Programa Disciplina Sociedades Indigenas
Transcript of Programa Disciplina Sociedades Indigenas
-
8/12/2019 Programa Disciplina Sociedades Indigenas
1/5
24/5/2014 www.ufrgs.br/ppgas/portal/paginas/programa.php?id=ANP29&sem=2013-1
http://www.ufrgs.br/ppgas/portal/paginas/programa.php?id=ANP29&sem=2013-1 1/5
ANP29 Sociedades Indgenas
disciplina opcional 4 crditos
Ministrada por Sergio Baptista da Silva
Semestre 2013-1 segunda-feira/manh
Imprimir
Smula:
Introduo s abordagens tericas sobre corpo, pessoa, objeto, parentesco e territrio em
contextos no totalmente eurorreferenciados. Reflexes sobre os estatutos micos destas
categorias analticas a partir de etnografias clssicas e modernas. Exame de questes sobre as
consequncias da compreenso simetrizante de cosmo-ontologias especficas frente aos Estados
nacionais. Anlise de diferentes polticas pblicas nacionais relacionadas a estas categorias.
Objetivos:
Apresentar os temas e as questes centrais das discusses tericas sobre corpo, pessoa, objeto,
parentesco e territrio, refletindo sobre o possvel imbricamento destas categorias em cosmo e
ontologias particulares. Discutir as diferentes polticas pblicas conectadas a estas categorias.
Bibliografia:
MARRIOT, McKim.Alternative Social Sciences. In John MacAloon (ed.). General education in the
social sciences: centennial reflections. Chicago, University of Chicago Press, 1992.
VILLAA, Aparecida. Chronically unstable bodies. Journal of the Royal Anthropological Institute, n.
11, p. 445-464, 2005.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Perspectivismo e multinaturalismo na Amrica indgena. In:
Viveiros de Castro, Eduardo. A inconstncia da alma selvagem, So Paulo, Cosac & Naify, 2002,
345-399.
SEEGER, A., DA MATTA, R. e VIVEIROS DE CASTRO, E. A construo da Pessoa nas sociedades
indgenas brasileiras, in: Boletim do Museu Nacional, Rio de janeiro, MuseuNacional, n32, maio
1979, 2-19.
LATOUR, Bruno. How to Talk About the Body? The Normative Dimension of Science Studies. Body &
Society Vol. 10(23): 205229, 2004.
CITRO, Silvia. El cuerpo de las creencias. Suplemento Antropolgico, vol. 35, no. 2, Asuncin,
diciembre 2000. pp. 189-242.
LENAERTS, Marc. Substances, relationships and the omnipresence of the body: an overview of
Ashninka ethnomedicine (Western Amazonia). Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine 2006,
2:49
BELAUNDE, Luisa Elvira. El recuerdo de Luna: genera, sangre y memoria entre los pueblos
amaznicos. 1. ed. Lima: Fondo Editorial de la Facultad de Ciencias Sociales - UNMSM, 2005.
RIVAL, Laura. Introduction: What constitutes a human body in Amaznia? Tipit: Journal of the
-
8/12/2019 Programa Disciplina Sociedades Indigenas
2/5
24/5/2014 www.ufrgs.br/ppgas/portal/paginas/programa.php?id=ANP29&sem=2013-1
http://www.ufrgs.br/ppgas/portal/paginas/programa.php?id=ANP29&sem=2013-1 2/5
society for the Anthropology of Lowland South America. Vol. 3, issue 2, 2005.
TOLA, Florencia. Eu no estou s(mente) em meu corpo. A pessoa e o corpo entre os Toba
(Qom) do Chaco argentino. Mana13(2): 499-519, 2007
HEURICH, Guilherme Orlandini. Corpo, conhecimento e perspectiva: a fenomenologia de Maurice
Merleau-Ponty e o perspectivismo amerndio. Espao Amerndio, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 102-
115, jul./dez. 2007.
KELLY, J.A. (2005). Notas para uma teoria do virar branco. Mana, 7(2), 95-132.
TURNER, T. (2009). The crisis of late structuralism. Perspectivism and animism: rethinking culture,
nature, spirit, and bodiliness. Tipit, 7(1), 3-42.
STRATHERN, Marylin. O Gnero da Ddiva. Problemas com mulheres e problemas com a
sociedade na Melansia.Campinas: Ed. Unicamp, 2006.
LPEZ, Egle. Noes de corporalidade e pessoa entre os Jod. Mana12(2): 359-388, 2006
LIMA, Tania S. Dois e seu mltiplo: reflexes sobre o perspectivismo em uma cosmologia tupi. Mana
2(2):21-47, 1996.
WAGNER, Roy. The Fractal Person. In: Marilyn Strathern e Maurice Godelier (org.).
Big Men and Great Men: Personifications of Power in Melanesia. Cambridge: Cambridge University
Press, 1991.
LAGROU, Els. Arte ou artefato? Agncia e significado nas artes indgena. Revista Proa, n02,
vol.01, 2010. HYPERLINK "http://www.ifch.unicamp.br/proa" http://www.ifch.unicamp.br/proa
MILLER, Joana. As coisas: os enfeites corporais e a noo de pessoa entre os Mamaind
(Nambiquara). Tese de doutorado. Rio de Janeiro, PPGAS, Museu Nacional, UFRJ, 2007.
BREGALDA, Damiana. A arte kaingang da produo de objetos, corpos e pessoas: imagens de
relaes nos territrios das Bacias do Lago Guaba e Rio dos Sinos. Dissertao (mestrado em
Antropologia Social) PPGAS/UFRGS: Porto Alegre, 2010.
LADEIRA, Maria Ins. Notas etnogrficas sobre o uso dos adornos corporais guarani-mby na
infncia. VII RAM, UFRGS, Porto Alegre. Brasil, 2007. GT Estticas indgenas americanas.
Coordenao: Sergio Baptista da Silva (UFRGS, BR) e Guillermo Wilde (UBA, AR).
BELAUNDE, Luisa Elvira. Ken: arte, ciencia y tradicin en diseo. Lima, Instituto Nacional de
Cultura, 2009.
DEMARCHI, Andr. Armadilhas, quimeras e caminhos: trs abordagens da arte na Antropologiacontempornea.Espao Amerndio, Porto Alegre, v. 3, n. 2, p. 177-199, jul./dez. 2009.
GRNEWALD, Leif. A imagem contra a pura representao: corpos, almas e cosmopoltica na
Amaznia. Espao Amerndio, Porto Alegre, v. 5, n. 3, p. 161-179, jul./dez. 2011.
ALLEN, Catherine. La coca sabe: coca e identidad cultural en una comunidad andina. Centro de
Estudios Regionales Andinos Bartolom de Las Casas. Cuzco: CBC, 2008. Captulo 1: Agua,
piedras y luz: una cosmologa. Pp. 41-77.
LATOUR, B. Por que a ecologia poltica no poderia conservar a natureza? In _____. Polticas da
natureza: como fazer cincia na democracia. Bauru, SP, EDUSC, 2004.
DESCOLA, Ph. Estrutura e sentimento: a relao com o animal na Amaznia. In Mana, 4/1.
SZTUTMAN, Renato. Natureza & Cultura, verso americanista Um sobrevo.
http://www.pontourbe.net/04/sztutman-pu4.html
-
8/12/2019 Programa Disciplina Sociedades Indigenas
3/5
24/5/2014 www.ufrgs.br/ppgas/portal/paginas/programa.php?id=ANP29&sem=2013-1
http://www.ufrgs.br/ppgas/portal/paginas/programa.php?id=ANP29&sem=2013-1 3/5
VIVEIROS DE CASTRO. Eduardo. Imagens da natureza e da sociedade. In: ____. A inconstncia
da alma selvagem. So Paulo, Cosac & Naify, 2002. pp. 317-345
ALBERT, Bruce. O ouro canibal e a queda do cu: uma crtica xamnica da economia poltica da
natureza.Braslia, UnB, Srie Antropolgica, 174, 1995.
BAPTISTA DA SILVA, Sergio. Iconografia e ecologia simblica: retratando o cosmos guarani. In:
PROUS, A. & LIMA, T.A. Ceramistas Tupiguarani. IPHAN, 2011.
REMORINI, Carolina & ANAHI, Sy. El valor del ambiente en el processo de endoculturacin mbya:
uma aproximacin etnogrfica. XXIII Congresso de Geohistoria Regional, 2003.
PRADELLA, Luiz Gustavo Souza. Jeguat: o caminhar entre os guarani. Espao Amerndio, Porto
Alegre, v. 3, n. 2, p. 99-120, jul./dez. 2009.
PANOSSO, Carlos Eduardo. Energia vital e socioambiente: interfaces entre o pensamento ocidental
e a cosmologia indgena o caso Java. Espao Amerndio, Porto Alegre, v. 5, n. 3, p. 39-65,
jul./dez. 2011.
LITAIFF. Aldo. O kesuita guarani: mitologia e territorialidade. Espao Amerndio, Porto Alegre, v. 3,
n. 2, p. 142-160, jul./dez. 2009.
AMORIM, Silo Soares de. Crnicas etnogrficas dos rituais de promessas Koiupank, Karuazu,
Katokinn e Kalank.Espao Amerndio, Porto Alegre, v. 6, n. 1, p. 140-162, jan./jun. 2012.
MCCALLUM, Ceclia. Comendo com Txai, comendo como Txai. A sexualizao de relaes tnicas
na Amaznia contempornea. Revista de Antropologia, vol.40, n.1, So Paulo, 1997.
MCCALLUM, Cecilia. ALTERIDADE E SOCIABILIDADE KAXINAU: PERSPECTIVAS DE UMA
ANTROPOLOGIA DA VIDA DIRIA.Rev. bras. Ci. Soc., So Paulo, v. 13, n. 38, Oct. 1998 . Available
from . access on 05 Dec. 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69091998000300008
VIEIRA, M. G Virando Inmx: uma anlise integrada da cosmologia e do parentesco Maxakali a
partir dos processos de transformao corporal.Amaznica1 (2): 308-329, 2009.
SEZ, Oscar Calavia. Resenha de: MCCALLUM, Cecilia. 2001. How Real People Are Made. Gender
and Sociality in Amazonia.Oxford: Berg. 208 pp.
SALHINS, M. What kinship is. Journal of the Royal Anthropological Institute (N.S.) 17, 2-19, 2011.
PRADELLA, Luiz Gustavo S. Entre os seus e os outros: horizonte, mobilidade e cosmopoltica
guarani. Dissertao (mestrado em Antropologia Social) PPGAS/UFRGS: Porto Alegre, 2009.
VILLAA, Aparecida. O que significa tornar-se outro? Xamanismo e contato intertnico naAmaznia.Rev. bras. Ci. Soc.[online]. 2000, vol.15, n.44, pp. 56-72. ISSN 0102-6909.
VILAA, A. (2008). Converso, predao e perspectiva. Mana, 14(1), 173-204.
VIVEIROS DE CASTRO, E. (2002). O problema da afinidade na Amaznia. InA inconstncia da alma
selvagem (pp. 87-180). So Paulo: Cosac & Naify.
VIVEIROS DE CASTRO, E. (2002). Atualizao e contra-efetuao do virtual: o processo do
parentesco. InA inconstncia da alma selvagem (pp. 403-455). So Paulo: Cosac & Naify.
VIVEIROS DE CASTRO, E. (2007). Filiao intensiva e aliana demonaca. Novos Estudos CEBRAP,
77, 91-126.
BONILLA, O. (2005). O bom patro e o inimigo voraz: predao e comrcio na cosmologia paumari.
Mana, 11(1), 41-66.
-
8/12/2019 Programa Disciplina Sociedades Indigenas
4/5
24/5/2014 www.ufrgs.br/ppgas/portal/paginas/programa.php?id=ANP29&sem=2013-1
http://www.ufrgs.br/ppgas/portal/paginas/programa.php?id=ANP29&sem=2013-1 4/5
COELHO DE SOUZA, M. (2004). Parentes de sangue: incesto, substncia e relao no pensamento
timbira. Mana, 10(1), 25-60.
GOW, P. (1997). O parentesco como conscincia humana: o caso dos Piro. Mana, 3(2), 3965.
HEURICH, G.O. (2008). O primado da relao: aliana, diferena e movimento nas perspectivas
indgenas. In A.E.C. Freitas & L.F.C. Fagundes (orgs.), Povos indgenas na bacia hiodrogrfica do
Lago Guaba (pp. 79-91). Porto Alegre: Ncleo de Polticas Pblicas para os Povos Indgenas /
Prefeitura de Porto Alegre.RIVIRE, P. (2001). A predao, a reciprocidade e o caso das Guianas. Mana, 7(1), 31-53.
VERNA, Mara Alejandra. Personajes que emplean la potencia en el cosmos ESEEJJA. Scripta
Ethnologica, vol. IX, Bs. As., 1985, pp. 53-59.
RUIZ, Irm. Aproximacin a la relacin canto-poder en el contexto de los procesos iniciativos de las
culturas indgenas del Chaco Central. Scripta Ethnologica, no. V, P. 2, Bs. As. 1978-79. pp. 157-
169.
CITRO, Silvia. Multiplicidad y resignificaciones en el shamanismo qom. Sztuka Leczenia,tom VIII, nr
4 str, Krakw. 2002. pp. 101-112.
MARTNEZ SARASOLA, Carlos. De manera sagrada y en celebracin: identidad, cosmovisin y
espiritualidad en los pueblos indgenas. 1. ed. Buenos Aires: Biblos, 2010. Captulos 3 Los
renacientes (pp. 99-137) e 5 La senda de las ceremonias (pp. 203-240).
SNCHEZ GARRAFA, Ricardo y SNCHEZ GARRAFA, Rodolfo (editores). Medicina tradicional
andina. Planteamientos y aproximaciones. Centro deMedicina Andina; Centro de Estudios
Regionales Andinos Bartolom de Las Casas, Cuzco: CBC, 2009. Sistemas mdicos tradicionales
en los Andes del Per desde la visin del curandero por Lauro Hinostroza Garca (pp. 29-46); La
magia y El mago por Harry Tschopik, Jr. (65-76); Los wisa: principales intrpretes del culto y lasprcticas curativas en los Andes por Rodolfo Snchez Garrafa (pp. 77-96); Agua y aborto en los
Andes: Dimensin teraputica del agua en el sistema mdico indgena andino por Efran Cceres
Chalco (pp.199-213).
TOMASINI, Alfredo. Figuras protectoras de animales y plantas en la religiosidade de los indios
Nivacl (Chaco Boreal- Paraguay).Quito, Abya-Yala, 1999.
IDOYAGA MOLINA, Anatilde. La bruja pilag. Scripta Ethnologica, no. V, P. 2, Bs. As. 1978-79.
pp.95-117
MONTANI, Rodrigo. Formas y significados de ls diseos de ls bolsos enlazados por ls wich del
Gran Chaco. Separata, ao VII, n. 12, octubre 2007.
Contedo programtico:
Sero apresentadas e discutidas diversas polticas pblicas nacionais relacionadas com as
categorias e os conceitos de corpo, pessoa, objeto, parentesco e territrio, e suas possveis inter-
relaes, a partir dos estatutos cosmo e ontolgicos especficos destas categorias em coletivos
amerndios particulares. As aulas seguiro a seguinte sequncia temtica: Aula 1 Introduo:
corpo e pessoa. Aulas 2 e 3: Corpos e pessoas. Aula 4: Divduo, compsito mutvel, pessoa fractal.
Aula 5: Corpos, objetos e noo de pessoa. Algumas etnografias. Aula 6: Corpos, objetos e noo
de pessoa. Algumas etnografias. Aulas 7 a 9: Ecologias simblicas, territrios. Aulas 10 a 13:
Alteridade, parentesco e socialidade. Aula 14 a 15: Etnografias chaquenhas e andinas.
-
8/12/2019 Programa Disciplina Sociedades Indigenas
5/5