PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas...

25
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DAS CIÊNCIAS E DA SAÚDE DISCIPLINAS DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2018 Disciplina: Preservação e gestão de arquivos e coleções documentais (MPAT 011) Status: eletiva Professores: Aline Lopes Lacerda e Paulo Elian dos Santos Créditos: 4 Horário: Terças-feiras – 09:00h às 12:30h. Início do curso: 07/08/2018 PROGRAMA DA DISCIPLINA OBJETIVOS: Fornecer conhecimentos básicos sobre os procedimentos de gestão de arquivos e coleções documentais nas suas dimensões de organização e de conservação documental. ESTRUTURA DE ORGANIZAÇÃO Apresentação do curso – 1 aula Módulo I – Gestão de acervos documentais – 8 aulas (Aline Lacerda, Paulo Elian e Cristiane D’avila); Módulo II – Conservação de acervos documentais – 6 aulas (Lygia Guimarães, Sandra Baruki, Antônio Laurindo e Marco Dreer) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Módulo I - Organização de acervos documentais (8 aulas) Profs. Aline Lopes de Lacerda, Paulo Elian e Cristiane D’ávila Unidade I – Conceitos gerais: patrimônio cultural, memória e o lugar dos arquivos. O campo do patrimônio documental no Brasil: constituição e caminhos percorridos. Unidade II – Arquivos e coleções documentais: semelhanças e diferenças. O ciclo vital dos documentos e a teoria das três idades. Características formadoras de arquivos pessoais e institucionais: um olhar sobre a formação de arquivos de cientistas e instituições científicas. Unidade III - Aspectos da gestão de documentos: produção, uso, avaliação, recolhimento, transferência, aquisição. Diagnóstico, transporte e análise preliminar da documentação. Unidade IV - Tratamento da documentação visando sua organização, descrição e disponibilização à consulta. Pesquisa para identificação de contextos de produção documental e de conteúdos dos documentos. Elaboração de história administrativa/biografia. Identificação sumária do conteúdo dos documentos. Classificação/arranjo do conjunto documental. Descrição documental e instrumentos de pesquisa: normatização e tipos de instrumentos de acesso à informação. Notação dos documentos. Disponibilização online em bases de dados. Unidade V - As funções sociais dos arquivos. Os arquivos e o exercício da cidadania: a Lei 12.527/2011 de Acesso à Informação. Projetos de difusão dos acervos para públicos distintos: exposições, publicações, material didático, visitas guiadas etc.

Transcript of PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas...

Page 1: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DAS CIÊNCIAS E DA SAÚDE

DISCIPLINAS DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2018

Disciplina: Preservação e gestão de arquivos e coleções documentais (MPAT 011) Status: eletiva Professores: Aline Lopes Lacerda e Paulo Elian dos Santos Créditos: 4 Horário: Terças-feiras – 09:00h às 12:30h.

Início do curso: 07/08/2018

PROGRAMA DA DISCIPLINA

OBJETIVOS: Fornecer conhecimentos básicos sobre os procedimentos de gestão de arquivos e coleções documentais nas suas dimensões de organização e de conservação documental.

ESTRUTURA DE ORGANIZAÇÃO

Apresentação do curso – 1 aula Módulo I – Gestão de acervos documentais – 8 aulas (Aline Lacerda, Paulo Elian e Cristiane D’avila); Módulo II – Conservação de acervos documentais – 6 aulas (Lygia Guimarães, Sandra Baruki, Antônio Laurindo e Marco Dreer)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Módulo I - Organização de acervos documentais (8 aulas) Profs. Aline Lopes de Lacerda, Paulo Elian e Cristiane D’ávila

Unidade I – Conceitos gerais: patrimônio cultural, memória e o lugar dos arquivos. O campo do patrimônio documental no Brasil: constituição e caminhos percorridos. Unidade II – Arquivos e coleções documentais: semelhanças e diferenças. O ciclo vital dos documentos e a teoria das três idades. Características formadoras de arquivos pessoais e institucionais: um olhar sobre a formação de arquivos de cientistas e instituições científicas. Unidade III - Aspectos da gestão de documentos: produção, uso, avaliação, recolhimento, transferência, aquisição. Diagnóstico, transporte e análise preliminar da documentação. Unidade IV - Tratamento da documentação visando sua organização, descrição e disponibilização à consulta. Pesquisa para identificação de contextos de produção documental e de conteúdos dos documentos. Elaboração de história administrativa/biografia. Identificação sumária do conteúdo dos documentos. Classificação/arranjo do conjunto documental. Descrição documental e instrumentos de pesquisa: normatização e tipos de instrumentos de acesso à informação. Notação dos documentos. Disponibilização online em bases de dados. Unidade V - As funções sociais dos arquivos. Os arquivos e o exercício da cidadania: a Lei 12.527/2011 de Acesso à Informação. Projetos de difusão dos acervos para públicos distintos: exposições, publicações, material didático, visitas guiadas etc.

Page 2: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

POSNER, Ernst. Alguns aspectos do desenvolvimento arquivístico a partir da Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1959. 22 p. DELMAS, Bruno. Arquivos para quê? Textos escolhidos. São Paulo: Instituto Fernando Henrique Cardoso, 2010. [Cap. I, II e III] GAGNON-ARGUIN, Louise. Os arquivos, os arquivistas e a arquivística. Considerações históricas. In: ROUSSEAU, Jean-Yves; COUTURE, Carol. Os fundamentos da disciplina arquivística. – Publicações Dom Quixote: Lisboa, 1998. Cap. I, p.29-60. Texto complementar: SILVA, Armando Malheiro da et all. Arquivística: teoria e prática de uma ciência da informação, vol. 1, Edições Afrontamento; Porto, 1998. [p. 100-143]

COSTA. Célia. O Arquivo Público do Império: o legado absolutista na construção da nacionalidade. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.14, n.26, p. 217-232, 2001. MARQUES, Angélica Alves da Cunha. A arquivologia brasileira: busca por autonomia científica no campo da informação e interlocuções internacionais. – Rio de Janeiro: Associação dos Arquivistas Brasileiros, 2013. Cap. 2, p. 161-217. FONSECA, Maria Odila. Arquivologia e Ciência da Informação. – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005. Cap.2 - Arquivologia: origens e circunstâncias, p. 29-54. Documento: RODRIGUES, José Honório. A situação do Arquivo Nacional. Rio de Janeiro: Ministério da Justiça e Negócios Interiores, 1959.

BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004 (2a ed. rev. e ampl.). Cap. 2. p. 35-43. CAMARGO, Ana Maria; GOULART, Silvana. Centros de documentação: uma proposta de definição. – São Paulo : Edições Sesc São Paulo, 2015. p. 19-32; 51-59. GOULART, Silvana. Patrimônio documental e história institucional. (Série Scripta, 3). São Paulo: Associação de Arquivistas de São Paulo, 2002.

SCHELLENBERG, T. R. Arquivos Modernos: princípios e técnicas. Rio de Janeiro: FGV, 3ª edição, 2004. Cap. 12, p.179-229. JARDIM, José Maria. Caminhos e perspectivas da gestão de documentos em cenários de transformações. Acervo, Rio de Janeiro, v.28, n.2, p.19-50, jul./dez. 2015. ROUSSEAU, Jean-Yves; COUTURE, Carol. Os fundamentos da disciplina arquivística. – Publicações Dom Quixote : Lisboa, 1998. Cap. 4, p.111-128.

Aula 1: Apresentação do curso – [07/08]

Aula 2: História dos arquivos e da arquivologia: uma introdução – 14/08

Aula 3: Arquivos e arquivologia no Brasil – 21/08

Aula 4: Instituições de custódia de acervos - 28/08

Aula 5: Gestão de documentos – 04/09

Page 3: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004 (2a ed. rev. e ampl.). Cap. 7 a 11, p. 127-178. FRAIZ, Priscila Moraes Varela. Coleções em arquivos, museus e bibliotecas: uma abordagem arquivística. Tese (Doutorado em História Social), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade São Paulo, 2005. p. 7-51. SCHELLENBERG, T. R. Arquivos Modernos: princípios e técnicas. Rio de Janeiro: FGV, 3ª edição, 2004. Cap. 14, p. 239-267

CAMARGO, Ana Maria de Almeida. Arquivos pessoais são arquivos. Revista do Arquivo Público Mineiro, 2009, p. 27-39. GOMES, Angela Castro Gomes. Escrita de si, escrita da História: a título de prólogo. In: GOMES, Angela de Castro (org.), Escrita de si, escrita da História. – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004. p. 7- 24. HEYMANN, Luciana Quillet. O indivíduo fora do lugar. Revista do Arquivo Público Mineiro, p. 41-57.

SANTOS, Paulo Roberto Elian dos; PINTO, José Mauro da Conceição; SANTOS, Cleber Belmiro dos. Arquivologia nos laboratórios das ciências biomédicas: os métodos e as práticas de pesquisadores e arquivistas. In: OLIVEIRA, Lucia Maria Velloso de; SILVA, Maria Celina Soares de Mello e (Org.). Políticas de aquisição e preservação de acervos em universidades e instituições de pesquisa. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins. p. 161-177. 2012. WELFELÉ, Odile. A proveta arquivada: reflexões sobre os arquivos e os documentos oriundos da prática científica contemporânea, tradução Maria Celina de Mello e Silva, Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 65-72, jan. – jun. 2004. GEISON, Gerald. A ciência particular de Louis Pasteur. Rio de Janeiro: Fiocruz : Contraponto, 2002. p. 15-68.

Bibliografia Módulo I:

BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004 (2a ed. rev. e ampl.). BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivo. Estudos e reflexões. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. CAMARGO, Ana Maria de Almeida; GOULART, Silvana. Tempo e circunstância: a abordagem contextual dos arquivos pessoais. São Paulo: Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC), 2007, 316p. CAMARGO, Ana Maria de Almeida. Os arquivos e o acesso à verdade. In: Santos, Cecília Macdowell; Teles, Janaína de Almeida (orgs). Desarquivando a ditadura. Memória e justiça no Brasil. Volume II. São Paulo: Aderaldo & Rothschild Editores, 2009. CAMARGO, Ana Maria de Almeida. Arquivos de museus. In: I Seminário Internacional Arquivos de Museus e Pesquisa. São Paulo: MAC USP, 2010. CAMARGO, Ana Maria de Almeida; GOULART, Silvana. Centros de memória. Uma proposta de definição. São Paulo: Edições SESC São Paulo, 2015.

Aula 6: Arquivos permanentes – 11/09

Aula 7: Arquivos pessoais – 18/09

Aula 8: Arquivos de cientistas e instituições científicas – 25/09

Page 4: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

CARVALHO, Vânia Carneiro de; LIMA, Solange Ferraz de. Fotografias como objeto de coleção e de conhecimento. Anais do Museu Histórico Nacional. Vol. 32, 2000, p. 15-34. COOK, Terry. Arquivos pessoais e arquivos institucionais: para um entendimento arquivístico comum da formação da memória em um mundo pós-moderno. Estudos Históricos, Rio de Janeiro: vol. 11, n. 21, p. 129-149, 1998. COSTA. Célia. O Arquivo Público do Império: o legado absolutista na construção da nacionalidade. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.14, n.26, p. 217-232, 2001. DELMAS, Bruno. Arquivos para quê? Textos escolhidos. São Paulo: Instituto Fernando Henrique Cardoso, 2010. EASTWOOD, Terry; MACNEIL, Heather (orgs). Correntes atuais do pensamento arquivístico. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2016. FRAIZ, Priscila Moraes Varela. Coleções em arquivos, museus e bibliotecas: uma abordagem arquivística. Tese (Doutorado em História Social), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade São Paulo, 2005. FREITAS, Lidia Silva de; MARCONDES, Carlos Henrique; RODRIGUES, Ana Célia (orgs). Documento: gênese e contextos de uso. Niterói: EdUFF, 2010. HEYMANN, Luciana Quillet. O lugar do arquivo: a construção do legado de Darcy Ribeiro. Rio de Janeiro: Contra Capa/FAPERJ, 2012. HEYMANN, Luciana Quillet. O indivíduo fora do lugar. Revista do Arquivo Público Mineiro, p. 41-57. HEYMANN, Luciana Quillet; ROUCHOU, Joëlle; TRAVANCAS, Isabel. Arquivos pessoais: reflexões multidisciplinares e experiências de pesquisa. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2014. JARDIM, José Maria. Caminhos e perspectivas da gestão de documentos em cenários de transformações. Acervo, Rio de Janeiro, v.28, n.2, p.19-50, jul./dez. 2015. LACERDA, Aline Lopes de. A fotografia nos arquivos: produção e sentido de documentos visuais. História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Vol. 19, n.1, Rio de Janeiro, jan/mar 2012. LACERDA, Aline Lopes de. Arquivos e coleções: a fotografia em diferentes contextos. In: MAGALHÃES, Aline Montenegro; BEZERRA, Rafael Zamorano (orgs.). Coleções e colecionadores: a polissemia das práticas. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2012. JARDIM, José Maria. A invenção da memória nos arquivos públicos. Ciência da Informação, vol. 25, n. 2, 1995. Disponível online. LOPEZ, André Porto Ancona. Organização de arquivos de documentos imagéticos. História. São Paulo, 16: 279-296, 1997. Universidade Estadual Paulista / UNESP. LOPEZ, André Porto Ancona. O contexto arquivístico como base para a gestão documental de materiais fotográficos de arquivo. 2008. Disponível em PDF na Internet. MARQUES, Angélica Alves da Cunha; RODRIGUES, Georgete Medleg; SANTOS, Paulo Roberto Elian dos (orgs). História da arquivologia no Brasil. Instituições, associativismo e produção científica. Rio de Janeiro: Associação dos Arquivistas Brasileiros, 2014. MOREIRA, Regina da Luz. Brasilianistas, historiografia e centros de documentação. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol. 3, n. 5, 1990, p. 66. 74. Disponível em www.cpdoc.fgv.br MOTTA, Lia; SILVA, Maria Beatriz Resende (orgs). Inventários de identificação. Rio de Janeiro: IPHAN, 2008. OLIVEIRA. Lucia Maria Velloso de. Descrição e pesquisa: reflexões em torno dos arquivos pessoais. Rio de Janeiro: Mobile, 2012. OLIVEIRA. Lucia Maria Velloso de; OLIVEIRA, Isabel Cristina Borges de (orgs). Preservação, acesso, difusão: Desafios para as instituições arquivísticas no século XXI. Rio de Janeiro: Associação dos Arquivistas Brasileiros, 2013.

Page 5: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

OLIVEIRA. Lucia Maria Velloso de; SILVA, Maria Celina Soares de Mello e (orgs). Diferentes olhares sobre os arquivos online. Digitalização, memória e acesso. Rio de Janeiro: Associação dos Arquivistas Brasileiros, 2013. POSNER, Ernst. Alguns aspectos do desenvolvimento arquivístico a partir da Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1959. 22 p. REVISTA DO ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO. História e Arquivística. Ano XLV, n. 2, julho – dezembro de 2009. (Edição temática sobre arquivos pessoais). RODRIGUES, José Honório. A pesquisa histórica no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional/Instituto Nacional do Livro, 1969, p. 185-209. RODRIGUES, José Honório. A situação do Arquivo Nacional. Rio de Janeiro: Ministério da Justiça e Negócios Interiores, 1959. SCHELLENBERG, T. R. Arquivos Modernos: princípios e técnicas. Rio de Janeiro: FGV, 3ª edição, 2004. SANTOS, Paulo Roberto Elian dos. Arquivística no laboratório: história, teoria e métodos de uma disciplina. Rio de Janeiro: Teatral/FAPERJ, 2010, SANTOS, Paulo Roberto Elian dos. Arquivos e cientistas: gênese documental e procedimentos de organização. São Paulo: Associação de Arquivistas de São Paulo, 2012, 128p. (Thesis, 1). SANTOS, V. B. Arquivística - temas contemporâneos: classificação, preservação digital, gestão do conhecimento. Distrito Federal: SENAC, 2007. SILVA, Armando Malheiro da et all. Arquivística: teoria e prática de uma ciência da informação, vol. 1, Edições Afrontamento; Porto, 1998. SILVA, Jaime Antunes. Por uma política nacional de arquivos. In: MESA REDONDA NACIONAL DE ARQUIVOS, 1999. Caderno de textos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1999. 13p. SILVA, Margareth da Silva. O arquivo e o lugar: custódia arquivística e a responsabilidade pela proteção aos arquivos. – Niterói : Eduff, 2017. [p.143-185] SILVA, Maria Celina Soares de Mello e; BARBOZA, Christina Helena da Motta. Acervos de Ciência e Tecnologia no Brasil. Preservação, história e divulgação. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins, 2012.

Módulo II – Conservação de acervos documentais (6 aulas)

Aula 1 e 2 – Conservação preventiva de documentos textuais, em suporte Papel – 2/10 e 09/10

Profa. Lygia Guimarães

Lygia Guimarães é conservadora sênior de papel e gestora de preservação de acervos culturais, com Mestrado em Preservação de Arquivo, pela Universidade de Nova York, Estados Unidos; especialização Latu-Sensu em conservação de acervos arquivísticos e bibliográficos pela “Camberwell School of Arts and Crafts”, Londres, Inglaterra e formação acadêmica em Historia, pela Universidade Federal Fluminense, Estado de Rio de Janeiro. Professora da disciplina "ACERVOS E COLEÇÕES: PRESERVAÇÃO E ACESSO", no Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural – PEP-MP", do Instituto do Patrimônio Cultural – IPHAN, Rio de Janeiro, desde Agosto 2011. Chefe da Divisão de Conservação de Acervos Documentais, da Coordenação de Pesquisa e Documentação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/MinC, desde 1992. Membro da Câmara Técnica de Conservação de Documentos do CONARQ, desde Julho de 1995. Professora do módulo “Preservação de Acervos”, no curso “Preservação de Acervos Científicos e Culturais”, oferecido anualmente pelo Museu da Astronomia, do Ministério da Ciência e Tecnologia, desde 2003.

Page 6: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

Ementa: Introduzir e diferenciar os conceitos de preservação, conservação preventiva e restauração, considerando os acervos e coleções em suporte Papel; apresentar as questões inerentes à gestão da preservação de acervos documentais, em papel, como forma de combater a sua deterioração e promover a sua permanência, por um período de tempo cada vez mais longo, e se possível indeterminado; discutir sobre a multidisciplinaridade das ações de conservação preventiva por serem eficazes na preservação da integridade física e do valor intrínseco dos acervos e coleções em papel; criar a consciência da necessidade da gestão de riscos, através da identificação destes em áreas de guarda de acervos documentais; alertar para a importância do estabelecimento de prioridades e da tomada decisões, nas atividades de preservação de documentos; pontuar as ações integradas necessárias à salvaguarda dos acervos documentais; apontar estratégias de acesso, preservação, conservação preventiva através da elaboração de planos de preservação para as instituições públicas e privadas de guarda de acervos documentais, textuais, em papel.

Bibliografia:

ADCOCK, Eward (ed.). Principles for the Care and Handling of Library Material. 1. ParisIFLA∕PAC, n & Washington: 1998. 72 p. ADCOCK, Eward (ed.). Directrizes para a conservação e o manuseamento de documentos de biblioteca. (IFLA/PAC). Colab. Marie-ThérèseVarlamoff, Virginie Kremp. Trad. Maria Luisa Cabral.. [et al]. Lisboa : Biblioteca Nacional, 2004, 160 p. (Publicações Técnicas sobre P&C;2) BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. Cotia. SP. Ateliê Editorial. 2004. Tradução à 2ª Ed. 1977. 261p. British Library Research and Innovation Centre. A Model for Assessing Preservation Needs in Libraries. London. British Library: 1998 The British Library/National Preservation Office. Preservação de Documentos – Métodos e práticas de salvaguarda. Tradução Zeny Duarte de Miranda M. dos Santos. Apresentação Robert Howes. Salvador, Bahia: EDUFBA, 2000. 106 p. CPBA. Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos. 2ª edição. 2001. Cadernos nºs 1 a 9; 10 a 12; 14 a 17; 20 a 25; 26 a 29; e 30 a 32. Disponível em: http://aber.org.br/noticia/53-textos- para-download-da-supervis%C3%A3o-de-conserva%C3%A7%C3%A3o-do-acervo-sp-e-do-projeto- cpba GORMAN, G.E. & Shep, Sydney J. Preservation Management for libraries, archives and museums. London, 2006. HAM, F. Gerald. Archival Choices: Managing the Historical Record in an Age of Abundance. American Archivist. Vol.47, Nº1, Winter, 1984: 11-22. IFLA - Principles for the Care and Handling of Library Materials - IFLA/ PAC - França, 1994 Projeto CPBA - Caderno Técnico – Planejamento de prioridades. n. 30-32. Arquivo Nacional, RJ, 1997. (acessível em :http://www.arqsp.org.br/cpba/. Último acesso em: 09-10-2010). MAST/CNPq/MCT, Museu da República – IPHAN∕MinC - Política de Preservação de Acervos Instituicionais. Rio de Janeiro: MAST, 1995. 33p. Mello e Silva, Maria Celina Soares de (Org.). Segurança de Acervos Culturais. MAST. Rio de Janeiro: 2012. 200p. Disponível em: http://www.mast.br/images/pdf/publicacoes_do_mast/livro_de_resumos_iv_siam_2.pdf MENEZES, Ulpiano Bezerra. Os “Usos Culturais” da Cultura. Anais do Museu Paulista. Nova Série Universidade, v.2, São Paulo, jan/dez 1994

Page 7: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

NORA, Pierre - Les Lieux de mémoire (dir.), Gallimard (Bibliothèque illustrée des histoires), Paris. Les France (3 vol., 1992) Notas da Professora durante o curso - “Preservation Management”- NPO, ECPA, BL, PRO- Julho/1999 – Londres. PICKFORD, C. et al. Preservation and conservation: a guide to policy and practices in the preservation of archives. London, Society of Archivists, 1997. RICHMOND, Alison & Bracker, Alison (ed.). Conservation: Principles, Dilemmas and Uncomfortable Truths. Elsevier (in association with the Victoria and Albert Museum). (Oxford. UK):2009. RITZENTHALER, Mary Lynn. Preserving archives and manuscripts. Chicago, Ill., Society of American Archivists (SAA), 2010. SPINELLI Junior, Jayme; PEDERSOLI JR, José Luiz. Biblioteca Nacional : plano de gerenciamento de riscos : salvaguarda & emergência. Ed. rev. – Rio de Janeiro : Fundação Biblioteca Nacional, 2010, 99p. Disponível em http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg_plano_risco_por/drg_plano_risco_por.p df . VIÑAS, Salvador Muñoz. Contemporary Theory of Conservation. Elsevier. (Oxford, UK): 2005. WARD, Philip. La conservación del patrimonio: carrer contra reloj. The Getty Conservation Institute. Marina del Rey. California. 2ª Ed.1992.

Aula 3 e 4 – Conservação Preventiva de Acervos Fotográficos – 16/10 e 23/10

Profa. Sandra Baruki

Conservadora-restauradora de Fotografia, graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) e em Comunicação, Cinema, pela Universidade Federal Fluminense (1990). Mestrado em Conservação, pela Camberwell College of Arts, Londres (2001), título de Mestre em Artes Visuais revalidado pela Escola de Belas Artes da UFRJ, em 2010. Integrante da equipe técnica do Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da Fundação Nacional de Artes desde 1986, onde atua como coordenadora na área de preservação e conservação de acervos fotográficos.

Ementa: Introduzir questões relacionadas à conservação preventiva de acervos fotográficos; o histórico da área e a formação do profissional conservador-restaurador; protocolos e metodologias adotados nas instituições; estrutura dos materiais fotográficos processados e suas variações na história da fotografia - do daguerreotipo às cópias digitais impressas; identificação de negativos em vidro e base flexível; as causas de deterioração dos materiais fotográficos. Projetos de conservação fotográfica serão apresentados, com destaque para a atuação do Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da Funarte.

Bibliografia

BARUKI, Sandra e COURY, Nazareth. Treinamento em conservação fotográfica: a orientação do Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da Funarte. Cadernos técnicos de conservação fotográfica, n. 1, Rio de Janeiro, Funarte, 1997. BARUKI, Sandra; COURY, Nazareth e HORTA, João Carlos. Roteiro do vídeo “Negativos de vidro - conservação”. Cadernos técnicos de conservação fotográfica, n. 1, Rio de Janeiro, Funarte, 1997.

Page 8: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

CLARK, Susie, WINSOR, Peter e Ball, Stephen. Conservação de Materiais Fotográficos. Museologia: Roteiros Práticos 9. Conservação de Coleções. Tradução Maurício O. Santos e Patrícia Souza. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, Fundação Vitae, 2005. FISCHER, Monique C. e Andrew Robb. Indicação para o cuidado e a identificação da base de filmes fotográficos. Coordenação de Ingrid Beck. Rio de Janeiro, Projeto conservação preventiva em bibliotecas e arquivos: Arquivo Nacional, 1997. HENDRIKS, Klaus B. Armazenamento e manuseio de materiais fotográficos - Cadernos técnicos de conservação fotográfica, n. 4, Rio de Janeiro, Funarte, 1997. LAVEDRINE, Bertrand. A Guide to the Preventive Conservation of Photograph Collections. Getty Publications,2006. LAVEDRINE, Bertrand. Photographs of the Past: Process and Preservation. Getty Publications, 2009. MUSTARDO, Peter, KENNEDY, NORA. Preservação de fotografias: métodos básicos para salvaguardar suas coleções. Cadernos técnicos de conservação fotográfica, n. 3. Rio de Janeiro, Funarte, 1997. MOSCIARO, Clara. Diagnóstico de Conservação em Coleções Fotográficas. Cadernos técnicos de conservação fotográfica, n. 6, Rio de Janeiro, Funarte, 2009. PAVÃO, Luis. Conservação de colecções de fotografia. Dinalivro, Lisboa, Portugal. 1997. PAVÃO, Luis. Conservação de fotografia - o essencial. Cadernos técnicos de conservação fotográfica, n. 3. Rio de Janeiro, Funarte, 1997. PENICHON,Sylvie, Martin Jurgens e Alison Murray. Práticas de Montagem de Fotografias Contemporâneas. Cadernos técnicos de conservação fotográfica, n. 7. Rio de Janeiro, Funarte, 2011. VASQUEZ, Pedro Karp. O uso criativo de acervos fotográficos. Cadernos técnicos de conservação fotográfica n. 8. Rio de Janeiro, Funarte, 2016.

Aula 5 – Conservação de documentos audiovisuais – 30/10

Prof. Antonio Laurindo dos Santos Neto

Possui graduação em Arquivologia (2003), especialização em História Moderna (2007) e mestrado em Ciência da Informação (2014) pela Universidade Federal Fluminense. Atualmente é estatutário do Arquivo Nacional, atuando na área de imagens em movimento. É membro fundador da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA), membro do Grupo de Trabalho de Preservação Audiovisual da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, integrante da Câmara Técnica de Documentos Audiovisuais, Iconográficos, Sonoros e Musicais - CTDAIS (Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ) e responsável pela vaga de capacitação da Coordinadora Latinoamericana de Archivos de Imágenes em Movimiento. Curador do Arquivo em Cartaz - Festival Internacional de Cinema de Arquivo.

Ementa: O objetivo da aula é abordar os conceitos básicos de preservação e tratamento arquivístico das imagens em movimento, enfatizando os aspectos técnicos, teóricos e humanos da salvaguarda, processamento técnico e acesso a este tipo de acervo. Apresentar os principais organismos nacionais e internacionais que se dedicam às questões de preservação e acesso aos arquivos audiovisuais.

Bibliografia:

Page 9: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

CINEMATECA BRASILEIRA. Manual de manuseio de películas cinematográficas. São Paulo: Imprensa Oficial, 2006. . Manual de catalogação de filmes. São Paulo: Cinemateca Brasileira, 2002. DEL AMO GARCÍA, Alfonso. Clasificar para preservar. Madri: Filmoteca Española, 2006. EDMONDSON, Ray. Filosofia e princípios da arquivística audiovisual. Tradução de Carlos Roberto de Souza. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Preservação Audiovisual / Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 2013. 224 p. UNESCO. Recomendación sobre la salvaguardia y la conservación de las imágenes en movimiento. Belgrado: 1980. Disponível em: http://portal.unesco.org. VAN BOGART, John W. C. Armazenamento e manuseio de fitas magnéticas: um guia para bibliotecas e arquivos. Trad. José Luiz Pedersoli Júnior. 2 ed. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2001.

Sites de interesse: Association of Moving Image Archivists (AMIA) http://www.amianet.org/index.php Cinemateca Brasileira http://www.cinemateca.gov.br/ Fédération Internationale des Archives de Télévision / The International Federation of Television Archives (FIAT/IFTA) http://www.fiatifta.org/ International Federation of Film Archives (FIAF) http://www.fiafnet.org/

Aula 6 - Conservação de documentos digitais – 06/11

Prof. Marco Dreer

Especialista em preservação sonora e audiovisual, Marco Dreer é mestre em História, Política e Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e possui graduação em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Foi Analista de Documentação e Informação do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas, já tendo atuado como preservador audiovisual do acervo do Circo Voador (RJ). É membro da Câmara Técnica de Documentos Audiovisuais, Iconográficos e Sonoros do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), desde 2010. É fundador da Via 78, empresa dedicada a serviços e ao ensino de preservação audiovisual.

Ementa: O objetivo da aula é discutir os conceitos básicos da preservação digital, dos desafios que se apresentam na produção, gestão, preservação e acesso dos objetos reformatados digitalmente e nato digitais. Pretende apresentar questões relativas à necessidade de utilização de sistemas de fontes abertas e tecnologias que permitam a preservação e o acesso a longo prazo.

Bibliografia:

O dilema digital: questões estratégicas na guarda e no acesso a materiais cinematográficos digitais, Science and Technology Council, 2010. Disponível em: http://cinemateca.gov.br/sites/default/files/Dilema_Digital_1_PTBR.pdf O dilema digital 2: perspectivas de cineastas independentes, documentaristas e arquivos audiovisuais sem fins lucrativos/ [traduzido por] Millard Schisler; Oswaldo Emery e Patrícia de Fillipi.

Page 10: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

São Paulo: Instituto Butantan, 2005. Disponível em: http://cinemateca.gov.br/sites/default/files/Dilema_Digital_2_PTBR.pdf Digital Preservation Handbook, 2nd Edition, Digital Preservation Coalition, 2015. Disponível em: http://handbook.dpconline.org/ INTERPARES 2 PROJECT. Diretrizes do Preservador. A preservação de documentos arquivísticos digitais: diretrizes para organizações. Disponível em: http://www.interpares.org/ip2/display_file.cfm?doc=ip2_preserver_guidelines_booklet-- portuguese.pdf INTERPARES 2 PROJECT. Diretrizes do Produtor. A elaboração e a manutenção de materiais digitais: diretrizes para indivíduos. Disponível em: http://www.interpares.org/ip2/display_file.cfm?doc=ip2_creator_guidelines_booklet-- portuguese.pdf Resolução n. 31 do Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ - Recomendações para Digitalização de Documentos Arquivísticos Permanentes, 2010. Disponível em: http://conarq.gov.br/images/publicacoes_textos/Recomendacoes_digitalizacao_completa.pdf Resolução n. 43 do Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ - Diretrizes para a Implementação de Repositórios Digitais Confiáveis de Documentos Arquivísticos, 2015. Disponível em: http://conarq.arquivonacional.gov.br/conarq/publicacoes-ctde/166-diretrizes-para- a-implementacao-de-repositorios-arquivisticos-digitais-confiaveis.html

Profª Cristiane D’avila

Jornalista do Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Doutora em Letras, Mestre em Comunicação Social e Especialista em Comunicação e Imagem pela PUC-Rio. Como assessora de comunicação no Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da Fundação Oswaldo Cruz (2009-2017) recebeu Menção Honrosa no Prêmio de Inovação na Gestão Fiocruz, com trabalho sobre o uso de redes sociais. No Programa de Pós- graduação em Informação e Comunicação (PPGICS/Icict/Ficoruz) ofereceu disciplina sobre o uso de redes sociais na comunicação institucional. Foi convidada do Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra, onde ministrou palestra sobre comunicação institucional integrada para os alunos do curso de Pós-graduação em Comunicação e Jornalismo. É articulista do portal Brasiliana Fotográfica, do Instituto Moreira Salles, instituição parceira da COC.

Ementa: O objetivo da aula é apresentar, entre outros temas, a difusão de acervos arquivísticos como atividade multidisciplinar; a comunicação institucional integrada: por quê, para quê e para quem difundir acervos documentais; o planejamento da comunicação como estratégia para a elaboração de métricas e indicadores de gestão; as Humanidades na ambiência digital: novos sujeitos de discurso – novos regimes de verdade na contemporaneidade. Considerando que hoje todos somos produtores e arquivadores de nossas memórias (através dos mais variados dispositivos tecnológicos de produção e armazenamento de dados, sejam eles físicos ou digitais), apontar os desafios postos aos ambientes e culturas organizacionais em contexto de novas formas de sociabilidade baseadas no compartilhamento, na interação e na atuação em rede parece, portanto, um passo indispensável às instituições.

Bibliografia

Aula de encerramento – Difusão de acervos documentais – 13/11

Page 11: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

25, nº 1, p. 45-66, jan./jun. 2012 – pág. 45.

em: www.bocc.ubi.pt.

CRARY. Jonathan. 24/7: capitalismo tardio e os fins do sono. São Paulo: Ubu Editora, 2016, p. 11-38.

DARDOT, P.; LAVAL, C. “Introdução”. In: Comum: ensaio sobra a revolução no século XXI. Trad.: Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2017.

Disciplina: Teoria e metodologia de pesquisa (MPAT017) Status: obrigatória Professores Responsáveis: Gisele Sanglard e Luciana Heymann Créditos: 04 Horário: Quintas-feiras – 09:00 às 12:30hs. Início do curso: 09/08/2018.

Ementa:

OBJETIVOS: A disciplina tem como objetivo discutir e acompanhar o desenvolvimento dos projetos e estrutura de dissertação de mestrado, buscando fornecer suporte metodológico para a elaboração desses produtos acadêmicos, assim como gerar o intercâmbio entre a produção das pesquisas dos alunos (as).

Nesse sentido, a partir de discussões bibliográficas e do estado da arte dos projetos individuais para dissertações de mestrado o curso procurará abordar os seguintes temas: objetivo e conteúdo de um projeto de tese; a importância da teoria e da metodologia para a construção do objeto de estudo; a construção textual da argumentação / demonstração das ideias e sua organização para a estruturação da dissertação.

METODOLOGIA: as aulas serão ancoradas na discussão de bibliografia e apresentação oral e escrita do estado da arte dos projetos de dissertação dos (as) alunos (as), com discussão coletiva a respeito dos mesmos.

AVALIAÇÃO: Os (As) alunos (as) serão avaliados (as) por sua participação em sala de aula, apresentação oral de texto escrito e elaboração de um trabalho de final de curso que será a primeira versão do dossiê de qualificação (projeto original, projeto atual e estrutura da dissertação em capítulos).

OBSERVAÇÃO: Na primeira aula é necessário que cada aluno (a) traga uma cópia:

- deste programa do curso

- da última versão de seu projeto de tese (pode ser a versão original entregue para o processo seletivo.

BARBOSA, Andresa C. O.; SILVA, Haike R. K. “Difusão em arquivos: definição, políticas e implementação de projetos no Arquivo Público do Estado de São Paulo” Acervo, Rio de Janeiro, v.

BARICHELLO, Eugenia M.M.R. “Midiatização e cultura nas organizações da contemporaneidade: o processo de midiatização como matriz de práticas sociais”. In: MARCHIORI, Marlene (Org.). Contexto Organizacional Midiatizado. São Paulo; Rio de Janeiro: Difusão; Senac, 2014, v. 8, p. 37-43.

CASADEI, Eliza Bachega. Os novos lugares de memória na Internet: as práticas representacionais do passado em um ambiente on-line. Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação, 2009. Disponível

Page 12: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

PROGRAMA:

1ª AULA – 09 de agosto

Apresentação da ementa e programa da disciplina.

2ª AULA – 16 de agosto

Campos disciplinares, teoria e metodologia: contexto e instrumental para construção de objetos de estudos.

Bibliografia obrigatória para leitura e discussão:

BARROS, José d’Assunção. Projeto de pesquisa em Historia: da escolha do tema ao quadro teórico. Petrópolis: Ed. Vozes; 2005. Disponível em: https://onedrive.live.com/?authkey=%21AIvPKTsvKKL12lQ&cid=52B12DFDF08BFC09&id=52B12DFDF08BFC09%21106&parId=52B12DFDF08BFC09%21105&o=OneUp Partes a definir

CARDOSO, Ciro Flamarion S. “Como elaborar um projeto de pesquisa”. Disponível em: http://www.historia.uff.br/stricto/files/CARDOSO_Ciro_Como_elaborar_projeto_pesquisa.pdf

3ª AULA – 23 de agosto

O projeto de pesquisa: estrutura e fundamentos

Bibliografia obrigatória para leitura e discussão:

Documento de roteiro de projeto de pesquisa

BARROS, José d’Assunção. Projeto de pesquisa em Historia: da escolha do tema ao quadro teórico. Petrópolis: Ed. Vozes; 2005. Disponível em: https://onedrive.live.com/?authkey=%21AIvPKTsvKKL12lQ&cid=52B12DFDF08BFC09&id=52B12DFDF08BFC09%21106&parId=52B12DFDF08BFC09%21105&o=OneUp Partes a definir

LAVILLE, Christian e DIONNE, Jean. A construção do saber. Manual de metodologia de pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999.

4ª AULA – 30 de agosto

Apresentação pelos (as) alunos (as) de seus projetos de pesquisa e debate sobre os referidos trabalhos. Cada aluno (a) terá 20 minutos para sua apresentação.

5ª AULA – 06 de setembro

Apresentação pelos (as) alunos (as) de seus projetos de pesquisa e debate sobre os referidos trabalhos. Cada aluno (a) terá 20 minutos para sua apresentação.

6ª AULA – 13 de setembro

Apresentação pelos (as) alunos (as) de seus projetos de pesquisa e debate sobre os referidos trabalhos. Cada aluno (a) terá 20 minutos para sua apresentação.

Page 13: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

7ª AULA – 20 de setembro

O conteúdo da aula, bem como a bibliografia, será organizado a partir da conversa inicial com os alunos.

8ª AULA – 27 de setembro

O conteúdo da aula, bem como a bibliografia, será organizado a partir da conversa inicial com os alunos.

9ª AULA – 04 de outubro

O conteúdo da aula, bem como a bibliografia, será organizado a partir da conversa inicial com os alunos.

10ª AULA – 11 de outubro

O conteúdo da aula, bem como a bibliografia, será organizado a partir da conversa inicial com os alunos.

11ª AULA – 18 de outubro

O conteúdo da aula, bem como a bibliografia, será organizado a partir da conversa inicial com os alunos.

12ª AULA – 25 de outubro

Apresentação pelos (as) alunos (as) de seus projetos de pesquisa e debate sobre os referidos trabalhos. Cada aluno (a) terá 20 minutos para sua apresentação.

13ª AULA – 01 de novembro

Apresentação pelos (as) alunos (as) de seus projetos de pesquisa e debate sobre os referidos trabalhos. Cada aluno (a) terá 20 minutos para sua apresentação.

14ª AULA – 08 de novembro

Apresentação pelos (as) alunos (as) de seus projetos de pesquisa e debate sobre os referidos trabalhos. Cada aluno (a) terá 20 minutos para sua apresentação.

15ª AULA – 22 de novembro

Avaliação final do curso.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARIANI, Isabel Cristina Dib et al. Orientações para busca bibliográfica on-line. Psicologia escolar e educacional, Campinas, v. 11, n. 2, p. 427-429, 2007. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572007000200022&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 18 mar. 2013.

BECKER, Howard. Segredos e truques da pesquisa. Rio de Janeiro: Zahar: 2007.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Editora Perspectiva, 1989.

HERMANN, Ana Paula et al. Metodologias utilizadas nas dissertações de um programa de pós-graduação:

Page 14: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

pesquisa bibliográfica. Online brazilian journal of nursing, Niterói, v. 8, n. 3, dez. 2009. Disponível em: < http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/login?source=%2Findex.php%2Fnursing%2Farticle%2Fview%2Fj.1676-4285.2009.2653%2F575> Acesso em: 18 mar. 2013.

LAROCCA, Priscila; ROSSO, Ademir José; SOUZA, Audrey Pietrobelli de. “A formulação dos objetivos de pesquisa na pós-graduação em Educação: uma discussão necessária”. R B P G, v. 2, n. 3, p. 118-133, mar. 2005. Disponível em: file:///C:/Users/mcs/Downloads/62-128-1-SM.pdf

LIMA, Telma Cristiane Sasso de and Mioto, Regina Célia Tamaso. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 10, n. esp., p. 37-45, 2007. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572007000200022&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 18 mar. 2013.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec-Abrasco, 1992. p. 89-104.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994.

Disciplina: Museu, ciência e patrimônio cultural (MPAT008) Status: eletiva Curso: Mestrado Profissional Professores Responsáveis: Alda Lúcia Heizer e Pedro Paulo Soares Créditos: 04 Horário: Quintas-feiras – 13:30h às 17:00h. Início do curso: 09/08/2018. Ementa As práticas científicas têm sido objeto de interesse de pesquisadores de diferentes perfis e instituições,

dentro e fora do Brasil. O curso se propõe a apresentar elementos teóricos e estudos empíricos que

permitam a análise das questões relacionadas à trajetória dos objetos, sua circulação e a constituição das

coleções científicas em instituições na América Latina e, no Brasil, em particular. Os objetivos do curso

são: identificar a relevância do estudo sobre a trajetória dos objetos e os diferentes significados que

adquirem em tempos e espaços distintos; relacionar as mudanças ocorridas nas exposições, laboratórios,

museus e jardins botânicos com os debates recentes sobre patrimônio e identidade; história e memória;

identificar e analisar projetos de criação de espaços de produção do conhecimento conformados por

tradições científicas distintas.

Pesquisadores convidados: 1-Palestrante: Rafael Zamorano Data: 23 de Agosto

Page 15: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

Horário: 13 e 30 horas Título da palestra: o papel da autoridade na formação de coleções museológicas Nota biográfica: Historiador e doutor em História pelo PPGHIS/UFRJ. Responsável pelo Núcleo de Pesquisa do Museu Histórico Nacional e professor colaborador do Mestrado Profissional em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde (COC/Fiocruz). Realiza pesquisas na área da história, museus e patrimônio, atuando principalmente nos seguintes temas: história contemporânea, museus de história, patrimônio histórico, escrita da história em museus e colecionismo. 2-Palestrante: José Quental Data: 06 de Setembro Horário: 13 e 30 horas Titulo da palestra: Uma introdução à história do patrimônio cinematográfico: cinematecas, arquivos, museus. Resumo: Nesta palestra abordaremos a história do cinema à partir do viés do patrimônio. O processo da patrimonialização do cinema é indissociável do processo de criação e desenvolvimento das cinematecas e arquivos fílmicos. Neste sentido, propomos uma análise da história dessas instituições buscando entender como elas se relacionam com a transformação desses objetos em bens culturais. Nota biográfica: José Quental é historiador formado pela UFF, mestre em Cinema (UFF) e doutorando em Cinema (Université Paris 8, França). Foi professor da Université Paris 8 e atualmente é curador da temática preservação da Mostra de Cinema de Ouro Preto (CineOP) e pesquisador associado a Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Cinemateca do MAM).

Aulas: Alda Heizer

Agosto- 9;16;23;30 Setembro 6;13;20;27 Outubro-4;11 TEMAS: Museus:espaços de produção de conhecimento.; Museus: instrumentos de intercâmbio e circulação de dados e objetos.; Museus: lugares de memória, espaços de exibição , ensino e representação. Tema 1-Museus:espaços de produção de conhecimento. O tema do primeiro módulo do curso tem como ponto de partida os museus espaços de produção do conhecimento conformados por tradições científicas distintas.

BRIGOLA, João. Ensaios de História da Cultura: Museus, Património, Ciência, CIDEHUS, 2016.(http://books.openedition.org/cidehus/97)

HEIZER, Alda. Comemorar para não esquecer. A exposição de Paris de 1889. ArtCultura, Uberlândia, v. 18, n. 32, p. 41-53, jan.-jun. 2016

PODGORNY, Irina & Maria Margaret Lopes. Trayectorias y desafíos de la historiografia de los museos de

Page 16: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

historia natural en América Del Sur.Anais do Museu Paulista. v. 21. n.1. jan.- jun. 2013. SOARES, Pedro Paulo & Inês Nogueira. Museus em Manguinhos. Artefatos da ciência e tecnologia da saúde.In: Vida , engenho e arte: o acervos histórico da FIOCRUZ.Rio de Janeiro:Fiocruz Editora,2014.p235-288. Tema 2- Museus: instrumentos de intercâmbio e circulação de dados e objetos. O tema do segundo módulo do curso pretende identificar a relevância dos estudos sobre a trajetória dos objetos e os diferentes significados que adquirem em tempos e espaços distintos. GESTEIRA, Heloisa. O Astrolábio, o Mar e o Império. História, Ciências ,Saúde- Manguinhos, Rio de Janeiro, v.21,n.3,jul-set.2014.p.1011-1027. LOPES-ÓCON Cabrera, Leoncio. La Exhibicion del poder de la ciência.La América Latina en el escenario de las Exposiciones Universales del siglo XIX.In: O mundo ibero-americano nas grandes exposições. José Augusto Mourão;Ana maria cardoso;Maria Estela(orgs).Lisboa:Veja,1998.p.67-89. PANESE, Francesco. O significado de expor objetos científicos em museus.In:Museus de Ciência e Tecnologia. Interpretações e ações dirigidas ao público.Maria Esther Valente( org.). Rio de Janeiro: CIMUSET/MAST/ICOM/UNESCO. p.31-40 VAN PRAET, Michel. Museus e Patrimônio das Ciências Naturais em França.Instituto dos Museus e da Conservação. Museologia.Pt.n.4.2010.p. 186-197.

Tema 3- Museus: lugares de memória, espaços de exibição, ensino e representação. O tema do terceiro módulo pretende relacionar as mudanças ocorridas nas exposições, laboratórios, museus e jardins botânicos com os debates recentes sobre patrimônio e identidade; história e memória. GRUZMAN, Carla & Vera Helena Siqueira. O papel educacional do Museu de Ciências: desafios e transformações conceituais.Revista Eletrônica de Enseñanza de las Ciencias.Vol. 6.N. 2 , 402-423 9 2007). POULOT, Dominique. Identity as Self-Discovery: the Ecomuseum in France.In: Museum Culture. Histories. Discourses, Spectacles.London:p.66-84. CHUVA, Marcia. Por uma história da noção de Patrimônio Cultural no Brasil.IN: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.p.147-165. http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/2%20-%20CHUVA.pdf DUBY, Georges e Guy Lardreau. A memória e o que ela esquece.In: Diálogos sobre a Nova História. Lisboa:Publicações Dom Quixote, 1987.p.61-74. Aulas: Pedro Paulo Soares Outubro- 18 e 25 Novembro- 1; 8;15 e 22 TEMAS: Coleções de ciência e tecnologia em saúde: operando conceitos e sinergias; Vandalismo e significados do patrimônio cultural Tema 4 - Coleções de ciência e tecnologia em saúde: operando conceitos e sinergias A partir de discussão sobre a vida social dos objetos, avalia-se aplicação desse conceito à gestão das coleções de saúde, utilizando estudos de casos que reforçam a sinergia entre distintas áreas do conhecimento e sua influência na agenda de pesquisa sobre os acervos museológicos.

Page 17: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. História, Memória e Patrimônio. In: Universidade e lugares de memória. Antonio José Barbosa de Oliveira (org.) Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008 KOPYTOF, Igor. A biografia cultural das coisas: a mercantilização como processo. IN: Appadurai, Arjun. A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural, Niterói, Editora da UFF, 2008 HEIZER, Alda. Museus de ciência e tecnologia: lugares de cultura? REVISTA DA SBHC, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 55-61, 2006 CÂMARA, Roberta N. A patrimonialização de material genético brasileiro: o estudo de caso da coleção de cultura de fungos filamentosos do Instituto Oswaldo Cruz. Dissertação de mestrado / Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio. Rio de Janeiro, UNIRIO/MAST , 2008 SUAREZ, Andrew V. e TSUTSUI,Neil D., The Value of Museum Collections for Research and Society , BioScience ; January 2004, Vol. 54 No. 1 ALMEIDA, Marta de. Entre balões, carrosséis e ciências: a exposição Internacional de Higiene na capital federal. In: Usos do passado. XII Encontro Regional de História, Rio de Janeiro, ANPUH, 2006 DAMASO, Clarissa. Revisiting Jenner’s mysteries, the role of the Beaugency lymph in the evolutionary path of ancient smallpox vaccines. The Lancet, volume 18, Issue 2, 2018, p e55-e63, http://dx.doi.org/10.1016/S1473-3099(17)30445-0 Tema 5 - Vandalismo e significados do patrimônio cultural O módulo abordará a origem e história do conceito de vandalismo, como elemento de reflexão sobre o tema do patrimônio e seus significados no tempo. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas.vol.1, São Paulo, Brasiliense, 1994 FERRO, Marc. O ressentimento na história. Introdução, p7-14. Rio de Janeiro, Agir, 2009 FREUD, Sigmund. O mal estar na civilização, In: Obras completas, Rio de Janeiro, Imago, 1997 JIMÉNEZ, David Álvarez. Vándalos y vandalismo, Revista de Historiografía, nº 8, v. 1/2008, Madrid, Universidad Carlos III, pp. 112-122 SANCHEZ, Mario Jordi e GRACIA, Francisco Aix – Vandalismo contra el patrimônio en las grandes ciudades. In: Repensando la metrópolis.Prácticas experimentales em torno a la construccion de nuevos derechos urbanos. Málaga, Centro de Estudios Andaluces, 2010.

Page 18: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

Disciplina: Conservação preventiva de bens móveis, imóveis e integrados (MPAT003) Status: eletiva Curso: Mestrado Profissional Professores Responsáveis: Carla Maria Teixeira Coelho – [email protected] Cláudia Carvalho – [email protected] Eduarda Vieira – [email protected] Créditos: 04 Horário: Terças-feiras – 09:00h às 12:30h. Início do curso: 14/08/2018. Ementa:

A conservação preventiva é reconhecida como uma importante abordagem contemporânea para a

preservação do patrimônio cultural tendo como objetivos evitar ou minimizar a deterioração e a perda

de valor dos bens culturais. Durante a disciplina serão discutidas questões relacionadas a valor e

materialidade; o ambiente dos bens culturais; agentes e processos de deterioração; planos de

conservação preventiva; gestão de riscos; e sustentabilidade. O panorama atual será analisado através da

apresentação de exemplos nacionais e internacionais de ações relacionadas à conservação preventiva de

bens culturais. Através da discussão de questões teóricas pertinentes ao tema e do desenvolvimento de

exercícios práticos pelos alunos objetiva-se a troca de experiências e a disseminação de abordagens e

ferramentas específicas voltadas para a prevenção de danos aos bens culturais. ATENÇÂO: As aulas dos dias 14 e 21 de agosto serão dadas na Fundação Casa de Rui Barbosa. Todas as demais ocorrerão na Fiocruz. Plano de aulas: MÓDULO 1 - PRINCÍPIOS TEÓRICOS DA CONSERVAÇÃO PREVENTIVA Aula 1 – Apresentação da disciplina: Conservação Preventiva

Dia 14 / 08 - local da aula: Fundação Casa de Rui Barbosa Aula 2 – Conservação Preventiva de Bens Móveis a Bens Imóveis

Dia 21 / 08 - local da aula: Fundação Casa de Rui Barbosa Aula 3 – Seminário Controle Ambiental

Dia 28 / 08 MÓDULO 2 – VALORAÇÃO DE BENS CULTURAIS Aula 4 – Valor e patrimônio cultural

Dia 04 / 09 Aula 5 – Valor e patrimônio cultural – seminário

Dia 11 / 09

Page 19: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

Aula 6 – Valor e patrimônio cultural – seminário

Dia 18 / 09 MÓDULO 3 – PLANOS DE CONSERVAÇÃO PREVENTIVA E GESTÃO DE RISCOS Aula 7 – Deterioração: agentes e processos

Dia 25 / 09 Aula 8 – Deterioração: agentes e processos - seminário

Dia 02 / 10 Aula 9 – Planos de conservação preventiva

Dia 09 / 10 Aula 10 – Gestão de riscos

Dia 16 / 10 MÓDULO 4 – SEMINÁRIOS Aula 11 – Seminário

Dia 23 / 10 Aula 12 – Seminário

Dia 30 / 10 Aula 13 – Seminário

Dia 06 / 11 Aula 14 – Seminário

Dia 13 / 11 Aula 15 – Seminário

Dia 20 / 11 Bibliografia

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR ISO 31000. Gestão de riscos - Princípios e diretrizes. ABNT: Rio de Janeiro, 2009.

BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.

CANADIAN CONSERVATION INSTITUTE. Agents of Deterioration. Disponível em https://www.canada.ca/en/conservation-institute/services/agents-deterioration.html.

CARVALHO, Claudia Rodrigues. Conservação preventiva de edifícios e sítios históricos: pesquisa e prática. Revista CPC, São Paulo, n.18, p. 141–153, dez. 2014/abril 2015. Disponível em http://www.revistas.usp.br/cpc/article/view/88655.

CASSAR, May. Interdiscipinarity in preventive conservation. London: UCL, 2006.

Page 20: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

DARDS, Kathlenn. The conservation assessment: a proposed model for evaluating museum environmental management needs. Los Angeles: The Getty Conservation Institute, 1998. Disponível em http://www.getty.edu/conservation/publications_resources/pdf_publications/evaluating_museum_environmental_mngmnt.html.

DE LA TORRE (ED.), M. Assessing the values of cultural heritage. Research report. Los Angeles: The Getty Conservation Institute, 2002. Disponível em https://www.getty.edu/conservation/publications_resources/pdf_publications/pdf/assessing.pdf.

FUNDAÇÃO CASA DE RUI BARBOSA. Plano de conservação preventiva. Preservação arquitetônica. Disponível em http://www.casaruibarbosa.gov.br/conservacaopreventiva/.

GUICHEN, Gael de. 1999. Preventive conservation: a mere fad or far-reaching change? Museum International (201), 51: 4-6. Disponível em http://unesdoc.unesco.org/images/0011/001149/114933e.pdf.

HOLLOS, Adriana. PEDERSOLI JR., José Luiz. Gerenciamento de Riscos: Uma abordagem interdisciplinar. PontodeAcesso, Salvador, v. 3, n. 1, p. 72-81, abr. 2009.

INSTITUTO DOS MUSEUS E DA CONSERVAÇÃO. Plano de Conservação Preventiva. Bases orientadoras, normas e procedimentos. Lisboa: Ministério da Cultura / Instituto dos Museus e da Conservação, 2007.

KLÜPPEL, Griselda Pinheiro; SANTANA, Mariely Cabral de. Manual de Conservação Preventiva para Edificações. Brasilia: Programa Monumenta, 2000.

MICHALSKI, S. Care and Preservation of Collections. In: BOYLAN, P. J. (Ed.). Running a Museum: a practical handbook. Paris: International Council of Museums, 2004. p. 51-90. Disponível em http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001410/141067e.pdf.

PEDERSOLI JR, J. L.; ANTOMARCHI, C.; MICHALSKI, S. Guia de Gestão de Riscos para o patrimônio museológico. [S.l.]: IBERMUSEUS, ICCROM, 2017. Tradução de José Luiz Pedersoli Jr. Disponível em https://www.iccrom.org/sites/default/files/2018-01/guia_de_gestao_de_riscos_pt.pdf.

PODANY, Jerry. 2009. Sustainable Stewardship: Preventive Conservation in a Changing World. Sustainable Cultural Heritage Conference. Proc. intern. symp, Washington, D.C, may 2009. http://www.neh.gov/projects/Conference_09May/NEH-CNR_Conference.htm.

PROGRAMA IBERMUSEUS. Ensaios do Seminário-oficina em valoração de acervos museológicos. Brasília: Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação a Ciência e a Cultura, Programa Ibermuseus, 2014. Disponível em http://www.ibermuseus.org/wp-content/uploads/2014/09/PATR.RIESGO_Valoracao-de-Acervos-Museologicos-2012_WEB-reduzido.pdf.

PUTT, Neal & Slade, Sarah. 2003. Teamwork for Preventive Conservation. Roma: ICCROM. Disponível em https://www.iccrom.org/sites/default/files/ICCROM_01_Teamwork_en.pdf.

RIEGL, Alois. El culto moderno a los monumentos. Caracteres y origen. Madri: Visor, 1999.

RUSKIN, John. A lâmpada da memória. Cotia-SP: Ateliê Editorial, 2008.

TOLEDO, Franciza Lima. Controle Ambiental e Preservação de Acervos Documentais nos Trópicos Úmidos. Acervo, Rio de Janeiro, v. 23, n.2, p. 71-76, jul/dez 2010. Disponível em http://revistaacervo.an.gov.br/seer/index.php/info/article/view/12.

VIEIRA, Eduarda (org.) Actas IX Jornadas de Arte e Ciência UCP – V Jornadas ARP. Homenagem a Luís Elias Casanovas. A Prática da Conservação Preventiva. Porto: Universidade Católica editora, 2015. Disponível em

http://citar.artes.porto.ucp.pt/sites/default/files/files/artes/CITAR/Edicoes/ix_jornadas_arte_ciencia_v jornadas_arp.pdf.

WALLER, Robert. Conservation risk assessment: a strategy for managing resources for preventive

Page 21: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

conservation. 1994. Disponível em: http://museum-sos.org/docs/WallerOttawa1994.pdf.

Disciplina: Tópicos Especiais I: Instituto Oswaldo Cruz: memória e patrimônio científico da Fiocruz (MPAT018) Status: Eletiva Créditos: 02 Professores responsáveis: Pedro Jurberg e Laurinda Rosa Maciel Horário: Terças-feiras – 13:30h às 17:00h Início do curso: 14/08/2018

Ementa:

Esta disciplina propõe-se a abordar aspectos da história do Instituto Oswaldo Cruz através da perspectiva de cientistas que ainda desempenham sua missão institucional nas áreas de pesquisa e ensino. Nesta trajetória dos ciclos de constituição do Instituto serão enfatizadas algumas fases entendidas como de crescimento, estagnação, retrocesso (que gerou sua quase destruição) e posterior recuperação. Neste sentido, os saberes acumulados de seus pesquisadores vêm se constituindo em patrimônio institucional que merece ser conhecido, valorizado e preservado.

Serão realizados sete encontros com pesquisadores convidados que abordarão aspectos institucionais e políticos que consolidaram as áreas de pesquisa e de ensino no Instituto Oswaldo Cruz e o projetaram como uma instituição de referência nacional e internacional. Pretende-se demonstrar nesta disciplina que o patrimônio científico da Fiocruz não é constituído somente pelo viés científico, mas também pelo cruzamento entre política, trabalho e investimento institucional.

14/08/18 Aula 1:

Apresentação do curso, bibliografia e avaliação.

Texto:

MAYR, Ernst. ‘Introdução: Como escrever a história da biologia’, In O desenvolvimento do pensamento biológico – Diversidade, evolução e herança. Brasília: Ed. Unb, 1998, p. 17-36.

21/08/18 – Aula 2:

Ascensão e estagnação do Instituto Oswaldo Cruz

Jaime Larry Benchimol

Primórdios do IOC até os anos 1970

Texto: BENCHIMOL, Jaime Larry. ‘Pasteur, a saúde pública e a pesquisa biomédica no Brasil’, in LIMA, Nísia Trindade e MARCHAND, Marie-Hélène (orgs.). Louis Pasteur & Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz/Banco BNP Paribas Brasil SA, 2005, p. 55-107.

28/08/2018 – Aula 3:

Massacre de Manguinhos e início da recuperação

Daniel Guimarães Elian dos Santos

Page 22: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

“Ciência, política e segurança nacional: o Massacre de Manguinhos (1964-1970)”, introdução, capítulos 1 e 2 (p. 1 a 64), disponível em:

http://www.ppghcs.coc.fiocruz.br/images/dissertacoes/Dissertao_Daniel%20Santos.pdf

Anos de chumbo e início da recuperação

Pedro Jurberg

Textos: Projeto Os Remanescentes do Massacre de Manguinhos

LENT, Herman. O Massacre de Manguinhos. Rio de Janeiro: Avenir Editora, 1978. Coleção Depoimentos, vol. 7.

04/09/2018 – Aula 4:

Pesquisa pura: Implicações e aplicações

José Jurberg

Eliminação da esquistossomose como problema de saúde pública: da descoberta à ação

Otávio Sarmento Pieri

Textos e vídeo:

1. PARAENSE, WL. ‘Histórico do Schistosoma mansoni’. In: CARVALHO, OS., COELHO, PMZ., and LENZI, HL., orgs. Schitosoma mansoni e esquistossomose: uma visão multidisciplinar [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2008, pp. 28-41. ISBN 978-85-7541-370-8. (http://books.scielo.org/id/37vvw/pdf/carvalho-9788575413708-03.pdf)

2. BARBOSA, CS., FAVRE, TC., AMARAL, RS., PIERI, OS. ‘Epidemiologia e controle da Esquistossomose mansoni’. In: CARVALHO, OS., COELHO, PMZ., and LENZI, HL., orgs. Schistosoma mansoni e esquistossomose: uma visão multidisciplinar [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2008, pp. 964-1008. ISBN 978-85-7541-370-8. (http://books.scielo.org/id/37vvw/pdf/carvalho-97-35.pdf)

3. VÍDEO SAÚDE DISTRIBUIDORA DA FIOCRUZ, 2016. Esquistossomose – quebrando o ciclo. (https://www.youtube.com/watch?v=w7RXt8d1u6g)

11/09/2018 – Aula 5:

Pesquisa Aplicada com Bacillus: Avanços, Produtos de Interesse à Saúde e Dificuldades

Leon Rabinovitch

Textos: Rabinovitch, Leon; Brazão e Silva, Cláudia Maroja e Alves, Regina Santos de Azevedo. ‘Controle Biológico de vetores de Doenças Tropicais Utilizando Bacillus Entomopatogênicos’. In: Melo, Itamar Soares e Azevedo, João Lúcio de. Controle Biológico. Jaguariúna: Embrapa, 2000, vol. 2, p. 17-90. Rabinovitch, Leon et al. ‘Bioprodutos à Base de Bacillus Entomopatogênicos em programas de controle de vetores na América Latina’, In Alves, Sérgio Batista e Lopes, Rogério Biaggioni. Controle Microbiano de Pragas na América Latina – Avanços e desafios. Piracicaba: Fealq, 2008 (Biblioteca Ciências Agrárias Luiz de Queiroz), v.14, p. 137-170.

Page 23: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

Título: Pesquisa em helmintologia e trajetória profissional

Delir Maués Serra Freire

Texto: NORONHA, Dely et al. Adolpho Lutz e a Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: Museu Nacional, 2009.

18/09/2018 – Aula 6:

Estado atual da Pesquisa no IOC

José Paulo G. Leite

25/09/2018 – Aula 7:

Perspectivas do IOC como centro de pesquisas

Cláudio Tadeu Daniel Ribeiro

Disciplina: Tópicos Especiais II: Arquitetura e Saúde – Sanatórios e Tuberculose (MPAT019) Status: eletiva Curso: Mestrado Profissional Professor Responsável: Renato da Gama-Rosa Costa Créditos: 02 Horário: Terças-feiras – 13:30h às 17:00h. Início do curso: 02/10 a 27/11/2018

Ementa: Este curso pretende trazer para a discussão, de forma introdutória e no âmbito da temática da arquitetura

para a saúde, as especificidades dos espaços construídos para o combate à tuberculose. Essa doença já

foi considerada o mal do século, a peste branca, e a análise histórica e sob o ponto de vista da arquitetura

sobre sua transmissão e combate, trazem importantes discussões sobre a construção de espaços

pensados para o tratamento de alguma enfermidade específica. Trará para a discussão aspectos espaciais

e formais sobre os hospitais de isolamento, em especial os construídos para o tratamento da tuberculose

pulmonar e óssea. A disciplina trabalhará, sob a forma de discussão de textos, o histórico sobre a relação

da arquitetura com o tratamento da doença, abrangendo políticas de combate à TB na primeira metade

do século XX, e sua materialização por meio da construção de sanatórios, em especial no Brasil e em

Portugal.

Aula 01. Dia 02/10 Apresentação da proposta do curso. Arquitetura e Saúde

FOUCAULT, Michel. “O Nascimento do Hospital”. IN Microfísica do Poder. 1979. Roberto Machado (Org.). Rio de Janeiro: Graal, 2002. Pgs. 99-111. CÓPIA

MIGNOT, Claude. Architecture of the Nineteenth Century in Europe. Capítulo sobre Hospitais. Random

Page 24: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

House Incorporated, 1984. CÓPIA

PEVSNER, Nikolaus. A history of building types. Bollingen Series XXXV, 19. Princeton University Press. 5ª edição, 1997. CÓPIA

Aula 02. Dia 09/10

Hospitais de isolamento

OPINEL, Annick. The Pasteur hospital as an element of Emile Roux’s anti-diphtheria apparatus (1890-1914). Dynamis 2007; 27: 83-106. PDF

COSTA, Renato Gama-Rosa; AMORA, Ana Albano; FILGUEIRAS, Sara Cabral. “A saúde e a cidade: o bairro de Jacarepaguá e os hospitais de isolamento”. IN SANGLARD, ARAÚJO e SIQUEIRA (orgs.). História Urbana. Memória, cultura e sociedade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2013. LIVRO OU CÓPIA

Aula 03. Dia 23/10

Arquitetura e tuberculose I

XAVIER, Sandra. “Em diferentes escalas. A arquitetura do Hospital-Colônia Rovisco Pais sob o olhar do médico Fernando Bissaya Barreto”. IN Hist. Ciências; Saúde-Manguinhos. Vol.20, nº.3, Rio de Janeiro jul/set. 2013. Acessível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-597020130003000013

COSTA, Renato Gama-Rosa. “O Sanatório João de Almada e o Armamento Antituberculoso em Portugal (1934)”. Revista Islenha, v. 54, p. 135-148, 2014. CÓPIA

Aula 04. 30/10

Arquitetura e tuberculose II

COLOMINA, Beatriz. “Skinless architecture”. IN Thesis, Wissenschaftliche Zeitschrift der Bauhaus-Universität Weimar, (2003) Heft 3. PP. 122-124. PDF

TAVARES, André. Arquitetctura Antituberculose: trocas e tráficos na construção terapêutica entre Portugal e Suiça. FAUP Publicações. Porto: 2005. CÓPIA

Aula 05. 06/11

Sanatórios de Tuberculose

MARTINS, João Paulo. “O Sanatório da Covilhã”. IN Revista Monumentos. Nº 29. Julho, 2009. Instituto da Habilitação e da Reabilitação Urbana, Lisboa. PDF

JIMÉNEZ MORALES, Eduardo; VARGAS DÍAZ, Ingrid Carolina. Hoteles y sanatorios: influencia de la tuberculosis en la arquitectura del turismo de masas. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.24, n.1, jan.- mar. 2017, p.243-260. Acessível em: http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v24n1/0104-5970-hcsm-24-1-0243.pdf

Aula 06. 13/11

O legado patrimonial dos sanatórios de tuberculose

CREMNITZER, Jean-Bernard. Architecture et Santé. Le temps du sanatorium en France et en Europe. Éditons Picard, 2005. CÓPIA

COSTA, Renato Gama-Rosa. "Arquitetura anti-tuberculose: uma atitude Moderna" IN AMORA, Ana Albano

Page 25: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO …coc.fiocruz.br/images/Ementas disciplinas 2018.2.pdf · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRESERVAÇÃO E GESTÃO DO PATRIMÔNIO

e COSTA, Renato Gama-Rosa. A Modernidade na Arquitetura Hospitalar. Rio Books/FAPERJ. No prelo. CÓPIA

Aula 07. 27/11

Seminário de comemoração de 100 anos do Castelo Mourisco