.3 Pessoal envolvido conforme o tipo de exercício.

Tipo de Sml Cmdo OM SU Pel

Jogo de Guerra (CAS-PC Sul)

Cmt, 4 Of EM, 4 Aux EM

Cmt Pel Eng O Lig Art

Cmt Pel Mrt P Cmt Pel AC (BIB)

Cmt SU C Ap 2 Cmt SU

-

Virtual (CI Bld) -

Cmt SU/ Mot Cmt SU

OA Art / Mot OA Art OA Mrt

Cmt Pel CC/ Fuz Bld Cmt CC/GC

Mot At CC

1 Cmt GE (Eng) Mot Eng

Op VBE Lanç Pnt

Viva (Saicã - CAA-DEX)

-

Cmt SU/ Mot Cmt SU

OA Art / Mot OA Art OA Mrt

Sec Cmdo SU

Pelotões completos. 1 GE (Eng) completo 1 VBE Eng (a confir-

mar)

5.3.5.1.4 Local: CIBSB (Saicã) e CIBld, com apoio do CAESC-II.

5.3.5.1.5 Período:

a) 5ª Bda C Bld – Setembro (13 a 28 de setembro); e

b) 6ª Bda Inf Bld – Novembro (15 a 30 de novembro).

5.3.5.1.6 Controladores do Jogo de Guerra: o CMS deverá providenciar os operadores

para todos os exercícios, com sargentos da Gu de Santa Maria.

5.3.5.1.7 Detalhamento das condições de execução será regulado em diretriz

específica.

5.3.5.1.8 Previsão de atividades a serem realizadas

Page 63: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-17

EB70-P-11.001

GU Sml Virtual Sml Viva

5ª Bda C Bld 1 FT Cia Fuz Bld 1 FT Esqd CC

6ª Bda Inf Bld 1 FT Esqd CC 1 FT Cia Fuz Bld

Semana 1

Fração Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab/Dom

Cmdo e EM

Desloca-mento e chegada na R Exc

Acompanhamento do treinamento das SU Rcb da missão

Reajustes a cargo da OM

adestrada

FT Viva

(Saicã)

A cargo do CAADEX – Instruções de preparação para a avaliação e execução de tiro com DSET.

FT Virtual

(CIBld)

A cargo do CI Bld - Instruções de preparação para a avaliação e execução de tiro.

Semana 2

Fração Seg Ter Qua Qui Sex

Cmdo e EM Emissão da O

Op OM Exc no simulador construtivo

APA e Mnt do material

Retorno FT Viva

(Saicã)

Emissão de ordens SU

Exc no terreno

FT Virtual

(CIBld)

Emissão de ordens SU

Exc no simulador virtual

5.3.6 EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO TÁTICO COM SIMULAÇÃO VIRTUAL

5.3.6.1 Serão realizados exercícios de adestramento empregando os simuladores

virtuais do CI Bld, para as unidades blindadas e mecanizadas. Esses exercícios

constarão de uma operação ofensiva, com o valor de SU/FT.

5.3.6.1.1 Participantes e calendário de execução:

Page 64: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-18

EB70-P-11.001

GU/OM Período Participantes

3ª Bda C Mec/ 9º RCB 2 a 6 de junho Cmt SU/ Mot Cmt SU OA Art / Mot OA Art

OA Mrt Cmt Pel CC/ Fuz Bld

Cmt CC/GC Mot

At CC 1 Cmt GE (Eng)

Mot Eng Op VBE Lanç Pnt

2ª Bda C Mec/ 6º RCB 9 a 13 de junho

1ª Bda C Mec/ 4º RCB 14 a 18 de julho

4ª Bda C Mec/ 20º RCB 21 a 25 de julho

15ª Bda Inf Mec (Exp Dout) 1º a 5 de setembro

6ª Bda Inf Bld/FT 29º BIB+1º RCC) 8 a 12 de setembro

6ª Bda Inf Bld/FT 29º BIB+1º RCC) 29 Set a 3 Out

1ª Bda C Mec/ R C Mec 6 a 10 de outubro Cmt SU/ Mot Cmt SU OA Art / Mot OA Art

OA Mrt Cmt Pel C Mec Sgt Pel C Mec

Mot At VBR

1 Cmt GE (Eng) Mot Eng

Op VBE Lanç Pnt

2ª Bda C Mec/ R C Mec 13 a 17 de outubro

3ª Bda C Mec/ R C Mec 20 a 24 de outubro

4ª Bda C Mec/ R C Mec 5 31 de outu-

bro

5.3.6.1.2 Constituição das FT:

a) Cmt e EM da OM e um auxiliar por seção, meios para montar o PC da OM;

b) Cmt Pel Mrt e Cmt Pel AC (BIB);

c) 01 (uma) FT Cia Fuz Bld [02 (dois) Pel Fuz Bld, 01 (um) Pel CC e Pel Ap];

d) 01 (uma) FT Esqd CC [02 (dois) Pel CC e 01 (um) Pel Fuz Bld];

e) 01 (um) Pel Eng Cmb;

f) 01 (um) O Lig Art; e

g) 02 (dois) Of Obs Avçd Art.

5.3.6.1.3 Pessoal envolvido conforme o tipo de exercício.

Tipo de Sml Cmdo OM SU Pel

Jogo de Guerra (CAS--PC Sul)

Cmt, 4 Of EM, 4 Aux EM

Cmt Pel Eng O Lig Art

Cmt Pel Mrt P Cmt Pel AC (BIB)

Cmt SU C Ap 2 Cmt SU

-

Page 65: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-19

EB70-P-11.001

Virtual (CI Bld) -

Cmt SU/ Mot Cmt SU

OA Art / Mot OA Art OA Mrt

Cmt Pel CC/ Fuz Bld Cmt CC/GC

Mot At CC

1 Cmt GE (Eng) Mot Eng

Op VBE Lanç Pnt

Viva (Saicã - CAA-DEX)

-

Cmt SU/ Mot Cmt SU

OA Art / Mot OA Art OA Mrt

Sec Cmdo SU

Pelotões completos. 1 GE (Eng) completo 1 VBE Eng (a confir-

mar)

5.3.6.1.4 Local: CIBSB (Saicã) e CIBld, com apoio do CAESC-II.

5.3.6.1.5 Período:

a) 5ª Bda C Bld – Setembro (13 a 28 de setembro); e

b) 6ª Bda Inf Bld – Novembro (15 a 30 de novembro).

5.3.6.1.6 Controladores do Jogo de Guerra: O CMS deverá providenciar os operadores

para todos os exercícios, com sargentos da Gu de Santa Maria.

5.3.6.1.7 Detalhamento das condições execução será regulado em diretriz específica.

5.4 OBJETIVOS DE ADESTRAMENTO E MISSÕES DE COMBATE

5.4.1 O item 5.6 do capítulo V do SIMEB 2012 orienta o planejamento e execução dos

exercícios previstos nos períodos de Adestramento Básico e Avançado.

5.4.2 Os OA que não constem dos Programas-Padrão de Adestramento (PPA) terão

suas condições de execução definidas pelo comando enquadrante (Cmdo Mil

A/DE/Bda).

Page 66: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-20

EB70-P-11.001

5.4.3 FORÇAS DE ATUAÇÃO ESTRATÉGICA – Ciclo Anual

5.4.3.1 12ª BRIGADA DE INFANTARIA LEVE (Amv)

5.4.3.1.1 Batalhão de Infantaria Leve

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rlz Ass Amv

Rlz a Conq e Mnt C Pnt Amv

Rlz a Def Circular

Atq a uma área edificada

5.4.3.1.2 Grupo de Artilharia Campanha Leve

OA/MISSÕES DE COMBATE

Regulação de precisão e concentração

Tiro sobre zona

Regulação e tiros previstos

Ap F à Bda na Conq e Mnt C Pnt Amv

Ap F à Bda na Def Circular

Ap F à Bda no Atq de uma área edificada

5.4.3.1.3 Batalhão Logístico Leve

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rlz Ap Log nas Op Of

Rlz Ap Log à Bda no Atq em área edificada

Rlz Ap Log à Bda na Conq e Mnt C Pnt Amv

Rlz Ap Log à Bda na Def Circular

5.4.3.1.4 Esquadrão de Cavalaria Leve

OA/MISSÕES DE COMBATE

Vigilância

Atq em área edificada

Ap à Bda na Conq e Mnt C Pnt Amv

Ap à Bda na Def Circular

Ap F à Bda no Atq de uma área edificada

Page 67: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-21

EB70-P-11.001

5.4.3.1.5 Companhia de Engenharia de Combate Leve

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Bda Inf L na Def Circular

Ap à Bda Inf L no Atq em área edificada

Ap à Bda na Conq e Mnt C Pnt Amv

5.4.3.1.6 Companhia de Comunicações Leve

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Bda Inf L na Def Circular

Ap à Bda Inf L no Atq em área edificada

Ap à Bda na Conq e Mnt C Pnt Amv

5.4.3.1.7 Bateria de Artilharia Antiaérea Leve

OA/MISSÕES DE COMBATE

Tiro Antiaéreo

DAAe Estática

DAAe Móvel

5.4.3.1.8 Condições de execução:

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.3.2 BRIGADA DE INFANTARIA PARAQUEDISTA

5.4.3.2.1 Batalhão de Infantaria Paraquedista

OA/MISSÕES DE COMBATE (1)

Rlz Assalto Aeroterrestre

Rlz Retraimento sob Pressão

Realizar Op Junção

Atq uma área edificada

(1) Integrar com OA/Missão de Combate de tropas de Cavalaria e de apoio ao combate (Engenharia de

Combate, Artilharia AAe, entre outras).

5.4.3.2.2 Grupo de Artilharia Paraquedista

OA/MISSÕES DE COMBATE

Regulação de precisão e concentração

Tiro sobre zona

Regulação e tiros previstos

Page 68: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-22

EB70-P-11.001

Ap F à Bda na Def Cabeça de Pnt Ae.

Apoiar a Bda no Ret sob Pressão

Ap F à Bda no Atq em área edificada

Participar de um assalto aeroterrestre

5.4.3.2.3 Batalhão Logístico Paraquedista

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rlz Ap Log à Bda nas Op Aeroterrestres

Rlz Ap Log à Bda no Atq em área edificada

Rlz Ap Log à Bda na Conq e Mnt C Pnt Amv

5.4.3.2.4 Esquadrão de Cavalaria Paraquedista

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ret sob pressão

Atq em área edificada

Participar de um assalto aeroterrestre

5.4.3.2.5 Companhia de Engenharia de Combate Paraquedista

OA/MISSÕES DE COMBATE

Apoiar a Bda na Conq e Mnt C Pnt Ae

Ap à Bda no Atq em área edificada

Ap à Bda no Ret sob Pressão

Ap à Bda na Defesa Circular

Participar de um assalto aeroterrestre

5.4.3.2.6 Companhia de Comunicações Paraquedista

OA/MISSÕES DE COMBATE

Apoiar a Bda na Conq e Mnt C Pnt Ae

Ap à Bda no Atq em área edificada

Ap à Bda no Ret sob Pressão

Ap à Bda na Defesa Circular

Participar de um assalto aeroterrestre

5.4.3.2.7 Bateria de Artilharia Antiaérea Paraquedista

OA/MISSÕES DE COMBATE

Tiro Antiaéreo

DAAe Estática

Page 69: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-23

EB70-P-11.001

DAAe Móvel

5.4.3.2.8 Condições de execução:

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.3.3 COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

5.4.3.3.1 1º Batalhão de Forças Especiais

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ações Diretas

Operações Contraterrorismo

Operações Irregulares

Operações Contra Forças Irregulares (*)

5.4.3.3.2 1º Batalhão de Ações de Comandos

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ações de Comandos

Participar de Operações Contraterrorismo

Participar de Operações Irregulares

Participar de Operações Contra Forças Irregulares (*)

5.4.3.3.3 1º Batalhão de Operações Psicológicas

OA/MISSÕES DE COMBATE

Executar Campanhas de Op Psc em prol das ações militares do Escalão Apoiado

5.4.3.3.4 Destacamento de Apoio às Operações Especiais

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Elm Op da Bda nas Ações Diretas

Ap à Elm Op da Bda nas Operações Contraterrorismo

Ap à Elm Op da Bda nas Operações Contra Forças Irregulares (*)

(*) O adestramento para essas operações deverá ser realizado conjugado com os exercícios do Curso

de Forças Especiais, devido à gama de meios necessários para suas realizações.

Page 70: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-24

EB70-P-11.001

5.4.3.3.5 3ª Companhia de Forças Especiais

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ações Diretas

Operações de Inteligência

Operações de Reconhecimento Especial

5.4.3.3.6 Companhia de Defesa Química Biológica Radiológica e Nuclear

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Elm Op da Bda no Rec, Idt, demarcação, descontaminação de pessoal, material

e instalações contaminadas por agentes QBRN.

Ap à Cia DQBRN no Rec, Idt, demarcação, descontaminação de pessoal, material e

instalações contaminadas por agentes QBRN.

5.4.3.3.7 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.3.4 COMANDO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

5.4.3.4.1 Batalhão de Aviação do Exército

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rlz Rec Amv (eixo, zona, área)

Rlz Infl Amv F Spf

Rlz Exfl Amv F Spf

Rlz Escolta Aérea

Rlz Atq Amv

Rlz Incursão Amv

Rlz Ass Amv

Rlz Vigilância Amv

Participar de Op com características especiais

Comando e Controle

Op Busca e Salvamento (*)

Transporte Amv

Salvamento Amv

(*) Não incluem Op CSAR em território sob controle do inimigo.

Page 71: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-25

EB70-P-11.001

5.4.3.4.2 Batalhão de Manutenção e Suprimento de Av Ex

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rlz Ap Log às U Ae nas Op Ofs

Rlz Ap Log às U Ae nas Op com características especiais

5.4.3.4.3 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.3.4.4 O Comando de Aviação do Exército deverá designar uma U Ae para apoiar

prioritariamente, o adestramento e emprego das F Op Esp e de outros Elm Op

especializados nas missões com características especiais, principalmente para operar

no ambiente operacional amazônico e urbano.

5.4.3.5 11ª BRIGADA DE INFANTARIA LEVE 5.4.3.5.1 Batalhão de Infantaria Leve

OA/MISSÕES DE COMBATE

Atq de dia uma Pos Sum Org (1)

Def uma área edificada (2)

Retrair sob pressão do Ini

Atacar uma área edificada

Op Incursão

(1) Executar infiltrações táticas no contexto do Atq Coor.

(2) Dependendo da disponibilidade aérea.

5.4.3.5.2 Grupo de Artilharia Leve

OA/MISSÕES DE COMBATE

Regulação de Prcs e Conc

Tiro sobre zona

Regulação e tiros previstos

Regulação por Lev do P Me

Ap F à Bda no Atq Coor

Ap F à Bda no Atq de uma área edificada

Ap F à Bda na Def uma área edificada

Ap F à Bda em Op Incursão

5.4.3.5.3 Batalhão Logístico Leve

OA/MISSÕES DE COMBATE (1)

Rlz Ap Log nas Op Of

Page 72: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-26

EB70-P-11.001

Rlz Ap Log nas Op Def

(1) Dependendo da disponibilidade aérea

5.4.3.5.4 Regimento de Cavalaria Mecanizado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Atq Coor

Ret sob pressão

Rec A

Vigilância

Atq em área edificada

Ap à Bda na Def em área edificada

Atq de Oportunidade

5.4.3.5.5 Companhia de Engenharia de Combate Leve

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Bda no Atq Coor

Ap à Bda na Def A

Ap à Bda no Atq em área edificada

Ap à Bda na Def em área edificada

Ap à Bda nas Op Incursão

5.4.3.5.6 Companhia de Comunicações Leve

OA/MISSÕES DE COMBATE

Inst, Explo e Mnt o Sis de Com Bda

Ap à Bda no Atq Coor

Ap à Bda na Def A

Ap à Bda no Atq em área edificada

Ap à Bda na Def em área edificada

Ap à Bda nas Op Incursão

5.4.3.5.7 Bateria de Artilharia Antiaérea Leve

OA/MISSÕES DE COMBATE

OA/MISSÕES DE COMBATE

Tiro Antiaéreo

DAAe Estática

DAAe Móvel

5.4.3.5.8 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

Page 73: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-27

EB70-P-11.001

5.4.3.6 6ª BRIGADA DE INFANTARIA BLINDADA

5.4.3.6.1 Batalhão de Infantaria Blindado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Atq Coor

Marcha para Combate

Rec em Força

Apvt Êxito

200.05 - Junção

5.4.3.6.2 Regimento de Carros de Combate

OA/MISSÕES DE COMBATE

Atq Coor

Marcha para Combate

Rec em Força

Apvt Êxito

Junção

Op de Perseguição

5.4.3.6.3 Grupo de Artilharia de Campanha AP

OA/MISSÕES DE COMBATE

Regulação de Precisão e Concentração

Tiro sobre Zona

Regulação e Tiros Previstos

Regulação por Levantamento do Ponto Médio

Ap F à Bda no Atq Coor

Ap F à Bda no Marcha para Combate

Ap F à Bda no Apvt Exi

Ap F à Bda no Rec em F

Ap F à Bda nas Op de Perseguição

5.4.3.6.4 Batalhão Logístico

OA/MISSÕES DE COMBATE

100.01 - Rlz Ap Log nas Op Of

100.02 - Rlz Ap Log nas Op Def

Page 74: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-28

EB70-P-11.001

Rlz Ap Log à Bda no Atq em Área Edificada

Rlz Ap Log à Bda na Def em Área Edificada

5.4.3.6.5 Esquadrão de Cavalaria Mecanizada

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rec em Força

Atq Coor

Ret sob Pressão

Rec Eixo

Rec A

Junção

5.4.3.6.6 Batalhão de Engenharia de Combate Blindado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Bda no Atq Coor

Ap à Bda na Marcha para Combate

Ap à Bda no Rec em Força

Ap à Bda no Apvt Êxito

Ap à Bda na Op Junção

Ap à Bda nas Op de Perseguição

5.4.3.6.7 Companhia de Comunicações Blindada

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Bda no Atq Coor

Ap à Bda na Marcha para Combate

Ap à Bda no Rec em Força

Ap à Bda no Apvt Êxito

Ap à Bda na Op Junção

Ap à Bda nas Op de Perseguição

5.4.3.6.8 Bateria de Artilharia Antiaérea

OA/MISSÕES DE COMBATE

Tiro Antiaéreo

DAAe Estática

DAAe Móvel

Page 75: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-29

EB70-P-11.001

5.4.3.6.9. Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.3.7 1ª BRIGADA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA

5.4.3.7.1 Grupo de Artilharia Antiaérea

OA/MISSÕES DE COMBATE

Tiro Antiaéreo (1)

DAAe Estática (1)

DAAe Móvel (1)

(1) Execução de tiro real.

5.4.3.7.2 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.3.8 1º BATALHÃO DE GUERRA ELETRÔNICA

OA/MISSÕES DE COMBATE

Instalar, explorar e manter o Sis Tático de GE em apoio a uma Op Ofs

Instalar, explorar e manter o Sis Tático de GE em apoio a uma Op Def

Instalar, explorar e manter o Sis Tático de GE em apoio direto a um GU

Instalar, explorar e manter o Sis Tático de GE no Cmb em área edificada

5.4.3.8.1 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.3.9 COMPANHIA DE COMANDO E CONTROLE

OA/MISSÕES DE COMBATE

Prestar apoio complementar à instalação do Sistema de Comunicações da F Ter

Componente.

Prestar apoio complementar à instalação de um Centro de Comando e Controle para

F Ter Componente no curso de uma Op Def.

Prestar apoio complementar à instalação de um Centro de Comando e Controle para

Page 76: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-30

EB70-P-11.001

F Ter Componente no curso de uma Op Ofs.

Prestar apoio complementar à instalação de um Centro de Comando e Controle para

F Ter Componente no curso de uma Op Ofs.

5.4.3.9.1 Condições de execução:

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.3.10 1º BATALHÃO DE DEFESA QUÍMICA BIOLÓGIA RADIOLÓGICA E

NUCLEAR

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rec, Idt e demarcar áreas contaminadas por agentes QBRN em Op Def.

Ap Op Def com a Ut de Cob Fum em Fr Lim.

Rec, Idt, demarcação de áreas contaminadas em Ap G Cmdo Op.

Rlz descontaminação de pessoal, material e instalações contaminadas por agentes

QBRN em Ap à G Cmdo Op.

5.4.3.10.1Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.3.11 6º GRUPO DE LANÇADORES MULTIPLOS DE FOGUETES

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rlz o Adestramento de Sistemas

Rlz a Saturação de Área

Ap F o G Cmdo Op em Op Def

5.4.3.11.1 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.3.11.2 O 6° GLMF participará de um exercício de defesa externa do Comando

Militar do Norte na região da Serra do Cachimbo, com a previsão de realização de tiro

real no quadro tático do exercício. Os detalhamentos das condições de execução do

exercício e da mobilização logística para o deslocamento do Grupo constarão de

Diretriz de Planejamento específica.

Page 77: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-31

EB70-P-11.001

5.4.4 FORÇAS DE FRONTEIRA - Ciclo Bienal

5.4.4.1 1ª, 2ª, 16ª e 17ª BRIGADAS DE INFANTARIA DE SELVA

5.4.4.1.1 Batalhão de Infantaria de Selva

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rlz M Cmb

Rlz M Cmb através Selva

Rlz M Cmb fluvial

Atq Pos Sum Org

Atq um Ponto Forte

Atq Loc Ribeirinha

Ass Amv para Conq de Ponto Crítico (1)

Atq de Oportunidade

Op Rst

(1) Dependendo da disponibilidade aérea.

5.4.4.1.2 Grupo de Artilharia de Campanha de Selva

OA/MISSÕES DE COMBATE

Regulação de precisão e concentração

Tiro sobre zona

Regulação e tiros previstos

Regulação por Levantamento do P Me

Ap F à Bda na Rlz M Cmb

Ap F à Bda na Rlz M Cmb através Selva

Ap F à Bda na Rlz M Cmb fluvial

Ap F à Bda no Atq Pos Sum Org

Ap F à Bda no Atq um Ponto Forte

A Ap F à Bda no Atq Loc Ribeirinha

Ap F à Bda no Ass Amv para Conq de Ponto Crítico

Ap F à Bda no Atq de Oportunidade

Ap F à Bda nas Op Rst

5.4.4.1.3 Batalhão Logístico de Selva/B Log

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rlz Ap Log à Bda na M Cmb

Rlz Ap Log à Bda na M Cmb através Selva

Rlz Ap Log à Bda na M Cmb fluvial

Rlz Ap Log à Bda no Atq Pos Sum Org

Page 78: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-32

EB70-P-11.001

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rlz Ap Log à Bda no Atq um Ponto Forte

Rlz Ap Log à Bda no Atq Loc Ribeirinha

Rlz Ap Log à Bda no Ass Amv para Conq de Ponto Crítico (*)

Rlz Ap Log à Bda no Atq de Oportunidade

Rlz Ap Log à Bda nas Op Rst

(*) Adestrar os sistemas de evacuação de feridos, suprimentos Cl I, III, V-M e coleta de mortos.

5.4.4.1.4 Esquadrão de Cavalaria Mecanizado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rec em Força

Ret sob pressão

Aç Rtrd

Rec Eixo

Rec A

SEGAR

Atq de Oportunidade

5.4.4.1.5 Companhia de Comunicações de Selva/Pel Com de Selva

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Bda na M Cmb

Ap à Bda na M Cmb através Selva

Ap à Bda na M Cmb fluvial

Ap à Bda no Atq Pos Sum Org

Ap à Bda no Atq um Ponto Forte

Ap à Bda no Atq Loc Ribeirinha

Ap à Bda no Ass Amv para Conq de Ponto Crítico (1)

Ap à Bda no Atq de Oportunidade

Ap à Bda nas Op Rst

5.4.4.1.6 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.4.2 18ª BRIGADA DE INFANTARIA DE FRONTEIRA

5.4.4.2.1 Batalhão de Infantaria de Fronteira/Cia Fron

OA/MISSÕES DE COMBATE

Page 79: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-33

EB70-P-11.001

Rlz M Cmb

Rlz M Cmb através Selva

Rlz M Cmb fluvial

Atq Pos Sum Org

Atq um Ponto Forte

Atq Loc Ribeirinha

Ass Amv para Conq de Ponto Crítico (1)

Atq de Oportunidade

Op Substituição

5.4.4.2.2 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.4.3 15ª BRIGADA DE INFANTARIA MECANIZADA

5.4.4.3.1 Batalhão de Infantaria Mecanizado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Def de dia uma Pos Sum Org

C Atq para restabelecer LAADA

Retrair sob pressão do Ini

Estabelecer PAC e PAG

Def noturna uma Pos Sum Org

Atq/Def uma área edificada

5.4.4.3.2 Grupo de Artilharia de Campanha

OA/MISSÕES DE COMBATE

Regulação de Prcs e Conc

Tiro sobre zona

Regulação e tiros previstos

Ap F à Bda na Def de dia uma Pos Sum Org

Ap F à Bda no C Atq para restabelecer LAADA

Ap F à Bda no Retrair sob pressão do Ini

Ap F à Bda no Estab PAC e PAG

Ap F à Bda na Def noturna uma Pos Sum Org

Ap F à Bda na Def a área edificada

Page 80: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-34

EB70-P-11.001

5.4.4.3.3 Batalhão Logístico

OA/MISSÕES DE COMBATE (1)

Ap Log à Bda na Def de dia uma Pos Sum Org

Ap Log à Bda no C Atq para restabelecer LAADA

Ap Log à Bda no Retrair sob pressão do Ini

Ap Log à Bda no Estab PAC e PAG

Ap Log à Bda na Def noturna uma Pos Sum Org

Ap Log à Bda na Def a área edificada

(1) Adestrar os sistemas de evacuação de feridos, suprimentos Cl I, III, V-M e coleta de mortos.

5.4.4.3.4 Esquadrão de Cavalaria Mecanizado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ret sob pressão

Aç Rtrd

Participar de F Cob Avçd Op Def

Atq uma área edificada

Def uma área edificada

5.4.4.3.5 Companhia de Engenharia de Combate

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap Bda na Def de dia uma Pos Sum Org (*)

Ap Bda no C Atq para restabelecer LAADA

Ap Bda no Retrair sob pressão do Ini

Ap Bda no Estab PAC e PAG

Ap Bda na Def noturna uma Pos Sum Org

Ap Bda na Def a área edificada

(*) Plj e executar o Pl barreiras.

5.4.4.3.6 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.4.4 1ª, 2ª, 3ª e 4ª BRIGADAS DE CAVALARIA MECANIZADA

5.4.4.4.1 Regimento de Cavalaria Blindado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Def em área edificada

Ret sob pressão

Aç Rtrd

Def A

Page 81: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-35

EB70-P-11.001

Def Mv

F Cob

F Ptç

5.4.4.4.2 Regimento de Cavalaria Mecanizado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Def em área edificada

Ret sob pressão

Aç Rtrd

Def A

Def Mv

F Cob

F Ptç

SEGAR

5.4.4.4.3 Grupo de Artilharia de Campanha

OA/MISSÕES DE COMBATE

110.01 - Regulação de precisão e concentração

110.02 - Tiro sobre zona

110.03 - Regulação e tiros previstos

110.04 - Regulação por Lev P Me

Ap F à Bda no Rec Eixo, Zona e Área

Ap F à Bda no Atq

Ap F à Bda no Apvt Êxito

Ap F à Bda Incursão

Ap F à Bda Op Junção

Ap F à Bda Op Ultrapassagem

Ap F à Bda Op de Perseguição

Ap F à Bda Atq de Oportunidade

5.4.4.4.4 Grupo de Artilharia de Campanha AP

OA/MISSÕES DE COMBATE

110.01 - Regulação de Prcs e Conc

110.02 - Tiro sobre zona

110.03 - Regulação e tiros previstos

110.04 - Regulação por Lev P Me

Ap F à Bda Def em área edificada

Ap F à Bda Ret sob pressão

Ap F à Bda Aç Rtrd

Ap F à Bda Def A

Page 82: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-36

EB70-P-11.001

Ap F à Bda Def Mv

Ap F à Bda F Cob

Ap F à Bda F Ptç

Ap F à Bda SEGAR

5.4.4.4.5 Batalhão Logístico

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rlz Ap Log à Bda Def em área edificada

Rlz Ap Log à Bda Ret sob pressão

Rlz Ap Log à Bda Aç Rtrd

Rlz Ap Log à Bda Def A

Rlz Ap Log à Bda Def Mv

Rlz Ap Log à Bda F Cob

Rlz Ap Log à Bda F Ptç

Rlz Ap Log à Bda SEGAR

5.4.4.4.6 Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Bda Def em área edificada

Ap à Bda Ret sob pressão

Ap à Bda Aç Rtrd

Ap à Bda Def A

Ap à Bda F Cob

Ap à Bda F Ptç

Ap à Bda SEGAR

5.4.4.4.7 Companhia de Comunicações Mecanizada

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Bda Def em área edificada

Ap à Bda Ret sob pressão

Ap à Bda Aç Rtrd

Ap à Bda Def A

Ap à Bda F Cob

Ap à Bda F Ptç

Ap à Bda SEGAR

5.4.4.4.8 Bateria de Artilharia Antiaérea

OA/MISSÕES DE COMBATE

Tiro Antiaéreo

DAAe Estática

Page 83: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-37

EB70-P-11.001

DAAe Móvel

5.4.4.4.9 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.5 FORÇAS DE EMPREGO GERAL – Ciclo Trienal

5.4.5.1 3ª e 10 ª BRIGADAS DE INFANTARIA MOTORIZADA

5.4.5.1.1 Batalhão de Infantaria Motorizado/Batalhão de Infantaria

OA/MISSÕES DE COMBATE

Atq de dia uma Pos Sum Org

Marcha para Combate

Def uma área edificada

Retrair sob pressão do Ini

5.4.5.1.2 Grupo de Artilharia de Campanha

OA/MISSÕES DE COMBATE

Regulação de Prcs e Conc

Tiro sobre zona

Regulação e tiros previstos

Regulação por Lev P Me

Ap F à Bda no Atq

Ap F à Bda na Def em área edificada

5.4.5.1.3 Batalhão Logístico

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rlz Ap Log nas Op Of (1)

Rlz Ap Log nas Op Def (1)

Rlz Ap Log à Bda na Def em área edificada

(1) Adestrar os sistemas de evacuação de feridos, suprimentos Cl I, III, V-M e coleta de mortos.

5.4.5.1.4 Regimento de Cavalaria Mecanizado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Aç Rtrd

Rec Eixo

Vigilância

Ap à Bda na Def em área edificada

Ret sob pressão

Page 84: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-38

EB70-P-11.001

5.4.5.1.5 Esquadrão de Cavalaria Mecanizado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Aç Rtrd

Rec Eixo

Vigilância

Ap à Bda na Def em área edificada

Ret sob pressão

5.4.5.1.6 Companhia de Engenharia de Combate

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Bda nas Op Of (1) (2)

Ap à Bda no Op Def

Ap à Bda na Def em área edificada

(1) Plj e executar o Pl barreiras.

(2) Plj e Exe limpeza de campo minado e desagravamento de Obt.

5.4.5.1.7 Companhia de Comunicações

OA/MISSÕES DE COMBATE

010.03 - Ap à Bda na Def A

Apoiar a Bda nos Mvt Rtg

Ap à Bda na Def em área edificada

Ap à Bda na Defesa Circular

5.4.5.1.8 Bateria de Artilharia Antiaérea

OA/MISSÕES DE COMBATE

Tiro Antiaéreo

DAAe Estática

DAAe Móvel

5.4.5.1.9 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.5.2 23ª BRIGADA DE INFANTARIA DE SELVA

5.4.5.2.1 Batalhão de Infantaria de Selva

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rlz M Cmb

Rlz M Cmb através Selva

Rlz M Cmb fluvial

Page 85: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-39

EB70-P-11.001

Atq Pos Sum Org

Atq um Ponto Forte

Atq Loc Ribeirinha (a)

Op Rst

(a) Conjugadas à operação de transposição, deverão ser realizadas infiltrações táticas.

5.4.5.2.2 Grupo de Artilharia de Campanha de Selva

OA/MISSÕES DE COMBATE

Regulação de Prcs e Conc

Tiro sobre zona

Regulação e tiros previstos

Regulação por Lev do P Me

Ap F à Bda na M Cmb através Selva

Ap F à Bda na M Cmb Fluvial

Ap F à Bda na M Cmb

Ap F à Bda no Atq Pos Sum Org

Ap F à Bda no Atq Loc Ribeirinha

Ap F à Bda nas Op Rst

5.4.5.2.3 Batalhão Logístico de Selva

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rlz Ap Log nas Op Of (*)

Rlz Ap Log à Bda na M Cmb através Selva

Rlz Ap Log à Bda na M Cmb Fluvial

Rlz Ap Log à Bda na M Cmb

Rlz Ap Log à Bda em Op Abertura de Bre

Rlz Ap Log à Bda no Atq Pos Sum Org

Rlz Ap Log à Bda no Atq Loc Ribeirinha

Rlz Ap Log às Bda nas Op Rst

(*) Adestrar os sistemas de evacuação de feridos, suprimentos Cl I, III, V-M e coleta de mortos.

5.4.5.2.4 Esquadrão de Cavalaria Mecanizado de Selva

OA/MISSÕES DE COMBATE

Participar de F Cob

Atq de Oportunidade

5.4.5.2.5 Companhia de Comunicações de Selva

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Bda na M Cmb através Selva

Page 86: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-40

EB70-P-11.001

Ap à Bda na M Cmb Fluvial

Ap à Bda na M Cmb

Ap à Bda no Atq Pos Sum Org

Ap à Bda no Atq Loc Ribeirinha

Ap à Bda nas Op Rst

5.4.5.2.6 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.5.3 8ª, 13ª e 14ª BRIGADA DE INFANTARIA MOTORIZADA

5.4.5.3.1 Batalhão de Infantaria Motorizado/Batalhão de Infantaria

OA/MISSÕES DE COMBATE

Atq de dia uma Pos Sum Org

Def de dia uma Pos Sum Org

Aprf a Def de uma Bda na Def A

C Atq para restabelecer LAADA

Atq noturno uma Pos Sum Org, Rlz Trsp Imdt (1) (2)

Def noturna uma Pos Sum Org

(1) Se houver disponibilidade de meios de engenharia e de áreas de instrução.

(2) Conjugadas à operação de transposição, deverão ser realizadas infiltrações táticas.

5.4.5.3.2 Grupo de Artilharia de Campanha

OA/MISSÕES DE COMBATE

Regulação de Prcs e Conc

Tiro sobre zona

Regulação e tiros previstos

Regulação por Lev do P Me (*)

Ap F a Bda no Atq

Ap F a Bda na Defesa A

(*) Apenas para 13ª Bda Inf Mtz.

5.4.5.3.3 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

Page 87: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-41

EB70-P-11.001

5.4.5.4 5ª BRIGADA DE CAVALARIA BLINDADA

5.4.5.4.1 Batalhão de Infantaria Blindado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Atq Coor

Marcha para Combate

Rec em Força

Apvt Êxito

200.05 - Junção

5.4.5.4.2 Regimento de Carros de Combate

OA/MISSÕES DE COMBATE

Atq Coor

Marcha para Combate

Rec em Força

Apvt Êxito

Junção

Op de Perseguição

5.4.5.4.3 Grupo de Artilharia de Campanha AP

OA/MISSÕES DE COMBATE

Regulação de precisão e concentração

Tiro sobre zona

Regulação e tiros previstos

Regulação por Levantamento do Ponto Médio

Ap F à Bda no Atq Coor

Ap F à Bda no Marcha para Combate

Ap F à Bda no Apvt Êxito

Ap F à Bda no Rec em F

Ap F à Bda nas Op de Perseguição

5.4.5.4.4 Batalhão Logístico

OA/MISSÕES DE COMBATE

100.01 - Rlz Ap Log nas Op Of

100.02 - Rlz Ap Log nas Op Def

Rlz Ap Log à Bda no Atq em área edificada

Rlz Ap Log à Bda na Def em área edificada

5.4.5.4.5 Esquadrão de Cavalaria Mecanizada

Page 88: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-42

EB70-P-11.001

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rec em Força

Atq Coor

Ret sob Pressão

Rec Eixo

Rec A

Junção

5.4.5.4.6 Batalhão de Engenharia de Combate Blindado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Bda no Atq Coor

Ap à Bda na Marcha para Combate

Ap à Bda no Rec em Força

Ap à Bda no Apvt Êxito

Ap à Bda na Op Junção

Ap à Bda nas Op de Perseguição

5.4.5.4.7 Companhia de Comunicações Blindada

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Bda no Atq Coor

Ap à Bda na Marcha para Combate

Ap à Bda no Rec em Força

Ap à Bda no Apvt Êxito

Ap à Bda na Op Junção

Ap à Bda nas Op de Perseguição

5.4.5.4.8 Bateria de Artilharia Antiaérea

OA/MISSÕES DE COMBATE

Tiro Antiaéreo

DAAe Estática

DAAe Móvel

5.4.5.4.9 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

Page 89: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-43

EB70-P-11.001

5.4.5.5 AD/3, AD/5 e AD/6

5.4.5.5.1 Grupo de Artilharia de Campanha 155 AR

OA/MISSÕES DE COMBATE

Regulação de precisão e concentração

Tiro sobre zona

Regulação e tiros previstos

Ap F à Bda no Atq

Ap F à Bda na Defesa A

Ap F à Bda nos Mvt Rtg

Ap F à Bda na Trsp C água

Ap F à Bda na Seg

Ap F à Bda na M Cmb

Ap F à Bda no Atq de Oportunidade

5.4.5.5.2 Grupo de Artilharia de Campanha 155 AP

OA/MISSÕES DE COMBATE

Regulação de precisão e concentração

Tiro sobre zona

Regulação e tiros previstos

Ap F à Bda no Atq

Ap F à Bda na Defesa A

Ap F à Bda nos Mvt Rtg

Ap F à Bda na Trsp C água

Ap F à Bda na Seg

Ap F à Bda na M Cmb

Ap F à Bda no Atq em área edificada

Ap F à Bda na Def em área edificada

Ap F à Bda em Op Abertura de Brecha

Ap F à Bda no Atq de Oportunidade

5.4.5.6 1º e 2º GRUPAMENTOS DE ENGENHARIA

5.4.5.6.1 Batalhão de Engenharia de Construção

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap às Bda com trabalhos de mobilidade, contramobilidade e proteção nas Op Of/Def

Page 90: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-44

EB70-P-11.001

5.4.5.7 4ª e 7ª BRIGADAS DE INFANTARIA MOTORIZADAS

5.4.5.7.1 Batalhão de Infantaria Motorizado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Atq Diu uma Pos Sum Org

Def Diu uma Pos Sum Org

Aprf a Def de uma Bda na Def A

C Atq para Restb LAADA

Rlz uma Marcha para Combate

Atq Not uma Pos Sum Org,

Def uma área edificada

Def noturna uma Pos Sum Org

5.4.5.7.2 Batalhão de Infantaria de Montanha (PPA Inf/5)

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ataque Coordenado

Infiltração Tática

Ataque Noturno

Defesa de Área

5.4.5.7.3 Grupo de Artilharia de Campanha

OA/MISSÕES DE COMBATE

110.01 - Regulação de Prcs e Conc

110.02 - Tiro sobre zona

110.03 - Regulação e tiros previstos

110.04 - Regulação por Lev do P Me

150.01 - Ap F à Bda no Atq

150. 02 - Ap F à Bda na Defesa A

Ap F à Bda na M Cmb

Ap F à Bda na Def em área edificada

Ap F à Bda no Atq de Oportunidade

Page 91: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-45

EB70-P-11.001

5.4.5.7.4 Batalhão Logístico

OA/MISSÕES DE COMBATE

100.01 - Rlz Ap Log nas Op Of (1)

100.02 - Rlz Ap Log nas Op Def (1)

Rlz Ap Log à Bda na Def em área edificada

(1) Adestrar os sistemas de evacuação de feridos, suprimentos Cl I, III, V-M e coleta de mortos.

5.4.5.7.5 Esquadrão de Cavalaria Mecanizado

OA/MISSÕES DE COMBATE (*)

120.07 - F Cob Avçd em Op Of

120.08 - F Cob Flanco em Op Of

120.09 - SEGAR

120.10 - Trsp C água

Def uma área edificada

Atq de Oportunidade

(*) Apenas para 4ª Bda Inf Mtz.

5.4.5.7.6 Companhia de Comunicações

OA/MISSÕES DE COMBATE

Instalar, explorar e manter o Sis de Com Bda

Ap à Bda nas Op Ofensivas

Ap à Bda na Def A

5.4.5.7.7 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.4.5.8 AD/1

5.4.5.8.1 Grupo de Artilharia de Campanha 155 AR

OA/MISSÕES DE COMBATE

Regulação de precisão e concentração

Tiro sobre zona

Regulação e tiros previstos

Regulação por Lev P Me

Ap F à Bda no Atq

Ap F à Bda na Defesa A

Page 92: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-46

EB70-P-11.001

Ap F à Bda nos Mvt Rtg

Ap F à Bda na Trsp C água

Ap F à Bda na Seg

Ap F à Bda na M Cmb

Ap F à Bda no Atq em área edificada

Ap F à Bda na Def em área edificada

Ap F à Bda em Op Abertura de Brecha

Ap F à Bda no Atq de Oportunidade

5.4.6 BRIGADA EFETIVO PROFISSIONAL – Ciclo Anual

5.4.6.1 9ª BRIGADA DE INFANTARIA MOTORIZADA

5.4.6.1.1 Batalhão de Infantaria Motorizado/Batalhão de Infantaria

OA/MISSÕES DE COMBATE

Atq de dia uma Pos Sum Org

Marcha para Combate

Def uma área edificada

Retrair sob pressão do Ini

5.4.6.1.2 Grupo de Artilharia de Campanha

OA/MISSÕES DE COMBATE

Regulação de Prcs e Conc

Tiro sobre zona

Regulação e tiros previstos

Regulação por Lev P Me

Ap F à Bda no Atq

Ap F à Bda na Def em área edificada

5.4.6.1.3 Batalhão Logístico

OA/MISSÕES DE COMBATE

Rlz Ap Log nas Op Of (1)

Rlz Ap Log nas Op Def (1)

Rlz Ap Log à Bda na Def em área edificada

(1) Adestrar os sistemas de evacuação de feridos, suprimentos Cl I, III, V-M e coleta de mortos.

5.4.6.1.4 Regimento de Cavalaria Mecanizado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Page 93: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-47

EB70-P-11.001

Aç Rtrd

Rec Eixo

Vigilância

Ap à Bda na Def em área edificada

Ret sob pressão

5.4.6.1.5 Esquadrão de Cavalaria Mecanizado

OA/MISSÕES DE COMBATE

Aç Rtrd

Rec Eixo

Vigilância

Ap à Bda na Def em área edificada

Ret sob pressão

5.4.6.1.6 Companhia de Engenharia de Combate

OA/MISSÕES DE COMBATE

Ap à Bda nas Op Of (1) (2)

Ap à Bda no Op Def

Ap à Bda na Def em área edificada

(1) Plj e executar o Pl barreiras.

(2) Plj e Exe limpeza de campo minado e desagravamento de Obt.

5.4.6.1.7 Companhia de Comunicações

OA/MISSÕES DE COMBATE

010.03 - Ap à Bda na Def A

Apoiar a Bda nos Mvt Rtg

Ap à Bda na Def em área edificada

Ap à Bda na Defesa Circular

5.4.6.1.8 Bateria de Artilharia Antiaérea

OA/MISSÕES DE COMBATE

Tiro Antiaéreo

DAAe Estática

DAAe Móvel

Page 94: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-48

EB70-P-11.001

5.4.6.1.9 Condições de execução

Quando o OA não constar do PPA, as condições de execução serão definidas pela

Direção de Instrução, após consulta ao manual de campanha específico.

5.5 PREPARAÇÃO ESPECÍFICA EM DQBRN (COPA DO MUNDO FIFA-2014)

5.5.1 As Forças Armadas realizarão a DQBRN, em determinadas áreas, nas cidades-

-sede da Copa do Mundo 2014. Para estas ações, a FTer empregará equipe de espe-

cialistas na área, tropas especializadas em DQBRN e pelotões convencionais, desig-

nados como Pel Ap DQBRN, oriundos das OM dos C Mil A, conforme a seguinte dosa-

gem por CCDA:

a) 01(um) Pelotão: Belo Horizonte, Brasília, Natal, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo;

e

b) 02 (dois) Pelotões: Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife.

5.5.2 A capacitação dos Pel Ap DQBRN, no caso de emprego de militares do EV, ocor-

rerá na Fase de Instrução Individual, sendo concluída por ocasião da chegada dos in-

tegrantes das OM DQBRN do Exército (1º Btl DQBRN ou Cia DQBRN) na sedes dos

CCDA. Para tanto, deverão ser antecipadas as instruções de DQBRN previstas nos

programas-padrão do período considerado.

5.5.3 Os Manuais de Campanha C 3-40 - Defesa Contra os Ataques Químicos, Biológi-

cos e Nucleares (1987), C 3-5 - Operações Químicas, Biológicas e Nucleares (1987) e

a Nota de Coordenação Doutrinária 01 - A Defesa Química, Biológica, Radiológica e

Nuclear, em Apoio à Força Terrestre (2013), estabelecem as bases e fornecem os ele-

mentos para organizar e conduzir o treinamento para o apoio às ações de DQBRN.

5.5.4 Paralelamente ao treinamento da tropa, o COTER, em período ainda a ser defini-

do no ano de 2014, coordenará 02 (dois) Estágios Setoriais de Atualização de DQBRN

para oficiais e sargentos. Estas atividades ocorrerão na Escola de Instrução Especiali-

zada (EsIE).

5.5.5 O 1º Btl DQBRN, com o apoio a EsIE, realizará a certificação dos pelotões em

data a ser regulada. A documentação relativa a esta certificação será elaborada pelo

Batalhão e distribuída oportunamente.

Page 95: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-49

EB70-P-11.001

5.6 COMPROMISSOS INTERNACIONAIS

COMPROMISSOS INTERNACIONAIS

Exercício ODG/ODS/C

Mil A Participantes

2014

Plj Exec Local

Operação

GUARANI

Direção: EME

Coodenação:

COTER

Execução: CMS

3ª DE

1ª Bda C Mec

X - Brasil - 02 a 06 JUN 14 (1)

- X Brasil - 11 a 21 AGO 14 (1)

X - Argentina – NOV 14

Operação DUENDE

Direção: EME

Coordenação:

COTER

Execução: CML (Bda Inf

Pqdt)

01 (um) Pel Fuz /Bda Inf Pqdt

- X Argentina – a definir

Operação SACI

Direção: EME

Coordenação:

COTER

Execução: CML (Bda Inf

Pqdt)

01 (um) Pel Pqd / Exército Argentino

- X Brasil – a definir

Obs: Somente serão realizados se o Congresso Nacional Argentino autorizar, até o dia

31 MAR 14, a participação da tropa da Brigada Monte XI no Exercício Combinado de

Operações Convencionais GUARANI.

5.7 RELATÓRIO LOGÍSTICO

5.7.1 O Relatório Logístico visa levantar dados de planejamento das atividades de

preparo, particularmente dos eventos previstos no Contrato de Objetivos, bem como,

complementar os demais relatórios de instrução.

5.7.1.1 O relatório deverá ser remetido pelo C Mil A responsável ao COTER até 30

(trinta) dias do término da atividade.

5.7.2 MODELO

Armas Nacionais

Nominata de Organizações

Page 96: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-50

EB70-P-11.001

RELATÓRIO LOGÍSTICO

1. FINALIDADE

2. REFERÊNCIAS

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

4. EFETIVO PARTICIPANTE POR POSTOS E GRADUAÇÕES

G

Cmdo Cel

Ten

Cel Maj Cap 1º Ten 2º Ten S Ten 1º Sgt 2º Sgt 3º Sgt Cb

Sd

NB Sd EV

C Mil A

DE

Bda

TOTAL

5. RECURSOS FINANCEIROS

a. Comando Militar de Área

OM Recebidos Necessários

ND 30 ND 39 ND 30 ND 39

Btl R$ R$ R$ R$

TOTAL R$ R$ R$ R$

b. Divisão de Exército

OM/ Recebidos Necessários

ND 30 ND 39 ND 30 ND 39

Cia C R$ R$ R$ R$

Btl R$ R$ R$ R$

TOTAL R$ R$ R$ R$

c. Brigada

OM Recebidos Necessários

ND 30 ND 39 ND 30 ND 39

Btl R$ R$ R$ R$

Gp R$ R$ R$ R$

TOTAL R$ R$ R$ R$

Page 97: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-51

EB70-P-11.001

6. LOGÍSTICA

a. Classe I

1) Quantitativo de Ração Operacional

a) Brigada

OM Quantidade Recebida Quantidade Consumida

R2 AE R2 AE

Btl

TOTAL

2) Reforço de Rancho (contrato com o COLOG)

3) Outras Informações

b. Classe III

1) Quantitativo de Combustível Operacional

a) Brigada

OM Recebido Consumido

Gas (litros) OD (litros) Gas (litros) OD (litros)

Btl

Esqd

TOTAL

2) Óleos e Lubrificantes

3) Outras Informações

c. Classe V

1) Quantitativo de Munição (por tipo/OM)

2) Outras Informações

d. Outras Classes

e. Transporte

7. MATERIAL

a. Vtr (tipo/OM)

b. Armt Pesado (tipo/OM)

Page 98: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-52

EB70-P-11.001

c. Eqp Com (tipo/OM)

d. Alterações

8. DIVERSOS

- Outras observações julgadas úteis

Page 99: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

5-53

EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Page 100: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
Page 101: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

z

6-1

EB70-P-11.001

CAPÍTULO VI

ESTÁGIOS

6.1 ESTÁGIOS

As orientações relativas aos estágios constam no capítulo 10 do SIMEB e na Portaria nº

135-EME, de 08 de novembro de 2005.

6.2 ESTÁGIOS GERAIS

Os Estágios Gerais são regulados por portarias do EME.

6.3 ESTÁGIOS DE ÁREA

Visa atender às necessidades da Instrução Militar e à difusão de técnicas, com vistas

ao aprimoramento do desempenho profissional.

6.4 ESTÁGIOS SETORIAIS

Os conhecimentos adquiridos nos Estágios Setoriais, preferencialmente, devem ser

difundidos no âmbito dos respectivos C Mil A por meio de Estágios de Área.

6.4.1 ESTÁGIO DE OPERAÇÕES PSICOLÓGICAS

6.4.1.1 Local: COTER, Brasília-DF.

6.4.1.2 Participantes:

01 (um) Oficial Superior por C Mil A; 01 (um) Oficial Superior por DE; e 01 (um) Oficial

Superior do Gab Cmt Ex, EME, CIE, CComSEx, C Op Esp, Bda Inf Pqdt, 11ª Bda Inf L, 12ª

Bda Inf L e CEP.

6.4.1.3 Período: 11 a 15 AGO 14.

6.4.1.4 Supervisão e Coordenação: 2ª Subchefia do COTER.

6.4.1.5 Direção Executiva: Div Op/2ª SCh/COTER.

Page 102: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-2

EB70-P-11.001

6.4.1.6 Instrutores: a cargo do COTER.

6.4.2 ESTÁGIOS DO CSR 84 mm “Carl Gustaf”

6.4.2.1 Locais:

6.4.2.1.1 29º BIB, Santa Maria-RS.

6.4.2.1.2 36º BIMtz, Uberlândia-MG.

6.4.2.2 Participantes: a ser regulado em ordem de serviço.

6.4.2.3 Períodos:

6.4.2.3.1 CMS: 5 a 16 MAIO 14.

6.4.2.3.2 CMP: 22 SET 14 a 3 OUT 14.

6.4.2.4 Supervisão e Coordenação: 1ª Subchefia do COTER.

6.4.2.5 Direção Executiva: CMS e CMP.

6.4.2.6 Suporte técnico ao Estágio: Instrutor civil certificado pela Saab Bofors

Dynamics AB.

6.4.2.7 Munição: a cargo do COTER, junto ao COLOG.

6.4.3 ESTÁGIO DE COMANDANTE DE PELOTÃO DE MORTEIRO PESADO (120 mm)

6.4.3.1 Local: CIBld, Santa Maria-RS.

6.4.3.2 Participantes:

Todos os 27 (vinte e sete) Cmt Pel Mrt P distribuídos dos BIB, RCC, RCB e RCMec,

dotados do armamento.

6.4.3.3 Período: 16 a 27 JUN 14.

6.4.3.4 Supervisão e Coordenação: 1ª Subchefia do COTER.

6.4.3.5 Direção Executiva: CMS.

6.4.3.6 Instrutores: a cargo do CIBld.

6.4.3.7 Munição: a cargo do COTER, junto ao COLOG.

6.4.4 ESTÁGIO DE SISTEMA DE CONTROLE E ALERTA DE ARTILHARIA ANTIAÉ-

REA DE BAIXA ALTURA

6.4.4.1 Locais: EsACosAAe e 1º GAAAe, Rio de Janeiro-RJ.

Page 103: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-3

EB70-P-11.001

6.4.4.2 Participantes:

6.4.4.2.1 01 (um) Ten e 01 (um) Sgt do 1º, 2º, 3º, 4º e 11º GAAAe.

6.4.4.2.2 01 (um) Sgt da 1ª Bia AAAe e 9ª Bia AAAe (Es).

6.4.4.2.3 01 (um) Ten/Sgt do GAAAD (FAB) convite.

6.4.4.3 Período: 09 a 13 JUN 14.

6.4.4.4 Supervisão e Coordenação: 1ª Subchefia do COTER.

6.4.4.5 Direção Executiva: Cmdo 1ª Bda AAAe.

6.4.4.6 Instrutores: a cargo da EsACosAAe.

6.4.4.7 Apoio em Material (COAAe Eletrônico) e alojamento: a cargo do 1º GAAAe.

6.4.5 ESTÁGIO DO SISTEMA OLHO DA ÁGUIA

6.4.5.1 Local: 1º BAvEx, Taubaté-SP

6.4.5.2 Participantes: Of pilotos da AvEx, Sgt especialistas da AvEx (Av Ap e Av Mnt),

Sgt Com servindo na AvEx, Of e praças servindo nos CT e CTA dos C Mil A – máximo

20 (vinte) militares no estágio.

6.4.5.3 Período: 14 a 18 ABR 14.

6.4.5.4 Supervisão e Coordenação: 3ª Subchefia do COTER.

6.4.5.5 Direção Executiva: CAvEx.

6.4.5.6 Instrutores: a cargo do CIAvEx e 1º BAvEx.

6.4.6 ESTÁGIO DE GARANTIA DA LEI E DA ORDEM

6.4.6.1 Local: 28º BIL, Campinas-SP

6.4.6.2 Participantes: Maj, Cap e Ten das 3ª Seç das OM participantes – efetivo a ser

regulado em ordem de serviço.

6.4.6.3 Período: a ser regulado em ordem de serviço.

6.4.6.4 Supervisão e Coordenação: 1ª Subchefia do COTER.

6.4.6.5 Direção Executiva: CMSE.

6.4.6.6 Instrutores: a cargo do 28º BIL.

Page 104: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-4

EB70-P-11.001

6.5 ESTÁGIO PREPARATÓRIO DE CORPO DE TROPA PARA CADETES DA AMAN

6.5.1 PERÍODO DE REALIZAÇÃO E DATA DE APRESENTAÇÃO:

6.5.1.1 Período: 21 JUL 14 a 1º AGO 14.

6.5.1.2 Data de apresentação na OM de destino: 20 JUL 14.

6.5.2 DISTRIBUIÇÃO POR OM:

6.5.2.1 Curso de Infantaria:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 C Fron Acre/4º BIS Rio Branco-AC 2

2 C Fron R Negro/5º BIS São Gabriel da Cachoeira-AM 4

3 C Fron Rondônia/6º BIS Guajará-Mirim-RO 2

4 C Fron Roraima/7º BIS Boa Vista-RR 2

5 C Fron Solimões/8º BIS Tabatinga-AM 2

6 C Fron Amapá/34º BIS Macapá-AP 2

7 1º BIS Manaus-AM 4

8 17º BIS Tefé-AM 2

9 50º BIS Imperatriz-MA 2

10 51º BIS Altamira-PA 2

11 52º BIS Marabá-PA 4

12 53º BIS Itaituba-PA 2

13 54º BIS Humaitá-AM 2

14 61º BIS Cruzeiro do Sul-AC 2

15 11º BI Mth São João Del Rei-MG 2

16 9º BI Mtz Pelotas-RS 2

17 14º BI Mtz Recife-PE 2

18 15º BI Mtz João Pessoa-PB 2

19 16º BI Mtz Natal-RN 2

20 18º BI Mtz Sapucaia do Sul-RS 2

Page 105: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-5

EB70-P-11.001

21 19º BI Mtz São Leopoldo-RS 2

22 23º BI Blumenau-SC 2

23 30º BI Mtz Apucarana-PR 2

24 33º BI Mtz Cascavel-PR 4

25 34º BI Mtz Foz do Iguaçu-PR 2

26 36° BI Mtz Uberlândia-MG 2

27 41º BI Mtz Jataí-GO 4

28 44º BI Mtz Cuiabá-MT 2

29 47º BI Coxim-MT 2

30 59º BI Mtz Maceió-AL 2

31 71º BI Mtz Garanhuns-PE 2

32 72º BI Mtz Petrolina-PE 4

33 19º BC Salvador-BA 2

34 23º BC Fortaleza-CE 2

35 25º BC Teresina-PI 2

36 28º BC Aracaju-SE 2

37 25º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 2

38 26º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 2

39 27º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 2

40 2º B Fron Cárceres-MT 2

41 17º B Fron Corumbá-MS 2

42 3º BPE Porto Alegre-RS 2

43 4º BPE Recife-PE 2

44 10º BI Juiz de Fora-MG 4

45 12º BI Belo Horizonte-MG 2

46 22º BI Palmas-TO 2

47 38º BI Vila Velha-ES 2

Page 106: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-6

EB70-P-11.001

48 62º BI Joinville-SC 2

49 63º BI Florianópolis-SC 2

50 2º BIL São Vicente-SP 4

51 4º BIL Osasco-SP 2

52 5ºBIL Lorena-SP 2

53 6º BIL Caçapava-SP 2

54 7º BIB Santa Cruz do Sul-RS 2

55 13º BIB Ponta Grossa-PR 2

56 20º BIB Curitiba-PR 2

57 29º BIB Santa Maria-RS 2

58 BGP Brasília-DF 2

59 BPEB Brasília-DF 2

Total 134

6.5.2.2 Curso de Cavalaria:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 1º RC Mec Itaqui-RS 2

2 2º RC Mec São Borja-RS 2

3 3º RC Mec Bagé-RS 2

4 4º RCB São Luiz Gonzaga-RS 2

5 5º RC Mec Quaraí-RS 2

6 6º RCB Alegrete-RS 2

7 7º RC Mec Santana do Livramento-RS 2

8 8º RC Mec Uruguaiana-RS 2

9 9º RCB São Gabriel-RS 2

10 12º RC Mec Jaguarão-RS 2

11 14º RC Mec São Miguel D´Oeste-SC 2

Page 107: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-7

EB70-P-11.001

12 19º RC Mec Santa Rosa-RS 2

13 5º Esqd C Mec Castro-PR 2

14 6º Esqd C Mec Santa Maria-RS 2

15 8º Esqd C Mec Porto Alegre-RS 2

16 16º Esqd C Mec Francisco Beltrão-PR 2

17 1º RCC Santa Maria-RS 1

18 3º RCC Ponta Grossa-PR 2

19 4º RCC Rosário do Sul-PR 2

20 5º RCC Rio Negro-PR 2

21 4º Esqd C Mec Santos Dumont-MG 2

22 1º Esqd C Pqdt Rio de Janeiro-RJ 1

23 13º RC Mec Pirassununga-SP 2

24 15º RC Mec Rio de Janeiro-RJ 2

25 1º Esqd C L Valença-RJ 1

26 20º RCB Campo Grande-MS 2

27 10º RC Mec Bela Vista-MS 2

28 11º RC Mec Ponta Porã-MS 2

29 17º RC Mec Amambai-MS 2

30 3º Esqd C Mec Brasília-DF 2

31 16º RC Mec Bayeux-PB 2

32 10º Esqd C Mec Recife- PE 2

33 12º Esqd C Mec Boa Vista-RR 2

34 23º Esqd C Sl Tucuruí-PA 2

Total 65

Page 108: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-8

EB70-P-11.001

6.5.2.3 Curso de Artilharia:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 1º GAC Sl Marabá-PA 2

2 2º GAC L Itu-SP 3

3 3º GAC AP Santa Maria-RS 2

4 4º GAC Juiz de Fora-MG 2

5 5º GAC AP Curitiba-PR 2

6 6º GAC Rio Grande-RS 2

7 8º GAC Pqdt Rio de Janeiro-RJ 3

8 9º GAC Nioaque-MS 2

9 10º GAC Sl Boa Vista-RR 2

10 11º GAC Rio de Janeiro-RJ 2

11 12º GAC Jundiaí-SP 2

12 13º GAC Cachoeira do Sul-RS 2

13 14º GAC Pouso Alegre-MG 2

14 15º GAC AP Lapa-PR 2

15 16º GAC AP São Leopoldo-RS 2

16 17º GAC Natal-RN 2

17 18º GAC Rondonópolis-MT 2

18 19º GAC Santiago-RS 2

19 20º GAC L Barueri-SP 2

20 21º GAC Niterói-RJ 2

21 22º GAC AP Uruguaiana-RS 2

22 25º GAC Bagé-RS 2

23 26º GAC Guarapuava-PR 2

24 27º GAC Ijuí-RS 2

Page 109: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-9

EB70-P-11.001

25 28º GAC Criciúma-SC 2

26 29º GAC AP Cruz Alta-RS 2

27 31º GAC Rio de Janeiro-RJ 2

28 32º GAC Brasília-DF 2

29 6º GLMF e CIF Formosa-GO 2

Total 60

6.5.2.4 Curso de Engenharia:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 B Es E Rio de Janeiro-RJ 2

2 2º BE Cmb Pindamonhangaba-SP 2

3 3º BE Cmb Cachoeira do Sul-RS 2

4 4º BE Cmb Itajubá-MG 2

5 5º BE Cmb Bld Porto União-SC 2

6 6º BE Cmb São Gabriel-RS 2

7 7º BE Cmb Natal-RN 2

8 9º BE Cmb Aquidauana-MS 2

9 12º BE Cmb Bld Alegrete-RS 2

10 1º BEC Caicó-RN 2

11 2º BEC Teresina-PI 2

12 3º BEC Picos-PI 1

13 4º BEC Barreiras-BA 2

14 6º BEC Boa Vista-RR 1

15 9º BEC Cuiabá-MT 2

16 10º BEC Lages-SC 2

17 11° BEC Araguari-MG 2

18 1ª Cia E Cmb Pqdt Rio de Janeiro-RJ 1

Page 110: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-10

EB70-P-11.001

19 1ª Cia E Cmb Mec São Borja-RS 1

20 2ª Cia E Cmb Mec Alegrete-RS 1

21 3ª Cia E Cmb Mec Dom Pedrito-RS 1

22 4ª Cia E Cmb Mec Jardim-MS 1

23 10ª Cia E Cmb São Bento do Una-PE 1

24 11ª Cia E Cmb L Pindamonhangaba-SP 1

25 12ª Cia E Cmb L Pindamonhangaba-SP 1

26 15ª Cia E Cmb Palmas-PR 1

27 23ª Cia E Cmb Ipameri-GO 1

Total 42

6.5.2.5 Curso de Intendência:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 15º B Log Cascavel-PR 2

2 4º B Log Santa Maria-RS 2

3 9º B Log Santiago-RS 1

4 5º B Sup Curitiba-PR 2

5 5º B Log Curitiba-PR 2

6 8º B Log Porto Alegre-RS 2

7 3º B Sup Nova Santa Rita - RS 2

8 B Mnt Sup Av Ex Taubaté - SP 2

9 2º B Log L Campinas - SP 2

10 2ª Cia Trnp São Paulo - SP 2

11 21º D Sup São Paulo - SP 1

12 22º B Log L Osasco-SP 1

13 4º D Sup Juiz de Fora-MG 2

14 17º B Log Juiz de Fora-MG 2

Page 111: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-11

EB70-P-11.001

15 Btl DOMPSA Rio de Janeiro-RJ 2

16 20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 1

17 ECT Rio de Janeiro-RJ 2

18 25º B Log Rio de Janeiro-RJ 2

19 12º B Sup Manaus-AM 2

20 CECMA Manaus-AM 4

21 1ª Ba Log Boa Vista-RR 2

22 17ª Ba Log Porto Velho-RO 2

23 23º B Log Sl Marabá - PA 2

24 8º D Sup Belém-PA 2

25 18º B Log Campo Grande-MS 2

26 9º B Sup Campo Grande-MS 2

27 28º B Log Dourados-MS 2

28 16º B Log Brasília-DF 1

29 11º D Sup Brasília-DF 2

30 14º B Log Recife-PE 2

31 7º D Sup Recife- E 1

32 10º D Sup Fortaleza-CE 2

Total 60

6.5.2.6 Curso de Comunicações:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 20ª Cia Com Pqdt Rio de Janeiro-RJ 2

2 B Es Com Rio de Janeiro-RJ 2

3 12ª Cia Com L Caçapava-SP 1

4 2ª Cia Com L Campinas-SP 1

5 4ª Cia Com Belo Horizonte-MG 1

Page 112: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-12

EB70-P-11.001

6 6ª Cia Com Cristalina-GO 1

7 1ª BGE Brasília-DF 2

8 Cia C2 Brasília-DF 1

9 14ª Cia Com Mec Dourados-MS 1

10 5ª Cia Com Bld Curitiba-PR 1

11 1º B Com Santo Ângelo-RS 2

12 3º B Com Porto Alegre-RS 2

13 6º B Com Bento Gonçalves-RS 2

14 3ª Cia Com Bld Santa Maria-RS 1

15 11ª Cia Com Mec Santiago-RS 2

16 12ª Cia Com Mec Alegrete-RS 1

17 13ª Cia Com Mec São Gabriel-RS 1

18 7ª Cia Com Recife-PE 1

19 4º B Com Recife-PE 2

20 1ª Cia Com Sl Manaus-AM 2

21 23ª Cia Com Sl Marabá-PA 2

22 1º Pel Com Sl Boa Vista-RR 1

23 2º Pel Com Sl São Gabriel da Cachoeira-AM 1

24 16ª Pel Com Sl Tefé-AM 1

25 17º Pel Com Sl Porto Velho-RO 1

Total 35

6.5.2.7 Curso de Material Bélico:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 2

2 25º B Log Rio de Janeiro-RJ 1

Page 113: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-13

EB70-P-11.001

3 22º B Log L Barueri-SP 1

4 2º B Log Campinas-SP 1

5 Pq R Mnt/3 Santa Maria-RS 2

6 4º B Log Santa Maria-RS 2

7 17º B Log Juiz de Fora-MG 1

8 15º B Log Cascavel-PR 2

9 27º B Log Curitiba-PR 1

10 5º B Log Curitiba-PR 2

11 Pq R Mnt/5 Curitiba-PR 2

12 8º B Log Porto Alegre-RS 2

13 9º B Log Santiago-RS 1

14 10º B Log Alegrete-RS 1

15 3º B Log Bagé-RS 2

16 14º B Log Recife-PE 2

17 23º B Log Marabá-PA 2

18 18º B Log Campo Grande-MS 2

19 28º B Log Dourados-MS 2

20 16º B Log Brasília-DF 2

21 Pq R Mnt/12 Manaus-AM 2

Total 35

6.6 ESTÁGIO PREPARATÓRIO PARA O CORPO DE TROPA – ALUNOS DA EsSA

6.6.1 PERÍODO DE REALIZAÇÃO E DATA DE APRESENTAÇÃO:

a) Período: 13 a 24 OUT 14.

b) Data de apresentação na OM de destino: 12 OUT 14.

6.6.2 DISTRIBUIÇÃO POR OM:

6.6.2.1 Curso de Infantaria:

Page 114: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-14

EB70-P-11.001

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 6° BIL Caçapava-SP 8

2 5° BIL Lorena-SP 8

3 2° BIL São Vicente-SP 8

4 2° B Fron Cáceres-MS 8

5 1° BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 8

6 7° BIB Santa Cruz do Sul-RS 8

7 9° BI Mtz Pelotas-RS 8

8 10° BI Juiz de For a-MG 8

9 11° BI Mth São João Del Rei-MG 8

10 12° BI Belo Horizonte-MG 8

11 13° BIB Ponta Grossa-PR 8

12 15° BI Mtz João Pessoa-PB 8

13 19° BC Salvador-BA 8

14 19° BI Mtz São Leopoldo-RS 8

15 20° BIB Curitiba-PR 8

16 23° BC Fortaleza-CE 8

17 23° BI Blumenau-SC 8

18 24° BC São Luiz-MA 8

19 25° BC Teresina-PI 8

20 28° BC Aracajú-SE 8

21 28° BIL Campinas-SP 8

22 29° BIB Santa Maria-RS 8

23 30° BI Mtz Apucarana-PR 8

24 31° BI Mtz Campina Grande-PB 8

25 32° BI Mtz Petrópolis-RJ 8

Page 115: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-15

EB70-P-11.001

26 33° BI Mtz Cascavel-PR 8

27 34° BI Mtz Foz do Iguaçu-PR 8

28 36° BI Mtz Uberlândia-MG 8

29 37° BIL Lins-SP 8

30 38° BI Vila Velha-ES 8

31 40° BI Crateús-CE 8

32 41° BI Mtz Jataí-GO 8

33 44° BI Mtz Cuiabá-MT 8

34 47° BI Mtz Coxim-MS 8

35 55° BI Montes Claros-MG 8

36 56° BI Campos dos Goytacazes-RJ 8

37 59° BI Mtz Maceió-AL 8

38 62° BI Joinvile-SC 8

39 63° BI Florianópolis-SC 8

40 72° BI Mtz Petrolina-PE 8

Total 320

6.6.2.2 Curso de Cavalaria:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 1º Esqd C L Valença-RJ 6

2 9º RCB São Gabriel-RS 6

3 1º Esqd C Pqdt Rio de Janeiro-RJ 6

4 1º RCC Santa Maria-RS 6

5 1º RCG Brasília-DF 6

6 2º RC Mec São Borja-RS 6

7 3º Esqd C Mec Brasília-DF 6

8 3º RC Mec Bagé-RS 6

Page 116: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-16

EB70-P-11.001

9 5º RCC Rio Negro-PR 6

10 5º RC Mec Quaraí-RS 6

11 6º Esqd C Mec Santa Maria-RS 6

12 6º RCB Alegrete-RS 6

13 7º RC Mec Santana do Livramento-RS 6

14 8º RC Mec Uruguaiana-RS 6

15 10º RC Mec Bela Vista-MS 6

16 11º RC Mec Ponta Porã-MS 6

17 13º RC Mec Pirassununga-RS 6

18 14º RC Mec São Miguel do Oeste-SC 6

19 17º RC Mec Amambai-MS 6

20 19º RC Mec Santa Rosa-RS 6

21 20º RCB Campo Grande-MS 6

Total 126

6.6.2.3 Curso de Artilharia:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 1º GAC Sl Marabá-PA 3

2 2º GAC L Itu-SP 3

3 3º GAC AP Santa Maria-RS 4

4 4º GAC Juiz de Fora-MG 4

5 5º GAC AP Curitiba-PR 3

6 6º GAC Rio Grande-RS 3

7 7º GAC Olinda-PE 4

8 8º GAC Pqdt Rio de Janeiro-RJ 4

9 9º GAC Nioaque-MS 3

10 10º GAC Sl Boa Vista-RR 3

Page 117: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-17

EB70-P-11.001

11 11º GAC Rio de Janeiro-RJ 4

12 12º GAC Jundiaí-SP 3

13 13º GAC Cachoeira do Sul-RS 3

14 14º GAC Pouso Alegre-MG 3

15 15º GAC AP Lapa-PR 3

16 16º GAC AP São Leopoldo-RS 4

17 17º GAC Natal-RN 4

18 18º GAC Rondonópolis-MT 3

19 19º GAC Santiago-RS 3

20 20º GAC L Barueri-SP 3

21 21º GAC Niterói-RJ 4

22 22º GAC AP Uruguaiana-RS 3

23 25º GAC Bagé-RS 3

24 26º GAC Guarapuava-PR 3

25 27º GAC Ijuí-RS 3

26 28º GAC Criciúma-SC 4

27 29º GAC AP Cruz Alta-RS 3

28 31º GAC Rio de Janeiro-RJ 4

29 32º GAC Brasília-DF 3

Total 97

6.6.2.4 Curso de Engenharia:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 1ª Cia E Cmb Mec São Borja-RS 5

2 2ª Cia E Cmb Mec Alegrete-RS 5

3 3ª Cia E Cmb Mec Dom Pedrito-RS 5

4 4ª Cia E Cmb Mec Jardim-MS 5

Page 118: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-18

EB70-P-11.001

5 10ª Cia E Cmb São Bento do Una-PE 5

6 11ª Cia E Cmb L Pindamonhagaba-SP 5

7 12ª Cia E Cmb L Pindamonhagaba-SP 5

8 15ª Cia E Cmb Palmas-PR 5

9 23ª Cia E Cmb Ipameri-GO 5

10 2º BE Cmb Pindamonhagaba-SP 5

11 3º BE Cmb Cachoeira do Sul-RS 5

12 4º BE Cmb Itajubá-MG 5

13 5º BE Cmb Bld Porto União-SC 5

14 6º BE Cmb São Gabriel-RS 5

15 7º BE Cmb Natal-RN 5

16 9º BE Cmb Aquidauana-MS 5

17 12º BE Cmb Bld Alegrete-RS 5

18 1º BEC Caicó-RN 5

19 2º BEC Teresina-PI 5

20 3º BEC Picos-PI 5

21 4º BEC Barreiras-BA 5

22 9º BEC Cuiabá-MT 5

23 11º BEC Araguari-MG 5

24 10º BEC Lages-SC 5

Total 120

6.6.2.5 Curso de Comunicações:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 1º B Com Santo Ângelo-RS 10

2 1ª Cia Com Sl Manaus- AM 3

3 1° Pel Com Sl Boa Vista-RR 2

Page 119: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-19

EB70-P-11.001

4 2ª Cia Com L Campinas-SP 3

5 3ª Cia Com Bld Santa Maria-RS 2

6 3º B Com Porto Alegre-RS 10

7 4ª Cia Com Belo Horizonte-MG 3

8 4° B Com Recife-PE 10

9 5ª Cia Com Bld Curitiba-PR 3

10 6ª Cia Com Cristalina-GO 2

11 6º B Com Bento Gonçalves-RS 10

12 7ª Cia Com Recife-RS 3

13 11ª Cia Com Mec Santiago-RS 2

14 12ª Cia Com L Caçapava-SP 2

15 12ª Cia Com Mec Alegrete-RS 2

16 13ª Cia Com Mec São Gabriel-RS 3

17 14ª Cia Com Mec Dourados-MS 2

18 17° Pel Com Sl Porto Velho-RO 2

19 20ª Cia Com Pqdt Rio de janeiro-RJ 3

20 23ª Cia Com Sl Marabá-PA 3

21 B Es Com Rio de Janeiro-RJ 10

22 CCOMGEX Brasília-DF 10

Total 100

6.7 ESTÁGIO DE PREPARAÇÃO ESPECÍFICA – ALUNOS DO CFS DA EsSLog

6.7.1 PERÍODO DE REALIZAÇÃO E DATA DE APRESENTAÇÃO:

6.7.1.1 Período: 13 a 26 OUT 14.

6.7.1.2 Data de apresentação na OM de destino: 13 OUT 14.

Page 120: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-20

EB70-P-11.001

6.7.2 DISTRIBUIÇÃO POR OM:

6.7.2.1 Curso de Material Bélico – Mecânico Operador:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 AGR Rio de Janeiro-RJ 7

2 Pq R Mnt/1 Rio de Janeiro-RJ 7

3 BMA Rio de Janeiro-RJ 7

Total 21

6.7.2.2 Curso de Material Bélico – Manutenção de Armamento:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 31º GAC Rio de Janeiro-RJ 5

2 11º GAC Rio de Janeiro-RJ 5

3 1º GAAAe Rio de Janeiro-RJ 5

4 15º RC Mec Rio de Janeiro-RJ 5

5 BMA Rio de Janeiro-RJ 6

6 AGR Rio de Janeiro-RJ 5

7 25º B Log Rio de Janeiro-RJ 5

8 20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 5

9 8º GAC Pqdt Rio de Janeiro-RJ 5

10 DCA Rio de Janeiro-RJ 5

Total 51

6.7.2.3 Curso de Material Bélico – Manutenção de Viatura Auto:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 15º RC Mec Rio de Janeiro-RJ 6

2 1º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 6

3 2º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 6

Page 121: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-21

EB70-P-11.001

4 57º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 6

5 31º GAC Rio de Janeiro-RJ 6

6 11º GAC Rio de Janeiro-RJ 5

7 25º B Log Rio de Janeiro-RJ 10

8 20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 10

9 2º RC Gd Rio de Janeiro-RJ 6

10 25º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 9

11 26º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 6

12 27º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 6

13 Pq R Mnt/1 Rio de Janeiro-RJ 10

14 B Es Com Rio de Janeiro-RJ 5

15 AGR Rio de Janeiro-RJ 4

16 8º GAC Pqdt Rio de Janeiro-RJ 5

17 1º GAAAe Rio de Janeiro-RJ 5

18 BMA Rio de Janeiro-RJ 5

19 11º BPE Rio de Janeiro-RJ 4

Total 120

6.7.2.4 Curso de Topografia:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 CIGEx Brasília-DF 28

Total 28

6.7.2.5 Curso de Intendência:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 2º RC Gd Rio de Janeiro-RJ 10

2 1º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 10

Page 122: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-22

EB70-P-11.001

3 1º BE Cmb Rio de Janeiro-RJ 10

4 B Es Com Rio de Janeiro-RJ 9

5 57º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 8

6 31º GAC Rio de Janeiro-RJ 8

7 25º B Log Rio de Janeiro-RJ 9

8 20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 9

9 11º GAC Rio de Janeiro-RJ 8

10 1º D Sup Rio de Janeiro-RJ 9

Total 90

6.7.2.6 Curso de Músico:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 AMAN Resende-RJ 50

2 1º BG Rio de Janeiro-RJ 50

Total 100

6.7.2.7 Curso de Manutenção de Comunicações:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 B Es Com Rio de Janeiro-RJ 5

2 57º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 5

3 20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 5

4 2º CTA Rio de Janeiro-RJ 5

5 Pq R Mnt/1 Rio de Janeiro-RJ 5

6 25º B Log Rio de Janeiro-RJ 5

7 15º RC Mec Rio de Janeiro-RJ 5

8 2º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 5

9 AGR Rio de Janeiro-RJ 5

Page 123: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-23

EB70-P-11.001

10 20º Cia Com Pqdt Rio de Janeiro-RJ 5

11 11º GAC Rio de Janeiro-RJ 5

12 1º D Sup Rio de Janeiro-RJ 5

Total 60

6.7.2.8 Curso de Saúde:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 H Cmp Rio de Janeiro-RJ 6

2 B Es Com Rio de Janeiro-RJ 5

3 15º RC Mec Rio de Janeiro-RJ 5

4 57º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 5

5 11º GAC Rio de Janeiro-RJ 5

6 2º BI Mtz Rio de Janeiro-RJ 5

7 25º B Log Rio de Janeiro-RJ 5

8 11º BPE Rio de Janeiro-RJ 5

9 BAdm/1ª DE Rio de Janeiro-RJ 4

10 Dst Sau Pqdt Rio de Janeiro-RJ 6

11 Pq R Mnt/1 Rio de Janeiro-RJ 5

12 CIG Rio de Janeiro-RJ 5

13 CAADEX Rio de Janeiro-RJ 4

14 31º GAC Rio de Janeiro-RJ 5

15 2º RC Gd Rio de Janeiro-RJ 4

16 20º B Log Pqdt Rio de Janeiro-RJ 5

17 25º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 4

18 26º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 4

19 27º BI Pqdt Rio de Janeiro-RJ 4

20 8º GAC Pqdt Rio de Janeiro-RJ 4

Page 124: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

6-24

EB70-P-11.001

21 EsACosAAe Rio de Janeiro-RJ 5

Total 100

6.8 ESTÁGIO DE CORPO DE TROPA PARA ALUNOS DO CFS DO CIAvEx

6.8.1 PERÍODO DE REALIZAÇÃO E DATA DE APRESENTAÇÃO:

6.8.1.1 Período: 13 a 24 OUT 14.

6.8.1.2 Data de apresentação na OM de destino: 13 OUT 14.

6.8.2 DISTRIBUIÇÃO POR OM:

Curso de Saúde:

Ord OM de Destino Guarnição Efetivo

1 1º BAvEx Taubaté-SP 17

2 2º BAvEx Taubaté-SP 17

3 3º BAvEx Campo Grande-MS 16

Total 50

Page 125: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

z

7-1

EB70-P-11.001

CAPÍTULO VII

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E LOGÍSTICOS E DESMOBILIZAÇÃO

DE MILITARES TEMPORÁRIOS

7.1 INTRODUÇÃO

7.1.1 A finalidade, os objetivos e os conceitos sobre a Mobilização de Recursos Hu-

manos e a Desmobilização de Militares Temporários estão contidos no Capítulo XIV

do SIMEB.

7.1.2 Seguindo determinação do EME, o COTER orienta todos os escalões de coman-

do da Força Terrestre para que controlem e avaliem os encargos de mobilização nos

respectivos Comandos e Organizações Militares Subordinadas, por ocasião das inspe-

ções e visitas técnicas.

7.1.3 O COTER, no Sistema de Planejamento do Exército (SIPLEX), é o responsável

pela ação executiva nº 9.1.2-D que prevê a realização, em coordenação com o DGP e o

COLOG, de Exercícios de Mobilização de Recursos Humanos (Exc Mob RH) e Logísti-

cos (Exc Mob R Log), anuais, com o objetivo de "Aprimorar a Capacidade de Mobiliza-

ção Terrestre".

7.1.4 Para tanto, o Projeto de Transformação da Força Terrestre (PROFORÇA) elencou

diversos vetores para sua consecução, cabendo ao COTER realizar exercícios de ades-

tramento logístico e de mobilização, capacitando a F Ter a obter a "Prontidão Logísti-

ca".

7.2 INSTRUÇÃO DE MOBILIZAÇÃO

7.2.1 NOS COMANDOS MILITARES DE ÁREA (C Mil A)

7.2.1.1 Os C Mil A devem promover a capacitação dos respectivos Estado-Maiores para

a aplicação dos conceitos do Sistema de Mobilização do Exército (SIMOBE) permitindo-

-lhes elaborar as Listas de Carências de Recursos Humanos (LCRH) e Logísticos

Page 126: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

7-2

EB70-P-11.001

(LCRL), por ocasião dos planejamentos estratégicos e operacionais, seguindo as orien-

tações do MD, do EME e do COTER.

7.2.2 NAS REGIÕES MILITARES (RM)

7.2.2.1 As RM, como órgãos responsáveis por planejar e desencadear as ações de

mobilização previstas no SIMOBE, devem promover a capacitação dos seus Estado-

-Maiores, dos Escalões de Pessoal e Logístico e Seções Mobilizadoras com o intuito de

manter atualizados os procedimentos, rotinas, ordens e instruções, de acordo com a

legislação em vigor.

7.2.2.2 A instrução sobre o SERMILMOB Web e o funcionamento do Sistema de Mobi-

lização dos Recursos Humanos (S Mob RH) deve estar focado na atualização e na con-

fiabilidade dos bancos de dados disponíveis.

7.2.2.3 Por ocasião das visitas e inspeções técnicas às OM e Seções Mobilizadoras,

nas suas áreas de responsabilidade, as Seções Mobilizadoras Regionais devem instruí-

-las quanto à correção nos procedimentos de incorporação, licenciamento, inserção de

dados no SERMILMOB Web, confecção do diário de mobilização e medidas adminis-

trativas a serem adotadas por ocasião dos Exercícios de Adestramento da Reserva

Mobilizável.

7.2.3 PARA O EFETIVO VARIÁVEL

7.2.3.1 Antes do licenciamento, o Cmt OM deverá mandar realizar palestras para o efe-

tivo a ser licenciado, enfocando os seguintes assuntos: deveres dos reservistas, con-

ceitos básicos de Mobilização e Desmobilização Nacional; preparo, decretação e exe-

cução da Mobilização Militar; considerações e conceituações dos Exercícios de Mobili-

zação de Recursos Humanos e o Exercício de Apresentação da Reserva (EXAR-Net).

Na oportunidade, deverá, também, ressaltar a possibilidade de uma eventual mobiliza-

ção para participar de Exercícios de Adestramento da Reserva Mobilizável.

7.3 DEFESA TERRITORIAL

7.3.1 DEFINIÇÃO

7.3.3.1 Conjunto de medidas militares realizadas em situação de guerra, no espaço

geográfico sob jurisdição nacional não incluído no Teatro de Operações (TO) ou Zona

de Operações (ZOp), para resguardar o potencial nacional e garantir a sua segurança

Page 127: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

7-3

EB70-P-11.001

contra todas as formas de agressão que partam de dentro ou de fora do País.

7.3.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS

7.3.2.1 A Região Militar é a responsável, na área sob sua jurisdição, pelo planejamen-

to do preparo e pela execução da mobilização de todos os encargos referentes às Or-

ganizações Militares da Ativa, das Forças Auxiliares e Unidades da Guarda Territorial.

7.3.2.2 As Unidades de Guarda Territorial são denominadas de OM de “Nova Forma-

ção” e são formadas por convocação, por meio de mobilização de Oficiais e Praças da

Reserva, para cumprirem missão de Defesa Territorial.

7.3.2.3 Os Planos de Proteção Integrada (PPI) de cada C Mil A servirão de base aos

de Defesa Territorial, atentando-se para as adaptações necessárias, em função da mis-

são, do inimigo e, principalmente, dos meios disponíveis.

7.3.2.4 O planejamento regional de preparo da mobilização da Guarda Territorial deve

prever que cada escalão com encargo de mobilização, desde o Cmdo ZD até o mais

elementar, possua na sua estrutura quadros (oficiais e graduados) aptos e disponíveis

para realizar as ações preliminares destinadas, principalmente, a receber e instruir o

pessoal mobilizado.

7.3.2.5 Os Centros de Formação de Pessoal da Reserva (CPOR, NPOR, CFR, EsIM e

TG) são considerados fontes de obtenção de enquadramentos para os encargos da

Guarda Territorial.

7.3.3 ATRIBUIÇÕES

7.3.3.1 As Regiões Militares devem regular, de acordo com orientações dos C Mil A, a

instrução de Defesa Territorial no âmbito da sua zona de responsabilidade, enfocando

as atribuições de cada OM e a atualização dos Planos de Defesa Territorial (PDT) em

vigor.

7.3.3.2 As OM devem, no planejamento da mobilização, definir o efetivo e as qualifica-

ções necessárias à composição do Pelotão de Guarda do Aquartelamento e informar à

Seção Mobilizadora de Guarnição.

Page 128: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

7-4

EB70-P-11.001

7.4 PROJETO PROTEGER

7.4.1 OBJETIVO

Oferecer ao Exército Brasileiro efetiva capacidade para a proteção das Estruturas Es-

tratégicas Terrestres (EETer) nacionais, em complemento aos sistemas de segurança

orgânica e de segurança pública, de modo a minimizar e mitigar os riscos que possam

comprometer a continuidade da prestação de serviços essenciais, em significativas

parcelas do território nacional, com os prejuízos exponenciais decorrentes da interde-

pendência das estruturas estratégicas.

7.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

7.4.2.1 Adequar as capacidades operacionais do EB e de suas reservas mobilizáveis

às crescentes demandas de proteção das EETer nacionais, decorrentes do crescimen-

to continuado do Brasil.

7.4.2.2 Ampliar as capacidades do EB para o emprego em operações de Garantia da

Lei e da Ordem (GLO), de Garantia de Votação e Apuração (GVA) e no apoio à Defesa

Civil.

7.4.2.3 Otimizar o emprego dos recursos destinados à preparação do EB para a defesa

da Pátria.

7.4.2.4 Ampliar a interoperabilidade do EB com as outras Forças Singulares nacionais e

sua capacidade para integrar esforços interagências.

7.4.2.5 Ampliar a capacidade de pronta resposta da F Ter em todas as Áreas de Prote-

ção Integrada (API).

7.4.2.6 Disponibilizar infraestrutura de integração interagências para esforços comuns

entre instituições públicas e/ou privadas, de modo a fortalecer a sinergia das ações vol-

tadas para proteção das EETer, a Defesa Civil e a GLO.

7.4.3 CONSIDERAÇÕES GERAIS

7.4.3.1 O PROTEGER capacitará progressiva e seletivamente Organizações Militares

(OM), Brigadas (Bda), Regiões Militares (RM) e Divisões de Exército (DE) da F Ter com

o nível operacional necessário à sua atuação na proteção da sociedade e das EETer

em suas áreas de responsabilidade, atualizando os planejamentos de Segurança Inte-

grada do EB para o conceito de Proteção Integrada.

Page 129: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

7-5

EB70-P-11.001

7.4.3.2 Subprojetos do Projeto PROTEGER

7.4.3.2.1 Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres (Ptç EETer)

7.4.3.2.2 Aeromobilidade para a Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres e da

Sociedade (Aemob Ptç EETer / Ptç Soc).

7.4.3.2.3 Proteção da Sociedade (Ptç Soc).

7.4.3.3 A integração do Projeto PROTEGER com os Exercícios de Mobilização e de

GLO poderá ser feita por intermédio das seguintes atividades:

Área de Atua-

ção OM Tipo Atividades

Ptç EETer Cia Gda

Ter (Mob)

- Proteção de Pontos Sensíveis (PSen) – Posto de Se-

gurança Estático (PSE).

Aeromobilidade B Av Ex - Apoio às Op GLO e à Defesa Civil.

Proteção da

Sociedade

H Cmp - Apoio à Desastres e à Defesa Civil.

- ACISO.

OM

DQBRN

- Apoio ao Acidentes com Agentes QBRN e em Monito-

ramento de Eventos.

OM Com - Operação de Sistema de Comunicações em comple-

mento o Sistema de Telecomunicações Civil.

OM Eng

- Controle de Danos, Recuperação de Estradas e Lan-

çamento de Pontes.

- Desativação de Explosivos.

7.5 SELEÇÃO DA RESERVA MOBILIZÁVEL

7.5.1 Os Cmt OM Op deverão dar especial atenção ao processo de seleção da reserva

mobilizável, por ocasião dos licenciamentos, no sentido de classificar os reservistas

das respectivas QM e habilitações, segundo os seguintes critérios:

7.5.1.1 conceito do Comandante de Subunidade;

7.5.1.2 desempenho funcional (grau do curso de formação e menção do TAF e dos tiros

de instrução); e

Page 130: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

7-6

EB70-P-11.001

7.5.1.3 experiência operacional (participação em Exercícios de Adestramento, Opera-

ções Conjuntas e Missões de Paz).

7.6 EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO DA RESERVA MOBILIZÁVEL

7.6.1 O COTER orienta que o planejamento e a execução dos Exercícios de Adestramento

da Reserva Mobilizável sejam coordenados com as RM e as GU, com a finalidade de esta-

belecer responsabilidade com relação aos seguintes itens:

7.6.1.1 convocação pelas seções mobilizadoras da Região (coordenação e complemento

de carências) e das guarnições da OM executante e da CSM enquadrante de TG;

7.6.1.2 transporte dos convocados para o local de apresentação;

7.6.1.3 transporte da tropa para o local do exercício no terreno;

7.6.1.4 fornecimento de fardamento e munição;

7.6.1.5 funcionamento da Junta de Inspeção de Saúde Especial (Mob e Dmob); e

7.6.1.6 OM apoiadoras em material e viaturas.

7.6.2 Os Exercícios de Adestramento da Reserva Mobilizável deverão estar inseridos nos

exercícios no terreno das GU, previstos para o Ano de Instrução, conforme as orientações

contidas no Artigo 201 das Instruções Reguladoras de Mobilização de Recursos Humanos

(IR 20-20).

7.6.3 O planejamento dos Exc Mob é tratado na Reunião de Contrato de Objetivos com a

definição das operações e das missões a serem executadas, para fins de levantamento das

necessidades e recursos para o ano de 2014.

7.6.4 Para fins de planejamento administrativo, a OM executante do exercício de mobili-

zação deve considerar os seguintes aspectos:

7.6.4.1 alojamento dos reservistas mediante liberação dos militares de uma SU;

7.6.4.2 material de intendência, de Com e Vtr, por fornecimento pela RM ou por empréstimo

de outras OM;

7.6.4.3 fardamento, por antecipação do suprimento a ser distribuído, no ano A+1, pela RM;

7.6.4.4 Sup Cl I, II e V (Mun) fornecidos pelo COLOG, por intermédio das RM; e

7.6.4.5 pagamento de pessoal, mediante Requisição de Pagamento Complementar de Mili-

tar da Ativa (RPCMA) a ser remetida ao CPEx/SEF.

Page 131: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

7-7

EB70-P-11.001

7.6.5 O COTER disponibilizará para as OM e RM executantes dos exercícios o combustível

(OD e gasolina), rações operacionais e os recursos financeiros (ND 15, 30, 33 e 39) da

Ação 4450, até 60 (sessenta) dias antes do início da convocação dos reservistas.

7.6.6 Os suprimentos Cl I, II e V (Mun) para os Exc Mob farão parte do Contrato de Objeti-

vos Logísticos (COL), cuja D Abst detalhará e coordenará o apoio às OM com as respecti-

vas RM.

7.6.7 A aplicação dos recursos financeiros, de responsabilidade do COTER, para a execu-

ção do exercício de mobilização deverá observar a seguinte prioridade:

7.6.7.1 passagens e diárias para o deslocamento e o funcionamento da Junta de Inspeção

de Saúde Especial (JISE) na guarnição que não possua OM de Saúde;

7.6.7.2 locação de veículos ou compra de passagens para o transporte dos convocados;

7.6.7.3 higienização dos uniformes usados no exercício;

7.6.7.4 serviço de corte de cabelo;

7.6.7.5 gastos com concessionárias (água, luz e telefone);

7.6.7.6 confecção de impressos e material de comunicação social;

7.6.7.7 material necessário à instrução e ao tiro real;

7.6.7.8 manutenção e preparação das instalações (alojamentos e banheiros);

7.6.7.9 manutenção das viaturas e do material de comunicações a serem utilizados no

exercício no terreno; e

7.6.7.10 recuperação do equipamento individual e coletivo dos reservistas mobilizados.

7.6.8 EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO DA RESERVA MOBILIZÁVEL PARA 2014-

2017

EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO DA RESERVA MOBILIZÁVEL

C Mil A RM TROPA 2014 2015 2016 2017

CML

1ª OMDS CML (Bda) OM

Operacional

Defesa

Territorial

OM Operacio-

nal

Defesa

Territorial

4ª OMDS 4ª RM (Bda) - OM Operacio-

nal

Defesa

Territorial

OM Operacio-

nal

CMSE 2ª OMDS CMSE (Bda) Defesa

Territorial

OM

Operacional

Defesa

Territorial

OM

Operacional

Page 132: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

7-8

EB70-P-11.001

EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO DA RESERVA MOBILIZÁVEL

C Mil A RM TROPA 2014 2015 2016 2017

CMS

OMDS 3ª DE - OM

Operacional -

OM

Operacional

OMDS 6ª DE OM

Operacional -

OM

Operacional -

5ª OMDS 5ª DE Defesa

Territorial

OM

Operacional

Defesa

Territorial

OM

Operacional

CMNE

6ª OMDS 6ª RM Defesa

Territorial -

Defesa

Territorial

Defesa

Territorial

7ª OMDS CMNE (Bda) - Defesa

Territorial

OM

Operacional

Defesa

Territorial

10ª OMDS 10ª RM - Defesa

Territorial

Defesa

Territorial

Defesa

Territorial

CMN 8ª OMDS CMN (Bda) Defesa

Territorial

OM

Operacional

Defesa

Territorial

OM

Operacional

CMA 12ª OMDS CMA (Bda) OM

Operacional

Força de

Resistência

OM

Operacional

Força de

Resistência

CMO 9ª OMDS CMO (Bda) OM Operacio-

nal

OM Operacio-

nal

OM Operacio-

nal

OM Operacio-

nal

CMP 11ª OMDS CMP (Bda) Defesa

Territorial

OM

Operacional

Defesa

Territorial

OM

Operacional

Legenda:

OM Operacional - Exercício de Adestramento da Reserva Mobilizável de OM Operacional

com a mobilização de 1 (uma) Subunidade de OM operacional de Infantaria ou Cavalaria,

inserido em um Exercício de Defesa Externa nível GU/U.

Força de Resistência - Exercício de Adestramento da Força de Resistência com a mobiliza-

ção de 1 (um) Pel para 1 (uma) OM Op (U Inf Sl), inserido em um Exercício de U/GU.

Defesa Territorial - Exercício de Adestramento da Força de Defesa Territorial com a mobili-

zação de 1 (uma) Cia Gd Ter a 3 Pel, em OM Op a ser empregada no Exercício de Ades-

tramento em GLO de RM/DE/GU, realizando a segurança de PSen previsto no PPI/C Mil A

ou no PDT/RM.

Page 133: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

7-9

EB70-P-11.001

7.6.9 ORGANIZAÇÕES MILITARES EXECUTANTES DOS EXERCÍCIOS DE MOBILI-

ZAÇÃO EM 2014

7.6.9.1 CMA: 01 (uma) Cia Fuz Sl – 54º Batalhão de Infantaria de Selva (Humaitá-AM) -

Adestramento Avançado (Defesa Externa) da 17ª Bda Inf Sl.

7.6.9.2 CML: 01 (uma) Cia Fuz – 56º Batalhão de Infantaria (Campos dos Goytacazes-RJ)

– Adestramento Avançado (Defesa Externa) da 9ª Bda Inf Mtz/GUEs.

7.6.9.3 CMNE: 01 (uma) Cia Gd Ter – 19º Batalhão de Caçadores (Salvador-BA) – Exercí-

cio de Garantia da Lei e da Ordem (PROTEGER) da 6ª RM.

7.6.9.4 CMN: 01 (uma) Cia Gd Ter – 24º Batalhão de Caçadores (São Luiz-MA) - Exercício

de Garantia da Lei e da Ordem (PROTEGER) do CMN.

7.6.9.5 CMO: 01 (uma) Esqd Fuz Bld – 20º Regimento de Cavalaria Blindado (Campo

Grande-MS) – Adestramento Avançado (Defesa Externa) da 4ª Bda C Mec.

7.6.9.6 CMP: 01 (uma) Cia Gd Ter – 22º Batalhão de Infantaria (Palmas-TO) – Exercício de

Garantia da Lei e da Ordem (PROTEGER) da 3ª Bda Inf Mtz.

7.6.9.7 CMSE: 01 (um) Cia Gd Ter - 6º Batalhão de Infantaria Leve (Caçapava – SP) -

Exercício de Garantia da Lei e da Ordem (PROTEGER) da 2ª DE.

7.6.9.8 CMS

7.6.9.8.1 3ª RM: 01 (um) Esqd Fuz Bld – 9º Regimento de Cavalaria Blindado (São Gabriel-

RS) - Adestramento Avançado (Defesa Externa) da 3ª Bda C Mec.

7.6.9.8.2 5ª RM: 01 (uma) Cia Gd Ter – 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (Apucarana-

PR) - Exercício de Garantia da Lei e da Ordem (PROTEGER) da 15ª Bda Inf Mec.

7.7 MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS LOGÍSTICOS

7.7.1 A mobilização militar, como parte integrante da mobilização nacional, consiste no

conjunto de atividades planejadas, orientadas e empreendidas pelo Estado, desde a

situação de normalidade, com o propósito de assegurar a passagem da estrutura militar

de paz para a de guerra, em face de agressão estrangeira ou na iminência de sua con-

cretização.

7.7.2 O planejamento da mobilização militar baseia-se na comparação entre as neces-

Page 134: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

7-10

EB70-P-11.001

sidades dos meios requeridos para a consecução das ações estratégicas, levantadas

pela logística militar, e as disponibilidades do Poder Nacional.

7.7.3 Neste planejamento, deverá ser observada a tendência, na atualidade, dos confli-

tos armados que ocorrerem de modo rápido e violento, exigindo uma pronta resposta

do Poder Nacional, o que impõe uma fase meticulosa de preparo para atender com ra-

pidez a transição para a execução da mobilização.

7.7.4 O Sistema de Mobilização de Recursos Logísticos (S Mob RL) é um sistema inte-

grante do SIMOBE, que tem o EME (4ª Subchefia) como órgão orientador, supervisor,

coordenador e controlador, no nível de direção geral, e o COLOG como órgão central,

com a competência de gestão das atividades de mobilização e de desmobilização:

7.7.4.1 bens e serviços nos campos do material;

7.7.4.2 transportes;

7.7.4.3 serviços e instalações;

7.7.4.4 telecomunicações;

7.7.4.5 indústrias;

7.7.4.6 recursos financeiros; e

7.7.4.7 ciência e tecnologia.

7.7.5 O S Mob RL é apoiado pelos sistemas corporativos existentes no EB, como o Sis-

tema de Material do Exército (SIMATEx) e seus sistemas componentes – Sistema de

Catalogação do Exército (SICATEx), Sistema de Dotação (SISDOT) e Sistema de Con-

trole Físico (SISCOFIS) – o Sistema de Cadastro de Mobilização (SICAMOB) e demais

sistemas.

7.8 EXERCÍCIOS DE MOBILIZAÇÃO LOGÍSTICA

7.8.1 Os Exercícios de Mobilização de Recursos Logísticos (Exc MRL) são atividades

de instrução militar, a serem desenvolvidas, na fase do preparo da mobilização com a

finalidade de:

7.8.1.1 testar os planos de mobilização de recursos logísticos, no contexto dos plane-

jamentos operacionais e logísticos de uma HE;

Page 135: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

7-11

EB70-P-11.001

7.8.1.2 validar a Doutrina de Mobilização Militar Terrestre;

7.8.1.3 adestrar os recursos humanos do S Mob RL nas atividades de mobilização;

7.8.1.4 adestrar, nos diversos níveis de planejamento e de execução, as ações previs-

tas no S Mob RL, a correção de possíveis falhas e o grau de eficiência dos elementos

envolvidos na execução das atividades de mobilização de recursos logísticos;

7.8.1.5 levantar as principais dificuldades e os óbices que possam vir a interferir nos

planejamentos da fase de preparo e de execução da mobilização;

7.8.1.6 propor modificações nas estruturas existentes e nas sistemáticas atuais em

uso, em face dos meios existentes para apoiar uma HE considerada;

7.8.1.7 colher subsídios e lições aprendidas, para o desenvolvimento e o aperfeiçoa-

mento da doutrina de mobilização da F Ter;

7.8.1.8 estabelecer parâmetros confiáveis referentes aos custos e prazos de mobiliza-

ção; e

7.8.1.9 caracterizar a interdependência existente entre o S Mob RL e com S Log e S

Op, nas atividades de mobilização de recursos logísticos referente a material, transpor-

tes, serviços e instalações, telecomunicações, indústrias, recursos financeiros e ciência

e tecnologia.

7.8.2 Os Exc MRL podem ser desenvolvidos por iniciativa do MD, EME, COTER ou do

COLOG.

7.8.3 Os exercícios devem abordar a mobilização e desmobilização de atividades de

transportes, de serviços e equipamentos de comunicações e de instalações de interes-

se específico do Exército.

7.8.4 Os meios a serem concentrados nos Exc serão componentes das tropas de em-

prego estratégicos (FAR Estrt, OM vinculadas ao COTER e H Cmp), envolvendo 2

(dois) C Mil A, podendo haver a coordenação pelos ODS diretamente relacionados com

a atividade logística envolvida.

7.8.5 A princípio, o transporte de material e pessoal deverá priorizar:

7.8.5.1 a utilização dos meios orgânicos do Exército;

7.8.5.2 o apoio de meios da FAB ou da Marinha; e

7.8.5.3 a contratação parcial ou total de empresas privadas.

Page 136: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

7-12

EB70-P-11.001

7.8.6 O transporte de pessoal, no âmbito dos C Mil A, poderá ser feito em ônibus inte-

restaduais distribuídos para as OM Op, havendo a coordenação nas guarnições do

Cmdo enquadrantes para a concentração e utilização dos meios (Ch Vtr e Motoristas).

7.8.7 O planejamento inicial deve ser complementado no ano A, se possível, com a efe-

tivação de reconhecimento de itinerário e atualização de dados.

7.8.8 Para fins de planejamento de necessidades logísticas de mobilização, devem ser

levantados e comparados os tipos de modais e seus respectivos custos.

EXERCÍCIOS DE MOBILIZAÇÃO LOGÍSTICA PARA 2014

C Mil A

ODS RM TROPA A OP LOCAL ATIVIDADE OBS

CMS 5ª

FT SU Bld

(02 Pel CC +

02 Pel Inf

Bld)

CMS CIBSB Transporte de Material

(pranchas)

Exercício de Avaliação

de Força Blindada.

CMN 8ª 23ª Bda Inf Sl CMN Macapá-AM Transporte de Material e

Pessoal (balsas)

Adestramento de

Defesa Externa – Op

MACAPÁ

CMP 11ª 6º GLMF CMN Cachimbo-PA Transporte de Material

(pranchas)

Exercício de

Adestramento do

Sistema ASTROS II

CMNE 7ª H Cmp/

14º B Log 6ª RM Alagoinhas-BA

Apoio de Saúde

e Mobilização de

Pessoal de Saúde da 6ª

RM

Exercício de

Mobilização e Defesa

Territorial (GLO) da 6ª

RM

COLOG - H Cmp/

B Ap Log Ex CMP Palmas-TO

Apoio de Saúde

e Mobilização de

Pessoal de Saúde da 11ª

RM

Exercício de

Mobilização e Defesa

Territorial (GLO) da 3ª

Bda Inf Mtz

7.9 DESMOBILIZAÇÃO DE MILITARES TEMPORÁRIOS

7.9.1 GENERALIDADES

7.9.1.1 O Projeto Soldado Cidadão (PSC) tem por objetivo oferecer aos jovens brasilei-

ros incorporados às fileiras das Forças Armadas cursos profissionalizantes que lhes

Page 137: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

7-13

EB70-P-11.001

proporcionem capacitação técnico-profissional básica, formação cívica e melhores

condições para o ingresso no mercado de trabalho, colaborando com a desmobilização

de militares temporários.

7.9.1.2 Em 2011, o Ministério da Defesa assinou um acordo de cooperação com o Mi-

nistério da Educação incluindo os militares temporários no Programa Nacional de

Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC).

7.9.2 EXECUÇÃO

7.9.2.1 O PSC faz parte do programa 1338 – Assistência e Cooperação das Forças

Armadas à Sociedade Civil.

7.9.2.2 O COTER planeja, coordena e administra os recursos da Ação 6557 – Forma-

ção Cívico-Profissional de Jovens em Serviço Militar – Soldado Cidadão.

7.9.2.3 Os Comandos Militares de Área designarão coordenadores do projeto no nível

estadual para otimizar a contratação de cursos profissionalizantes atendendo às de-

mandas locais. Esses coordenadores serão orientados pela Coordenação nacional, a

cargo do COTER, e terão como missão, entre outras:

7.9.2.3.1 levantamento de cursos de interesse;

7.9.2.3.2 distribuição de vagas, por município/OM; e

7.9.2.3.3 contratação e acompanhamento.

7.9.2.4 Paralelo ao PSC, o Governo Federal oferece os cursos do PRONATEC aos mi-

litares oriundos das fileiras das FA e aos atiradores dos TG, que tem nos coordenado-

res do PSC seus representantes.

7.9.3 PERÍODO DE FUNCIONAMENTO EM 2014

Será regulado pelos Coordenadores Estaduais, de acordo com a necessidade do servi-

ço.

7.9.4 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES

O detalhamento das atividades estará disponível no Plano de Gestão PSC/2014, a ser

distribuído pelo COTER.

7.9.5 PRESCRIÇÕES DIVERSAS

7.9.5.1 Além do PSC, os Cmt OM podem, em ligação com segmentos da sociedade lo-

cal, convidar palestrantes de empresas e de estabelecimentos de ensino, buscando

Page 138: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

7-14

EB70-P-11.001

fornecer subsídios para nortear os esforços dos militares para a nova realidade após o

término do serviço militar.

7.9.5.2 Além disso, existe a possibilidade de trazer empresários para conhecer o tra-

balho feito na sua OM, de forma a relacioná-lo com as atividades conduzidas na indús-

tria e no comércio, com a vantagem da contratação de mão de obra qualificada (mecâ-

nico de automóveis, operador de máquinas, chefia de pequenos efetivos, organização

de estoque, etc).

7.9.5.3 As OM podem, também, confeccionar currículos para os militares que serão

licenciados, retratando, em termos civis, a vida do militar na OM, facilitando o seu in-

gresso no mercado de trabalho.

Page 139: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

z

8-1

EB70-P-11.001

CAPÍTULO VIII

PREPARO DE TROPAS PARA MISSÕES DE PAZ

8.1 INTRODUÇÃO

8.1.1 A Divisão de Missão de Paz da 3ª SCh/COTER orienta e coordena o preparo das

tropas do Exército Brasileiro designadas para missão de paz, com o auxílio do CCO-

PAB; do CAADEX; do C Mil A, por intermédio da Bda selecionada pelo Alto Comando

do Exército para constituição do contingente. O DEC, por orientação do COTER, coor-

dena e conduz o preparo das tropas de Engenharia, também com o auxílio do CCO-

PAB e CAAdEx.

8.1.2 Durante a preparação específica ocorre a transmissão dos módulos de instrução

preconizados pela Organização das Nações Unidas – Core Pre-deployment Training

Material (CPTM) – os estágios voltados para a missão e os exercícios básico e avan-

çado de operações de paz.

8.1.3 O Brasil participa do sistema de pronto-emprego de tropas das Nações Unidas,

denominado United Nations Standby Arrangements System (UNSAS). Como parcela

da participação brasileira nesse sistema, o Exército Brasileiro vem colocando à disposi-

ção da ONU as seguintes tropas para o emprego em missões de paz.

8.1.3.1 Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BI F Paz).

8.1.3.2 Companhia de Engenharia de Força de Paz (Cia E F Paz) – de combate ou de

construção.

8.1.3.3 Pelotão de Polícia do Exército de Força de Paz (Pel PE F Paz).

8.1.3.4 Unidade Médica Nível 2 de Força de Paz (H Cmp Ni 2 F Paz).

8.1.3.5 Unidade de Helicóptero de Transporte Médio de Força de Paz (U He Trnp Me

F Paz) – a 4 (quatro) Anv.

8.1.4 Trimestralmente, o EB manifesta-se perante a ONU, ratificando ou retificando o rol

de OM indicadas a integrar o UNSAS.

Page 140: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

8-2

EB70-P-11.001

8.1.5 Quando uma dessas OM é desdobrada, como no caso do BI F Paz e da Cia E

F Paz, que integram a Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti (MINUS-

TAH), tais tropas passam a ser consideradas como OM empregadas. As tropas que

permanecem no país em condições de serem desdobradas, de acordo com o Sistema,

são chamadas de OM não empregadas.

8.2 PREPARO DAS OM EMPREGADAS EM 2014 e 2015

8.2.1 BATALHÃO DE INFANTARIA DE FORÇA DE PAZ (BI F Paz)

8.2.1.1 Atualmente, o Exército Brasileiro tem desdobrado na MINUSTAH 01 (um) BI F

Paz, com efetivo de 1200 militares. Esse BI F Paz Combinado que possui 01 (uma)

CCAp F Paz, 04 (quatro) Cia Fuz F Paz, 01 (um) Esqd Fuz Mec F Paz, 01 (um) Grupa-

mento Operativo de Fuzileiros Navais (MB), 01 (um) Pel Fuz F Paz (FAB) e 01 (um) Pel

Fuz F Paz do Exército do Paraguai.

8.2.1.2 A preparação da tropa é orientada pela Diretriz de Preparação Específica de

Tropa para Missão de Paz, expedida a cada contingente pelo COTER e segue o pre-

conizado pela ONU.

8.2.2 COMPANHIA DE ENGENHARIA DE FORÇA DE PAZ

8.2.2.1 O Exército Brasileiro desdobrou, também, na MINUSTAH 01 (uma) Cia E F Paz

(Cnst), com um efetivo de 250 (duzentos e cinquenta) militares.

8.2.2.2 O DEC é o responsável pela seleção e preparo da Cia E F Paz desdobrada na

MINUSTAH.

8.2.2.3 A preparação desta tropa é orientada, também, pela Diretriz de Preparação

Específica de Tropa para Missão de Paz do COTER.

8.2.3 PROGRAMAÇÃO DOS CONTINGENTES BRASILEIROS NO HAITI (CON-

TBRAS/Haiti)

Page 141: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

8-3

EB70-P-11.001

Contingente OM

Período

de

Preparo

(Início)

Período

de

Emprego

(Início)

C Mil A Rspnl GU

Empregada

OM Sede

Preparo

BRAENGCOY

Contbras

Haiti/19

BRABAT

19 2º Sem 2013 1º Sem 2014 CMSE

11ª Bda Inf L

(Campinas-SP)

7º BE Cmb

(Natal-RN)

Contbras

Haiti/20

BRABAT

20 1º Sem 2014 2º Sem 2014 CMN

23ª Bda Inf Sl

(Marabá-PA)

7º BE Cmb

(Natal-RN)

Contbras

Haiti/21

BRABAT

21 2º Sem 2014 1º Sem 2015 CMS

6ª Bda Inf Bld

(Santa Maria-RS)

7º BE Cmb

(Natal-RN)

OBSERVAÇÃO: a mobilização para o preparo deve ocorrer no semestre anterior. A mobilização envolve

os recursos materiais e humanos (pré-seleção do pessoal, exames médicos, físicos e avaliação psicoló-

gica), conforme a Diretriz de Preparação Específica de Tropa para Missão de Paz do COTER.

8.3 PREPARO DAS OM NÃO EMPREGADAS EM 2014

8.3.1 As OM não empregadas são aquelas que permanecem no País em condições

de serem desdobradas em curto prazo, face a uma solicitação eventual da ONU.

8.3.2 Seguem abaixo as tropas consideradas não empregadas em 2014:

8.3.2.1 H Cmp Ni 2 F Paz;

8.3.2.1.1 o preparo desta OM está a cargo do CML;

8.3.2.1.2 As instruções seguem o previsto no Core Pre-deployment Training Module

(CPTM) da ONU, com adaptações nos assuntos, conforme a vocação ou natureza da

tropa; e

8.3.2.1.3 O adestramento deverá ser concluído com a realização de um MDA F Paz

para o Hospital de Campanha da Ba Ap Log Ex.

8.3.2.2 Pel PE F Paz

8.3.2.2.1 O preparo desta fração está a cargo do CML, por intermédio do 1º Batalhão

de Polícia do Exército.

Page 142: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

8-4

EB70-P-11.001

8.3.2.2.2 As instruções seguem o previsto no Core Pre-deployment Training Module

(CPTM) da ONU, com adaptações nos assuntos, conforme a vocação ou natureza da

tropa.

8.3.2.3 U He Trnp Me F Paz

8.3.2.3.1 O preparo desta fração está a cargo do CMSE, por intermédio do Comando

de Aviação do Exército, que o realizará mediante ordem específica.

8.3.2.3.2 As instruções seguem o previsto no Core Pre-deployment Training Module

(CPTM) da ONU, com adaptações nos assuntos, conforme a vocação ou natureza da

tropa.

8.3.2.3.3 O Adestramento deverá ser concluído com a realização de um MDA F Paz

para uma U He Trnp Me F Paz, a princípio com 04 (quatro) aeronaves.

Page 143: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

z

9-1

EB70-P-11.001

CAPÍTULO IX

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O APOIO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

9.1 APOIO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO NO PREPARO DA FORÇA

9.1.1 CONCEITUAÇÕES

9.1.1.1 Apoio da Aviação do Exército em missões de preparo do Exército

Apoio prestado por aeronave da Aviação do Exército ao Exército com fins técnicos, ou

administrativos, ou logísticos, ou de adestramento. Este tipo de apoio representa parte

do esforço aéreo alocado anualmente pelo COLOG à Aviação do Exército para apoiar

suas atividades. A outra parte do esforço aéreo alocado anualmente pelo COLOG à

Aviação do Exército tem a finalidade de preparo da própria Aviação do Exército.

9.1.1.2 Aviação do Exército (Av Ex)

Conjunto de todas as Organizações Militares envolvidas diretamente com o apoio, a

logística e a operação de aeronaves do Exército.

9.1.1.3 Preparo da Aviação do Exército

São todas as atividades de preparo técnico, de adestramento e de ensino dos aerona-

vegantes da Av Ex. Esta atividade é essencial para que os Btl Av Ex fiquem em condi-

ções seguras para apoiar o Exército. Estão incluídas nestas atividades a formação, es-

pecialização e aperfeiçoamento dos especialistas da Aviação do Exército e a manuten-

ção adequada das aeronaves e dos materiais de Aviação do Exército, dentre outras.

9.1.1.4 Esforço Aéreo (Esf Ae)

Número de horas de voo estabelecido para cada órgão responsável pelo desenvolvi-

mento de determinada atividade aérea.

9.1.1.5 Hora de Voo (HV)

Tempo transcorrido entre o acionamento e o corte dos motores de uma aeronave.

9.1.1.6 Habilitação Técnica (HT)

Page 144: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

9-2

EB70-P-11.001

Na Aviação do Exército, é utilizada para designar determinado manuseio de materiais

bélicos e, também, a operação de equipamentos militares que o aeronavegante, ou

qualquer outro especialista na área de aviação, deve estar habilitado a executar, de

acordo com a sua qualificação e exigências da função exercida. Para que o aeronave-

gante esteja em condições de operar com segurança, deve-se seguir as condições e

periodicidades previstas nos Programas e Normas Operacionais do CAvEx.

9.1.1.7 Pedido de Missão Aérea (PMA)

Documento pelo qual as OM, bimestralmente, seguindo o canal de comando, discrimi-

narão suas necessidades de apoio da Av Ex, a serem analisadas e priorizadas pelo

Comando Militar de Área/Órgão de Direção Setorial (C Mil A/ODS), e encaminhada, se

for o caso, ao COTER.

9.1.1.8 Pedido de Missão Aérea Extraordinária (PMAE)

Documento pelo qual as OM, seguindo o canal de comando, com antecedência mínima

de 7 (sete) dias úteis para entrada do pedido no COTER, se houver excepcionalidade

que exija a missão, discriminará sua(s) necessidade(s) de apoio da Av Ex, a serem

analisadas pelo COTER.

9.1.1.9 Ordem para Emprego da Aviação do Exército (OEAvEx)

Documento periódico confeccionado pelo COTER ou por um C Mil A (se houver BAvEx

diretamente subordinado, mas exclusivamente relacionado aos pedidos das suas OM

subordinadas), que autoriza a execução dos PMA. Este documento informa os PMA

que foram aprovados e autorizados pelo COTER.

9.1.1.10 Ordem para Emprego Extraordinário da Aviação do Exército (OEEAvEx)

Documento confeccionado pelo COTER ou por um C Mil A (se houver BAvEx direta-

mente subordinado, mas exclusivamente relacionado aos pedidos das suas OM subor-

dinadas), que autoriza a execução do PMAE.

9.1.2 DISTRIBUIÇÃO DO ESFORÇO AÉREO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

9.1.2.1 Os C Mil A e os ODS remeterão ao COTER, anualmente, uma previsão de suas

necessidades de HV, por modelo de aeronave, para o ano de 2014, para atender aos

PMA.

Page 145: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

9-3

EB70-P-11.001

9.1.2.2 Após consolidar e analisar as necessidades de esforço aéreo, o COTER infor-

mará ao COLOG o quantitativo de HV para atender ao preparo da F Ter no ano de

2014.

9.1.2.3 Durante a Reunião de Contrato de Objetivos, os C Mil A/ODS detalharão com o

COTER os Exercícios/atividades prioritárias com apoio da Av Ex para o preparo da F

Ter no ano de 2014.

9.1.2.4 Após a Reunião de Contrato de Objetivos, os C Mil A/ODS consolidarão os

PMA das suas OM subordinadas e enviarão ao COTER.

9.1.2.5 Após receber do COLOG o esforço aéreo autorizado para o ano de 2014, o

COTER realizará a análise e remeterá ao CAvEx e aos C Mil A com BAvEx diretamente

subordinados à distribuição das HV para o ano de 2014. Nesta distribuição estarão dis-

criminadas as HV para a Av Ex apoiar o preparo da F Ter e, também, as HV para o

preparo e ensino da Av Ex.

9.1.2.6 Os prazos das atividades citadas nesta alínea serão estabelecidos no capítulo

12 do PIM.

9.1.2.7 A distribuição do esforço aéreo da Aviação do Exército, em princípio, deverá

obedecer às seguintes prioridades:

1ª - treinamento de Habilitações Técnicas (HT) e de emergências nas aeronaves;

2ª - preparo e emprego em operações de G Cmdo Op/Op Conjuntas;

3ª - adestramento das tropas especiais do Exército e adestramento de Organizações

Militares Aeromóveis em conjunto com a Av Ex; e

4ª - formação, especialização e aperfeiçoamento dos alunos dos Estabelecimentos de

Ensino (EE).

9.1.3 ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE OS PMA E PMAE

9.1.3.1 Deverá ser evitado o PMA ou PMAE em missões:

9.1.3.1.1 que não sejam voltadas para a atividade-fim;

9.1.3.1.2 nas quais a presença do meio aéreo não seja absolutamente indispensável; e

9.1.3.1.3 quando não estiver em consonância com a doutrina vigente.

Page 146: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

9-4

EB70-P-11.001

9.1.3.2 Os C Mil A e os G Cmdo Op deverão prever a participação e buscar o assesso-

ramento, pelo canal de comando, do CAvEx ou dos BAvEx, desde as fases iniciais, nos

planejamentos de exercícios e planos operacionais que envolvam o apoio da Av Ex.

9.1.3.3 Em princípio, a fração mínima de apoio da Av Ex é a Seção de Helicópteros

(Seç He), exceto em missões de natureza exclusivamente administrativa.

9.1.3.4 As missões aéreas, que requeiram o cumprimento de técnicas especiais, como

Rappel, Mc Guire, Helocasting, Fast Roping, Penca, etc, não serão priorizadas, exceto

quando forem realizadas em conjunto com as tropas de emprego especial ou Estabele-

cimentos de Ensino de formação de tropas de emprego especial.

9.1.3.5 As missões aéreas, que requeiram lançamento de paraquedistas, só serão au-

torizadas em situações esporádicas e excepcionais, em razão do helicóptero não ser o

meio mais adequado para o lançamento de paraquedistas, devido ao que se segue:

9.1.3.5.1 desempenho técnico não adequado para lançamento de paraquedistas (baixa

razão de subida e velocidade, e limite de envelope de voo);

9.1.3.5.2 não é missão da Av Ex, em combate, o lançamento de paraquedistas;

9.1.3.5.3 não é missão da Av Ex substituir os meios da Força Aérea Brasileira com he-

licópteros para apoiar a Força Terrestre e a órgãos civis em missões de lançamento de

paraquedistas; e

9.1.3.5.4 ao cumprir o perfil de voo para missões de lançamento de paraquedistas, o

helicóptero consome uma grande quantidade de horas de voo.

9.1.3.6 As missões aéreas que requeiram o cumprimento de técnicas desconhecidas

da Av Ex deverão ser solicitadas com antecedência maior que o PMA, com prévia con-

sulta ao CAvEx ou aos BAvEx sobre a viabilidade técnica do apoio. Para maiores es-

clarecimentos, deverá ser realizada uma consulta à Divisão de Aviação e Segurança do

COTER que fornecerá orientações a respeito deste assunto.

9.1.3.7 Os PMA serão atendidos no período de maio a dezembro do ano “A”. O período

de janeiro a abril é destinado ao preparo técnico das tripulações dos BAvEx, para que

estejam em condições de apoiar o Exército de maio a dezembro. Apoios necessários

para o período de janeiro a abril deverão ser solicitados via PMAE. A autorização para

o apoio ocorrerá após análise criteriosa do COTER, assessorado pelo CAvEx e/ou C

Mil A com BAvEx diretamente subordinado.

Page 147: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

9-5

EB70-P-11.001

9.1.3.8 O(s) PMA e o(s) PMAE remetidos ao COTER, após a análise de fatores opera-

cionais, técnicos ou logísticos, poderão sofrer alterações para fins de aprovação e auto-

rização.

9.1.3.9 Os apoios da Av Ex em missões de emprego do Exército terão prioridade sobre

os apoios da Av Ex em missões de preparo do Exército, salvo situações excepcionais

determinadas pelo COTER. Consequentemente, a qualquer tempo, poderá ser cance-

lado um apoio da Av Ex previsto em OEAvEx ou OEEAvEx que se enquadre nesta si-

tuação.

9.1.3.10 Todos os apoios tratados na Reunião de Contrato de Objetivos deverão ser

enviados por PMA.

9.1.3.11 Qualquer alteração sobre natureza da missão, esforço aéreo, modelo de aero-

nave e local de apoio, previsto em PMA, PMAE, OEAvEx ou OEEAvEx, será autoriza-

da somente pelo COTER.

9.1.3.12 Para fins de planejamento dos PMA e PMAE deverão ser seguidas as orienta-

ções e formulários previstos na página da intranet do COTER.

9.1.3.13 Os prazos das atividades citadas nesta alínea estão estabelecidos no capítulo

12 do PIM.

9.1.4 APOIO DE BAVEx DIRETAMENTE SUBORDINADO A C Mil A.

9.1.4.1 O COTER distribuirá HV a cada C Mil A com BAvEx diretamente subordinado.

Estas HV são destinadas ao preparo das tropas subordinadas ao C Mil A.

9.1.4.2 Só a OM diretamente subordinada a C Mil A com BAvEx subordinado poderá

solicitar àquele C Mil A pedido de apoio do BAvEx. Este apoio deverá ser na área de

atuação do C Mil A com BAvEx subordinado. O processo para este pedido será defini-

do pelo C Mil A com BAvEx subordinado.

9.1.4.3 Demais pedidos de apoio da Av Ex deverão ser feitos pelos C Mil A/ODS ao

COTER.

9.1.5 ATRIBUIÇÕES

9.1.5.1 COTER

9.1.5.1.1 Regular os processos e procedimentos específicos;

Page 148: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

9-6

EB70-P-11.001

9.1.5.1.2 Receber dos C Mil A/ODS as necessidades de HV, por modelo de aeronave,

para fins de PMA, para atender ao esforço aéreo necessário para o ano “A+1”;

9.1.5.1.3 Receber, diretamente do CAvEx, as necessidades de HV para o ensino e os

treinamentos específicos de todas as Unidades Aéreas;

9.1.5.1.4 Maximizar o emprego das HV em proveito da Força Terrestre;

9.1.5.1.5 Consolidar e analisar as necessidades de HV da Av Ex para o ano “A+1”;

9.1.5.1.6 Enviar ao COLOG o esforço aéreo necessário para o ano “A+1”;

9.1.5.1.7 Estabelecer juntamente com os C Mil A/ODS os Exercícios/ atividades priori-

tárias para o Ap da Av Ex para o ano “A” na Reunião de Contrato de Objetivos;

9.1.5.1.8 Distribuir o esforço aéreo da Aviação do Exército para o ano “A” disponibiliza-

do pelo COLOG;

9.1.5.1.9 Informar a distribuição do esforço aéreo ao CAvEx e aos C Mil A com BAvEx

diretamente subordinado;

9.1.5.1.10 Analisar os PMA, assessorado pelo CAvEx ou BAvEx diretamente subordi-

nado ao C Mil A;

9.1.5.1.11 Elaborar bimestralmente a OEAvEx;

9.1.5.1.12 Distribuir a OEAvEx aos Órgãos interessados;

9.1.5.1.13 Analisar os PMAE;

9.1.5.1.14 Elaborar e distribuir as OEEAvEx;

9.1.5.1.15 Analisar e processar pedidos de alteração de PMA, PMAE, OEAvEx ou OE-

EAvEx; e

9.1.5.1.16 Inspecionar todas as informações referentes ao esforço aéreo distribuído e

às OEAvEx e OEEAvEx no SisAvEx.

9.1.5.2 Todos C Mil A/ODS

9.1.5.2.1 informar ao COTER as suas necessidades de HV para o ano “A+1”, para

atender ao preparo das suas OM subordinadas;

9.1.5.2.2 estudar, consolidar, aperfeiçoar e priorizar os PMA recebidos dos escalões

subordinados;

9.1.5.2.3 encaminhar os PMA ao COTER;

Page 149: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

9-7

EB70-P-11.001

9.1.5.2.4 redistribuir as OEAvEx e as OEEAvEx recebidas aos elementos subordina-

dos;

9.1.5.2.5 regular para as OM sob seu comando a execução do previsto no presente

capítulo;

9.1.5.2.6 informar ao COTER o cancelamento dos PMA, se for o caso;

9.1.5.2.7 analisar os PMAE recebidos;

9.1.5.2.8 encaminhar os PMAE ao COTER, se for o caso, para fins de possível aprova-

ção e confecção da OEEAvEx;

9.1.5.2.9 informar ao COTER a necessidade de cancelamento de qualquer missão aé-

rea constante do OEAvEx;

9.1.5.2.10 observar todas as orientações do COTER; e

9.1.5.2.11 levantar, juntamente com suas OM subordinadas, os Exercícios/atividades

prioritárias para o Ap da Av Ex para o ano “A”, para serem apresentados ao COTER na

Reunião de Contrato de Objetivos.

9.1.5.3 C Mil A com BAvEx diretamente subordinado

9.1.5.3.1 receber e analisar os pedidos de apoios do BAvEx diretamente subordinado

realizados por suas OM subordinadas;

9.1.5.3.2 autorizar os apoios do BAvEx diretamente subordinado;

9.1.5.3.3 informar bimestralmente ao COTER a previsão de apoio do BAvEx diretamen-

te subordinado, contendo, por data, a quantidade e modelo de aeronave e local de ope-

ração;

9.1.5.3.4 assessorar o COTER na elaboração das OEAvEx e OEEAvEx;

9.1.5.3.5 analisar e encaminhar as OEAvEx e OEEAvEx enviadas pelo COTER, asses-

sorado pelo BAvEx diretamente subordinado; e

9.1.5.3.6 informar ao COTER a necessidade de cancelamento de qualquer missão aé-

rea constante em OEAvEx ou OEEAvEx.

9.1.5.4 Comando de Aviação do Exército

9.1.5.4.1 consolidar, estudar e propor diretamente ao COTER as necessidades de HV

para o ensino e os treinamentos específicos de todas as Unidades Aéreas para o ano

“A+1”;

Page 150: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

9-8

EB70-P-11.001

9.1.5.4.2 assessorar o COTER na elaboração das OEAvEx e OEEAvEx;

9.1.5.4.3 participar, efetivamente, dos planejamentos das Operações Aeromóveis ou do

emprego isolado de aeronaves, executados pela Força Terrestre;

9.1.5.4.4 assessorar a OM participante das missões aéreas no planejamento dos apoi-

os prestados pelos meios aéreos da Av Ex;

9.1.5.4.5 informar diretamente ao COTER, com antecedência, as eventuais alterações

na execução da missão aérea autorizada na OEAvEx, particularmente nas mudanças

de datas, localidades, modelo e quantidade de aeronave;

9.1.5.4.6 informar diretamente ao COTER o cancelamento de qualquer missão aérea

constante da OEAvEx, por motivos logísticos internos ou operacionais da Av Ex;

9.1.5.4.7 informar às OM Av Ex as HV distribuídas para fins de ensino e prepa-

ro/adestramento das próprias OM Av Ex;

9.1.5.4.8 supervisionar as informações existentes no SisAvEx, realizando modificações

solicitadas pelo COTER;

9.1.5.4.9 supervisionar as OM Av Ex no que diz respeito aos lançamentos das informa-

ções sobre esforço aéreo no SisAvEx;

9.1.5.4.10 supervisionar as OM Av Ex no que diz respeito ao prazo de lançamentos das

informações no SisAvEx;

9.1.5.4.11 supervisionar no SisAvEx o consumo de HV das unidades Aéreas de acordo

com o distribuído pelo COTER; e

9.1.5.4.12 propor ao COTER mudanças das informações constantes do SisAvEx.

9.1.5.5 Batalhões de Aviação do Exército

9.1.5.5.1 receber do CAvEx as HV distribuídas as HV;

9.1.5.5.2 assessorar a OM participante das missões aéreas no planejamento dos apoi-

os prestados pelos meios aéreos da Av Ex, quando designado para tal;

9.1.5.5.3 participar, efetivamente, dos planejamentos das Operações Aeromóveis ou do

emprego isolado de aeronaves, executado pela Força Terrestre, quando designado

para tal;

9.1.5.5.4 planejar, coordenar e executar todo o apoio administrativo às Unidades Aé-

reas;

Page 151: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

9-9

EB70-P-11.001

9.1.5.5.5 informar diretamente à Aviação do Exército o cancelamento de qualquer mis-

são aérea constante da OEAvEx, além de cumprir as normas do escalão superior;

9.1.5.5.6 manter as informações atualizadas no SisAvEx em até 3 dias úteis após o voo

ou após a missão para os casos de apoio fora de sede; e

9.1.5.5.7 controlar o consumo de HV distribuídas.

9.1.5.6 Organização Militar Apoiada

9.1.5.6.1 confeccionar o PMA ou PMAE;

9.1.5.6.2 encaminhar o PMA ou PMAE ao C Mil A/ODS para fins de processamento;

9.1.5.6.3 receber do escalão superior as OEAvEx;

9.1.5.6.4 estabelecer contato telefônico com a Aviação do Exército, após receber a

OEAvEx, no mínimo 15 dias antes da execução da missão aérea, com o intuito de co-

ordenação pormenorizada;

9.1.5.6.5 planejar, coordenar e executar todo o apoio administrativo às Unidades Aé-

reas; e

9.1.5.6.6 informar diretamente à Aviação do Exército o cancelamento de qualquer mis-

são aérea constante da OEAvEx, além de cumprir as normas do escalão superior.

9.1.6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS

9.1.6.1 Informações complementares a este capítulo estarão disponíveis na intranet do

COTER, no link da Divisão de Aviação e Segurança.

9.1.6.2 Os modelos de formulários de necessidade de HV para o ano “A+1”, de PMA e

de PMAE estarão disponíveis na intranet do COTER, no link da Divisão de Aviação e

Segurança.

9.1.6.3 O CIAvEx terá as atribuições do BAvEx no que lhe diz respeito.

Page 152: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Page 153: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

10-1

EB70-P-11.001

CAPÍTULO X

INSTRUÇÃO DAS TROPAS BLINDADAS

10.1 GENERALIDADES

10.1.1 O Exército Brasileiro adquiriu, recentemente, as modernas Viaturas Blindadas

de Combate Carro de Combate (VBC CC) Leopard 1 A5 BR para mobiliar os

Regimentos de Carros de Combate (RCC), em substituição às VBC CC M60 e VBC CC

Leopard 1 A1, que passaram a fazer parte dos Regimentos de Cavalaria Blindados

(RCB), e a VBC Antiaéreo (AAe) Gepard 1A2 para mobiliar as Baterias de Artilharia

Antiaérea Autopropulsada (Bia AAAe AP).

10.1.2 Os novos blindados (CC e AAe), além de agregarem capacidade operacional às

Bda, também demandam uma reestruturação da sistemática da instrução militar, a fim

de bem qualificar as tropas blindadas para o uso desse MEM.

10.1.3 Portanto, é fundamental que seja dada a devida importância ao processo de

qualificação, em função da sua especificidade, continuidade e progressividade da

instrução e do adestramento.

10.1.4 A instrução das Forças-Tarefas Blindadas continuará funcionando em caráter

experimental em 2014, com o objetivo de aprimorar a formação dos militares, a fim de

capacitá-los ao uso adequado dos novos MEM.

10.1.5 As Bia AAAe AP, dotadas com o Gepard 1A2, deverão estabelecer as bases

para a instrução com o objetivo de adequar a formação dos militares aos cargos

previstos na guarnição do carro, tendo em vista a carga tecnológica embarcada e a

necessidade de capacitação de cabos no mesmo do nível dos sargentos (Cmt VBC

AAe).

Page 154: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

10-2

EB70-P-11.001

10.2 REFERÊNCIAS

10.2.1 Portaria nº 017-EME, de 18 MAR 10, que aprova a Diretriz de Implantação do

Projeto de Modernização da VBTP M113-B.

10.2.2 Portaria nº 006-EME, de 31 JAN 12, que aprova a Diretriz de Reorientação da

Implantação do Projeto Leopard 1.

10.2.3 Portaria Nº 31-EME, de 7 MAR 13, que aprova a Diretriz para aquisição e

implantação do Sistema Antiaéreo Gepard 1A2 dentro do Projeto Estratégico do

Exército (PEE) Defesa Antiaérea.

10.2.4 Ata da Reunião de Coordenação do Programa de Instrução da Guarnição da

VBC Leopard 1 A1 e A5, realizada de 26 a 30 MAR 12 em Santa Maria e Porto

Alegre/RS.

10.2.5 Ata das Jornadas Doutrinárias sobre a VBC do Regimento de Cavalaria

Blindado (RCB), realizada de 18 a 22 JUN 12 em Santa Maria/RS.

10.3 A ORGANIZAÇÃO PARA A INSTRUÇÃO

10.3.1 BATALHÃO DE INFANTARIA BLINDADO (BIB)

10.3.1.1 Os BIB deverão adequar o seu adestramento em razão da modernização da

VBTP M113-B, particularmente pelo recolhimento das viaturas.

10.3.1.2 O preparo das tropas blindadas tem por objetivo a constituição de Forças-

-Tarefas Carros de Combate – Fuzileiro Blindado (FT CC - Fuz Bld) e a integração com

os demais sistemas operacionais. Portanto, deve-se buscar sempre a sinergia entre

todos os elementos blindados.

10.3.1.3 O Comando de Operações Terrestres (COTER) está estudando uma proposta

para equiparar o adestramento dos BIB ao adestramento dos RCC, visando manter 2

Subunidades(SU) de Efetivo Profissional (EP) prontas para constituição de FT.

10.3.2 REGIMENTO DE CARROS DE COMBATE (RCC)

10.3.2.1 Em princípio, os RCC reorganizarão seus efetivos de forma a obter 02 (dois)

Esqd CC 100% EP, ou seja:

10.3.2.1.1 02 (dois) Esquadrões de Carros de Combate (Esqd CC) 100 % de EP.

Page 155: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

10-3

EB70-P-11.001

10.3.2.1.2 01 (um) Esqd CC Misto composto de Núcleo-Base (NB) (Mot e At) e EV

Auxiliar do Atirador (Aux At). Esse Esqd contribuirá com o Esquadrão de Comando e

Apoio (Esqd C Ap) nos encargos administrativos da OM.

10.3.2.1.3 01 (um) Esqd CC Formador composto de NB (Mot) e EV (At e Aux At). Esse

Esqd ministrará a instrução para o EV da Qualificação Militar (QM) 02/01 Aux At.

10.3.2.2 O Esqd C Ap ministrará a instrução para o EV das demais QM.

10.3.2.3 As Seções de Comando (Seç Cmdo) poderão ter seus efetivos mistos.

10.3.2.4 O planejamento da movimentação interna para a ocupação dos claros nos

Esqd EP deve ser feito com a devida antecedência, levando em consideração as

previsões de transferências e de abertura de claros.

10.3.3 REGIMENTO DE CAVALARIA BLINDADO (RCB)

10.3.3.1 Em princípio, os RCB reorganizarão seus efetivos de forma a obter 01 (um)

Esqd CC 100% EP, ou seja:

10.3.3.1.1 01 (um) Esqd CC 100 % de EP.

10.3.3.1.2 01 (um) Esqd CC Formador composto de NB (Motorista e parte dos

Atiradores) e EV (Aux At e parte dos At). Esse Esqd englobará os encargos de

instrução para o EV, formando a QM 02/01 Aux At.

10.3.3.2 Os Esqd Fuz Bld e o Esqd C Ap ministrarão a instrução para o EV das demais

QM.

10.3.3.3 Os Esqd Fuz Bld contribuirão com o Esqd C Ap nos encargos administrativos

da OM, desonerando os Esqd CC.

10.3.3.4 As Seç Cmdo dos Esqd CC poderão ter seus efetivos mistos.

10.3.3.5 O planejamento da movimentação interna para a ocupação dos claros nos

Esqd EP deve ser realizado com a devida antecedência, levando em consideração as

previsões de transferências e de abertura de claros.

10.3.4 BATERIA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA AUTOPROPULSADA (Bia AAAe AP)

10.3.4.1 Em princípio, as Bia AAAe AP organizarão seus efetivos de forma a obter 02

(duas) Seç AAAe 100% EP, ou seja:

10.3.4.1.1 03 (três) Seç AAAe 100 % de EP; e

Page 156: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

10-4

EB70-P-11.001

10.3.4.1.2 01 (uma) Seç AAAe Formadora composto de NB no 1º ano de engajamento

(Curso de Formação de Cabos (CFC) da Guarnição (Gu) VBC AAe - Gepard). Essa

Seção ministrará a instrução de requalificação dos Sd da QM 06/01 Remuniciador

(Remun) para os cargos de Motorista (Mot) ou Aux At.

10.3.4.2 A Seç Logística (Log) ministrará a instrução para os EV destinados às funções

de remuniciamento e de manutenção do Gepard.

10.3.4.3 As demais seções formarão os efetivos para as QM não relacionadas ao

material Gepard.

10.4 O ANO DE INSTRUÇÃO DOS BIB, RCC, RCB e Bia AAAe AP

10.4.1 BIB

10.4.1.1 O ano de instrução dos BIB permanece inalterado. No entanto, os BIB

participarão do adestramento, integrando FT, tanto nos exercícios no terreno como nos

exercícios de simulação, previstos no Centro de Instrução de Blindados (CI Bld).

10.4.2 RCC

10.4.2.1 01 (um) Esqd EP conduzirá a CTTEP.

10.4.2.2 Para a realização do Treinamento Específico (Mot e At) podem ocorrer duas

situações de execução:

10.4.2.2.1 no mesmo ano do CFC (Gu Bld); e

10.4.2.2.2 no ano posterior ao CFC (Gu Bld).

10.4.2.3 Após a realização da IIQ no Esqd de Formação, os EV previstos para engajar

completarão o Esqd Misto, realizando o ciclo completo do PAB.

10.4.2.4 O Estágio, para os Of e Sgt egressos de escolas ou transferidos para os RCC,

tem por objetivo adaptar estes militares à parte tática e de operação dos CC. Esta

adaptação será realizada pela Seção de Instrução de Blindados (SI Bld).

10.4.2.5 O CFC Gu Bld englobará a formação multifuncional aos Sd integrantes dos

CC. Após isto, o Treinamento Específico de Atirador ou de Motorista formará o Sd

engajado para ocupar suas funções dentro da Gu e serem promovidos à graduação de

Cb.

Page 157: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

10-5

EB70-P-11.001

10.4.3 RCB

10.4.3.1 O ciclo de instrução dos Esqd Fuz Bld permanece inalterado.

10.4.3.2 A CTTEP será conduzida pelos Esqd Fuz Bld.

10.4.3.3 O Estágio, para os Of e Sgt egressos de escolas ou transferidos para os RCB,

tem por objetivo adaptar esses militares à parte tática e de operação dos CC e será

realizado pela SI Bld da OM.

10.4.3.4 O CFC Gu Bld englobará a formação multifuncional aos Sd integrantes dos

CC. Após isto, o Treinamento Específico de Atirador ou de Motorista formará o Sd

engajado para ocupar suas funções dentro da Gu e serem promovidos à graduação de

Cb.

10.4.4 Bia AAAe AP

10.4.4.1 O ciclo de instrução das Bia AAAe AP deverá ser adaptado ao recebimento do

material e à formação das guarnições e do pessoal de manutenção do Gepard.

10.4.4.2 A CTTEP será conduzida visando a evolução doutrinária do emprego do

Gepard, em missões estáticas ou em movimento, e a requalificação do NB para os

cargos de Mot e At da VBC AAe.

10.4.4.3 A formação dos Cb (Mot e At) da Gu Gepard exige alto nível de complexidade,

tendo em vista a tecnologia embarcada na VCB AAe, bem como permitir aos militares

compreender as características da tática e das operações das Forças-Tarefas

Blindadas. A adaptação dos motoristas da VCB AAAe será realizada pela SI Bld dos

RCC da mesma guarnição.

10.4.4.4 O CFC Gu Gepard englobará a formação multifuncional aos Sd NB integrantes

das turmas de remuniciamento que, após o 1º engajamento, realizarão o treinamento

específico de Atirador ou de Motorista, quando estarão prontos para ocupar suas

funções dentro da VBC AAe e serem promovidos à graduação de Cb.

10.4.4.5 O período destinado ao CFC Gu Gepard e ao Trn Epcf são de 19 Smn Instr,

coincidente com o início do ano de instrução.

10.4.4.6 A instrução do CFC do Atirador Gepard deverá ser a mesma realizada na

EsACosAAe na formação do 3º Sgt chefe da VBC AAe, tendo em vista a

cumulatividade no desempenho das duas funções (Ch Pç e At).

Page 158: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

10-6

EB70-P-11.001

10.5 CICLO DE INSTRUÇÃO DAS Gu Bld de CC e AAe

10.5.1 Instrução progressiva do NB/EV da Gu VBC CC

10.5.1.1 Primeiro ano: CFSd (Aux At).

10.5.1.2 Segundo ano: CFC de Gu CC (Aux At) e, SFC, o Treinamento Específico

(Mot/At).

10.5.1.3 Terceiro ano: Treinamento Específico (Mot/At) e o CFST (Cmt CC).

10.5.2 Instrução progressiva do NB/EV da Gu VBC AAe

10.5.2.1 Primeiro ano: CFSd (Remun).

10.5.2.2 Segundo ano: CFC de Atirador Gepard e, SFC, o Treinamento Específico

(Mot).

10.5.2.3 Terceiro ano: CFST (Ch Pç Gepard).

10.6 ADESTRAMENTO

10.6.1 O adestramento, utilizando meios de simulação, está descrito no Cap V -

ADESTRAMENTO.

10.6.2 As Bda Bld realizarão 2 (dois) Exc com a integração das simulações construtiva,

virtual e viva. Tais Exc serão regulados por ordem específica.

10.6.3 As Bda poderão realizar outros Exc de Sml no CIBld, conforme a disponibilidade

do Centro.

10.6.4 O adestramento das SU EP ocorre durante todo o ano de instrução.

10.6.5 O adestramento das Gu Gepard e da Bia AAAe AP estará condicionado à

disponibilidade de material e vigência de Contrato de Suporte Logístico, bem como à

formação completa de militares na manutenção do material.

10.7 PRESCRIÇÕES DIVERSAS

10.7.1 O Comando Militar do Sul (CMS) realizará a certificação das Gu CC, elaborando

a documentação que deverá ser encaminhada ao COTER e aos interessados.

10.7.2 O CMS deverá padronizar as missões, as funções, a constituição e a

subordinação das SI Bld e encaminhá-las ao COTER.

Page 159: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

10-7

EB70-P-11.001

10.7.3 O CMS deverá propor o Programa do Estágio dos Of e Sgt Egressos de Escolas

ou Transferidos para os RCC e RCB, com os assuntos, a carga horária e o melhor

período para a realização.

10.7.4 Embora sendo encargo do Cmt, as OM devem buscar distribuir seus efetivos de

EV e NB de forma a alcançar o previsto na organização para a instrução deste capítulo.

Caso não seja possível seguir a presente orientação, as OM deverão informar, por

intermédio dos relatórios de instrução, os motivos que impossibilitaram a sua

implementação, bem como, as sugestões julgadas pertinentes.

10.7.5 Tendo em vista o 20º RCB ser a única OM dotada de VBC M60 A3 TTS,

pertencente à 4ª Bda C Mec, é de fundamental importância o envio de relatório ao

COTER sobre a condução da instrução, adestramento, sugestões no preparo e as

observações julgadas pertinentes quanto ao emprego das VBC M60.

10.7.6 As Bia AAAe AP integrantes das Bda Bld, que receberam VBC AAe Gepard 1 A

2, deverão tomar as seguintes providências:

10.7.6.1 elaborar um Programa-Padrão (PP) de Treinamento Específico da Guarnição

Gepard e enviá-lo ao COTER. Este PP deverá discorrer sobre a instrução e

adestramento das Gu; e

10.7.6.2 enviar ao COTER, no final do período de instrução, um relatório contendo

sugestões e observações julgadas pertinentes, quanto ao processo de formação

continuada das Gu Gepard e ao emprego doutrinário das VBC AAe em apoio às FT

Bld.

10.7.7 Os problemas advindos de necessidades logísticas e de pessoal, que envolvam

a área física dos aquartelamentos ou que estejam ligados à área de ensino, deverão

buscar soluções junto aos órgãos responsáveis, não podendo, por si só, as soluções

da OM recaírem como empecilho permanente para a realização da presente proposta.

10.7.8 As Bda Bld e Bda C Mec, através da cadeia de comando, deverão encaminhar

ao COTER, independentemente dos demais relatórios de instrução, um Relatório

Parcial de Instrução até 1º AGO 14 e um Relatório Final de Instrução até 14 NOV 14,

com a finalidade de servirem de base para a confecção do Capítulo sobre INSTRUÇÃO

DAS TROPAS BLINDADAS do PIM 2015.

Page 160: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

10-8

EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Page 161: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

11-1

EB70-P-11.001

CAPÍTULO XI

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O APOIO DA MARINHA E DA

FORÇA AÉREA

11.1 CONCEITUAÇÕES GERAIS

11.1.1 Missão Conjunta (Mis Cj): missão que se caracteriza pelo emprego coordenado

de embarcações da Marinha do Brasil ou aeronaves da Força Aérea Brasileira para

operações, exercícios, adestramento e atividades administrativas, sem que haja, no

escalão considerado, a constituição de um Comando único.

11.1.2 Organização Militar Apoiada (OM apoiada): Organização Militar (OM) que solici-

tou apoio da outra Força.

11.1.3 Organização Militar Apoiadora (OM apoiadora): Organização Militar da Marinha

ou Força Aérea que apoia uma OM do Exército.

11.2 APOIO DA MARINHA

11.2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

11.2.1.1 A Força Terrestre poderá contar com o Apoio Naval na realização de seus

exercícios de Adestramento.

11.2.1.2 Este apoio poderá ser realizado pelo transporte de tropas ou material e, tam-

bém, pelo Apoio de Fogo Naval.

11.2.1.3 Prioridades do apoio da Marinha ao Exército

11.2.1.3.1 O COTER consolidará e estudará as necessidades do apoio da Marinha ao

Exército, bem como estabelecerá as prioridades de apoio.

Page 162: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

11-2

EB70-P-11.001

11.2.1.3.2 Os prazos e o calendário de obrigações relacionadas ao apoio da Marinha

serão tratados no PIM em vigor.

11.2.2 ATRIBUIÇÕES PARA A SOLICITAÇÃO DE APOIO À MARINHA DO BRASIL

11.2.2.1 C Mil A e ODS

11.2.2.1.1 Elaborar as Solicitações de Missões Conjuntas (SMC), que deverão conter:

a) o tipo de apoio pretendido (Trnp Mat , Pes ou Ap F Nav);

b) período, área ou porto envolvido;

c) unidade participante e sua organização;

d) necessidade de adestramento preparatório;

e) necessidade de participação da MB nos Plj da tropa terrestre; e

f) efetivo de pessoas, nº e tipo de Vtr; Eqp a embarcar, peso e volume, entre outros

dados julgados relevantes.

11.2.2.1.2 Remeter as SMC ao COTER.

Após, recebido o Plano de Missões Conjuntas, já aprovado:

a) realizar todas as ligações relativas ao apoio com o Distrito Naval correspondente; e

b) estabelecer, ou delegar às OM apoiadas, contato com o Distrito Naval ou OM-MB

encarregada da missão, para coordenação de detalhes, utilizando-se dos meios de li-

gação disponíveis.

Observação: o Comando de Operações Navais (ComOpNav) orienta para que seja

feito um contato preliminar com o Distrito Naval ou OM de Marinha, antes da confecção

da SMC, para verificar a viabilidade técnica (se a carga e pessoal a serem transporta-

dos estão compatíveis com a embarcação solicitada) para o apoio solicitado pelo EB.

11.2.2.2 COTER

11.2.2.2.1 Receber a documentação remetida pelos C Mil A e DECEx, consolidá-la e

remetê-la ao Comando de Operações Navais (ComOpNav) para aprovação.

11.2.2.2.2 Informar aos C Mil A/DECEx as SMC aprovadas pelo ComOpNav (PMC).

11.3 APOIO DA FORÇA AÉREA

11.3.1 CONCEITUAÇÕES ESPECÍFICAS

Page 163: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

11-3

EB70-P-11.001

11.3.1.1 Esforço Aéreo Disponibilizado junto à Força Aérea (Esf Ae-FAB): número

de horas de voo estabelecido, anualmente, pelo Estado-Maior da Aeronáutica e pelo

Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), por tipo de aeronave, por Comando

Aéreo Regional (COMAR) e por Unidade Aérea da FAB. Tem por objetivo permitir o

planejamento e o cumprimento dos Planos de Missões Conjuntas (PMC), do Plano

de Missões Aeroterrestres (PMAet) e do Plano de Apoio à Amazônia (PAA), com

base nas necessidades apresentadas pelo COTER. Este esforço aéreo destina-se ao

apoio do preparo do EB, com fins logísticos, técnicos e de adestramento.

11.3.1.2 Hora de voo (HV)

Tempo transcorrido entre a decolagem (trem de pouso fora do solo) e o pouso (trem de

pouso toca o solo) da aeronave.

11.3.1.3 Solicitação de Missão Conjunta (SMC)

Documento elaborado pela OM para discriminar suas necessidades de Missões Con-

juntas com a Força Aérea. Deve ser encaminhado ao Comando Militar de Área/Órgão

de Direção Setorial (C Mil A/ODS), seguindo o canal de comando, para análise e priori-

zação por parte deste, baseado nas orientações do COTER. O C Mil A consolidará as

necessidades de suas OM e dos ODS sediados em sua área de responsabilidade, res-

peitando as cotas de horas de voo por tipo de aeronaves distribuídas pelo COTER, e

encaminhará diretamente ao COTER (SMC – COTER), ou ao COMAR (SMC – CO-

MAR).

11.3.1.4 Necessidade Anual de HV para Missões Conjuntas: informação elaborada

anualmente pelo C Mil A/ODS para discriminar as horas de voo para todas as Missões

Conjuntas propostas para o ano “A+1” das suas OM subordinadas. Estas informações

são consolidadas pelo COTER para envio ao EMAer.

11.3.1.5 Plano de Missões Conjuntas do COTER (PMC-COTER): documento elabo-

rado bimestralmente pelas FAE (III e V) para discriminar as Missões Conjuntas do

Exército aprovadas para execução.

11.3.1.6 Plano de Missões Conjuntas do COMAR (PMC-COMAR): documento elabo-

rado por um COMAR para discriminar as Missões Conjuntas de um determinado C Mil

A/ODS aprovadas para execução.

Page 164: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

11-4

EB70-P-11.001

11.3.1.7 Missão Aeroterrestre (Mis Aet): missão que se caracteriza pelo lançamento

aéreo de tropas e equipamentos das Unidades Aeroterrestres, para o seu emprego

imediato em Adestramentos e Exercícios.

11.3.1.8 Solicitação de Missão Aeroterrestre (SMAet): documento elaborado pela

OM Aet para discriminar suas necessidades de Missões Aeroterrestres com a Força

Aérea ou COMAR onde as HV Aet estão alocadas. A GU Aet consolidará as necessi-

dades de suas OM subordinadas, devendo encaminhar diretamente ao COTER.

11.3.1.9 Plano de Missões Aeroterrestres (PMAet): documento elaborado, mensal-

mente, pela V FAe e pelos COMAR para discriminar as Mis Aet do Exército aprovadas

para execução.

11.3.1.10 Plano de Apoio à Amazônia (PAA): documento elaborado pela V FAe pelos

I e VII COMAR para discriminar as missões de apoio logístico às Organizações Milita-

res sediadas na região Norte. Tem como base as propostas apresentadas diretamente

pelo Comando Militar da Amazônia (CMA) à V Fae, I e VII COMAR, de acordo com es-

forço aéreo distribuído pelo COTER.

11.3.1.11 Solicitação de Missão Conjunta Extraordinária (SMCE): documento elabo-

rado pela OM/ C Mil A/ODS, a qualquer tempo, para discriminar suas necessidades de

Missões Conjuntas Extraordinárias junto à Força Aérea, se houver excepcionalidade

que exija a missão.

11.3.2 O ESFORÇO AÉREO DISPONIBILIZADO

11.3.2.1 Os C Mil A/ODS remeterão ao COTER suas necessidades de HV para o ano

A+1, para fins de PMC, PMAet e PAA. O COTER informará ao EMAer o quantitativo de

HV para atender ao esforço aéreo do Exército no ano “A+1”.

11.3.2.2 O esforço aéreo destinado ao Plano de Missões Conjuntas (PMC-COTER)

deverá ser empregado obedecendo às seguintes prioridades:

1ª - apoio aos deslocamentos de tropa e/ou material contencioso, em operações, em

que o transporte rodoviário seja impraticável, em virtude dos custos ou tempo excessi-

vo de viagem;

2ª - adestramento da FAR/FAE;

Page 165: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

11-5

EB70-P-11.001

3ª - formação, especialização e aperfeiçoamento dos alunos dos Estabelecimentos de

Ensino (EE); e

4ª - adestramento e atividades administrativas.

11.3.3 ATRIBUIÇÕES

11.3.3.1 COTER:

11.3.3.1.1 regular os processos e procedimentos específicos;

11.3.3.1.2 receber dos C Mil A/ODS as necessidades de HV para o ano “A+1” para fins

de PMC, PMAet e PAA;

11.3.3.1.3 informar ao EMAer o quantitativo de HV para atender ao esforço aéreo ne-

cessário para cumprir os PMC, PMAet e PAA no ano “A+1”;

11.3.3.1.4 informar aos C Mil A, ODS e GU Aet o esforço aéreo autorizado pelo EMAer

e pelo COMGAR para os PMC-COTER, PMC-COMAR, PMAet e PAA;

11.3.3.1.5 maximizar o emprego do esforço aéreo disponibilizado;

11.3.3.1.6 participar das reuniões de coordenação previstas nas III e V FAe;

11.3.3.1.7 analisar as SMC enviadas ao COTER pelos C Mil A/ODS;

11.3.3.1.8 consolidar e remeter às III e V FAe as SMC-COTER para fins de aprovação;

11.3.3.1.9 analisar as SMCE remetidas pelos C Mil A/ODS e, se for o caso, encaminhá-

las às III e V FAe para fins de aprovação;

11.3.3.1.10 receber e distribuir os PMC-COTER aos Órgãos interessados;

11.3.3.1.11 estabelecer os contatos necessários com a III e V FAE a fim de coordenar

as alterações no PMC-COTER;

11.3.3.1.12 planejar e coordenar as horas de voo de PMC-COMAR distribuídas ao CO-

TER; e

11.3.3.1.13 receber dos C Mil A/ODS/ G U Aet as horas voadas, por modelo de aero-

nave e OM da FAB, nos PMC – COMAR, PAA e PMAet.

11.3.3.2 C Mil A/ODS:

11.3.3.2.1 regular para as OM, sob seu comando, a execução do previsto no presente

capítulo;

Page 166: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

11-6

EB70-P-11.001

11.3.3.2.2 participar das reuniões de coordenação previstas pelo COTER, SFC, para

tratar sobre as Missões Conjuntas, por meio de um representante, quando julgar con-

veniente;

11.3.3.2.3 receber, consolidar, estudar e priorizar as SMC dos escalões subordinados;

11.3.3.2.4 regular para as OM sob seu comando e para os ODS sediados em sua

área de responsabilidade os procedimentos específicos para as Missões Conjuntas

que serão cumpridas pelo COMAR;

11.3.3.2.5 informar ao COTER as suas necessidades de HV para o ano A+1, para fins

de PMC (COMAR e COTER), PMAet e PAA;

11.3.3.2.6 estabelecer os contatos necessários com o COMAR, caso tenha esforço aé-

reo alocado junto a ele (PMC – COMAR), visando coordenar o emprego das HV dispo-

nibilizadas;

11.3.3.2.7 especificamente o CMA deverá informar, diretamente à V FAe, ao I e ao VII

COMAR as Missões Conjuntas que deverão constar nos PAA;

11.3.3.2.8 aperfeiçoar o emprego das HV. Para isso, por ocasião da consolidação das

SMC dos escalões subordinados e dos ODS sediados na sua área de responsabilida-

de, deve-se realizar um planejamento que evite o deslocamento de aeronaves sem

pessoal ou material embarcado, pois, até o retorno à sede da aeronave, todas as horas

são contabilizadas;

11.3.3.2.9 consolidar as SMC - COTER dos seus escalões subordinados e encaminhá-

lo ao COTER bimestralmente;

11.3.3.2.10 analisar as SMCE recebidas e encaminhar ao COTER, caso a missão não

possa ser cumprida com o esforço aéreo disponibilizado junto ao COMAR para empre-

go direto pelo C Mil A;

11.3.3.2.11 remeter, diretamente ao COMAR, se for o caso, as SMCE que possam ser

cumpridas com o esforço aéreo disponibilizado junto àquele Órgão para emprego pelo

C Mil A;

11.3.3.2.12 redistribuir os PMC (COTER e COMAR) e o PMAet recebidos aos elemen-

tos subordinados;

11.3.3.2.13 informar ao COTER o cancelamento das SMC, se for o caso;

Page 167: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

11-7

EB70-P-11.001

11.3.3.2.14 informar ao COTER, bimestralmente, as HV consumidas do esforço aéreo

alocado junto ao COMAR;

11.3.3.2.15 informar ao COTER as Missões Conjuntas previstas no PMC-COTER e

canceladas por solicitação das OM apoiadas ou determinação desse escalão;

11.3.3.2.16 informar ao COTER as Missões previstas no PMC-COTER canceladas pela

OM apoiadora; e

11.3.3.2.17 encaminhar ao COTER as SMC – COMAR que não possuam esforço aéreo

alocado, se for o caso.

11.3.3.3 Bda Inf Pqdt e Cmdo Op Esp

a) regular, para as OM sob seu comando, a execução do previsto neste capítulo;

b) informar ao CML, ao CMP e ao CMA, respectivamente, as suas necessidades de HV

para ano A+1, para fins de PMAet;

c) participar das reuniões de coordenação previstas pelo COTER para tratar sobre as

Missões Aeroterrestres, por meio de um representante, quando julgar conveniente;

d) solicitar ao COTER o ajuste de missões já aprovadas em PMAet;

e) redistribuir os PMAet recebidos, aos elementos subordinados, se for o caso;

f) informar a V FAe / COMAR, em até 48 horas antes da missão, as missões aéreas

previstas no PMAet canceladas pela OM apoiadora; e

g) informar ao COTER, bimestralmente, as HV consumidas do esforço aéreo alocado

junto à V FAe e aos COMAR para fins de PMAet.

11.3.3.4 Organização Militar Apoiada:

a) planejar as Linhas de Ação (L Aç) alternativas para todas as SMC, SMCE e SMAet,

pois, eventualmente, mesmo constando no PMC, a missão poderá ser abortada pelas

FAB;

b) informar ao C Mil A/ODS a quantidade de HV necessárias para o ano A+1, para fins

de PMC, PMAEt e PAA seguindo o canal de comando. O prazo será determinado pelo

C Mil A/ODS;

c) confeccionar as SMC ou SMCE;

d) encaminhar as SMC ou SMCE ao C Mil A/ODS para fins de análise;

e) receber do escalão superior os PMC (COMAR e COTER) e o PMAet;

Page 168: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

11-8

EB70-P-11.001

f) estabelecer os contatos telefônicos com as OM da FAB, após receber os PMC e/ou

PMAet de acordo com as orientações constantes deste documento, com o intuito de

coordenação pormenorizada. Neste contato deverá fornecer o plano de embarque e o

manifesto de carga; e

g) informar, diretamente, à OM apoiadora a necessidade de cancelamento de qualquer Missão constante dos PMAet, além de cumprir as normas do escalão superior.

11.3.4 TIPOS DE MISSÕES AÉREAS

11.3.4.1 Para fins de Solicitação de Missão Conjunta junto à Força Aérea, devem ser

considerados os seguintes tipos de missões aéreas.

Missão Sigla Missão em que:

Antissubmarino ANTSUB

Missão aérea destinada a buscar, detectar, localizar, identificar,

acompanhar, neutralizar ou destruir submarinos inimigos, a fim de

prover a defesa de linhas de comunicações marítimas, de áreas de

interesse das operações navais e de outras áreas relevantes.

Assalto

Aeroterrestre ASSAET

Missão aérea destinada a executar a introdução de Forças para-

quedistas e seus equipamentos, prioritariamente por lançamento e

eventualmente por meio de pouso, com a finalidade de conquistar

uma região no terreno de significativa importância para a consecu-

ção dos objetivos das Forças Singulares.

Ataque ATO

Missão aérea destinada a atacar objetivos inimigos na superfície

terrestre ou marítima, conhecendo-se previamente seu valor, locali-

zação, estrutura, expectativa de danos e prováveis defesas, a fim de

obter-se sua neutralização ou destruição.

Cobertura COB

Missão aérea com o propósito específico de proteger ou apoiar for-

ças amigas de superfície contra forças inimigas, também de superfí-

cie.

Controle Aéreo

Avançado CAA

Missão com o propósito de controlar e dirigir aeronaves para alvos

de superfície previamente localizados e identificados, a fim de neu-

tralizá-los ou destruí-los.

Controle e Alar-

me em Voo CAV

Missão aérea destinada a proporcionar alarme antecipado em voo

contra incursões aéreas, bem como o controle de aeronaves amigas

envolvidas em operações aéreas militares.

Page 169: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

11-9

EB70-P-11.001

Missão Sigla Missão em que:

Exfiltração Aérea EXFAE

Missão que tem por finalidade retirar, de uma determinada região,

tropas terrestres ou forças paraquedistas e seus equipamentos e

colocá-los em local seguro ou o de origem, após a realização de um

Assalto Aeroterrestre ou de uma Infiltração Aérea.

Infiltração Aérea (INF AE)

Missão aérea destinada a infiltrar tropas ou Forças Especiais no

território inimigo, a fim de realizar ações específicas ou visando faci-

litar ou apoiar o emprego futuro e maciço das Forças de combate.

Patrulha Maríti-

ma PATMAR

Missão aérea destinada à investigação sistemática ou não de área

marítima de interesse, a fim de detectar, localizar, identificar, acom-

panhar, neutralizar ou destruir objetivos marítimos de superfície.

Posto de Comu-

nicação no Ar PCOM-AR

Missão aérea destinada a garantir o fluxo de informações às Forças

amigas envolvidas em operações militares.

Reabastecimento

em Voo REVO

Missão aérea destinada a transferir combustível para aeronaves em

voo, a fim de ampliar a autonomia das aeronaves recebedoras.

Reconhecimento

Aéreo RECAE

Missão aérea destinada a obter conhecimentos a partir de platafor-

mas aéreas.

Reconhecimento

Armado RECARM

Missão aérea destinada a localizar alvos de oportunidade na super-

fície, em uma área ou rota, a fim de neutralizá-los ou destruí-los.

Transporte Aéreo

Logístico TAL

Missão aérea destinada a movimentar pessoal e material, a fim de

atender a necessidades logísticas e de ligação de Forças Militares

ou de interesse governamental.

11.3.5 PRESCRIÇÕES DIVERSAS

11.3.5.1 As missões do PAA seguirão procedimentos estabelecidos entre o CMA e a V

FAE e I e VII COMAR.

11.3.5.2 Após a aprovação dos PMC-COTER/PMC – COMAR/ PMAet/ PAA e a conse-

quente distribuição aos C Mil A/ODS, todas as ligações de coordenação com a OM

apoiadora devem ser estabelecidas pela OM apoiada.

Page 170: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

11-10

EB70-P-11.001

11.3.5.3 As SMC/SMAet remetidas ao COTER, após a análise de fatores operacionais

ou logísticos, poderão sofrer alterações visando à otimização do emprego das ae-

ronaves.

11.3.5.4 Quando houver superposição de missões e o consequente conflito entre o

PAA, PMC e PMAet, caberá ao COTER definir e informar às III ou V FAe e aos CO-

MAR a missão prioritária.

11.3.5.5 O apoio da FAB em missões de emprego do Exército será tratado de forma

diferente do processo de SMC e SMCE. A OM/C Mil A/ODS solicitará ao COTER o

apoio da FAB, contendo data, efetivo, material a ser transportado e finalidade da mis-

são. O COTER analisará e encaminhará ao MD a solicitação. Caberá ao MD e ao

COMGAR estabelecer qual modelo de aeronave será empregado. Ao realizar a solici-

tação, a OM deverá estar em condições de apresentar um plano de embarque e mani-

festo de carga, que detalhe principalmente, o material a ser transportado. O modelo do

plano de embarque e manifesto de carga está disponível na página da intranet do CO-

TER, no link da Divisão de Aviação e Segurança.

11.3.5.6 As missões aéreas decorrentes dos planos descritos neste capítulo represen-

tam parcela do esforço aéreo anual a ser alocado às U Ae da FAB. Consequentemen-

te, elas têm de ser compatibilizadas com as demais e diluídas uniformemente ao longo

do ano. Caso sejam concentradas em determinados períodos, poderão impactar em

outras missões da FAB e/ou dos próprios solicitantes. Com vistas a aproveitar o esfor-

ço aéreo geral a ser utilizado pelo COMGAR, o que requer distribuição e efetiva utiliza-

ção do mesmo de maneira uniforme ao longo do ano, são feitos três ajustes anuais na

distribuição do esforço aéreo, tomando-se por base a distribuição bimestral de horas, a

saber:

11.3.5.6.1 em 30 JUN, quando serão cortados os excedentes das horas previstas para

o período, e não voadas;

11.3.5.6.2 em 30 SET, quando serão cortados os excedentes das horas previstas para

o período, e não voadas; e

11.3.5.6.3 em 01 DEZ, quando será cortado o saldo de esforço aéreo remanescente,

salvo o planejado para dezembro.

Page 171: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

11-11

EB70-P-11.001

11.3.5.7 Visando atender à Diretriz do Comando da Aeronáutica (DCA 55-3), a OM

apoiada deverá realizar os seguintes procedimentos após receber o PMC ou confirma-

ção de SMCE:

11.3.5.7.1 entrar em contato com a Força Aérea (FAE) ou COMAR, com antecedência

mínima de 10 (dez) dias, por meio das 3ª Seção e Subseção de Planejamento e Con-

trole, a fim de confirmar ou cancelar a missão;

11.3.5.7.2 ao realizar esse contato, a OM apoiada deverá enviar o plano de embarque

e o manifesto de carga, conforme os modelos disponíveis na intranet do COTER;

11.3.5.7.3 a apresentação para embarque deverá anteceder à hora prevista para deco-

lagem em 01h 30 min. A OM apoiada deverá conduzir pessoal para realizar o embar-

que de material nas aeronaves, se for o caso, uma vez que nem sempre a FAB disporá

de meios para realizá-lo;

11.3.5.7.4 o contato direto entre a Unidade Aérea encarregada da missão e a OM apoi-

ada deverá acontecer só após autorização do COMAR ou FAE, para acertos finais da

missão; e

11.3.5.7.5 o Capítulo 12 do PIM COTER especificará os prazos de envio dos assuntos

tratados neste capítulo.

11.3.5.8 Informações complementares a este capítulo estarão disponíveis na intranet

do COTER, no link da Divisão de Aviação e Segurança.

11.3.5.9 Os modelos de formulários de necessidade de HV para o ano “A+1”, de SMC,

de SMCE, de plano de embarque e de manifesto de carga estarão disponíveis na intra-

net do COTER, no link da Divisão de Aviação e Segurança.

Page 172: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Page 173: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

12-1

EB70-P-11.001

CAPÍTULO XII

CALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES

12.1 INSTRUÇÃO MILITAR

Nº Evento Data limite Responsável

1 Remeter a Diretriz de Instrução ao COTER. 28 FEV

C Mil A 2

Remeter ao COTER o relatório consolidado da

(o):

- IIB

- IIQ/IIRN

- CTTEP

- PAB

- PAA

- ETASS

- Exc Ades Res Mob

30 dias após

o término de

cada

atividade

3 Remeter o Relatório de Informações Doutrinárias

Operacionais (RIDOP) do ano “A-1” ao COTER. 30 JAN

4

Remeter a ficha de Comunicação de dados sobre

Acidente de Instrução, via canal de comando. Mais curto

prazo (1) OM

Complementar a Ficha de Comunicação de

Dados sobre Acidente de Instrução com o

Page 174: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

12-2

EB70-P-11.001

Nº Evento Data limite Responsável

Relatório da Investigação Técnica de Acidente, via

canal de comando.

5 Remessa do controle de usuários do SISTAVOP. 15 MAR C Mil A

6

Limite para lançamento e apreciação no

SISTAVOP dos registros referentes à MIAIM, a

Situação do Pessoal, a Situação de MEM e à

Fase da IIB.

08 JUN OM

7 Limite para lançamento e apreciação no

SISTAVOP dos registros referentes à Fase da IIQ. 14 SET OM

8

Limite para lançamento e apreciação no

SISTAVOP dos registros referentes à Fase do

Adestramento e dos períodos da OM.

12 DEZ OM

9 Limite para apreciação dos períodos das OM

subordinadas no SISTAVOP. 19 DEZ Bda/RM

10 Informar os Exercícios previstos na Faixa de

Fronteira que ocorrerão até 31 MAR A+ 1.

Até

10 SET A C Mil A (2)

11 Informar os Exercícios previstos na Faixa de

Fronteira que ocorrerão até 31 DEZ A+ 1.

Até

10 DEZ A C Mil A (2)

12

Informar as modificações previstas no Contrato de

Objetivos, especialmente, no que se refere a

período e local.

Mais curto

prazo

C Mil A/FAR

Estr

Page 175: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

12-3

EB70-P-11.001

OBSERVAÇÕES

(1) dependendo da gravidade e da possibilidade de recorrência do acidente,

segundo o juízo do Cmt OM (letra “d” do item 7.3 do SIMEB, edição 2012)

(2) os exercícios inopinados devem ser reportados ao COTER a qualquer momento

e com a maior brevidade possível.

12.2 AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

12.2.1 EVENTOS GERAIS

Nº Evento Data limite Responsável

1 Informar as necessidades de HV para o ano “A+1”

das suas OM subordinadas, para fins de PMA. 12 JUN C Mil A/ODS

2

Propor as necessidades de HV para o ensino e os

treinamentos específicos de todas as UAe para o

ano “A+1” diretamente ao COTER.

30 JUL CAvEx

3

Consolidar, estudar e, se for o caso, retificar e

informar ao COLOG o quantitativo de HV para

atender ao esforço aéreo do ano “A+1”.

15 AGO COTER

4

Apresentar ao COTER os Exercícios/atividades

prioritárias para o Ap da AvEx para o ano “A”.

Reunião de

Contrato de

Objetivos

C Mil A/ODS

5

Analisar e estabelecer com C Mil A/ODS os

Exercícios/atividades prioritárias para o Ap da

AvEx para o ano “A”.

Reunião de

Contrato de

Objetivos

COTER

6 Solicitar ao COLOG informações a respeito do

Esforço aéreo autorizado para o ano “A”. Até 15 JAN COTER

Page 176: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

12-4

EB70-P-11.001

Nº Evento Data limite Responsável

7 Receber do COLOG o Esforço aéreo autorizado

para o ano “A”. Até 15 FEV COTER

8

Distribuir as HV autorizadas pelo COLOG ao

CAvEx e ao C Mil A com BAvEx diretamente

subordinados.

Até 01 MAR COTER

9 Informar todas OM AvEx a distribuição das HV. Até 15 MAR CAvEx

10 Manter as informações atualizadas no SisAvEx.

Em até 3

dias úteis

após o voo

ou após a

missão para

os casos de

apoios fora

de sede.

OM AvEx

11

Supervisionar as OM AvEx no que diz respeito às

informações constantes no SisAvEx relacionadas

ao esforço aéreo.

diariamente CAvEx

12

Inspecionar no SisAvEx todas as informações

referentes ao esforço aéreo distribuído e às

OEAvEx e OEEAvEx.

diariamente COTER

Page 177: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

12-5

EB70-P-11.001

12.2.2 EVENTOS REFERENTES AO PMA

Nº Evento Data limite Responsável

1 Enviar os PMA ao C Mil A/ODS.

A ser

definido pelo

C Mil/ODS

OM

2 Enviar os PMA, consolidados e priorizados dentro

do C Mil A/ODS, ao COTER.

Até 65 dias

antes do

bimestre

considerado

C Mil A/ODS

3 Elaborar e distribuir a OEAvEx aos C Mil A/ODS.

Até 45 dias

antes do

bimestre

considerado

COTER

4 Distribuir a OEAvEx recebida aos escalões

subordinados.

Até 30 dias

antes do

bimestre

considerado

C Mil A/ODS

5

Estabelecer contato telefônico com a Aviação do

Exército, após receber a OEAvEx, , com o intuito

de coordenação pormenorizada.

No mínimo

15 dias

antes da

execução da

missão

aérea

OM apoiada

Page 178: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

12-6

EB70-P-11.001

12.2.3 EVENTOS REFERENTES AO PMAE

Nº Evento Data limite Responsável

1 Remeter PMAE ao C Mil A.

A ser definido

pelo C

Mil/ODS

OM

2 Remeter PMAE ao COTER.

Entrada no

COTER com

antecedência

mínima de 7

dias úteis

C Mil A/ODS

3 Elaborar e distribuir a OEEAvEx ao CAvEx ou ao

C Mil A com BAvEx diretamente subordinado.

Até 3 dias

úteis antes do

apoio

solicitado em

PMAE

COTER

4

Estabelecer contato telefônico com a Aviação do

Exército, após receber a confirmação do apoio,

com o intuito de coordenação pormenorizada.

Imediatamente

após a

confirmação

do apoio

OM apoiada

OBSERVAÇÕES:

a) Conceituações e abreviaturas

- O capítulo IX do PIM COTER apresenta as conceituações e o significado das abreviaturas listadas.

b) Data limite

- Nos casos em que a data limite coincidir com dia sem expediente deverá ser considerado como data

limite o dia com expediente imediatamente anterior.

c) Ações referentes aos cancelamentos ou alterações de PMA

- Cancelamento de PMA: o C Mil A/ODS deve informar ao COTER o cancelamento, se ainda não

houver OEAvEx sobre o apoio.

Page 179: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

12-7

EB70-P-11.001

- Cancelamento de apoio da AvEx inserido em OEAvEx: o C Mil A/ODS deve informar ao COTER a

necessidade de cancelamento de qualquer missão aérea.

- Alteração de PMA ou apoio já previsto em OEAvEx: a OM participante deve solicitar ao COTER ,

que analisará o pedido e repassará o resultado ao solicitante .

- Planejamento dos PMA e PMAE: para fins de planejamento deverão ser seguidas as orientações e

formulários previstos na página do na intranet COTER.

12.3 APOIO DA MARINHA DO BRASIL

Nº Evento Data limite Responsável

1

Realizar todas as ligações relativas às Mis Cj,

após sua aprovação pelo COmOpNav, junto ao

Cmdo Naval ou OM-MB encarregada da missão,

para coordenação de detalhes.

30 JAN OM apoiada

2

Informar ao C Mil A/ODS, conforme suas

orientações, as necessidades de Mis Cj para o

ano “A+1” que devem ser cumpridas pela MB.

30 JAN OM apoiada

3

Encaminhar ao COTER as SMC analisadas e

pré-aprovadas para o ano “A+1”. 27 FEV C Mil A/ODS

4

Encaminhar as SMC ao ComOpNav para fins de

aprovação e execução em “A+1”. 31 MAR COTER

5

Informar aos C Mil A/ODS as Mis Cj aprovadas

pelo ComOpNav para o ano “A+1”. 31 DEZ COTER

OBSERVAÇÕES:

- O capítulo XI do PIM COTER apresenta as orientações gerais para o apoio da Marinha,

conceituações e significado das abreviaturas listadas.

- Para fins de planejamento das SMC e SMCE deverão ser seguidas as orientações e formulários

previstos na página do COTER da intranet.

Page 180: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

12-8

EB70-P-11.001

12.4 APOIO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

12.4.1 EVENTOS GERAIS

Nº Evento Data limite Responsável

1

Remeter ao COTER a necessidade de Esforço

Aéreo junto à Força Aérea (EsfAe-FAB), por tipos

de aeronaves e por bimestre, para o ano “A+1”.

30 MAIO C Mil A

ODS/ODG

2 Remeter ao EMAer o EsfAe-FAB necessário ao

EB para o ano “A+1”. 30 JUN

COTER

3 EMAer informará ao EME a distribuição do

esforço aéreo para o EB para o ano “A+1”. 30 SET EME

4

Informar diretamente ao Comando-Geral de

Operações Aéreas (COMGAR) a proposta de

distribuição do esforço aéreo.

Até 30 OUT COTER

5 Apresentar ao COTER os Exercícios/atividades

prioritárias para o Ap FAB para o ano “A”.

Reunião de

Contrato de

Objetivos

C Mil A/ODS

6

Analisar e estabelecer com C Mil A/ODS os

Exercícios/atividades prioritárias para o Ap da

FAB para o ano “A”.

Reunião de

Contrato de

Objetivos

COTER

7 Informar os C mil A/ODS a distribuição de HV da

FAB para o ano “A”.

Até 20 dias

após o

recebimento

da informação

do COMGAR

COTER

8

Reajustes anuais do COMGAR no esforço aéreo

distribuído, tomando por base a distribuição

bimestral de horas.

30 JUN

30 SET

01 DEZ

COMGAR

Page 181: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

12-9

EB70-P-11.001

Nº Evento Data limite Responsável

9 Informar aos C Mil A/ODS os reajustes realizados

pelo COMGAR, se for o caso.

10 JUL

10 OUT

10 DEZ

COTER

12.4.2 EVENTOS REFERENTES AO PMC – COTER e PMAet

Nº Evento Data limite Responsável

1

Confeccionar e encaminhar bimestralmente as

SMC e SMAet aos C Mil A/ODS.

A ser

definido pelo

C Mil

A/ODS.

OM apoiada

2

Receber, consolidar, estudar, estabelecer

prioridades e remeter ao COTER,

bimestralmente, as SMC e SMAet do C Mil

A/ODS e dos escalões subordinados.

Até 60 dias

antes do

bimestre

considerado

C Mil A / ODS

3

Receber, consolidar, estudar, estabelecer

prioridades e remeter, bimestralmente, as SMC

e SMAet às III e V Fae.

Até 45 dias

antes do

bimestre

considerado

COTER

4

Reunião com III e V FAE com a finalidade de

analisar as solicitações e estabelecer

prioridades, caso não seja possível atender

todas as missões.

Até 30 dias

antes do

bimestre

considerado.

COTER

5 Distribuir os PMC e PMAet aprovados.

Até 25 dias

antes do

bimestre

considerado.

III e V FAE

Page 182: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

12-10

EB70-P-11.001

Nº Evento Data limite Responsável

6 Distribuir os PMC e PMAet aprovados pelas III

e V FAe aos C Mil A/ODS.

Até 20 dias

antes do

bimestre

considerado.

COTER

7 Distribuir os PMC e PMAet aprovados pelas III

e V FAe às suas OM subordinadas.

Até 15 dias

antes do

bimestre

considerado.

C Mil A / ODS

8 Informar ao COTER as HV utilizadas no PMAet.

30 dias após

o término do

bimestre

considerado.

Bda Inf Pqdt e

Cmdo Op Esp

9 Distribuir o PMC aprovado.

Até 25 dias

antes do

bimestre

considerado.

COMAR

12.4.3 EVENTOS REFERENTES AO PMC – COMAR

Nº Evento Data limite Responsável

1 Confeccionar e encaminhar bimestralmente as

SMC ao C Mil A.

Prazo

definido pelo

C Mil A

OM

subordinadas e

ODS

2

Receber, consolidar, estudar, estabelecer

prioridades, bimestralmente, as SMC dos

escalões subordinados e dos ODS na sua área

de responsabilidade.

Prazo

definido pelo

C Mil A

C Mil A

Page 183: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

12-11

EB70-P-11.001

Nº Evento Data limite Responsável

3

Remeter, diretamente ao COMAR, as SMC, dos

elementos subordinados e dos ODS sediados em

sua área de responsabilidade, para o bimestre

considerado.

45 dias

antes do

bimestre

considerado

C Mil A

4

Reunião com o COMAR com a finalidade de

analisar as solicitações e estabelecer prioridades,

caso não seja possível atender todas as missões.

Até 30 dias

antes do

bimestre

considerado

C Mil A

5

Distribuir o PMC-COMAR aprovado pelo COMAR

aos elementos subordinados e aos ODS sediados

em sua área de responsabilidade.

20 dias

antes do

bimestre

trimestre

considerado

C Mil A

6 Entrar em contato com o COMAR responsável

pelo cumprimento da missão.

Até 10 dias

antes da

data do

apoio

OM apoiada

7 Informar ao COTER as HV utilizadas no PMC-

COMAR.

30 dias após

o término do

bimestre

considerado

C Mil A/ODS

OBSERVAÇÕES

1) O capítulo XI do PIM COTER apresenta as orientações gerais para o apoio da Força Aérea,

conceituações e significado das abreviaturas listadas.

2) Para fins de planejamento das SMC, SMCE e SMAet deverão ser seguidas as orientações e

formulários previstos na página na intranet do COTER.

Page 184: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

EB70-P-11.001

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Page 185: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

13-1

EB70-P-11.001

CAPÍTULO XIII

TELEFONES ÚTEIS

13.1 LISTA TELEFÔNICA

Cargo Telefone

Comando de Operações Terrestres

Assistente do Comandante de Operações Terrestres 3415-6317 3415-4233

Subcomando de Operações Terrestres

Assistente-Secretário do SCmt e Chefe da APIC 3415-6509 3415-6484

1ª Subchefia (Preparo)

Assistente da 1ª Subchefia 3415-5663

Divisão de Instrução Militar 3415-4820 3415-4313

Divisão de Acompanhamento Doutrinário 3415-5425 3415-4314 3415-5505

Divisão de Simulação de Combate 3415-6135 3415-4355 3415-6048

Divisão de Apoio 3415-6701 3415-4892

Projeto Soldado Cidadão 3415-4740 3415-5345

Seção de Editoração Gráfica (SEG) 3415-4125

SISTAVOP 3415-5622

Page 186: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

13-2

EB70-P-11.001

2ª Subchefia (Emprego)

Assistente da 2ª Subchefia 3415-5545

Divisão de Operações 3415-4345

Divisão de Ações Subsidiárias 3415-4343 3415-4459

Divisão de Imagens e Informações Geográficas 3415-4396

Seção de Defesa Externa 3415-4290

Seção de Garantia da Lei e da Ordem 3415-4336

Chefe do Centro de Comando e Controle

3415-4344 3415-5942 3415-4886 3415-5853

Seção de Operações Psicológicas 3415-6085

Divisão de Apoio Logístico 3415-5935

Seção Administrativa 3415-5485

Seção dos Grandes Eventos 3415-6195 3415-4338

3ª Subchefia

Assistente da 3ª Subchefia 3415-4342

Divisão de Missão de Paz

3415-5391 3415-6332 3415-6334 3415-5909

Divisão de Aviação e Segurança

3415-6470 3415-5509 3415-5535 3415-5780

Page 187: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

13-3

EB70-P-11.001

Inspetoria-Geral das Polícias Militares (IGPM)

3415-4957 3415-4371 3415-4958 3415-5052 3415-5032

4ª Subchefia

Assistente da 1ª Subchefia 3415-5515 3415-6019

OBSERVAÇÕES:

1) Para as chamadas de fora de Brasília, discar (0xx61) antes dos números telefônicos

acima.

2) Para utilizar RITEX, basta discar 860 e os últimos quatro algarismos dos citados nú-

meros.

Page 188: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
Page 189: PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001

COMANDO DO EXÉRCITO

COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

Brasília, DF, 30 de novembro de 2013