PROGRAMA DE RESGATE DE FLORA NO CANTEIRO DE OBRAS DA … · RESGATE DE FLORA (EXSICATAS, SECÇÃO...

237
Coordenação Executiva: Prof a . Dra. Célia Regina Araújo Soares PROGRAMA DE RESGATE DE FLORA NO CANTEIRO DE OBRAS DA UHE COLIDER

Transcript of PROGRAMA DE RESGATE DE FLORA NO CANTEIRO DE OBRAS DA … · RESGATE DE FLORA (EXSICATAS, SECÇÃO...

Coordenação Executiva:

Profa. Dra. Célia Regina Araújo Soares

PROGRAMA DE RESGATE DE FLORA NO CANTEIRO DE OBRAS

DA UHE COLIDER

2

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

PROGRAMA DE RESGATE DE FLORA NO CANTEIRO DE OBRAS DA UHE COLIDER

Rio Teles Pires, Mato Grosso

Relatório Final

Empresa Proponente:

SAMAF

Sociedade de Amigos do Museu de História Natural de Alta Floresta

Empresa Executora:

UNEMAT

Universidade do Estado de Mato Grosso

Equipe Principal de Execução:

Coordenação Executiva, Coleções e Epífitas: Dra. Célia Regina Araújo Soares

Coordenação de Sementes: Dr. Marco Antonio Camillo de Carvalho

Consultora para Epífitas: MSc. Adarilda Pettini Benelli (Biol.)

Coordenação de Campo: Grad. Ademir Mascarello (Biólogo/Agronômo)

10 de outubro de 2011

Alta Floresta, MT

3

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

RESGATE DE FLORA (EXSICATAS, SECÇÃO DE MADEIRA, FUNGOS, EPÍFITAS E

SEMENTES) NO CANTEIRO DE OBRAS UHE COLIDER

Relatório Final de Atividades durante a Supressão da

Vegetação (01 de março de 2011 a 31 de agosto de 2011).

Equipe Técnica FLORA:

Coordenação Executiva, Coleções, Epífitas: Dra. Célia Regina Araújo Soares (Biol.)

Coordenação de Sementes: Dr. Marco Antonio Camillo de Carvalho (Agron.)

Coordenação de Epífitas: MSc. Leandro Schwetner Charão (Eng. Ftal.)*

Consultora para Epífitas: MSc. Adarilda Pettini Benelli (Biol.)

Coordenação de Campo: Grad. Ademir Mascarello (Biólogo/Agronômo)

Parataxonomista: José Hypólito Piva (nível médio)

Técnico em Coleções: Grad. Júnior Antonio Martins de Mello (Biol.)

Auxiliar técnica em Coleções: Grad. Queli Ferreira da Silva (Biol).

Técnica em Epífitas: Grad. Camila Pessutti França (Agron.)

Auxiliar técnico em Epifítas: Grad. Cleverson Rodrigues (Agron.)

Técnico em Sementes: Grad. Adriano Santos Valete Damasceno (Agron.)

Auxiliar técnico em Sementes: Grad. Wesley Mairos Barella (Eng.Ftal.)

Auxiliar técnico em Sementes: Grad. Paulo Sergio de Oliveira (Biol.)

Técnico em Herbário: Grad. Dennis Rodrigues da Silva (Biol.)

Auxiliar técnica em Herbário: Grad. Silmária Soares Simões (Biol.)

Apoio: HERBAM (Herbário da Amazônia Meridional)

*participação apenas no inicio do programa.

4

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Sumário

1. APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 11

3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA .............................................................................. 14

4. LICENCIAMENTO DO RESGATE .......................................................................... 14

5. COMPROVANTE DE EXECUÇÃO DO RESGATE ............................................... 15

6. INFRAESTRUTURA DE APOIO ............................................................................ 15

7. ATIVIDADES REALIZADAS .................................................................................. 16

8. EQUIPE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PROGRAMA ........................ 18

. Capitulo 1 ......................................................................................................................... 19

RESGATE DE FLORA (EXSICATAS)PARA INCORPORAÇÃO A COLEÇÃO CIENTIFICA TESTEMUNHO DA UHE COLIDER ........................................................ 19

1.1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 20

1.2. ATIVIDADES REALIZADAS ........................................................................... 22

1.3. METODOLOGIA EMPREGADA .................................................................... 23

1.4. RESULTADOS ALCANÇADOS .................................................................... 27

1.5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICIA .............................................................. 106

Capitulo 2 ........................................................................................................................ 108

FLORA EPÍFITICA DA UHE COLIDER: RESGATE, REALOCAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE ESPÉCIES ................................................................................... 108

2.1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 109

2.2. ATIVIDADES REALIZADAS ................................................................................. 110

2.3. METODOLOGIA EMPREGADA ........................................................................... 111

2.4. RESULTADOS ALCANÇADOS .............................................................................. 113

2.5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... 124

Capitulo 3 ........................................................................................................................ 126

RESGATE DE FLORA PARA BANCO DE GERMOPLASMA: SEMENTES ............ 126

3.2. ATIVIDADES REALIZADAS ............................................................................. 129

3.3. METODOLOGIA EMPREGRADA ................................................................... 130

3.4. RESULTADOS ALCANÇADOS....................................................................... 136

5

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

3.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 148

3.6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ..................................................................... 149

Capitulo 4 ........................................................................................................................ 150

RESGATE DE FLORA PARA XILOTECA (SECÇÃO DE MADEIRA)...................... 150

4.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 151

4.2. ATIVIDADES REALIZADAS ............................................................................. 151

4.3. METODOLOGIA EMPREGADA ...................................................................... 151

4.4. RESULTADOS ALCANÇADOS....................................................................... 153

4.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 172

4.6. REFERÊNCIA BIIBLIOGRÁFICA ................................................................... 172

Capitulo 5 ........................................................................................................................ 173

RESGATE DE FLORA PARA MICOTECA: FUNGOS MACROSCÓPICOS ............. 173

5.1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 174

5.2. ATIVIDADES REALIZADAS ........................................................................ 176

5.3. METODOLOGIA EMPREGADA ................................................................. 177

5.4. RESULTADOS ALCANÇADOS ................................................................. 178

5.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 193

5.6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ..................................................................... 194

ANEXOS ............................................................................................................................ 197

6

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Lista de Tabelas Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider ......................................................................................... 26

Tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011 .................................................................................... 41

Tabela 2.4.1. Epífitas resgatadas no canteiro de obras da UHE Colider .......................... 109

Tabela 3.4.1. Sementes resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider ...................................................................................................................... 133

Tabela 4.4.1: Amostras de madeira resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider ....................................................................................................... 149

Tabela 5.4.1. Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider no período de 01.04.2011 a 22.08.2011........................................................................................................................ 174

7

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Lista de Figuras

Figura 2.1. Mapa de localização do empreendimento ........................................................ 10

Figura 1.3.1. Etapas das atividades de coleta do material botânico para a coleção científica ........................................................................................................................................... 22 Figura 1.3.2. Etapas da atividade de trabalho no Herbário da Amazônia Meridional ......... 23 Figura 1.4.1: Famílias mais representativas resgatadas na atividade de Coleções. .......... 24 Figura 1.4.2. Tipologias da vegetação amostradas no canteiro de obras da UHE Colider considerando os pontos de resgate da flora ....................................................................... 25 Figura 1.4.3: Representação do número de amostras resgatadas mensalmente na atividade de Coleções. ....................................................................................................... 26 Figura 1.4.4 ........................................................................................................................ 53 Figura 1.4.5 ........................................................................................................................ 54 Figura 1.4.6 ........................................................................................................................ 55 Figura 1.4.7 ........................................................................................................................ 56 Figura 1.4.8 ........................................................................................................................ 57 Figura 1.4.9 ........................................................................................................................ 58 Figura 1.4.10 ...................................................................................................................... 59 Figura 1.4.11 ...................................................................................................................... 60 Figura 1.4.12 ...................................................................................................................... 61 Figura 1.4.13 ...................................................................................................................... 62 Figura 1.4.14 ...................................................................................................................... 63 Figura 1.4.15 ...................................................................................................................... 64 Figura 1.4.16 ...................................................................................................................... 65 Figura 1.4.17 ...................................................................................................................... 66 Figura 1.4.18 ...................................................................................................................... 67 Figura 1.4.19 ...................................................................................................................... 68 Figura 1.4.20 ...................................................................................................................... 69 Figura 1.4.21 ...................................................................................................................... 70 Figura 1.4.22 ...................................................................................................................... 71 Figura 1.4.23 ...................................................................................................................... 72 Figura 1.4.24 ...................................................................................................................... 73 Figura 1.4.25 ...................................................................................................................... 74 Figura 1.4.26 ...................................................................................................................... 75 Figura 1.4.27 ...................................................................................................................... 76 Figura 1.4.28 ...................................................................................................................... 77 Figura 1.4.29 ...................................................................................................................... 78 Figura 1.4.30 ...................................................................................................................... 79 Figura 1.4.31 ...................................................................................................................... 80 Figura 1.4.32 ...................................................................................................................... 81 Figura 1.4.33 ...................................................................................................................... 82 Figura 1.4.34 ...................................................................................................................... 83 Figura 1.4.35 ...................................................................................................................... 84

8

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 1.4.36 ...................................................................................................................... 85 Figura 1.4.37 ...................................................................................................................... 86 Figura 1.4.38 ...................................................................................................................... 87 Figura 1.4.39 ...................................................................................................................... 88 Figura 1.4.40 ...................................................................................................................... 89 Figura 1.4.41 ...................................................................................................................... 90 Figura 1.4.42 ...................................................................................................................... 91 Figura 1.4.43 ...................................................................................................................... 92 Figura 1.4.44 ...................................................................................................................... 93 Figura 1.4.45 ...................................................................................................................... 94 Figura 1.4.46 ...................................................................................................................... 95 Figura 1.4.47 ...................................................................................................................... 96 Figura 1.4.48 ...................................................................................................................... 97 Figura 1.4.49 ...................................................................................................................... 98 Figura 1.4.50 ...................................................................................................................... 99 Figura 1.4.51 .................................................................................................................... 100 Figura 1.4.52 .................................................................................................................... 101 Figura 1.4.53. Vista geral do Paepalanthus giganteus Sano .................................................. Figura 2.3.1: Etapas da atividade de resgate de epífitas ........................................................ Figura 2.4.1: Distribuição da diversidade de espécies e do número de espécimes resgatadas por família de epífitas da UHE Colider ................................................................ Figura 2.4.2: ........................................................................................................................... Figura 2.4.3: ........................................................................................................................... Figura 2.4.4: ........................................................................................................................... Figura 2.4.5: ........................................................................................................................... Figura 2.4.6: ........................................................................................................................... Figura 2.4.7: ........................................................................................................................... Figura 2.4.8: ........................................................................................................................... Figura 3.3.1: Etapas da atividade de resgate de sementes ................................................... Figura 3.3.2. Etapas da atividade de resgate de sementes .................................................... Figura 3.4.1. .......................................................................................................................... Figura 3.4.2. .......................................................................................................................... Figura 3.4.3. .......................................................................................................................... Figura 3.4.4. .......................................................................................................................... Figura 3.4.5. .......................................................................................................................... Figura 3.4.6. .......................................................................................................................... Figura 3.4.7. .......................................................................................................................... Figura 3.4.8. Famílias mais representativas na atividade de resgate de Sementes .............. Figura 3.4.9. Representação do número de amostras coletadas mensalmente na atividade de resgate de Sementes ........................................................................................................ Figura 3.4.10: Frequência do grupo ecológico das espécies resgatadas na atividade de resgate de sementes ............................................................................................................. Figura 4.3.1. Atividade de coleta de secção de espécimes arbóreos para incorporação a xiloteca .................................................................................................................................. Figura 4.4.1: .......................................................................................................................... Figura 4.4.2: ..........................................................................................................................

9

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 4.4.3: .......................................................................................................................... Figura 4.4.4: .......................................................................................................................... Figura 4.4.5: .......................................................................................................................... Figura 4.4.6: .......................................................................................................................... Figura 4.4.7: .......................................................................................................................... Figura 4.4.8: .......................................................................................................................... Figura 4.4.9: .......................................................................................................................... Figura 4.4.10: ........................................................................................................................ Figura 4.4.11: ........................................................................................................................ Figura 4.4.12: ........................................................................................................................ Figura 4.4.13: ........................................................................................................................ Figura 4.4.14: ........................................................................................................................ Figura 4.4.15: ........................................................................................................................ Figura 4.4.16: ........................................................................................................................ Figura 5.4.1: .......................................................................................................................... Figura 5.4.2: .......................................................................................................................... Figura 5.4.3: .......................................................................................................................... Figura 5.4.4: .......................................................................................................................... Figura 5.4.5: .......................................................................................................................... Figura 5.4.6: .......................................................................................................................... Figura 5.4.7: .......................................................................................................................... Figura 5.4.8: .......................................................................................................................... Figura 5.4.9: .......................................................................................................................... Figura 5.4.10: ........................................................................................................................ Figura 5.4.11: Número de espécies por família .....................................................................

10

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Lista de Anexos

Anexo 1 – Licenciamento ....................................................................................................... Anexo 2 – Termo de aceite..................................................................................................... Anexo 3 – ART ....................................................................................................................... Anexo 4 – Comprovante de Execução ................................................................................... Anexo 5 – Lista de espécies-alvo do EIA ............................................................................... Anexo 6 – Tabela A - Lista de composição floristica incluindo todas as atividades ......... 174

Lista de Siglas

AIA – Avaliação Ambiental Integrada AID – Área de Influencia Direta APG – Angiosperm Phylogeny Group APP – Área de Proteção Permanente ART – Anotação de Responsabilidade Técnica CEN – Herbário da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia CENARGEN – Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia CETAM – Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional CLT – Consolidação das Leis de Trabalho COPEL – Companhia Paranaense de Energia CRTF – Centro de Resgate e Triagem de Flora EIA – Estudo de Impacto Ambiental EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias EPI – Equipamento de Proteção Individual HERBAM – Herbário da Amazônia Meridional JBRJ – Jardim Botânico de Rio de Janeiro RIMA – Relatório de Impacto Ambiental SAMAF – Sociedade de Amigos de Museu de Histório Natural de Alta Floresta SEMA – Secretaria de Estado do Meio Ambiente SEPLAN – Secretaria de Planejamento UHE – Usina Hidrelétrica UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso

11

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

1. APRESENTAÇÃO

O presente relatório refere-se aos resultados alcançados durante as atividades do

Programa de Resgate de Flora no canteiro de obras e estradas de acesso da Usina

Hidrelétrica (UHE) Colíder – 300 MW, da empreendedora COPEL (Companhia

Paranaense de Energia). As atividades foram desenvolvidas entre o período de 01 de

março de 2011 a 31 de agosto de 2011, incluindo a destinação do material resgatado.

O programa teve como proponente a SAMAF (Sociedade Amigos do Museu de História

Natural de Alta Floresta) sendo executora a Universidade do Estado de Mato Grosso

(UNEMAT) por meio do Herbário da Amazônia Meridional (HERBAM), ambas localizadas

no Município de Alta Floresta, no Estado de Mato Grosso.

Nesse sentido, o resgate foi executado como uma parceria entre a UNEMAT, SAMAF e

COPEL, tendo como meta principal, resgatar a maior quantidade possível de material

epifítico vivo para realocação e preservação “ex situ”, coleta de material botânico fértil,

independente do hábito para conservação em coleções, além de sementes.

A coordenação executiva e das atividades foi realizada por professores efetivos da

UNEMAT, Campus de Alta Floresta, sendo que os técnicos responsáveis pelas atividades

de coleta e resgate de material botânico em campo e do manejo em herbário foram

contratados pelo regime da CLT, com 40 horas semanais, contratados pela SAMAF.

Todos os equipamentos adquiridos durante a execução do resgate ficam incorporados ao

acervo patrimonial da UNEMAT/Campus de Alta Floresta, no HERBAM e no laboratório de

Sementes, de acordo com cada caso.

As atividades do programa foram realizadas durante o período de supressão da

vegetação do canteiro de obras da UHE Colider. Consistiu no resgate de espécies

vegetais férteis para incorporação em herbários, incluindo espécies de hábito arbóreo,

arbustivo, herbáceo e lianescente; resgate e salvamento de espécimes de epífitas para

incorporação em epifitários designados e principalmente realocação em ambiente natural;

12

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

resgate de sementes, armazenamento e preparação de lotes para futura produção de

mudas pela COPEL ou instituições as quais receberão a doação do material resgatado,

contribuindo para a formação de banco de germoplasma da flora local; coleta de secção

de madeira para montagem de xiloteca, a qual será incorporada ao HERBAM, além de

coleta de fungos macrocóspicos, dando inicio a Xiloteca e Micoteca do HERBAM.

Os resultados alcançados durante a execução do programa serão apresentados em forma

de capítulo ao longo desse relatório, sendo primeiro apresentado o capítulo relacionado a

coleções, posteriormente a epífitas, sementes, xiloteca e micoteca.

O Programa é uma importante contribuição para a ampliação do conhecimento

taxonômico de espécies vegetais da região da Amazônia Meridional e principalmente de

Mato Grosso, com a ocorrência de novos registros, preenchendo importante lacuna de

conhecimento de espécies vegetais do Bioma Amazônico.

O conhecimento da composição florística das áreas do canteiro de obras e de apoio

servirá como base para o resgate do reservatório, objeto de outro programa, além de

fornecer subsídios para a elaboração das ações de recuperação da vegetação na faixa

ciliar do reservatório e nas áreas degradadas das áreas de influência direta e indireta do

empreendimento.

O Projeto de Salvamento de Germoplasma Vegetal visa mitigar o impacto relacionado à

perda de cobertura vegetal pela implantação da UHE Colider e compensar parcialmente

os impactos relacionados à alteração da vegetação na margem do reservatório.

Contribuindo para o conhecimento e conservação das espécies da flora local,

principalmente das espécies consideradas “alvo”, ou seja, aquelas de interesse

socioeconômico e de pesquisa, com importância funcional, endêmicas, raras, com algum

grau de ameaça de extinção, medicinais, frutíferas, ornamentais ou com potencial para

serem utilizadas em projetos de recuperação de áreas degradadas.

13

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A UHE Colíder, com potência instalada de 300 MW e energia firme de 166,3 MW médios,

está situada no km 680 do rio Teles Pires, entre os municípios de Itaúba e Nova Canaã do

Norte. O reservatório possuirá área total de 143,5 km², abrangendo os municípios de Nova

Canaã do Norte, Itaúba, Colider e Cláudia, no estado de Mato Grosso (figura 2.1).

O Resgate de Flora foi realizado na área de influência direta do canteiro de obras da futura

usina e estradas de acesso, sendo considerada como área para o resgate

aproximadamente 100 hectares de floresta.

Figura 2.1. Mapa de localização do empreendimento

14

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

A área de influência da UHE Colider está inserida na região do médio curso do rio Teles

Pires. De acordo com as subdivisões apresentadas na Avaliação Ambiental Integrada

(AIA) do Teles Pires, o médio curso do rio Teles Pires engloba a região que vai desde os

municípios de Guarantã do Norte até Cláudia, no Mato Grosso. Compreende trechos

bastantes antropizados e com aglomerados urbanos, principalmente na região entre

Peixoto de Azevedo e Colíder, e trechos recobertos por fisionomias de Cerrado,

Formações Secundárias e Floresta Estacional, na região do Planalto dos Parecis.

Entretanto, o EIA/RIMA da UHE Colider classifica a vegetação da área de influência direta

(AID) como Floresta Ombrófila Densa e Aberta, Florestas Aluviais e Encraves de

vegetação savânica.

Vale ressaltar que, a classificação da SEPLAN apresenta para a região dos planaltos dos

Parecis, a tipologia de Floresta associada ao Planalto dos Parecis, sendo essa tipologia

caracterizada por diversos tipos vegetacionais, formando mosaicos, constituída desde

elementos típicos de florestas ombrófila densa e aberta, como de florestas estacionais e

de cerrado.

4. LICENCIAMENTO DO RESGATE

Todas as atividades do Projeto de Resgate de Flora foram devidamente licenciadas pelo

Órgão Ambiental responsável, que neste caso foi a SEMA, de acordo com a Autorização

para Coleta e Transporte de Material Botânico Nº005/2011.

O Transporte do material foi realizado acompanhado do Termo de Aceite de Recebimento

do Material Botânico do Herbário da Amazônia Meridional (HERBAM).

A execução do projeto foi realizada de acordo com a ART (Anotação de Responsabilidade

Técnica) cedida pelo Conselho de Classe CRBio-1, ao qual a coordenação executiva do

projeto está vinculada. Todas as cópias dos documentos supracitados estão em anexo.

15

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

5. COMPROVANTE DE EXECUÇÃO DO RESGATE

O comprovante do término de execução do resgate devidamente assinado pela empresa

contratante é apresentado em anexo.

6. INFRAESTRUTURA DE APOIO

O Programa teve como apoio de infraestrutura em campo, o Centro de Resgate e Triagem

de Flora, contando com uma área de armazenamento do material de campo(20 m2), sala

de material botânico (20 m2), onde foram armazenadas as amostras resgatadas até a

transferência para o Herbário da Amazônia Meridional.

Possuia também um espaço aberto de triagem (100m2) contando com 3 mesas de 6

metros de comprimento para triagem do material resgatado. Tanque com pia para

beneficiamento de sementes, uma estufa de campo a gás, geladeira, freezer, armários

fechados, estantes abertas, equipamentos de climatização dos espaços para trabalho,

além de todos os equipamentos e materiais de consumo necessários para cada atividade.

O translado dos prepostos foi realizado em camionete 4x4. Todos os membros da equipe

usavam EPIs e foram capacitados em relação as normas e condutas de segurança pelo

técnico em segurança do trabalho da COPEL.

As atividades de laboratório foram realizadas nas dependências do Herbário da Amazônia

Meridional, localizado em Alta Floresta, no Campus Universitário de Alta Floresta da

Universidade do Estado de Mato Grosso. Para a identificação foram usados todos os

materiais bibliográficos, acessado o acervo da coleção do HERBAM e equipamentos

necessários para a condução do trabalho de forma adequada pelos técnicos e

coordenação executiva. O HERBAM possui condições adequadas para identificação,

16

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

manejo e conservação do material resgatado de coleções, sendo o mesmo indexado no

Index Herbariorum.

As amostras vivas de epífitas resgatadas foram realocadas em área de preservação

permanente (APP), exceto algumas amostras que estão sendo enviadas ao Epifitário da

UNEMAT. As amostras de sementes estão armazenadas em câmara fria no Centro de

Tecnologia da Amazônia Meridional (CETAM) até a retirada pela COPEL. As amostras

resgatadas para a coleção estão armazenadas no HERBAM, sendo incorporadas e as

duplicatas serão em breve encaminhadas aos herbários associados.

7. ATIVIDADES REALIZADAS

Coleta de material botânico para coleções de herbário;

Identificação e, ou confirmação das amostras;

Coleta de material botânico vivo – sementes – para banco de germoplasma da COPEL

Coleta de material epifítico e realocação dos espécimes em área de proteção

permanente (APP) no canteiro de obras;

Coleta de secção de madeira para montagem de xiloteca;

Coleta de fungos macroscópicos.

O trabalho de campo foi realizado durante as atividades de supressão da vegetação,

consistindo de etapas antes, durante e após a derrubada da vegetação pelas frentes de

supressão.

Antes da supressão foi realizada varredura na vegetação do lote a ser suprimido, onde

foram resgatados materiais férteis para coleções, sementes, epífitas e fungos. Durante a

derrubada, todos os espécimes de epífitas foram resgatados, frutos (sementes) e a

madeira para a xiloteca, e coletadas os espécimes férteis de espécies não coletadas na

varredura inicial para incorporação aos herbários. Após a derrubada, e picoteamento, as

17

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

equipes retornavam a área percorrendo novamente a área suprimida e resgatando

material porventura não acessível anteriormente.

Durante a semana, quando a supressão ocorria, exceto sábado à tarde e domingo, as

missões de campo foram realizadas às áreas/frentes de supressão, onde os operadores

realizavam a derrubada total da vegetação, ocasiões em que flora realizava suas

atividades. Nos dias que não ocorria a supressão, a equipe coletava material nas áreas

ainda não suprimidas.

Os materiais coletados para a incorporação em coleções científicas foram destinados ao

Herbário da Amazônia Meridional – HERBAM (UNEMAT), sendo que duplicatas serão

encaminhadas ao Herbário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro – RB, Herbário da

Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, como forma de resguardar e divulgar o

conhecimento da flora local.

O material epifítico coletado foi realocado na área de vegetação natural, entretanto, parte

do material, duplicatas das espécies coletadas serão designadas ao epifitário da

Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Alta Floresta, formando um banco

de germoplasma epifítico da UHE Colider ex situ. Algumas espécies coletadas não tiveram

ainda floração, não tendo, portanto um voucher associado ao banco de germoplasma.

Nesse sentido, o acompanhamento será realizado e à medida que ocorrer a floração,

material botânico para exsicatas serão coletados, identificados e incorporados ao acervo

do HERBAM. Esse material vivo será utilizado em estudos genéticos pela equipe dos

laboratórios de Biologia Molecular, Citogenética e cultura de tecidos do CETAM (Centro de

Tecnologia da Amazônia Meridional) da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus

de Alta Floresta.

18

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

8. EQUIPE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PROGRAMA

INTEGRANTES CONSELHO DE CLASSE

CTF IBAMA

Célia Regina Araújo Soares CRBio-1 23.244/01-D

1894971

Marco Antonio Camillo de Carvalho 260434277-4 CREA RN

1872109

Ademir Mascarello CRBio- 101060/01-D 2103823

Adarilda Petini-Benelli CRBio - 51089/01-D 2010885

Junior Antonio Martins de Melo CRBio - 179801/01-D 2889558

Dennis Rodrigues da Silva CRBio - 82828/01-D 5287326

Adriano Santos Valete Dasmasceno CREA-MT 022801 2088138

Cleverson Rodrigues CREA-MT 023276 2088101

Camila Pessuti França CREA-MT 021587 5366602

Paulo Sergio de Oliveira ------------- 5318576

Queli Ferreira da Silva ------------ 5313416

Wesley Mairos Barella ------------ ------------

19

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Arrabidaea sp. (Bignoniaceae)

. Capitulo 1 RESGATE DE FLORA (EXSICATAS)PARA INCORPORAÇÃO A COLEÇÃO CIENTIFICA TESTEMUNHO DA UHE COLIDER

20

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

1.1. INTRODUÇÃO

A Floresta Amazônica além de ser o centro de máxima diversidade de espécies, constitui

uma reserva de variabilidade genética e fonte de populações nativas que poderão servir como

doadora de genes e genótipos em programas de conservação, de melhoramento e de manejo de

espécies. A conservação de espécies depende da manutenção de sua diversidade genética no

habitat natural (in situ) e de reservas genéticas ex situ, ou bancos de germoplasma. A preservação

da diversidade genética se tornou o objetivo da maioria dos programas de conservação. Nesse

sentido, o resgate de material botânico visando a incorporação em coleção científica, resgate de

epífitas para realocação em ambiente natural, o resgate de semente objetivando compor banco de

germoplasma em áreas de empreendimentos hidrelétricos é de suma importância para o

conhecimento da diversidade vegetal e genética, além da manutenção e conservação do

germoplasma “in situ” e “ex situ” associado ao local de vegetação suprimida.

A Amazônia Meridional que engloba parte da região norte matogrossense, também

discutida como parte sul da Amazônia, é conhecida como o “arco do desmatamento”, cujos limites

se estendem do sudeste do estado do Maranhão, ao norte do Tocantins, sul do Pará, norte de

Mato Grosso, Rondônia, sul do Amazonas e sudeste do estado do Acre, dentro do contexto do

avanço da ocupação territorial.

Em Mato Grosso está situado na porção norte do estado que abrange, por exemplo,

entre outros importantes municípios: Alta Floresta, Aripuanã, Claudia, Colider, Colniza,

Cotriguaçu, Gaúcha do Norte, Guarantã do Norte, Itaúba, Juína, Juruena, Paranaíta,

Ribeirão Cascalheira, Sinop, Vera.

Ao longo de uma história recente, a forma de ocupação e o uso do solo têm

fragmentado intensamente a região (SOARES, 2011). Isto porque não havia até então a

preocupação em minimizar os impactos de tais eventos na paisagem. Cerqueira (2001)

considera de grande importância o levantamento e o monitoramento da biodiversidade

mesmo que seja parte de um programa de longo prazo.

PRIMACK & RODRIGUES (2002) consideram que o fundamental é manter os

habitats, pois sua destruição afeta diretamente às comunidades de invertebrados, de

plantas e de fungos. A destruição de florestas tropicais tornou-se sinônimo de perda de

espécies, por isso, é necessário um planejamento cuidadoso para a elaboração de

procedimentos e ações voltadas para a conservação da biodiversidade.

21

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

As ações de levantamento e resgate de flora devem ser realizadas sempre que

ocorram ações que venham a influenciar direta ou indiretamente a biodiversidade na área

do evento. Diversos protocolos já foram estabelecidos para amparar essas atividades.

Uma das principais recomendações é a da formação de coleções botânicas com os

materiais coletados, representantes da flora local.

As coleções botânicas de referência comprovam e fundamentam pesquisas

desenvolvidas no âmbito da Taxonomia Vegetal e demais áreas correlatas da Botânica. O

herbário, então, detém toda uma documentação técnica e científica relacionada às plantas

nele depositadas. Portanto, o herbário representa um banco de dados que atende a

finalidades, como: documentar cronologicamente a flora e a vegetação de uma ou

diversas regiões; fornecer dados sobre a distribuição de todas as espécies, apontando

limites e indicando possíveis raridades; servir como testemunhos de estudos de diversas

áreas (RESENDE; GUIMARÃES, 2007).

As coleções botânicas são fundamentais para a comunidade científica, pois

possibilitam estudar a ocorrência de espécies endêmicas, raras ou em extinção local, além

de fornecer subsídios e material botânico para o Programa de Recomposição de APP,

exigência legal no caso de empreendimentos como a construção de uma usina

hidrelétrica.

A execução do Programa de Resgate de Flora no canteiro de obras da UHE Colider

foi realizada em campanha mensal intensiva (30 dias), totalizando seis meses. O material

botânico para incorporação ao acervo da coleção de referencia testemunho da flora local.

Os materiais resgatados foram destinados ao Herbário da Amazônia Meridional –

HERBAM (UNEMAT), com duplicatas destinadas ao Herbário do Jardim Botânico do Rio

de Janeiro – RB, Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT e para

Herbário CEN, do Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia –

CENARGEN/EMBRAPA, como forma de resguardar e divulgar o conhecimento da flora

local.

O conhecimento da composição florística da área do canteiro de obras servirá como

base para o resgate do reservatório, objeto de outro programa, além de fornecer subsídios

para a elaboração das ações de recuperação da vegetação na faixa ciliar do reservatório e

nas áreas degradadas pelas obras.

22

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Este relatório tem o objetivo de apresentar os resultados da atividade de resgate de

material para a coleção de referencia (exsicatas) desenvolvida durante a execução do

Programa Ambiental de Salvamento e Resgate de Germoplasma da UHE Colider, de

março a agosto de 2011.

1.2. ATIVIDADES REALIZADAS

Resgate de material botânico para coleção de referência (exsicata);

Triagem e tratamento no herbário das amostras resgatadas;

Identificação e, ou confirmação das amostras.

O trabalho de campo foi realizado durante as atividades de supressão da

vegetação, consistindo de etapas antes, durante e após a derrubada da vegetação pelas

frentes de supressão, sendo resgatados em todas as etapas, os materiais botânicos

férteis, ou seja, com presença de flor e,ou fruto, independente do hábito e da tipologia de

vegetação, visando a formação da coleção testemunha da UHE Colider.

23

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

1.3. METODOLOGIA EMPREGADA

Todos os espécimes férteis dispostos na área do canteiro de obras e das estradas

de acesso a UHE Colider foram resgatados independentes do hábito, com auxilio de

tesoura de poda e/ou podão por técnicos capacitados. Foram coletadas no mínimo cinco

duplicatas de cada espécime, visando sua incorporação ao acervo do HERBAM (Herbário

da Amazônia Meridional) e envio aos especialistas e demais instituições.

De cada espécie resgatada foi feito seu registro digital, com câmera fotográfica,

considerando-se todas as informações importantes para a caracterização da mesma,

fazendo parte do acervo de imagens das espécies presentes na área de supressão, sendo

incorporada ao banco de dados do sistema Brahms (sistema de manejo de herbário), o

qual posteriormente será divulgado online no site do HERBAM a ser construído em breve

com apoio do Herbário Virtual da Flora e Fungos, ao qual o HERBAM está vinculado.

Para todas as amostras foram anotadas em fichas previamente elaboradas

(cadernos de campo) todas as informações referentes à localização da coleta,

características morfológicas, habitat e tipologia vegetacional, além de data e seqüência

numérica das coletas, além das características morfológicas, tais como: filotaxia,

nervação, tipo de ritidoma, coloração das cascas, partes reprodutivas (flores e/ou frutos),

presença de exsudado, pilosidade, etc. Todo procedimento de coleta, acondicionamento,

triagem e conservação das amostras botânicas foi seguido conforme as normativas do

Manual da Vegetação Brasileira (IBGE, 1992).

As amostras resgatadas foram transportadas em sacos plásticos 50 L e de tecidos

até o CRTF (Centro de Resgate e Triagem de Flora) para triagem e identificação e/ou

confirmação da espécie pelo parataxonomista. Em seguida as fotos foram tomadas,

sendo o material herborizado (identificando jornais com os números das amostras e local

de coleta, data e nome da espécie/família). Para a prensagem do material usou-se

prensas de madeira, com 35 cm de largura x 42 cm de comprimento, papelões e

alumínios corrugados com as mesmas dimensões. As amostras prensadas foram

desidratadas em estufa de campo a gás. Após desidratadas, as amostras foram

acondicionadas em sacolas plásticas, lacradas e identificadas e levadas ao freezer por

24

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

um período de sete dias para expurgação. Posteriormente, transportadas ao HERBAM

para confirmação e, ou identificação da espécie pelo técnico em herbário e pela

coordenadora executiva do programa.

Todas as informações anotadas em caderno de campo foram digitadas criando um

banco de dados, sempre com a imagem da amostra associada, usando planilha Excel.

Esses dados posteriormente serão ancorados ao modelo Brahms, sendo confeccionadas

a partir dos dados, as fichas de identificação das exsicatas (figura 1.3.1 e 1.3.2). De cada

amostra, exsicatas estão sendo preparadas e incorporadas ao acervo do HERBAM.

Duplicatas de cada amostra serão encaminhadas ao RB (Herbário do Jardim Botânico do

Rio de Janeiro), UFMT (Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso) e Herbário

CEN.

Para a confirmação das espécies coletadas, o material foi comparado com

amostras do acervo do HERBAM, bibliografias específicas e herbários virtuais. Dados de

distribuição das espécies foram incorporados as informações de campo a partir de

levantamento de dados secundários encontrados no site da Flora do Brasil 2011. A partir,

dessas informações foi possível verificar o registro de novas ocorrências para o Mato

Grosso. O estado de conservação de cada espécie está sendo analisado na lista de flora

oficial do IBAMA, IUCN e RED LIST.

A classificação das espécies seguiu o sistema APG II (Angiosperm Philogenic

Group), sendo a nomenclatura e autores confirmados pelo site do IPNI.

25

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 1.3.1. Etapas das atividades de coleta do material botânico para a coleção científica, (A, B e C – coleta do material a campo; D – registro dos dados em planilha de campo; E – registro de numeração de coleta; F – acondicionamento em sacola plástica para transporte do material; G – identificação do material no centro de triagem; H – registro das coletas em papel jornal para prensagem; I, J e K – prensagem do material botânico; L – registro dos

dados em planilha eletrônica)

D

D

E F

G H I

J K L

A

D

B

D

C

D

26

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 1.3.2. Etapas da atividade de trabalho no Herbário da Amazônia Meridional. A – Amostras do campo colocadas para finalizar o período de desidratação na estufa do herbário. B – Amostras sendo colocadas para a expurgação. C, D e E – Amostras sendo comparadas para a identificação científica. F – Lançamento da identificação científica ao banco de

dados de coleções.

A B

C D

E F

27

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

1.4. RESULTADOS ALCANÇADOS

Foram resgatadas 448 amostras, distribuídas em 97 famílias e 396 espécies. Sendo

102 espécimes identificados em nível de gênero, 9 em nível de família e dois

permanecem indeterminados até em nível de família.

A família com maior diversidade de espécie foram Fabaceae (43), Rubiaceae (22),

Orchidaceae (21), Bignoniaceae (17), Apocynaceae (13), Melastomataceae (13),

Annonaceae (13), Malpighiaceae (10) e Myrtaceae (10) de acordo com a figura 1.4.1.

Figura 1.4.1: Famílias mais representativas resgatadas na atividade de Coleções.

As espécies foram resgatadas em diferentes tipologias florestais, sendo Floresta

Ombrófila Densa Submontana, Floresta Ombrófila Aluvial e áreas de Cerrado, além do

Contato Floresta Ombrófila/Cerrado. As florestas densas ocupam as terras firmes, e

relevos mais elevados, onde não ocorre inundação. As florestas aluviais ocorrem nas

áreas inundáveis, de várzeas nas margens do rio Teles Pires e córregos. As formações

savânicas (Cerrado) ocorrem em grande extensão sobre os afloramentos rochosos

areníticos, entremeados por pequenos cursos de água, em área de vale próxima a Serra

0 10 20 30 40 50 60

Fabaceae

Rubiaceae

Orchidadeae

Bignoniaceae

Melastomataceae

Apocynaceae

Annonaceae

Malpighiaceae

Myrtaceae

Fam

ílias

Espécies Espécimes

28

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Formosa, sendo amostrada nas estradas de acesso ao canteiro de obras da UHE Colider.

As formações de contato, considerado transicional, ocorrem nas áreas não sujeitas a

inundação. As diferentes tipologias podem ser visualizadas no mapa de distribuição dos

espécimes resgatados, onde também são apresentadas nas diferentes tipologias

florestais.

Figura 1.4.2. Tipologias da vegetação amostradas no canteiro de obras da UHE Colider considerando os pontos de resgate da flora.

É importante ressaltar que, de todas as 396 espécies (tabela 1.4.1.) 71,46 % já

foram confirmadas em nível específico, sendo que apenas, 28,53 % estão ainda em

análise taxonômica, existindo alta probabilidade de incremento do número de novos

registros para o estado. Lembrando que apenas amostras férteis são resgatadas, e que

as coletas não ocorreram durante todo o ano, essa possibilidade de incremento na lista

seria ainda maior.

29

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Os meses de abril e junho foram os meses com maior quantidade de espécimes

resgatadas, conforme é apresentado na figura 1.4.3. Isso se deve ao fato de o mês de

abril ter sido o mês inicial da supressão, e a grande quantidade de coleta no mês de junho

deve-se ao incremento do resgate realizado na área de cerrado, época onde a vegetação

estava em sua maioria no estado fértil.

Figura 1.4.3: Representação do número de amostras resgatadas mensalmente na atividade de Coleções.

O EIA realizado na AID da UHE Colider registra 356 espécies (anexo), das quais

foram reconhecidos como de uso potencial, 122 destas espécies são indicadas como

espécie-alvo. Neste resgate, a atividade de coleções possui amostradas 45 espécies que

constam no EIA realizado na AID da UHE Colider, das quais 17 apresentam uso potencial

reconhecido de acordo com o EIA realizado.

A atividade de coleções neste resgate apresenta o incremento de 351espécies não

registradas no EIA, ou seja a atividade de resgate de material vegetal visando a formação

da coleção testemunha da UHE Colider tem 351 novos registros na área de influência

direta da UHE, sendo que destas, 80 espécies nunca tinha sido amostradas se quer para

o Estado.

Os resultados ora alcançados confirma a importância do resgate de germoplasma

também para a incorporação em acervos de herbários, possibilitando o aumento no

conhecimento da diversidade vegetal no estado de MT.

0 50 100 150 200

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Perí

odo d

a a

tivid

ade

Espécies Espécimes

30

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.

Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA

Hymenophyllaceae Trichomanes pinnatum Hedw. Asplênio Erva 3253

Polypodiaceae Microgramma cf. thurnii (Baker) R.M.Tryon & Stolze

Samambaia de folhona

Epífita 3254

Pteridaceae Adiantum sp. Avenca do mato Erva 3258

Schizaeaceae Anemia af. millefolia Gardn.; Pr. Não indicado Erva 3697

Gnetaceae Gnetum leyboldii Tul. Cipó-tuiri Cipó 3678

Acanthaceae Mendoncia sp. Mijo-de-gato-vermelho

Cipó 3371

Achariaceae Lindackeria paludosa Gilg Farinha seca Árvore 3286

Amaranthaceae Alternathera cf. tenella Colla Melhoral Erva 3318

Anacardiaceae Anacardium occidentale L. Cajueiro Árvore 3577; 3891

Thyrsodium cf. rondonianum J.D.Mitch. & Daly

Breu-de-leite Árvore 3744

Annonaceae Annona amazonica R.E.Fr. Ata Árvore 3292

Annona sp. Envira bobó Árvore 3351

Bocageopsis sp.1 Matacalado Arbusto 3350

Bocageopsis sp.2 Matacalado Árvore 3462

Diclinanona sp. Manga de anta Árvore 3347

Duguetia amazonica R.E.Fr. Pau-viola Árvore 3343

Fusea longifolia (Aubl.) Saff. Ata-menju Árvore 3261

Guatteria cf. schomburgkiana Mart. Envira Arbusto 3739

Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray

Manguinha Árvore 3276; 3605

Xylopia amazonica R.E.Fr. Envireira vermelha Árvore 3885

Xylopia cf. nitida Dunal Ata-menju Árvore 3548

Apocynaceae Aspidosperma cf. desmanthum Benth. ex. Müll. Arg.

Guarantã Árvore 3241

Aspidosperma cf. macrocarpon Mart.

Guatambú-do-cerrado

Árvore 3689

Blepharodon af. amazonicum (Benth.) Fontella

Não indicado Cipó 3300

Blepharodon cf. glaucescens (Decne.) Fontella

Não indicado Cipó 3672

Himathantus cf. articulatus (Vahl) Woodson

Sucuba Árvore 3695

Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll.Arg.) Woodson

Pau-de-leite, leiteiro, tiborna

Árvore 3267

Mandevilla cf. hirsuta (Rick) Jasminzinho Cipó 3503

31

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

k.Schum. trepador

32

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.

Família Espécie Nome Popular Hábito

Voucher Soares, CRA

Apocynaceae Mandevilla scabra K.Schum. Mandevila Cipó 3367

Mandevilla sp. Jalapa Cipó 3528

Nephradenia cf. linearis Benth. ex E.Fourn.

Não indicado Cipó 3580

Odontadenia sp. Cipó leiteiro Cipó 3386

Oxypetalum cf. banksii Schult Cipó-de-leite Cipó 3313

Peplonia af. axillaris (Vell.)Fontella & Rapini

Não indicado Cipó 3505

Araceae Anthurium gracile Lindl. Anturum Epífita 3571; 3607

Anthurium sp.1 Guaimbê Epífita 3256

Anthurium sp.2 Anturum Epífita 3596

Araliaceae Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin

Mandiocão Arbusto 3478; 3719

Arecaceae Bactris cf. simplicifrons Mart.

Marajá, ubim-mirim

Arbusto 3692

Bactris maraja Mart. Inajá Arbusto 3540

Asteraceae Conoclinium sp. Caperiçoba Erva 3362

Ichthyothere af. terminalis S.F.Blake Não indicado Erva 3543

Lepidaploa af. remotiflora (Rich.) H.Rob.

Não indicado Erva 3732

Lepidaploa sp. Não indicado Cipó 3734

Mikania micrantha Kunth

Jasmim do campo

Cipó 3570

Tilesia cf. baccata (L.) Pruski Não indicado Arbusto 3500

Bignoniaceae Amphilophium mansoanum (DC.) L.G.Lohman

Não indicado Cipó 3660

Anemopaegma sp. Catuaba Erva 3301

Arrabidaea cf. japurensis (DC.) Bureau & K.Schum.

Não indicado Cipó 3597

Arrabidaea sp. Não indicado Cipó 3352

Bignonia cf. aequinoctialis L. Cipó-de-corda Cipó 3724

Distictella cf. parkeri (DC.) Sprague & Sandwith

Não indicado Cipó 3558

Distictella sp.1 Não indicado Cipó 3281

Distictella sp.2 Não indicado Cipó 3376

Fridericia cf. triplinervia (Mart. ex DC.) L.G.Lohman

Não indicado Cipó 3551; 3890

Jacaranda cf. glabra (DC.) Bureau & K.Schum.

Caroba Árvore 3677

Manaosella cordifolia (DC.) A.H.Gentry Não indicado Cipó 3565; 3700

33

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.

Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA

Bignoniaceae Mansoa kerere (Aubl.) A.H.Gentry Não indicado Cipó 3594

Memora sp. Não indicado Cipó 3459

Pleonotoma bracteata A.H.Gentry Não indicado Cipó 3575

Pyrostegia venusta Miers Cipó-de-são-joão Cipó 3602

Indeterminada 1 Não indicado Cipó 3311

Indeterminada 2 Não indicado Cipó 3498

Bixaceae Bixa arborea Huber Urucum Árvore 3239

Cochlospermum orinocense (Kunth) Steud.

Algodão de árvore; Envira-branca

Árvore 3725

Boraginaceae Cordia nodosa Lam. Pau-de-formiga Arbusto 3708; 3738

Cordia sp. Olho de boi Cipó 3373

Bromeliaceae Aechmea sp. Bromélia Erva 3679; 3906

Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm.

Gravatá Erva 3484

Dyckia sp. Bromélia Erva 3539

Burmanniaceae Burmannia bicolor Mart. Não indicado Erva 3524

Burseraceae Dacryodes microcarpa Cuatrec. Breeira Arbusto 3681

Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand

Breu, almécega Árvore 3385

Protium trifoliolatum Engl. Breu-trifoliolado Árvore 3877

Protium unifoliolatum Engl. Amescla Arbusto 3230

Trattinnickia burserifolia Mart. Morcegueira Árvore 3591

Trattinnickia rhoifolia Willd. Almeceguiera Árvore 3526

Trattinickia sp. Morcegueira Árvore 3265

Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume Crendiuva, piriquiteira

Arbusto 3262

Celastraceae Anthodon cf. decussatum Ruiz & Pav.

Não indicado Cipó 3280

Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C.Sm.

Canela de cutia Arbusto 3339

Cheiloclinium hippocrateoides (Peyr.) A.C.Sm.

Canela de cutia Cipó 3242

Prionostemma aspera (Lam.) Miers

Não indicado Cipó 3876

Chrysobalanaceae Hirtella gracilipes (Hook F.) Prance

Bosta de rato Arbusto 3604

Hirtella cf. racemosa Lam. Canela de cutia Arbusto 3273

34

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.

Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA

Chrysobalanaceae Hirtella rodiguesii Prance Não indicado Arbusto 3561

Licania cf. apetala Fritsch. Ajuru Árvore 3661; 3720

Licania coreacea Benth. Pintadinha Árvore 3294

Licania hypoleuca Benth. Cariperana Arbusto 3275; 3453

Licania micrantha Miq. Pintadinha Árvore 3345

Licania sp. Cariperana Árvore 3334

Clusiaceae Caraipa cf. densifolia Mart. Camaçari-vermelho

Árvore 3335; 3690

Caraipa cf. heterocarpa Ducke Não indicado Árvore 3365

Caraipa sp. Não indicado Árvore 3568

Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi

Cupari Árvore 3748

Garcinia madruno (Kunth) Hammel. Goiabão Arbusto 3227

Kielmeyera cf. rubriflora Cambess. Rosa-do-cerrado

Arbusto 3481; 3684

Tovomita cf. calophyllophylla García-Villacorta & Hammel

Manguerana Árvore 3662

Commelinaceae Commelina benghalensis L. Trapoeraba Erva 3315

Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan Cana-de-macaco

Erva 3238

Connaraceae Connarus cf. martii G.Schellenb Não indicado Cipó 3383

Connarus sp.1 Não indicado Erva 3328

Connarus sp.2 Não indicado Cipó 3729

Rourea cf. amazonica Radlk. Não indicado Cipó 3541

Rourea sp.1 Não indicado Cipó 3535

Rourea sp.2 Não indicado Arbusto 3710

Convolvulaceae Ipomoea cf. phyllomega (Vell.) House

Não indicado Cipó 3282; 3595

Ipomoea sp. Não indicado Cipó 3310

Maripa cf. reticulata Ducke. Não indicado Cipó 3387

Costaceae Costus cf. arabicus L. Caninha do

brejo Erva 3283

Cucurbitaceae Cayaponia cf. tubulosa Cogn. Não indicado Cipó 3297; 3559

Cayaponia sp. Não indicado Cipó 3304

Cyperaceae Fimbristylis sp. Não indicado Erva 3611

Dilleniaceae Davilla cf. kunthii A.St.-Hil. Cipó-de-fogo Cipó 3245

Davilla nitida (Vahl) Kubitzki Cipó-de-fogo Cipó 3730

35

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.

Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA

Dilleniaceae Doliocarpus sp. Não indicado Arbusto 3685

Dioscoreaceae Dioscorea af. amaranthoides C.Presl Não indicado Cipó 3598

Dioscorea spicata (Vell.) Pedralli Cipó-milhomem Cipó 3579

Droseraceae Drosera montana A.St.-Hil. Planta carnivora Erva 3489

Elaeocarpaceae Sloanea nitida G.Don Urucurana Árvore 3680

Eriocaulaceae Paepalanthus giganteus Sano Canela de ema Erva 3491

Syngonanthus af. chrysanthus Ruhland

Sempre viva Erva 3601; 3699

Syngonanthus cf. gracilis (Bong) Ruhland.

Sempre viva Erva 3582

Syngonanthus cf. umbellatus Ruhland

Sempre viva Erva 3488; 3583

Syngonanthus sp. Sempre viva Erva 3581; 3698

Euphorbiaceae Alchornea discolor Poepp. Uva brava Árvore 3893

Dalechampia scandens L. Coça-coça Cipó 3676

Dalechampia sp.1 Coça-coça Cipó 3504

Maprounea guianensis Aubl. Jurugo Árvore 3893

Mabea speciosa Müll.Arg. Lacre; Taquari Árvore 3527

Fabaceae Abarema jupumba (Willd.) Britton & Killip

Saboeiro Árvore 3251

Acacia sp. Não indicado Arbusto 3705

Bauhinia cf. glabra Jacq. Pata de vaca Cipó 3881

Bauhinia longicuspis Benth. Unha de boi Arbusto 3356

Bauhinia sp. Pata de vaca Arbusto 3578

Bowdichia cf. nitida Spruce ex Benth. Sucupira preta Arbusto 3610; 3707

Calopogonium mucunoides Desv. Falso oró Erva 3314

Centrosema brasilianum Benth. Feijão bravo Cipó 3520

Chamaecrista flexuosa Greene Mimosa Erva 3508

Chamaecrista cf. multiseta (Benth.) H.S.Irwin & Barneby

Não indicado Arbusto 3521

Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby

Não indicado Erva 3485

Chamaecrista sp. Não indicado Arbusto 3482

Copaifera cf. langsdorffii Desf. Copaíba, bálsamo

Árvore 3298

Crotalaria cf. palida Aiton Xique - xique Arbusto 3312

36

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.

Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA

Fabaceae Dalbergia cf. gracilis Benth. Não indicado Cipó 3603

Deguelia amazonica Killip Não indicado Cipó 3509; 3733

Dioclia violacea Mart. ex. Benth. Cipó-imbiri Cipó 3501

Enterolobium maximum Ducke Faveira Árvore 3716

Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex. Hayne.

Jatobá-do-cerrado

Árvore 3532

Hymenolobium sp. Angelim Árvore 3497

Inga cf. alba (Sw.) Willd. Ingá, ingazeiro Árvore 3290

Inga chrysantha Ducke Ingá, ingazeiro Arbusto 3332; 3567

Inga cf. heterophylla Willd. Ingá Árvore 3284; 3290

A; 3740; 3888; 3889

Inga melinonis Sagot Ingá Árvore 3529

Inga sp. Ingá Árvore 3709

Machaerium cf. amplum Benth. Amoroso, bico de pato

Arbusto 3502

Machaerium sp. Não indicado Cipó 3536

Macrolobium cf. acacifolium (Benth.) Benth.

Arapari da vázea

Árvore 3547

Mimosa xanthocentra Mart. Juquiri; sensiva Erva 3323; 3735

Mucuna altissima DC. Olho de boi Cipó 3232

Ormosia cf. coccinea Jacks. Olho-de-cabra Árvore 3353

Parkia cf. cachimboensis H.C.Hopkins

Não indicado Árvore 3600; 3894

Parkia pendula Benth. ex Walp. Angelim-saia Árvore 3612

Periandra sp. Não indicado Cipó 3522

Senna sp.1 Não indicado Árvore 3375

Senna sp.2 Não indicado Arbusto 3378

Senna sp.3 Não indicado Cipó 3562

Stryphnodendron guianense Benth. Falso barba timao

Árvore 3307

Swartzia sp. Não indicado Árvore 3706

Tachigali chrysophylla (Poepp.) Zarucchi & Herend.

Tachi - preto Árvore 3366

Tachigali peruviana (Dwyer) Zarucchi & Herend.

Carvoeiro Árvore 3495

Zygia cf. cataractae (Kunt.) L.Rico Não indicado Árvore 3346

Indeterminada 1 Não indicado Arbusto 3516

37

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.

Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA

Gentianaceae Chelonanthus purpurascens (Aubl.) Struwe et al.

Sininho Erva 3379

Haemodoraceae Schiekia orinocensis (Kunth) Meisn. Não indicado Erva 3696

Heliconiaceae Heliconia cf. psittacorum L.f. Não indicado Erva 3368

Humiriaceae Humiria balsamifera Aubl. Humiri Arbusto 3479

Hypericaceae Vismia bemerguii M.E.Berg Lacre-vermelho Arbusto 3354

Vismia sanduwithii Ewan Lacre Arbusto 3272

Icacinaceae Emmotum nitens Miers Umari/ umiri Árvore 3694; 3721

Lamiaceae Aegiphila cf. integrifolia (Jacq.) Moldenke

Cajuja, tarumã Arbusto 3340

Amasonia lasiocaulos Mart. & Schauer

Não indicado Erva 3243

Hyptis crenata Pohl ex Benth. Hortelâ brava Erva 3492

Lauraceae Aniba sp. Não indicado Àrvore 3563

Nectandra cf. amazonum Nees Canela Árvore 3349

Ocotea cf. matogossensis Vattimo-Gil

Canela Árvore 3592

Ocotea cf. nigrescens A.Vicentini Canela Árvore 3248

Ocotea sp.1 Canela Árvore 3293

Ocotea sp.2 Não indicado Árvore 3663

Ocotea sp.3 Não indicado Árvore 3702

Ocotea sp.4 Não indicado Árvore 3883

Lecythidaceae Eschweilera cf. parfolia Mart. ex. DC.

Flor de paca Árvore 3271

Escheweilera romeu-cardosoi S.A.Mori

Flor de paca Arbusto 3331

Eschweilera sp. Não indicado Arbusto 3534

Lentibulariaceae Utricularia breviscapa C.Wright. ex. Griseb.

Lodo Aquática 3285

Loganiaceae Antonia ovata Pohl Não indicado Árvore;

Arbusto 3494; 3686

Strychnos guianensis (Aubl.) Mart. Quina-do-cerrado

Cipó 3449

Strychnos af. mattogrossensis S.Moore

Não indicado Cipó 3554

Strychnos peckii B.L.Rob. Quina-do-cerrado

Cipó 3458; 3749

Strychnos sp. Quina-do-cerrado

Cipó 3384

38

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.

Família Espécie Nome Popular

Hábito Voucher Soares, CRA

Loranthaceae Oryctanthus cf. florulentus Urb. Erva de passarinho

Hemiparasita 3549

Psittacanthus acinarius Mart. Erva de passarinho

Hemiparasita 3714

Tripodanthus acutifolius (Ruiz & Pav.) Tiegh.

Erva de passarinho

Hemiparasita 3382

Lythraceae Cuphea cf. melvilla Lindl. Erva-de-bicho Erva 3237

Cuphea sp.1 Não indicado Erva 3518

Cuphea sp.2 Não indicado Erva 3525

Malpighiaceae Banisteriopsis anisandra (A.Juss.) B.Gates

Cipó prata Liana 3499

Banisteriopsis sp. Cipó prata Cipó 3514

Byrsonima af. crispa A. Juss. Murici Árvore 3305

Byrsonima cf. crispa A. Juss. Murici Árvore 3264; 3355

Byrsonima sp. Murici Árvore 3718

Diplopterys pubipetala (A.Juss.) W.A.Anderson & C.Davis.

Cipó prata Liana 3510

Mascagnia cordifolia Griseb. Cobertor do diabo

Liana 3474

Mascagnia sp. Cipó de pomba

Arbusto 3545

Mezia sp. Jagube Cipó 3316

Stigmaphyllon sp. Azinha de

borboleta Cipó

3295

Tetrapterys af. mucronata Cav. Pajezinho Cipó 3673

Malvaceae Apeiba echinata Gaertn. Escova de macaco

Árvore 3552

Byttneria af. divaricata Benth. Espinheiro Cipó 3233

Guazuma ulmifolia Lam. Chico magro Árvore 3512

Helicteres sp. Rosquinha Erva 3519

Hibiscus bifurcatus Cav. Malva Erva 3277; 3728

Luehea grandiflora Mart. Açoita-cavalo Árvore 3723

Pavonia malacophylla (Link & Otto) Garcke

Guaxima Erva 3510; 3880

Psedobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) A.Robyns

Embiruçu Árvore 3544

Sterculia cf. excelsa Mart. Chicha Árvore 3377

Marantaceae Monotagma cf. tomentosum K.Schum. ex. Loes.

Não indicado Erva 3344

Melastomataceae Bellucia grossularioides (L.) Triana Jambo Árvore 3358

39

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.

Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA

Melastomataceae Macairea af. thyrsiflora DC. Não indicado Arbusto 3493

Macairea sp. Não indicado Erva 3671

Miconia cf. ciliata (Rich.) DC. Tinteiro Arbusto 3496

Miconia cuspidata Naudin Tinteiro

vermelho Arbusto

3470

Miconia dispar Benth. Tinteiro Preto Erva 3704

Miconia gratissima Benth. ex. Triana.

Tinteiro branco Arbusto 3250

Microlicia cf. insignis Cogn. Não indicado Erva 3513

Mouriri apiranga Spruce ex Triana Mirauba Árvore 3538; 3901

Mouriri collocarpa Ducke. Mirauba Árvore 3228

Rhynchanthera dichotoma (Desr.) DC.

São-joãozinho Arbusto 3369

Tibouchina sp. Não indicado Erva 3517

Meliaceae Trichilia cf. pleeana A.Juss. C.DC. Catiguá Árvore 3337

Menispermaceae Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith Abuta Arbusto 3240

Abuta rufescenses Aubl. Butinha Cipó 3361

Orthomone schomburgkii (Miers) Barneby & Krukoff

Cipó violeta; grão de galo

Cipó 3249; 3342

Moraceae Brosimum utile subsp. ovatifolium (Ducke) Berg C.C.

Amoreira Árvore 3456

Ficus matiziana Dugand Figueira brava Árvore 3338

Ficus subapiculata Miq. Mata pau Arbusto 3465

Pseudolmedia cf. laevigata Trécul Leiteiro cegador Árvore 3451; 3556

Pseudolmedia af. macrophylla Trécul

Gameleira Árvore 3463; 3557

Myristicaceae Compsoneura ulei Warb. Pimenta-de-

macaco; ucuúba Árvore 3260; 3743

Iryanthera cf. juruensis Warb. Ata-menju Árvore 3259

Virola sebifera Aubl. Ucuúba Arbusto 3566

Myrsinaceae Cybianthus cf. fulvopulverulentus (Mez) G.Agostini

Não indicado Árvore 3542

Cybianthus sp.1 Uvinha-preta Arbusto 3473

Cybianthus sp.2 Não indicado Arbusto 3477

Myrtaceae Calyptranthes cf. macrophylla O.Berg.

Goiabarana Arbusto 3287

Eugenia af. egensis DC. Goiabarana Arbusto 3530

Eugenia cf. tapacumensis O.Berg. Goiabinha Arbusto 3341; 3553

40

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.

Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA

Myrtaceae Eugenia af. stipitata McVaugh Goiabinha Arbusto 3274; 3531; 3667; 3711

Eugenia sp.1 Goiabinha Arbusto 3231

Eugenia sp.2 Goiabinha Arbusto 3454

Marlierea sp. Cambucá Arbusto 3326

Myrcia sp.1 Não indicado Arbusto 3747

Myrcia sp.2 Não indicado Arbusto 3886

Psidium sp. Araçá Arbusto 3506

Nyctaginaceae Neea sp. Capa-rosa-do-campo, João-mole

Árvore 3471

Nymphaeaceae Nymphaea cf. amazonum Mart. & Zucc.

Niféia Aquática 3469

Ochnaceae Ouratea cf. hexasperma (A.St.-Hil.) Baill.

Curte seco Árvore 3895

Ochnaceae Ouratea polygyna Engl. Pau-de-cobra Arbusto 3575

Olacaceae Heisteria sp. Não indicado Árvore 3897

Schoepfia brasiliensis A.DC. Pau-de-alho Árvore 3374

Onagraceae Ludwigia hyssopifolia (G.Don) Exell.

Cruz-de-malta Erva 3322

Ludwigia af. lagunae (Morong) H.Hara.

Erva-de-bicho Erva 3327

Orchidaceae Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase

Orquídea Epífita 3898

Aspasia variegata Lindl. Orquídea Epífita 3370

Campylocentrum sp. Orquídea Epífita 3573

Catasetum brichita Bicalho. Orquídea Epífita 3569

Catasetum discolor Lindl. Orquídea Epífita 3574

Catasetum pulchrum N.E.Br. Orquídea Epífita 3746

Christensonella uncata (Lindl.) Szlach. et al.

Orquídea Epífita 3572

Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson

Orquídea cebolinha

Epífita 3745

Dichaea mattogrossensis Brade. Orquídea Epífita 3381

Epidendrum nocturnum Jacq. Orquídea Epífita 3255

Epidendrum schomburgkii Lindl. Orquídea Epífita 3900

Epidendrum sp. Orquídea Epífita 3903; 3904

Galeandra sp. Orquídea Epífita 3609

Lophiaris nana (Lindl.) Braem Orquídea Epífita 3903

41

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.

Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA

Orchidaceae Pleurothallis sp. Orquídea Epífita 3899; 3905

Polystachya sp. Orquídea Epífita 3546

Prosthechea vespa (Vell.) W.E.Higgins

Orquídea Epífita 3907

Rodriguezia sp. Orquídea Epífita 3687

Schomburgkia gloriosa Rchb.f. Orquídea Epífita 3608

Xylobium cf. foveatum (Lindl.) G.Nicholson

Orquídea Epífita 3701

Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay

Orquídea Epífita 3257

Passifloraceae Dilkea sp. Maracujeiro Cipó 3299

Passiflora acuminata DC. Maracujá-do-mato Cipó 3279

Passiflora coccinea Aubl. Maracujá-do-mato Cipó 3593

Passiflora cf. nitida Kunth Maracujá-do-mato Cipó 3306

Peraceae Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke

Cumaté Arbusto 3712

Pera cf. bicolor (Klotzsch) Müll.Arg. Cafezinho Arbusto 3244

Phytolaccaceae Phytolacca rivinoides Kunth & C.D.Bouché

Imbu Erva 3235

Picramniaceae Picramnia sp. Pau-amargo Arbusto 3333

Piperaceae Peperomia macrostachya (Vahl) A.Dietr.

Não indicado Epífita 3882

Piper cf. baccans C.DC. Pimenta do mato Erva 3467

Piper sp. Pimentinha Cipó 3325

Poaceae Axonopus sp. Capim-colchão; gramão

Erva 3590

Digitaria af. insularis L. Capim-margoso Erva 3669

Pariana radiciflora Sagot. ex. Doll. Bambuzinho Erva 3269

Paspalum sp. Capim de burro Erva 3585

Thrasya sp. Grama Erva 3589

Indeterminada 1 Não indicado Erva 3584

Indeterminada 2 Não indicado Erva 3587

Indeterminada 3 Não indicado Erva 3668

Polygalaceae Bredemeyera af. lucida Klotzsch ex Hassk.

Não indicado Arbusto 3476

Moutabea cf. excoriata Mart. ex Miq.

Gogó de guariba Cipó 3713; 3717

Polygala timoutoides Chodat Cânfora do campo Erva 3515

42

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.

Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA

Polygalaceae Securidaca cf. rivinaefolia A.St.-Hil. & Moq.

Violeta de cipó Arbusto 3691

Securidaca sp. Violeta silvestre Erva 3703

Polygonaceae Coccoloba cf. parimensis Benth. Cipó de novateiro Cipó 3296

Coccoloba sp. Falso novateiro Cipó 3452

Proteaceae Panopsis cf. rubescens (Pohl) Rusby Não indicado Árvore 3599

Roupala cf. montana Aubl. Carne-de-vaca Árvore 3664

Quiinaceae Lacunaria af. crenata (Tul.) A.C.Sm. Papo-de-mutum Árvore 3560; 3727

Lacunaria sp. Quina Árvore 3606

Quiina cf. amazonica A.C.Sm. Quina Cipó 3303

Rapateaceae Cephalostemon cf. affinis Körn. Não indicado Erva 3486

Rhamnaceae Indeterminada Não indicado Árvore 3472

Rosaceae Indeterminada Não indicado Árvore 3555

Rubiaceae Alibertia edulis A.Rich. Marmelo Arbusto 3688

Alibertia sp. Marmelo Arbusto 3715

Amaioua cf. guianensis Aubl. Marmelada Árvore 3537

Cordiera cf. myrciifolia (K.Schum.) C.H.Perss. & Delprete

Marmelinho Arbusto 3896

Ferdinandusa cf. chlorantha (Wedd.) Standl.

Acauá Árvore 3887

Genipa americana L. Jenipapo Árvore 3750

Geophila repens (L.) I.M.Johnst. Não indicado Erva 3270

Kutchubaea sericantha Standl. Puruí, cabeça de urubu

Árvore 3229; 3336

Pagamea cf. guianensis Aubl. Café bravo Arbusto 3450

Pagamea cf. thyrsiflora Spruce Café bravo Arbusto 3480

Palicourea cf. corymbifera (Müll.Arg.) Standl.

Erva de rato Erva 3464

Perama hirsuta Aubl. Não indicado Erva 3683

Psychotria cf. amplectens Benth. Não indicado Erva 3252

Psychotria bracteocardia Müll. Arg. Labios de prostituta Arbusto 3268

Psychotria cf. cornigera Benth. Não indicado Erva 3289

Psychotria poeppigiana Müll.Arg. Não indicado Erva 3357

Psychotria cf. racemosa Rich. Não indicado Arbusto 3247; 3380

Psychotria turbinella Müll.Arg. Não indicado Arbusto;

Erva 3246; 3460;

3665

43

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

. Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.

Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA

Rubiaceae Psychotria sp. Não indicado Arbusto 3308

Sabicea amazonensis Wernham Sangue-de-cristo Cipó 3278

Uncaria guianensis J.F.Gmel. Pau-picos Cipó 3234; 3359

Indeterminada 1 Não indicado Cipó 3291

Rutaceae Galipea jasminiflora Engl. Café-bravo Erva 3263, 3321

Hortia longifolia Benth. ex Engl. Cachaceiro Árvore 3475

Salicaceae Casearia javitensis Kunth Pau branco Arbusto 3736

Casearia sp.1 Pombeiro Arbusto 3329

Casearia sp.2 Pombeiro Arbusto 3466

Santalaceae Phoradendron cf. piperoides (Kunth) Trel.

Erva de passarinho

Hemiparasita 3550

Phoradendron sp. Erva de passarinho

Hemiparasita 3363

Sapindaceae Serjania cf. erecta Radlk. Cipo-de-timbó Cipó 3461

Serjania cf. lethalis A.St.-Hil. Timbó, cipó-timbó Cipó 3878

Serjania cf. paucidentata DC. Icunã Cipó 3674

Serjania sp. Cipo-de-timbó Cipó 3726

Sapotaceae Ecclinusa cf. ramiflora Mart. Abiu-balata-da-folha-peluda

Árvore 3879

Micropholis gardneriana Pierre Prejuí Árvore 3670

Micropholis af. guyanensis Pierre Abiu Árvore 3457

Micropholis venulosa Pierre Abiu-mangabinha Árvore 3348; 3564

Pouteria sp. Abiu Arbusto 3731

Pouteria rodriguesiana Pires & T.D.Penn.

Maçaranduba Árvore 3741

Simaroubaceae Simarouba versicolor A.St.-Hil. Perdiz; caraíba Árvore 3722

Siparunaceae Siparuna sp. Não indicado Arbusto 3372

Smilacaceae Smilax cf. elastica Griseb. Japecanga Cipó 3487; 3693

Smilax fluminensis Steud. Japecanga Cipó 3309; 3468

Solanaceae Physalis angulata L. Bucho-de-rã Erva 3319

Solanum af. rhytidoandrum Sendtn. Lobeira Arbusto 3507

Solanum rugosum Rich. ex Poir. Lobeira Erva 3317

Solanum subinerme Jacq. Lobeira Erva 3324

Trigoniaceae Trigonia nivea Cambess. Cipó prata Arbusto 3320

Turneraceae Turnera calyptrocarpa Urb. Chanana Erva 3523

44

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.1. Listagem de espécies resgatadas para Coleção Testemunha do Canteiro de obras e acesso da UHE Colider. Março a agosto de 2011. Organizadas pelo sistema APG II.

Família Espécie Nome Popular Hábito Voucher Soares, CRA

Urticaceae Cecropia distachya Huber Imbaúba-da-folha-graúda

Árvore 3737

Coussapoa trinervia Spruce ex Mildbr.

Figueirinha Árvore 3288

Pourouma minor Benoist Imbaúba-de-folha-miúda

Árvore 3742

Violaceae Rinoreocarpus ulei (Melch.) Ducke Canela de jacamim

Arbusto 3666

Vitaceae Cissus cf. sicyoides L. Uva-brava Cipó 3236

Cissus cf. subrhomboidea Planch. Cipó-uva Cipó 3302

Vochysiaceae Qualea paraensis Ducke Cambará Árvore 3266

Qualea parviflora Mart. Pau terrinha Árvore 3483

Qualea sp. Cambará Árvore 3360

Vochysia sp.1 Cambará Árvore 3364

Vochysia sp.2 Cambará Arbusto 3576

Xyridaceae Xyris cf. savannensis Miq. Botão de ouro Erva 3588; 3682

Xyris jupicai Rich. Botão de ouro Erva 3490

Indeterminada _______________ Não indicado Cipó 3533

Indeterminada ______________ Não indicado Árvore 3586

45

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Provavelmente, o resgate de espécimens na área do reservatório incremente o

número de espécies-alvo de acordo com o EIA. A ocorrência de espécies resgatadas que

foram não apresentadas no EIA pode ser devido ao levantamento de florística no EIA ter

sido por amostragem nos meses de julho e dezembro de 2008, enquanto que no resgate

foi de 100% das espécies em estado fértil, de março a agosto, embora nesse caso, era

esperada a ocorrência da maioria das espécies amostradas no EIA, o que não foi o caso.

A tabela 1.4.2 apresenta dados sobre o registro de ocorrência das plantas ora

identificadas até nível de espécie. Estes dados foram obtidos por meio de verificação da

Lista de Espécies da Flora do Brasil 2011.

Das 283 espécies identificadas em nível específico 80 ainda não estão

registradas para o nosso estado, de acordo com a lista da flora do Brasil 2011, embora

algumas tenham sido apresentadas em Dubs (1998), o Prodomus Florae Matogrossensis,

ou da Flora Cristalino em Zappi et al. (2011), ou ainda aquelas que já estão no acervo do

HERBAM, resultados de projetos da coordenadora, ainda não publicados. Vale ressaltar

que todas as amostras do Flora Cristalino faz parte do acervo do HERBAM.

Considerando a exclusão daquelas espécies já publicadas e aquelas do acervo do

HERBAM, são pelo menos 44 novos registros para Mato Grosso, sendo acrescentadas

ao checklist da Flora Matogrossense.

Como exemplo das espécies que não constam na lista do Flora do Brasil tem-se :

Xylopia amazonica R.E.Fr. (Annonaceae), Nephradenia cf. linearis Benth. ex E.Fourn

(Apocynaceae), Bactris cf. simplicifrons Mart e Bactris maraja Mart. (Arecaceae) e Maripa

cf. reticulata Ducke (Convolvulaceae), Himathantus cf. articulatus (Vahl) Woodson,

Peplonia af. axillaris (Vell.) Fontella & Rapini, ambas da familia Apocynaceae,

Paepalanthus giganteus Sano (Eriocaulaceae). Strychnos guianensis (Aubl.) Mart

(Loganiaceae), Turnera calyptrocarpa Urb (Turneraceae) e Prosthechea vespa (Vell.)

W.E.Higgins (Orchidaceae), sendo essa ultima encontrada em Dubs (1998) em sinonímia.

A espécie endêmica de Mato Grosso, Dichaea mattogrossensis Brade, também foi

registrada na área. O resgate e realocação de exemplares desta espécie no canteiro de

obras da UHE Colider contribuem para a manutenção desta espécie de orquídea no norte

do estado.

46

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011 com amostras no HERBAM; P = Dubs (1998), ** acervo HERBAM).

Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil

Hymenophyllaceae Trichomanes pinnatum Hedw. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; AL; MT; GO; DF; MS; MG; ES

Polypodiaceae Microgramma cf. thurnii (Baker) R.M.Tryon & Stolze

AC; AM; RO; PA; MT

Schizaeaceae Anemia af. millefolia Gardn.; Pr. PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT; DF; MS; MG

Gnetaceae Gnetum leyboldii Tul. PA; AM; AC; RO; MT

Achariaceae Lindackeria paludosa Gilg RR; PA; AM; AC; RO; MA; MT

Amaranthaceae Alternanthera cf. tenella Colla RR; PA; AM; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; ES; SP; PR; RS.

Anacardiaceae Anacardium occidentale L. RR; AP; PA; AM; TO; AC; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MG; ES; SP; RJ; PR; SC

Thyrsodium cf. rondonianum J.D.Mitch. & Daly

RR; PA; AM; RO; MT

Annonaceae Annona amazonica R.E.Fr.

PA; AM; AC; MA; *MT

Duguetia amazonica R.E.Fr. PA; AM; *MT

Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT

Guatteria cf. schomburgkiana Mart.

RR; AP; PA; AM; RO; MA; PB; PE; MT

Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray

AM; AC; RO; MT

Xylopia amazonica R.E.Fr. P

AM; *MT

Xylopia cf. nitida Dunal

PA; AM; AC; MA; MT; MS

Apocynaceae Aspidosperma cf. desmanthum Benth. ex Müll.Arg.

AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT; ES

Aspidosperma cf. macrocarpon Mart.

AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; BA; MT; GO; DF; MS ; MG; SP

Blepharodon af. amazonicum (Benth.) Fontella.

PA; AM; AC; RO; MT

Blepharodon cf. glaucescens (Decne.) Fontella

RR; AM; *MT

Himathantus cf. articulatus (Vahl) Woodson

P AP; PA; AM; RO; MA, *MT

Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll.Arg.) Woodson

RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; MT; GO; DF; MS

Mandevilla cf. hirsuta (Rich.) K.Schum.

RR; PA; AM; AC; RO; MA; PI; CE; PE; BA; AL; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR

Mandevilla scabra K.Schum. RR; PA; AM; AC; RO; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS

Nephradenia cf. linearis Benth. ex E.Fourn.

* PA; AM; AC; RO; MA, *MT

47

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).

Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil

Apocynaceae Oxypetalum cf. banksii Schult. BA; SE; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS, *MT

Peplonia af. axillaris (Vell.) Fontella & Rapini

ES; SP; RJ; PR; SC; RS, *MT

Araceae Anthurium gracile Lindl. RR; AP; PA; AM; AC; PB; PE; BA; MT

Araliaceae Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin

BA; MT; GO; DF; MG; SP

Arecaceae Bactris cf. simplicifrons Mart.*

RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA, *MT

Bactris maraja Mart.P

RR; PA; AM; AC; RO. *MT

Asteraceae Ichthyothere af. terminalis S.F.Blake AP; PA; AM; TO; AC; RO; CE; PB; PE; BA; SE; MT; GO; MG; SP

Lepidaploa af. remotiflora (Rich.) H.Rob.

TO; MA; PI; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR

Mikania micrantha Kunth AP; PA; AM; AC; MA; BA; MT; DF; MS; MG; SP; RJ; PR; SC; RS

Tilesia cf. baccata (L.) Pruski RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS ; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS

Bignoniaceae Amphilophium mansoanum (DC.) L.G.Lohman

RR; PA; AM; RO; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP

Arrabidaea cf. japurensis (DC.) Bureau & K.Schum.

P

AP; PA; AM; AC; *MT

Bignonia cf. aequinoctialis L. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; MT; GO; MG; ES; RJ

Distictella cf. parkeri (DC.) Sprague & Sandwith

AM; *MT

Fridericia cf. triplinervia (Mart. ex DC.) L.G.Lohman

PA; AM; TO; RO; MA; PI; CE; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR

Jacaranda cf. glabra (DC.) Bureau & K.Schum.

AM; AC; *MT

Manaosella cordifolia (DC.) A.H.Gentry

PA; AM; TO; BA; MT; GO; DF; MS; MG

Mansoa kerere (Aubl.) A.H.Gentry RR; AP; PA; AM; RO; *MT

Pleonotoma bracteata A.H.Gentry PA; AM; *MT

Pyrostegia venusta Miers RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS

Bixaceae Bixa arborea Huber PA; AM; AC; RO; BA; ES; SP; RJ; *MT

Cochlospermum orinocense (Kunth) Steud.

RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT

Boraginaceae Cordia nodosa Lam. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT

Bromeliaceae Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm.

AP; PA; AM; TO; RO; CE; PB; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR

Burmanniaceae Burmannia bicolor Mart. AP; PA; AM; RO; MA; BA; MT; GO; DF; MG; SP; RJ

Burseraceae Dacryodes microcarpa Cuatrec.* PA; AM; *MT

48

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).

Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil

Burseraceae Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand

RR; AP; PA; AM; AC; MA; CE; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP

Protium trifoliolatum Engl. MA; AM; AP; PA; RO; AC; MT

Protium unifoliolatum Engl.P AC; AM; PA; RO; TO; AP; *MT

Trattinnickia burserifolia Mart. RR; PA; AM; AC; RO; MA; MT

Trattinnickia rhoifolia Willd.* RR; AP; PA; AM; AC; RO; MS; *MT

Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS

Celastraceae Anthodon cf. decussatum Ruiz & Pav.

PA; AM; AC; RO; BA; MT; GO; MG; ES; SP; RJ

Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C.Sm.

RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; PE; BA; AL; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ

Celastraceae Cheiloclinium hippocrateoides (Peyr.) A.C.Sm.

AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT

Prionostemma aspera (Lam.) Miers AC; RR; P; PA; AM; MA; PI; CE; PB; PE; BA; SE; MT

Chrysobalanaceae

Hirtella cf. racemosa Lam. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; CE; PB; PE; BA; SE; MT; GO; DF; MS

Hirtella gracilipes (Hook F.) Prance PA; TO; RO; PI; BA; MT; GO; DF; MS MG; SP; RJ

Hirtella rodiguesii Prance AM; AC; *MT

Licania cf. apetala Fritsch. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; BA; SE; MT; GO; DF; RJ

Licania coriacea Benth.** RR; PA; AM; *MT

Licania hypoleuca Benth. BA; AM; RO; AC; PA; AP; RR; PR; MT

Licania micrantha Miq. AP; PA; AM; AC; RO; BA; MT

Clusiaceae Caraipa cf. heterocarpa Ducke AM; *MT

Caraipa densifolia Mart. AP; PA; AM; AC; RO; PE; BA; MT; GO

Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi

PA; AM; AC; CE; BA; MT; MG; SP; RJ; PR; SC; RS

Garcinia madruno (Kunth) Hammel PA; AM; TO; AC; BA; MT

Kielmeyera cf. rubriflora Cambess. PA; RO; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP

Commelinaceae Commelina benghalensis L. RR; PA; AC; RO; MA; CE; PE; BA; AL; MT; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; RS

Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan BA; MG; RJ; *MT

Connaraceae Connarus cf. martii G.Schellenb. AM; MT

Rourea cf. amazonica Radlk. AM; AC; RO; MT

Convolvulaceae Ipomoea cf. phyllomega (Vell.)* House

AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PE; BA; AL; SE; ES; SP; RJ; PR; SC; *MT

Maripa cf. reticulata Ducke* PA; AM; AC; MA; GO, *MT

Costaceae Costus arabicus L. AP; PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT; SP; RJ; PR; SC

Cucurbitaceae Cayaponia cf. tubulosa Cogn. AP; PA; AM; AC; MT; ES

49

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).

Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil

Dilleniaceae Davilla cf. kunthii A.St.-Hil. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; MT; GO; MG; RJ

Davilla nitida (Vahl) KubitzkIp RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE;

PB; PE; BA; GO; DF; MG; RJ; *MT

Dioscoreaceae Dioscorea af. amaranthoides C.Presl AM; BA; MT; GO; DF; MG; SP

Dioscorea spicata (Vell.) Pedralli DF; RJ; AP; *MT

Droseraceae Drosera montana A.St.-Hil. BA; SE; MT; DF; MG; SP; RJ; PR; SC

Elaeocarpaceae Sloanea nitida G.Don PA; AM; *MT

Eriocaulaceae Syngonanthus af. chrysanthus Ruhland

SP; RJ; PR; SC; RS; *MT

Syngonanthus cf. gracilis (Bong.) Ruhland

RR; PA; AM; RO; MA; CE; PB; BA; GO; DF; MT; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC

Syngonanthus cf. umbellatus Ruhland

RR; AP; PA; AM; GO; MG; SP; *MT

Paepalanthus giganteus Sano BA, GO,DF, MG, SP, *MT

Euphorbiaceae Alchornea discolor Poepp. RR; PA; AM; AC; RO; PE; BA; MT; MS; GO

Dalechampia scandens L. PA; AM; RO; MA; PB; PE; BA; MT; SP

Mabea speciosa Müll.Arg. PA; AM; AC; *MT

Maprounea guianensis Aubl.P

PA; AM; MS; MG; *MT

Fabaceae Abarema jupunba (Willd.) Britton & Killip

PA; AM; AC; CE; PB; PE; BA; AL; SE; ES; MT

Bauhinia longicuspis Benth. PA; AM; TO; AC; RO; MT

Calopogonium mucunoides Desv. AP; PA; AM; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ

Centrosema brasilianum (L.) Benth. RR; AP; PA; AM; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC

Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby

RR; AP; PA; AM; TO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR

Chamaecrista flexuosa Greene RR; PA; AM; TO; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS

Chamaecrista cf. multiseta (Benth.) H.S.Irwin & Barneby

PA; AM; PI; MT; GO; DF; MS; MG

Copaifera cf. langsdorffii Desf.P** AM; AC; BA; GO; DF; MS; MG; SP; PR; RS;

*MT

Crotalaria cf. pallida Aiton RR; PA; AM; CE; BA; MS; ES; SP; RJ; PR; SC; RS; *MT

Dalbergia cf. gracilis Benth. AC; RO; MT; MG

Deguelia amazonica Killip AP; PA; AM; RO; MT

Dioclea violacea Mart. ex Benth.P** PI; PE; BA; SE; MS; MG; ES; SP; RJ; PR;

SC; RS; *MT

Enterolobium maximum Ducke PA; AC; PE; MT

Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex Hayne

PA; MA; CE; BA; MT; GO; DF; MG; SP

50

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).

Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil

Fabaceae Inga cf. alba (Sw.) Willd.P RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; CE;

GO; MG; *MT

Inga cf. heterophylla Willd.P PA; AM; AC; *MT

Inga chrysantha Humb. & Bonpl. ex Willd

AM; AC; *MT

Inga melinonis Sagot AP; PA; AM; *MT

Machaerium cf. amplum Benth. PA; AM; AC; MA; CE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP

Macrolobium cf. acacifolium (Benth.) Benth.

RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT; MS

Mimosa xanthocentra Mart. PA; TO; RO; MA; CE; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR; SC

Mucuna altissima DC.** PA; AM; MA; BA; MS; MG; SP; RJ; RJ; SC; *MT

Ormosia cf. coccinea Jacks. PA; AM; AC; *MT

Parkia cf. cachimboensis H.C.Hopkins PA; AM; MT

Parkia pendula Benth. ex Walp. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PB; PE; BA; AL; MT

Phanera cf. glabra (Jacq.) Vaz RR; PA; TO; AC; RO; MA; PI; CE; MT; MS

Stryphnodendron guianense Benth. PA; TO; AC; RO; MA; CE; *MT

Tachigali chrysophylla (Poepp.) Zarucchi & Herend.

p AM; *MT

Tachigali peruviana (Dwyer) Zarucchi & Herend.

AM; RO; *MT

Zygia cf. cataractae (Kunth) L.Rico RR; AP; PA; AM; AC; MA; MT; MG

Gentianaceae Chelonanthus purpurascens (Aubl.) Struwe et al.

AP; PA; AM; AC; MA; RN; PB; PE; BA; MT; MG; ES; SP; RJ; PR

Haemodoraceae Schiekia orinocensis (Kunth) Meisn. RR; PA; AM; RO; MA; MT; GO

Heliconiaceae Heliconia cf. psittacorum L.f. RR; AP; PA; AM; TO; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; MG; ES

Humiriaceae Humiria balsamifera Aubl. RR; AP; PA; AM; TO; MA; PE; BA; MT; GO; MG; RJ

Hypericaceae Vismia bemerguii M.E.Berg PA; AC; RO; MT

Vismia sandwithii Ewan** RR; AP; AM; AC; *MT

Icacinaceae Emmotum nitens Miers MT; GO; BA; MS; PE; MG

Lamiaceae Aegiphila integrifolia Jacq. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; PI; PB; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS

Amasonia lasiocaulos Mart. & Schauer AM; MA; MT

Hyptis crenata Pohl ex Benth. AP; PA; AM; TO; RO; PI; BA; MT; GO; MS; MG

Lauraceae Nectandra cf. amazonum Nees RR; PA; AM; AC; RO; MA; MT; GO; MS

Ocotea cf. mattogossensis Vattimo-Gil AP; PA; AM; RO; MT

Ocotea cf. nigrescens Vicent. PA; AM; RO; MT

Lecythidaceae Eschweilera cf. parvifolia Mart. ex DC. RR; AM; AC; RO; MT

Eschweilera romeu-cardosoi S.A.Mori AM; *MT

51

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).

Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil

Lentibulariaceae Utricularia breviscapa C.Wright ex Griseb.

PA; TO; PB; BA; MT

Loganiaceae Antonia ovata Pohl RR; PA; AM; RO; BA; MT; GO; DF; MG

Strychnos guianensis (Aubl.) Mart. AP; AM; AC; RO; MG, *MT

Strychnos peckii B.L.Rob. RR; PA; AM; RO; MA; BA; MT;

Strychnos af. mattogrossensis S.Moore PA; AM; AC; MA; CE; RN; PB; PE; BA; MT; MS

Loranthaceae Oryctanthus cf. florulentus Urb. AP; PA; AM; AC; RO; MT;

Psittacanthus acinarius Mart. RR; PA; AM; AC; PI; BA; MT; GO; DF; MS; MG

Tripodanthus acutifolius (Ruiz & Pav.) Tiegh.

BA; MT; GO; DF; MG; SP; RJ; PR; SC; RS

Lythraceae Cuphea cf. melvilla Lindl. TO; AC; MA; MT; GO; MS; MG; SP; PR

Malpighiaceae Banisteriopsis anisandra (A.Juss.) B.Gates

BA; GO; DF; MG; SP; *MT

Byrsonima crispa A.Juss. AP; AM; AC; RO; PE; BA; AL; MT; MG; ES; RJ

Diplopterys pubipetala (A.Juss.) W.A.Anderson & C.Davis

RR; PA; AM; TO; RO; MA; PI; CE; RN; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR

Mascagnia cordifolia Griseb. PA; AM; AC; RO; BA; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP

Tetrapterys af. mucronata Cav. AM; AC; PB; PE; BA; AL; MT; GO; MG; ES; SP; RJ

Malvaceae Apeiba echinata Gaertn. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MT; MS

Byttneria af. divaricata Benth. RR; PA; AM; TO; RO; MT; GO; MS

Guazuma ulmifolia Lam. PA; AC; RO; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR; SC; RS

Hibiscus bifurcatus Cav.P AP; PA; AC; BA; MG; SP; RJ; *MT

Luehea grandiflora Mart. PA; MA; CE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR

Pavonia malacophylla (Link & Otto) Garcke

RR; AP; PA; AM; RO; MA; CE; PE; BA; AL; SE; MT; DF; MG; ES; SP; RJ

Psedobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) A.Robyns

BA; MT; GO; DF; MS; SP

Sterculia cf. excelsa Mart. RR; AP; PA; AM; AC; BA; MT

Marantaceae Monotagma cf. tomentosum K.Schum. ex Loes.

AM; AC; MT

Melastomataceae Bellucia grossularioides (L.) Triana RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT

Macairea af.thyrsiflora DC. RR; PA; AM; AC; RO; MT; GO

Miconia cf. ciliata (Rich.) DC. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; ES

Miconia cuspidata Naudin AP; PA; AM; AC; PE; MT; GO; DF; MG

Miconia dispar Benth. AP; PA; AM; AC; RO; MT

Miconia gratissima Benth. ex Triana RR; PA; AM; AC; RO; MT

Microlicia cf. insignis Schltdl. PA; AM; RO; MA; BA; MT; GO; MS; SP

Mouriri apiranga Spruce ex Triana PA; AM; AC; RO; MT

52

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).

Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil

Melastomataceae Mouriri collocarpa Ducke**P

PA; AM; RO; *MT

Rhynchanthera dichotoma (Desr.) DC. RR; AM; AC; BA; GO; MG; ES; SP; RJ; SC; *MT

Meliaceae Trichilia cf. pleeana C.DC. RR; PA; AM; AC; RO; BA; ES; *MT

Abuta grandifolia (Mart.) Sanduwth RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; CE; MT; GO

Menispermaceae Abuta rufescenses Aubl.* AP; PA; AM; TO; AC; RO; *MT

Orthomene schomburgkii (Miers) Barneby & Krukoff

RR; AP; PA; AM; AC; RO; CE; PE; BA; SE; MT; GO; MS; MG; ES; RJ; SP

Moraceae Brosimum utile ssp. ovatifolium (Ducke) C.C.Berg

AM; MT

Ficus matiziana Dugand RR; PA; AM; RO; MT; MS

Ficus subapiculata Miq. PA; AM; AC; RO; *MT

Pseudolmedia cf. laevigata Trécul RR; AM; AC; RO; BA; MT; GO; DF; MG

Pseudolmedia af. macrophylla Trécul PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT

Myristicaceae Compsoneura ulei Warb. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MT

Iryanthera cf. juruensis Warb. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT

Virola sebifera Aubl. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; MT; GO; DF; MG; SP; RJ

Myrsinaceae Cybianthus cf. fulvopulverulentus (Mez) G.Agostini

RR; PA; AM; MT; MS

Myrtaceae Calyptranthes cf. macrophylla O.Berg** PA; AM; AC; MS; *MT

Eugenia af. egensis DC. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; CE; AL; MT; GO; MS; MG; ES; SP; PR

Eugenia cf. stictopetala DC. PA; AM; RO; PI; CE; BA; MT; GO; MG; ES

Nymphaeaceae Nimphaea cf. amazonum Mart. & Zucc. PA; AC; RO; MA; PI; CE; PE; BA; AL; MT; MG; SP; RJ

Ochnaceae Ouratea cf. hexasperma (A.St.-Hil.) Baill. AP; TO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; MT; GO; DF; MG; SP

Ouratea polygyna Engl.** AP; PA; BA; MG; *MT

Olacaceae Schoepfia brasiliensis A.DC. PA; CE; PR; PE; SC; BA; MA; RJ; SP; PB; DF; MG; ES; *MT

Onagraceae Ludwigia af. lagunae (Morong) H.Hara MT; MS; SP; PR

Ludwigia hyssopifolia (G.Don) Exell AM; AC; PE; BA; MT; MG; SP; PR

Orchidaceae Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase

RR; AP; AM; MT

Aspasia variegata Lindl. RR; AP; PA; AM; TO; RO; MA; MT; GO; DF

Catasetum brichtae Bicalho AM; *MT

Catasetum discolor Lindl.P

RR; PA; AM; MA; CE; PE; BA; ES; RJ; *MT

Catasetum pulchrum N.E.Br. PA; *MT

Christensonella uncata (Lindl.) Szlach. et al. RR; AP; PA; AM; RO; MA; MT; GO

Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson RR; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; ES

Dichaea mattogrossensis Brade MT

53

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).

Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil

Orchidaceae Epidendrum nocturnum Jacq.* RR; AP; PA; AM; TO; RO; MA; GO; DF; MS; MG; SP; PR; *MT

Epidendrum schomburgkii Lindl.P

RR; PA; AM; MA: PE; AL; *MT

Lophiaris nana (Lindl.) Braem RR; PA; AM; TO; RO; MA; MT

Prosthechea vespa (Vell.) W.E.Higgins*

P RR; PA; AM; AC; GO; MS; MG; RJ; *MT

Schomburgkia gloriosa Rchb.f. RR; PA; AM; TO; RO; MA; CE; BA; GO; DF; MG; SP; RJ; *MT

Xylobium foveatum (Lindl.) G.Nicholson PA; AM; TO; RO; MT; MS; MG

Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay AP; PA; AM; RO; MA; MT; MS

Passifloraceae Passiflora acuminata DC.* AP; PA; AM; AC; MA; *MT

Passiflora cf. nitida Kunth PA; AM; AC; RO; BA; MT; GO; DF

Passiflora coccinea Aubl. RR; AP; PA; AM; AC; RO; PI; BA; MT

Peraceae Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke

BA; AM; RO; MT; GO; TO

Pera cf. bicolor (Klotzsch) Müll.Arg. AM; RO; MT

Phytolaccaceae Phytolacca rivinoides Kunth & C.D.Bouché

RR; PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT

Piperaceae Piper cf. baccans C.DC. AM; *MT

Peperomia macrostachya (Vahl) A.Dietr.

AM; PA; AM; AC; RO; MA; MT; ES; SP

Poaceae Digitaria af. insularis (L.) Fedde GO; MG; RR; PA; AM; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; SE; MT; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS

Pariana radiciflora Sagot ex Döll* PA; AM; *MT

Polygalaceae Bredemeyera af. lucida Klotzsch ex Hassk.

RR; PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT; GO; MS

Moutabea cf. excoriata Mart. ex Miq. TO; MT; GO; DF; MS

Polygala timoutoides Chodat RR; MT; MG; SP; PR; SC; RS

Securidaca cf. rivinaefolia A.St.-Hil. & Moq.

PA; AM; AC; RO; PI; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR

Polygonaceae Coccoloba cf. parimensis Benth. RR; AP; PA; AM; RO; MA; BA; AL; MT; GO; MS; ES; SP; RJ

Proteaceae Panopsis cf. rubescens (Pohl) Rusby RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; BA; MT; GO; RJ

Roupala montana Aubl. RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; PI; CE; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR; SC; RS

Quiinaceae Lacunaria af. crenata (Tul.) A.C.Sm. AP; PA; AM; AC; RO; BA; MG; *MT

Quiina cf. amazonica A.C.Sm.** PA; AM; *MT

Rapateaceae Cephalostemon cf. affinis Körn. PA; AM; MT

Rubiaceae Alibertia edulis A.Rich. PA; AM; TO; AC; MA; PI; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP

Amaioua cf. guianensis Aubl. PA; AM; AC; PE; BA; AL; MT; GO; MS; MG; SP; PR; SC

Cordiera cf. myrciifolia (K.Schum.) C.H.Perss. & Delprete

PA; AM; AC; RO; MA; CE; PB; PE; AL; MT; MS; GO; MG

54

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).

Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil

Rubiaceae Ferdinandusa cf. chlorantha (Wedd.) Standl.

AM; AC; MT

Genipa americana L. PA; AM; AC; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR

Geophila repens (L.) I.M.Johnst. AM; AP; BA; MT; MG; ES; SP; RJ

Kutchubaea sericantha Standl.** AM; *MT

Pagamea cf. guianensis Aubl. RR; AP; PA; AM; RO; MA; BA; MT

Pagamea cf. thyrsiflora Spruce PA; RO; *MT

Palicourea cf. corymbifera (Müll.Arg.) Standl.**

PA; AM; AC; RO; *MT

Perama hirsuta Aubl. PA; AM; PB; PE; BA; MT; MG; ES

Psychotria bracteocardia Müll.Arg. PA; AM; RO; MA; BA; SE; MT

Psychotria cf. amplectens Benth. RR; AM; MT

Psychotria cf. cornigera Benth. RR; AP; PA; AM; AC; RO; MA; MT

Psychotria cf. racemosa Rich. PA; AM; AC; BA; MT; GO; MG; SP

Psychotria poeppigiana Müll.Arg. RR; PA; AM; AC; RO; MT; GO

Psychotria turbinella Müll.Arg. PA; RO; AM; MT

Sabicea amazonensis Wernham PA; AM; MT; MS

Uncaria guianensis J.F.Gmel. AC; MT; MS

Rutaceae Galipea jasminiflora Engl.** GO; DF; MG; ES; SP; RJ; *MT

Hortia longifloia Benth. ex Engl. RR; PA; AM; MT

Salicaceae Casearia javitensis Kunth RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; PB; PE; BA; AL; MT; GO; MG; ES; RJ

Santalaceae Phoradendron cf. piperoides (Kunth) Trel.

RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; BA; AL; SE; MT; GO; DF; MS; MG; ES; SP; RJ; PR; SC; RS

Sapindaceae Serjanea cf. erecta Radlk. AC; RO; CE; MT; GO; DF; MS; MG; SP; PR

Serjania cf. lethalis A.St.-Hil. AM; AP; AC; PI; CE; PE; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ; PR; SC

Serjania cf. paucidentata DC.P AC; CE; MG; *MT

Sapotaceae Ecclinusa cf. ramiflora Mart. PA; AP; AC: RO; RR; AM; MA; PB; PE; BA; AL; SE; MT; MG; ES; SP; RJ; PR

Micropholis af. guyanensis Pierre RR; AP; PA; AM; TO; AC; RO; MA; BA; MT; GO; DF; ES

Micropholis gardneriana Pierre PA; RO; MA; PE; BA; SE; MT; GO; DF; MG; RJ

Micropholis venulosa Pierre PA; AM; AC; RO; MA; BA; MT; DF; MS; MG

Pouteria rodriguesiana Pires & T.D.Penn.**

AP; AM; *MT

Simaroubaceae Simarouba versicolor A.St.-Hil. GO; MT; DF; TO

Smilacaceae Smilax cf. elastica Griseb. TO; RO; MA; PI; CE; BA; GO; DF; MS; MG; *MT

Smilax fluminensis Steud. PE; BA; DF; MG; MT; ES; SP; RJ; PR; SC

55

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 1.4.2. Distribuição geográfica das plantas identificadas até o nível de espécies de acordo com a Flora do Brasil, 2011. (*MT = significa primeira ocorrência para o Mato Grosso, * a frente da espécie registrado para MT por Zappi et al., 2011, com amostras no HERBAM; ** acervo HERBAM).

Família Espécie Distribuição Geográfica no Brasil

Solanaceae Physalis angulata L. PA, AM, AC, RO, MA, CE, RN, PB, PE, BA, MT, GO, DF, MG, ES, RJ, PR, SC, RS

Solanum af. rhytidoandrum Sendtn. PA, AM, RO, PI, CE, RN, PB, PE, BA, MT, GO, DF

Solanum rugosum Rich. ex Poir. AP, PA, AM, RO, MA, BA, MT, MG, ES

Solanum subinerme Jacq. RR, AP, PA, AM, AC, RO, MA, MT, GO

Trigoniaceae Trigonia nivea Cambess.P

PA, AC, MA, CE, PB, PE, BA, AL, GO, DF, MG, ES, SP, RJ, PR, SC,*MT

Turneraceae Turnera calyptrocarpa Urb. PI, CE, PB, PE, BA, SE, MG, *MT

Urticaceae Cecropia distachya Huber PA, AM, AC, MT

Coussapoa trinervia Spruce ex Mildbr.

PA, AM, MA, MT

Pourouma minor Benoist RR, AP, PA, AM, AC, RO, MT

Violaceae Rinoreocarpus ulei (Melch.) Ducke RR, AM, PA, AM, AC, RO, MT

Vitaceae Cissus cf. sicyoides L. AM; PA; AC; RO; MS; PR; RS; *MT

Cissus cf. subrhomboidea Planch. PA; AP; RR; AM; TO; AC; RO; MA; PI; CE; RN; PB; PE; AL; SE; BA; MT; GO; DF: MS; RJ; ES; MG; SP; PR; SC; RS

Vochysiaceae Qualea paraensis Ducke TO; MA; PB; BA; MT; GO; DF; MS; MG; SP; RJ

Qualea parviflora Mart. PA; AM; MT

Xyridaceae Xyris cf. savannensis Miq. PA; AM; MA; PI; CE; BA; MT; GO; MG; SP

Xyris jupicai Rich. Todo o Brasil

Quanto ao estado de conservação das espécies, na lista de espécies ameaçadas

do IBAMA, não consta nenhuma das espécies resgatadas, mais de acordo com a Red List

da IUCN apenas Ficus matiziana Dugand (Moraceae) foi encontrada como uma espécie

classificada com baixo risco de extinção.

As figuras 1.4.4 a 1.4.53 apresentam as imagens das espécies resgatadas e que

fazem parte da coleção testemunha da flora do canteiro de obras da UHE Colider.

56

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.4: A – Mendoncia sp. (Acanthaceae); B – Lindackeria paludosa Gilg. (Achariaceae); C – Alternanthera cf. tenella Colla. (Amararanthaceae); D – Annacardium ocidentalle L. (Anacardiaceae); E – Annona amazonica R.E.Fr., F – Annona sp., G – Bocageopsis sp. e H – Diclinanona sp. (Annonaceae).

57

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.5: A – Duguetia amazonia R.E.Fr., B – Fusaea longifolia (Aubl.) Saff, C – Guatteria cf. schomburgkiana Mart., D – Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray e E – Xylopia cf. nitida Dunal (Annonaceae); F – Aspidosperma cf. desmanthum Benth. ex Müll.Arg., G – Aspidosperma cf. macrocarpon Mart. e H – Blepharadon af. amazonicum (Benth.) Fontella (Apocynaceae).

58

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.6: A – Blepharodon cf. glascenscens (Decne.) Fontella, B – Himatanthus cf. articulatus (Vahl) Woodson, C – Himatanthus sucuuba Spruce ex Müll.Arg.) Woodson, D – Mandevilla scabra K.Schum., E – Mandevilla cf. hirsuta (Rich.) K.Schum, F–Mandevilla sp., G – Nephradenia cf. linearis Benth. ex E.Fourn e H – Odontadenia sp. (Apocynaceae).

59

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.7: A – Oxypetalum cf. banksii (Benth.) Fontella e B – Peplonia af. axillares (Vell.) Fontella & Rapini (Apocynaceae); C - Anthurium gracile Lindl., D – Anthurium sp.1 e E – Anthurium sp.2. (Araceae); F – Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin. (Araliaceae); G - Bactris af. simplicifrons Mart. e H – Bactris maraja Mart. (Arecaceae).

60

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

E F

C D

A B

G H

Figura 1.4.8: A – Conoclinium sp., B - Ichthyothere af. terminalis S.F.Blake, C – Lepidaploa af. romotiflora (Rich) H.Rob., D – Lepidaploa sp., E – Mikania micrantha Kunth e F – Tilesia cf. baccata (L.) Pruski (Asteraceae); G – Anemopaegma sp. e H – Arrabidaea sp. (Bignoniaceae).

61

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.9: A – Arrabidaea cf. japurensis (DC.) Bureau & K.Schum., B - Arrabidaea cf. triplinervia Bail., C - Bignonia cf. aequinoctialis (L.) Miers., D – Distictella cf. parkeri (DC.) Sprague & Sandwith., E - Distictella mansoana (A. DC.) Urban., F - Distictella sp.1, G – Distictella sp.2 e H - Jacaranda cf. glabra (DC.) Bureau &

K.Schum. (Bignoniaceae).

62

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

E F

G H

A

C

B

D

Figura 1.4.10: A – Manosoella cordifolia (DC.) A.H.Gentry., B – Mansoa kerere (Aubl.) A.H.Gentry, C - Memora sp., D – N.I 1, E – N.I 2, F – Pleonotoma bracteata A.H.Gentry e G – Pyrostegia venusta Miers. (Bignoniaceae); H – Bixa arborea Huber (Bixaceae).

63

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.11: A - Cochlospermum orinocense (Bixaceae); (Kunth) Steud.; B e C – Cordia nodosa Lam.; (Boraginaceae); D - Aechmea sp., E - Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm. e F - Dyckia sp. (Bromeliaceae) G – Burmania bicolor Mart. (Burmanniaceae); H – Dacryodes microcarpa Cuatrec. (Burseraceae).

64

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 1.4.12: A – Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand, B - Protium trifoliolatum Engl., C – Protium unifoliolatum Engl., D - Trattinnickia burserifolia Mart., E - Trattinnickia rhoifolia Willd. e F - Trattinnickia sp. (Burseraceae); G - Trema micrantha (L.) Blume (Cannabaceae); H – Anthodon cf. decussatum Ruiz & Pav.

(Celastraceae).

A

H

B

C D

E F

G

65

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 1.4.13: A - Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C.Sm., B – Cheiloclinium hippocrateoides (Peyr) A.C.Sm. e C – Prionostemma aspera (Lam.) Miers (Celastraceae); D - Hirtella cf. racemosa Lam., E - Hirtella gracilipes. (Hook F.) Prance., F - Hirtella rodriguesii (Hook F.) Prance., G - Licania cf. apetala Fritsch. e H - Licania coriacea Benth. (Chrysobalanaceae).

H

A B

C D

E F

G H

66

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

F

G H

E

Figura 1.4.14: A – Licania hypoleuca Miq., B – Licania micrantha sp. e C – Licania sp. (Chrysobalanaceae); D Caraipa densifolia Mart., E - Caraipa cf. heterocarpa Ducke, F - Caraipa sp., G – Caraipa cf. densifolia Mart. e H - Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi (Clusiaceae).

67

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 1.4.15: A – Garcinia madruno (Kunth) Hammel, B – Kielmeyera cf. rubriflora Cambess e C – Tovomita sp. (Clusiaceae); D – Commelina benghalensis L. e E – Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan (Commelinaceae); F - Connarus cf. martii G.Schellenb., G – Connarus sp.1 e H – Connarus sp.2 (Connaraceae).

A B

C D

E F

G H

68

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.16: A – Rourea cf. amazonica Radlk., B – Rourea sp.1 e C – Rourea sp.2 (Connaraceae); D – Ipomea cf. phyllomega (Vell.) House., E – Ipomea sp. e F - Maripa cf. reticulata Ducke (Convolvulaceae); G - Costus arabicus L. (Costaceae); H - Cayaponia cf. tubulosa Cogn. (Cucurbitaceae).

69

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

D C

F

G H

E

Figura 1.4.17: A – Cayaponia sp. (Cucurbitaceae); B – Fimbristylis sp. (Cyperaceae); C - Davilla cf. kunthii A.St.-Hil., D – Davilla nitida (Vahl) Kubitzki.; e E – Doliocarpus sp. (Dileniaceae); F - Dioscorea af. amaranthoides C.Presl. e G - Dioscorea spicata (Vell.) Pedralli (Dioscoreaceae); H - Drosera montana A.St.-Hil. (Droseraceae).

70

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.18: A – Sloanea nitida (Elaeocarpaceae); B – Paepalanthus giganteus Sano, C – Syngonanthus af. chrysanthus Ruhland., D - Syngonanthus cf. gracilis (Bong.) Ruhland., E - Syngonanthus cf. umbellatus Ruhland. e F – Syngonanthus sp. (Erioucalaceae); G – Alchornea discolor Poepp. e H - Chaeteocarpus echinocarpus (Euphorbiaceae).

71

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

C D

E F

A B

G H

Figura 1.4.19: A – Dalechampia scandens L., B - Dalechampia sp., C - Mabea speciosa Müll.Arg. e D – Maprounea guianensis Aubl. (Euphorbiaceae); E - Abarema jubunba (Willd.) Britton & Killip., F – Acacia sp., G - Bauhinia cf. glabra Jacq. e H - Bauhinia sp. (Fabaceae).

72

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

C D

A B

E F

G H

Figura 1.4.20: A – Bauhinia stenocardia Stnadl., B - Calopogonium mucunoides Desv., C - Centrosema brasiliana Benth., D – Chamaecrista cf. multiseta (Benth.), E – Chamaecrista flexuosa Greene, F - Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby., G – Chamaecrista sp. e H - Copaifera cf. langsdorffii Desv. (Fabaceae).

73

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

C D

F E

A B

G H

Figura 1.4.21: A – Crotalaria cf. pallida Aiton. B – Dalbergia cf. gracilis Benth., C – Deguelia amazonica Killip., D – Dioclea violacea Mart. ex Benth., E – Enterolobium maximum (Ducke)., F - Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex Hayne., G – Hymenolobium sp. e H – Inga cf. Alba (Sw.) Willd. (Fabaceae).

74

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.22: A - Inga cf. heterophylla Willd., B – Inga chrysantha Ducke., C – Inga melinonis Sagot., D – Inga sp., E – Machaerium cf. amplum Benth., F - Macherium sp., G - Macrolobium cf. acacifolium (Benth.) Benth. e H - Mimosa xanthocentra Mart. (Fabaceae).

75

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.23: A - Mucuna altissima DC., B – N.I 1, C – N.I 2, D - Ormosia cf. coccinea Jacks., E - Parkia cf. cachimboensis H.C.Hopkins., F – Parkia pendula Benth. ex Walp., F – Periandra sp., G – Senna sp.1 e H -

Senna sp.2 (Fabaceae).

76

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.24: A – Senna sp.3, B – Stryphnodendron guianense Benth., C – Swartzia sp., D – Tachigali chrysophylla (Poepp.) Zarucchi & Herend., E - Tachigali peruviana (Dwyer) Zarucchi & Herend. e F - Zygia cf. cataractae (Kunth) L.Rico (Fabaceae); G – Chelonanthus purpurascens-(Aubl) Struwe et al. (Gentianaceae); H – Gnetum leyboldii. Tul (Gnetaceae).

77

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.25: A – Schiekia orinocensis (Kunth) Meisn (Haemodoraceae); B – Heliconia cf. psittacorum L.f (Heliconiaceae) C – Humiria balsamifera Aubl (Humiriaceae); D –Trichomanes pinnatum Hedw (Hymenophyllaceae); E –Vismia bemerguii M.E. Berg. e F – Vismia sanduwithii Ewan (Hypericaceae); G - Emmotum nitens Mier (Icacinaceae); H – Aegiphila integrifolia Jacq. (Lamiaceae).

78

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.26: A – Amasonia lasiocaulos Mart. & Schauer. e B – Hyptis crenata Pohl ex Benth. (Lamiaceae); C – Aniba sp., D – Nectandra cf. amazonum Nees., E – Ocotea cf. mattogrossensis Vattimo-Gil., F – Ocotea cf. nigrescens Vicent., G – Ocotea sp.1 e H – Ocotea sp.2 (Lauraceae).

79

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.27: A – Ocotea sp.3 e B – Ocotea sp.4 (Lauraceae); C – Eschweilera cf. parvifolia Mart. ex DC., D - Eschweilera romeu-cardosoi S.A.Mori e E – Eschweilera sp. (Lecythidaceae); F – Utricularia brevicaspa C.Wright ex Griseb. (Lentibulariaceae); G – Antonia ovata Pohl. e H – Strychnos guianensis (Aubl.) Mart

(Loganiaceae).

80

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.28: A – Strychnos af. mattogrossensis S.Moore., B – Strychnos peckii B.L.Rob. e C – Strychnos sp. (Loganiaceae); D - Oryctanthus cf. florulentus Urb,; E – Psittacanthus acinarus Mart. e F – Tripodanthus acutifolius (Ruiz & Pav.) Tiegh. (Loranthaceae); G – Cuphea cf. melvilla Lindl. e H – Cuphea sp.1 (Lythraceae).

81

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

H G

Figura 1.4.29: A – Cuphea sp.2 (Lythraceae); B – Banisteriopsis anisandra (A.Juss.) B.Gates, C – Banisteriopsis sp., D - Byrsonima cf. crispa A.Juss., E – Byrsonima sp., F – Diplopterys pubipetala (A.Juss.) W.A.Anderson & C.Davis., G – Mascagnia cordifolia Griseb. e H – Mascagnia sp. (Malpighiaceae).

82

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 1.4.30: A – Mezia sp., B – Stigmaphyllon sp. e C – Tetrapterys af. mucronata Cav. (Malpighiaceae); D – Apeiba echinata Gaertn., E – Byttneria af. divaricata Benth., F – Guazuma ulmifolia Lam., G – Helicteres sp. e H – Hibiscus bifurcatus Cav. (Malvaceae).

E F

H G

A B

C D

83

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.31: A Luehea grandiflora Mart., B – Pavonia malacophylla (Link & Otto) Garcke., C – Psedobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) A.Robyns. e D – Sterculia cf. excelsa Mart. (Malvaceae); E – Monotagma cf. tomentosum K.Schum. ex Loes. (Marantaceae); F – Bellucia grossularioides (L.) Triana., G – Macairea af. thyrsiflora DC. e H – Macairea sp. (Melastomataceae).

84

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.32: A - Miconia cf. ciliata (Rich.) DC., B – Miconia cuspidata Naudin., C – Miconia dispar Benth., D – Miconia gratissima Benth. ex Triana, E – Miconia sp., F - Microlicia cf. insignis Schltdl., G – Mouriri apiranga Spruce ex Triana. e H – Mouriri collocarpa Ducke. (Melastomataceae).

85

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.33: A - Rhynchanthera dichotoma (Desr.) DC. e B – Tibouchina sp. (Melastomataceae); C – Trichilia cf. pleeana C.DC. (Meliaceae); D – Abuta grandifolia (Mart.) Sanduwth., E – Abuta cf. rufescenses Aubl. e F – Orthomene schomburgkii (Miers) Barneby & Krukoff (Menispermaceae); G – Brosimum utile (Kunth) Oken. e H – Ficus matiziana Dugand. (Moraceae).

86

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.34: A - Ficus subapiculata Miq., B – Pseudolmedia cf. laevigata Trécul. e C – Pseudolmedia af. macrophylla Trécul (Moraceae); D – Compsoneura ulei Warb., E – Iryanthera cf. juruensis Warb. e F – Virola sebifera Aubl. (Myristicaceae); G – Cybianthus cf. fulvopulverulentus (Mez) G.Agostini.; H – Cybianthus sp.1

(Myrsinaceae).

87

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.35: A - Cybianthus sp.2 (Myrsinaceae); B – Calyptranthes cf. macrophylla O.Berg, C - Eugenia egensis DC., D – Eugenia af. stipitata McVaugh., E – Eugenia cf. tapacumensis O.Berg., F – Eugenia sp.1, G – Eugenia sp.2 e H – Marlierea sp. (Myrtaceae).

88

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.36: A - Myrcia sp.1, B – Myrcia sp.2 e C – Psidium sp. (Myrtaceae); D – Neea sp. (Nyctaginaceae); E – Nimphaea cf. amazonum Mart. & Zucc. (Nymphaeaceae); F - Ouratea cf. hexasperma (A.St.-Hil.) Baill e G – Ouratea polygyna Engl (Ochnaceae); H – Heisteria sp. (Olacaceae).

89

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 1.4.37: A - Schoepfia brasiliensis A. DC. (Olacaceae); B – Ludwigia af. lagunae (Morong) H.Hara e C - Ludwigia hyssopifolia (G.Don) Exell (Onagraceae); D – Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon & M.W. Chase,, E – Aspasia variegata Lindley., F - Campylocentrum sp., G – Catasetum brichtae Bicalho e H – Catasetum discolor

(Lindl.) Lindley (Orchidaceae).

A B

C D

E F

G H

90

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 1.4.38: A - Catasetum pulchrum N.E. Brown., B – Christensonella uncata (Lindl.) Szlach. et al., C - Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson., D – Dichaea mattogrosensis Brade., E – Epidendrum nocturnum Jacq., F - Epidendrum schomburgkii Lindley., G – Epidendrum sp. e H – Galeandra sp. (Orchidaceae).

A B

C D

E F

G H

91

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.39: A - Lophiares nana (Lindl.) Braem., B – Pleurothallis sp., C - Polystachya sp., D – Prosthechea vespa (Vell.) W.E.Higgins., E – Rodriguesia sp., F - Schomburgkia gloriosa Rchb.f., G – Xylobium foveatum (Lindley) Nicholson e H – Zygosepalum labiosum (Rich.) C.Schweinf. (Orchidaceae).

92

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.40: A – Dilkea sp., B – Passiflora acuminata DC., C – Passiflora coccinea Aubl. e D – Passiflora cf. nitida Kunth (Passifloraceae); E – Pera cf. bicolor (Klotzsch) Müll.Arg. (Peraceae); F – Phytolacca rivinoides Kunth & C.D.Bouché (Phytolaccaceae); G – Picramnia sp. (Picramniaceae); H – Peperomia macrostachya

(Vahl) A.Dietr (Piperaceae).

93

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 1.4.41: A – Piper cf. baccans C.DC. e B –Piper sp. (Piperaceae); C – Axonopus sp., D – Digitaria af. insularis L., E – N.I 1, F – N.I 2, G – N.I 3 e H – Pariniana radiciflora Sagot ex Döll (Poaceae).

A B

C D

E F

G H

94

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.42: A – Paspalum sp. e B – Thrasya sp. (Poaceae); C – Bredemeyera af. lucida Klotzsch ex Hassk., D - Moutabea cf. excoriata Mart. ex Miq., E – Polygala timoutoides Chodat., F – Securidaca cf. rivinaefolia A.St.-Hil. & Moq e G – Securidaca sp. (Polygalaceae); H – Coccoloba cf. parimensis

Benth.(Polygonaceae).

95

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.43: A – Coccoloba sp. (Polygonaceae); B – Microgramma cf. thurnii (Baker) R.M.Tryon & Stolze. (Polypodiaceae); C – Panopsis cf. rubescens (Pohl) Rusby. e D - Roupala montana Albl. (Proteaceae); E – Adiantum sp. (Pteridaceae); F – Lacunaria af. crenata (Tul.) A.C.Sm., G – Lacunaria sp. e H – Quiina cf. amozonica A.C.Sm. (Quiinaceae).

96

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.44: A – Cephalostemon cf. affinis Körn. (Rapateaceae); B – N.I. (Rhamnaceae); C – N.I (Rosaceae); D - Alibertia edulis A.Rich., E – Alibertia sp., F – Amaioua cf. guianensis Aubl., G – Cordiera cf. myrciifolia (K.Schum.) C.H.Perss. & Delprete e H – Ferdiandusa cf. chlorantha (Wedd.) Standl. (Rubiaceae).

97

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.45: A – Genipa americana L.; B – Geophila repens (L.) I.M.Johnst.; C – Kutchubaea sericantha Standl.; D - N.I.; E – Pagamea cf. guianensis Aubl; F – Pagamea cf. thyrsiflora Spruce.; G – Palicourea cf. corymbifera (Müll.Arg.) Standl. e; H – Perama hirsuta Aubl (Rubiaceae).

98

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.46: A – Psychotria cf. amplectens Benth., B – Psychotria bracteocardia Müll.Arg., C – Psychotria cf. cornigera Benth., D - Psychotria cf. racemosa Rich., E – Psychotria poeppigiana Müll.Arg., F - Psychotria turbinella Müll.Arg., G – Psychotria sp. e H – Sabicea amazonensis Wernham (Rubiaceae).

99

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.47: A – Uncaria guianensis J.F.Gmel. (Rubiaceae); B – Galipia jasminiflora Engl. e C – Hortia lonfloia Benth. ex Engl. (Rutaceae); D – Casearia javitensis Kunth, E – Casearia sp.1, F – Casearia sp.2 (Salicaceae); G – Phoradendron cf. piperoides (Kunth) Trel e H – Phoradendron sp. (Santalaceae).

100

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.48: A – Serjanea cf. erecta Radlk., B – Serjanea cf. lethalis A.St.-Hil., C – Serjanea cf. paucidentata DC. e D – Serjanea sp. (Sapindaceae); E – Ecclinusa cf. ramiflora Mart., F – Micropholis gardneriana Pierre, G – Micropholis af. guyanensis Pierre e H – Micropholis venulosa Pierre (Sapotaceae).

101

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.49: A – Micropholis sp., B – Pouteria sp. e C – Pouteria sp.2 (Sapotaceae); D – Anemia af. millefolia Gardn.; Pr. (Schizaeaceae); E – Simarouba versicolor A.St.-Hil. (Simaroubaceae); F – Siparuna sp. (Siparunaceae); G – Smilax cf. elastica Griseb. e H – Smilax fluminensis Steud. (Smilacaceae).

102

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E

F

G H

Figura 1.4.50: A – Smilax sp.(Smilacaceae); B – Physalis angulata L., C – Solanum af. rugosum Dunal, D – Solanum af. rhytidoandrum Sendtn e E – Solanum subinerme Jacq. (Solanaceae); F – Trigonia nivea Cambess. (Trigoniaceae); G – Turnera calyptrocarpa Urb. (Turneraceae); H – Cecropia distachya Huber. (Urticaceae).

103

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 1.4.51: A – Coussapoa trinervia Spruce ex Mildbr. e B – Pourouma minor Benoist. (Urticaceae); C – Rinoreocarpus ulei (Melch.) Ducke (Violaceae); D – Cissus cf. sicyoides L. e E – Cissus cf. subrhomboidea Planch. (Vitaceae); F – Vochysia sp.1; G – Vochysia sp.2 e H – Qualea paraensis Ducke (Vochysiaceae).

104

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 1.4.52: A – Qualea parvifolia Mart. e B – Qualea sp. (Vochysiaceae); C – Xyris cf. savannensis Miq. (Xyridaceae).

Entre as espécies coletadas na atividade de coleções, Paepalanthus giganteus

Sano (Eriocaulaceae) destaca-se pela altura da amostra de 250 cm, já que na literatura

disponível sobre esse gênero têm sido registradas amostras com até 200 cm (Figura

1.4.53), sendo o primeiro registro da espécie para o Estado de Mato Grosso. A amostra

foi coletada na área de supressão adjacente à estrada de acesso do canteiro de obras em

vegetação de cerrado.

O conhecimento da composição florística da área do canteiro de obras servirá como

base para o resgate do reservatório, objeto de outro programa, além de fornecer subsídios

para a elaboração das ações de recuperação da vegetação na faixa ciliar do reservatório e

nas áreas degradadas pelas obras.

105

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 1.4.53. Vista geral do Paepalanthus giganteus Sano. (Eriocaulaceae) de 250 cm coletado, e em destaque a inflorescência.

106

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

1.5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICIA BARROS, F. DE; VINHOS, F.; RODRIGUES, V.T.; BARBERENA, F.F.V.A.; FRAGA, C.N. 2010. Orchidaceae. In Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB037491). CERQUEIRA, R. Um Sistema de Monitoramento e Inventário da Biodiversidade Terrestre do Brasil. In: GARAY, I.E.G.; DIAS, B.F.S. (Orgs.). Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais: avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e monitoramento. Petrópolis: Editora Vozes. p. 385-398. COSTA, J.E. & SOUZA, L.R.S. A Preservação da Vegetação Nativa no Município Sergipano de Simão Dias: Perspectivas para a Ação Coletiva e para o uso do Zoneamento Ecológico-Econômico e da Avaliação Ambiental Estratégica. Scientia Plena 5(9): 1-8. 2009. DUBS, B. Prodomus Florae Matogrossensis. Part I e II. Suiça:Editora Betrona Verlag. 444p.1998 FORZZA, R.C.; BAUMGRATZ, J.F.A.; BICUDO, C.E.M.; CANHOS, D.A.L.; CARVALHO JR., A.A.; COSTA. A.; COSTA, D.P.; HOPKINS, M.; LEITMAN, P.M.; LOHMANN, L.G.; LUGHADHA, E.N.; MAIA, L.C.; MARTINELLI, G.; MENEZES, M.; MORIM, M.P.; COELHO, M.A.N.; PEIXOTO, A.L.; PIRANI, J.R.; PRADO, J.; QUEIROZ, L.P.; SOUZA, S.; SOUZA, V.C.; STEHMANN, J.R.; SYLVESTRE, L.S.; WALTER, B.M.T. & ZAPPI, D. Introdução. In: FORZZA, R.C.; BAUMGRATZ, J.F.A.; BICUDO, C.E.M.; CARVALHO JR., A.A.; COSTA, A.; COSTA, D.P.; HOPKINS, M.; LEITMAN, P.M.; LOHMANN, L.G.; MAIA, L.C.; MARTINELLI, G.; MENEZES, M.; MORIM, M.P.; COELHO, M.A.N.; PEIXOTO, A.L.; PIRANI, J.R.; PRADO, J.; QUEIROZ, L.P.; SOUZA, V.C.; STEHMANN, J.R.; SYLVESTRE, L.S.; WALTER, B.M.T. & ZAPPI, D. Catálogo de plantas e fungos do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1: 19-42. 2010. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Manual

técnico da vegetação brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, 1991.

GIULLIETI, A.M.; HARLEY, R.M.; QUEIROZ, L.P.; WANDERLEY, M.G.L. & VAN DEN BERG, C. Biodiversidade e conservação das plantas no Brasil. Megadiversidade 1(1): 52-61. 2005. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2011/index http://fm1.fieldmuseum.org http://sciweb.nybg.org/science2/vii2.asp

107

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

JACOBI, C.M.; CARMO, F.F. & VINCENT, R.C. Estudo Fitossociológico de uma Comunidade Vegetal sobre Canga Como Subsídio para a Reabilitação de Áreas Mineradas no Quadrilátero Ferrífero, MG. Árvore. 32(2): 345-353, 2008. PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E. 2002. Biologia da Conservação. Londrina: Ed. Rodrigues. 328p. RESENDE, M.L.F.; GUIMARÃES, L.L. Inventários da biodiversidade do bioma cerrado: biogeografia de plantas. Rio de Janeiro, IBGE, 2007. ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursosnaturais/levantamento/biogeografia.pdf. SOARES, C.R.A. Atualidades e Perspectivas para Pesquisas Botânicas nas Florestas Matogrossenses: novos e promissores horizontes. In: LUCENA, E.M.P.; AMORIM, A.V. (orgs.). Botânica e Desenvolvimento Sustentável. Fortaleza: Ed.UECE, 2011. p. 181 – 183. ZAPPI.D.; SASAKI, D.; MILLIKEN. W. PIVA, J.; HENICKA, G.S.; BIGGS, N.; FRISBY, S. Plantas vasculare4s da região do Parque Estadual Cristalino, norte de Mato Grosso, Brasil. In: Acta Amaz. Vol 41(1):29-38. 2011.

108

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson (Orchidaceae)

Capitulo 2 FLORA EPÍFITICA DA UHE COLIDER: RESGATE, REALOCAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE ESPÉCIES

109

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

2.1. INTRODUÇÃO

A deterioração irreversível do meio ambiente pode ser observada sob o ponto de

vista histórico, onde essa falta de preocupação com as florestas e com a biodiversidade

não se restringiu somente ao setor agropecuário, estando presente também no energético,

madeireiro, siderúrgico e imobiliário (Destro, 2006).

A supressão da flora nativa tem sido preocupação de muitos pesquisadores e

grupos ligados a instituições de pesquisa. Muitos estudos têm sido desenvolvidos e

publicados abordando as diversas facetas envolvidas no processo de supressão, dentre

eles, o mais pesquisado é o efeito sobre a biodiversidade local. No entanto, outro enfoque

interessante foi dado por Fearnside em diversos estudos: a liberação de CO2 causada

pelo desmatamento e sua relação com o empobrecimento do solo em áreas amazônicas,

ressaltando que as mudanças climáticas estão estreitamente relacionadas com as

alterações no ambiente, como um feedback negativo (Fearnside, 2010; Fearnside, s/data).

Gentry & Dodson (1987) consideram que, dentre as famílias com espécies epífitas,

as que apresentam maior representatividade nas florestas tropicais são Bromeliaceae e

Orchidaceae, seguidas de Araceae. Essas espécies são drasticamente afetadas com a

supressão da flora nativa, pois algumas delas são dependentes das condições do micro-

ambiente onde vivem e não suportam realocação. Por esse enfoque, Primack & Rodrigues

(2002) consideram que a destruição de florestas tropicais tornou-se sinônimo de perda de

espécies.

Considerando a importância da conservação do material genético oriunda das áreas

de supressão, o resgate da flora nativa foi realizado visando alcançar o máximo de

exemplares representativos dessa biodiversidade, seguindo protocolos pré-estabelecidos

para amparar essas atividades. Esses exemplares resgatados passam a compor a

coleção do acervo do HERBAM, além de parte está sendo conservado “ex situ” no

Epifitário da UNEMAT, Campus de Alta Floresta, tornando-se uma importante fonte de

acesso da comunidade científica aos dados por eles representados.

110

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

2.2. ATIVIDADES REALIZADAS

Resgate de material epifítico;

Identificação do material resgatado;

Realocação dos espécimes em área de proteção permanente (APP) no canteiro de

obras.

Transferência de alguns exemplares de todas as espécies de orquídeas

resgatadas para o Epifitário da UNEMAT, Campus de Alta Floresta, formando a

coleção testemunha “ex situ” do Canteiro de obras da UHE Colider.

111

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

2.3. METODOLOGIA EMPREGADA

Para as espécies de plantas pertencentes às famílias Bromeliaceae, Orchidaceae,

Cactaceae, Araceae dentre outras, a coleta se deu independente do estágio fenológico e

de desenvolvimento da planta.

A coleta resultou na retirada mecânica da vegetação epifítica tomando-se todos os

cuidados necessários para minimização dos danos gerados à parte aérea e ao sistema

radicular dos indivíduos. Os exemplares resgatados foram identificados em campo

procurando-se chegar à denominação específica, sendo a confirmação realizada no

HERBAM por comparação com material botânico do acervo, por meio de bibliografias

especializadas e sites de herbários.

Quando necessário, o suporte das plantas, constituído principalmente por galhos,

foi obtido seccionando parte do galho para redução dos danos a serem causados no

sistema radicular quando da retirada das plantas, e realocado como um único bloco para

as áreas de realocação.

As epífitas encontradas na área de supressão foram retiradas das árvores

cuidadosamente com o auxílio de facões, anotando-se todos os dados relacionados às

características morfológicas de caráter taxonômico necessárias à correta identificação das

espécies, sendo anotadas em cadernos de campo com fichas previamente elaboradas. As

amostras foram também registradas a partir de imagens digitais. As amostras resgatadas

com exemplares férteis foram coletadas para preparação de exsicatas na atividade de

coleções. As amostras inférteis foram monitoradas e, ao decorrer da floração, as mesmas

foram coletadas, identificadas e incorporadas à coleção (Figura 2.3.1).

As amostras resgatadas foram imediatamente dispostas nas áreas adjacentes à

área que sofreu a intervenção, sendo afixadas, quando necessário, ao novo suporte

(galhos, troncos, pedras, etc) por meio de uma ou mais tiras de nylon. As mudas

realocadas foram irrigadas e adubadas. A tira de nylon ou barbante para fixação tem

espessura mínima de 3,50 mm e comprimento variável. As plantas foram distribuídas

aleatoriamente, porém levou-se em conta as exigências ecológicas de cada espécie.

112

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 2.3.1: Etapas da atividade de resgate de epífitas, (A - epífita em ambiente natural; B – registro fotográfico de epífita; C – coleta manual de epífita; D – registro em planilha de campo; E – registro de numeração de coleta; F – realocação de epífitas; G – registro e realocação de epífitas; H – irrigação de epífitas realocadas).

113

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

2.4. RESULTADOS ALCANÇADOS

Foram resgatados 5.973 exemplares de herbáceas epífitas, sendo 520 da família

Araceae (oito espécies) sendo Anthurium gracile Schott a espécie mais abundante, com

350 espécimes coletados; 65 da família Bromeliaceae (três gêneros e um indivíduo

indeterminado) sendo 39 indivíduos do gênero Aechmea; 138 da família Cactaceae,

representada apenas por Epiphyllum sp.; cinco da família Gesneriaceae (apenas um

gênero: Codonanthes); 5.205 da família Orchidaceae (37 espécies), sendo as espécies

com maior abundância: Maxillaria uncata Lindley (692), Dichaea mattogrossensis Brade

(432) Scaphyglottis sp. (511), Lockhartia goyazensis Rchb.f. (464), Acianthera fockei

(Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase (523) e Epidendrum nocturnum Jacq. (482); e 41 da família

Piperaceae (dois gêneros), sendo Peperomia macrostachya (Vahl.) A.Dietr. a espécie

mais abundante, com 35 indivíduos coletados (Tabela 3). As figuras 2.4.2 a 2.4.8

apresentam as epífitas resgatadas.

A instalação em ambiente natural contíguo ao centro de triagem, dos exemplares

resgatados, apresentou excelentes resultados, com as plantas emitindo novas raízes e

brotações. Essa resposta comprova a eficácia de se utilizar uma das estratégias mais

recomendadas em planos de recuperação, que é reproduzir o padrão natural das

comunidades vegetais, o que aumenta a probabilidade de sucesso na recuperação

ambiental (JACOBI et al., 2008).

114

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Tabela 2.4.1. Epífitas resgatadas no canteiro de obras da UHE Colider.

FAMÍLIA ESPÉCIE NÚMERO DE

EXEMPLARES COLETADOS

Araceae Anthurium gracile (Rudge) Schott 350

Monstera deliciosa Liebm. 16

Monstera sp. 07

Philodendron imbe Schott 44

Philodendron quinquelobum K.Krause 04

Philodendron sp. 88

Philodendron sp.2 10

Philodendron sp. 3 01

Bromeliaceae Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker 11

Aechmea sp. 28

Araeococcus cf. micranthus Brongn. 16

Araeococcus flagelifolius Harms 06

Bilbergiasp. 03

Indeterminada 01

Cactaceaae Epiphyllum sp. 138

Gesneriaceae Codonanthes sp. 05

Orchidaceae Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon& M.W.Chase 523

Aspasia variegata Lindley 221

Campylocentrum micranthum (Lindl.) Rolfe 10

Campylocentrum sp. (áfila) 06

Catasetum brichtae Bicalho 01

Catasetum discolor (Lindl.) Lindley 21

Catasetum pulchrum N.E. Brown 01

Catasetum sp. 331

Cattleya violacea (HBK) Rolfe 18

Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson 56

Coryanthes sp. 04

Dichaea mattogrosensis Brade 432

Encyclia sp. 03

Epidendrum nocturnum Jacq. 482

Epidendrum rigidum Jacq. 12

Epidendrum schomburgkii Lindley 01

Epidendrum sp. 19

Epidendrum sp. 2 01

Galeandra sp. 27

Leucohyle brasiliensis (Cogn.) Schltr. 15

Lockhartia goyazensisRchb.f. 464

115

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 2.4.1. Epífitas resgatadas no canteiro de obras da UHE Colider.

FAMÍLIA ESPÉCIE NÚMERO DE

EXEMPLARES COLETADOS

Orchidaceae Lophiares nana (Lindl.) Braem 74

Maxillaria uncata Lindley 692

Notylia sp. 171

Plectrophora cultrifolia (Barb.Rodr.) Cogn. 05

Pleurothallis sp. 167

Polystachya estrellensisRchb.f. 66

Polystachya sp. 327

Prosthecheavespa 13

Rodriguesiasp. 41

Scaphyglottis sp. 511

Schomburgkia gloriosa Rchb.f. 49

Trichosalpinxsp. 27

Trizeuxis falcata Lindley 376

Vanilla sp. 09

Xylobium foveatum (Lindley) Nicholson 28

Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay 01

Piperaceae Peperomia macrostachya (Vahl.) A.Dietr. 35

Peperomia sp. 03

Piper sp. 03

Das quatro espécies de Orchidaceae que ocorrem pela primeira vez para Mato

Grosso, de acordo com a lista da Flora do Brasil de 2011, apenas Schomburgkia gloriosa

Rchb.f, não havia citação no Flora Cristalino ou no Prodomus. Sendo essa, portanto, o

primeiro registro da espécie. Tendo em vista a quantidade de exemplares resgatados,

possivelmente seja essa uma espécie com distribuição restrita ou rara. Outra espécie, que

embora não tenha sido a primeira citação, ocorreu com apenas um exemplar,

apresentando-se como rara ocorrência foi Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay.

Sugere-se, portanto, um estudo da distribuição das espécies que ocorreram com

menor número de exemplares resgatados, podendo ser realizado durante a execução do

resgate do reservatório. A figura 2.4.1 apresenta o número de espécimes resgatados por

família de epífita, sendo Orchidaceae, aquela mais abundante, sugerindo-se que a mesma

deve ser considerada como alvo de resgate prioritário entre as epífitas no reservatório.

116

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 2.4.1: Distribuição da diversidade de espécies e do número de espécimes

resgatadas por família de epífitas da UHE Colider.

0 2000 4000 6000

Gesneriaceae

Piperaceae

Bromeliaceae

Cactaceae

Araceae

Orchidaceae Fa

míli

as

Espécies Espécimes

117

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

H G

Figura 2.4.2: A - Anthurium gracile (Rudge) Schott (Araceae); D - Monstera deliciosa Liebm.; G - Monstera sp. (Araceae); F - Philodendron imbe Schott (Araceae); B - Philodendron quinquelobum K.Krause; C - Philodendron sp.

1 (Araceae); E - Philodendron sp.

2 (Araceae); H - Philodendron sp.

3 (Araceae).

118

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

G

E F

H Figura 2.4.3: A - Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker (Bromeliaceae); B - Aechmea sp. (Bromeliaceae); C - Araeococcus cf. micranthus Brongniart (Bromeliaceae); D - Araeococcus flagelifolius Harms (Bromeliaceae); E - Araeococcus sp. (Bromeliaceae); F - Bilbergia sp. (Bromeliaceae); G - Epiphyllum sp. (Cactaceae); H - Codonanthes sp. (Gesneriaceae).

119

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E

H G

F

Figura 2.4.4: A - Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon & M.W. Chase (Orchidaceae); B - Aspasia variegata Lindley (Orchidaceae); C - Campylocentrum micranthum (Lindl.) Rolfe (Orchidaceae); D - Campylocentrum sp. (Orchidaceae); E - Catasetum brichtae Bicalho (Orchidaceae); F - Catasetum discolor (Lindl.) Lindley (Orchidaceae); G - Catasetum pulchrum N.E. Brown (Orchidaceae); H - Catasetum sp. (Orchidaceae).

120

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

F E

H G

Figura 2.4.5: A - Cattleya violacea (HBK) Rolfe (Orchidaceae); B - Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson (Orchidaceae); C - Coryanthes sp. (Orchidaceae); D - Dichaea mattogrosensis Brade (Orchidaceae); E - Encyclia sp. (Orchidaceae); F - Epidendrum nocturnum Jacq. (Orchidaceae); G - Epidendrum rigidum Jacq. (Orchidaceae); H - Epidendrum schomburgkii Lindley (Orchidaceae).

121

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A

F E

D C

B

G H

Figura 2.4.6: A - Epidendrum sp. (Orchidaceae); B - Galeandra sp. (Orchidaceae); C - Leucohyle brasiliensis (Cogn.) Schltr. (Orchidaceae); D - Lockhartia goyazensis Rchb.f. (Orchidaceae); E - Lophiares nana (Lindl.) Braem (Orchidaceae); F - Maxillaria uncata Lindley (Orchidaceae); G - Notylia sp. (Orchidaceae); H - Plectrophora cultrifolia (Barb.Rodr.) Cogn. (Orchidaceae).

122

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A

E

G

D C

A B

F

H G

E

Figura2.4.7: A - Pleurothallis sp. (Orchidaceae); B - Polystachya estrellensis Rchb.f. (Orchidaceae); C - Polystachya sp. (Orchidaceae); D - Prosthechea cf. vespa (Orchidaceae); E - Prosthechea sp. (Orchidaceae); F - Rodriguesia sp. (Orchidaceae); G - Scaphyglottis sp. (Orchidaceae); H - Schomburgkia gloriosa Rchb.f.

(Orchidaceae).

123

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

E

AS

FS

CAS

DS

ES

BS

GS

HS

Figura 2.4.8: A - Trichosalpinx sp. (Orchidaceae); B - Trizeuxis falcata Lindley (Orchidaceae); C - Vanilla sp. (Orchidaceae); D - Xylobium foveatum (Lindley) Nicholson (Orchidaceae); E - Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay (Orchidaceae); F - Peperomia macrostachya (Vahl.) A.Dietr. (Piperaceae); G - Peperomia sp. (Piperaceae); H - Piper sp. (Piperaceae).

124

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

2.5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BARROS, F. DE, VINHOS, F., RODRIGUES, V.T., BARBERENA, F.F.V.A., FRAGA, C.N. 2010. Orchidaceae inLista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB037491). COSTA, J.E. & SOUZA, L.R.S. A Preservação da Vegetação Nativa no Município Sergipano de Simão Dias: Perspectivas para a Ação Coletiva e para o uso do Zoneamento Ecológico-Econômico e da AvaliaçãoAmbiental Estratégica.Scientia Plena 5(9): 1-8. 2009. DÉSTRO, G.F.G. Estudos para Implantação de Reservas Legais: Uma Nova Perspectiva na Conservação dos Recursos Naturais. (Dissertação) Mestrado em Ciências Agronômicas da UNESP – Botucatu. 2006. 186p. FEARNSIDE, P.M. Climate Change as a Threat to the Tropical Forests of Amazonia. Chapter 9 In: Steve Schneider, Armin Rosencranz and Michael Mastrandrea (eds.) Climate Change Science and Policy. Island Press, Covelo, California, U.S.A. s/data (Preprint). FEARNSIDE, P.M. Consequências do Desmatamento da Amazônia. Scientific American Brasil, p. 54-59. 2010. FORZZA, R.C.; BAUMGRATZ, J.F.A.; BICUDO, C.E.M.; CANHOS, D.A.L.; CARVALHO JR., A.A.; COSTA. A.; COSTA, D.P.; HOPKINS, M.; LEITMAN, P.M.; LOHMANN, L.G.; LUGHADHA, E.N.; MAIA, L.C.; MARTINELLI, G.; MENEZES, M.; MORIM, M.P.; COELHO, M.A.N.; PEIXOTO, A.L.; PIRANI, J.R.; PRADO, J.; QUEIROZ, L.P.; SOUZA, S.; SOUZA, V.C.; STEHMANN, J.R.; SYLVESTRE, L.S.; WALTER, B.M.T. & ZAPPI, D. Introdução. In: FORZZA, R.C.; BAUMGRATZ, J.F.A.; BICUDO, C.E.M.; CARVALHO JR., A.A.; COSTA, A.; COSTA, D.P.; HOPKINS, M.; LEITMAN, P.M.; LOHMANN, L.G.; MAIA, L.C.; MARTINELLI, G.; MENEZES, M.; MORIM, M.P.; COELHO, M.A.N.; PEIXOTO, A.L.; PIRANI, J.R.; PRADO, J.; QUEIROZ, L.P.; SOUZA, V.C.; STEHMANN, J.R.; SYLVESTRE, L.S.; WALTER, B.M.T. & ZAPPI, D. Catálogo de plantas e fungos do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1: 19-42. 2010. GENTRY, A. & DODSON, C. H. Diversity and biogeography of Neotropical vascular epiphytes. Annals of the Missouri Botanical Garden 74:205-233. 1987. GIULLIETI, A.M.; HARLEY, R.M.; QUEIROZ, L.P.; WANDERLEY, M.G.L. & VAN DEN BERG, C. Biodiversidade e conservação das plantas no Brasil. Megadiversidade 1(1): 52-61. 2005. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/index http://fm1.fieldmuseum.org http://sciweb.nybg.org/science2/vii2.asp

125

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

JACOBI, C.M.; CARMO, F.F. & VINCENT, R.C. Estudo Fitossociológico de uma Comunidade Vegetal sobre Canga Como Subsídio para a Reabilitação de Áreas Mineradas no Quadrilátero Ferrífero, MG. Árvore 32(2): 345-353, 2008. PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E. 2002. Biologia da Conservação. Londrina: E. Rodrigues. 328p. SANTOS, J.A. & CAMARGO, P.C. 2011. Especificações Técnicas. Resgate de Fauna e Flora. UHE Colíder - 300 MW. Etapa 1 – Canteiro de Obras. COPEL – Companhia Paranaense de Energia, Curitiba.

126

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Astrocaryum sp. (Arecaceae)

Capitulo 3 RESGATE DE FLORA PARA BANCO DE GERMOPLASMA: SEMENTES

127

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

3.1. INTRODUÇÃO

O Brasil nos últimos anos tem apresentado crescimento em todas as áreas de

desenvolvimento do país, diante disso sua demanda por energia elétrica torna-se cada vez

maior.

A UHE Colider possuirá um reservatório com uma área total de 143,5 km², onde

será realizada a supressão total da vegetal neste local. Com isso, devido às exigências da

legislação ambiental brasileira, a empresa construtora do empreendimento é responsável

pela realização de estudos florísticos, entre outros, bem como a manutenção de um Banco

de Germoplasma das espécies florestais presentes na área.

O Salvamento de Germoplasma Vegetal visa mitigar o impacto relacionado à perda

de cobertura vegetal pela implantação da usina e compensar parcialmente os impactos

relacionados à alteração da vegetação na margem do reservatório, contribuindo para o

conhecimento e conservação das espécies da flora local, principalmente das espécies

consideradas “alvo”, ou seja, aquelas de interesse socioeconômico e de pesquisa, com

importância funcional, endêmicas, raras, com algum grau de ameaça de extinção,

medicinais, frutíferas, ornamentais ou com potencial para serem utilizadas em projetos de

recuperação de áreas degradadas.

Para um bom desempenho de um programa de produção de mudas, seja para fins

comerciais ou para restauração de áreas degradadas e coservação dos recursos

genéticos, a produção de sementes de alta qualidade é fundamental. Sementes que

apresentam baixa viabilidade resultam em perdas de recursos finaceiros. Nesse caso é

necessário planejar tecnicamente as etapas para a obtenção de sementes que

apresentem qualidade e quantidade suficiente para a realização do empreeendimento

(NOGUEIRA & MEDEIROS, 2007).

A racionalização e viabilização no processo de colheita de sementes se tornaram

necessário. Métodos de colheita para as diferentes espécies foram desenvolvidos,

baseados nas carcateristicas físicas, morfológias e fisiológicas das sementes a serem

colhidas (REIS, 2004) e também em função características dos indivíduos coletados.

128

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Vários são os fatores a serem considerados para que a colheita de sementes possa

ser bem sucedida, alem da técnica, o conhecimento da época de maturação,

características de dispersão e as condições climáticas do local. As condições físicas do

terreno e as características das árvores devem ser analisadas para a correta escolha dos

materiais e equipamentos a serem utilizados (REIS, 2004).

Outro fator a ser considerado é o acondicionamento correto das sementes, para

que as mesmas se mantenham viáveis por determinado período. Vale salientar que as

sementes consideradas recalcitrantes não suportam longos períodos de armazenamento e

devem ser utilizadas o mais rápido possível, pois a perda de viabilidade ao longo do tempo

é considerável.

Sementes recalcitrantes apresentam características que não suportam a

desidratação e perdem a viabilidade à medida que ocorre a desidratação e o tempo de

armazenamento. Já as sementes ortodoxas apresentam uma determinada tolerância à

perda de umidade e podem ser armazenadas por períodos mais prolongados.

Nas regiões tropicais o armazenamento de sementes é uma das maiores limitações

para a manutenção da sua qualidade fisiológica. Diversos fatores influenciam a

conservação da viabilidade e do vigor durante o período de armazenamento: qualidade

fisiológica inicial da semente, vigor da planta mãe, condições climáticas durante o

processo e maturação, danos mecânicos, condiçoed e secagem, grau de umidade,

umidade relativa do ar, temperaturatura do armazenamento. Ataque de microorganismos e

insetos, tipo de embalagem e período de armazenamento (CARVALHO & NAKAGAWA,

2000).

129

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

3.2. ATIVIDADES REALIZADAS

Coleta de material botânico vivo – sementes – para banco de germoplasma da COPEL

Beneficiamento do material coletado

O trabalho de campo foi realizado durante as atividades de supressão da

vegetação, consistindo de etapas antes, durante e após a derrubada da vegetação pelas

frentes de supressão.

Antes da supressão foi realizada varredura na vegetação do lote a ser suprimido,

onde foram resgatadas as sementes. Durante a derrubada, todos os espécimes foram

resgatados, frutos (sementes). Após a derrubada, e picoteamento, as equipes tornavam a

percorrer a área suprimida, resgatando material porventura não acessível anteriormente.

Foram coletados os frutos encontrados no solo: este método caracteriza-se pela

coleta de sementes ou frutos que são dispersos próximos da árvore matriz.

Esta metodologia é recomendada para os seguintes casos:

- quando os frutos ou sementes não são do tipo anemocórico;

- quando os frutos são grandes, pesados e indeiscentes;

- quando não for possível escalar a árvore;

- quando os frutos ou sementes não são muito atacados por animais, insetos e

fungos.

O tamanho do fruto é muito importante, pois quanto maior, mais fácil é a coleta.

Geralmente os primeiros frutos que caem são de baixa qualidade, apresentando

sementes imaturas, vazias ou inviáveis.

As principais desvantagens desse método é que as sementes dispersas no solo

estão mais susceptíveis ao ataque de insetos e roedores, e a contaminação por fungos do

solo. Além disso, há maior dificuldade de identificar a árvore matriz que deu origem às

sementes.

130

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

3.3. METODOLOGIA EMPREGRADA

A coleta dos frutos ou sementes ocorreu em áreas com a mata ainda em pé (sem

derrubar) e local com a mata já derrubada (figura 3.3.1 e 3.3.2). E a metodologia utilizada

foi de acordo com a descrita por Nogueira & Medeiros (2007).

Coleta em matrizes derrubadas

Este método foi praticado devido se desejar aproveitar as sementes das árvores

que estão sendo cortadas, para a construção da hidroelétrica. Neste caso, selecionaram-

se e marcaram-se as árvores matrizes antes do corte e os frutos e sementes foram

coletados no chão e nos galhos das arvores derrubadas.

Após a coleta, os frutos ou as sementes foram acondicionados em sacolas

plásticas etiquetadas, sendo as informações com relação às amostras inseridas nas

fichas de campo. Após a identificação os frutos ou sementes foram colocados em sacos

de algodão para o transporte até o centro de triagem e resgate de flora. Posteriormente,

no local de triagem ou ao ar livre, os frutos ou sementes foram fotografados e as

sementes foram retiradas dos frutos, conforme a característica de cada espécie, sendo

lavadas e secas à sombra, armazenadas em câmara fria, em sacos de papel devidamente

identificados.

Etapas do Beneficiamento: Extração

A extração consistiu em retirar as sementes do interior dos frutos. O método a ser

usado depende basicamente do tipo de fruto, mas deve-se escolher aquele no qual se

obtenha sementes de alta qualidade, preservando-se a sua integridade física, sanitária e

fisiológica. Antes da extração, é importante retirar restos de galhos, folhas, sementes

imaturas ou quebradas, pois é mais fácil remover esses materiais antes da extração do

que após. Quanto à consistência, os frutos podem ser classificados em carnosos e secos.

Os frutos secos, por sua vez, se dividem em deiscentes, ou seja, aqueles que se abrem

quando estão maduros, liberando as sementes, e indeiscentes, os quais não se abrem

para dispersar as sementes

131

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Extração de Frutos secos deiscentes:

Para extrair as sementes dos frutos secos deiscentes é necessário submeter os

mesmos à secagem, que pode ser realizada à sombra ou ao sol, dependendo do

conhecimento que se tem sobre a espécie. Na dúvida, é preferível secar à sombra. A

secagem proporciona a desidratação do fruto, ocorrendo contrações das paredes que

ocasionam a sua abertura e liberação das sementes. Posteriormente, se necessário, faz-

se a agitação para liberação das sementes restantes que ficaram aderidas ao fruto, que

pode ser realizada em tambor rotativo ou batidos os frutos manualmente. As sementes do

tipo recalcitrantes, normalmente não toleram secagem diretamente ao sol. Neste caso,

colocam-se as sementes em ambiente coberto e ventilado.

O período de secagem depende da espécie, da umidade dos frutos ou sementes,

da velocidade da secagem, da temperatura do ar e do grau de umidade final que se

deseja. Para se obter boa secagem é necessário conhecer a espécie que está

trabalhando, pois a velocidade de secagem é variável em cada uma. Sementes ricas em

carboidratos tendem a perder água mais rapidamente do que as oleaginosas.

A secagem dos frutos ou sementes pode ser efetuada por métodos naturais ou

artificiais. A secagem natural é muito usada e caracteriza-se pela utilização do sol como

fonte de calor e o vento como ventilação. Os frutos ou sementes são colocados em lonas

ou bandejas, sendo espalhados em camadas não muito espessas, e ficando expostos

durante o dia. À noite, são recolhidos ou cobertos, para manter por mais tempo a

temperatura e para proteger contra o orvalho e chuvas que eventualmente podem ocorrer.

Durante o período de secagem, os frutos devem ser constantemente revolvidos para

proporcionar secagem homogênea e dar suficiente aeração a todo o lote. O processo

deve ser supervisionado pelo técnico, para evitar trocas bruscas de temperatura, excesso

de umidade, perda de material e outros fatores que podem afetar a qualidade das

sementes. Este método é mais barato, porém, mais lento e está sujeito às condições

atmosféricas. Alta umidade relativa do ar e falta de ventilação reduzem a eficiência da

secagem, pois a retirada da água dos frutos é mais lenta. Na secagem de frutos que

possuem sementes muito pequenas ou aladas, recomenda-se proteger os frutos, com

tela, para que as sementes não sejam carregadas pelo vento. No caso de frutos que

apresentam autocoria, ou seja, aquelas que apresentam dispersão por mecanismos da

132

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

própria planta, também é importante utilizar uma tela, a fim de evitar que os frutos, ao se

abrirem, arremessem as sementes a certa distância.

Extração de Frutos secos indeiscentes:

As sementes dos frutos secos indeiscentes são extraídas com o auxílio de

ferramentas, como faca, tesoura, escarificador, liquidificador, machadinha e martelo.

Ressalta-se que é preciso ter cuidado para não danificar fisicamente as sementes. Em

algumas espécies, as sementes são facilmente extraídas, não havendo necessidade do

uso de ferramentas. Neste caso, os frutos são submetidos à secagem e posteriormente

eles são quebrados à mão para retirar as sementes. Em outras espécies que apresentam

frutos fibrolenhosos, torna-se difícil efetuar a extração das sementes. Por isso, não se faz

a extração das sementes, mas procede à secagem dos frutos e o corte de suas alas,

usando-os diretamente para semeadura no viveiro ou armazenando adequadamente.

Extração de Frutos carnosos:

A extração das sementes de frutos carnosos geralmente é feita por via úmida, que

consiste em colocar os frutos na água por aproximadamente um dia, para amolecer a

polpa, o que facilita a extração das sementes. A seguir, eles são macerados sobre uma

peneira e colocados em outro tanque, onde as sementes serão separadas por flutuação.

Geralmente as sementes boas afundam e as vazias, juntamente com restos de polpa e

outros materiais, flutuam. Por fim, como as sementes estão muito úmidas, deve-se

proceder à secagem. Em determinadas espécies, a maceração deve ser feita suavemente

para não danificar as sementes. A retirada da polpa não é apenas para extrair as

sementes, mas também para evitar a fermentação e, conseqüentemente, danos às

sementes. Quando os frutos são colhidos maduros, além das sementes apresentarem

melhor qualidade fisiológica, o processo de extração é facilitado.

A retirada da polpa de palmeiras do gênero Euterpe pode ser facilitada colocando-

se os frutos em uma solução de água e cal virgem por aproximadamente 20 minutos e

posteriormente proceder à lavagem das sementes.

Beneficiamento:

O beneficiamento é um conjunto de técnicas que tem por finalidade a retirada de

materiais indesejáveis, como sementes vazias, imaturas e quebradas, pedaços de frutos,

133

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

alas, folhas, entre outros. Assim, o lote de sementes vai apresentar maior pureza física e,

conseqüentemente, melhor qualidade. O material inerte ocupa espaço tanto para o

armazenamento como para o transporte, bem como dificulta a semeadura no viveiro,

proporcionando diferenças na densidade de semeadura. Diferentes máquinas foram

desenvolvidas para atender as necessidades do beneficiamento de sementes agrícolas.

Contudo, para espécies nativas, o beneficiamento geralmente é manual, devido às

dificuldades em padronizar técnicas adequadas para cada espécie, pois há uma

complexidade quanto aos aspectos morfológicos das sementes florestais.

O beneficiamento de semente foi feito baseando-se nas diferenças das

características físicas entre a semente boa e o material indesejável. Materiais que não

diferem entre si não podem ser separados.

O beneficiamento manual é usualmente utilizado para as espécies nativas,

utilizando-se peneiras de vários tamanhos de malha. As peneiras são muito utilizadas,

visto que podem ser de fabricação caseira, de diversos tamanhos e formas de malhas.

Elas podem separar as impurezas das sementes e também possibilitam a classificação

das sementes por tamanho.

Para as espécies ortodoxas, a secagem das sementes, após o beneficiamento, é

importante quando se deseja armazená-las para posterior semeadura, pois o alto teor de

água nas sementes é um dos principais fatores que leva à perda da germinação e vigor.

134

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 3.3.1: Etapas da atividade de resgate de sementes, (A – Fotografia das sementes ao solo; B – Registro em caderno de campo; C – Coleta manual de sementes; D – Coleta de sementes; E – Registros das coletas; F – Coleta de sementes ao solo.

A B

D C

E F

135

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 3.3.2. Etapas da atividade de resgate de sementes, (A – Coletas ao solo; B – Armazenamento para transporte; C – Fruto Carnoso; D – Sementes carnosas sendo despolpadas; E – Sementes despolpadas; F – Sementes secas ao sol.

A B

D C

E F

136

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

3.4. RESULTADOS ALCANÇADOS

Com relação às sementes coletadas, foram 170 amostras distribuídas em 26

famílias e 60 espécies, sendo 43 amostras identificadas em nível de gênero e uma

identificada em nível de família (Tabela 3.4.1). As Fabaceae ocorreram com maior

número de espécies (11), seguida por Arecaceae e Rubiaceae com seis e cinco espécies

respectivamente. As Annonaceae, Chrysobalanaceae, Loganiaceae e Menispermaceae

apresentaram três espécies cada. As demais famílias ocorreram com duas e uma

espécies cada. As figuras 3.4.1 a 3.4 7 apresentam as espécies de sementes coletadas.

De acordo com dados botânicos coletados durante as pesquisas e características

da vegetação do local de construção da UHE Colider, esta foi classificada como sendo

Floresta Ombrófila Aberta ou floresta de transição.

Esta faciação de floresta pode ser observada em seu estado natural nos estados

do Pará, Amazonas, Roraima e Matro Grosso, pois nos estados de Tocantins e Rondonia,

provavelmente não exista mais devido a tranformação dessas áreas em pastagens (IBGE,

1992).

As plantas da família Chrysobalanaceae representaram a maior quantidade de

amostras (53), seguida por Arecaceae (17), Fabaceae (14), Myrtaceae (13), Annonaceae

(10), Rubiaceae (9), Loganiaceae (6), Celastraceae e Passifloraceae (5 cada),

Euphorbiaceae, Malpighiaceae e Menispermaceae (4 cada), Burseraceae, Polygonaceae

e Smilacaceae (3 amostras cada). As demais famílias apresentaram duas e uma

amostras cada, conforme pode ser verificado na figura 3.4.8.

Esses dados concordam com os mesmos encontrados por Filho, 1985 onde este

também, verificou que a floresta amazônica, como um todo, é muito distinta das outras

formações florestais tropicais, quer por sua origem que pelo seu peculiar processo de

expansão. Florísticamente algumas famílias são particularmente conspícuas e

abundantes na floresta amazônica de terra firme, Fabaceae, Sapotaceae,

Caesalpinaceae, Lecythidaceae, Moraceae, Chrysobalanaceae, Burseraceae,

Mimosaceae, Apocynaceae, Annonaceae, Lauraceae, são muito comuns e no geral

apresentam um maior número de espécies e indivíduos.

137

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

As sementes com maior peso são as da espécie Euterpe precatoria Mart.

(Arecaceae), onde as sete amostras totalizaram 10,775 Kg., seguidas pelas espécies

Couepia guianense Aubl. (Chysobalanaceae) com 26 amostras totalizando 8,703 Kg,

Dipteryx odorata Willd. (Fabaceae) com duas amostras totalizando 5,706 Kg, Maximiliana

maripa Mart. (Arecaceae) com cinco amostras totalizando 3,83 Kg, etc. O peso total de

todas as amostras somadas é de 52.731 kg. Há exemplo da atividade de Coleções o mes

de abril foi o mes com maior quantidade de coletas, conforme é mostrado na figura 3.4.9.

Na atividade de resgate de sementes as espécies as espécies pioneiras com

(36,84%) predominaram relacionado às espécies secundárias com cerca de (33,33%) e

as espécies clímax (29,83%), conforme a figura 3.4.10.

138

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Tabela 3.4.1. Sementes resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider,

organizada conforme o sistema APG.

Família Espécie Grupo ecológico

Média do peso de

100 sementes

(kg)

Peso total das

amostras (Kg

Quantidade aproximada de sementes

Anacardiaceae Spondias mombin L. Pioneira 0,18 0,047 26

Annonaceae Annona amazonica R.E.Fr. Secundária 0,026 0,679 2612

Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. Clímax 0,052 0,086 165

Onichopetalum krukoffii R.E.Fr Clímax 0,048 1,194 2488

Arecaceae Astrocarium aculeatum G.Mey. Pioneira 2,912 1,391 48

Astrocaryum gynacanthum Mart. Clímax 0,055 0,018 33

Astrocaryum sp. Clímax 0,066 0,0132 20

Bactris tomentosa Mart. Clímax 0,084 0,095 113

Euterpe precatoria Mart. Secundária 0,07 15,363 21947

Maximiliana maripa Drude Pioneira 0,81 3,83 473

Burseraceae Protium unifoliolatum Engl. Clímax 0,014 0,038 271

Trattinnickia rhoifolia Mart. Clímax 0,03 0,491 1637

Celastraceae Anthodon sp. Secundária 0,08 0,586 733

N.I Secundária 0,305 0,142 47

Chrysobalanaceae Couepia canomensis Benth. Clímax 0,209 1,624 777

Couepia guianense Aubl. Clímax 0,228 8,733 3830

Licania micrantha Miq. Clímax 0,071 3,185 4486

Clusiaceae Garcinia sp. Clímax 0,065 0,147 226

Convolvulaceae Dicranostyles densa Spruce ex Meisn. Secundária 0,126 0,32 254

Dicranostyles sp. Secundária 0,12 0,047 39

Euphorbiaceae Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg.

Clímax 0,186 0,521 280

Fabaceae Balizia pedicellaris (DC.) Barneby & Grimes Secundária 0,002 0,056 2800

Bauhinia longicuspis Benth. Pioneira 0,01 0,007 70

Clitoria sp. Secundária 1,07 0,247 23

Copaifera langsdorffii Desf. Secundária 0,054 1,078 1996

Dipteryx odorata Willd. Secundária 1,085 5,706 526

Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne Secundária 0,341 0,762 223

Inga alba Willd. Pioneira 0,045 0,044 98

Macrolobium sp. Secundária 0,468 0,282 60

Mucuna altissima DC. Secundária 0,761 0,670 88

Ormosia sp. Pioneira 0,03 0,018 60

139

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 3.4.1 Sementes resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da

UHE Colider, organizada conforme o sistema APG.

Família Espécie Grupo ecológico

Média do peso de 100 sementes

(Kg)

Peso total das

amostras (Kg)

Quantidade aproximada de sementes

Humiriaceae Sacoglotyis guianensis Benth. Pioneira 0,08 0,089 111

Lecythidaceae Cariniana rubra Gardner ex Miers Pioneira 2,08 0,276 13

Strychnos jobertiana Baill Secundária 0,325 0,246 76

Strychnos mattogrossensis S.Moore Secundária 0,025 0,226 904

Strychnos sp Secundária 0,46 0,042 10

Malpighiaceae Stigmaphyllon sp Clímax 0,015 0,076 507

Malvaceae Apeiba echinata Gaertn. Pioneira 0,01 0,079 790

Apeiba sp. Pioneira 0,01 0,017 170

Menispermaceae Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith. Secundária 0,095 0,749 788

Abuta sp. Secundária 0,05 0,194 388

Orthomene schomburgkii ( Miers.) Barmeby & Krukoffi

Pioneira 0,22 0,102 46

Moraceae Ficus sp. Pioneira 0,01 3,209 32090

Myristicaceae Virola sebifera Aubl. Pioneira 0,025 0,474 1896

Myrtaceae Eugenia sp. Clímax 0,215 3,477 1617

Psidium sp. Pioneira 0,01 0,015 150

Passifloraceae Dilkea sp. Clímax 0,032 0,023 72

Passiflora cf. nitida Kunth Secundária 0,01 0,023 230

Peraceae Pera bicolor (klotzsch) Müll.Arg. Pioneira 0,07 0,195 279

Picramniaceae Picramnia sp. Pioneira 0,014 0,031 221

Polygonaceae Coccoloba sp. Clímax 0,032 0,442 1381

Rubiaceae Duroia gransabanensis Steyerm. Pioneira 0,01 0,075 750

Palicourea sp. Pioneira 0,2 0,038 380

Psychotria sp. Clímax 0,2 0,010 100

Sabicea sp. Pioneira 0,5 0,032 128

Smilacaceae Smilax sp. Pioneira 0,2 0,125 1250

Strelitziaceae Phenakosperma guyanense (Rich) Miq. Pioneira 0,7 0,017 49

140

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

D C

E F

H G

Figura 3.4.1. A - Spondias mombin L. (Anacardiaceae); B - Annona amazonica R.E.Fr. (Annonaceae); C - Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. (Annonaceae); D - Onichopetalum krukoffii R.E.Fr (Annonaceae); E - Astrocarium aculeatum G.Mey. (Arecaceae); F - Astrocaryum gynacanthum Mart. (Arecaceae); G - Astrocaryum sp. (Arecaceae); H - Bactris tomentosa Mart. (Arecaceae).

141

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

D C

E F

H G

Figura 3.4.2. A - Euterpe precatoria Mart. (Arecaceae); B - Maximiliana maripa Drude (Arecaceae); C - Protium unifoliolatum Engl. (Burseraceae); D - Trattinnickia rhoifolia Mart. (Burseraceae); E - Anthodon sp. (Celastraceae); F - Couepia canomensis Benth. (Chrysobalanaceae); G - Couepia guianense Aubl. (Chrysobalanaceae); H - Licania micrantha Miq. (Chrysobalanaceae).

142

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

D C

E F

H G

Figura 3.4.3. A - Garcinia madruno (Kunth) Hammel (Clusiaceae); B - Dicranostyles densa Spruce ex Meisn. (Convolvulaceae); C – Dicranostyles sp.; D - Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg. (Euphorbiaceae); E - Balizia pedicellaris (DC.) Barneby & Grimes (Fabaceae); F - Bauhinia longicuspis Benth. (Fabaceae); G - Clitoria sp. (Fabaceae); H - Copaifera langsdorffii Desf. (Fabaceae).

143

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

D C

E F

H G

Figura 3.4.4. A - Dipteryx odorata Willd. (Fabaceae); B - Phenakosperma guyanense (Rich) Miq. (Strelitziaceae); C - Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne (Fabaceae); D - Inga alba Willd. (Fabaceae); E - Macrolobium sp. (Fabaceae); F - Mucuna altissima DC. (Fabaceae); G - Ormosia sp. (Fabaceae); H - Sacoglotyis guianensis Benth. (Humiriaceae).

144

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

D C

E F

H G

Figura 3.4.5. A - Cariniana rubra Gardner ex Miers (Lecythidaceae); B - Strychnos jobertiana Baill (Loganiaceae); C - Strychnos mattogrossensis S.Moore (Loganiaceae); D - Strychnos sp. (Loganiaceae); E - Stigmaphyllon sp. (Malpighiaceae); F - Apeiba echinata Gaertn. (Malvaceae); G - Apeiba sp. (Malvaceae); H - Abuta grandifolia (Mart.) Sanduwth. (Menispermaceae).

145

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

B

D C

E F

H G

A

Figura 3.4.6. A - Abuta sp. (Menispermaceae); B - Orthomene schomburgkii ( Miers.) Barmeby & Krukoffi (Menispermaceae); C - Ficus sp. (Moraceae); D – Mouriri colocarpa Ducke (Melastomataceae); E - Psidium sp. (Myrtaceae); E - Dilkea sp. (Passifloraceae); F - Dilkea sp. (Passifloraceae); H - Passiflora cf. nitida Kunth (Passifloraceae).

146

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

B

D C

E F

H G

A

Figura 3.4.7. A - Pera bicolor (klotzsch) Müll. Arg. (Peraceae); B - Picramnia sp. (Picramniaceae); C -

Coccoloba sp. (Poligonaceae); D - Duroia grasabanensis L. (Rubiaceae); E - Smilax sp. (Smilacaceae); F -

Palicourea sp. (Rubiaceae); G - Psychotria sp. (Rubiaceae); H - Sabicea sp. (Rubiaceae).

147

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 3.4.8. Famílias mais representativas na atividade de resgate de Sementes

Figura 3.4.9. Representação do número de amostras coletadas mensalmente na atividade de resgate de Sementes.

148

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 3.4.10: Frequência do grupo ecológico das espécies resgatadas na atividade de resgate de sementes.

3.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados acerca do grupo ecológico das espécies resgatadas na atividade de

sementes nos permitem inferir que a área suprimida no canteiro de obras da UHE Colider

trata-se de uma área ecologicamente equilibrada.

O conhecimento da composição florística da área do canteiro de obras é de grande

importância, pois através do banco de Germoplasma, será possível a produção de mudas,

com essas sementes coletadas, que servirão para elaboração das ações de recuperação

da vegetação na faixa ciliar do reservatório e nas áreas degradadas pelas obras. Além do

mais, essas mudas podem fazer parte de outros programas de recuperação florestal de

áreas degradadas dos municípios vizinhos ao empreendimento. Ou então como base de

informação da recomposição florística em APPs das propriedades rurais da região.

149

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

3.6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CARVALHO, N. M. de; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 4. ed. Jaboticabal: FUNEP/UNESP, 2000. 588p

FILHO, H. F. L. Considerações sobre a Florística de Florestas Tropicais e Sub-Tropicais do Brasil. UNICAMP – 1985. Departamento de Botânica: Instituto de Biologia - Campinas - SP NOGUEIRA, A. C.; SOUZA MEDEIROS, A. C. de. Coleta de sementes florestais nativas. Circular Técnica 144, EMBRAPA, Colombo, PR, Dezembro de 2007. REIS, E. R. dos. Colheita de sementes Florestais. In: HOPPE, J. M. et al. Produção de sementes e mudas florestais. Caderno didático n°1, 2ª ed. Santa Maria, 2004.

150

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Copaifera cf. langsdorffii Desf. (Fabaceae)

Capitulo 4 RESGATE DE FLORA PARA XILOTECA (SECÇÃO DE MADEIRA)

151

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

4.1. INTRODUÇÃO

O patrimônio florestal brasileiro é constituído de aproximadamente 566milhões de

hectares de florestas, que ocupam 67% da superfície do país, equivalendo a 3,76 hectares

por habitante (Schumacheret al., 2005).

O Brasil nos últimos anos tem apresentando bom crescimento em todas as áreas

de desenvolvimento, diante disso sua demanda por energia elétrica torna-se cada vez

maior. E como o governo tem focado esse crescimento pra suprir as demandas por

energia elétrica, principalmente em regiões de florestas, o conhecimento florístico e do

potencial florestal dessas áreas torna-se importante, em destaque os estudos de Xiloteca.

4.2. ATIVIDADES REALIZADAS

As árvores selecionadas para a xiloteca foram coletadas nas áreas de supressão

onde será construído o reservatório da UHE Colider. Foram cortadas de forma transversal

e longitudinal para uma completa visualização de todas as características importantes das

mesmas (anéis de crescimento, xilema e floema, medula), sendo posteriormente

transportadas até o CRTF (Centro de Resgate e Triagem de Flora) onde foram tomadas

fotografias digitais, identificadas e armazenadas.

4.3. METODOLOGIA EMPREGADA

A retirada das amostras das espécies encontradas para a xiloteca foi realizada com

uso de motosserra, por profissional especializado, equipado de EPI apropriado para a

atividade. As amostras foram identificadas em campo por parataxonomista especializado.

E foram dispostas na área aberta do CRTF, em local arejado para evitar a proliferação de

fungos e outras pragas, como exemplificados na figura 4.3.1.

152

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 4.3.1. Atividade de coleta de secção de espécimes arbóreos para incorporação a xiloteca, (A e B – retirada da secção longitudinal em campo; C e D – retirada da secção transversal em campo; E e F – material disposto no CRTF para identificação e registro dos dados).

A B

C D

E F

153

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

4.4. RESULTADOS ALCANÇADOS

Todo o material coletado está sendo transportado para o HERBAM, sendo montado

a Xiloteca. O acervo estará à disposição de profissionais para estudos posteriores, em

especial para os acadêmicos do curso de Engenharia Florestal.

A lista de amostras de madeira coletada, na área de influência direta do canteiro de

obras da UHE Colider estáorganizadaconforme o sistema APG, e podem ser verificadas

conforme na tabela 4.4.1. Já as fotografias com a devida identificação de cada espécie

pode ser observados nas figuras 4.4 (Anexo).

154

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Tabela 4.4.1: Amostras de madeira resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider, organizada conforme o sistema APG. Família Espécie Nome Popular

Nº da Amostra

Anacardiaceae Anacardiumgiganteum W.Hancock ex Engl.

Cajueiro 35

Annonaceae Fusaea longifólia (Aubl.) Saff. Ata brava 29

Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray

Manguinha 28

Xylopia amazonica R.E.Fr. Ata menju 59

Apocynaceae Aspidosperma cf.macrocarpon Mart. Peroba 21

Aspidosperma nitidum Benth. Ex Müll. Arg.

Guarantã 39

Aspidosperma spruceanum Benth. Ex Müll.Arg.

Peroba 49

Aspidosperma sp.1 Peroba 04

Aspidosperma sp.2 Peroba 13

Hymatantus sucuuba (Spruce ex Müll.Arg.) Woodson

Sucuuba 14

Bignoniaceae Handroanthus capitatus (Bureau & K. Schum.) Mattos

Ipê do cerrado 11

Handroanthus serratifolius (A.H. Gentry) S.Grose

Ipê amarelo 54

Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don. Jacaranda 46

Burseraceae Trattinnickia burserifolia Mart. Morcegueira 30

Chrysobalanaceae Couepia canomensis (Mart.) Benth. exHook.f.

Pintadinha 45

Couepia guianensis Aubl. Pintadinha 37

Licania micrantha Miq. Pintadinha 10

Licania sp. Nome desconhecido 60

Clusiaceae Calophyllum brasiliense Cambess. Parajú 05

Caraipa sp. Tamaquaré 42

Tovomita cf. grata Sandw. Nome desconhecido 61

Combretaceae Buchenavia parvifolia Ducke Mirindiba 24

Euphorbiaceae Croton lanjouwiansis Jabl. Sangue d’água 15

Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Müll.Arg.

Seringueira 33

Fabaceae Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. Garapeira 32

Balizia elegans Ducke Balizia seca 62

Bowdichia sp. Sucupira preta 52

Copaifera cf. langsdorffii Desf. Copaiba preta 25

Diplotropis triloba Gleason. Sucupira preta 08

Dipteryx odorata Willd. Champagne 09

Enterolobiumcf. cyclocarpum Jacq. Faveiro duro 58

Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex Hayne.

Jatoba do cerrado 12

155

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação da Tabela 4.4.1: Amostras de madeira resgatadas na área de influência direta do canteiro de obras da UHE Colider, organizada conforme o sistema APG.

Família Espécie Nome Popular Nº da

Amostra

Fabaceae Hymenolobium excelsum Ducke. Angelim pedra 18; 56

Hymenolobium sericeum Ducke. Angelim vermelho 40

Macrolobium acaciifolium (Benth) Benth. Angelim do brejo 31

Parkia pendula Benth. ex Malp. Angelim saia 41

Tachigali chrysophyllum Poepp. Tachí preto 43

Tachigali paniculata Aubl. Carvoeiro/Tachi - preto 63

Humiriaceae Sacoglottis guianensis Benth. Uchirana 02

Lauraceae Licaria hirsuta van der Werff. Canela 03

Ocotea matogrossensis Vatimo-Gil. Canela 50

Lecythidaceae Cariniana rubra Gardner ex Miers. Jequitiba do brejo 38

Lythraceae Physocalymma scaberrimum Pohl. Morcegueira 17

Malvaceae Apeiba echinata Gaertn. Escova de macaco 36

Eriotheca pubescens (Mart. &Zucc.) Schott &Endl.

Embiruçu 26

Pseudobom baxlongiflorum (Mart. &Zucc.) A. Robyns.

Imbirú 23

Sterculia excelsa Mart. Chicha 20

Melastomataceae Miconia poeppigii Triana Nome desconhecido 44

Moraceae Brossimum guianense Aubl. Leiteiro cegador 51

Brosimum lactescens (S.Moore) C.C. Berg. Leiteiro cegador 47

Brosimum utile (Kunth) Oken. Amoreira 34

Helicostylis tomentosa (Poepp. &Endl.) Calcio 57

Pseudolmedia laevigata Trécul. Moratinga 48

Pseudolmedia cf. laevis (Ruiz & Pav.) J.F.

Macbr. Moratinga/Leiteiro cegador 55

Myrtaceae Eugenia marowijnensis Miq. Nome desconhecido 53

Olacaceae N.I Nome desconhecido 16

Rhizophoraceae Sterigmapetalum obovatum Kuhlm. Orelha de onça 01

Rutaceae Hortialongifolia Benth. ex Engl. Cambara 07

Simaroubaceae Simarouba versicolor A.St.-Hil. Marupá do cerrado 27

Urticaceae Cecropia distachya Huber. Embaúba 64

Vochysiaceaae Erisma uncinatum Warm. Pau Tabuinha/Cedrinho 19

Qualea paraensis Ducke. Cambara 06

Vochysia haenkeana Mart. Cambará 22

156

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

B A

C D

E F

G H

Figura 4.4.1: A e B - Anacardium giganteum W. Hancock ex Engl. (Anacardiaceae); C e D - Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. (Annonaceae); E e F - Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray (Annonaceae); G e H - Xylopia amazonica R.E.Fr. (Annonaceae).

157

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 4.4.2: A e B - Aspidosperma cf. macrocarpon Mart. (Apocynaceae); C e D - Aspidosperma nitidum Benth. ex Müll. Arg. (Apocynaceae); E e F - Aspidosperma sp.1 (Apocynaceae); G e H - Aspidosperma sp.2

(Apocynaceae).

158

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 4.4.3: A e B - Aspidosperma spruceanum Benth. ex Müll.Arg. (Apocynaceae); C e D - Hymatantus sucuuba (Spruce ex Müll.Arg.) Woodson (Apocynaceae); E e F - Handroanthus capitatus (Bureau & K. Schum.) Mattos (Bignoniaceae); G e H - Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don. (Bignoniaceae).

159

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

G H

Figura 4.4.4: A e B - Handroanthus serratifolius (A.H. Gentry) S.Grose (Bignoniaceae); C e D -

Trattinnickia burserifolia Mart. (Burseraceae); E e F - Couepia canomensis (Mart.) Benth. ex Hook.f. (Chrysobalanaceae); G e H - Couepia guianensis Aubl. (Chrysobalanaceae).

160

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

H

A B

C D

E F

G

Figura 4.4.5: A e B - Licania micrantha Miq. (Chrysobalanaceae); C e D - Licania sp. (Chrysobalanaceae); E e F - Simarouba versicolor A.St.-Hil. (Simaroubaceae); G e H - Calophyllum brasiliense Cambess. (Clusiaceae).

161

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

H

A B

C D

E F

G

Figura 4.4.6: A e B - Caraipa sp. (Clusiaceae); C e D - Tovomita cf. grata Sandw. (Clusiaceae); E e F -

Buchenavia parvifolia Ducke (Combretaceae); G e H - Croton lanjouwiansis Jabl. (Euphorbiaceae).

162

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

H

A B

C D

E F

G

Figura 4.4.7: A e B - Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Müll.Arg. (Euphorbiaceae); C e D - Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. (Fabaceae); E e F - Balizia elegans Ducke (Fabaceae); G e H - Bowdichia sp. (Fabaceae).

163

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

H

A B

C D

E F

G

Figura 4.4.8: A e B - Copaifera cf. langsdorffii Desf. (Fabaceae); C e D - Diplotropis triloba Gleason. (Fabaceae); E e F - Dipteryx odorata Willd. (Fabaceae); G e H - Enterolobium cf. cyclocarpum Jacq.

(Fabaceae).

164

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

H

A B

C D

E F

G

Figura 4.4.9: A e B - Hymenaea af. stigonocarpa Mart. ex. Hayne. (Fabaceae); C e D - Hymenolobium excelsum Ducke. (Fabaceae); E e F – Hymenolobium sericeum Ducke (Fabaceae); G e H - Macrolobium acaciifolium (Benth) Benth. (Fabaceae).

165

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

H

A B

C D

E F

G

Figura 4.4.10: A e B - Parkia pendula Benth. ex. Malp. (Fabaceae); C e D - Sclerolobiun chrysophyllum Poepp. (Fabaceae); E e F - Tachigali paniculata Aubl. (Fabaceae); G e H - Sacoglottis guianensis Benth. (Humiriaceae).

166

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

H

A B

C D

E F

G

Figura 4.4.11: A e B - Licaria hirsuta van der Werff. (Lauraceae); C e D - Ocotea matogrossensis Vatimo-Gil. (Lauraceae); E e F - Cariniana rubra Gardner ex Miers. (Lecythidaceae); G e H - Physocalymma scaberrimum

Pohl. (Lythraceae).

167

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

H

A B

C D

E F

G

Figura 4.4.12: A e B - Apeiba echinata Gaertn. (Malvaceae); C e D - Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schott & Endl. (Malvaceae); E e F - Sterculia excelsa Mart. (Malvaceae); G e H - Pseudobombax longiflorum

(Mart. & Zucc.) A. Robyns. (Malvaceae).

168

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

H

A B

C D

E F

G

Figura 4.4.13: A e B - Miconia poeppigii Triana. (Melastomataceae); C e D - Eugenia marowijnensis Miq. (Myrtaceae); E e F - Brossimum guianense Aubl. (Moraceae); G e H - Brosimum lactescens (S.Moore) C.C.

Berg. (Moraceae).

169

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

H

A B

C D

E F

G

Figura 4.4.14: A e B - Brosimum utile (Kunth) Oken. (Moraceae); C e D - Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) (Moraceae); E e F - Pseudolmedia cf. laevis (Ruiz & Pav.) J.F. Macbr. (Moraceae); G e H - Pseudolmedia laevigata Trécul. (Moraceae).

170

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

H

A B

C D

E F

G

Figura 4.4.15: A e B - Não identificada (Olacaceae); C e D - Sterigmapetalum obovatum Kuhlm. (Rhizophoraceae); E e F - Hortia longifolia Benth. ex Engl. (Rutaceae); G e H - Cecropia distachya Huber.

(Urticaceae).

171

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

A B

C D

E F

Figura 4.4.16: A e B - Erisma uncinatum Warm. (Vochysiaceae); C e D - Qualea paraensis Ducke. (Vochysiaceae); E e F - Vochysia haenkeana Mart. (Vochysiaceae).

172

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

4.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O conhecimento da composição florística da área do canteiro de obras da

hidroelétrica é de grande importância, para o estado de Mato Grosso, bem como para

profissionais ligados ao setor florestal, visto que este setor ainda é muito importante na

economia de muitos municípios da grande região Norte. Nesse caso também tal

conhecimento é fundamental para os acadêmicos do curso de Engenharia Florestal, que

terão à disposição uma Xiloteca montada dentro do Herbam (Herbário da Amazônia

Meridional), que servira de base para o curso, bem como para pesquisas e trabalhos

futuros.

4.6. REFERÊNCIA BIIBLIOGRÁFICA

Barros, F. de, Vinhos, F., Rodrigues, V.T., Barberena, F.F.V.A., Fraga, C.N. 2010. Orchidaceae. In - Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB037491). FILHO, H. F. L. Considerações sobre a Florística de Florestas Tropicais e Sub-Tropicais do Brasil. UNICAMP – 1985. Departamento de Botânica: Instituto de Biologia - Campinas - SP Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais; Manual Técnico da Vegetação Brasileira. IBGE 1992 – Rio de Janeiro – RJ http://www.alerta.inf.br/

173

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Geastrum velutinum Morgan (Geastraceae)

Capitulo 5 RESGATE DE FLORA PARA MICOTECA: FUNGOS MACROSCÓPICOS

174

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

5.1. INTRODUÇÃO

Amazônia é sinônima de biodiversidade. Representa a maior floresta tropical do

mundo, ao norte das terras brasileiras. É a maior bacia hidrográfica e contribui com cerca

de 20% da água que ruma aos oceanos. As condições de temperatura e umidade

proporcionam imensa diversidade biológica. Os fungos são um grupo singular de

organismos deste bioma, onde se estima a existência de 1,5 milhões de espécies, mas

apenas cerca de 100 mil são conhecidas. Particularmente em regiões tropicais e

subtropicais, acredita-se que boa parte desta diversidade seja perdida mesmo antes de

ser conhecida (Fortes & Nascimento, 2001).

O desenvolvimento do conhecimento das espécies de fungos brasileiros é relatado

por Fidalgo (1968, 1970, 1974). As primeiras contribuições foram dadas por viajantes

estrangeiros (coletores) que vieram ao Brasil a partir de 1809, visitando várias regiões

brasileiras, entre elas Amazônia e outros estados do norte, Bahia, Rio de Janeiro, Santa

Catarina, Goiás e Mato Grosso e todo o material coletado nessa época foi depositado em

diferentes herbários europeus, havendo assim uma distribuição dos exemplares tipos

brasileiros e, por conseguinte toda a literatura a respeito foi publicada em vários países,

principalmente na Inglaterra, França e Alemanha.

As mudanças ambientes, provocadas pela ocupação desordenada de áreas

silvestres, com distúrbio de habitats naturais, são fatores diretamente relacionados ao

desaparecimento de espécies fúngicas, e nos fazem refletir sobre a instalação do homem

na Floresta Amazônica (Fortes & Nascimento, 2001).

O grupo taxonômico tem grande importância ecológica para o meio ambiente, uma

vez que,junto às bactérias saprófagas, eles compõem os grupos dos organismos

decompositores, responsáveis por grande parte da degradação da matéria orgânica,

propiciando a reciclagem de nutrientes que são devolvidos ao ambiente, podendo ser

novamente utilizado por outros organismos (Gugliotta,1996).

Estabelecem também, em condições naturais, associação mutualista com 80% das

plantas, a chamada micorriza, o que representa grandes vantagens para as plantas, não

apenas pelo aumento de absorção de nutrientes – estimulando o seu crescimento, mas

175

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

também alguns fungos micorrízicos podem reduzir efeitos provocados por alguns

organismos patogênicos, tornando-se deste modo elementos de luta biológica (Gama,

1995).

A inventariação das espécies fúngicas é um passo essencial que falta concretizar

na maioria dos países. É necessário efetuar inventários, mapeamento e criar listas

vermelhas, sendo que a avaliação da diversidade de macrofungos exige alguns anos de

inventário até que a curva espécies/área estabilize. Segundo Régis Courtecuisse (2001),

um passo muito importante deverá e pode ser dado de forma rápida e efetiva como

estratégia de conservação, e que consiste na conservação dos seus hábitat. Os fungos

não podem ser protegidos individualmente, pois a sua biologia, as freqüentes dificuldades

inerentes à sua identificação, mesmo por parte dos especialistas, entre outras

peculiaridades, não se adequam com esta opção.

Esse trabalho está relacionado à execução do Programa de Resgate de Flora no

canteiro de obras da UHE Colíder - 300 MW - realizado nos meses de abril e maio de

2011. Os materiais coletados foram destinados ao Herbárioda Amazônia Meridional –

HERBAM (UNEMAT), Alta Floresta, Mato Grosso.

Este relatório tem o objetivo de apresentar os resultados da atividade de coleta de

macrofungos desenvolvida na execução do Programa Ambiental de Resgate de Flora no

Canteiro de Obras da UHE Colíder– 300 MW no período de 02/04 a 04/05/2011.

176

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

5.2. ATIVIDADES REALIZADAS

Coleta de fungos macroscópicos;

Digitalização de dados do material coletado;

Identificação dos macrofungos.

O trabalho de campo foi realizado durante as atividades de supressão da

vegetação, consistindo de etapas antes, durante e após a derrubada da vegetação pelas

frentes de supressão.

Durante o período de 02 de abril a 04 de maio, período em que compreendeu uma

maior umidade no ambiente, realizou-se coletas de fungos macroscópicos, a fim de

amostrar a diversidade de macrofungos que ocorrem na área, além de enriquecer o

acervo do herbário com a formação de uma Micoteca (coleção de fungos). O material

coletado foi acondicionado em sacos de papel e levados a estufa de desidratação, sendo

no ato da coleta realizado uma prévia descrição do ambiente e das características

morfológicas do material. No herbário, juntamente com anotações de campo, procedeu-se

a identificação do material.

O material foi identificado por um dos técnicos de campo com experiência em

fungos, a partir da comparação combibliografias e sites especializados. A maior parte do

material não foi identificada, e quanto ao material identificado, este deverá ser

encaminhadojuntamente com as amostras indeterminadas para especialistas visando

aconfirmação das identificações.

177

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

5.3. METODOLOGIA EMPREGADA

Todos os espécimes dispostos na área da UHE Colíder foram coletados com o tipo

de substrato, com auxílio de facão e/ou espátulas, por técnicos capacitados. Foi coletado

o máximo de amostras possível de cada espécie, visando sua incorporação ao acervo do

HERBAM (Herbário da Amazônia Meridional).

De cada espécie coletada foi feito seu registro digital, realizado por meio de câmera

fotográfica, considerando-se todas as informações importantes para a caracterização da

mesma, fazendo parte do acervo de imagens das espécies presentes na área de

supressão, sendo incorporada ao banco de dados.

As amostras coletadas foram transportadas em sacos de papel kraft 2 kg até o

CRTF (Centro de Resgate e Triagem de Flora) para triagem.

As informações anotadas em caderno de campo compreenderam o tipo de

substrato e as características de caráter taxonômico necessário para a identificação da

espécie.

178

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

5.4. RESULTADOS ALCANÇADOS

A atividade de coleta de fungos macroscópicos tem identificado 25 gêneros em 16

famílias (Tabela 5.4.1), na qual as mais representativas são a Tricholomataceae (10),

Coriolaceae (7), Lentinaceae (5), Ganodermataceae (3), Hymenochaetaceae (3),

Ramariaceae (3),Corticiaceae (2),Stereaceae (2), Coprinaceae (1), Geastraceae (1),

Hygrophoraceae (1), Phallaceae (1), Podoscyphaceae (1), Pterulaceae (1),

Sarcoscyphaceae (1), Xylariaceae (1) e 51 indivíduosem processo de identificação, tidos

como indeterminados.

A maior representatividade de Tricholomataceae pode ser explicada por Sousa et.

al., 2007 ao relatar que esta família comumente conhecida como cogumelos,

écosmopolita, porém é bem mais numerosa em corpos de frutificação e ocorremais

freqüentemente sobre madeira ou folhas mortas ou vivas, como é o caso da floresta

Amazônica, que possui serapilheira abundante.

A grande relação de indivíduos indeterminados deve-se à grande biodiversidade de

fungos e poucas publicações acerca do assunto (Hyde &Hawksworth, 1997). Até o

momento, foram descritas apenas 72.000 espécies de fungos, porém estima-se que haja

pelo menos 1,5 milhões de espécies no mundo (Hawksworth, 2001), ou seja, somente

cerca de 5% da diversidade estimada é conhecida e descrita, dessa forma há dificuldades

na identificação devido à ausência de material bibliográfico.

179

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Tabela 5.4.1. Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do canteiro de

obras da UHE Colider no período de 01.04.2011 a 22.08.2011.

N° da Amostra

Família

Espécie

Descrição

38

Coprinaceae Coprinus disseminatus (Pers.: Fr.) S.F. Gray

Basídio tipo agaricáceo, de coloração branca e aspecto delicado, encontrado em área de mata secundária, sobre troncos bem decompostos.

79

Coriolaceae Daedalea sp.

Basídio marrom caramelo com bordo mais claro, encontrado em troncos.

90

Coriolaceae Hexagonia hydnoides (Sw.) M. Fidalgo.

Basídio de coloração marrom escura, cuja superfície do píleo encontra-se pilosa, semelhante a uma pele de animal.

81

Coriolaceae Hexagonia sp.

Orelha-de-pau, Basídio marrom concêntrico, os bordos são mais claros, encontrado no tronco, a face abaxial é poroso, lembrando uma caixa de abelha

23 Coriolaceae Pycnoporus sanguineus

(L.:Fr.) Murrill Basídio estipitado de coloração laranja intenso, encontrado nos troncos.

28

Coriolaceae

Pycnoporus sanguineus (L.:Fr.) Murrill

Basídio, encontrado no tronco

74 Coriolaceae Trametes sp. 01 Basídio marrom-claro e escuro, encontrado no tronco

94

Coriolaceae Trametes sp. 02

Basídio tipo leque de coloração bege e halos concêntricos escuros marrons.

34 Corticiaceae Cotylidia sp.01 Basídio branco, encontrado no tronco 86

Corticiaceae Cotylidia sp. 02

Basídio de coloração branca a creme cujo centro é amarronzado, o Basídioma tem consistência membranácea.

02

Ganodermataceae Ganoderma sp. 01

Orelha de pau, Basídio encontrado em troncos, cuja coloração apresenta halos marrons

39 Ganodermataceae Ganoderma sp. 02 Orelha de pau preto, encontrado no tronco 75

Ganodermataceae Ganoderma sp. 03

Basídio branco-alaranjado, encontrado no tronco, principalmente em estipes de palmeiras.

13

Geastraceae Geastrum velutinum Morgan

Basídioma marrom tipo estrela, que quando no inicio apresenta formato de cebola e conforme a maturidade rompe as paredes em vários lóbulos tornando-se estrelado e em seu centro observa-se um a bola que contém seus esporos. Sendo encontrado na serrapilheira.

88

Hygrophoraceae Hygrocybe subcaespitosa (Murr.) Lodge & Pegler

Basídio de coloração vermelha alaranjada com ápice estriado e talo bulboso.

17 Hymenochaetaceae Coltricia sp. 01 Basídio caramelo 61

Hymenochaetaceae Coltricia sp. 02

Basídio marrom claro, com centro mais escuro, os bordos são ondulados, encontrado no tronco

71 Hymenochaetaceae Coltricia sp. 03 Basídio marrom-dourado, encontrado no tronco 42

Lentinaceae Lentinus villosus Klotzsch. Basídio cujo píleo é deprimido recoberto por pêlos

amarronzados, sendo encontrado em troncos. 22 Lentinaceae Pleurotus sp. 01 Basídio branco, encontrado no tronco 68 Lentinaceae Pleurotus sp. 02 Basídio branco-amarelado, encontrado no tronco 87

Lentinaceae Pleurotus sp. 03

Basídioma tipo pleurotóide de consistência carnosa apresenta coloração branco cujo píleo se torna totalmente aberto quando totalmente desenvolvido

93

Lentinaceae Pleurotus sp. 04

Basídioma tipo pleurotóide de consistência carnosa cuja coloração é branca, crescendo sobre troncos

180

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação Tabela 5.4.1. Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do

canteiro de obras da UHE Colider, no período de 01.04.2011 a 22.08.2011.

N° da Amostra

Família

Espécie

Descrição

53

Phallaceae Dictyophora indusiata Fisch.

Basídio tipo foliáceo, com estipe bulboso, é conhecido como véu de noiva, pois apresenta uma estrutura branca rendada (indúsia), abaixo do píleo que possui uma coloração verde oliva, além de apresentar atratividade para moscas.

91

Podoscyphaceae Caripia montagnei (Berk.) Kuntze

Basídio de formato singular, encontrado em troncos, côncavo no ápice e quinado na circunferência e base delgada, seu tamanho varia de 0,2 a 0,5mm

59

Pterulaceae Deflexula sprucei (Mont.) Maas Geest.

Basídioma cuja estrutura é semelhante a uma pluma, encontrado em troncos de arvores, apresentam duas estruturas morfológicas e tonalidade rosea-esbranquiçada

19

Ramariaceae

Ramaria araiospora Marr & D.E. Stuntz

Basídioma tipo coralóide, ou seja, ramificado em forma de coral, apresentando coloração rosa, encontrado sozinho no solo de floresta.

03

Ramariaceae Ramaria stricta (Pers.) Quél. Basídioma arbuscular de coloração pálido-amarelado/palha, cujos ramos são delgados e pontiagudos. Sendo encontrados em solo de floresta.

21

Ramariaceae Ramaria stricta (Pers.) Quél.

Basídioma arbuscular de coloração pálido-amarelado/palha, cujos ramos são delgados e pontiagudos. Sendo encontrados em solo de floresta.

12 Sarcoscyphaceae Cookeina tricholoma (Mont.) Kuntze

Asco salmão com pêlos, encontrado no tronco

29

Stereaceae Stereum sp. 01

Basídioma concêntrico em forma de leque, com coloração branco com halos amarronzados

36

Stereaceae Stereum sp. 02

Basídioma em forma de leque, com coloração branca e bordas marrons.

43 Tricholomataceae Armillaria sp. 01 Basídio amarelado, encontrado no tronco 85

Tricholomataceae Armillaria sp. 02

Basídio amarelo, os bordos são mais escuros, encontrado no tronco

63

Tricholomataceae Chaetocalathus sp.

Basídio, branco, tamanho de aproximadamente 0,5 cm, encontrado na face abaxial dos troncos das árvores

05

Tricholomataceae Crinipellis sp.

Basídio rosado com píleo membranoso a duro que cresce sobre ramos, raízes e etc.

80

Tricholomataceae Marasmius phaeus Berk. &

M.A. Curtis Basídio marrom, com estrias brancas, encontrados em serrapilheira

20

Tricholomataceae Marasmius siccus (Schweinitz) Fries

Basídioma de habito epifítico de coloração parda-acinzentado, encontrado sobre as folhas.

07 Tricholomataceae Marasmius sp. 01 Basídio de cor marrom, encontrado no solo 45 Tricholomataceae Marasmius sp. 02 Basídio vermelho 70

Tricholomataceae Marasmius sp. 03

Basídioma laranja-avermelhado, encontrado em troncos e galhos.

64

Tricholomataceae Oudemansiella canarii (Jungh.) Höhn.

Basídio, formato de cogumelo, talo é branco, o chapéu de coloração de superfície rugosa e marrom

06 Xylariaceae Xylaria sp. Ascomiceto cinza/marrom

181

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação Tabela 5.4.1. Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do

canteiro de obras da UHE Colider, no período de 01.04.2011 a 22.08.2011.

N° da Amostra

Família

Espécie

Descrição

01 Indeterminado Indeterminado Basídio branco, encontrado em areia e serrapilheira

04 Indeterminado Indeterminado Branco, pequeno, encontrado em troncos 08 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom/ alaranjado 09 Indeterminado Indeterminado Asco fino esbranquiçado, encontrado em tronco 10 Indeterminado Indeterminado Asco branco, mais largo, encontrado no tronco 11 Indeterminado Indeterminado Asco cinza/esverdeado, encontrado no tronco 14 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom claro, encontrado no coqueiro 15 Indeterminado Indeterminado Basídio creme/amarelado, encontrado no tronco 16 Indeterminado Indeterminado Basídio palha 18

Indeterminado Indeterminado

Orelha de pau, discolor, marrom/branco, encontrado no tronco

24

Indeterminado Indeterminado

Fungo laranja parece um ovo frito (unicata), encontrado na casca de árvore

25

Indeterminado Indeterminado

Orelha de pau, discolor, marrom/branco, encontrado no tronco

26

Indeterminado Indeterminado

Orelha de pau, marrom-inferior/branco-superior, encontrado no tronco

27 Indeterminado Indeterminado Orelha de pau, coloração caramelo 30 Indeterminado Indeterminado Basídio, marrom claro 31

Indeterminado Indeterminado

Basídio com coloração branco inferior e marrom escuro no superior

32 Indeterminado Indeterminado Asco marrom 33 Indeterminado Indeterminado Orelha de pau, marrom café, Basídio 35 Indeterminado Indeterminado Basídio preto café, encontrado no solo 37

Indeterminado Indeterminado

Orelha de pau discolor, ocre-superior, inferior-amarelado, encontrado no tronco

40 Indeterminado Indeterminado Asco de coloração chocolate, piloso e fosco 41 Indeterminado Indeterminado Basídio branco com centro marrom 44 Indeterminado Indeterminado Basídio bege-acidentado, encontrado na

madeira 46 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom, formato de taça 47

Indeterminado Indeterminado

Basídio marrom-escuro, com estrias concêntricas enegrecidas, encontrado no solo

48 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom-escuro, encontrado no tronco 49

Indeterminado Indeterminado

Basídio marrom-escuro com bordos siena, encontrado no tronco

50

Indeterminado Indeterminado

Basídio marrom com bordos levemente rosados, na face abaxial esporoso e rosa, encontrado no tronco

51 Indeterminado Indeterminado Asco marrom mais escuro na sua centralidade, com bordos estrelados, encontrado no tronco

52 Indeterminado Indeterminado Orelha-de-pau branco cotonoso, encontrado no tronco

54

Indeterminado Indeterminado

Basídio marrom-café, encontrado em vários estádios, retirado do tronco

55

Indeterminado Indeterminado

Basídio marrom com bordos brancos, encontrado no tronco, na sua parte superior apresenta uma estrutura irregular, e na face abaxial apresenta cor branca

56

Indeterminado Indeterminado

Basídio marrom com bordos rosados, encontrado no tronco

57 Indeterminado Indeterminado Basídio pequeno, cor laranja, encontrado na serrapilheira

58

Indeterminado Indeterminado

Basídio espongiforme, cor creme, conhecido como casa-de-sapo, encontrado na serrapilheira

182

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Continuação Tabela 5.4.1. Fungos coletados durante as atividades de Resgate da Flora na área de influência direta do

canteiro de obras da UHE Colider, no período de 01.04.2011 a 22.08.2011.

N° da Amostra

Família

Espécie

Descrição

60 Indeterminado Indeterminado Basídio com tom creme, encontrado no solo 62

Indeterminado Indeterminado

Orelha-de-pau, Basídio marrom, encontrado no tronco, na face abaxial apresenta irregularidades

65 Indeterminado Indeterminado Basídio, marrom, encontrado no tronco 66

Indeterminado Indeterminado

Basídio, marrom esponjoso na face adaxial, encontrado no tronco

67 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom escuro com formato de bola

69

Indeterminado Indeterminado

Basídio branco-amarronzado, encontrado na serrapilheira

72 Indeterminado Indeterminado Basídio marrom, esponjoso, encontrado no tronco 73 Indeterminado Indeterminado Asco preto, encontrado no tronco 76

Indeterminado Indeterminado

Basídio chumbo formato de cogumelo, encontrado na serrapilheira

77

Indeterminado Indeterminado

Basídio branco, com estrias amareladas, encontrado no tronco, semelhante a uma concha do mar

78

Indeterminado Indeterminado

Basídio marrom com borda banca encontrado em tronco de árvores.

82

Indeterminado Indeterminado

Orelha-de-pau, Basídio marrom estriado, na face abaxial apresenta com coloração branca, encontrado no tronco

83

Indeterminado Indeterminado

Orelha-de-pau, Basídio marrom escuro com bordos mais claros, encontrado no tronco, a face abaxial é branco

84

Indeterminado Indeterminado

Orelha-de-pau, Basídio marrom-roseado, encontrado no tronco, na face abaxial apresenta um textura aveludada

89

Indeterminado Indeterminado

Basídio de coloração preta\marrom com talo retilíneo cujo píleo e talo são bem rígidos.

92 Indeterminado Indeterminado

Basídioma tipo pleurotoide de consistência membranácea, apresenta coloração branca e crescimento em forma de halos concêntricos porem totalmente branco.

183

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

B A

D C

F E

HH

G

Figura 5.4.1: A - Coprinus disseminatus (Pers.: Fr.) S.F. Gray (Coprinaceae); B - Daedalea sp. (Coriolaceae); C - Hexagonia hydnoides (Sw.) M. Fidalgo. (Coriolaceae); D - Hexagonia sp. (Coriolaceae); E - Pycnoporus sanguineus (L.:Fr.) Murrill (Coriolaceae); F - Trametes sp.1 (Coriolaceae); G - Trametes sp.2 (Coriolaceae); H – Cotylidia sp.1 (Corticiaceae).

E F

D C

B A

184

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

B A

C D

F E

H G

Figura 5.4.2: A – Cotylidia sp.2 (Corticiaceae); B - Ganoderma sp.1 (Ganodermataceae); C - Ganoderma sp.2 (Ganodermataceae); D - Ganoderma sp.3 (Ganodermataceae); E – Geastrum velutinum Morgan (Geastraceae); F – Hygrocybe subcaespitosa (Murr.) Lodge & Pegler (Hygrophoraceae); G - Coltricia sp.1 (Hymenochaetaceae); H - Coltricia sp.2 (Hymenochaetaceae).

185

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

BG

A

D C

F E

H G

Figura 5.4.3: A – Coltricia sp.3 (Hymenochaetaceae); B – Indeterminado 1; C – Indeterminado 2; D – Indeterminado 3; E – Indeterminado 4; F – Indeterminado 5; G – Indeterminado 6; H – Indeterminado 7.

186

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

B A

D C

F E

HH

G

Figura 5.4.4: A – Indeterminado 8; B – Indeterminado 9; C – Indeterminado 10; D – Indeterminado 11; E – Indeterminado 12; F – Indeterminado 13; G – Indeterminado 14; H – Indeterminado 15.

187

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

B A

D C

F E

HH

G

Figura 5.4.5: A – Indeterminado 16; B – Indeterminado 17; C – Indeterminado 18; D – Indeterminado 19; E – Indeterminado 20; F – Indeterminado 21; G – Indeterminado 22; H – Indeterminado 23.

188

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

B A

D C

F E

HH

G

Figura 5.4.6: A – Indeterminado 24; B – Indeterminado 25; C – Indeterminado 26; D – Indeterminado 27; E – Indeterminado 28; F – Indeterminado 29; G – Indeterminado 30; H – Indeterminado 31.

189

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

B A

C D

F E

G HH Figura 5.4.7: A – Indeterminado 32; B – Indeterminado 33; C – Indeterminado 34; D – Indeterminado 35; E –

Indeterminado 36; F – Lentinus villosus Klotzsch. (Lentinaceae); G – Pleurotus sp. 1 (Lentinaceae); H –

Pleurotus sp.2 (Lentinaceae).

190

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

B A

C D

F E

HH

G

Figura 5.4.8: A – Pleurotus sp.3 (Lentinaceae); B – Pleurotus sp.4 (Lentinaceae); C – Dictyophora indusiata Fisch. (Phallaceae); D – Caripia montagnei (Berk.) Kuntze (Podoscyphaceae); E – Deflexula sprucei (Mont.) Maas Geest. (Pterulaceae); F – Ramaria araiospora Marr & D.E. Stuntz (Ramariaceae); G – Ramaria stricta (Pers.) Quél. (Ramariaceae); H – Cookeina tricholoma (Mont.) Kuntze (Sarcoscyphaceae).

191

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 5.4.9: A – Stereum sp.1 (Stereaceae); B - Stereum sp.2 (Stereaceae); C - Armillaria sp.1 (Tricholomataceae); D - Armillaria sp.2 (Tricholomataceae); E - Chaetocalathus sp. (Tricholomataceae); F - Crinipellis sp. (Tricholomataceae); G - Marasmius phaeus Berk. & M.A. Curtis (Tricholomataceae); H - Marasmius siccus (Schweinitz) Fries. (Tricholomataceae).

B A

D C

E F

HH

G

192

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 5.4.10: A – Marasmius sp.1 (Tricholomataceae); B - Marasmius sp.2 (Tricholomataceae); C - Marasmius sp.3 (Tricholomataceae); D - Oudemansiella canarii (Jungh.) Höhn. (Tricholomataceae); E - Xylaria sp. (Xylariaceae).

B A

C D

E

193

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Figura 5.4.11: Número de espécies por família.

5.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O grande número de espécimes de macrofungosindeterminados revela o quanto

estudos com este grupo biológico sãonecessários para o Estado mato-grossense. Neste

caso, o trabalho de resgate no canteiro de obras da UHE Colíder resultou no primeiro

passo para a realização de pesquisas com estes organismos a fim de começar a

responder este déficit de conhecimento sobre a Amazônia Meridional no norte de Mato

Grosso.

Fungos da UHE Colider

0

10

20

30

40

50

60

Inde

term

inad

o

Tricho

lom

atac

eae

Cor

iola

ceae

Lent

inac

eae

Gan

oder

mat

acea

e

Hym

enoc

haet

acea

e

Ram

ariace

ae

Cor

ticiace

ae

Ste

reac

eae

Cop

rinac

eae

Gea

stra

ceae

Hyg

roph

orac

eae

Pha

llace

ae

Pod

oscy

phac

eae

Pte

rula

ceae

Sar

cosc

ypha

ceae

Xylar

iace

ae

194

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

5.6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Courtecuisse, R. (2001). Current trends and perspectives for the global conservation of fungi. In - Moore, D.; Nauta, M. M.; Evans, S. E.; Rotheroe, M. (Editors). Fungal Conservation – Issues and Solutions, pp. 7 - 18 Cambridge University Press, Cambridge. Fidalgo, M.E.P.K. The genus Hexagona. Memoirs of the New York Botanical Garden.1968. Fortes, S.T.; Nascimento, J. F. Fungos da Amazônia. 2001 Gama, A. (1995). Cogumelos. CMCB, Castelo Branco. Gugliotta, A.M. 1996. Aphyllophorales de mata ciliar da Estação Experimental da Reserva Biológica de Moji-Guaçu, SP. XLVII Congresso Nacional de Botânica, Nova Friburgo. Resumos. Hawksworth, D.L. 2001. The magnitude of fungal diversity: the 1,5 million species estimate revised. MycologicalResearch 105 Hyde, K.D. & Hawksworth, D.L. 1997. Measuring and monitoring the biodiversity of microfungi. Pp:141-156. In: K. D. Hyde (ed.). Biodiversity of tropical microfungi. Hong Kong, Hong Kong University Press. Souza, H. Q.; Aguiar, I. J. A. Ocorrência do gênero Marasmius Fr. (Tricholomataceae, Agaricales) na Reserva Biológica Walter Engler, Amazonas, Brasil. Rev. Acta Amazônica,2007.

195

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

9. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Unindo os dados de todas as atividades neste programa de resgate de flora

obtivemos um total de 102 famílias e 481 espécies de plantas, onde 122 estão

identificadas em nível de gênero, 12 em nível de família e duas permanecem

indeterminadas, conforme a tabela A (em anexo).

A maior riqueza de espécies pertence as Fabaceae com 53 espécies, seguida por:

Orchidaceae (37); Rubiaceae (23); Bignoniaceae (20); Apocynaceae (16);

Melastomataceae (13); Annonaceae, Malpighiaceae, Malvaceae e Myrtaceae (11 espécies

cada); Araceae, Chrysobalanaceae e Clusiaceae (10 espécies cada). As demais famílias

de plantas coletadas apresentaram riqueza inferior a dez espécies.

De acordo com a tabela A em anexo, as plantas de hábito arbóreo (160)

representam 33,26%, enquanto que os cipós (94) representam 19,54%, os arbustos (80)

representam 16,63%, as plantas de hábito herbáceo (74) 15,38% das espécies

encontradas, as epífitas (58) representam 12,05%. As palmeiras (8), hemiparasitas (5) e

as plantas aquáticas (2) representam juntas 3,11% das espécies.

A atividade para coleção científica esta representada por 396 espécies, onde 323

espécies foram coletadas exclusivamente por esta atividade, enquanto 29 espécies estão

associadas também a atividade de resgate de sementes, 24 espécies estão associadas

também a atividade de resgate e realocação de epífitas, 13 espécies estão associadas

também a atividade de secção de madeira para xiloteca e outras sete espécies coletadas

para a atividade de coleção estão associadas também às atividades de resgate de

sementes e secção de madeira para xiloteca.

A tabela A também apresenta a indicação de quais espécies resgatadas foram

registradas no EIA, sendo que de 356 espécies registradas pelo Estudo de Impacto

Ambiental (EIA) na Área de Influencia Direta (AID) do AHE Colider, apenas 45 espécies

acrescidas mais 351 espécies a lista da AID de acordo com os resultados apresentados

para as atividades de resgate no canteiro de obras. Destas 45 espécies, apenas 17 estão

presentes na lista em que são registradas 122 espécies-alvo pelo EIA na AID do AHE

Colider.

196

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Todos estes trabalhos resultam de uma parceria entre a COPEL e SAMAF, sendo

executado por professores e egressos da Universidade do Estado de Mato Grosso,

Campus Universitário de Alta Floresta.

Além da importante contribuição para a flora do Estado, principalmente da região da

Amazônia Meridional, com a formação de xiloteca, micoteca e incremento do acervo do

HERBAM, essa oportunidade de parceira, universidade-empresa possibilitou a aquisição

de materiais permanentes que auxiliarão diversos projetos de pesquisa ligados ao

HERBAM (Herbário da Amazônia Meridional). Além disso, oportunizou aos egressos dos

cursos de Biologia, Agronomia e Engenharia Florestal do Campus Universitário de Alta

Floresta, capacitação no resgate de flora. Esses profissionais já atuarão em outros

programas de resgates em empreendimentos hidroelétricos da bacia do Teles Pires,

sendo uma importante parcela de contribuição na formação de recursos humanos

qualificados na região.

197

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

ANEXOS

Anexo 1 – Licenciamento Anexo 2 – Termo de aceite Anexo 3 – ART Anexo 4 – Comprovante de Execução Anexo 5 – Lista de espécies-alvo do EIA Anexo 6 – Tabela A - Lista de composição floristica incluindo todas as atividades

198

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

199

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

200

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

201

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

202

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Tabela 9.2.1.5.b

Lista de espécies de Fanerógamas registradas na AID do AHE Colíder

Fonte: EIA COLIDER – JGP CONSULTORIA Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha

Acanthaceae Acanthaceae sp.

Ev A Flor x

Achariaceae Lindackeria paludosa

Av A Flor

x

Alismataceae Echinodorus amphibius

Ev DNI Flor x

Amaranthaceae Gomphrena celosioides

Ev Aex Flor

x

Anacardiaceae Anacardium giganteum Cajueiro Av FSA Fito/Flor x x

Anacardiaceae Astronium le-cointei Maracatiara,Guaritá,Gonçaleiro Av FSA Fito x

Anacardiaceae Spondias dulcis Cajá Av FSA Fito x

Anacardiaceae Tapirira guianensis Pau-pombo ,Pombo Av FSA Fito x

Annonaceae Annona cf.impressinervia

Av A Flor

x

Annonaceae Duguetia sp.

Av A Flor x

Annonaceae Guatteria sp.

Av A Flor x

Annonaceae Rollinia exsucca Ata Av FSA Fito x

Annonaceae Rollinia sp. Pinha-da-mata Av FSA Fito x

Annonaceae Xilopya nitida

Av A Flor

x

Annonaceae Xilopya sp1 Embira Av FSA Fito x

Annonaceae Xilopya sp2 Pimdaíba Av FSA Fito x

Annonaceae Xilopya sp3 Xilópia Av FSA Fito x

Apiaceae Eryngium sp.

Ev DNI Flor x

Apocynaceae Aspidosperma carapanauba Carapanaúba Av FSA Fito x

Apocynaceae Aspidosperma cylindrocarpon Peroba Av FSA Fito x

Apocynaceae Aspidosperma sp1 Guarantã Av FSA Fito x

Apocynaceae Aspidosperma sp2 Guatambú Av FSA Fito x

Apocynaceae Ditassa sp.

Li A Flor

x

Apocynaceae Hymatanthus sp.

Av C,A Flor x

Apocynaceae Lacmellea arborescens

Av A Flor

x

Apocynaceae Lacmellea gracilis

Ab DS Flor

x

Apocynaceae Matelea badilloi

Li A Flor

x

Apocynaceae Parahancornia amapa Amapá Av FSA Fito x

Apocynaceae Tabernaemontana angulata

Li A Flor

x

204

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha

Apocynaceae Tabernaemontana siphilitica

Li A Flor

x

Apocynaceae Tabernaemontana sp.

Ab DNI Flor x

Araceae Anthurium gracile

Ep A/DNI Flor x x

Araceae Anthurium sinuatum

Ep DNI Flor x

Araceae Heteropsis riedelianum

Ep A Flor

x

Araceae Montrichardia sp.

Ev DNI Flor

x

Araceae Philodendron megalophyllum

Ep A Flor

x

Araceae Philodendron solimoesense

Ep DNI Flor x

Araceae Philodendron sp.

Ev ESA Flor

x

Araceae Urospatha sagittifolia

Ev Várzea Flor

x

Araliaceae Schefflera morototoni Mandiocão,Morototó Av FSA Fito x

Arecaceae Astrocaryum aculeatum Tucum Av FSA Fito x

Arecaceae Bactris riparia Tucumã Av FSA Fito x

Arecaceae Bactris sp.

Ev DNI Flor x

Arecaceae Desmoncus sp.

Ev DNI Flor x

Arecaceae Euterpe oleraceae Açai Av FSA Fito x

Arecaceae Mauritia flexuosa Burití Av FSA Fito x

Arecaceae Mauritiella aculeata

Av A Flor

x

Arecaceae Maximiliana maripa Inajá Av FSA Fito x

Arecaceae Oenocarpus bacaba Bacaba Av FSA Fito x

Arecaceae Socratea exorrhiza Sete-pernas Av FSA/ESA Fito/Flor x x

Asteraceae Chromolaena maximilianii

Ab Aex Flor

x

Asteraceae Melampodium divaricata

Ab Ds Flor

x

Asteraceae Mikania cordifolia

Li A Flor

x

Asteraceae Pluchea sagittalis

Ev A Flor

x

Asteraceae Tilesia baccata

Ab Aex Flor

x

Begoniaceae Begonia sp. Begônia Ev DS Flor

x

Bignoniaceae Arrabidaea triplinervia

Li A/DS Flor

x

Bignoniaceae Bignoniaceae sp.1

Li DNI Flor x

Bignoniaceae Bignoniaceaesp.2

Li DNI Flor x

Bignoniaceae Jacaranda caroba Caroba Av FSA Fito x

Bignoniaceae Periarrabidaea truncata

Li DS Flor

x

Bignoniaceae Tabebuia cf. áurea Ipê-amarelo Av C Flor x

205

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha

Bignoniaceae Tabebuia serratifolia Ipê-tabaco Av FSA Fito x

Bignoniaceae Tabebuia vellosoi Ipê Av FSA Fito x

Bignoniaceae Tynanthus cf.parunensis

Li DS Flor x

Bixaceae Cochlospermum f.orinocense Algodão-bravo,Botuto Av Aex Flor x

Boraginaceae Cordia cujabensis Louro Av FSA Fito x

Boraginaceae Cordia nodosa

Ab DS Flor

x

Bromeliaceae Aechmea cf.tocantina

Ep ESA Flor

x

Bromeliaceae Aechmea sp.1

Ev A/Campinarana Flor

x

Bromeliaceae Aechmea sp.2

Ep B Flor x

Bromeliaceae Aechmea sp.3

Ep ESA Flor

Bromeliaceae Ananas ananassoides

Ev A/Campinarana Flor

x

Bromeliaceae Billbergia sp.

Ep A Flor

x

Bromeliaceae Tillandsia aff. adpressifolia

Ep DNI Flor

x

Bromeliaceae Tillandsia aff. tenuifolia

Ep DNI Flor

x

Bromeliaceae Tillandsia sp.

Ep DNI Flor x

Burseraceae Protium heptaphyllum Amescla Av FSA Fito x

Burseraceae Protium paniculatum Amescla-breu Av FSA Fito x

Burseraceae Protium pilosum Amescla-aroeira Av FSA Fito x

Burseraceae Trattinnickia burseraefolia Morcegueira,Amesclão Av FSA Fito x

Cactaceae Epiphyllum phyllanthus

Ep A Flor

x

Caryocaraceae Caryocar glabrum Pequi Av FSA Fito x

Cecropiaceae Cecropia purpurascens

Av A Flor

x

Celastraceae Cheiloclinium hippocrateoides

Li A Flor

x

Chrysobalanaceae Licania sp1 Caripé Av FSA Fito x

Chrysobalanaceae Licania sp2 Licania Av FSA Fito x

Clusiaceae Calophyllum brasiliense Guanandi Av FSA Fito x

Clusiaceae Clusia cf.grandiflora

Av A Flor

x

Clusiaceae Garcinia madruno Bacupari Av FSA Fito x

Clusiaceae Tovomita Calophyllophylla

Av ESA Flor

x

Combretaceae Buchenavia grandis Mirindiba Av FSA Fito x

Combretaceae Combretum sp.

Av A Flor x

Combretaceae Combretum sp.2

Li A Flor x

206

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha

Connaraceae Connarus cf.coriaceus

Li A Flor x

Connaraceae Connarus sp.

Av A Flor

x

Connaraceae Rourea induta

Av A Flor

x

Convolvulaceae Evolvulus sp.

Ev DNI Flor x

Costaceae Costus arabicus

Ev A Flor x

Costaceae Costus phlociflorus

Ev DS Flor

x

Costaceae Costus spiralis

Ev AEx Flor

x

Curcubitaceae Gurania bignoniaceae

Li DS Flor

x

Curcubitaceae Gurania subumbellata

Li Ds Flor

x

Cyperaceae Calyptrocaria poeppigiana

Ev A Flor

x

Cyperaceae Cyperaceae sp.1

Ev A Flor x

Cyperaceae Cyperaceae sp.2

Ev ESA Flor x

Cyperaceae Cyperus sp.

Ev DNI Flor x

Cyperaceae Eleocharis sp.1

Ev ESA Flor x

Cyperaceae Kyllinga brevifolia

Ev A/DS Flor x

Cyperaceae Kyllinga sp.

Ev B Flor x

Cyperaceae Scleria secans

Ev A/Campinarana Flor

x

Dichapetalaceae Tapura amazonica

Av DS Flor

x

Elaecarpaceae Sloania sp1 Pateiro Av FSA Fito x

Euphorbiaceae Alchornea sp. Alchornia Av FSA Fito x

Euphorbiaceae Conceveiba guyanensis

Av A Flor

x

Euphorbiaceae Conceiveiba martiriana

Av DS Flor

x

Euphorbiaceae croton urucurana Sangra-d'água Av FSA Fito x

Euphorbiaceae Hevea brasiliensis Seringueira Av FSA Fito x

Euphorbiaceae Mabea fistulifera Mamoninha-da-mata Av FSA Fito x

Euphorbiaceae Manihot sp. Mandioca-do-mato Ab-Av DS Flor

x

Euphorbiaceae Pausandra macropetala Espinheira-santa,Folha-de-serra Av FSA Fito x

Fabaceae-Caesalpinioideae Apuleia leiocarpa Garapeira Av FSA Fito x

Fabaceae-Caesalpinioideae Cassia cf.spruceana

Av AEx Flor x

Fabaceae-Caesalpinioideae Copaifera guianensis Copaiba Av FSA Fito x

Fabaceae-Caesalpinioideae Hymenaea courbaril Jatobá Av FSA Fito x

Fabaceae-Caesalpinioideae Hymenolobium modestum Angelim-manteiga Av FSA Fito x

Fabaceae-Caesalpinioideae Hymenolubium sp1 Angelim Av FSA Fito x

207

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha

Fabaceae-Caesalpinioideae Hymenolobium sp2 Angelim-do-brejo,Alecrim Av FSA Fito x

Fabaceae-Caesalpinioideae Schizolobium parahyba var.

amazonicum Pinho -cuibano Av FSA Fito x

Fabaceae-Caesalpinioideae Senna alata Café-beirão Ab A Flor

Fabaceae-Caesalpinioideae Senna silvestris

Av D Flor

x

Fabaceae-Caesalpinioideae Tachigali Myrmecophila Tachi,Taxi Av FSA Fito x

Fabaceae-Caesalpinioideae Tachigali paniculata Taxi,Tachi Av A Flor x

Fabaceae-Caesalpinioideae Tachigali rugosa Carvoeiro Av FSA Fito x

Fabaceae-Cercideae Bauhinia macrostachyia Mororó Av FSA Fito x

Fabaceae-Mimosoideae Abarema jupunba Saboeiro Av FSA Fito/Flor x

Fabaceae-Mimosoideae Dinizia excelsa Angelim-pedra Av FSA Fito x

Fabaceae-Mimosoideae Enterolobium maximum Tamboril Av FSA Fito x

Fabaceae-Mimosoideae Enterolobium schomburgkii Tamboril,Orelha-de-macaco Av C Flor x

Fabaceae-Mimosoideae Hydrochorea corymbosa Paricá-do-igapó Av DS Flor x

Fabaceae-Mimosoideae Inga grandiflora

Av A Flor x

Fabaceae-Mimosoideae Inga sp. Ingá Av FSA Fito x

Fabaceae-Mimosoideae Mimosa aff.pigra

Ab A Flor

x

Fabaceae-Mimosoideae Mimosa sp.

Ab B Flor x

Fabaceae-Mimosoideae Parkia nitida Faveira Av FSA Fito x

Fabaceae-Mimosoideae Parkia pendula Angelim-saia Av FSA Fito x

Fabaceae-Mimosoideae Pithecellobium foliolosum Jurema Av FSA Fito x

Fabaceae-Mimosoideae Pithecellobium incuriale Angelim-rajado Av FSA Fito x

Fabaceae-Mimosoideae Stryphnodendro racemiferum

Av DS Flor

x

Fabaceae-Mimosoideae Zygia cataractae

Av D Flor x

Fabaceae-Mimosoideae Zygia ramiflora

Av A Flor x

Fabaceae-Papilionoideae Acosmium nitens

Av A Flor x

Fabaceae-Papilionoideae Andira cuiabensis Angelim-do-cerrado Av D flor x

Fabaceae-Papilionoideae Bowdichia nitida Sucupira-preta Av FSA Fito x

Fabaceae-Papilionoideae Centrosema cf.Brasilianum

Li DNI Flor x

Fabaceae-Papilionoideae Crotalaria lanceolata

Ev AEx Flor

x

Fabaceae-Papilionoideae Deguelia sp.1

Li A,D Flor x

Fabaceae-Papilionoideae Dipteryx odorata Champanha Av FSA Fito x

Fabaceae-Papilionoideae Ormosia grossa

Av A Flor

x

208

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha

Fabaceae-Papilionoideae Pterocarpus amazonicus Mututi Av DNI Flor x

Fabaceae-Papilionoideae Pterocarpos rohrii Pau-sangue Av FSA Fito x

Fabaceae-Papilionoideae Pterodon emarginatus Sucupira Av FSA Fito x

Fabaceae-Papilionoideae Vigna cf.peduncularis

A FSA Flor x

Gentianaceae Potalia amara

Ab-Av DNI Flor

x

Gesneriaceae Codonanthe calcarata

Ep A Flor

x

Gesneriaceae Gesneriaceae sp.

Ab C Flor x

Gesneriaceae Nautilocalyx pallidus

Ev DS Flor

x

Heliconicaceae Heliconia psittacorum

Ev A/Aex/

Campinarana Flor

x

Hypericaceae Vismia caynnensis Lacre-da-mata Av FSA Fito x

Hypericaceae Vismia guianensis

Ab-Av DS Flor

x

Iridaceae R.773

Ev ESA Flor

x

Lamiaceae Hyptis suaveolens

Ev AEx Flor

x

Lauraceae Endlicheria Szsylowiczii

Av A Flor

x

Lauraceae Mezilaurus itauba Itaúba Av FSA Fito x

Lauraceae Nectandra robusta Canelão Av FSA Fito x

Lauraceae Ocotea odorifera Canela-sassafrás Av FSA Fito x

Lauraceae Ocotea sernua

Av A Flor

x

Lauraceae Ocotea sp. Canela Av FSA Fito x

Lecythidaceae Cariniana legalis Jequitibá Av FSA Fito x

Lecythidaceae Cariniana micrantha Tauari,Jequitibá-do-brejo Av FSA Fito x

Lecythidaceae Escheweilera carinata Matamatá,Flor-de-paca Av FSA Fito x

Lentibulariaceae Utricalaria nigrescens

Ev Várzea Flor

x

Lentibulariaceae Utricalaria sp.

Ev C Flor x

Loganiaceae Antonia ovata Quina Av FSA Fito x

Loganiaceae Bonyunia aquatica

Av A Flor

x

Loganiaceae Strychnos jobertiana

Li A Flor

x

Loranthaceae Tresium brasiliense

Li A Flor

x

Lythraceae Physocalymma scaberrimum Aricá Av FSA Fito x

Malpighiaceae Byrsonima spicata Murici Av FSA Fito/Flor x

Malpighiaceae Mezia angelica

Li A Flor

x

209

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha

Malpighiaceae Mezia sp.

Li AEx Flor

x

Malpighiaceae Stigmaphyllon sp.

Li C Flor x

Malvaceae Apeiba tibourbou Escova-de-macaco FSA FSA Fito x

Malvaceae Ceiba pentandra Sumaúma Av FSA Fito x

Malvaceae Hibiscus bifurcatus

Li A Flor x

Malvaceae Sida rhombifolia

Ev A Flor

x

Malvaceae Sterculia sp. Xixá Av FSA Fito x

Marantaceae Calathea aff.mansonis

Ev DS Flor

x

Marantaceae Calathea panamensis

Ev ESA Flor

x

Marcgraviaceae Noranthea guianensis

Li A Flor

x

Melastomataceae Leandra candelabra

Av DS Flor

x

Melastomataceae Miconia aff.hypoleuca Mundururu Av DS Flor x

Melastomataceae Miconia pubipetala

Av DS Flor

x

Melastomataceae Miconia sp. Miconia Av FSA Fito x

Melastomataceae Mouriri cf.apiranga Mouriri Av A Flor x

Melastomataceae Mouriri sp. Mouriri Av FSA Fito x

Meliaceae Guarea silvatica Cedro-marinheiro Av FSA Fito x

Meliaceae Trichilia pallida

Av A Flor

x

Menispermaceae Abuta grandifolia Abuta Av A Flor x

Menispermaceae Abuta sp1 Abuta Av FSA Fito x

Menispermaceae Abuta sp2 Grão-de-galo Av FSA Fito x

Menispermaceae Menispermaceae sp.

Li DS Flor x

Molluginaceae Glinus radicitus

Ev B Flor x

Molluginaceae Mollugo verticilata

Ev AEx Flor

x

Moraceae Brosimum galactodendron Sorveira Av FSA Fito x

Moraceae Brosimum sp. Leiteiro Av FSA Fito x

Moraceae Claricia racemosa Guariúba,Oiticica Av FSA Fito x

Moraceae Ficus mexiae Figueira-preta Av FSA Fito x

Moraceae Ficus sp. Figueira Av FSA Fito x

Moraceae Ficus subtriplinervia Mata-pau,Figueira Av FSA Fito x

Moraceae Maquira sp1 Cega-corrente Av FSA Fito x

Moraceae Pseudomedia guaranitica Pseudomedia Av FSA Fito x

Myristicaceae Campsoneura ulei Pimenta-de-macaco,Ucuúba Av A Flor x

210

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha

Myristicaceae Iryanthera paraensis Ucuúba,batom-de-Índio Av FSA Fito x

Myristicaceae Virola mollissima

Av A Flor

x

Myristicaceae Virola sp. Virola Av FSA Fito x

Myrsinaceae Cybianthus aff.guyanensis

Ab A Flor

x

Myrsinaceae Rapanea sp. Pororoca Av FSA Fito x

Myrtaceae Blepharocalyx sp.

Av A Flor x

Myrtaceae Calyptranthes forsteri

Av DNI Flor

x

Myrtaceae Calyptranthes sp. Calyptranthes Av FSA Fito x

Myrtaceae Eugenia anastomosans

Av A Flor

x

Myrtaceae Eugenia jambos Jambo Av FSA Fito x

Myrtaceae Eugenia protenta Canel-de-cutia,Capote Av FSA Fito x

Myrtaceae Eugenia stipitata Araçá-boi Av A Flor x

Myrtaceae Psidium sp. Goiabinha,Araçá Av FSA Fito x

Ochnaceae Ouratea sp. Ouratea Av FSA Fito x

Olacaceae Minquartia guyanensis

Av A Flor

x

Onagraceae Ludwigia Octovalvis

Ab Várzea Flor

x

Onagraceae Ludwigia tomentosa

Ev Várzea Flor

x

Orchidaceae Campylocentrum

Ep D Flor x

Orchidaceae Catasetum osculatum

Ep A Flor x

Orchidaceae Catasetum sp.

Ep A Flor

x

Orchidaceae Catasetum sp.

Ep A Flor

x

Orchidaceae Catasetum sp.

Ep ESA Flor

x

Orchidaceae Cattleya sp.

Ep DNI Flor x

Orchidaceae Dicheae brachyphylla

Ep A Flor

x

Orchidaceae Dicheae cf.panamensis

Ep A Flor

x

Orchidaceae Epidendrum

Ep DNI Flor

x

Orchidaceae Epidendrum sp1

Ep DNI Flor x

Orchidaceae Epidendrum sp2

Ep A Flor x

Orchidaceae Notylia sp.

Ep DS Flor x

Orchidaceae Oncidium cebolleta

Ep D Flor x

Orchidaceae Orchidaceae sp.1

Ep A Flor x

Orchidaceae Orchidaceae sp.2

Ep A Flor x

Orchidaceae Pleurothalis fockei

Ep ESA/DNI/FSA Flor x x

211

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha

Orchidaceae Polystachia sp.

Ep B Flor x

Orchidaceae Polystachia stenophylla

Ep DNI Flor x

Orchidaceae R.893

Ep Várzea Flor

x

Orchidaceae R.903

Ep A Flor

x

Orchidaceae R.913

Ep A Flor

x

Orchidaceae R.947

Ep A Flor

x

Orchidaceae Scaphyglottis sp

Ep B Flor x

Orchidaceae Schomburgkia crispa

Ep A,D Flor x

Orchidaceae Schomburgkia

Ep A Flor

x

Orchidaceae Vanilla sp.1

Li DNI Flor x x

Orchidaceae Vanilla sp.2

Li A Flor x

Passifloraceae Passiflora cf.punctata

Li A Flor

x

Passifloraceae Passiflora coccinea

Li AEx Flor

x

Phyllanthaceae Phyllanthus sp.2

Ab B Flor x

Phyllanthaceae Phyllanthus sp.1

Ev B Flor x

Piperaceae Peperomia glabella

Ev A Flor

x

Piperaceae Peperomia macrostachya

Ep A Flor

x

Piperaceae Peperomia prostata

Ep A/DNI Flor x x

Piperaceae Pipper sp.1

Ab C Flor x

Plantaginaceae Bacopa aff.salzmannii

Ev B Flor x

Plantaginaceae Gratiola aff.peruviana

Ev B Flor x

Plantaginaceae Scoparia dulcis

Ev A Flor

x

Poaceae Chusquea linearis

Ev-Ab ESA/A Flor x

Poaceae Homolepis isocalycia

Ev A/Campinarana Flor x

Poaceae Ichnanthus cf.pallens

Ev A Flor x

Poaceae Olyra latifolia

Ev A Flor x

Poaceae Panicum frondescens

Ev A Flor

x

Poaceae Panicum sp.

Ev DS Flor x

Poaceae Pariana campestris

Ev A/ESA Flor

x

Poaceae Parodiolvra micrantha

Ev DS Flor

x

Poaceae Paspalum compersum

Ev AEx Flor

x

Poaceae Paspalum sp.1

Ev DS Flor x

Poaceae Paspalum sp.2

Ev DNI Flor x

212

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha

Poaceae Sporolubus indicus

Ev AEx Flor

x

Poaceae Streptogyna americana

Ev DS Flor x

Podostemaceae Mourera weddelliana

Ev B Flor x

Polygonaceae Coccoloba sp.

Av A Flor x

Pontederiaceae Eichornia crassipes

Ev AQUATICA Flor

x

Pontederiaceae Eichornia sp.

Ev AQUATICA Flor

x

Proteaceae Euplassa sp. Euplassa Av FSA Fito x

Proteaceae Roupalla sp. Carne-de-vaca Av DNI Flor x

Rapateaceae Rapatea tomentosa

Ev Várzea Flor

x

Rubiaceae Alibertia sessilis Marmelada Av FSA Fito x

Rubiaceae Capirona huberiana Escorrega-macaco,perna-de-moça Av FSA Fito x

Rubiaceae Coccocypselum lanceolatum

Ev A/Campinarana Flor

x

Rubiaceae Duroia sp.

Av A Flor x

Rubiaceae Galianthe sp.

Ev Várzea Flor

x

Rubiaceae Manettia sp.

Ab A Flor

x

Rubiaceae Manettia sp.1

Li A Flor x

Rubiaceae Palicourea cf.affinis

Ev A Flor

x

Rubiaceae Palicourea longiflora

Ab DNI Flor

x

Rubiaceae Palicourea marcgravii

Ab DS Flor

x

Rubiaceae Psychotria brachybotrya

Ab A Flor

x

Rubiaceae Psychotria sp.

Ab B Flor x

Rubiaceae Psychotria sp.1

Ab A Flor x

Rubiaceae Psychotria sp.2

Ab DS Flor x

Rubiaceae Psychtria poeppigiana Lábios-de-prostituta Ab DS Flor

x

Rubiaceae Rubiaceae sp.1

Ev A Flor x

Rubiaceae Rubiaceae sp.2

Ev DS Flor x

Rubiaceae Rubiaceae sp.3

Ev DS Flor x

Rubiaceae Rubiaceae sp.4

Ab DNI Flor x

Rubiaceae Uncaria sp.

Li A Flor x

Rutaceae Esenbeckia sp.

Av C Flor x

Rutaceae Metrodorea sp Três-folhas Av FSA Fito x

Salicaceae Casearia silvestris Espeteiro Av FSA Fito x

Salicaceae Ryania speciosa Mata-calado Av FSA Fito x

213

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha

Santalaceae Phoradendron affine

Li A Flor

x

Sapindaceae Matayba arborescens Bre-de-tucano Av FSA Fito x

Sapindaceae Paullinia sp.

Li DNI Flor

x

Sapindaceae Paullinia sp.1

Li A Flor

x

Sapindaceae Serjania sp.

Li D Flor x

Sapindaceae Serjania sp.1

Li C Flor x

Sapindaceae Talisia sp Pitomba Av FSA Fito x

Sapotaceae Chrysophyllum brasiliense Chrysophylum Av FSA Fito x

Sapotaceae Manilkara huberi Massaranduba Av FSA Fito x

Sapotaceae Manilkara sp. Balata Av FSA Fito x

Sapotaceae Micropholis cf.venulosa Curupixá Av A Flor x

Sapotaceae Micropholis melinoniana Pau-sapo Av FSA Fito x

Sapotaceae Pouteria hispida Abiurana Av FSA Fito x

Sapotaceae Pouteria macrophylla Tuturubá Av FSA Fito x

Sapotaceae Pouteria pariry Pariri Av FSA Fito x

Sapotaceae Pouteria sp. Abiu Av FSA Fito x

Simaroubaceae Simarouba amara Marupá Av FSA Fito x

Solanaceae Brunfelsia martiana

Ab DS Flor

x

Solanaceae Solanum altissimum

Ab-Av DS Flor

x

Strelitziaceae Phenakospermum guianense

Ev A Flor

Triuridaceae Sciaphila purpurea

Ev DS Flor x

Turneraceae Piriqueta cistoidea

Ev AEx Flor

x

Urticaceae Cecropia sp. imbaúba Av FSA Flor x

Urticaceae Coussapoa sp

Ev AEx Flor

x

Verbenaceae Stachytarphela cayennensis

Ev AEx Flor

x

Viscaceae Phoradendron crassifolia

Li A Flor

x

Vitaceae Cissus erosa

Li A Flor

x

Vochysiaceae Erisma unicatum Cedrinho Av FSA Fito x

Vochysiaceae Ruizterania albiflora Cambará-preto Av FSA Fito x

Vochysiaceae Vochysia cf.cinnamomea Pau-doce Av A Flor x

Vochysiaceae Vochysia divergens Cambará Av FSA Fito x

Vochysiaceae Vochysis sp. Cambará-rosa,Rosinha Av FSA Fito x

Xyridaceae Xyris jupicai

Ev Várzea Flor

x

214

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Família Espécie Nome Popular Hábito Habitat Fr 1ª Campanha 2ª Campanha

Zimberaceae Renealmia alpinea

Ev A Flor

x

hábito (forma de vida): árvore (av), arbusto (ab), erva (ev), epífita (ep), liana (li). hábitat: área degradada com solos arenosos periodicamente inundado (d), floresta estacional

semidecidual com afloramentos rochosos (esa), floresta ombrófila densa aluvial (a), floresta ombrófila densa aluvial degradada com agropecuária e vegetação exótica (aex), cerrado

(c), floresta ombrófila densa submontana (ds), banco rochoso/arenoso no leito do rio (b), floresta ombrófila densa não inundável (dni), floresta submontana e/ou aluvial (fsa). fr

(forma de registro): espécie registrada no levantamento fitossociológico (fito) ou observada/registrada na campanha de florística (flor).

215

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Tabela 9.2.1.5.f

Lista das espécies registradas com uso potencial reconhecido nas formações florestais inventariadas FONTE: EIA – JPG CONSULTORIA

Família Espécie Nome popular

Med

icin

al

Co

mes

tivel

(fru

to,f

olh

a,et

c.)

Eco

no

mic

o/C

om

erci

al

Art

esan

al

Mad

eira

:mov

elar

ia

Mad

eira

alt

o v

alo

r co

mer

cial

Mad

eira

bai

xo

val

or

com

erci

al

Mad

eira

:Mar

cen

aria

, ca

rpin

tari

a

Mad

eira

:con

stru

ção

civ

il e

ou

tro

s

Mad

eira

:Car

voar

ia

Ref

lore

stam

ento

het

erog

êneo

s

Rec

up

eraç

ão d

e Á

reas

deg

rad

adas

Orn

amen

tal/

Pote

nci

al p

aisa

gis

tico

s

Av

ifau

na

Ali

men

taçã

o d

e fa

un

a em

ger

al

Ap

icula

/Mel

ifer

a

Anacardiacea Anacardium giganteum Hanck ex Engl Cajueiro ,Cajuaçu x x x x

Anacardiacea Astronium lecontei Maracatiara ,Guaritá ,Gonçaleiro x

Anacardiacea Spondias dulcis Cajá x x x

Anacardiacea Tapirira guianensis Aubl. Pau-pombo ,Fruta-de-pombo ,Embiratã ,Tapirira

Annonaceae Rollinia Exsucca A.DC. Ata,Embira ,Ata-brava x x

Annonaceae Rollinia sp. Pinha-da-mata x

Annonaceae Xylopia sp1 Embira x x

Annonaceae Xylopia sp2 Pindaíba x x

Annonaceae Xylopia sp3 Pindaíba x x

Apocynaceae Aspidosperma carapanauba Carapanaúba x

Apocynaceae Aspidosperma macrocarpon Mart Peroba,Peroba-mica,Peroba-rosa x x x x x x x x x x

Apocynaceae Aspidosperma sp1 Guarantã x x

Apocynaceae Aspidosperma sp2 Guatambú x x

Apocynaceae Parahancornia amapa Amapá,Amargoso,Curupixá x x

Araliaceae Schefflera morotototni (Albul)Maguire,Steyerm &Frodin Mandiocão , Morototó x x x x x x

Arecaceae(Palmae) Astrocarium aculeatum G.F.W.Meyer Tucum x x x x x x x

Arecaceae(Palmae) Bactris riparia Mart Tucumã ,Marajá x x x x x x

Arecaceae(Palmae) Euterpe oleraceae (Mart.) Açai-do-pará,Açai x x

Arecaceae(Palmae) Mauritia flexuosa L.f. Buriti,Miriti x x x x x x x x

Arecaceae(Palmae) Maximiliana maripa(Correa) Drude Inajá ,Inajaí x x

Arecaceae(Palmae) Oenocorpus bacaba (Mart) Bacaba ,Bacaba-açu x x

Arecaceae(Palmae) Socratea exorrrhiza (Mart.)H.Wendl Sete-pernas ,Paxiúba,Castical x

Bignoniaceae Jacaranda caroba DC. Caroba x x x x

Bignoniaceae Tabebuia serratifolia Ipê-tabaco ,Ipê-amarelo da mata x x x

Bignoniaceae Tabebuia vellosoi Toledo Ipê-amarelo,Ipê-tabaco,Ipê-roxo x x x x

Boraginaceae Cordia cujabensis Louro x

Burseraceae Protium heptaphyllum March Almecegueira ,Amescla ,Breu x x x x x x x

Burseraceae Protium paniculatum Engl. Amescla-breu x x

Burseraceae Protium pilosum (Cuatrec.)Daly Amescla-aroeira x x

216

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Tabela 9.2.1.5.f

Lista das espécies registradas com uso potencial reconhecido nas formações florestais inventariadas

Família Espécie Nome popular

Med

icin

al

Co

mes

tiv

el(f

ruto

,fo

lha,

etc.

)

Eco

no

mic

o/C

om

erc

ial

Art

esan

al

Mad

eira

:mo

vel

ari

a

Mad

eira

alt

o v

alo

r co

mer

cial

Mad

eira

bai

xo

val

or

com

erci

al

Mad

eira

:Mar

cen

aria

, ca

rpin

tari

a

Mad

eira

:co

nst

ruçã

o c

ivil

e o

utr

os

Mad

eira

:Car

vo

aria

Ref

lore

stam

ento

het

ero

gên

eos

Rec

up

eraç

ão d

e Á

reas

deg

rad

adas

Orn

amen

tal/

Po

ten

cia

l p

aisa

gis

tico

s

Av

ifau

na

Ali

men

taçã

o d

e fa

un

a em

ger

al

Ap

icu

la/M

elif

era

Burseraceae Trattinickia burseraefolia Mart Amescla, Amesclão, Morcegueira, Mangue x x

Caryocaraceae Caryocar brasiliense St.Hil Pequi x x x x x x x

Crysobalanaceae Licania sp1 Macucu,Caripé x x x

Crysobalanaceae Licania sp2 Licania x x

Clusiaceae (Guttiferae) Calophyllum brasiliense Cambess Jacareúba,Guanandi,Landim x x x x x x x x

Clusiaceae Garcinia madruno Bacupari x

Combretaceae Buchenavia grandis Ducke Mirindiba x x

Elaeocarpaceae Sloaneae sp1 Pateiro x x

Euphorbiaceae Alchornia sp. Alchornia

Euphorbiaceae Croton urucurana Baill Sangra-d'água, Urucurana x x x x x

Euphorbiaceae Hevea brasiliense (M.Arg.) Seringueira, Seringa x

Euphorbiaceae Mabea fistulifera Mart Mamoneira-do-mato x x x

Euphorbiaceae Pausandra macropetala Ducke Espinheira-santa, Folha-de-serra x x

Fabaceae-Mimosoideae Abarema jupumba Saboeiro x x x x x x

Fabaceae-Caesalpinioideae Apuleia leiocarpa J.F.Macbr Garapeira, Amarelão, Pau-mulato x x x x x

Fabaceae-Caesalpinioideae Bauhinia macrostachya Mororó x

Fabaceae-Papilionoideae Bowdichia nitida Spruce Sucupira-Sucupira-amarela x x x x x

Fabaceae Copaifera guianensis Copaiba x x

Fabaceae-Mimosoideae Dinizia excelsa Angelim-pedra x x

Fabaceae-Papilionoideae Dipteryx odorata Wild Champanha,Cumaru, Cumbarú x x x x x x x x x

Fabaceae-Mimosoideae Enterolobium maximum Ducke Tamboril x x

Fabaceae-Caesalpinioideae Hymenea courbaril L.var.stilbocarpa(Hayne) Lee & Lang Jatoba-da-mata,Jataí x x x x x x x x x

Fabaceae-Caesalpinioideae Hymenolobium modestum Angelim-manteiga x

Fabaceae-Papilionoideae Hymenolobium sp1 Angelim x x

Fabaceae-Papilionoideae Hymenolobium sp2 Angelim-do-cerrado, Angelim-do-brejo, Alecrim x x

Fabaceae-Mimosoideae Inga sp Ingá x x

Fabaceae-Mimosoideae Parkia nitida Miq Faveira,Visgueiro x x x

Fabaceae-Mimosoideae Parkia pendula Angelim-saia x x x x x

Fabaceae-Mimosoideae Pithecellobium foliosum Benth Jurema x x

217

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Tabela 9.2.1.5.f

Lista das espécies registradas com uso potencial reconhecido nas formações florestais inventariadas

Família Espécie Nome popular

Med

icin

al

Co

mes

tivel

(fru

to,f

olh

a,et

c.)

Eco

nom

ico/C

om

erci

al

Art

esan

al

Mad

eira

:mo

vel

aria

Mad

eira

alt

o v

alo

r co

mer

cial

Mad

eira

bai

xo v

alo

r co

mer

cial

Mad

eira

:Mar

cen

aria

, ca

rpin

tari

a

Mad

eira

:const

ruçã

o c

ivil

e o

utr

os

Mad

eira

:Car

vo

aria

Ref

lore

stam

ento

het

erog

êneo

s

Rec

uper

ação

de

Áre

as d

egra

dad

as

Orn

amen

tal/

Po

ten

cial

pai

sag

isti

cos

Av

ifau

na

Ali

men

taçã

o d

e fa

una

em g

eral

Ap

icula

/Mel

ifer

a

Fabaceae Pithecellobium incuriale Anjelim-rajado

Fabaceae-Papilionoideae Pterocarpus rohrii Vahl Pau-sangue

x x

Fabaceae-Papilionoideae Pterodon emarginatus Vogel Sucupira-branca, Faveiro, Fel-de-paca x

x

x x x x x x

x

Fabaceae Schizolobium parahyba var.amazonicum Pinho-cuibano

x

Fabaceae-Caesalpinioideae Tachygali myrmecophyla Ducke Tachi, Taxi

x x Fabaceae-Papilionoideae Tachygali rugosa Carvoeiro

Hypericaceae Vismia cayennensis (Jacq.)Pers Lacre-da-mata x

x x Lamiaceae (Labiatae) Vitex cymosa Bert.ex Spreng. Tarumã, Tarumã-do-igapó,Cinco-folhas x x x

x x x

x

Lauraceae Mezilaurus itauba (Meissn.)Taub. Itaúba,Itaúba-amarela

x

x

Lauraceae Nectandra robusta Loefl. Canelão, Canela-batalha

x x

x

Lauraceae Ocotea odorifera Canela-sassafráz x

x x

x x

x

x

Lauraceae Ocotea sp. Canela

x x

Lecythidaceae Cariniana legalis Kuntze Jequitibá, Jequitibá-rosa, Estopa x

x

x

x

x x x

Lecythidaceae Cariniana micrantha Ducke Cachimbeiro, Tauari

x

x

x x

Lecythidaceae Eschweilera caricata Matamatá, Flor-de-paca

Loganiaceae Antonia ovata Pohl Quina, Vela-branca

x x

Lytraceae Physocalymma scaberrimum Pohl Aricá, Cega-machado, Pau-de-rosas x

x x

x x x

Malpighiaceae Byrsonia spicata Rich.ex Juss. Murici, Murici-da-capoeira, Pau-de-curtume

x

x x x

x x

Malvaceae Apeiba tibourbou Aubl. Escova-de-macaco x

x

x x x

Malvaceae Ceiba pentandra Gaertn Sumaúma

x x

Malvaceae Sterculia striata St. Hil. & Naud Chichá, Arachichá, Amendoim-da-mata x x

x

x x x

x

Melastomataceae Miconia sp Miconia

x x

Melastomataceae Mouriri sp. Mouriri

Meliaceae Guarea silvatica C. DC. Cedro-marinheiro

x x

Menispermaceae Abuta sp1 Abuta

x x

Menispermaceae Abuta sp2 Grão-de-galo

Moraceae Brosimum galactodendron D.Don Sorveira

x x

x

Moraceae Brosimum sp1 Leiteiro

x x

x

Moraceae Clarisia racemosa Guariúba, Oiticica

x

x x

218

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Tabela 9.2.1.5.f

Lista das espécies registradas com uso potencial reconhecido nas formações florestais inventariadas

Família Espécie Nome popular

Med

icin

al

Co

mes

tivel

(fru

to,f

olh

a,et

c.)

Eco

no

mic

o/C

om

erci

al

Art

esan

al

Mad

eira

:mov

elar

ia

Mad

eira

alt

o v

alo

r co

mer

cial

Mad

eira

bai

xo

val

or

com

erci

al

Mad

eira

:Mar

cen

aria

, ca

rpin

tari

a

Mad

eira

:con

stru

ção

civ

il e

ou

tro

s

Mad

eira

:Car

voar

ia

Ref

lore

stam

ento

het

erog

êneo

s

Rec

up

eraç

ão d

e Á

reas

deg

rad

adas

Orn

amen

tal/

Pote

nci

al p

aisa

gis

tico

s

Av

ifau

na

Ali

men

taçã

o d

e fa

un

a em

ger

al

Ap

icula

/ M

elif

era

Moraceae Ficus mexiae Figueira-preta

Moraceae Ficus sp. Figueira

x x

x

Moraceae Ficus subtriplinervia Mart Mata-pau, Figueira

x x

x Moraceae Maquira guianensis Aubl. Cega-corrente

x x

Moraceae Pseudomedia guanaritica Pseudomedia

x

Myristicaceae Iryanthera paraensis Ucuúba, Baton-de-índio

Myristicaceae Virola sp Virola

x x

Myrsinaceae Rapanea sp Pororoca, Capororoca x

x

Myrtaceae Calyptranthes sp. Calyptranthes,Laranjarana,Limorana x Myrtaceae Eugenia, Jambos L. Jambo

x x

x

Myrtaceae Eugenia protenta Mc Vaugh Canela-de-cutia, Capote

x x

x

Myrtaceae Psidium sp. Goibinha, Araçá

x x

x

Ochnaceae Ouratea sp Ouratea x

Proteaceae Euplassa sp Euplassa Rubiaceae Alibertia sessilis (Vell.) K.Schum Marmelhada, Marmelada-olho-boi x x

x x x x x x

Rubiaceae Capirona huberiana Escorrega-macaco, perna-de-moça

Rutaceae Metrodorea sp Três-folhas

Salicaceae Casearia silvestrys Sw. Espeteiro, Lingua-de-tamanduá, Guaçatonga, Café-bravo x

x

x x

x x

x

Salicaceae Ryania speciosa Mata-calado x

Sapindaceae Matayba arborencens Radlk Breu-de-tucano

x x Sapindaceae Talisia sp Pitomba

Sapotaceae Chrysophillum brasiliense Chrysophyllum

Sapotaceae Manilkara ruberi (Duck) Cheval Maçaranduba, Maçaranduba-balata

x

x

x

Sapotaceae Manilkara sp. Balata

x

Sapotaceae Micropholis melinoniana Pierre Pau-sapo

x x

Sapotaceae Pouteria hispida Eyma Abiurana

x x Sapotaceae Pouteria macraphylla(Lam.)Eyma Cutite, Tuturubá

x

x

x

Sapotaceae Pouteria pariry Pariri

x

x

Sapotaceae Poteria sp Poteria,Abiu

x x

219

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Tabela 9.2.1.5.f

Lista das espécies registradas com uso potencial reconhecido nas formações florestais inventariadas

Família Espécie Nome popular

Med

icin

al

Co

mes

tivel

(fru

to,f

olh

a,et

c.)

Eco

no

mic

o/C

om

erci

al

Art

esan

al

Mad

eira

:mov

elar

ia

Mad

eira

alt

o v

alo

r co

mer

cial

Mad

eira

bai

xo

val

or

com

erci

al

Mad

eira

:Mar

cen

aria

, car

pin

tari

a

Mad

eira

:con

stru

ção

civ

il e

ou

tro

s

Mad

eira

:Car

voar

ia

Ref

lore

stam

ento

het

erog

êneo

s

Rec

up

eraç

ão d

e Á

reas

deg

rad

adas

Orn

amen

tal/

Pote

nci

al p

aisa

gis

tico

s

Av

ifau

na

Ali

men

taçã

o d

e fa

un

a em

ger

al

Ap

icula

/ M

elif

era

Simourabaceae Simarouba amara Aubl Marupá, Matá-matá, Caixeta x

x

x x x

x Urticaceae Cecropia sp. Imbaúba

x x

x

Vochysiaceae Erisma uncinatum (Warm.) Quarubarana, Cedrinho

x

x x

Vochysiaceae Ruizterania albiflora Cambará-preto,Mandioqueira, Mandioqueira-lisa

x

x

Vochysiaceae Vochysia divergens Mart. Cambará x

x

x x x x

x

Vochysiaceae Vochysia sp. Cambará-rosa, Rosinha

x x

220

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Tabela A: Lista de espécies registradas pelo resgate de Flora na área durante a supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Hymenophyllaceae Trichomanes pinnatum Hedw. Asplênio ev x

Polypodiaceae Microgramma cf. thurnii (Baker) R.M.Tryon & Stolze Samambaia de folhona ep x

Pteridaceae Adiantum sp. Avenca do mato ev x

Schizaeaceae Anemia af. millefolia Gardn.; Pr.

ev x

Gnetaceae Gnetum leyboldii Tul. Cipó-tuiri cp x

Acanthaceae Mendoncia sp. Mijo-de-gato-vermelho cp x

Achariaceae Lindackeria paludosa Gilg Farinha seca av x

X Amaranthaceae Alternathera cf. tenella Colla Melhoral ev x

Anacardiaceae Anacardium giganteum W.Hancock ex Engl. Cajueiro av

x X X

Anacardium occidentale L. Cajueiro av x

Spondias mombin L. Cajá av

x

Thyrsodium cf. rondonianum J.D.Mitch. & Daly Breu-de-leite av x

Annonaceae Annona amazonica R.E.Fr. Ata av x

x

Annona sp. Envira bobó av x

Bocageopsis sp.1 Matacalado ab x

Bocageopsis sp.2 Matacalado av x

Diclinanona sp. Manga de anta av x

Duguetia amazonica R.E.Fr. Pau-viola av x

Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. Ata-menju av x

x x

Guatteria cf. schomburgkiana Mart. Envira ab x

Onychopetalum periquino (Rursby) D.M.Johnson & N.A. Murray

Manguinha av x

x x

Xylopia amazonica R.E.Fr. Envireira vermelha av x

x

Xylopia cf. nitida Dunal Ata-menju av x

X Apocynaceae Aspidosperma cf. desmanthum Benth. ex. Müll. Arg. Guarantã av x

Aspidosperma macrocarpon Mart. Peroba av x

x

X

Aspidosperma nitidum Benth. ex Müll.Arg Guarantã av

x

Aspidosperma spruceanum Benth. ex Müll.Arg. Peroba av

x

Aspidosperma sp. Peroba av

x

221

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Apocynaceae Blepharodon af. amazonicum (Benth.) Fontella

cp x

Blepharodon cf. glaucescens (Decne.) Fontella

cp x

Himathantus cf. articulatus (Vahl) Woodson Sucuba av x

Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll.Arg.) Woodson Pau-de-leite, leiteiro, tiborna av x

x

Mandevilla cf. hirsuta (Rick) k.Schum. Jasminzinho trepador cp x

Mandevilla scabra K.Schum. Mandevila cp x

Mandevilla sp. Jalapa cp x

Nephradenia cf. linearis Benth. ex E.Fourn.

cp x

Odontadenia sp. Cipó leiteiro cp x

Oxypetalum cf. banksii Schult Cipó-de-leite cp x

Peplonia af. axillaris (Vell.)Fontella & Rapini

cp x

Araceae Anthurium gracile Lindl. Anturum ep x x

X

Anthurium sp.1 Guaimbê ep x

Anthurium sp.2 Anturum ep x

Monstera deliciosa Liebm. Costela de adão ep

x

Monstera sp.

ep

x

Philodendron imbe Schott Cipó-imbé ep

x

Philodendron quinquelobum K.Krause

ep

x

Philodendron sp.

ep

x

Philodendron sp. 2

ep

x

Philodendron sp. 3

ep

x

Araliaceae Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin Mandiocão ab x

Arecaceae Astrocaryum aculeatum G.Mey. Tucumã pl

x

X X

Astrocaryum gynacanthum Mart. Mumbaca, marajá-açu pl

x

Astrocaryum sp.

pl

x

Bactris cf. simplicifrons Mart. Marajá, ubim-mirim pl x

Bactris maraja Mart. Marajá pl x

Bactris tomentosa Mart. Marajazinho pl

x

222

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Arecaceae Euterpe precatoria Mart. Açaí pl

x

Maximiliana maripa (Aubl.) Drude Inajá pl

x

X X

Asteraceae Conoclinium sp. Caperiçoba ev x

Ichthyothere af. terminalis S.F.Blake

ev x

Lepidaploa af. remotiflora (Rich.) H.Rob.

ev x

Lepidaploa sp.

cp x

Mikania micrantha Kunth Jasmim do campo cp x

Tilesia cf. baccata (L.) Pruski

ab x

X Bignoniaceae Anemopaegma sp. Catuaba ev x

Arrabidaea cf. japurensis (DC.) Bureau & K.Schum.

cp x

Arrabidaea cf. triplinervia Bail.

cp x

X

Arrabidaea sp.

cp x

Bignonia cf. aequinoctialis L. Cipó-de-corda cp x

Distictella cf. parkeri (DC.) Sprague & Sandwith

cp x

Distictella mansoana Urb.

cp x

Distictella sp.1

cp x

Distictella sp.2

cp x

Handroanthus capitatus (Bureau & K.Schum.) Mattos Ipê do cerrado av

x

Handroanthus serratifolius (A.H.Gentry) S.Grose Ipê amarelo av

x X X

Jacaranda cf. glabra (DC.) Bureau & K.Schum. Caroba av x

Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don Jacaranda av

x

Manaosella cordifolia (DC.) A.H.Gentry

cp x

Mansoa kerere (Aubl.) A.H.Gentry

cp x

Memora sp.

cp x

Pleonotoma bracteata A.H.Gentry

cp x

Pyrostegia venusta Miers Cipó-de-são-joão cp x

Não identificada 1

cp x

Não identificada 2

cp x

223

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Bixaceae Bixa arborea Huber Urucum av x

Cochlospermum orinocense (Kunth) Steud. Algodão de árvore; Envira-branca

av x X

Boraginaceae Cordia nodosa Lam. Pau-de-formiga ab x

X

Cordia sp. Olho de boi cp x

Bromeliaceae Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker Bromélia ep

x

Aechmea sp. Bromélia ev x x

Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm. Gravatá ev x

X

Araeococcus cf. micranthus Brongn. Bromélia ep

x

Araeococcus flagelifolius Harms Bromélia ep

x

Bilbergia sp. Bromélia ep

x

Dyckia sp. Bromélia ev x

Não identificada Bromélia ep

x

Burmanniaceae Burmannia bicolor Mart.

ev x

Burseraceae Dacryodes microcarpa Cuatrec. Breeira ab x

Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand Breu, almécega av x

X X

Protium trifoliolatum Engl.

Breu-trifoliolado av x

Protium unifoliolatum Engl. Amescla ab; av x

x

Trattinnickia burserifolia Mart. Morcegueira av x

x X X

Trattinnickia rhoifolia Willd. Almeceguiera av x

x

Trattinickia sp. Morcegueira av x

Cactaceaae Epiphyllum sp.

ep

x

Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume Crendiuva, piriquiteira ab x

Celastraceae Anthodon cf. decussatum Ruiz & Pav.

cp x

x

Anthodon sp.

cp

x

Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C.Sm. Canela de cutia ab x

Cheiloclinium hippocrateoides (Peyr.) A.C.Sm. Canela de cutia cp x

X

Prionostemma aspera (Lam.) Miers

cp x

Não identificada

av

x

224

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Chrysobalanaceae Couepia canomensis (Mart.) Benth. ex Hook.f. Pintadinha av

x x

Couepia guianensis Aubl. Pintadinha av

x x

Hirtella cf. racemosa Lam. Canela de cutia ab x

Hirtella gracilipes (Hook F.) Prance Bosta de rato ab x

Hirtella rodiguesii Prance

ab x

Licania cf. apetala Fritsch. Ajuru av x

Licania coreacea Benth. Pintadinha av x

Licania hypoleuca Benth. Cariperana ab x

Licania micrantha Miq. Pintadinha av x

x x

Licania sp.

av x

x

Clusiaceae Calophyllum brasiliense Cambess. Parajú av

x X X

Caraipa cf. densifolia Mart. Camaçari-vermelho av x

Caraipa cf. heterocarpa Ducke

av x

Caraipa rodriguesii Paula Tamaquaré av

x

Caraipa sp.

av x

Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi Cupari av x

Garcinia madruno (Kunth) Hammel. Goiabão ab x

x

X X

Kielmeyera cf. rubriflora Cambess. Rosa-do-cerrado ab x

Tovomita af. calophyllophylla García-Villacorta & Hammel Manguerana av x

X

Tovomita cf. grata Sandwith

av

x

Combretaceae Buchenavia parvifolia Ducke Tanimbuca amarela av

x

Commelinaceae Commelina benghalensis L. Trapoeraba ev x

Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan Cana-de-macaco ev x

Connaraceae Connarus cf. martii G.Schellenb

cp x

Connarus sp.1

ev x

Connarus sp.2

cp x

Rourea cf. amazonica Radlk.

cp x

Rourea sp.1

cp x

Rourea sp.2

ab x

225

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Convolvulaceae Dicranostyles densa Spruce ex Meisn.

cp

x

Dicranostyles sp.

cp

x

Ipomoea cf. phyllomega (Vell.) House

cp x

Ipomoea sp.

cp x

Maripa cf. reticulata Ducke.

cp x

Costaceae Costus cf. arabicus L. Caninha do brejo ev x

X Cucurbitaceae Cayaponia cf. tubulosa Cogn.

cp x

Cayaponia sp.

cp x

Cyperaceae Fimbristylis sp.

ev x

Dilleniaceae Davilla cf. kunthii A.St.-Hil. Cipó-de-fogo cp x

Davilla nitida (Vahl) Kubitzki Cipó-de-fogo cp x

Doliocarpus sp.

ab x

Dioscoreaceae Dioscorea af. amaranthoides C.Presl

cp x

Dioscorea spicata (Vell.) Pedralli Cipó-milhomem cp x

Droseraceae Drosera montana A.St.-Hil. Planta carnivora ev x

Elaeocarpaceae Sloanea nitida G.Don Urucurana av x

Eriocaulaceae Paepalanthus giganteus Sano Canela de ema ev x

Syngonanthus af. chrysanthus Ruhland Sempre viva ev x

Syngonanthus cf. gracilis (Bong) Ruhland. Sempre viva ev x

Syngonanthus cf. umbellatus Ruhland Sempre viva ev x

Syngonanthus sp. Sempre viva ev x

Euphorbiaceae Alchornea discolor Poepp. Uva brava av x

Croton lanjouwiansis Jabl. Sangue d’água av

x

Dalechampia scandens L. Coça-coça cp x

Dalechampia sp.1 Coça-coça cp x

Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll.Arg. Seringueira av

x x X X

Maprounea guianensis Aubl. Jurugo av x

Mabea speciosa Müll.Arg. Lacre; Taquari av x

226

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Fabaceae Abarema jupumba (Willd.) Britton & Killip Saboeiro av x

X X

Acacia sp.

ab x

Albizia duckeana L.Rico Balizia seca av

x

Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. Garapeira av

x X X

Balizia pedicellaris (DC.) Barneby & Grimes Esponjeira av

x

Bauhinia cf. glabra Jacq. Pata de vaca cp x

Bauhinia longicuspis Benth. Pata de vaca ab x

x

Bauhinia sp. Pata de vaca ab x

x

Bowdichia cf. nitida Spruce ex Benth. Sucupira preta av x

x X X

Calopogonium mucunoides Desv. Falso oró ev x

Centrosema brasilianum Benth. Feijão bravo cp x

X

Chamaecrista cf. multiseta (Benth.) H.S.Irwin & Barneby

ab x

Chamaecrista flexuosa Greene Mimosa ev x

Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby

ev x

Chamaecrista sp.

ab x

Clitoria sp.

av

x

Copaifera cf. langsdorffii Desf. Copaíba preta; copaiba av x

x x

Crotalaria cf. palida Aiton Xique - xique ab x

Dalbergia cf. gracilis Benth.

cp x

Deguelia amazonica Killip

cp x

Dioclia violacea Mart. ex. Benth. Cipó-imbiri cp x

Diplotropis triloba Gleason Sucupira preta av

x

Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. Champagne; Barú av

x x X X

Enterolobium cf. cyclocarpum (Jacq.) Griseb. Faveiro duro av

x

Enterolobium maximum Ducke Faveira av x

X

Hymenaea stigonocarpa Mart. ex. Hayne. Jatobá-do-cerrado av x

x x

227

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Fabaceae Hymenolobium excelsum Ducke. Angelim pedra av

x

Hymenolobium sericeum Ducke. Angelim vermelho av

x

Hymenolobium sp. Angelim av x

Inga cf. alba (Sw.) Willd. Ingá, ingazeiro av x

x

Inga cf. heterophylla Willd. Ingá av x

Inga chrysantha Ducke Ingá, ingazeiro ab x

Inga melinonis Sagot Ingá av x

Inga sp. Ingá av x

Machaerium cf. amplum Benth. Amoroso, bico de pato ab x

Machaerium sp.

cp x

Macrolobium cf. acacifolium (Benth.) Benth. Angelim do brejo av x

x x

Mimosa xanthocentra Mart. Juquiri; sensiva ev x

Mucuna altissima DC. Olho de boi cp x

Ormosia cf. coccinea Jacks. Olho-de-cabra av x

x

Parkia cf. cachimboensis H.C.Hopkins

av x

Parkia pendula Benth. ex Walp. Angelim-saia av x

x X X

Periandra sp.

cp x

Senna sp.1

av x

Senna sp.2

ab x

Senna sp.3

cp x

Stryphnodendron guianense Benth. Falso barba timao av x

Swartzia sp.

av x

Tachigali chrysophylla (Poepp.) Zarucchi & Herend. Tachi - preto av x

x

Tachigali paniculata Aubl. Carvoeiro; tachi-preto av

x X

Tachigali peruviana (Dwyer) Zarucchi & Herend. Carvoeiro av x

Zygia cf. cataractae (Kunt.) L.Rico

av x

X

Não identificada 1

ab x

Gentianaceae Chelonanthus purpurascens (Aubl.) Struwe et al. Sininho ev x

228

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Gesneriaceae Codonanthes sp.

ep

x

Haemodoraceae Schiekia orinocensis (Kunth) Meisn.

ev x

Heliconiaceae Heliconia cf. psittacorum L.f.

ev x

X Humiriaceae Humiria balsamifera Aubl. Humiri ab x

Sacoglotyis guianensis Benth. Uchirana; achuá av

x x

Hypericaceae Vismia bemerguii M.E.Berg Lacre-vermelho ab x

Vismia sanduwithii Ewan Lacre ab x

Icacinaceae Emmotum nitens Miers Umari/ umiri av x

Lamiaceae Aegiphila cf. integrifolia (Jacq.) Moldenke Cajuja, tarumã ab x

Amasonia lasiocaulos Mart. & Schauer

ev x

Hyptis crenata Pohl ex Benth. Hortelâ brava ev x

Lauraceae Aniba sp.

av x

Licaria hirsuta van der Werff Canela av

x

Nectandra cf. amazonum Nees Canela av x

Ocotea cf. matogossensis Vattimo-Gil Canela av x

x

Ocotea cf. nigrescens A.Vicentini Canela av x

Ocotea sp.1 Canela av x

Ocotea sp.2

av x

Ocotea sp.3

av x

Ocotea sp.4

av x

Lecythidaceae Cariniana rubra Gardner ex Miers

Jequitibá do brejo; cachimbeira

av

x x

Eschweilera cf. parfolia Mart. ex. DC. Flor de paca av x

Escheweilera romeu-cardosoi S.A.Mori Flor de paca ab x

Eschweilera sp.

ab x

Lentibulariaceae Utricularia breviscapa C.Wright. ex. Griseb. Lodo aq x

Loganiaceae Antonia ovata Pohl

av; ab x X X

Strychnos af. mattogrossensis S.Moore

cp x

229

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Loganiaceae Strychnos guianensis (Aubl.) Mart. Quina-do-cerrado cp x

x

Strychnos jobertiana Barlow

cp

x

X

Strychnos peckii B.L.Rob. Quina-do-cerrado cp x

Strychnos sp. Quina-do-cerrado cp x

x

Loranthaceae Oryctanthus cf. florulentus Urb. Erva de passarinho hp x

Psittacanthus acinarius Mart. Erva de passarinho hp x

Tripodanthus acutifolius (Ruiz & Pav.) Tiegh. Erva de passarinho hp x

Lythraceae Cuphea cf. melvilla Lindl. Erva-de-bicho ev x

Cuphea sp.1

ev x

Cuphea sp.2

ev x

Physocalymma scaberrimum Pohl. Morcegueira av

x X X

Malpighiaceae Banisteriopsis anisandra (A.Juss.) B.Gates Cipó prata cp x

Banisteriopsis sp. Cipó prata cp x

Byrsonima af. crispa A. Juss. Murici av x

Byrsonima cf. crispa A. Juss. Murici av x

Byrsonima sp. Murici av x

Diplopterys pubipetala (A.Juss.) W.A.Anderson & C.Davis. Cipó prata cp x

Mascagnia cordifolia Griseb. Cobertor do diabo cp x

Mascagnia sp. Cipó de pomba ab x

Mezia sp. Jagube cp x

Stigmaphyllon sp. Azinha de borboleta cp x

x

Tetrapterys af. mucronata Cav. Pajezinho cp x

Malvaceae Apeiba echinata Gaertn. Escova de macaco av x

x x

Byttneria af. divaricata Benth. Espinheiro cp x

Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schott & Endl. Embiruçu av

x

Guazuma ulmifolia Lam. Chico magro av x

Helicteres sp. Rosquinha ev x

Hibiscus bifurcatus Cav. Malva ev x

X

230

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Malvaceae Luehea grandiflora Mart. Açoita-cavalo av x

Pavonia malacophylla (Link & Otto) Garcke Guaxima ev x

Pseudobombax longiflorum (Mart. & Zucc.) A. Robyns. Imbirú av

x

Psedobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) A.Robyns Embiruçu av x

Sterculia cf. excelsa Mart. Chicha av x

x

Marantaceae Monotagma cf. tomentosum K.Schum. ex. Loes.

ev x

Melastomataceae Bellucia grossularioides (L.) Triana Jambo av x

Macairea af. thyrsiflora DC.

ab x

Macairea sp.

ev x

Miconia cf. ciliata (Rich.) DC. Tinteiro ab x

Miconia cuspidata Naudin Tinteiro vermelho ab x

Miconia dispar Benth. Tinteiro Preto ev x

Miconia gratissima Benth. ex Triana Tinteiro branco ab x

Miconia poeppigii Triana.

av

x

Microlicia cf. insignis Cogn.

ev x

Mouriri apiranga Spruce ex Triana Mirauba av x

Mouriri collocarpa Ducke. Mirauba av x

x

Rhynchanthera dichotoma (Desr.) DC. São-joãozinho ab x

Tibouchina sp.

ev x

Meliaceae Trichilia cf. pleeana A.Juss. C.DC. Catiguá av x

Menispermaceae Abuta grandifolia (Mart.) Sanduwth Abuta ab x

x

X

Abuta rufescenses Aubl. Butinha cp x

Abuta sp.

ab

x

Orthomone schomburgkii (Miers) Barneby & Krukoff Cipó violeta; grão de galo cp x

x

231

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Moraceae Brossimum guianense Aubl. Leiteiro cegador av

x

Brosimum lactescens (S.Moore) C.C. Berg. Leiteiro cegador

x

Brosimum utile subsp. ovatifolium (Ducke) Berg C.C. Amoreira av x

x

Ficus matiziana Dugand Figueira brava av x

x

Ficus subapiculata Miq. Mata pau ab x

x

Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) Rusby Calcio av

x

Pseudolmedia af. macrophylla Trécul Gameleira av x

Pseudolmedia cf. laevigata Trécul Moratinga av x

x

Pseudolmedia cf. laevis (Ruiz & Pav.) J.F. Macbr. Moratinga; Leiteiro cegador av

x

Myristicaceae Compsoneura ulei Warb. Pimenta-de-macaco; ucuúba av x

X

Iryanthera cf. juruensis Warb. Ata-menju av x

Virola sebifera Aubl. Ucuúba ab x

x

Myrsinaceae Cybianthus cf. fulvopulverulentus (Mez) G.Agostini

av x

Cybianthus sp.1 Uvinha-preta ab x

Cybianthus sp.2

ab x

Myrtaceae Calyptranthes cf. macrophylla O.Berg. Goiabarana ab x

x

Eugenia af. egensis DC. Goiabarana ab x

Eugenia af. stipitata McVaugh Goiabinha ab x

x

X

Eugenia cf. tapacumensis O.Berg. Goiabinha ab x

Eugenia marowijnensis Miq.

av

x

Eugenia sp.1 Goiabinha ab x

Eugenia sp.2 Goiabinha ab x

Marlierea sp. Cambucá ab x

Myrcia sp.1

ab x

Myrcia sp.2

ab x

Psidium sp. Araçá ab x

x

232

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Nyctaginaceae Neea sp. Capa-rosa-do-campo, João-mole

av x

Nymphaeaceae Nymphaea cf. amazonum Mart. & Zucc. Niféia aq x

Ochnaceae Ouratea cf. hexasperma (A.St.-Hil.) Baill. Curte seco av x

Ochnaceae Ouratea polygyna Engl. Pau-de-cobra ab x

Olacaceae Heisteria sp.

av x

Schoepfia brasiliensis A.DC. Pau-de-alho av x

Não identificada

av

x

Onagraceae Ludwigia hyssopifolia (G.Don) Exell. Cruz-de-malta ev x

Ludwigia af. lagunae (Morong) H.Hara. Erva-de-bicho ev x

Orchidaceae Acianthera fockei (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase Orquídea ep x x

Aspasia variegata Lindl. Orquídea ep x x

Campylocentrum micranthum (Lindl.) Rolfe Orquídea ep

x

Campylocentrum sp. Orquídea ep x x

Catasetum brichitae Bicalho. Orquídea ep x x

Catasetum discolor Lindl. Orquídea ep x x

Catasetum pulchrum N.E.Br. Orquídea ep x x

Catasetum sp. Orquídea ep

x

Cattleya violacea (HBK) Rolfe Orquídea ep

x

Christensonella uncata (Lindl.) Szlach. et al. Orquídea ep x x

Cohniella cebolleta (Jacq.) Christenson Orquídea cebolinha ep x x

Coryanthes sp. Orquídea ep

x

Dichaea mattogrossensis Brade. Orquídea ep x x

Encyclia sp. Orquídea ep

x

Epidendrum nocturnum Jacq. Orquídea ep x x

Epidendrum rigidum Jacq. Orquídea ep

x

233

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Orchidaceae Epidendrum schomburgkii Lindl. Orquídea ep x x

Epidendrum sp. Orquídea ep x x

Epidendrum sp. 2 Orquídea ep

x

Galeandra sp. Orquídea ep x x

Leucohyle brasiliensis (Cogn.) Schltr. Orquídea ep

x

Lockhartia goyazensis Rchb.f. Orquídea ep

x

Lophiaris nana (Lindl.) Braem Orquídea ep x x

Notylia sp. Orquídea ep

x

Plectrophora cultrifolia (Barb.Rodr.) Cogn. Orquídea ep

x

Pleurothallis sp. Orquídea ep x x

Polystachya estrellensis Rchb.f. Orquídea ep

x

Polystachya sp. Orquídea ep x x

Prosthechea vespa (Vell.) W.E.Higgins Orquídea ep x x

Rodriguezia sp. Orquídea ep x x

Scaphyglottis sp. Orquídea ep x

Schomburgkia gloriosa Rchb.f. Orquídea ep x x

Trichosalpinx sp. Orquídea ep

x

Trizeuxis falcata Lindley Orquídea ep x

Vanilla sp. Orquídea ep

x

Xylobium cf. foveatum (Lindl.) G.Nicholson Orquídea ep x x

Zygosepalum labiosum (Rich.) Garay Orquídea ep x x

Passifloraceae Dilkea sp. Maracujeiro cp x

x

Passiflora acuminata DC. Maracujá-do-mato cp x

Passiflora coccinea Aubl. Maracujá-do-mato cp x

X

Passiflora cf. nitida Kunth Maracujá-do-mato cp x

x

234

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Peraceae Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke Cumaté ab x

Pera cf. bicolor (Klotzsch) Müll.Arg. Cafezinho ab x

x

Phytolaccaceae Phytolacca rivinoides Kunth & C.D.Bouché Imbu ev x

Picramniaceae Picramnia sp. Pau-amargo ab x

x

Piperaceae Peperomia macrostachya (Vahl) A.Dietr.

ep x x X

Peperomia sp.

ep x

Piper cf. baccans C.DC. Pimenta do mato ev x

Piper sp. Pimentinha ev x

Piper sp.

ep

x

Poaceae Axonopus sp. Capim-colchão; gramão ev x

Digitaria af. insularis L. Capim-margoso ev x

Pariana radiciflora Sagot. ex. Doll. Bambuzinho ev x

Paspalum sp. Capim de burro ev x

Thrasya sp. Grama ev x

Não identificada 1

ev x

Não identificada 2

ev x

Não identificada 3

ev x

Polygalaceae Bredemeyera af. lucida Klotzsch ex Hassk.

ab x

Moutabea cf. excoriata Mart. ex Miq. Gogó de guariba cp x

Polygala timoutoides Chodat Cânfora do campo ev x

Securidaca cf. rivinaefolia A.St.-Hil. & Moq. Violeta de cipó ab x

Securidaca sp. Violeta silvestre ev x

Polygonaceae Coccoloba cf. parimensis Benth. Cipó de novateiro cp x

Coccoloba sp. Falso novateiro cp x

x

235

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Proteaceae Panopsis cf. rubescens (Pohl) Rusby

av x

Roupala cf. montana Aubl. Carne-de-vaca av x

Quiinaceae Lacunaria af. crenata (Tul.) A.C.Sm. Papo-de-mutum av x

Lacunaria sp. Quina av x

Quiinaceae Quiina cf. amazonica A.C.Sm. Quina cp x

Rapateaceae Cephalostemon cf. affinis Körn.

ev x

Rhamnaceae Não identificada

av x

Rhizophoraceae Sterigmapetalum obovatum Kuhlm. Orelha de onça av

x

Rosaceae Não identificada

av x

Rubiaceae Alibertia edulis A.Rich. Marmelo ab x

Alibertia sp. Marmelo ab x

Amaioua cf. guianensis Aubl. Marmelada av x

Cordiera cf. myrciifolia (K.Schum.) C.H.Perss. & Delprete Marmelinho ab x

Duroia gransabanensis Steyerm.

av

x

Ferdinandusa cf. chlorantha (Wedd.) Standl. Acauá av x

Genipa americana L. Jenipapo av x

Geophila repens (L.) I.M.Johnst.

ev x

Kutchubaea sericantha Standl. Puruí, cabeça de urubu av x

Pagamea cf. guianensis Aubl. Café bravo ab x

Pagamea cf. thyrsiflora Spruce Café bravo ab x

Palicourea cf. corymbifera (Müll.Arg.) Standl. Erva de rato ev x

x

Perama hirsuta Aubl.

ev x

Psychotria cf. amplectens Benth.

ev x

Psychotria bracteocardia Müll.Arg. Labios de prostituta ab x

Psychotria cf. cornigera Benth.

ev x

Psychotria poeppigiana Müll.Arg.

ev x

X

Psychotria cf. racemosa Rich.

ab x

Psychotria turbinella Müll.Arg.

ab; ev x

236

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Rubiaceae Psychotria sp.

ab x

x

Sabicea amazonensis Wernham Sangue-de-cristo cp x

x

Uncaria guianensis J.F.Gmel. Pau-picos cp x

Não identificada 1

cp x

Rutaceae Galipea jasminiflora Engl. Café-bravo ev x

Hortia longifolia Benth. ex Engl. Cachaceiro; Cambara av x

x

Salicaceae Casearia javitensis Kunth Pau branco ab x

Casearia sp.1 Pombeiro ab x

Casearia sp.2 Pombeiro ab x

Santalaceae Phoradendron cf. piperoides (Kunth) Trel. Erva de passarinho hp x

Phoradendron sp. Erva de passarinho hp x

Sapindaceae Serjania cf. erecta Radlk. Cipo-de-timbó cp x

Serjania cf. lethalis A.St.-Hil. Timbó, cipó-timbó cp x

Serjania cf. paucidentata DC. Icunã cp x

Serjania sp.2 Cipo-de-timbó cp x

Sapotaceae Ecclinusa cf. ramiflora Mart. Abiu-balata-da-folha-peluda av x

Micropholis gardneriana Pierre Prejuí av x

Micropholis af. guyanensis Pierre Abiu av x

Micropholis venulosa Pierre Abiu-mangabinha av x

X

Pouteria rodriguesiana Pires & T.D.Penn. Maçaranduba av x

Pouteria sp.1 Abiu ab x

Simaroubaceae Simarouba versicolor A.St.-Hil. Perdiz; caraíba; marupá do cerrado

av x

x

Siparunaceae Siparuna sp.

ab x

Smilacaceae Smilax cf. elastica Griseb. Japecanga cp x

x

Smilax fluminensis Steud. Japecanga cp x

x

Solanaceae Physalis angulata L. Bucho-de-rã ev x

Solanum af. rhytidoandrum Sendtn. Lobeira ab x

237

SAMAF- SOCIEDADE DE AMIGOS DO MUSEU DE HISTORIA NATURAL DE ALTA FLORESTA

Cont. tabela A: Lista espécies registradas na área de supressão do Canteiro de obras da UHE Colider.

Família Espécie Nome Popular H

Atividades de Resgate EIA Alvo

RC RRE RS SMX

Solanaceae Solanum rugosum Rich. ex Poir. Lobeira ev x

Solanum subinerme Jacq. Lobeira ev x

Strelitziaceae Phenakospermum guyannense (A.Rich.) Endl. ex Miq. Sororoca; banana-brava ev

x

X Trigoniaceae Trigonia nivea Cambess. Cipó prata ab x

Turneraceae Turnera calyptrocarpa Urb. Chanana ev x

Urticaceae Cecropia distachya Huber Imbaúba-da-folha-graúda; Embaúba

av x

x

Coussapoa trinervia Spruce ex Mildbr. Figueirinha av x

X

Pourouma minor Benoist Imbaúba-de-folha-miúda av x

Verbenaceae Citharexylum sp. Pau de viola av

x

Violaceae Rinoreocarpus ulei (Melch.) Ducke Canela de jacamim ab x

Vitaceae Cissus cf. sicyoides L. Uva-brava cp x

Cissus cf. subrhomboidea Planch. Cipó-uva cp x

Vochysiaceaae Erisma uncinatum Warm. Pau Tabuinha/Cedrinho av

x

Qualea paraensis Ducke Cambará av x

x

Qualea parviflora Mart. Pau terrinha av x

Qualea sp. Cambará av x

Vochysia haenkeana Mart. Cambará av

x

Vochysia sp.1 Cambará av x

Vochysia sp.2 Cambará ab x

Xyridaceae Xyris cf. savannensis Miq. Botão de ouro ev x

Xyris jupicai Rich. Botão de ouro ev x

X Indet. 3

cp x

Indet. 5

av x

Legenda: H= hábito (av= árvore, ab= arbusto, ev= erva, cp= cipó, ep= epífita, hp= hemiparasita, e aq= aquática); Atividades de Resgate (RC=

resgate para coleções, RRE= resgate e realocação de epífitas, RS= resgate de sementes e SMX= secção de madeira para xiloteca); EIA= espécies registradas pelo Estudo de Impacto Ambiental; Alvo= espécies-alvo registradas pelo Estudo de Impacto Ambiental.