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Programa de Segurança nas Rodovias Federais

Blumenau, Julho 2008

7º. Fórum Catarinense pela Preservação da Vida no Trânsito

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Acidente

Veículos

Sistema viário, meio ambiente e

ambiente construído

Condutores usuários e Pedestres

Institucional e Social

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COMPONENTES DE UM ACIDENTECOMPONENTES DE UM ACIDENTE

Fonte IPEA/Denatran

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NO MUNDO:

• Estima-se 35.000 milhões

• Total de 1.200 milhão de mortes

• 30.000 milhões de feridos ou incapacitados

NO BRASIL (Ano 2005):

• 383 mil acidentes com vítimas

• 26.409 mil mortes

• 500 mil feridos ou incapacitados (estimado)

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MORTES POR ACIDENTES DE TRÂNSITOMORTES POR ACIDENTES DE TRÂNSITO

Fonte: DENATRAN/IPEA

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FATOS RELEVANTESFATOS RELEVANTES

Acidentes e Vítimas nas Rodovias Federais

Fonte: IPEA/DPRF

Evolução de Acidentes e Vítimas

020000400006000080000

100000120000140000

Ano

Qu

an

tid

ad

e Acidentes

Feridos

Mortos

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• Em 2007 foram registrados 122.985 Acidentes nas rodovias Federais, sendo:

• 6.840 mortos

• 75.006 feridos

• Uma morte na estrada tem custo médio de R$ 291mil reais.

• Um ferido na estrada tem custo médio de R$ 39 mil reais.

• Estima-se que o Brasil perdeu em 2007 cerca de R$ 24,4 bilhões de reais com acidentes nas rodovias e mais 6,6 bilhões de reais com acidentes urbanos.

• TOTAL de R$ 31 bilhões de reais.

• Esse valor equivale ao montante de recursos públicos do PAC 2007-2010 para investimentos em infra-estrutura logística (Rodovias, Ferrovias, Portos e Hidrovias)

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FATOS RELEVANTESFATOS RELEVANTES

Fonte IPEA/Denatran - DPRF

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• Frota Brasileira é de 48 milhões de veículos, sendo 67% de automóveis, 20% de motos, 8% de caminhões e 2% de ônibus

•Crescimento médio de 6% ao ano, nos últimos 13 anos

FONTE: IPEA/DPRF

FATOS RELEVANTESFATOS RELEVANTES

Evolução da Frota Brasil

0

10000000

20000000

30000000

40000000

50000000

60000000

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Ano

Ve

ícu

los

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Ações Governamentais

para controle e reversão desse processo

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O programa objetiva

• Estabelecer políticas para:

• Planejamento e gestão da segurança no trânsito nas rodovias, visando à redução de acidentes e seus efeitos

• Estabelecer estratégias, em parceria com órgãos públicos, para:

• Intensificação da fiscalização nas rodovias

• Combate ao roubo de cargas, aos assaltos a ônibus de transporte de passageiros, tráfico de drogas e armamentos, e prostituição infantil às margens de rodovias

• Promover uma nova consciência no trânsito rodoviário por meio de:

• Mudanças de comportamento, visando a aumentar o respeito, a cidadania e a civilidade nesse ambiente

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OBJETIVOSOBJETIVOS

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PRINCIPAIS ATORESPRINCIPAIS ATORES

A Segurança nas Rodovias Federais é questão de Estado, tendo por destaque os seguintes atores:

• Ministério dos Transportes (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes – DNIT e Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT), Ministério da Justiça (Departamento de Polícia Rodoviária Federal – DPRF) e Ministério das Cidades (Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN e Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN), órgãos responsáveis pelo estabelecimento de políticas e ações estratégicas de segurança nas rodovias federais

• Transversalidade no Governo Federal - Integração com Ministérios e Órgãos Federais correlacionados: Ministérios da Saúde, da Educação e da Integração Nacional (Secretaria Nacional de Defesa Civil), além da Secretaria Especial dos Direitos Humanos e Secretaria Nacional Antidrogas da Presidência da República.

• Integração com outras esferas de poder: DETRAN’s Estaduais, Polícias Rodoviárias Estaduais e Órgãos Executivos Rodoviários Estaduais e Municipais

• Integração com a sociedade civil organizada: CNT, ANFAVEA etc.

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ORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃOPrograma de Segurança nas Rodovias FederaisPrograma de Segurança nas Rodovias Federais

Ministério dosTransportes

SPNTDNIT - ANTT

Ministério da Educação

SecretariaEspecial dos

Direitos Humanos/PR

Ministério da Saúde

Ministérioda Justiça

DPRF

Ministériodas CidadesCONTRAN

DENATRAN

Secretaria Nacional

Antidrogas/PR

ÓrgãosRodoviários Estaduais

e Municipais

DETRAN’SPolícias

RodoviáriasEstaduais

Sociedade Civil Organizada

Ministério da Integração Nacional

SecretariaNacional de Defesa

Civil

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As diretrizes políticas e ações são definidas com base na Política Nacional de Trânsito• Execução no âmbito federal:

– DNIT: responsável pela engenharia de tráfego, implantação e manutenção da sinalização, eliminação de pontos críticos, fiscalização do excesso de velocidade e controle do excesso de peso, além da educação para o trânsito nas rodovias não concedidas

– ANTT: responsável pelas rodovias concedidas, em conjunto com as concessionárias, implementa as ações de segurança e educação para o trânsito e fiscaliza o excesso de peso

– DPRF: responsável pela fiscalização nas rodovias e órgão parceiro nas ações de educação para o trânsito ao longo das rodovias federais

• Execução no âmbito estadual:

– DETRAN’s

– Órgãos Executivos Rodoviários Estaduais e Municipais (DERs e Agências Reguladoras)

– Policias Rodoviárias Estaduais

1. POLÍTICA1. POLÍTICA

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Principais Ações

3. MEDIDAS INSTITUCIONAIS3. MEDIDAS INSTITUCIONAISPrograma de Segurança nas Rodovias FederaisPrograma de Segurança nas Rodovias Federais

• Política e Planejamento: a estruturação e a coordenação das ações do Programa, envolvem os Ministérios dos Transportes, da Justiça, das Cidades, da Saúde, da Educação e Presidência da República

• Comissão Especial de Gestão do Programa (MT, DNIT, DPRF, ANTT e DENATRAN)

• Acompanhamento das ações e avaliação dos resultados• Campanhas Educativas: planejamento e elaboração de campanhas

educativas.• Educação para o Trânsito – implementação de ações do Programa de

Educação para o Trânsito junto a municípios lindeiros às rodovias federais.

• Legislação: acompanhamento do aprimoramento do marco legal do programa (CTB e Resoluções do CONTRAN, projetos de lei na Câmara Federal (exemplo, lei 11.705/08)

• Articulação das ações com outras instâncias de governo e parceiros

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Atribuições dos Órgãos Executivos

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· Plano Nacional de Pesagem – PNP· Pesagem em Movimento· Controle de Velocidade· Faixa de domínio· Transporte de cargas perigosas· Ações de fiscalização· Gestão de Processos Adm. de Trânsito

· PROSINAL· Segmentos críticos· Iluminação artificial· Defensa metálica· Rodovia inteligente· S A U· Plano Nacional de Coleta de dados – PNCT· Rodovia ecológica

· Campanha Educativa· Estudos sobre acidentes de trânsito· Capacitação em fiscalização

Engenharia de Tráfego

Esforço Legal

Educação

AÇÕES DE SEGURANÇA

Ações prioritárias com recursos previstos no PAC

DETALHAMENTO DAS AÇÕESDETALHAMENTO DAS AÇÕESDNITDNIT

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2008 2009 2010 T O T A L

1.1 Plano Nacional de Pesagem 40,00 261,00 352,00 653,00

1.2 Pesagem em movimento 2,50 0,95 0,95 4,40

1.3 Controle de velocidade 34,00 163,00 305,00 502,00

1.4 Faixa de domínio 0,25 0,05 0,05 0,35

1.5 Transporte de cargas perigosas 7,44 14,88 14,88 37,20

1.6 Ações de fiscalização 7,60 3,64 3,59 14,83

1.7 Gestão dos processo adm. de trânsito 18,98 37,13 26,40 82,51

Subtotal 01 110,77 480,65 702,87 1.294,29

2.1 PROSINAL 187,50 218,75 218,75 625,00

2.2 Segmentos críticos 1,60 1,60 1,60 4,80

2.3 Iluminação artificial 12,46 21,49 28,35 62,30

2.4 Defensa metálica 30,65 48,58 50,77 130,00

2.5 Rodovia inteligente 39,50 10,00 10,00 59,50

2.6 S A U 15,10 51,37 69,61 136,08

2.7 Plano nNacional de Coleta de Dados de Tráfego - PNCT 6,20 13,58 15,06 34,84

Subtotal 02 293,01 365,37 394,14 1.052,52

3.1 Campanha educativa 3,95 3,95 3,95 11,85

3.2 Estudos sobre acidentes de trânsito 1,41 2,41 0,00 3,82

3.3 Capacitação em fiscalização 0,18 0,18 0,18 0,54

Subtotal 03 5,54 6,54 4,13 16,21

409,32 852,56 1.101,14 2.363,02

3 -

E

DU

CA

ÇÃ

O

TOTAL (01 + 02 + 03)

PROGRAMAS DE SEGURANÇA RODOVIÁRIAOrçamentos Estimativos (R$ x milhão)

1 -

ES

FO

O

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L2

- E

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ESTIMATIVA DE CUSTOS DAS AÇÕES – DNIT ESTIMATIVA DE CUSTOS DAS AÇÕES – DNIT

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Regulação e Fiscalização das concessões rodoviárias

• Cumprimento pelas concessionárias das ações para a melhoria e manutenção das condições de segurança da rodovia constantes dos Programas de Exploração de Rodovias – PER, envolvendo:

• Pesagem

• Controle de velocidade

• Sinalização e dispositivos de segurança

• Educação para o Trânsito

Principais Ações

ANTTANTT

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Principais Ações

ANTTANTT

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RESUMO DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES COM REFLEXOS NA SEGURANÇA VIÁRIA DAS RODOVIAS CONCEDIDAS (em mihões)

DESCRIÇÃO2008 2009

 2010

 Próximos 22 anos 

1° SEM. 2° SEM

ELEMENTOS de PROTEÇÃO e SEGURANÇA (*) 18.6 10.2 36.5 36 1.495

SISTEMAS ELÉTRICOS e de ILUMINAÇÃO 3.7 7.0 21 21.5 308

OPERAÇÃO DA RODOVIA (**) 125.8 149.5 185.5 182 2.960

APARELHAMENTO DA PRF 2.2 2.1 4.3 4.3 95

TOTAIS 150.3 169 247.4 243.8 4.858

(**) Inclui: • Sistemas de Controle de Tráfego (sensoriamento de pista, painéis de mensagem variável, inspeção de tráfego, controle de velocidade)• Sistema de pesagem• Sistema de comunicação• Sistema de Atendimento ao Usuário - SAU

(*) Inclui: Dispositivos de segurança (defensas, barreiras rígidas, balizadores), sinalização horizontal, vertical e aérea

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Controle de velocidade: equipamentos eletrônicos do tipo estático (portátil), com a presença do Agente e sinalização adequada

• Recursos Materiais e Humanos: Policiamento Ostensivo nas rodovias – dispõe de 10.000 agentes, viaturas, equipamentos de fiscalização e comunicação e postos fixos de fiscalização em todas as unidades federativas

• Orçamento e recursos: previstos no orçamento do órgão:

2008 – fiscalização e operação - Valor estimado: R$ 230 milhões

2009 – fiscalização e operação - Valor estimado: R$ 250 milhões

2010 – fiscalização e operação - Valor estimado: R$ 270 milhões

Total dos investimentos previsto : R$ 750 milhões

Principais Ações

DPRFDPRF

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Ações Realizadas desde a Reformulação do Programa de Segurança nas Rodovias Federais

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PRINCIPAIS AÇÕES REALIZADAS:

Institucional: Comitê Nacional de Mobilização pela Saúde, Segurança e Paz no Trânsito, com a participação de 05 ministérios, 03 secretarias e 10 representantes da sociedade.

• Proposta de Anteprojeto de lei para alteração do CTB (lei 9.503)

•Discussão da MP 415, com propostas de alteração que resultou na lei 11.705/08.

DNIT:

• Lançado em junho o edital de contratação dos equipamentos de fiscalização de velocidade (houve uma impugnação judicial/liminar) a previsão e conclusão da licitação até outubro/2008.

• Abertura do edital de pesagem nas rodovias federais – contratação de 40 postos fixos e 38 postos móveis, início da operação próximos 60 dias

• Convênio UFSC, com a implantação do NEA – DNIT (Núcleo de Estudos de Acidentes em Rodovias).

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PRINCIAPIS AÇÕES REALIZADAS:

ANTT:

• Concessão de 07 (sete) novos lotes de rodovias federais – com a previsão no Programa de Exploração da Rodovia – PER, de todos os itens de segurança, conforme detalhado anteriormente;

• Celebração de convênios com DPRF e DNIT para fiscalização de excesso de peso e controle de velocidade, bem como o processamento das multas.

DPRF:

• Ampliação do quadro de pessoal em 3.000 novos Policiais Rodoviários Federais – a serem contratados por concurso público;

• Intensificação da fiscalização nas rodovias federais, com enfase na MP 415 – transformada na lei 11.705/08 que estabelece a proibição do comércio de bebida alcoólica nas rodovias federais (zona rural);

• Banco de dados de acidentes de trânsito ocorrido nas rodovias federais.

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DENATRAN esclarece dúvidas sobre a lei 11.705/08 “Lei Seca”

• A nova Lei 11.705, que altera o Código de Trânsito Brasileiro, ainda gera dúvidas para muitos motoristas. Em vigor desde 20 de junho, a resolução proíbe o consumo de qualquer quantidade de bebidas alcoólicas por condutores de veículos. Antes, era permitida a ingestão de até 6 decigramas de álcool por litro de sangue.• Para esclarecer as dúvidas mais freqüentes sobre o assunto, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) respondeu as questões abaixo: 

1- qual o índice de tolerância Previsto na Lei?

De acordo com o Decreto 6.488, caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com base em proposta do Ministério da Saúde, a definição das margens de tolerância para casos específicos. Enquanto o Contran não definir as margens de tolerância, essa será considerada 2 decigramas por litro de sangue ou um décimo de miligrama por litro de ar expelido dos pulmões para todos os casos.

2 - Quais seriam esses casos específicos? Os casos específicos serão definidos pelo Ministério da Saúde.

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DENATRAN esclarece dúvidas sobre a lei 11.705/08 “Lei Seca”

3 - Como fica a situação dos motoristas que foram flagrados pela fiscalização nesse intervalo de tempo, caso o índice de tolerância seja alterado? A fiscalização obedecerá à legislação vigente e, atualmente, estão em vigor os índices de tolerância definidos pelo Decreto 6.488. Caso haja alteração nos índices, isso será feito mediante Resolução do Contran, publicada no "Diário Oficial" da União.

4 - Porque existe esse índice de tolerância de alcoolemia zero? A lei antiga (CTB), falava em 6 decigramas para caracterizar infração. Segundo a nova redação do artigo 165 do CTB, dirigir sob a influência de álcool (qualquer índice) caracteriza infração de trânsito, no entanto, a própria lei trouxe a previsão de margens de tolerância visando garantir que condutores incluídos nos casos especiais não sejam prejudicados, além de considerar também uma possível margem de erro do equipamento.

5 - Qual a penalidade para o motorista que for pego embriagado? Segundo o artigo 165 do CTB, quem for flagrado dirigindo sob a influência de álcool será penalizado com uma multa de R$ 957,70, suspensão do direito de dirigir por 12 meses, retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação.

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DENATRAN esclarece dúvidas sobre a lei 11.705/08 “Lei Seca”

6 - Em qual situação o motorista pode ser preso? Segundo a nova redação do artigo 306, quem for flagrado dirigindo com concentração de álcool igual ou superior a 6 decigramas por litro de sangue ou 3 décimos de miligrama por litro de ar expelido poderá ser penalizado com detenção.7 - O que acontece se o motorista se recusar a realizar os exames? Caso o condutor se recuse a realizar os exames previstos na lei, ele será penalizado conforme o artigo 165, ou seja, apenas a recusa implica a infração. 8 - O que acontecerá se o motorista se recusar a fazer o exame do bafômetro e depois entrar com um processo na Justiça, alegando que não estava bêbado? Nada impede o cidadão de procurar a Justiça. 9 - O motorista pode se recusar a fazer o teste com o bafômetro sob a justificativa de que, pela legislação brasileira, ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo? Como afirmamos anteriormente, o motorista pode se recusar a realizar qualquer um dos testes. No entanto, caso apresente sinais de embriaguez poderá ser penalizado com as sanções previstas no artigo 165 do CTB.

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO DE TODOS E DE TODAS

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EDSON DIAS GONÇALVES

COORDENADOR GERAL DE AVALIAÇÃO DE POLÍTICA DE TRANSPORTES

COORDENADOR DO PROGRAMA DE SEGURANÇA NAS RODOVIAS FEDERAIS

E-MAIL: [email protected]

Fones: (061) 3311 7651