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PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR PARA ATUAÇÃO NO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURSOS OFERECIDOS: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA SEGUNDA LICENCIATURA FORMAÇÃO CONTINUADA

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PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR PARA

ATUAÇÃO NO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURSOS OFERECIDOS:

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

SEGUNDA LICENCIATURA

FORMAÇÃO CONTINUADA

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ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA

Presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí

José Walter da Mota Matos

Reitor da Universidade do Vale do Sapucaí

Prof. Dr. Antonio Carlos de Aguiar Brandão

Vice-Reitor

Prof. Dr. Luiz Roberto Martins Rocha

Pró-Reitor de Graduação

Prof. Dr. Antonio Mauro Vieira

Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa

Profª Dra. Andrea Silva Domingues

Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários

Prof. Antônio Homero Rocha de Toledo

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Eugenio Pacelli

Diretor Acadêmico

Prof. Me. Rodrigo de Lima Nascimento

Vice-Diretor

Prof. Me. Guilherme Luiz Ferrigno Pincelli

Programa Especial de Formação Pedagógica Interdisciplinar para atuação no Magistério da

Educação Básica

Coordenadora

Profª Drª Neide Pena

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SUMÁRIO

1 A UNIVÁS ............................................................................................................................ 7

1.1 Identificação da Instituição Mantenedora – FUVS .......................................................... 7

1.2 Identificação da Instituição Mantida ................................................................................. 7

1.2.1 Breve Histórico ..................................................................................................................... 7

1.2.2 Missão, Visão e Valores ....................................................................................................... 9

1.2.3 Objetivos Institucionais ..................................................................................................... 10

1.2.4 Políticas Institucionais de ensino, pesquisa e extensão ................................................... 11

2 PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA ATUAÇÃO NO

MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA ..................................................................................... 15

3 APRESENTAÇÃO E PERFIL DO CURSO ....................................................................... 15

4 CONTEXTO EDUCACIONAL .......................................................................................... 18

5 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 21

6 FUNDAMENTOS LEGAIS ................................................................................................ 23

7 OBJETIVOS DO PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

INTERDISCIPLINAR DA UNIVÁS ................................................................................................ 24

7.1 Geral .................................................................................................................................... 24

7.2 Objetivos específicos .......................................................................................................... 24

8 CARACTERÍSTICAS DO CURSO .................................................................................... 25

8.1 Público Alvo ........................................................................................................................ 25

8.2 Modalidade de Ensino ....................................................................................................... 25

8.3 Área de atuação do egresso ............................................................................................... 25

8.4 Perfil do Egresso ................................................................................................................ 26

8.5 Certificação ......................................................................................................................... 27

9 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO

PEDAGÓGICA DA UNIVÁS ........................................................................................................... 27

9.1 Quanto à Organização Curricular ................................................................................... 27

9.2 Quanto à Metodologia ....................................................................................................... 30

9.3 Estágio Supervisionado ..................................................................................................... 32

10 REGIME DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS .......................................................... 32

11 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ............................................................................................. 34

12 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .............................................................. 35

13 CERTIFICAÇÃO ................................................................................................................ 35

14 ÁREA DE ATUAÇÃO ........................................................................................................ 35

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15 PRÉ-REQUISITOS ............................................................................................................. 36

16 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ......................................................................... 36

17 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA MATRÍCULA ............................................. 36

18 CURSOS DE SEGUNDA LICENCIATURA A SEREM OFERECIDOS NA UNIVÁS .. 36

19 MATRIZ CURRICULAR DO PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO

PEDAGÓGICA DA UNIVÁS ........................................................................................................... 37

20 INDICADORES PARA COMPATIBILIZAÇÃO DE CURSOS ....................................... 39

20.1 Cursos de Formação Pedagógica para Graduados não Licenciados ............................ 40

20.2 Cursos de Segunda Licenciatura da Univás .................................................................... 41

21 EMENTÁRIO – UNIDADES CURRICULARES .............................................................. 42

21.1 NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL E INTERDISCIPLINAR: (OBRIGATÓRIO E

COMUM A TODOS OS CURSOS) ............................................................................................... 42

21.1.1 Desenvolvimento e Aprendizagem ................................................................................... 42

21.1.2 Didática e metodologias de ensino e avaliação ................................................................ 43

21.1.3 Gestão e legislação da educação ....................................................................................... 44

21.1.4 Estudos interdisciplinares da profissão docente ............................................................. 45

21.2 UNIDADES CURRICULARES DO NÚCLEO DE APROFUNDAMENTO:

ELETIVAS ....................................................................................................................................... 46

21.2.1 Fundamentos sócio filosóficos e antropológicos da educação ........................................ 46

21.2.2 Educação brasileira: Política e história ........................................................................... 47

21.2.3 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA ................................................ 49

21.2.4 Fundamentos e práticas de educação profissional .......................................................... 49

21.2.5 Ensino e aprendizagem: Estratégias de avaliação .......................................................... 51

21.2.6 Gêneros textuais e produção de textos ............................................................................. 52

21.2.7 Dinâmicas educativas ........................................................................................................ 53

21.2.8 Projetos educacionais ........................................................................................................ 54

21.2.9 Educação com tecnologias ................................................................................................. 55

21.2.10 Educação em direitos humanos e prática pedagógica .................................................... 56

21.2.11 Estudos contemporâneos da educação ............................................................................. 57

21.2.12 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAES (LIBRAS) ........................................................... 58

21.2.13 Educação com pesquisa ..................................................................................................... 59

21.2.14 Metodologias ativas e inovação na educação ................................................................... 60

21.2.15 Educação para o empreendedorismo e inovação ............................................................ 61

21.2.16 Trabalho docente e desenvolvimento profissional .......................................................... 63

21.3 NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA DA ÁREA ................................................ 64

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21.3.1 Fundamentos teóricos e metodológicos do ensino da matemática ................................ 64

21.3.2 Fundamentos teóricos e metodológicos do ensino de história ........................................ 65

21.3.3 Fundamentos teóricos e metodológicos do ensino de ciências biológicas ..................... 66

21.3.4 Fundamentos teóricos e metodológicos em educação de jovens e adultos .................... 67

21.4 NÚCLEO DE ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS .................................................. 68

22 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR/CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO/

ADMINISTRATIVO ......................................................................................................................... 69

22.1 Coordenador do Curso ...................................................................................................... 69

22.2 Coordenador substituto: ................................................................................................... 70

22.3 Colegiado do Curso de pós-graduação lato sensu: .......................................................... 70

22.4 Professor mediador: .......................................................................................................... 70

22.5 Secretário de Curso Apoio administrativo-acadêmico: ................................................. 71

22.6 Professor formador: .......................................................................................................... 71

22.7 Tutor: .................................................................................................................................. 71

23 PROCESSO DE GESTÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA ..................................... 71

23.1 Concepção de tutoria e tutor ............................................................................................. 71

23.2 Requisitos para as funções de tutor .................................................................................. 72

23.3 Tutoria: ............................................................................................................................... 72

23.4 Vagas ................................................................................................................................... 72

23.5 Tutores: ............................................................................................................................... 73

23.6 Competências do tutor: ..................................................................................................... 73

23.7 Capacitação de tutores em EaD ........................................................................................ 73

23.8 Programa de formação de tutores em EaD ..................................................................... 74

23.9 Objetivos do Programa de Formação Continuada de Tutores ...................................... 74

23.10 Público Alvo ........................................................................................................................ 75

24 AÇÕES DE INCLUSÃO ..................................................................................................... 75

24.1 Dispositivos, sistemas e meios de comunicação para o auxílio de deficientes visuais .. 75

24.2 Tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, equipamentos, acesso

às novas tecnologias de informação e comunicação, recursos didáticos ..................................... 76

25 INFRAESTRUTURA, RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS .................................... 77

25.1 Recursos a serem utilizados .............................................................................................. 77

25.2 Descrição da infraestrutura de apoio para o curso ........................................................ 77

25.3 Núcleo de EAD: Laboratórios .......................................................................................... 78

25.4 Descrição do Laboratório de Informática da Base ......................................................... 78

25.5 Laboratório da coordenação do colegiado/EaD .............................................................. 78

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25.6 Laboratórios e equipamentos para atendimento ............................................................ 79

25.7 Recursos Humanos Previstos ............................................................................................ 79

26 ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA EDUCAÇÃO A DISTANCIA (NEAD) ....................... 79

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1 A UNIVÁS

1.1 Identificação da Instituição Mantenedora – FUVS

A Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí – Fuvs – é uma instituição privada,

beneficente de assistência social, que tem como finalidade principal manter a Univás. É administrada

por um Conselho Diretor, composto por três membros efetivos e três suplentes, escolhidos pelo

Governador do Estado. São também órgãos e funções administrativos e deliberativos da Fuvs: a

Assembleia Geral, o Conselho Diretor, o Presidente e o Conselho Fiscal.

1.2 Identificação da Instituição Mantida

A Universidade do Vale do Sapucaí – Univás é uma universidade de ensino superior mantida

pela Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí - Fuvs, com personalidade jurídica própria,

sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Pouso Alegre-MG, sendo administrativa e

financeiramente autônoma.

A Univás é composta por duas unidades acadêmicas e pelo Hospital das Clínicas Samuel

Libânio, hospital universitário. Atende aproximadamente 3.500 alunos, distribuídos em cursos de

graduação e de pós-graduação (doutorado, mestrado acadêmico, mestrado profissional e lato sensu).

Para fornecer suporte aos acadêmicos, a Univás disponibiliza duas bibliotecas e laboratórios de

informática com acesso à internet e laboratórios dedicados às especificidades de cada curso.

1.2.1 Breve Histórico

A criação da Univás está ligada ao processo de descentralização do ensino superior,

empreendido na década de 1960, pelo Governo Federal. A política educacional do período previa a

criação de novos polos universitários pelo interior do país, com o intuito de promover o

desenvolvimento regional e a descentralização dos centros de ensino superior da época. Em

atendimento a esta diretriz, cria-se, via Lei Estadual n° 3.227, de 25 de novembro de 1964, a

Fundação Universidade do Vale do Sapucaí – Fuvs, com a incumbência de criar e gerir os futuros

cursos de formação superior na cidade de Pouso Alegre - MG.

Em 1968, a Fuvs recebe a autorização para a criação da Faculdade de Ciências Médicas Dr.

José Antônio Garcia Coutinho - Facimpa. O primeiro curso criado e mantido pela Fuvs foi o de

Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o Governador de

Minas Gerais, Rondon Pacheco, assina a escritura de doação do Hospital Regional Samuel Libânio à

Fuvs. O objetivo desta doação foi torná-lo hospital-escola da faculdade, indispensável no apoio ao

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ensino. Juntamente com a Univás, o hospital-escola cresceu e ampliou sua área de atuação e

especialidades. Hoje, o Hospital das Clínicas Samuel Libânio - HCSL é classificado como Hospital

Geral de Ensino, certificado pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Saúde, conforme

Portaria Interministerial nº 1.014, de 23 de maio de 2012, com níveis de complexidade secundária e

terciária.

Seguindo sua vocação de indutora do desenvolvimento social e de atendimento das

necessidades de formação profissional da região Sul Mineira, a Fuvs cria no ano de 1972, a Faculdade

de Filosofia Ciências e Letras Eugênio Pacelli - Fafiep, conforme Decreto nº 70.594, estabelecendo

os cursos de Pedagogia, História, Letras e Ciências Biológicas. Esta ampliação dos cursos oferecidos

visa a atender à demanda local por estas especialidades profissionais.

Em atendimento à demanda gerada pelos novos cursos, a Fuvs adquiriu, no ano de 1981, novo

prédio, com área construída de 6.000 m2 e área total de 70.000 m2, para onde estes cursos são

transferidos. Nesta unidade, passa a funcionar a pré-escola Tia Geraldina, que mais tarde viria a se

tornar o Colégio João Paulo II, transferido para sede própria no ano de 1989, e passa a atender à

demanda regional para o ensino profissionalizante, fundamental e médio. Além da aquisição da nova

unidade, a Fuvs conclui no mesmo ano, a ampliação do HCSL, inaugurando novo bloco com cinco

andares, em uma área construída de 6.226,50 m2. A construção do novo bloco eleva a área total

construída do HCSL para 11.000 m2, transformando o hospital-escola em um dos maiores do Estado

de Minas Gerais.

Seguindo sua trajetória de atendimento à população regional, a futura Universidade do Vale

do Sapucaí amplia, na década de 1990, a sua oferta de formação profissional de alta qualidade e

complexidade, implantando os cursos de Enfermagem, Psicologia, Matemática, e Educação Física.

Nesta mesma década, devido ao aumento de sua capacidade de atendimento à sociedade sul- mineira,

a Fuvs submete ao Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais o pedido de autorização para

transformar a Faculdade de Ciências Médicas Dr. José Antônio Garcia Coutinho - Facimpa e a

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Eugênio Pacelli - Fafiep em Universidade. Em 8 de outubro

de 1999, é assinado o Decreto nº 40.627, criando a Universidade de Pouso Alegre - Unipa.

Devido ao seu caráter regional de prestação de serviços, a recém-criada Universidade de

Pouso Alegre tem seu nome equacionado para Universidade do Vale do Sapucaí - Univás (Decreto

nº 42.213 de 21/12/2001), de forma a refletir, com maior desenvoltura, sua vocação plural de

atendimento à sociedade, para além das fronteiras físicas de uma só localidade. Nesta década, novos

cursos são ofertados à comunidade: Administração de Empresas (Gestão Hospitalar, Comércio

Exterior, Gestão de Negócios), Ciências Contábeis, Publicidade e Propaganda, Educação Física

(Bacharelado), Engenharia da Produção, Administração, Farmácia, Fisioterapia, Sistema de

Informação, Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial, Superior de Tecnologia em

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Gestão de Recursos Humanos e Turismo, completando assim o leque de possibilidades de formação no

nível de graduação.

Reiterando o seu princípio norteador de produtora de conhecimento de qualidade e inovador,

a Univás implanta, na década de 2000, novos programas de pós-graduação em nível lato sensu e

stricto sensu, dentre eles o Mestrado em Ciências da Linguagem que, em 2013, recebe a autorização

para a criação do Doutorado em Ciências da linguagem, com nota 4 na Capes, passando a ser

denominado Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem. Nesta década, foram ofertados

ainda, outros cursos de pós-graduação stricto sensu, na modalidade interinstitucional (Cirurgia

Plástica Reparadora em parceria com a Universidade Federal de São Paulo - Unifesp), de forma a

atender às demandas locais por qualificação, tanto do corpo docente como da comunidade regional.

Em 2008, foi aprovado o primeiro Doutorado Interinstitucional - Dinter, também no âmbito do projeto

de atendimento de turma especial do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da Unifesp.

Estes cursos, após atenderem a demanda específica, não foram continuados. Entretanto, forneceram

as bases necessárias para o estabelecimento de uma cultura voltada para os programas de pós-

graduação.

Essa experiência em gestão de programas de pós-graduação possibilitou, em 2012, a criação

do Mestrado em Educação (Acadêmico) e do Mestrado em Ciências Aplicadas à Saúde (Profissional),

ampliando assim a oferta de formação em nível de pós-graduação. Dentro desta visão ampla de

atendimento das necessidades da comunidade, de incentivo à pesquisa e disseminação do

conhecimento, a Univás propõe, neste documento, a criação de novos cursos de mestrado e doutorado

stricto sensu de forma a atender aos anseios da sociedade na qual se insere. Este documento renova a

missão da Univás de atender à comunidade, estabelecendo metas seguras de crescimento e ampliação

de sua aptidão para a oferta de educação de qualidade inovadora à sociedade brasileira.

1.2.2 Missão, Visão e Valores

Nome Universidade do Vale do Sapucaí

Base Legal Decretos 40.627, de 8/10/1999 e 42.213, de 21/12/2001

Endereço Av. Prefeito Tuany Toledo, 470 – Bairro Fátima – Pouso Alegre, MG

Recredenciam

ento

Portaria MEC Nº 1.139 de 12/09/2012

Missão

Contribuir para a formação de indivíduos éticos, socialmente responsáveis e

competentes, que possam ser elementos de transformação social na construção de

um mundo sempre mais justo, livre e democrático.

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Visão

A Visão da Univás é ser uma organização que se destaque pelas suas ações

em prol da vida, do ser humano e de uma sociedade fundada em valores éticos. A

Univás se projeta no futuro na busca de uma identidade que marcará sua trajetória.

Caminho que deve ser pautado por princípios éticos de conduta e compromisso com

o desenvolvimento do país.

Valores

Os principais Valores da Univás são:

I. promover o ser humano, enquanto artífice da sociedade;

II. valorizar todos os segmentos universitários, respeitando a individualidade e

investindo na sua capacitação e qualificação;

III. estimular a gestão democrática e assegurar o funcionamento de órgãos

colegiados deliberativos, dos quais participem segmentos da comunidade

acadêmica;

IV. assegurar a ética nas relações entre os segmentos universitários;

V. estimular a prestação de serviços especializados à comunidade, estabelecendo

com esta uma relação de reciprocidade;

VI. promover a disseminação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos,

comunicando o saber por intermédio das atividades de ensino, pesquisa e

extensão;

VII. otimizar a utilização dos recursos materiais, tecnológicos, financeiros e

humanos disponíveis; e

VIII. flexibilizar os métodos e critérios, com vista às diferenças individuais dos

alunos e às peculiaridades da região.

1.2.3 Objetivos Institucionais

No exercício de sua autonomia, de acordo com os princípios legais e com o princípio da

indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, a Univás tem como principais objetivos:

I. cumprir função humanística, contribuindo para o processo de consolidação da cidadania

brasileira, mediante a primazia da pessoa humana sobre a matéria; primazia do bem comum

sobre o bem individual; primazia da justiça e da fraternidade no relacionamento entre as

pessoas e da correlação dos direitos e deveres de cada um;

II. cumprir função cultural, estimulando as diversas produções culturais, principalmente as

regionais, promovendo a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

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constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de

publicações ou de outras formas de comunicação;

III. cumprir função social, atendendo permanentemente a comunidade por meio de projetos e

ações integradas, estimulando propostas junto aos diversos setores da sociedade em todos os

campos e níveis do saber;

IV. cumprir função formadora e transformadora, investindo no aluno, para formar cidadãos

competentes, socialmente responsáveis e empreendedores nas diversas áreas do

conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no

desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

V. cumprir função renovadora, buscando o ajuste contínuo às mudanças por que passa a

sociedade, criando e reformulando cursos, adotando a flexibilidade como característica de

métodos, critérios e currículos;

VI. cumprir função científica, incentivando o trabalho de pesquisa e a investigação,

desenvolvendo o entendimento do homem e do meio em que vive e mantendo a possibilidade

de expressão de diferentes linhas de pensamento;

VII. cumprir função administrativa buscando a viabilidade financeira das atividades exercidas,

aumentando a produtividade e a competitividade com redução de custos e sem prejuízo do

nível de qualidade; e

VIII. cumprir função empreendedora, valorizando o corpo discente como polo convergente das

atividades da Univás; valorizando o corpo técnico-administrativo como apoio

imprescindível; valorizando o corpo docente como agente fundamental no desenvolvimento

das ações que propiciem o alcance dos objetivos da Univás.

1.2.4 Políticas Institucionais de ensino, pesquisa e extensão

1.2.4.1 Políticas de Ensino

O ensino na Univás realiza-se por meio dos cursos alocados nas Unidades Acadêmicas, cujas

modalidades são as seguintes:

I. sequenciais, por campos de saber, de diferentes níveis e abrangências, abertos a candidatos

que atendam aos requisitos estabelecidos pela Univás;

II. de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e

tenham sido classificados em processo seletivo e ainda portadores de diplomas de ensino superior;

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III. de pós-graduação, compreendendo programas de Mestrado e Doutorado, cursos de

Especialização e Aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação

e que atendam às exigências prescritas para cada curso; e

IV. de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso.

Os princípios que orientam as ações de ensino e que definem a Política de Ensino da Univás

são:

I. flexibilidade relativa na organização do currículo;

II. caracterização da formação acadêmica e profissional, de acordo com a inserção local, regional

e nacional da Univás;

III. liberdade na definição do perfil profissional do egresso;

IV. compreensão da necessidade da formação acadêmica continuada;

V. desenvolvimento da capacidade intelectual e profissional, autônoma e permanente do

discente;

VI. duração do curso compatível com a necessidade média de formação acadêmica e com a

redução dos índices de evasão;

VII. orientação para a transversalidade curricular, tais como saúde, ética, responsabilidade social,

cidadania, e outros;

VIII. formação de profissional generalista, no intuito de antecipar transformações sociais;

IX. inclusão de outras experiências de ensino-aprendizagem baseadas em princípios de sintonia e

sinergia com a realidade local, regional, nacional e internacional advindas de movimentos de

pesquisa que aproximem a comunidade interna das necessidades atuais emergentes das novas

populações e culturas; e

X. valorização do conhecimento inter e multidisciplinar.

1.2.4.2 Políticas de Pesquisa

Tendo como foco a produção do conhecimento, a Univás vem instituindo condições para que

a pesquisa científica possa ganhar vigor e realizar-se com rigor e responsabilidade. Nesse sentido, são

desenvolvidas ações tanto na graduação como na pós-graduação, em lato e stricto sensu. Nos últimos

anos, a pesquisa se estruturou internamente e estabeleceu relações externas significativas para atingir

esse objetivo, com resultados visíveis e com tendências a se multiplicarem nos próximos anos.

Diante disso, foi implementada uma política geral de trabalho que leva em consideração as

seguintes ações constantes:

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I. priorizar, por meio da Coordenadoria de Pesquisa, a adoção de uma política de organização

e divulgação dos mecanismos institucionais de apoio à pesquisa científica, bem como a formação de

uma cultura de institucionalização da pesquisa na Univás;

II. estimular a divulgação das pesquisas realizadas na Univás em âmbitos interno e externo;

nesta direção também se pretende incentivar a participação de alunos e professores no

desenvolvimento da pesquisa na Univás;

III. tornar a Univás mais competitiva em termos de pesquisa, participando dos programas

de agências de fomento e buscando a captação de recursos externos;

IV. aperfeiçoar a infraestrutura de laboratório de pesquisa existente na Univás;

V. estimular o empreendedorismo das pesquisas na Univás, possibilitando a criação de

infraestrutura para aumentar a capacidade de implantação, sobrevivência e de competitividade dos

projetos; e

VI. manter articulação com o Comitê de Ética em Pesquisa – CEP e Comissão de Ética em

Pesquisa Animal – Ceua, no sentido de garantir suporte ético às pesquisas realizadas pelo corpo

docente e discente.

1.2.4.3 Políticas de Extensão

O conceito assumido pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades

Públicas Brasileiras – FNE entende a extensão como o processo educativo, cultural e científico que

articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre

universidade e sociedade. Tendo como horizonte essa concepção, a Univás compromete-se em formar

profissionais com alto compromisso ético, com respeito ao meio ambiente e com forte consciência

social.

Um dos pilares das ações que viabilizam a extensão como momento da prática profissional, da

consciência social e do compromisso político, é a participação do aluno em atividades

complementares ou atividades acadêmico-científico-culturais, que deve ser obrigatória para todos os

cursos, desde o primeiro semestre, se possível, e estar integrada a programas decorrentes das

Unidades Acadêmicas e à temática curricular, sendo computada para a integralização do currículo

dos discentes, além de desenvolver a capacidade de autonomia do aluno para sua carreira futura.

Sendo assim, a Univás assume a extensão como uma das dimensões da vida acadêmica, como

uma forma de vivenciar o processo ensino-aprendizagem além dos limites da sala de aula,

articulando-se às diversas organizações da sociedade, numa enriquecedora troca de conhecimentos e

experiências que favorece a visão integrada do social.

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A interrelação universidade-comunidade deve ser assegurada aos docentes e discentes, como

um princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa, extensão, tornando-se processo

interdisciplinar, educativo, cultural, científico, político, que promove a interação transformadora

entre a Univás e sociedade, por ser a mola propulsora para o avanço tecnológico e de conhecimento do

país.

As ações de extensão na Univás, desenvolvidas como processo educativo, visam, sobretudo,

colaborar como parte indissociável na formação de profissionais éticos que possam contribuir na

elevação das condições de vida da comunidade local e para o progresso e desenvolvimento regional.

Essas ações se consubstanciam em forma de programas, projetos, cursos de extensão, eventos,

prestação de serviço, produções e produtos acadêmicos.

Assim, para cumprimento dos propósitos e missão, a Univás segue os seguintes princípios

gerais:

I. A ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do local, da região, do

país;

II. A Univás não pode se imaginar proprietária de um saber pronto e acabado, que vai ser

oferecido à sociedade, mas, ao contrário, exatamente porque participa dessa sociedade, a Univás deve

estar sensível a seus problemas e apelos, quer através dos grupos sociais com os quais interage, quer

através das questões que surgem de suas atividades próprias de ensino, pesquisa e extensão;

III. a Univás deve estar atenta aos movimentos sociais, priorizando ações que visem à

superação das atuais condições de desigualdade e exclusão existentes no Brasil;

IV. a ação cidadã da Univás não pode prescindir da efetiva difusão dos saberes nela

produzidos, de tal forma que as populações cujos problemas tornam-se objeto da pesquisa acadêmica

sejam também consideradas sujeito desse conhecimento, tendo, portanto, pleno direito de acesso às

informações resultantes dessas pesquisas;

V. a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico, científico, filosófico,

tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e extensão, devendo ser encarada como um trabalho social,

ou seja, como ação deliberada que se constitui a partir da realidade e sobre a realidade objetiva,

produzindo conhecimentos que visem à transformação social; e a atuação junto ao sistema de ensino

público deve constituir-se em uma das diretrizes prioritárias para o fortalecimento da educação básica

através de contribuições técnico- científicas e colaboração na construção e difusão dos valores da

cidadania.

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2 PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA ATUAÇÃO NO

MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Dados de identificação

Mantenedora: FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO SAPUCAÍ

(FUVS)

Instituição: UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ (UNIVÁS)

Área de Conhecimento: EDUCAÇÃO

Coordenação: NEIDE PENA

Vice-Coordenação: NELSON LAMBERT

3 APRESENTAÇÃO E PERFIL DO CURSO

O Programa Especial de Formação Pedagógica para atuação no Magistério da Educação

Básica se compõe de Cursos de Formação Pedagógica, Cursos de Segunda Licenciatura e Cursos de

Formação Continuada a serem oferecidos pela Universidade do Vale do Sapucaí (Univás), destinados,

especificamente, para graduados Bacharel e Tecnólogo (Formação Pedagógica) que pretendem cursar

uma Segunda Licenciatura. Esses graduados poderão ter aproveitamento de estudos para obtenção da

licenciatura, e graduados, em caráter emergencial e provisório.

O Programa de Formação Pedagógica ampara-se na Resolução Nº 2, de 1º de Julho de 2015,

que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de

licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para

a formação continuada. Em seu Art. 14, autoriza a realização de cursos de Formação Pedagógica para

aqueles que já concluíram um curso de nível superior, com titulação em Bacharelado ou Tecnólogo

e, em seu Art. 15, autoriza a realização de cursos de Segunda Licenciatura para aqueles que já

concluíram um curso de nível superior com titulação em Licenciatura.

Conforme parágrafo 2º, do artigo primeiro, da Resolução Nº 02 de 1º de julho de 2015

As instituições de ensino superior devem conceber a formação inicial e continuada dos

profissionais do magistério da educação básica na perspectiva do atendimento às políticas

públicas de educação, às Diretrizes Curriculares Nacionais, ao padrão de qualidade e ao

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), manifestando organicidade

entre o seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), seu Projeto Pedagógico

Institucional (PPI) e seu Projeto Pedagógico de Curso (PPC) como expressão de uma política

articulada à educação básica, suas políticas e diretrizes.

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Atendendo às proposições dessa resolução, a Univás oferece cursos de Formação Pedagógica

para graduados não Licenciados, de caráter emergencial e provisório e Cursos de Segunda

Licenciatura para aqueles que desejam ampliar o leque de atuação profissional. Volta-se a portadores

de diplomas de curso superior formados em cursos Bacharelados e Tecnológicos que tenham interesse

também em obter uma Licenciatura que lhes permita atuar no Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), no

Ensino Médio e na Educação Profissional.

Visando atingir as metas do PDI, a Univás procura estimular o desenvolvimento profissional

docente e ampliar as oportunidades de formação continuada a todos os egressos dos cursos de

Licenciaturas, Bacharelados e Tecnológicos, estruturando os referidos cursos com unidades

curriculares independentes, de forma a permitir ao interessado matricular-se somente na Unidade

Curricular ou atividade de seu interesse (parte da matriz curricular com atividades formativas

eletivas), bem como ser uma oportunidade de Formação Continuada para portadores de graduação,

em qualquer área, ou que já estejam cursando o último ano de sua formação, também em qualquer

área.

No caso da formação continuada, na forma do Art. 16 da citada Resolução, a referida

resolução orienta deve se dar pela oferta de atividades formativas e cursos de atualização, extensão,

aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado que agreguem novos saberes e práticas,

articulados às políticas e gestão da educação, à área de atuação do profissional e às instituições de

educação básica, em suas diferentes etapas e modalidades da educação, quais sejam: Cursos de

Licenciatura, Cursos de Formação Pedagógica para graduados e cursos de Segunda Licenciatura e

Formação Continuada e envolve:

I - atividades formativas organizadas pelos sistemas, redes e instituições de educação básica

incluindo desenvolvimento de projetos, inovações pedagógicas, entre outros;

II - atividades ou cursos de atualização, com carga horária mínima de 20 (vinte) horas e

máxima de 80 (oitenta) horas, por atividades formativas diversas, direcionadas à melhoria do

exercício do docente.

A Resolução ainda estabelece no parágrafo 2º, do Art. 1º, que as instituições de ensino

superior devem conceber a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério da educação

básica na perspectiva do atendimento às políticas públicas de educação, às Diretrizes Curriculares

Nacionais, ao padrão de qualidade e ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(Sinaes), manifestando organicidade entre o seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), seu

Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e seu Projeto Pedagógico de Curso (PPC) como expressão de

uma política articulada à educação básica, suas políticas e diretrizes.

Dessa forma, atendendo às metas do PDI 2014-2018 e às orientações dessa Resolução Nº 02

de 1º de julho de 2015, o Programa Especial de Formação Pedagógica da Univás se apresenta como

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uma proposta de formação educativa ampla e abrangente, destinada aos profissionais que pretendem

habilitar-se para atuar no magistério, no nível da educação básica, na gestão e demais serviços de

apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos, além do

exercício da organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, e também visa à formação

continuada e o desenvolvimento profissional de profissionais graduados ou que já estejam cursando

o último ano da primeira graduação, conforme a descrição apresentada a seguir:

CURSOS DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA: Destinam-se a graduados não licenciados,

portadores de diploma de nível superior (Bacharelado ou Curso Superior de Tecnologia em qualquer

área), em conformidade com a Resolução n.º 02/2015, do Conselho Nacional de Educação, que

desejam habilitar-se para o exercício do magistério, em suas diversas funções, como: docência,

gestão, planejamento, entre outros. Destinam-se aos graduados em cursos Bacharelados e

Tecnólogos, em qualquer área, que desejam habilitar-se em Licenciatura para atuar no Magistério da

Educação Básica. Serão oferecidos pela Univás Cursos de Formação pedagógica nas seguintes áreas:

Pedagogia, Letras, Matemática, História e Ciências Biológicas.

CURSOS DE SEGUNDA LICENCIATURA: Formação Pedagógica para Portadores de

Diploma de Licenciatura. Destinam-se a graduados, Licenciados em qualquer área, como por

exemplo: Matemática, Pedagogia, História, Geografia, etc., que busquem ampliar as áreas de atuação

dentro do Magistério. Serão oferecidos pela Univás Cursos de Segunda Licenciatura nas seguintes

áreas: Pedagogia, Letras, Matemática, História e Ciências Biológicas.

CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA: Destinam-se à Formação Continuada para

egressos dos diversos cursos da Univás e das demais IES da cidade e região, que buscam a formação

complementar e o desenvolvimento profissional.

Dentre os princípios que orientam as ações de ensino e que definem a Política de Ensino da

Univás encontra-se a “compreensão da necessidade de formação acadêmica continuada” e o

“desenvolvimento da capacidade intelectual e profissional, autônoma e permanente do discente” (PDI

2014-2018, p. 20). Nessa perspectiva, o Programa Especial de Formação Pedagógica Interdisciplinar

para atuação no Magistério da Educação Básica se compõe de um conjunto de ações educativas que

visam à formação permanente de profissionais para o exercício do magistério, no sentido de ampliar

as competências profissionais, de forma interdisciplinar e transdisciplinar, e procurando assegurar a

Base Nacional Comum (BNCC) e as proposições que delineiam o perfil do egresso da formação

inicial e continuada, constantes no cap. 3º da Resolução nº 2 de 1º de julho de 2015.

Cabe destacar que, conforme a referida resolução, parágrafo quarto, os profissionais do

magistério da educação básica compreendem aqueles que exercem atividades de docência e demais

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atividades pedagógicas, incluindo a gestão educacional dos sistemas de ensino e das unidades

escolares de educação básica, nas diversas etapas e modalidades de educação (educação infantil,

ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos, educação especial, educação

profissional e técnica de nível médio, educação escolar indígena, educação do campo, educação

escolar quilombola e educação a distância), e possuem a formação mínima exigida pela legislação

federal das Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

A capacitação pedagógica de professores e a formação continuada é uma oportunidade de

atualizar conteúdos e a aperfeiçoar metodologias em sala de aula, o que poderá acarretar melhorias nas

atividades de ensino e a promoção da aprendizagem.

4 CONTEXTO EDUCACIONAL

Com um campo de atuação que se estende por todo o Vale do Sapucaí, a Univás está inserida

no município de Pouso Alegre. De acordo com o Censo 2010, Pouso Alegre foi a cidade média que

mais cresceu nos últimos dez anos, no Sul de Minas. Apresentou o índice de crescimento de 22,3% e

está em segundo lugar no número de habitantes, com aproximadamente 140.000 moradores.

Situada no centro da mesorregião sul de Minas Gerais, Pouso Alegre situa-se numa área

estratégica e de acesso aos três maiores centros de produção e consumo do País, pois está a 200 km

de São Paulo, a 385 km de Belo Horizonte e a 390 km do Rio de Janeiro. Esta posição é privilegiada,

por estar ligada à BR 459 e à BR 381, pela circulação de mercadorias e por ser o corredor do transporte

de 20% da produção industrial de Minas Gerais e São Paulo.

A economia da cidade é de base principalmente agropecuária e industrial. Além de ser

importante polo exportador de produtos alimentícios, Pouso Alegre congrega mais de 4.000 empresas,

entre as quais se destacam: Cimed Indústria de Medicamentos, Flamma Automotiva, Johnson

Controls do Brasil Automotive, Unilever Bestfoods Brasil, Laboratório Sanobiol, Sobral Invicta,

Sumidenso do Brasil, União Química Farmacêutica e Xuzhou Construction Machinery Group –

XCMG, indústria chinesa. A cidade também conta com alguns centros de distribuição de produtos,

como os das empresas Unilever (alimentos e higiene), Cremer (higiene e saúde), DPK (peças

automobilísticas) e de redes supermercadistas.

A cidade é também um dos principais polos de serviços do sul de Minas Gerais,

principalmente na área da Saúde, contando com o HCSL e uma extensa rede hospitalar e centros de

diagnóstico que atendem a mais de 50 municípios de toda a região.

Na área de educação, a cidade conta com um Instituto Federal, 15 escolas estaduais, 47

particulares e 30 municipais, além de seis instituições de ensino superior em modalidade presencial

(e-MEC, 2016) e diversos polos de EaD, sendo a Univás a única Universidade da Microrregião de

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Pouso Alegre/MG e a maior delas. A Univás é a principal formadora de recursos humanos da região

e como maior e principal instituição de ensino superior do Vale do Sapucaí, a Univás representa a

conquista social da região no que concerne à formação da cidadania. Como universidade regional, a

Univás, em consonância com seu PPI, procura direcionar as ações acadêmicas, tendo em vista a busca

de uma universidade solidária na construção de uma sociedade cada vez mais ética, justa e fraterna.

Seu objetivo precípuo é o de que cada jovem que a integra se forme no próprio meio onde

vive, e que se transforme em uma fonte de energia para as transformações históricas, transformações

essas que requerem, como indispensável, a integração entre a Univás e a comunidade, que se

estabelece como um dos princípios diretores da sua política pedagógica da instituição. Dessa forma,

a Univás delineia o seu horizonte de caminhada, estabelecendo a referência geral, expressando os

desejos e as esperanças do grupo - atores institucionais, envolvidos com a educação superior e

firmando o compromisso de fazer realizar os objetivos expressos em seu PDI rumo ao cumprimento

também de sua missão.

Tanto em Pouso Alegre, cidade onde se situa a Univás, como nas cidades a ela circunvizinhas,

há uma grande demanda para a formação de profissionais para atuar no magistério, tanto oriundos de

cursos de Licenciatura como de cursos superiores de bacharelados, inclusive de tecnólogos. Da

mesma forma que existem muitas possibilidades de inserção dos egressos dos diversos cursos

mantidos pela Univás, há também inúmeras oportunidades na área educacional, diante da quantidade

instituições públicas e privadas de nível básico, bem como de nível superior. Cabe ressaltar que a

circunscrição geográfica da Univás vem experimentando um grande desenvolvimento econômico,

com que a oferta, cada vez maior, de serviços, na área educacional, ambiental, comercial, empresarial

e de saúde, necessitando de profissionais bem capacitados para atuar nas mais diversas funções. Há

uma expectativa de uma maior mobilização dinâmica e coletiva de profissionais portadores de

graduação, das áreas de Bacharelado e Tecnólogos, para funções vinculadas ao magistério da

Educação Básica e à educação profissional, fundamentais para a melhoria da qualidade do ensino e

para a garantia da empregabilidade.

Há uma expectativa de uma maior mobilização dinâmica e coletiva de profissionais portadores

de graduação, das áreas de Bacharelado e Tecnólogos, para funções vinculadas ao magistério da

Educação Básica e à educação profissional, fundamentais para a melhoria da qualidade do ensino e

para a garantia da empregabilidade. Nesse sentido, o Programa Especial de Formação Pedagógica

cumprirá a sua função política e social, tendo em vista o perfil do egresso da formação inicial e

continuada, delineado conforme Resolução Nº 02, de 1º de julho de 2015. Constitui-se em um

importante mecanismo legal para habilitar portadores de diploma de nível superior para o exercício

do Magistério em disciplinas do Currículo, da Formação Pedagógica e da Gestão, que integram o

segundo ciclo do ensino fundamental, o ensino médio e a educação profissional em nível médio, em

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diferentes sistemas de ensino, formais e não-formais, além de ser uma excelente oportunidade de

desenvolvimento profissional a todos os profissionais que já atuam no magistério.

A Formação Pedagógica trata-se de um curso que proporciona habilitação da docência a

graduados, bacharéis ou tecnólogos, de acordo com a área de formação, que viabiliza a condução do

processo ensino-aprendizagem de forma mais segura, com práticas pedagógicas que atendam às

necessidades de formação de cidadãos e profissionais competentes para a sociedade contemporânea,

um docente autônomo, crítico e reflexivo em sua atuação na educação. O curso atende à necessidade

de suprir a falta de professores habilitados para assumir salas de aula, como docente autônomo, crítico

e reflexivo, capaz de suprir os casos de profissionais que assumem sala de aula na Educação Básica

sem conhecimentos teórico-metodológicos em educação, devido à falta de profissionais habilitados.

A questão da formação pedagógica destaca-se como tema básico nas discussões sobre a

qualidade do ensino e nas proposições de medidas relativas ao projeto de universalização da

educação, bem como da educação profissional. Considerando que o público alvo deste Programa

Especial de Formação Pedagógica já conta com uma formação de nível superior e, de modo geral, já

exerce alguma atividade profissional no mercado, a Univás adotou a opção pela Modalidade EaD,

com até 2 (dois) encontros presenciais por semestre, em acordo com a Portaria Normativa 23/2017

que trouxe novas regras relevantes para EaD.

De acordo com o parágrafo 3º, do Art. 100, da referida portaria, a oferta de atividades

educativas em polos de EaD, nas quais estudantes e profissionais da educação estejam em lugares e

tempos diversos, não deve ser inferior a 70% (setenta por cento) da carga horária total do curso. Ou

seja, pode se estender até 30% a carga horária presencial.

A opção pela modalidade EaD, conforme regulamentação do Decreto Nº 9.057/2017, no

formato escolhido, se justifica diante das dificuldades que muitos profissionais enfrentam para

frequentar cursos presenciais e também devido ao grande avanço tecnológico, principalmente da

Internet e do uso tecnologia móvel, como fatores preponderantes para o aumento da demanda de

cursos de formação continuada. No entanto, a opção pelos encontros presenciais visa privilegiar

encontros de formação para discussões, realização de dinâmicas interativas e atividades educativas

interdisciplinares, com a utilização de metodologias ativas. Em face desta realidade, este curso

constitui uma grande oportunidade a todos os profissionais das diversas áreas e da área educacional

que planejam e pretendem atuar no Magistério da Educação Básica e contribuir para melhores índices

de qualidade de ensino, de desenvolvimento profissional.

A relevância deste Programa Especial de Formação Pedagógica se destaca ainda pelas

vantagens oferecidas pela modalidade EaD. Dentre elas destacam-se: supre a falta de tempo e a

indisponibilidade para viagens constantes ou demais compromissos pessoais e profissionais, facilita

o acesso de maior número de pessoas ao processo de qualificação profissional, possibilita a

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democratização do acesso pela ampliação do número de pessoas atendidas e a incorporação de

ferramentas de comunicação síncronas (em tempo real – como chat e videoconferência) e assíncronas

(em tempo diferente – como e-mail e fórum de discussão), além de possibilitar ao estudante o controle

sobre como, onde e o tempo de estudar.

5 JUSTIFICATIVA

O curso oferecido pela Univás vem atender à necessidade de suprir a falta de professores

habilitados para assumir a sala de aula ou que assumem sem a devida formação pedagógica, ou seja,

não detém conhecimentos teóricos e metodológicos suficientes em educação. Assim, esta proposta

volta-se aos portadores de diploma superior como bacharéis e tecnólogos. Por meio das Diretrizes

Curriculares Nacionais, Resolução Nº 02, de 1º de julho de 2015, o MEC coloca como função das

Universidades a formação inicial em nível superior (cursos de Licenciatura, cursos de Formação

Pedagógica para graduações e cursos de segunda Licenciatura) e para a Formação Continuada. Dessa

forma, este projeto se justifica nas próprias diretrizes do ato normativo, que orienta a formação de

profissionais para o exercício do magistério, além de estar cumprindo metas do PDI.

Conforme Art. 3º, da citada resolução, a formação inicial e a formação continuada destinam-

se, respectivamente, à preparação e ao desenvolvimento de profissionais para funções de Magistério

na Educação Básica em suas etapas – educação infantil, ensino fundamental, ensino médio – e

modalidades educação de jovens e adultos, educação especial, educação profissional e técnica de

nível médio, educação escolar indígena, educação do campo, educação escolar quilombola e educação

a distância – a partir de compreensão ampla e contextualizada de educação e educação escolar,

visando assegurar a produção e difusão de conhecimentos de determinada área e a participação na

elaboração e implementação do projeto político-pedagógico da instituição, na perspectiva de garantir,

com qualidade, os direitos e objetivos de aprendizagem e o seu desenvolvimento, a gestão

democrática e a avaliação institucional.

Em seu Art. 5º, a referida lei estabelece que “a formação de profissionais do magistério deve

assegurar a base comum nacional, pautada pela concepção de educação como processo emancipatório

e permanente, bem como pelo reconhecimento da especificidade do trabalho docente, que conduz à

práxis como expressão da articulação entre teoria e prática e à exigência de que se leve em conta a

realidade dos ambientes das instituições educativas da educação básica e da profissão”.

Amparado nas proposições da Resolução Nº 02, de 1º de julho de 2015, a implantação do

Programa Especial de Formação Pedagógica Interdisciplinar da Univás para o Magistério da

Educação Básica se deu a partir de cinco necessidades, quais sejam:

1. O cumprimento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);

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2. Atender às exigências do MEC;

3. Atender a demanda por profissionais habilitados para a Educação Básica, da região de

Pouso Alegre e do estado de Minas Gerais, oferecendo cursos de formação para o magistério da

Educação Básica;

4. Ampliar e viabilizar a possibilidade do profissional da educação que atua em uma

determinada área a ter uma nova habilitação e poder atuar em uma nova área da educação, tendo em

vista a abrangência e a complexidade da educação de modo geral e, em especial, a educação escolar;

5. Necessidade de articular as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e

Continuada, em Nível Superior, às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica no

desenvolvimento sistemático e contínuo de competências profissionais específicas da docência e

gestão, de forma integrada e interdisciplinar.

No que se refere à formação continuada, o Art. 16, da referida Resolução, define que ela

compreende dimensões coletivas, organizacionais e profissionais, bem como o repensar do processo

pedagógico, dos saberes e valores, e envolve atividades de extensão, grupos de estudos, reuniões

pedagógicas, cursos, programas e ações para além da formação mínima exigida ao exercício do

magistério na educação básica, tendo como principal finalidade a reflexão sobre a prática educacional

e a busca de aperfeiçoamento técnico, pedagógico, ético e político do profissional docente.

Na sequência, Art. 17, a lei estabelece que a formação continuada, na forma do artigo 16, deve

se dar pela oferta de atividades formativas e cursos de atualização, extensão, aperfeiçoamento,

especialização, mestrado e doutorado que agreguem novos saberes e práticas, articulados às políticas

e gestão da educação, à área de atuação do profissional e às instituições de educação básica, em suas

diferentes etapas e modalidades da educação.

Dessa forma, os participantes dos cursos, ora oferecidos por meio do “Programa Especial de

Formação Pedagógica”, regularmente matriculados, contarão com um leque de Unidades Curriculares

e atividades no campo da formação pedagógica, de caráter obrigatório, e outro leque de Unidades

Curriculares optativas, à sua escolha, além da atividade específica da área de conhecimento

pretendida. Haverá também um núcleo de atividades teórico-práticas, organizadas de forma integrada,

destinadas à formação pedagógica e à formação continuada de alunos ainda na fase de formação. Ou

ainda a profissionais que já tenham concluído algum curso superior e pretendem melhorar as

competências profissionais. Dessa forma, o candidato poderá planejar a estratégia de

desenvolvimento de sua carreira profissional ainda na fase conclusiva do curso (último período de

formação), se assim desejar, ou após a conclusão de sua primeira Licenciatura ou curso Bacharelado

ou Tecnológico.

Todos os cursos oferecidos estão consoantes com a Resolução Nº 02, de 1º de julho de 2015

que, em seu Art. 2º, estabelece que as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e

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Continuada em Nível Superior de Profissionais do Magistério para a Educação Básica “aplicam-se à

formação de professores para o exercício da docência na educação infantil, no ensino fundamental,

no ensino médio e nas respectivas modalidades de educação (Educação de Jovens e Adultos,

Educação Especial, Educação Profissional e Tecnológica, Educação do Campo, Educação Escolar

Indígena, Educação a Distância e Educação Escolar Quilombola), nas diferentes áreas do

conhecimento e com integração entre elas, podendo abranger um campo específico e/ou

interdisciplinar”.

Como assevera a referida Lei, cabe à instituição formadora definir no seu projeto institucional

as formas de desenvolvimento da formação inicial dos profissionais do magistério da educação

básica, articuladas às políticas de valorização desses profissionais e à base comum nacional

explicitada no capítulo II Resolução Nº 02, de 1º de julho de 2015.

6 FUNDAMENTOS LEGAIS

Resolução Nº 2, de 1º de julho de 2015: define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para

graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Em seu artigo 14 autoriza

a realização de cursos de FORMAÇÃO PEDAGÓGICA para aqueles que já concluíram um curso de

nível Superior com titulação em Bacharelado ou Tecnólogo, e em seu artigo 15 autoriza a realização

de cursos de SEGUNDA LICENCIATURA, para aqueles que já concluíram um curso de nível

superior com titulação em Licenciatura.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9394/1996: Estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional.

Decreto Nº 9.057/2017: que atualiza a legislação sobre o EaD e regulamenta a Educação à

Distância no país.

OBSERVAÇÃO:

A oferta de cursos de Segunda Licenciatura e Formação pedagógica para graduados não

licenciados estão dispensados de novos atos autorizativos.

Os Cursos de Formação Pedagógica para graduados serão considerados quando dos processos

de avaliação do curso de Licenciatura na habilitação pretendida.

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7 OBJETIVOS DO PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

INTERDISCIPLINAR DA UNIVÁS

7.1 Geral

O Programa Especial De Formação Pedagógica Interdisciplinar para o Magistério da

Educação Básica: Formação Pedagógica - Segunda Licenciatura e Formação Continuada têm como

objetivos:

Preparar e habilitar profissionais em nível superior para a atuação no magistério, em

unidades curriculares que integram as quatro séries finais do ensino fundamental, o ensino médio e a

educação profissional em nível médio.

Desenvolver competências profissionais por meio de conteúdos interdisciplinares e

multidisciplinares e aprofundar saberes teóricos, metodológicos e pedagógicos, empregando de forma

adequada os recursos tecnológicos e pedagógicos no processo de ensino, de gestão do sistema escolar

e das atividades educativas como um todo.

7.2 Objetivos específicos

Ampliar e viabilizar a oportunidade de ampliação da área profissional por meio de uma

Segunda Licenciatura, da Formação Pedagógica e/ou da formação continuada.

Formar profissionais competentes e alinhados com as demandas mais complexas e

contemporâneas de ensino, articulando os conteúdos curriculares, sua organização, avaliação e

integração com outras áreas e demais experiências pessoais e profissionais, selecionando os métodos

adequados ao seu desenvolvimento de modo a otimizar o processo ensino-aprendizagem e garantir

melhores resultados educacionais;

Fortalecer as parcerias entre a Univás e as diretorias de ensino e de educação, públicas e

privadas.

Aproveitar a reconhecida experiência do curso de Pedagogia e demais Licenciaturas, além

dos diversos cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu na constituição de um quadro de

profissionais qualitativamente formados e envolvidos para atuar nas atividades docentes dos

diferentes cursos oferecidos.

Destacar a docência como campo de atuação próprio dos licenciados, e, portanto, com

especificidades de conhecimentos, de conteúdos e de práticas a serem desenvolvidas por meio da

apropriação dos múltiplos saberes necessários ao exercício da docência e, ao mesmo tempo,

identificando os problemas do cotidiano escolar, suas interferências no processo de ensino,

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aprendizagem e à gestão, analisando-os de forma coletiva a fim de propor alternativas para solucioná-

los a partir de diferentes perspectivas teóricas e educacionais.

Enfatizar a perspectiva da formação dos profissionais da educação para a docência pela

concepção do desenvolvimento profissional, que reconhece o valor imprescindível da formação

continuada e da prática reflexiva no contexto de trabalho, na cultura dos sujeitos profissionais e na

organização dos sistemas.

Fortalecer e valorizar aspectos da atividade profissional docente, com foco na gestão da

carreira docente como tem sido destacado contemporaneamente como prioridade para o exercício de

atividades pedagógicas mais eficazes.

8 CARACTERÍSTICAS DO CURSO

8.1 Público Alvo

Em conformidade com a legislação vigente, o Programa Especial de Formação Pedagógica da

Univás destina-se aos profissionais, portadores de curso superior de uma determinada Licenciatura,

Bacharelado e/ou Tecnólogo, que pretendem habilitar-se para atuar no magistério, no nível da

educação básica, na gestão e demais serviços de apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam

previstos conhecimentos pedagógicos, além do exercício na área de gestão de sistemas e instituições

de ensino.

8.2 Modalidade de Ensino

O Programa Especial de Formação Pedagógica da Univás encontra-se organizado conforme

metodologia de Ensino a Distância (EaD), com dois encontros presenciais a cada semestre. O aluno

deverá assistir a vídeo-aulas online, acessar livros digitais em formato PDF e o conteúdo online pelo

Portal AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). Além das aulas no sistema AVA o aluno deverá

participar de encontros presenciais a serem realizados aos sábados durante o curso.

A instituição disponibiliza apoio pedagógico, para esclarecimento de todas as dúvidas de

modo virtual, via email e outras ferramentas de interação, bem como nos encontros presenciais, no

polo sede, situado na Unidade Fátima, em Pouso Alegre.

8.3 Área de atuação do egresso

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Ao se formar, conforme legislação pertinente, o egresso poderá atuar nas diferentes

modalidades do sistema de ensino formal, no nível da Educação Básica, como o Ensino Fundamental

II, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissionalizante, Educação Inclusiva e

a Distância, atuando como professor de uma área específica ou desempenhando atividades de gestão

e/ou pedagógicas.

8.4 Perfil do Egresso

O perfil desejado dos egressos foi concebido a partir das orientações do Projeto Pedagógico

Institucional - PPI da Univás e das orientações definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN

– conforme Resolução Nº 02 de julho de 2015 que estabelecem a formação do profissional capacitado,

tendo em vista as peculiaridades da contemporaneidade; o mercado de trabalho; as mudanças

socioeconômicas e tecnológicas e a nova legislação que disciplina a formação pedagógica das

Licenciaturas.

Em coerência com o PPI e sua missão, a Univás tem por objetivo formar “indivíduos éticos,

socialmente responsáveis e competentes que possam ser elementos de transformação social na

construção de um mundo sempre mais justo, livre e democrático” tornando-os aptos para participar

do desenvolvimento da sociedade, por meio da pesquisa e da investigação científica.

Dessa forma, considerando esse contexto, o licenciado, egresso do Curso de Formação

Pedagógica e/ou de cursos de Segunda Licenciatura da Univás, nas diversas áreas de formação,

deverá dominar os conteúdos, habilidades e competências específicas do profissional docente e aplicá-

los em prol da aprendizagem significativa. Também deverá ter desenvolvido o pensamento crítico,

analítico e abstrato, com flexibilidade de raciocínio para entender, administrar e projetar situações

novas. Deverá ser capaz de tomar decisões, ter domínio da linguagem, ter visão de globalidade e

prospectiva, manifestando capacidade de iniciativa, habilidade para o exercício de liderança e gestão.

No exercício da profissão, o egresso deverá ser capaz de exercer a profissão no magistério da

educação básica de forma adequada e competente utilizando os recursos tecnológicos no

desenvolvimento de estratégias de ensino e de gestão do sistema escolar, adequados às diferentes

situações do ensino-aprendizagem, bem como enfrentar os problemas concretos do cotidiano escolar

a partir de diferentes perspectivas teóricas, por meio de projetos multidisciplinares, inovadores, com

a participação articulada da comunidade escolar.

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8.5 Certificação

Em acordo com a Resolução Nº 02 de 1º de julho de 2015, a Coordenação do Programa

Especial de Formação pedagógica verificará por meio da documentação apresentada pelos candidatos

qual será a área/subárea de certificação que poderá ser obtida pelos mesmos considerando os critérios

colocados anteriormente e a habilitação pretendida. Dessa forma, que concluir todas as unidades

curriculares dos cursos oferecidos pela Univás, na categoria “Formação pedagógica para não

licenciados” e/ou “Segunda Licenciatura”, com aproveitamento satisfatório igual ou superior a 60%

e o estágio curricular obrigatório na área de habilitação pretendida, além dos ouros requisitos

constantes deste projeto, será conferida a Certificação de Conclusão de Curso, equivalendo, para

efeitos legais, a uma Licenciatura, conforme previsto na Resolução Nº 02 de 1º de julho de 2015.

No caso de cursos, na categoria Formação Continuada, as unidades curriculares cumpridas

nesta categoria, quando atendidos os requisitos constantes neste projeto, o aluno receberá certificado

de conclusão de curso em conformidade à carga horária da unidade curricular ou atividade cursada.

9 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO

PEDAGÓGICA DA UNIVÁS

Conforme Resolução CNE nº 2 de 01/07/2015, que define as Diretrizes Curriculares para

formação inicial em ensino superior e para a formação continuada, os Cursos de Formação

Pedagógica deverão ter uma carga horária mínima variável de 1.000 (mil) a 1.400 (mil e quatrocentas)

horas de efetivo trabalho acadêmico, dependendo da equivalência entre o curso de origem e a

formação pedagógica pretendida.

De acordo com o parágrafo 3º , do Art. 15, da Resolução Nº 02, de 1º de julho de 2015, os

cursos de formação deverão garantir nos currículos conteúdos específicos da respectiva área de

conhecimento e/ou interdisciplinar, seus fundamentos e metodologias, bem como conteúdos

relacionados aos fundamentos da educação, formação na área de políticas públicas e gestão da

educação, seus fundamentos e metodologias, direitos humanos, diversidades étnico-racial, de gênero,

sexual, religiosa, de faixa geracional, Língua Brasileira de Sinais (Libras), educação especial e

direitos educacionais de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.

9.1 Quanto à Organização Curricular

O “Programa Especial de Formação Pedagógica” da Univás terá duração de 12 (doze) a 18

(dezoito) meses, será avaliado na forma de créditos por Unidade Curricular com o propósito de

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proporcionar uma sólida formação docente, em consonância com as proposições da Resolução Nº 02

de 1º de julho de 2015 e aos compromissos da instituição, conforme seu PDI. A Formação Pedagógica

deverá viabilizar a condução do processo ensino-aprendizagem de forma mais segura e dinâmica,

com práticas pedagógicas que atendam às necessidades de formação de profissionais para o

magistério da educação básica na sociedade contemporânea.

Nessa direção, os temas abordados nas respectivas Unidades Curriculares e as atividades

formativas encontram-se organizadas de forma interdisciplinar e abrangem diferentes áreas do

conhecimento, visando assegurar um currículo integrado, inovador, de modo a propiciar ao

participante dos cursos desenvolver competências e habilidades necessárias ao desempenho da

docência por meio de uma formação multidisciplinar.

Nessa direção, as competências necessárias ao desempenho profissional dos participantes dos

Cursos de Formação Pedagógica e Segunda Licenciatura estão organizadas de forma a atender os três

núcleos propostos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais na Resolução 02 de 1º de julho de 2015,

apresentados a seguir: Núcleo de Estudos de Formação Geral; Núcleo de Aprofundamento.

A) NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL E INTERDISCIPLINAR: constitui-se de temas

comuns a todos os cursos do campo educacional, a saber: Fundamentos da Educação; Políticas

Educacionais; Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem; Legislação Educacional; Aspectos

da gestão escolar. Este núcleo tem como objetivos propiciar a compreensão dos fundamentos e dos

mecanismos que envolvem a organização, as políticas e a gestão da educação bem como a

estruturação de uma instituição de ensino nos seus diferentes níveis e realidades educacionais.

Esses temas encontram-se distribuídos, de forma interdisciplinar e contextualiza, em quatro

Unidades Curriculares (UC), que são obrigatórias aos Cursos de Formação Pedagógica de todas as

áreas e aos de Segunda Licenciatura, como segue:

Desenvolvimento e Aprendizagem (Obrigatória)

Didática e Metodologias de Ensino e Avaliação (Obrigatória)

Gestão e Legislação da Educação (Obrigatória)

Estudos Interdisciplinares da Profissão Docente

B) NÚCLEO DE APROFUNDAMENTO: é constituído por um conjunto de 15 (quinze)

Unidades Curriculares, que são ELETIVAS, ou seja, o participante terá a liberdade de escolher as

Unidades Curriculares a serem cursadas no semestre. Essas Unidades Curriculares envolvem, de

modo interdisciplinar, temas que devem fazer parte da formação para a atuação profissional, tanto no

caso de Segunda Licenciatura como de Formação Pedagógica de Bacharéis e Tecnólogos. São temas

de aprofundamento, que visam uma formação responsável e comprometida com as diversas realidades

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educacionais e que o participante deverá escolher para cursar as que melhor se adéquam às áreas em

que pretende atuar.

Fundamentos Sócio-filosóficos e Antropológicos da Educação (Obrigatória)

Educação Brasileira: Políticas e Práticas de Ensino

Planejamento e Organização da Escola

Fundamentos e Práticas de Educação profissional

Ensino e Aprendizagem: Estratégias de Avaliação

Gêneros textuais e Produção de textos

Dinâmicas Educativas

Projetos Educacionais

Educação com Tecnologias

Educação em Direitos Humanos e Prática Pedagógica

Estudos Contemporâneos da Educação

Língua Brasileira de Sinais (Libras)

Educação com Pesquisa

Educação para o empreendedorismo e Inovação

Metodologias Ativas e Inovação na Educação

C) NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA (Conforme área de habilitação

pretendida): constitui-se de temas específicos, de caráter eletivo, de livre escolha do participante dos

cursos, conforme a compatibilização da área da habilitação de origem e a pretendida.

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino de Matemática

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino de Geografia e História

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino de Ciências e Biologia

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino na Educação Física

Fundamentos Teóricos e Metodológicos em Ensino Fundamental e Educação de

Jovens e Adultos

Trabalho Docente e Desenvolvimento Profissional

D) NÚCLEO DE ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS

Ao longo do curso o participante dos Cursos de Formação Pedagógica deverá realizar, no

mínimo, 200 (duzentas) horas de Atividades Teórico-Práticas, em áreas específicas, conforme

Resolução Nº 02 de 1º de julho de 2015. Este núcleo se compõe de temas das diversas áreas, de forma

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integrada e interdisciplinar, incluindo os conteúdos obrigatórios, específicos e pedagógicos da

atuação profissional, que devem envolver as questões atuais e recorrentes da educação, pesquisas e

projetos inovadores que visem superar os desafios dos diversos níveis de ensino e melhorar a

qualidade.

Atendendo a este requisito, a Matriz Curricular do Programa Especial de Formação

Pedagógica da Univás apresenta um leque de Atividades Educativas, com carga horária de 60 horas

cada, que visa dar ao participante dos cursos a liberdade de escolher as áreas de aprofundamento de

seu interesse, composto pelas seguintes. Essas atividades serão oferecidas em encontros presenciais,

com a utilização de metodologias ativas, a serem realizados aos sábados, uma vez a cada semestre,

sendo que cada encontro presencial integralizará 60h de atividades educativas.

Práticas de Ensino e Diálogos Educacionais Específicos

Estratégias e Dinâmicas Educacionais

Seminários Avançados de Pesquisa e Educação

Relatos de Experiências Exitosas na Educação

Os temas deste núcleo, em caráter eletivos, em acordo com a filosofia pedagógica do

Programa Especial de Formação Pedagógica da Univás, serão desenvolvidos por meio de Seminários

Avançados Integrados, Workshops, Fóruns e Diálogos Interativos, Seminários Específicos, sendo um

encontro presencial a cada semestre. Serão desenvolvidos neste núcleo os seguintes temas, dentre

outros que fizerem importantes conforme manifestações dos alunos: Inovação no ensino;

profissionalização do magistério; Estatuto da Criança e do Adolescente; Direitos Humanos -

Identidade Cultural; diversidades Étnico-racial; questão de gênero na escola; ética e cidadania;

metodologias ativas no ensino; o ensino por meio da pesquisa; avaliação da aprendizagem, entre

outros.

Cada tema proposto deverá ficar sob responsabilidade de um professor em articulação com a

coordenação, que terá como incumbência organizar, planejar e desenvolver de forma harmoniosa os

conteúdos estabelecidos, podendo valer-se de palestras, seminários, grupo de estudos, entre outros

métodos, possibilitando ao participante do Programa uma ampla visão da interação entre teoria e

prática sob diferentes enfoques. Os temas envolvidos serão tratados em dinâmicas interativas e

participativas, a partir de um planejamento multidisciplinar, objetivando uma visão global e

abrangente da realidade na qual está inserida a prática do professor, tendo a interdisciplinaridade

como elo articulador das diferentes áreas do conhecimento.

9.2 Quanto à Metodologia

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Com esse leque de opções, o Programa Especial de Formação Pedagógica visa atender, desta

maneira, o que preconiza a Resolução Nº 02 de 1º de julho de 2015, cujas principais finalidades da

formação pedagógica são: oportunizar ao professor a aquisição de competências e o desenvolvimento

de habilidades necessárias ao exercício das atividades inerentes à sala de aula; levá-lo a compreender

seu papel de agente de transformação de sua prática pedagógica e sua responsabilidade no

desenvolvimento de pesquisas educacionais, tendo em vista o perfil do profissional da educação

disposto nas Diretrizes Curriculares, que indicam a necessidade de formar profissionais que sejam

capazes de implantar propostas de intervenção na educação formal e não formal.

Diante dessa estrutura curricular, ao longo do curso, o participante deverá desenvolver e

exercitar as competências e as habilidades para investigar, planejar, executar e avaliar projetos

educativos e práticas que favoreçam a melhoria dos processos de ensino-aprendizagem.

Visando atender à necessidade de articular a graduação e pós-graduação, a pesquisa e a

extensão, como princípio pedagógico essencial ao exercício e ao aprimoramento do profissional do

magistério e da prática educativa, conforme princípio que rege as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Formação Inicial e Continuada, em Nível Superior, o Programa Especial de Formação

Pedagógica da Univás se desenvolverá por meio de aulas interativas, atividades colaborativas,

metodologias ativas de ensino-aprendizagem e o acompanhamento de tutores e professores, sendo

todos com formação na área do curso.

No limite estabelecido pela legislação, o curso contará com professores mestres e doutores e

com experiência em docência. Haverá aulas práticas presenciais e atividades didático-pedagógicas,

que ocorrerão de forma interativa, de forma a promover a aprendizagem interdisciplinar e

multidisciplinar.

Os alunos devidamente matriculados devem, obrigatoriamente, participar ao longo do Curso

dos Seminários Integradores e de Aprofundamento, bem como das atividades práticas, no limte no

mínimo exigido pelo regulamento do Programa Especial de Formação Pedagógica da Univás e da

legislação. Um leque de temas será ofertado nos encontros que ocorrerão destinados a todos os

participantes dos cursos e abertos à comunidade acadêmica na categoria Formação Continuada. No

caso de Formação Continuada, o participante deverá fazer a sua inscrição e receberá certificado.

Os encontros presenciais se constituem de aulas práticas, presenciais e atividades teórico-

pedagógicas que serão desenvolvidas, de forma colaborativa, por meio de metodologias ativas de

ensino-aprendizagem, que ocorrerão de forma interativa, tanto individualmente quanto em grupo,

visando promover a aprendizagem interdisciplinar e multidisciplinar.

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9.3 Estágio Supervisionado

As atividades práticas e as atividades de Estágio serão desenvolvidas em instituições de

Educação Básica e Educação Profissional, de acordo com a legislação de Estágio, envolvendo não

apenas a preparação e o trabalho em sala de aula e sua avaliação, mas também todas as atividades

próprias da formação profissional docente, de forma interdisciplinar e inovadora, em consonância

com a matriz curricular e aos propósitos deste Programa Especial de Formação Pedagógica. O estágio

curricular seguirá regulamento próprio de estágio para o Programa Especial de Formação Pedagógica

da Univás.

10 REGIME DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS

A Univás receberá matrículas para o Curso de Formação Pedagógico destinado aos Bacharéis

e Tecnólogos, bem como para os Cursos de Segunda Licenciatura, no início de cada semestre letivo.

A carga horária de cada Curso está em conformidade com resolução Nº 02 de 1º de julho de 2015 e,

da mesma forma, a Matriz Curricular de cada Curso foi definida de acorda com os princípios da

referida resolução. Os cursos serão classificados por Linhas, a saber:

LINHA 1: Cursos de Segunda Licenciatura (da mesma área de formação do curso de origem)

LINHA 2: Cursos de Segunda Licenciatura (de área de formação diferente do curso de origem)

LINHA 3 Cursos de Formação Pedagógica (da mesma área do Curso de origem)

LINHA 4: Cursos de Formação Pedagógica (de área de formação diferente do curso de origem)

Conforme Resolução nº 02 de 1º de julho de 2015, no caso de Formação Pedagógica para não

licenciados, cabe à instituição de educação superior ofertante do curso verificar a compatibilidade

entre a formação do candidato e a habilitação pretendida. Dessa forma, no ato da matrícula, o

candidato deverá apresentar o histórico escolar para avaliação da compatibilidade entre a formação

do candidato e a habilitação pretendida. Caso seja aprovado, o candidato será orientado pela

coordenação do curso ou pessoa responsável sobre a Linha na qual deverá se matricular, sobre a

metodologia do curso e como escolher as disciplinas na Matriz Curricular.

Os Cursos obedecem ao regime de aulas EaD e, conforme Decreto 9057/2017 e Portaria Nº

23/2017, no formato híbrido com um encontro presencial a cada semestre, a ser cumprida em

encontros presenciais que deverão ocorrer 03 (três) vezes por semestre, na última semana do mês,

sempre na sexta-feira à noite ou sábado.

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A carga horária presencial será utilizada para o desenvolvimento das Unidades Curriculares

que compõem o Núcleo das Atividades Teórico-Práticas, possibilitando ao participante aprofundar

conhecimentos em áreas específicas de seu interesse. Os temas serão desenvolvidos por meio de

debates, discussões, oficinas voltadas às práticas, à pesquisa e à inovação.

A carga horária dos Cursos de Formação Pedagógica e de Segunda Licenciatura dependerá da

análise a ser realizada pela instituição do curso de origem do candidato, conforme estabelecido pela

Resolução Nº 02, de 1º de julho de 2015.

O participante dos cursos terá um conjunto de Unidades Curriculares de Formação

Pedagógica Comum a todos os cursos, que são obrigatórias a serem cursadas por todos os cursos e

um leque 15 (quinze) unidades curriculares eletivas, que são conteúdos de aprofundamento, 10

(dez) que compõem o Núcleo de Atividades Teórico-Práticas, além de conteúdos específicos

obrigatórios no caso de Segunda Licenciatura.

Cada unidade curricular cursada do Núcleo de Formação Comum valerá 15 créditos cada

uma. As demais Unidades Curriculares da matriz curricular, eletivas e específicas da Segunda

Licenciatura, valerão 10 créditos cada.

Além disso, o participante deverá cumprir a carga horária de Estágio Supervisionado, no total

de 300h, distribuída entre os níveis de ensino ou de forma integrada, valendo 30 créditos. Os 30

créditos, referentes ao estágio, após o comput dos créditos obtidos nas diversas unidades curriculares

concluídas serão somados ao valor total dos créditos obtidos nas unidades curriculares cursadas. Além

disso, cada participante deverá cursar no mínimo 240h em Atividades Teórico-Práticas a serem

escolhidas pelo participante na Matriz Curricular, que valerá 40 créditos.

Especificamente no caso de Segunda Licenciatura, quando o curso de origem do participante

for da mesma área, do elenco de Unidades Curriculares constantes da Matriz Curricular, o participante

deverá cursar 04 (quatro) obrigatórias (60 créditos) e no mínimo 02 (duas) eletivas (no total de 20

créditos), além de no mínimo 200h em Atividades Teórico-Práticas a serem escolhidas pelo

participante (40 créditos) e o Estágio Supervisionado (30 créditos).

No caso do curso de origem ser de outra área, o participante deverá cursar 04 (quatro)

obrigatórias (60 créditos) e no mínimo 07 (nove) eletivas (90 créditos), além de no mínimo 200h

em Atividades Teórico-Práticas a serem escolhidas pelo participante (40 créditos) e o Estágio

Supervisionado (30 créditos).

O tempo médio ideal para conclusão do Curso de Formação Pedagógica para Bacharéis e

Tecnólogos é de 12 (doze) meses a 18 (dezoito) meses. Em caráter excepcional pode haver uma

prorrogação de até 06 (seis) meses.

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Em casos excepcionais, o participante pode requisitar trancamento de matrícula pelo prazo de

6 (seis) meses, com total cessação de suas atividades acadêmicas e pagamento de mensalidades

no período do trancamento, desde que haja aprovação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do

Curso. Não haverá renovação do trancamento, devendo o aluno renovar a matrícula findo o

período do trancamento ou proceder ao cancelamento do contrato. Além disso, o seu retorno

ao curso estará sujeito à oferta ou não de novas turmas pela instituição.

Em situações especiais o participante que concluir os créditos necessários no prazo estipulado

e não tenha concluído o Estágio Supervisionado, poderá solicitar uma prorrogação de até seis

meses para a sua conclusão, ficando vinculado ao curso e a todas as obrigações acadêmicas nesse

período.

11 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Os conteúdos de formação comum, de caráter obrigatório, e os conteúdos de aprofundamento,

bem como os componentes obrigatórios (Estágio supervisionado e Atividades Teórico-Práticas) que

compõem a Matriz Curricular dos Cursos serão avaliados por um sistema de créditos. As Unidades

Curriculares de caráter obrigatório, a serem cursadas pelos participantes de todos os cursos,

independentemente da área, corresponderá a 15 (quinze) créditos cada, perfazendo um total de 60

créditos.

As Unidades Curriculares eletivas terão valor de 10 (dez) créditos cada. O Estágio

Supervisionado obrigatório terá o valor de 30 (trinta) créditos. Para aprovação o participante deverá

obter no mínimo 60% de créditos, no conjunto das unidades curriculares oferecidas, além do Estágio

Supervisionado de 300h e das 200 horas de Atividades Teórico-Práticas.

Nesta nova abordagem de formação, o conhecimento adquire um novo significado como

processo, sistemático e intencional, deixando de ter a função prioritariamente informativa para ser

uma experiência de formação, de modo a efetivamente contribuir com uma formação dinâmica,

participativa e reflexiva, tendo em vista a apreensão e transformação da própria prática. Ou seja,

desenvolver competências que possibilitem aos participantes dos cursos inovar nos processos

educativos e nas formas de interação, sendo elemento facilitador entre os seus agentes.

Nessa perspectiva, tanto a matriz curricular como o processo de avaliação foram planejados

de forma que o participante possa realizar as atividades do curso e ser, também, avaliado sob

diferentes perspectivas, tais como: participação, inovação, pesquisa, seminários avançados, projetos

de intervenção, relato de experiências, projetos inovadores, além de atuação em sala de aula.

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12 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O aluno deverá perceber o Estágio Curricular Supervisionado como parte relevante da sua

formação pedagógica. O Estágio Curricular Supervisionado será coordenado pelo Núcleo de Estágios

EAD. Conforme Resolução Nº 02 de 1º de julho de 2015, a carga horária do estágio curricular

supervisionado é de 300 (trezentas) horas e durante o processo formativo, deverá ser garantida

efetiva e concomitante relação entre teoria e prática, ambas fornecendo elementos básicos para o

desenvolvimento dos conhecimentos e habilidades necessários à docência.

De acordo com o artigo 15, parágrafo 6º, da referida Resolução o estágio curricular

supervisionado é componente obrigatório da organização curricular das Licenciaturas, sendo uma

atividade específica intrinsecamente articulada com a prática e com as demais atividades de trabalho

acadêmico.

Em relação ao aproveitamento de horas de Estágio o artigo 15, parágrafo 7º da referida

resolução, os portadores de diploma de Licenciatura, com exercício comprovado no magistério e

exercendo atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do

estágio curricular supervisionado até o máximo de 100 (cem) horas. Cabe à coordenação do Curso

receber os documentos, analisar, quando for o caso, e proceder às adequações legais necessárias.

13 CERTIFICAÇÃO

Ao participante dos Cursos de Formação Pedagógica e/ou Segunda Licenciatura que concluir

o concluir o Curso, sendo aprovado em todas as suas etapas, conforme Regulamento do Programa

Especial de Formação Pedagógica da Univás e da Resolução Nº 02 de 1º de julho de 2015, e

cumpridas as exigências legais, além do cumprimento da carga horária do Estágio Supervisionado da

carga horária de Atividades Teórico-Práticas será conferido o diploma de Licenciado. No

Certificado/diploma de Conclusão será apostilada a disciplina de habilitação do aluno, desde que o

aluno tenha cursado com aproveitamento em nível superior, de no mínimo, 60% créditos das

disciplinas cursadas ou área correspondente do conhecimento.

14 ÁREA DE ATUAÇÃO

Conforme Resolução Nº 02 de 1º de julho de 2015, o profissional não licenciado ao concluir

a Formação Pedagógica poderá atuar como professor nas séries finais do Ensino Fundamental;

professor do Ensino Médio; Professor em cursos de Educação Profissional de nível médio, em

instituições pública e privada, bem como na educação não-formal.

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15 PRÉ-REQUISITOS

O candidato aos cursos de Formação Pedagógica deverão ser portadores de Curso Superior

Bacharel ou Tecnólogo. No caso dos Cursos de Segunda Licenciatura o candidato deverá ser portador

de diploma de curso superior em Licenciatura.

16 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Programa Especial de Formação Pedagógica da

Univás é composto por membros da equipe pedagógica dos cursos oferecidos pela Univás.

17 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA MATRÍCULA

• Fotocópia do RG

• Fotocópia do CPF

• Fotocópia do Diploma da Graduação

• Fotocópia do Histórico da Graduação

• Fotocópia do Comprovante de Endereço

• 1 foto 3×4 recente

18 CURSOS DE SEGUNDA LICENCIATURA A SEREM OFERECIDOS NA UNIVÁS

Conforme Art. 15 da Resolução nº 02 de 1º de julho de 2015, os cursos de Segunda

Licenciatura os cursos de Segunda Licenciatura para professores em exercício na educação básica

pública, coordenados pelo MEC em regime de colaboração com os sistemas de ensino e realizados

por instituições públicas e comunitárias de educação superior, obedecerão às diretrizes operacionais

estabelecidas na presente Resolução.

De acordo com a referida resolução, os cursos de Segunda Licenciatura poderão ser realizados

por instituição de educação superior que oferte curso de Licenciatura reconhecido e com avaliação

satisfatória pelo MEC na habilitação pretendida, sendo dispensada a emissão de novos atos

autorizativos. Os cursos terão carga horária mínima variável de 800 (oitocentas) a 1.200 (mil e

duzentas) horas, dependendo da equivalência entre a formação original e a nova licenciatura.

Conforme parágrafo primeiro da referida resolução, a definição da carga horária deve respeitar os

seguintes princípios:

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I - Quando o curso de segunda licenciatura pertencer à mesma área do curso de origem, a

carga horária deverá ter, no mínimo, 800 (oitocentas) horas;

II - quando o curso de segunda licenciatura pertencer a uma área diferente da do curso de

origem, a carga horária deverá ter, no mínimo, 1.200 (mil e duzentas) horas;

III - a carga horária do estágio curricular supervisionado é de 300 (trezentas) horas;

Os Cursos de Segunda Licenciatura oferecidos pela Univás se compõe de 1200h, incluída a

carga horária do Estágio Curricular Supervisionado de 300 (trezentas) horas.

O estágio curricular supervisionado é componente obrigatório da organização curricular das

Licenciaturas, sendo uma atividade específica intrinsecamente articulada com a prática e com as

demais atividades de trabalho acadêmico. Os portadores de diploma de licenciatura com exercício

comprovado no magistério e exercendo atividade docente regular na educação básica poderão ter

redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 100 (cem) horas. Para

isso, o candidato deverá apresentar comprovante desta experiência.

A Univás oferecerá Cursos de Segunda Licenciatura nas seguintes áreas: Ciências Biológicas;

História; Letras; Matemática e Pedagogia

Portadores de diploma de Licenciatura com exercício comprovado no magistério e exercendo

atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio

curricular supervisionado até o máximo de 100 (cem) horas (Res. Nº 02 de 1º de julho de 2015). O

candidato deverá apresentar comprovante.

19 MATRIZ CURRICULAR DO PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

DA UNIVÁS

Considerando que, conforme Resolução Nº 02 de 1º de julho de 2015, a carga horária dos

cursos de Formação Pedagógica para graduados não licenciados deve ter carga horária mínima

variável de 1.000 (mil) a 1.400 horas, dependendo da equivalência entre o curso de origem e a

formação pedagógica pretendida, e que também os Cursos de Segunda Licenciatura terão carga

horária variável de 800 a 1.200 horas, dependendo da equivalência entre a formação original e a nova

licenciatura, a Univás optou por oferecer por compor um Programa Especial de Formação

Pedagógica, que pudesse atender a todos os casos constantes desta resolução. De forma a melhor

atender aos interessados da região, a Univás optou por compor uma Matriz Curricular Geral para

todos os cursos, de forma integrada e interdisciplinar, organizada por Núcleos, conforme encontra-se

apresentada neste item.

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Essa matriz se constitui de um conjunto conteúdos de formação comum a todos os cursos, que

são obrigatórios, também, a todos os cursos; um leque de conteúdos de aprofundamento, que são

unidades curriculares eletivas, que o participante dos cursos terá a liberdade de escolher a que melhor

se adéqua à habilitação pretendida; um conjunto de conteúdos de formação específica destinado aos

participantes de cursos de Segunda Licenciatura, que o participante deverá cursar, obrigatoriamente,

conforme a área de habilitação pretendida, e ainda um conjunto de atividades teórico-práticas, que

serão disponibilizadas aos participantes em encontros presenciais.

A Matriz Curricular, que é apresentada a seguir, destina-se a todos os cursos do Programa

Especial de Formação Pedagógica da Univás e, conforme a habilitação pretendida e o curso de origem

do participante, a compatibilidade de conteúdos deverá ser feita pela coordenação dos cursos e ou

pessoa responsável e com a participação do aluno.

MATRIZ CURRICULAR GERAL

PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR DA

UNIVÁS

NATUREZA: GRADUAÇÃO

MODALIDADE DE ENSINO: EaD

NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL E INTERDISCIPLINAR:

(obrigatório e comum a todos os cursos) C. H. AV.

Desenvolvimento e Aprendizagem 95 15 C

Didática: Metodologias de Ensino e de Avaliação 95 15 C

Gestão e Legislação da Educação 95 15 C

Estudos Interdisciplinares da Profissão Docente 95 15 C

SUBTOTAL DO NÚCLEO OBRIGATÓRIO: 380 60 C

NÚCLEO DE APROFUNDAMENTO: CARÁTER ELETIVO

Fundamentos Sócio-filosóficos e Antropológicos da Educação 60 10 C

Educação Brasileira: Política e História 60 10 C

Planejamento e Organização da Escola 60 10 C

Fundamentos e Práticas de Educação profissional 60 10 C

Ensino e Aprendizagem: Estratégias e Avaliação 60 10 C

Gêneros textuais e Produção de textos 60 10 C

Dinâmicas Educativas 60 10 C

Projetos Educacionais 60 10 C

Educação com Tecnologias 60 10 C

Educação em Direitos Humanos e Prática Pedagógica 60 10 C

Estudos Contemporâneos da Educação 60 10 C

Língua Brasileira de Sinais (Libras) 60 10 C

Educação com Pesquisa 60 10 C

Metodologias Ativas e Inovação na Educação 60 10 C

Educação para o empreendedorismo e Inovação 60 10 C

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SUBTOTAL: Conforme opção do candidato

NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA DA ÁREA

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino de Matemática 60 10 C

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino de História 60 10 C

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino de Ciências

Biológicas 60 10 C

Fundamentos Teóricos e Metodológicos em Educação de Jovens e

Adultos 60 10 C

Trabalho Docente e Desenvolvimento Profissional 60 10 C

SUBTOTAL: Conforme opção do candidato

NÚCLEO DE ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS

Práticas e Diálogos Educacionais 60 10 C

Seminários Avançados de Pesquisa e Educação 60 10 C

Oficinas de Projetos Educacionais 60 10 C

Relatos de Experiências Exitosas na Educação 60 10 C

SUBTOTAL: 240h 30 C

Estágio Supervisionado Obrigatório (Res. Nº 02 de 1º de julho/2015) 300h 30 C

20 INDICADORES PARA COMPATIBILIZAÇÃO DE CURSOS

No ato da matrícula será realizada análise de compatibilidade entre o curso de origem e a

habilitação pretendida e, após esta análise, o candidato será orientado quanto à metodologia do curso,

a escolha de conteúdos a serem cursados, carga horária, sistema de avaliação e critérios de aprovação.

Dependendo da análise o candidato será inserido na Linha 1, Linha 2, Linha 3 ou Linha 4 e se

orientará pelos critérios específicos dessas linhas, como apresentado a seguir:

INDICADORES DE CARGA HORÁRIA MÍNIMA DO PROGRAMA ESPECIAL DE

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA– Res. Nº 02 de 1º de julho 2015

CURSOS FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA NÂO LICENCIADOS

LINHA 1: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA – MESMA ÁREA DE FORMAÇÃO DO CURSO DE

ORIGEM

LINHA 2: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA – ÁREA DE FORMAÇÃO DIFERENTE DO CURSO

DE ORIGEM:

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS

CURSOS SEGUNDA LICENCIATURA

LINHA 3: CURSOS DE SEGUNDA LICENCIATURA - MESMA ÁREA DE FORMAÇÃO DO

CURSO DE ORIGEM

LINHA 4: CURSOS DE SEGUNDA LICENCIATURA - ÁREA DE FORMAÇÃO DIFERENTE

DO CURSO DE ORIGEM:

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS

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20.1 Cursos de Formação Pedagógica para Graduados não Licenciados

Os cursos de Formação Pedagógica oferecidos pela Univás terão a carga horária mínima

variável de 1.000 a 1.400 horas de efetivo trabalho acadêmico, atendendo à Resolução nº 02 de 1º de

julho de 2015, dependendo da equivalência entre o curso de origem e a formação pedagógica

pretendida. Dependendo da análise dessa equivalência o candidato aos Cursos oferecidos pela Univás

será inserido na Linha 1 ou Linha 2 e deverá se orientar pelos seguintes critérios explicitados abaixo

e no quadro.

LINHA 1: MESMA ÁREA DE FORMAÇÃO DO CURSO DE ORIGEM: 1.040h

LINHA 2: ÁREA DE FORMAÇÃO DIFERENTE DO CURSO DE ORIGEM: 1.400h

LINHA 1: CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA – MESMA ÁREA DE ORIGEM

C.H AVAL

- Unidades Curriculares de Formação Geral – (Obrigatórias)

- Disciplina Específica da Área pretendida (quando a habilitação

pretendida não for Pedagogia)

380h

60

60 C

10 C

Unidades Curriculares de Aprofundamento – (Eletivas) 60h 10 C

Atividades Teórico-Práticas – (Eletivas - Presenciais) 240h 40 C

Estágio Supervisionado Obrigatório 300h 30 C

CARGA HORÁRIA TOTAL: 1.040h 150 C

LINHA 2: CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA – OUTRA ÁREA DE ORIGEM

C.H AVAL.

Unidades Curriculares de Formação Geral (Obrigatórias)

Disciplina Específica da Área pretendida (quando a habilitação pretendida

não for Pedagogia)

380h

60h

60 C

10 C

Unidades Curriculares de Aprofundamento (Eletivas) 420h 70 C

Atividades Teórico-Práticas (Eletivas) 240h 30 C

Estágio Supervisionado Obrigatório 300h 30 C

CARGA HORÁRIA TOTAL: 1.400h 200 C

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20.2 Cursos de Segunda Licenciatura da Univás

Os cursos de Segunda Licenciatura da Univás terão a carga horária mínima variável de 800

(oitocentos) a 1.200 (mil de duzentas) horas, dependendo da equivalência entre a formação original

e a nova Licenciatura, conforme rege o art. 15 da Resolução nº 02 de 1º de julho de 2015. Dessa

forma, dependendo da análise dessa equivalência o candidato aos cursos oferecidos pela Univás será

inserido na Linha 3 ou Linha 4 e deverá se orientar pelos seguintes critérios explicitados abaixo e no

quadro.

LINHA 3: MESMA ÁREA DE FORMAÇÃO DO CURSO DE ORIGEM: 800h

LINHA 4: ÁREA DE FORMAÇÃO DIFERENTE DO CURSO DE ORIGEM: 1.220h

LINHA 3: CURSO DE SEGUNDA LICENCIATURA – MESMA ÁREA DO CURSO

C.H AVAL.

Unidades Curriculares de Formação Geral e Interdisciplinar –

(Obrigatórias) 380h 60 C

Unidades Curriculares de Aprofundamento – (Eletivas) 60h 10 C

Disciplina Específica da Área pretendida (quando a habilitação pretendida

não for Pedagogia)g 60h 10 C

Estágio Supervisionado (Obrigatório) 300h 40 C

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 800h 120 C

OBSERVAÇÃO: Conforme art. 15, parágrafo 7º da Res. Nº 02 de 1º de julho de 2015, o participante

do curso poderá ter redução da carga horária de estágio até o máximo de 100 quando comprovado

exercício no magistério na docência.

LINHA 4: CURSO DE SEGUNDA LICENCIATURA: OUTRA ÁREA DE ORIGEM

C.H AVAL.

Unidades Curriculares de Formação Geral – (Obrigatórias) 380h 60 C

Unidades Curriculares de Aprofundamento (eletivas) 420h 70 C

Disciplinas Específicas da Área pretendida (quando a habilitação

pretendida) 120h 20 C

Estágio Supervisionado Obrigatório 300h 30 C

CARGA HORÁRIA TOTAL: 1.220h 180 C

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21 EMENTÁRIO – UNIDADES CURRICULARES

21.1 NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL E INTERDISCIPLINAR: (OBRIGATÓRIO E

COMUM A TODOS OS CURSOS)

21.1.1 Desenvolvimento e Aprendizagem

EMENTA: Estudo das principais teorias do desenvolvimento da aprendizagem, correntes

epistemológicas e dificuldades de aprendizagem. Abordagem dos processos de aprendizagem e de

desenvolvimento humano e suas contribuições para o processo educacional. Escola e construção do

conhecimento: as pesquisas no contexto educacional brasileiro e modelos de intervenção. Relação

entre Psicologia, Educação e Aprendizagem.

OBJETIVOS: Possibilitar ao aluno a compreensão aprofundada sobre o que vem a ser o fenômeno

da aprendizagem, no que consiste e como estimulá-lo. Conhecer as concepções psicológicas que

embasam as Teorias de Aprendizagem que estejam implícitas ou explícitas nos processos

educacionais, refletir sobre elas e bem como questioná-las diante do contexto educativo em sua

complexidade: seus atores, relação professor-aluno, dinâmica e peculiaridades.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

COLL, Álvaro César COLL; MARCHESI Jesus; PALACIOS & colaboradores. Desenvolvimento

psicologico e educação - Psicologia da educacao escolar a 2. Ed. Trad. Fátima Murad. ARTMED®

EDITORA S.A. Versão Impressa: 2004. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca.

SANTROCK, John W. Psicologia educacional [recurso eletronico]. Tradução: Denise Durante,

Monica Rosemberg, Taís Silva Monteiro Ganeo. 3. ed. Porto Alegre : AMGH, 2010.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

ZIMERMAN, David E. BION da Teoria a Pratica: Uma leitura didatica. [recurso eletrônico].

2. Ed. ARTMED EDITORA S.A. 2004. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca.

REFRÊNCIAS COMPLEMENTARES

SCHLOCHAUER, Corado ; LEME, Maria Isabel Da Silva Leme. Aprendizagem ao longo da vida:

uma condição fundamental para a carreira. Revista de Carreira e Pessoas, 01 October 2012,

Vol.2(2). Portal de Periódicos CAPES. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br

SAVARIS, Letícia; CERON TREVISOL, Maria Teresa; BOMM LAZZARIN, Márcia Salete.

Projetos de ensino e de aprendizagem multidisciplinares: relato e análise de propostas. Revista de

estudios e investigación en psicología y educación, 2015, Issue 1, pp.67-71.

Portal de Periódicos CAPES. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br

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A relação teoria e prática na psicologia da educação: implicações na formação do educador

SCHLINDWEIN, Luciane Maria. Psicologia Escolar e Educacional, Vol.14(2), pp.341-347.

Portal de Periódicos CAPES. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br

GOMES, Cláudia Aparecida Valderramas. O lugar do afetivo no desenvolvimento da criança:

implicações educacionais. Psicologia em Estudo, 01 September 2013, Vol.18(3), pp.509-518.

Portal de Periódicos CAPES. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br

GAMEZ, Luciano. Psicologia da educacao. Organizacao Andrea Ramal. Rio de Janeiro: LTC,

2013. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

21.1.2 Didática e metodologias de ensino e avaliação

EMENTA: Estudo das concepções e formas organizativas do ensino e da prática pedagógica.

Concepções de avaliação da aprendizagem nos diversos espaços e tempos escolares. Gestão e

monitoramento do processo de ensino e aprendizagem: planejamento, monitoramento, avaliação do

ensino e replanejamento. Construção de projetos de ensino e elaboração e metas e estratégias.

Experiências pedagógicas alternativas.

OBJETIVOS: Discutir bases teóricas científicas e tecnológicas e sua articulação com as exigências

concretas do ensino, de forma preparar profissionais para o exercício do magistério com pleno

domínio da prática educativa como um processo contínuo em construção, sendo capaz de rever,

analisar e buscar o aprimoramento da sua formação e da sua prática. O participante do Programa de

Formação Pedagógica deverá compreender a didática e as metodologias de ensino como espaço de

estudos dinâmicos voltados à prática docente com base na programação teórica, tendo como objetivo

a ponte que ela faz entre ambas.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

CASTRO, Amelia Domingues de; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de Carvalho (organizadoras).

Ensinar a ensinar[ recurso eletrônico]. Cengage Learning Ediçoes Ltda, 2001. Disponível em:

Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

PETEROSSI, Helena Gemignani, MENESES, Joao Gualberto de Carvalho (organizadores) –

Revisitando o saber e o fazer docente. [recurso eletrônico]. Cengage Learning Ediçoes Ltda.

2005. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

BACICH Lilian; MORAN, José (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:

uma abordagem téorico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018 e-PUB. Disponível

em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

AMARAL, Josiane Carolina Soares. Fundamentos de apoio educacional [recurso eletrônico]

(Org.). Porto Alegre : Penso, 2014. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

BRASIL. PNE 2014-2024 - Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de

Educação - PNE e dá outras providências. Portal Planalto. Brasília, DF. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm

IMBERNON, Francisco. Formação continuada de professores [recurso eletronico] / Francisco

Imbernon. Trad. Juliana dos Santos Padilha.– Dados eletronicos. – Porto Alegre: Artmed, 2010.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

ZIMERMAN, David E. BION da Teoria a Pratica: Uma leitura didatica. [recurso eletrônico].

2. Ed. ARTMED EDITORA S.A. 2004. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca.

BARBOSA, Eliza Maria; SILVA, Janaina Cassiano. Entre a psicologia e a pedagogia: reflexões

sobre o desenvolvimento infantil e o conhecimento escolar à luz da teoria histórico-cultural.

Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 01 December 2015, Vol.10(4), pp.1297-

1318. Portal de Periódicos CAPES. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br

21.1.3 Gestão e legislação da educação

EMENTA: Estudo das teorias e princípios da administração e seus desdobramentos no âmbito da

gestão escolar. Dimensões, modelos e processos de gestão (planejamento, organização,

gerenciamento, avaliação de resultados: teoria e prática). A Educação Básica na Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (LDB Lei nº. 9.394/1996). Desenvolvimento de projetos educacionais

para a educação básica.

OBJETIVOS: Capacitar profissionais capazes de compreender a escola como uma organização

complexa dedicada ao ensino e à aprendizagem dotados de conhecimentos fundamentais sobre a

legislação, a organização e o funcionamento da educação brasileira, tendo em vista novos modelos

de gestão que possam superar os desafios do dia a dia da escola de forma a obter mais eficácia nos

resultados da aprendizagem. Discutir à luz da legislação educacional, em vigor, e do contexto político

e econômico, problemas do sistema educacional brasileiro e da realidade local, tendo em vista novas

perspectivas de avanços na organização e funcionamento das instituições escolares.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

SANTOS, Clovis Roberto. A Gestao Educacional e Escolar para a Modernidade. Cengage

Learning Ediçoes Ltda. 2009. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

Page 45: PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA … · Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o Governador de ... interdisciplinares para serem

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OLIVEIRA, Joao Batista Araujo. Repensando a educacao brasileira: O que fazer para

transformar nossas escolas. [recurso eletrônico]. Sao Paulo: Atlas, 2015. Disponível em: Biblioteca

Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

COLOMBO, Sonia Simoes et al. Gestao educacional: uma nova visão. [recurso eletronico]. Porto

Alegre: Artmed, 2007. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

SANTOS, Clóvis Roberto dos. Educação escolar brasileira: estrutura, administração, legislação.

2. Ed. atual. e ampl. São Paulo: Cengage Learning, 2003. Disponível em: Biblioteca Virtual da

Univás: Minha Biblioteca

RAMAL, Andrea. (Organizacao). Educacao Corporativa: Como Implementar Projetos de

Aprendizagem nas Organizaçoes. Grupo Editorial Nacional (GEN)/LTC. Rio de Janeiro. 2012.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca. Disponível em: Biblioteca Virtual

da Univás: Minha Biblioteca

SANTOS, Pablo Silva Machado Bispo dos. Guia pratico da politica educacional no Brasil:

Acoes, planos, programas e impactos. 2. ed. rev. e ampl. Sao Paulo: Cengage Learning, 2014.

BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação.

Portal Planalto. Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/ L939

4.htm>.

CARVALHO, Elma Júlia Gonçalves de Carvalho. Política e Gestão Educacional, 01 January 2017,

Issue vol. 11, 2011. Disponível em: Portal de Periódicos CAPES. Disponível em:

http://www.periódicos.capes.gov.br

21.1.4 Estudos interdisciplinares da profissão docente

EMENTA: Estudo dos conceitos e das estratégias de interdisciplinaridade e multidisciplinaridade

para a sala de aula, abordando, de forma interdisciplinar, temas como diversidades étnico-racial, ética,

liderança, medidas sócio-educativas, bullying, relacionamento conforme faixa geracional, questões

de gênero, pluralidade cultural entre outras que se apresentarem como necessárias para atender à

demanda dos participantes do Curso e da legislação.

OBJETIVOS: Estabelecer uma relação dialógica entre as temáticas da ementa e os demais conteúdos

dos Cursos. Identificar, analisar e discutir os temas em questão por meio de metodologias e práticas

interdisciplinares para serem aplicados na escola, visando à inovação e novas práticas que sejam

exitosas na realização do trabalho educativo e no ambiente escolar.

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REFERÊNCIAS BÁSICAS

TOMAZ, Vanessa Sena; DAVID, Maria Manuela Martins Soares. Interdisciplinaridade e

aprendizagem da Matematica em sala de aula. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

— (Colecao Tendencias em Educação Matematica)

DEMO, Pedro. Educacao hoje: “novas” tecnologias, pressoes e oportunidades. Sao Paulo: Atlas,

2009. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

TEIXEIRA, Cintia Maria; MAGNABOSCO, Maria Madalena. Genero e diversidade : formação

de educadoras/es. Belo Horizonte : Autêntica Editora ; Ouro Preto, MG : UFOP, 2010. (Serie

Cadernos da Diversidade)

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

FONTE, Felipe de Melo. Politicas publicas e direitos fundamentais. 2. ed. Sao Paulo: Saraiva,

2015. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

FELDMANN, Anna Flavia. Comunicacao, genero e saude. Sao Paulo: Atlas, 2015. Disponível

em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

SOUSA, Eliane Ferreira de. Direito a educacao: requisito para o desenvolvimento do País. São

Paulo: Saraiva, 2010. (Série IDP). Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

SAMPAIO, Marcos. O conteúdo essencial dos direitos sociais. Sao Paulo: Saraiva 2013.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

SOUSA, Eliane Ferreira de. Direito a educacao: requisito para o desenvolvimento do Pais. Sao

Paulo: Saraiva, 2010. (Serie IDP). Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

21.2 UNIDADES CURRICULARES DO NÚCLEO DE APROFUNDAMENTO: ELETIVAS

21.2.1 Fundamentos sócio filosóficos e antropológicos da educação

EMENTA: Estudo de temas referentes à identidade social, cultural e currículo. Educação e contextos

culturais. Diversidade cultural e escola: cultura na escola e cultura da escola. Diretrizes Curriculares

Nacionais para Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei Nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº

10.639/2003 e N° 11.645/2008 e na Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer

CNE/CP Nº 3/2004.

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OBJETIVO GERAL

Promover estudos sobre a escola, o currículo e os desafios contemporâneos, tais como:

multiculturalismo e interdisciplinaridade. Refletir sobre as novas funções da escola na

contemporaneidade.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

ANTUNES, M. P. Da educação escolar à educação para o desenvolvimento: fundamentos

filosófico-culturais. Roteiro, 01 October 2015, Vol. 40(2), pp.273-292. Portais de Periódicos

CAPEM. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br

BRITO, Gleilcelene Neri de. Fundamentos da Educação. Cengage Learning Ediçoes Ltda. E-

Book. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

RODRIGUES, R. Para além de qualquer princípio educativo: a educação escolar como processo de

construção do saber. Conjectura: filosofia e educação, 2013, Vol.18(3), pp.89-106 . Portal de

Periódicos CAPES. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br

REFERENCIAS COMPLEMENTARES

HERMANN, N. Pensar arriscado: a relação entre filosofia e educação. Educação e Pesquisa, 01

March 2015, Vol.41(1), pp.217-228. Portal de Periódicos CAPES. Disponível em:

http://www.periódicos.capes.gov.br

BUENO F. M. C.; FERREIRA G., A.C. Trabalho, Educação e Emancipação Humana: A Afirmação

da EJA como Direito. Archivos Analíticos de Políticas Educativas -Education Policy Analysis

Archives, 2014, Vol.22(1). Portal de Periódicos CAPES.

Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br

MURARO, D. A importância social do conceito na concepção de Filosofia e Educação de John

Dewey. Childhood & Philosophy, 2008, Issue 8, pp.85-109. Portal de Periódicos CAPES.

Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br.

PETEROSSI, Helena Gemignani; MENESES, Joao Gualberto de Carvalho (coords.). Revisitando

o saber e o fazer docente /. Sao Paulo : 2005. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca.

PEREIRA, Meira Chaves Pereira. Notas sobre os fundamentos da educação sob múltiplas visões

Roteiro, 01 December 2015, Vol.40, pp.215-222. Portal de Periódicos CAPES. Disponível em:

http://www.periódicos.capes.gov.br.

21.2.2 Educação brasileira: Política e história

EMENTA: Análise das políticas educativas e da história da educação brasileira no contexto

econômico, político, social e cultural contemporâneo. Debate a política educacional do Brasil em sua

trajetória histórica, considerando as reformas, a legislação nos diversos níveis de da educação - básica,

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média e superior, em todos os níveis federativos, e seus impactos no trabalho educativo e na estrutura

social e política.

OBJETIVOS: Analisar a política e a história da educação brasileira, no contexto das reformas, e sua

articulação com as demais políticas de natureza econômica e social, a fim de compreender a relação

entre Estado – Sociedade e Educação, na interconexão entre direitos e deveres dos cidadãos e a

sociedade.

REFERENCIAS BÁSICAS

CARVALHO, Marta Maria Chagas de Carvalho; GATTI JÚNIOR, Décio (Org.). O ensino de

História da Educação. Revista Brasileira de História da Educação, 01 May 2013, Vol.13(1[31]),

pp.255-260. Portal de Periódicos CAPES. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br

MORAES, L. C. S. Política educacional brasileira atual: embates e possibilidades. Revista de

Políticas Públicas, 01 Jan. 2012, Vol.16(2), pp.455-457. Portal de Periódicos CAPES. Disponível

em: http://www.periódicos.capes.gov.br.

SANTOS, D. ; SEGUNDO, M. G. M.; FREITAS, M. C. C.; LIMA, T. V. A política educacional

brasileira e as diretrizes do programa educação para todos: notas críticas. Revista Histedbr On-

line, 01 February 2015, Vol.14(59), pp.152-165. Portal de Periódicos CAPES. Disponível em:

http://www.periódicos.capes.gov.br

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

SOARES, S. T. Concepções de estado e política educacional: uma análise comparativa a partir das

perspectivas epistemológicas. Rev. Política e Gestão Educacional, 01 December 2016, Issue 20,

pp.6-20. Portal de Periódicos CAPES. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br

DEITOS, R. A.; LARA, A. M. de B. Educação profissional no Brasil: motivos socioeconômicos e

ideológicos da políticaeducacional. Revista Brasileira de Educação, 01 January 2016, Vol.21(64),

pp.165-188. Portal de Periódicos CAPES.

Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br

ASSIS, W. F. S.; AIUZA SILVA, C. M. A política educacional no contexto das relações

federativas. Acta Scientiarum. Education, 2017, Vol.39(2), pp.185-195. Portal de Periódicos

CAPES. Disponível em: http://www.periodicos.capes.gov.br

BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação.

Portal Planalto. Brasília, DF. Disponível em: <

http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9394.htm>.

______. PNE 2014-2024 - Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de

Educação - PNE e dá outras providências. Portal Planalto. Brasília, DF. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm

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21.2.3 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA

EMENTA: A unidade curricular trata do planejamento na educação em todas as suas dimensões e

engloba todas as atividades e processos educacionais. Discute e trabalha a elaboração do Projeto

Político Pedagógico e os demais tipos de planejamento que fazem parte da organização da escola e

do trabalho pedagógico. Analisa os procedimentos normativos, organizativos e políticos inerentes ao

trabalho educativo.

OBJETIVO: Oportunizar ao aluno a aquisição de conhecimentos que fundamentem a compreensão

sobre o planejamento e a organização do trabalho educativo e da escola, enquanto ambiente formal,

bem como em ambientes de educação não-formal, tendo como suporte os procedimentos normativos,

organizativos necessários ao trabalho pedagógico. Estimula a reflexão a sobre a ação coletiva

construída no âmbito da organização escolar contemplando as formas alternativas de organização

presentes no trabalho coletivo da escola.

REFERÊNCIAS

SANTOS, Pablo Silva Machado Bispo dos. As dimensoes do planejamento educacional : o que

os educadores precisam saber. Sao Paulo, SP: Cengage Learning, 2016. Disponível em: Biblioteca

Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

ZIMERMAN, David E. BION da Teoria a Pratica: Uma leitura didatica. [recurso eletrônico].

2. Ed. ARTMED EDITORA S.A. 2004. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca.

IMBERNON, Francisco. Formacao continuada de professores [recurso eletrônico] / Francisco

Imbernon. Trad. Juliana dos Santos Padilha.– Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2010.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

SANTOS, Ana Maria Rodrigues dos. Planejamento, avaliacao e didatica [recurso eletronico] /

Cengage Learning. – Sao Paulo, SP: Cengage Learning, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual da

Univás: Minha Biblioteca.

BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o seculo

XXI [recurso eletronico]. Traducao: Fernando de Siqueira Rodrigues . Porto Alegre : Penso, 2014.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

21.2.4 Fundamentos e práticas de educação profissional

EMENTA: A função da educação na nova ordem mundial como um processo contínuo ao longo da

vida. O papel da educação, analisada a partir de revoluções tecnológicas, da globalização e dos

modernos processos de trabalho produzidos pelas sociedades capitalistas e suas contradições.

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Aprendizagem e desenvolvimento profissional ao longo da vida como função das instituições de

ensino, conforme LDB nº 9394/1996. A educação profissional no nível da educação básica e seus

objetivos não apenas quanto à formação de técnicos de nível médio, mas para a qualificação e a

requalificação para a habilitação para o mundo do trabalho, bem como a atualização tecnológica.

OBJETIVOS: Instigar o desenvolvimento de uma nova abordagem de conhecimento, com um novo

significado, visando superar a ideia de sua função informativa para ser uma experiência de formação

permanente e desenvolvimento de aptidões e qualificação para a vida produtiva.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

CARBONELL, Jaume. Pedagogias do século XXI: bases para a inovação educativa. Tradução:

Juliana dos Santos Padilha. 3. ed. – Porto Alegre : Penso, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual

da Univás: Minha Biblioteca.

SANTOS, Pablo Silva Machado Bispo dos. As dimensoes do planejamento educacional : o que

os educadores precisam saber. São Paulo, SP : Cengage Learning, 2016. Disponível em: Biblioteca

Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

WEINSTEIN, Carol Simon; NOVODVORSKY, Ingrid. Gestão da sala de aula: lições da

pesquisa e da prática para trabalhar com adolescentes [recurso eletrônico]. Tradução: Luís

Fernando Marques Dorvillé. 4. Ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. e-PUB. Disponível em: Biblioteca

Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o seculo

XXI [recurso eletronico]. Traducao: Fernando de Siqueira Rodrigues . Porto Alegre : Penso, 2014.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

BACICH Lilian; MORAN, José (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:

uma abordagem téorico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018 e-PUB. Disponível

em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

VIEIRA, Josimar Aparecido; MASCARELLO VIEIRA, Marilandi Maria. Formação integrada do

ensino médio com a educação profissional: o que dizem as pesquisas. Revista Thema. 2016; vol.

13(1):79-92. Portal de Periódicos CAPES. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br.

LIMA, Erika Silva; SILVA, Francisca Natália Da; SOARES SILVA, Lenina Lopes. Educação

profissional para os jovens nas políticas educacionais da 1ª década do século XXI. Holos, 01

August 2015, Vol.4, pp.119-129. Portal de Periódicos CAPES. Disponível em:

http://www.periódicos.capes.gov.br.

MOLL, Jaqueline Moll (org.) Educação Profissional e Tecnológica no Brasil Contemporâneo:

Desafios, Tensões e Desafios. [recurso eletronico]: desafios, tensoes e possibilidades. Dados

eletronicos. Porto Alegre: Artmed, 2010. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca

Page 51: PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA … · Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o Governador de ... interdisciplinares para serem

51

21.2.5 Ensino e aprendizagem: Estratégias de avaliação

EMENTA: Discute as Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Estuda o planejamento curricular

e suas relações com o ensino, aprendizagem, avaliação e resultados educacionais. O planejamento

curricular como processo que orienta a ação educativa na escola, a tomada de decisões sobre a

dinâmica da ação escolar. Conceitos de ensino, aprendizagem e avaliação. Discute currículo como

uma previsão sistemática e ordenada da vida escolar do aluno e além da escola, com foco na formação

ao longo da vida. Estuda fundamentos filosóficos e sociopolíticos do ensino e da aprendizagem.

OBJETIVOS

Potencializar a ampliação do conceito de ensino, aprendizagem, avaliação, currículo, essenciais à

proposta do planejamento curricular como uma tarefa multidisciplinar, interativa e compartilhada,

que visa a organização do processo pedagógico, sua avaliação e replanejamento, no contexto de um

sistema de relações lógicas e psicológicas dentro de um ou vários campos do conhecimento, de tal

modo que favoreça o máximo o processo de ensino e aprendizagem. Procurar superar paradigmas

tradicionais desses conceitos e desenvolver novas concepções de ensino, aprendizagem e avaliação.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

CHRISTENSEN, Clayton; HORN, Michael B., CURTIS W. Johnson; M. Inovacao na sala de

aula: como a inovação disruptiva muda a forma de aprender. [recurso eletronico] Tradução:

Rodrigo Sardenberg. – Ed. atual. e ampl. Porto Alegre : Bookman, 2012. Disponível em: Biblioteca

Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

CARBONELL, Jaume. Pedagogias do século XXI: bases para a inovação educativa. Tradução:

Juliana dos Santos Padilha. 3. ed. – Porto Alegre : Penso, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual

da Univás: Minha Biblioteca.

SANCHO, Juana Maria; HERNANDEZ, Fernando e colaboradores. Tecnologias para

transformar a educacao. Tradução: Valério Campos. São Paulo. Artmed Editora S.A., 2006.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

OLIVEIRA, Joao Batista Araujo. Repensando a educacao brasileira. Sao Paulo: Atlas, 2015.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

MALHEIROS, Bruno Taranto; ROCHA, Ana Raquel Coelho Rocha. Avaliação e gestão de

desempenho (organização Andrea Ramal) - 1. ed. - Rio de Janeiro : LTC, 2014. Disponível em:

Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

CARMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para

fomentar o aprendizado ativo [recurso eletrônico ]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-PUB.

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SANTOS, Ana Maria Rodrigues dos. Planejamento, avaliacao e didatica [recurso eletronico] /

Cengage Learning. – Sao Paulo, SP: Cengage Learning, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual da

Univás: Minha Biblioteca.

MARINHO, Paulo Marinho; FERNANDES, Preciosa Fernandes; LEITE, Carlinda Leite

Avaliação da aprendizagem: da pluralidade de enunciações à dualidade de concepções. Acta

Scientiarum: Education, 01 February 2014, Vol.36(1), pp.151-162 [Periódicos CAPES]

21.2.6 Gêneros textuais e produção de textos

EMENTA: Tratamento de questões teórico-metodológicas relativas ao ensino de gêneros textuais

na escola no nível da educação básica. Concepções de texto e produção textual. Estratégias

pedagógicas para o trabalho com os gêneros textuais.

OBJETIVOS: Espera-se que o aluno compreenda a língua como uma atividade de interação social e

que o trabalho com os gêneros, em sala de aula possa propiciar a participação dos indivíduos na

construção de sentido do texto, para efeito de uso com a perspectiva de propósitos práticos e efetivos,

compreendendo as características formais e estruturais do gênero como mecanismos que fazem parte

de processos socialmente organizados.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

TERCIOTTI. Sandra Helena. Portugues na pratica para cursos de graduacao e concursos

publicos. 3. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás:

Minha Biblioteca.

MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo:

Atlas, 2010. Portal de Periódicos CAPES. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br

SILVA, A. C. B. Da. Os gêneros textuais em um novo suporte: softwares educativos Conjectura:

filosofia e educação, 2011, Vol.16(2), pp.93-127. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás:

Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

BORGES, Rita De Cássia Pereira; Borges, João Felipe Barbosa. A palavra é retextualizar: um

trabalho com gêneros textuais na escola. Cadernos de Pesquisa, 2017, Vol.47(166), pp.1326-1344.

Portal de Periódicos CAPES. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br

MONTEIRO, Aguinaldo. Gêneros Textuais: prática didática de leitura e produção de textos nas

aulas de língua portuguesa. Memento, 01 January 2012, Vol.3(1), pp.11-19.

Portal de Periódicos CAPES. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br

RESENDE, Valéria Barbosa de Resende ; Francisca Izabel Pereira Macie. Letramento Escolar:

reflexões sobre a produção escrita de adolescentes. Educação em Revista, 01 December 2015,

Vol.31(4), pp.157-178. Portal de Periódicos CAPES. Disponível em:

http://www.periódicos.capes.gov.br

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LEAL, Telma Ferraz Leal; SUASSUNA, Livia (organizadoras). Ensino de Lingua Portuguesa na

Educacao Basica: reflexoes sobre o curriculo. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014. (Colecao

Lingua Portuguesa na Escola). Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

AIUB, Tania (Organizadora). Portugues: práticas de leitura e escrita [recurso eletronico]. Porto

Alegre : Penso, 2015. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

21.2.7 Dinâmicas educativas

EMENTA:

Desenvolver dinâmicas para serem aplicadas em sala de aula, com o apoio das tecnologias ou não,

que tornem o trabalho pedagógico da escola mais atraente, participativo, motivador, visando

promover interatividade dos alunos e entre os alunos e facilitar a compreensão dos conteúdos e uma

aprendizagem eficaz. Implementar estratégias que estimulem o relacionamento da escola com a

comunidade, implementando ações educativas inovadoras que integram o cotidiano escolar pois por

meio delas é possível abordar conceitos e valores sociais como respeito, solidariedade, trabalho em

equipe e criatividade - habilidades fundamentais para o crescimento dos estudantes dentro e fora da

sala de aula.

OBJETIVO:

Objetiva-se capacitar profissionais para desenvolver aulas ativas e participativas por meio de

dinâmicas interativas capazes de atualizar o ensino, inovar nas formas de construir o conhecimento,

transformando a sala de aula em um ponto de partida na construção e conhecimentos e para novas

aprendizagens ao longo da vida. Estimular a aprendizagem interativa e o uso de metodologias ativas

em sala de aula, capacitando os futuros professores para utilizar as tecnologias ou metodologias

inovadoras para levar o aluno a absorver conteúdos não de forma passiva, mas, como agente passivo

no processo de ensino e aprendizagem.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

ARNOLD, Mary Tecnicas eficazes de comunicação para a educação infantil. Tradução:

Ez2Translate. Sao Paulo: Cengage Learning, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás:

Minha Biblioteca.

FILATRO, Andrea. Metodologias Inovativas na educação presencial, a distância e corporativa

/ Andrea Filatro, Carolina Costa Cavalcanti. 1. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. Disponível

em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

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54

CARBONELL, Jaume. Pedagogias do século XXI: bases para a inovação educativa. Tradução:

Juliana dos Santos Padilha. 3. ed. – Porto Alegre : Penso, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual

da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

CHRISTENSEN, Clayton; HORN, Michael B., CURTIS W. Johnson; M. Inovacao na sala de

aula: como a inovação disruptiva muda a forma de aprender. [recurso eletronico] Traducao:

Rodrigo Sardenberg. – Ed. atual. e ampl. – Dados eletronicos. Porto Alegre : Bookman, 2012.

TIAGO, da Silva, Diogo ; Buso Dornfeld, Carolina. Dinâmicas de grupo em aulas de biologia: uma

proposta motivacional para a aprendizagem. REEC: Revista electrónica de enseñanza de las

ciencias, 2016, Vol.15(1), pp.147-166. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br.

BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o seculo

XXI [recurso eletronico]. Traducao: Fernando de Siqueira Rodrigues. Porto Alegre : Penso, 2014.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

VERAS, Marcelo (Organizador). Inovacao e metodos de ensino para nativos digitais. Sao Paulo:

Atlas, 2011. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

21.2.8 Projetos educacionais

EMENTA: Estudo dos fundamentos teóricos e práticos das diferentes possibilidades e situações de

realização de projetos interdisciplinares e/ou compartilhados/colaborativas, de modo a favorecer o

agrupamento dos alunos por eixos de interesse e aproximação dos mesmos aos diferentes

conhecimentos. Trabalhar dinâmicas e estratégias que possam envolver aluno e professor, aluno e

atividades colaborativas e práticas interdisciplinares e inovadoras de aprendizagem que contribuam

para a formação.

OBJETIVOS: Capacitar os docentes para elaborar projetos na área educacional e os diversos tipos

de planos utilizados no exercício do magistério. Estimular a compreensão da importância do

planejamento e dos projetos, tanto para a sala de aula como para a gestão, sabendo dominar dinâmicas

e estratégias que possam envolver o aluno em projetos compartilhados e colaborativos que

contribuam para a formação.

REFERENCIAS BÁSICAS

BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o seculo

XXI [recurso eletrônico]. Tradução: Fernando de Siqueira Rodrigues . Porto Alegre : Penso, 2014.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

CARMO Valeria Oliveira do. Tecnologias educacionais [recurso eletronico]. Sao Paulo, SP.

Cengage, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

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55

SANTOS, Pablo Silva Machado Bispo dos. As dimensoes do planejamento educacional : o que

os educadores precisam saber. São Paulo, SP : Cengage Learning, 2016. Disponível em: Biblioteca

Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o seculo

XXI [recurso eletronico]. Traducao: Fernando de Siqueira Rodrigues. Porto Alegre : Penso, 2014.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

CARMO Valeria Oliveira do. Tecnologias educacionais [recurso eletronico]. Sao Paulo, SP.

Cengage, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

Philippe Perrenoud. Desenvolver Competências OU Ensinar SABERES? A escola que prepara

para a vida. Traducao: Laura Solange Pereira. São Paulo: Penso Editora Ltda. Disponível em:

Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

CARBONELL, Jaume. Pedagogias do século XXI: bases para a inovação educativa. Tradução:

Juliana dos Santos Padilha. 3. ed. – Porto Alegre : Penso, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual

da Univás: Minha Biblioteca.

Philippe Perrenoud. Desenvolver Competências OU Ensinar SABERES? A escola que prepara

para a vida. Traducao: Laura Solange Pereira. São Paulo: Penso Editora Ltda. Disponível em:

Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

21.2.9 Educação com tecnologias

EMENTA: Estudo das tecnologias da comunicação e informação e suas aplicações na educação,

buscando identificar a relação comunicação e educação na sociedade contemporânea. Discussão do

papel do professor frente ao uso de novas possibilidades de ensino e aprendizagem com o auxílio dos

recursos tecnológicos disponíveis e também na condição da escola em suas diversas realidades,

considerando as relações entre mídia, cultura e subjetividade, a influência da TV nos processos

escolares.Utilização da mídia como instrumento didático-pedagógico.

OBJETIVOS: Capacitar profissionais do magistério para utilizar as tecnologias no processo de

ensino e aprendizagem, bem como estimular a compreensão sobre os elementos da prática pedagógica

que podem ser potencializados com a inserção de tecnologias e a inserção de metodologias ativas e

inovadoras no ensino a fim de promover a curiosidade, o interesse, a segurança e a criatividade em

sua prática educativa.

Page 56: PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA … · Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o Governador de ... interdisciplinares para serem

56

REFERÊNCIAS BÁSICAS

SANCHO, Juana Maria; HERNANDEZ, Fernando e colaboradores. Tecnologias para

transformar a educacao. Traducao: Valério Campos. São Paulo. Artmed Editora S.A., 2006.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

CARMO Valeria Oliveira do. Tecnologias educacionais [recurso eletronico]. Sao Paulo, SP.

Cengage, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

VERAS, Marcelo (Organizador). Inovacao e metodos de ensino para nativos digitais. Sao Paulo:

Atlas, 2011. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

DEMO, Pedro. Educacao hoje: “novas” tecnologias, pressoes e oportunidades. Sao Paulo: Atlas,

2009. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

GUEVARA, Arnoldo Jose de Hoyos; ROSINI, Alessandro Marco Rosini. (organizadores)

Tecnologias emergentes: organizaçoes e educacao -- São Paulo: Cengage Learning, 2008.

OLIVEIRA JÚNIOR Miguel A. de; ALVES Miriam L. Dias Macedo Rodrigues; CASTILHO,

Luara Aparecida Russo de. Professor x tecnologia: uso da ferramenta Blendspace em sala de aula.

ECCOM, 01 January 2016, Vol.7(13), pp.53-62.

Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br.

PIVA JÚNIOR, Dilermano. Sala de aula digital: uma introdução à cultura digital para educadores.

1. Ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

MOLL, Jaqueline Moll (org.) Educação Profissional e Tecnológica no Brasil Contemporâneo:

Desafios, Tensões e Desafios. [recurso eletrônico]: desafios, tensoes e possibilidades. Dados

eletronicos. Porto Alegre: Artmed, 2010. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca

21.2.10 Educação em direitos humanos e prática pedagógica

EMENTA: Trata dos Direitos Humanos, conceito e processos históricos; legislações básicas que

fundamentam os direitos humanos; Educação em direitos humanos e o Estado Democrático;

identidade cultural, diversidade, cidadania e as práticas pedagógicas. O papel estratégico da educação

na garantia dos direitos fundamentais do cidadão.

OBJETIVOS: Refletir sobre os conceitos de direitos humanos, identidade cultural, cidadania e os

processos históricos de construção da sociedade brasileira e na América Latina, destacando o papel

estratégico da educação em direitos humanos para o fortalecimento do Estado Democrático de

Direito. Conhecer as legislações e documentos básicos que fundamentam os Direitos Humanos no

Brasil e refletir sobre o processo de ensino-aprendizagem em relação à educação em direitos

humanos.

Page 57: PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA … · Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o Governador de ... interdisciplinares para serem

57

REFERÊNCIAS BÁSICAS

FREIRE, Rogéria Alves. Diversidade, curriculo escolar e projetos pedagogicos II [recurso

eletrônico]. Cengage Learning. – Sao Paulo, SP: Cengage Learning, 2016. Disponível em:

Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

SOUSA, Eliane Ferreira de. Direito a educacao: requisito para o desenvolvimento do Pais. Sao

Paulo: Saraiva, 2010. -- (Série IDP). Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca.

SAMPAIO, Marcos. O conteudo essencial dos direitos sociais. Sao Paulo: Saraiva 2013.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

SAMPAIO, Marcos. O conteudo essencial dos direitos sociais. Sao Paulo: Saraiva, 2013.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

BAZÍLIO, Luiz Cavalieri; KRAMER, Sonia Infância, educação e direitos humanos [livro

eletrônico]. São Paulo: Cortez, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca.

PIOVESAN, Flávia. Temas de direitos humanos. 11. ed. São Paulo: Saraiva Edu-cação, 2018.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

DIÓGENES, Elione Maria Nogueira; ANDRADE, Francisco Ari de. Narrativas emergentes no

ensino médio: direitos humanos & educação. Holos, 01 September 2013, Vol.4, pp.135-142.

Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br.

FONTE, Felipe de. Melo Politicas publicas e direitos fundamentais. 2. ed. Sao Paulo : Saraiva,

2015. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

21.2.11 Estudos contemporâneos da educação

EMENTA: Estudo de temas contemporâneos da educação e da organização do trabalho pedagógico

na contemporaneidade em diferentes dimensões: política, técnica e prática. Discute os elementos

estruturantes à elaboração, implementação e gestão da instituição escolar e do processo pedagógico,

de forma reflexiva e interdisciplinar. Discute e problematiza as implicações das políticas, sociais e

culturais à organização do trabalho pedagógico em relação ao contexto escolar e das novas

perspectivas educacionais nacionais e internacionais. Analisa os fatores internos e externos que

contribuem para a construção da qualidade educacional.

OBJETIVOS

Contribuir para a melhoria da qualidade dos resultados e dos processos educacionais por meio da

discussão e compreensão de temas que refletem no trabalho educativo. Promover estudos que

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58

aprofundem entendimentos teórico-metodológicos implicados na educação básica, formal e não-

formal, na contemporaneidade.

REFERENCIAS BÁSICAS

PIVA JÚNIOR, Dilermano. Sala de aula digital: uma introdução à cultura digital para educadores.

1. Ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

MOLL, Jaqueline Moll (org.) Educação Profissional e Tecnológica no Brasil Contemporâneo:

Desafios, Tensões e Desafios. [recurso eletrônico]: desafios, tensoes e possibilidades. Dados

eletronicos. Porto Alegre: Artmed, 2010. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca.

CARBONELL, Jaume. Pedagogias do século XXI: bases para a inovação educativa. Tradução:

Juliana dos Santos Padilha. 3. ed. – Porto Alegre : Penso, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual

da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

BACICH Lilian; MORAN, José (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:

uma abordagem téorico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018 e-PUB. Disponível

em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

FELDMANN, Anna Flavia. Comunicacao, genero e saude. Sao Paulo: Atlas, 2015. Disponível

em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

BARBIERI, Ugo Franco. Gestao de pessoas nas organizacoes: a aprendizagem da liderança e da

inovacao. Sao Paulo: Atlas, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

CHARLOT, Bernard. Relacao com o saber. Formação dos professores e globalização: questoes

para a educação hoje. [recurso eletronico] Tradução: Sandra Loguercio. Dados eletronicos. – Porto

Alegre : Artmed, 2007. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisas sobre a escola e o cotidiano da escola. In: Eccos – Revista

Cientifica. V. 10- especial. São Paulo. UNINOVE. 2008. P. 133/145. Disponível em:

http://www.periódicos.capes.gov.br.

21.2.12 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAES (LIBRAS)

EMENTA: O ensino de Libras na formação de professores: desafios para a formulação de espaços

educacionais bilíngues e seus fundamentos. Trajetórias Escolares de Surdos: Entre Práticas

Pedagógicas e Processos de desenvolvimento.

OBJETIVOS: Buscar, juntamente com o professor, meios diferenciados de ensino para que o aluno

surdo possa ser favorecido em uma aprendizagem especificamente elaborada e pensada e,

consequentemente, mais eficiente, dentre eles aquisição do vocabulário básico de Libras,

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59

compreendendo as particularidades culturais e linguísticas das comunidades surdas, além de

desenvolver habilidades comunicativas que contribua para a inclusão da pessoa surda.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

QUADROS, Ronice Muller de; CRUZ, Carina Rebello. Lingua de sinais [recurso eletrônico]:

instrumentos de avaliação. Porto Alegre : Artmed, 2011. Disponível em: Biblioteca Virtual da

Univás: Minha Biblioteca

MOURA, Maria Cecilia; CAMPOS, Sandra Regina Leite de; VERGAMINI, Sabine Antonialli

Arena - Educacao para surdos: práticas e perspectivas II (organizadoras). Sao Paulo: Santos,

2011. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

QUADROS, Ronice Muller de. Educacao de surdos [recurso eletrônico] : a aquisicao da

linguagem/ Ronice Muller de Quadros. – Dados eletronicos. – Porto Alegre : Artmed, 2008.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

FELDMANN, Anna Flavia. Comunicacao, genero e saude. Sao Paulo: Atlas, 2015. Disponível

em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

PIVA JÚNIOR, Dilermano. Sala de aula digital: uma introdução à cultura digital para educadores.

1. Ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

SOUSA, Eliane Ferreira de. Direito a educacao: requisito para o desenvolvimento do Pais. Sao

Paulo: Saraiva 2010. -- (Série IDP). Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

BRASIL. DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei no 10.436,

de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no

10.098, de 19 de dezembro de 2000.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm

BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras

e dá outras providências.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/cCivil_03/LEIS/2002/L10436.htm

21.2.13 Educação com pesquisa

EMENTA: Aborda elementos definidores do processo de investigação científica e os principais

procedimentos e técnicas de pesquisa. Metodologia Científica aplicada ao ensino e nas práticas

escolares, visando ampliar o conceito de pesquisa como prática pedagógica e de formação continuada

e interdisciplinar. Realização de atividades acadêmicas interdisciplinares e inovadoras, direcionadas

ao ensino por meio da pesquisa e ao exercício da pesquisa, leitura e escrita de textos científicos.

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OBJETIVOS: Aprofundar estudos sobre os tipos de pesquisa, procedimentos metodológicos e coleta

de dados. Analisar as concepções sobre a pesquisa na educação básica e as demandas para a formação

do professor pesquisador nesse nível de ensino. Realizar atividades acadêmicas direcionadas para o

exercício de leitura e produção de textos científicos como forma de adquirir conhecimentos e

atualização profissional..

REFERÊNCIAS BÁSICAS

LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. 2. ed. -

[Reimpr.]- Rio de Janeiro : E.P.U., 2018. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca.

MALHEIROS, Bruno Taranto. Metodologia da pesquisa em educacao - Rio de Janeiro : LTC,

2011. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

RAMOS, Albenides. Metodologia da pesquisa cientifica: como uma monografia pode abrir o

horizonte do conhecimento. Sao Paulo: Atlas, 2009. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás:

Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

PARRA, Nélio. Caminhos do ensino: Instrutor, Professor, Mestre. São Paulo: Cengage Learning.

2002. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisas sobre a escola e o cotidiano da escola. In: Eccos – Revista

Cientifica. V. 10- especial. São Paulo. UNINOVE. 2008. P. 133/145. Disponível em:

http://www.periódicos.capes.gov.br.

RODRIGUES, Mara Eliane Fonseca; LÜCK Esther Hermes; Breglia. O ensino com a prática da

pesquisa: delineamento de uma nova proposta de formação. Transinformação, Vol.14(1), pp.41-47.

Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br.

Perspectivas da pesquisa em ensino de ciências: entrevista com Sibel Erduran

OROFINO, Renata De Paula; SCARPA, Daniela Lopes. Cadernos de Pesquisa, 2018,

Vol.48(168), pp.652-668. Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br.

SOUZA, Camilo Vanilton de Souza; RICHTER, Denis; PEREIRA, Carolina Machado Rocha

Busch; DIAS, Liz Cristiane Dias; Straforini Rafael. Entrevista com a Profa. Dra. Helena Copetti

Callai. O ensino e a pesquisa da Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Revista

Brasileira de Educação em Geografia, 01 June 2016, Vol.6(11), pp.06-20. Disponível em:

http://www.periódicos.capes.gov.br.

21.2.14 Metodologias ativas e inovação na educação

EMENTA: Aborda as Metodologias Ativas para a Educação Presencial, Blended Learning e

Educação a Distância, no contexto da proposta de garantir a educação ao longo da vida como proposto

pela LDB nº 9394/1996. Trata da educação na era da Educação Distância; das redes sociais; da

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gamificação; dos móbiles, entre outros. Investiga e analisa estratégias de como educar na era digital,

com foco nas tendências em tecnologia educacional, educação a distância e blended learning.

OBJETIVOS: Capacitar profissionais para o exercício da docência aptos para o uso das

metodologias ativas como recurso estratégico no processo de inovação no ensino, na aprendizagem e

avaliação, considerando as novas demandas e os desafios da sociedade atual.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

PIVA JÚNIOR, Dilermano. Sala de aula digital: uma introdução à cultura digital para educadores.

1. Ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

BACICH Lilian; MORAN, José (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:

uma abordagem téorico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018 e-PUB. Disponível

em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

CARBONELL, Jaume. Pedagogias do século XXI: bases para a inovação educativa. Tradução:

Juliana dos Santos Padilha. 3. ed. – Porto Alegre : Penso, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual

da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

DEMO, Pedro. Educacao hoje: “novas” tecnologias, pressoes e oportunidades. Sao Paulo: Atlas,

2009. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

GUEVARA, Arnoldo Jose de Hoyos; ROSINI, Alessandro Marco Rosini. (organizadores)

Tecnologias emergentes: organizaçoes e educacao -- São Paulo: Cengage Learning, 2008.

MORAIS, Roberto Souza de. O profissional do futuro: uma visao empreendedora. Barueri, SP:

Minha Editora, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

OLIVEIRA JÚNIOR Miguel A. de; ALVES Miriam L. Dias Macedo Rodrigues; CASTILHO,

Luara Aparecida Russo de. Professor x tecnologia: uso da ferramenta Blendspace em sala de aula.

ECCOM, 01 January 2016, Vol.7(13), pp.53-62.

Disponível em: http://www.periódicos.capes.gov.br.

SOUSA, Eliane Ferreira de. Direito a educacao: requisito para o desenvolvimento do Pais. Sao

Paulo: Saraiva, 2010 (Serie IDP). Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

21.2.15 Educação para o empreendedorismo e inovação

EMENTA: Definição e novos conceitos de empreendedorismo na atualidade; de comportamentos e

atitudes empreendedoras. Principais características e perfil do empreendedor. Conceitos de

competências, criatividade, inovação. Atitudes empreendedoras no contexto educacional e como

identificar e aproveitar oportunidades do cotidiano escolar. Ampliação, promoção e disseminação da

educação empreendedora por meio da inclusão de conteúdos de empreendedorismo nos currículos

Page 62: PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA … · Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o Governador de ... interdisciplinares para serem

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dos diferentes níveis da educação básica. Educar para o empreendedorismo e inovação é uma proposta

dos organismos internacionais e do MEC para a formação de sujeitos para que possa se sobressair

aos desafios atuais, enfrentar o desemprego e promover o crescimento econômico e o bem estar social

(UNESCO).

OBJETIVOS: Proporcionar ao participante do Curso de Formação Pedagógica uma visão mais

ampliada do conceito de empreendedorismo como ação de ousar e empreender nas diversas situações

da educação, na direção de tornar o aluno protagonista de suas próprias vidas, preparadas para atuar

no mundo do trabalho, vivendo e produzindo eticamente na sociedade. Demonstrar a importância do

empreendedorismo e debater características e perfil do empreendedor, visando desenvolver

comportamentos empreendedores e inovadores. Desmistificar a ideia de empreendedorismo

vinculada apenas a negócios empresariais.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

SOUSA, Eliane Ferreira de. Direito a educacao: requisito para o desenvolvimento do Pais. Sao

Paulo: Saraiva, 2010. -- (Série IDP). Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca.

PATRÍCIO, Patrícia; CÂNDIDO, Cláudio Robert. [et al.] Empreendedorismo: uma perspectiva

multidisciplinar.1. ed. - Rio de Janeiro : LTC, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás:

Minha Biblioteca.

MORAIS, Roberto Souza de. O profissional do futuro: uma visao empreendedora. Barueri, SP:

Minha Editora, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

TAJRA, Sanmya Feitosa. Empreendedorismo: conceitos e praticas inovadoras. 1. ed. -- São Paulo:

Erica, 2014. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

PARRA, Nelio. Caminhos do ensino. Sao Paulo: Cengage Learning, 2002. Disponível em:

Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do

empreendedor de sucesso / José Dornelas. - 3. ed. - Rio de Janeiro : LTC, 2015. Disponível em:

Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

PERSE, Bel. A menina do vale: como o empreendedorismo pode mudar sua vida. São Paulo: Casa

da Palavra, 2012. Disponível em: http://www.ameninadovale.com/volume1.

MARIANO, Sandra Regina Holanda; MAYER, Mayer Veronica Feder. Empreendedorismo:

fundamentos e tecnicas para criatividade,. - Rio de Janeiro: LTC, 2011. Disponível em: Biblioteca

Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

Page 63: PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA … · Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o Governador de ... interdisciplinares para serem

63

21.2.16 Trabalho docente e desenvolvimento profissional

EMENTA: Analise e discussão da natureza e especificidade do trabalho docente, do exercício da

docência, suas condições de trabalho, plano de carreira, a valorização do trabalho docente, e

desenvolvimento profissional com foco na carreira e na profissionalização do magistério. Aborda a

qualificação do trabalho docente e a desqualificação/qualificação. Trata do modelo das competências

e regulação da carreira docente na educação básica no Brasil e nos demais níveis. Trata ainda da

avaliação de desempenho, avaliação institucional e accountability. Discute a valorização dos

profissionais da educação de acordo com a Constituição Federal de 1988, a LDB nº 9394/1996 e o

PNE 2014-2024; discute planos de carreira; piso nacional dos trabalhadores da educação; ingresso no

magistério e carreira docente.

OBJETIVOS: Ampliar a compreensão sobre o trabalho docente, considerando aspectos

epistemológicos, teóricos e metodológicos, no contexto político e econômico, relativos à produção

de conhecimento, em geral, e trabalho docente, em particular. Propiciar a compreensão de aspectos

sociais, políticos da profissionalização docente implicados na história da profissão e no exercício da

docência, por meio do acesso a uma literatura específica que faz interface direta com a temática do

trabalho docente.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

CARBONELL, Jaume. Pedagogias do século XXI: bases para a inovação educativa. Tradução:

Juliana dos Santos Padilha. 3. ed. – Porto Alegre : Penso, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual da

Univás: Minha Biblioteca.

Philippe Perrenoud. Desenvolver Competências OU Ensinar SABERES? A escola que prepara

para a vida. Traducao: Laura Solange Pereira. São Paulo: Penso Editora Ltda. Disponível em:

Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

IMBERNON, Francisco. Formacao continuada de professores [recurso eletronico]. Trad. Juliana

dos Santos Padilha.– Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2010. Disponível em: Biblioteca

Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

SOUSA, Eliane Ferreira de. Direito a educacao: requisito para o desenvolvimento do Pais. Sao

Paulo: Saraiva, 2010. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

CARMO Valeria Oliveira do. Tecnologias educacionais [recurso eletronico]. Sao Paulo, SP.

Cengage, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

Page 64: PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA … · Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o Governador de ... interdisciplinares para serem

64

MUNHOZ, Antonio Siemsen: Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP): ferramenta de apoio

ao docente no processo de ensino e aprendizagem. Sao Paulo: Cengage Learning, 2015. Disponível

em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

GUEVARA, Arnoldo Jose de Hoyos, ROSINI, Alessandro Marco (Organizadores). Tecnologias

Emergentes: organizaçoes e educacao. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

MOLL, Jaqueline Moll (org.) Educação Profissional e Tecnológica no Brasil Contemporâneo:

Desafios, Tensões e Desafios. [recurso eletrônico]: desafios, tensoes e possibilidades. Dados

eletronicos. Porto Alegre: Artmed, 2010. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca.

21.3 NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA DA ÁREA

21.3.1 Fundamentos teóricos e metodológicos do ensino da matemática

EMENTA: Estudo de metodologias direcionadas ao ensino de matemática no ensino fundamental e

médio e dos recursos auxiliares do ensino da matemática, planejamento e avaliação de atividades

experimentais. A área de conhecimento de matemática e sua relação com as demais áreas do

conhecimento.

OBJETIVO: Habilitar professores para o Ensino de Matemática na educação básica, visando ao

pleno exercício de sua atividade docente, em consonância com as exigências de uma sociedade em

transformação. Garantir o desenvolvimento de atitudes reflexivas e investigativas, fornecendo

instrumentos básicos para o exercício profissional, tendo por base o princípio de que a formação do

profissional da educação é um processo contínuo e intencional que vai além da formação inicial.

REFERENCIAS BÁSICAS

FAINGUELERNT, Estela K.; NUNES, Katia Regina A. Matematica: praticas pedagógicas para o

ensino medio. [recurso eletronico]. Dados eletronicos. Porto Alegre: Penso, 2012. Disponível em:

Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

PAIS, Luiz Carlos. Ensinar e aprender Matematica. 2. ed. 1. reimp. — Belo Horizonte: Autêntica

Editora, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

SMOLE, Katia Stocco; DINUZ, Maria Ignez Diniz (organizadoras). Ler, escrever e resolver

problemas: habilidades basicas para aprender matematica [recurso eletronico] Porto Alegre: Artmed,

2007. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

MAIO, Waldemar de; CHIUMMO, Ana. Didatica da matematica - Fundamentos de matematica.

Rio de Janeiro: LTC, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

Page 65: PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA … · Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o Governador de ... interdisciplinares para serem

65

ZIMERMAN, David E. BION- da Teoria a Pratica: Uma leitura didatica. [recurso eletrônico].

2. Ed. ARTMED EDITORA S.A. 2004. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca.

SANTOS, Ana Maria R. dos. Planejamento, avaliacao e didatica [recurso eletrônico] / Cengage

Learning. – Sao Paulo, SP : Cengage Learning, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás:

Minha Biblioteca.

BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o seculo

XXI [recurso eletronico]. Tradução: Fernando de Siqueira Rodrigues . Porto Alegre: Penso, 2014.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

SANTOS, Ana Maria Rodrigues dos. Planejamento, avaliacao e didatica [recurso eletronico] /

Cengage Learning. – Sao Paulo, SP: Cengage Learning, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual da

Univás: Minha Biblioteca.

21.3.2 Fundamentos teóricos e metodológicos do ensino de história

EMENTA: Trata a história como construção dos diversos sujeitos sociais e seu papel no currículo

escolar e de temas recorrentes da contemporaneidade, pertinentes à educação básica e à sociedade

atual. Discute experiências e propostas metodológicas para o ensino de história, adotando a

interdisciplinaridade, uma visão crítica-reflexiva da atual realidade do ensino na área de História, com

a utilização de diferentes fontes e linguagens no ensino de história. Aborda fundamentos,

metodologias e recursos auxiliares de ensino, planejamento e execução de atividades experimentais

no ensino de História no nível fundamental e médio, considerando a relação com as demais áreas do

conhecimento e construção de conceitos no contexto da diversidade cultural e científica.

OBTETIVOS: Habilitar professores para o Ensino de História na educação básica, dotados de

fundamentos, metodologias e recursos auxiliares de ensino, planejamento e execução de atividades

educativas no ensino de História no nível fundamental e médio, visando ao pleno exercício de sua

atividade docente, em consonância com as exigências de uma sociedade em transformação e com a

Base Nacional Curricular Comum. Visa constituir uma prática pedagógica e investigativa capaz de

desenvolver competências que contribuam para a formação de profissionais por meio de ensaios de

pesquisa, discussões e projetos educacionais, contextualizando historicamente aspectos da

macropolítica educacional e local.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

HILSDORF. Maria Lucia Spedo. Historia da Educacao Brasileira – Leituras. Cengage Learning

Edicoes Ltda, 2003. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

Page 66: PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA … · Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o Governador de ... interdisciplinares para serem

66

ZIMERMAN, David E. BION- da Teoria a Pratica: Uma leitura didatica. [recurso eletrônico].

2. Ed. ARTMED EDITORA S.A. 2004. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha

Biblioteca.

PARRA, Nelio Parra. Caminhos do ensino. Cengage Learning Edicoes Ltda, 2002. Disponível em:

Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

SHIGUNOV NETO, Alexandre Historia da. Educacao brasileira: do período colonial ao

predominio das politicas educacionais neoliberais. Sao Paulo: Salta, 2015. Disponível em:

Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

CARBONELL, Jaume. Pedagogias do século XXI: bases para a inovação educativa. Tradução:

Juliana dos Santos Padilha. 3. ed. – Porto Alegre : Penso, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual

da Univás: Minha Biblioteca.

PIVA JÚNIOR, Dilermano. Sala de aula digital: uma introdução à cultura digital para educadores.

1. Ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

MUNHOZ, Antonio Siemsen: Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP): ferramenta de

apoio ao docente no processo de ensino e aprendizagem. Sao Paulo: Cengage Learning, 2015.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

COMPARATO, Fabio Konder. A afirmacao historica dos direitos humanos. 10. ed. – São Paulo :

Saraiva, 2015.

21.3.3 Fundamentos teóricos e metodológicos do ensino de ciências biológicas

EMENTA: Estuda o ensino de Ciências e Biologia no ensino fundamental e médio e a caracterização

da educação em ciências no espaço escolar, no contexto das novas tendências da contemporaneidade.

Aborda fundamentos epistemológicos e metodológicos do método científico em Ciências naturais e

Biologia. Trata dos fenômenos biológicos que podem interferir na educação e na formação global do

aluno, tendo a educação científica e interdisciplinaridade como eixo interdisciplinar e de inovação

metodológica e sua relação com as demais áreas do conhecimento. Orientar a elaboração de

planejamento e planos de ensino, bem como a execução orientada de investigação como prática de

ensino, monitoramento da aprendizagem e avaliação. Trabalha práticas Pedagógicas no Ensino

Fundamental e Médio, desenvolvidas em diferentes ambientes escolares da rede de ensino, pública e

privada. Investigação e participação no cotidiano da escola e da sala de aula.

OBJETIVOS: Habilitar professores para o Ensino de Ciências e Biologia na educação básica,

visando ao pleno exercício de sua atividade docente, em consonância com as exigências de uma

sociedade em transformação dotados de fundamentos, metodologias e recursos auxiliares de ensino,

planejamento e execução de atividades educativas no ensino de Ciências e Biologia no nível

Page 67: PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA … · Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o Governador de ... interdisciplinares para serem

67

fundamental e médio, visando ao pleno exercício de sua atividade docente, em consonância com as

exigências de uma sociedade em transformação e com a Base Nacional Curricular Comum.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

BAPTISTA, Makilim Nunes; CAMPOS, Dinael Corrêa de. Metodologias de pesquisa em ciências:

análises quantitativa e qualitativa. - 2. ed. - [Reimpr.]. Rio de Janeiro : LTC, 2018. [recurso

eletronico].

MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia e História das Ciências: A Revolução

Científica. Jorge Zahar Editor Ltda. 2016.

SADAVA, David ET AL. Vida: a ciencia da biologia Tradução: Carla Denise Bonan ... [et al.]. 8.

ed. [Dados eletronicos]– Porto Alegre : Artmed, 2009. v. 1. Celula e hereditariedade.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

CARBONELL, Jaume. Pedagogias do século XXI: bases para a inovação educativa. Tradução:

Juliana dos Santos Padilha. 3. ed. – Porto Alegre : Penso, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual da

Univás: Minha Biblioteca.

PIVA JÚNIOR, Dilermano. Sala de aula digital: uma introdução à cultura digital para educadores.

1. Ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca

MUNHOZ, Antonio Siemsen: Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP): ferramenta de apoio

ao docente no processo de ensino e aprendizagem. Sao Paulo: Cengage Learning, 2015. Disponível

em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

WEINSTEIN, Carol Simon; NOVODVORSKY, Ingrid. Gestão da sala de aula: lições da pesquisa

e da prática para trabalhar com adolescentes [recurso eletrônico]. Tradução: Luís Fernando

Marques Dorvillé. 4. Ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. e-PUB. Disponível em: Biblioteca Virtual da

Univás: Minha Biblioteca.

BACICH Lilian; MORAN, José (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma

abordagem téorico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018 e-PUB. Disponível em:

Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

21.3.4 Fundamentos teóricos e metodológicos em educação de jovens e adultos

EMENTA: Trata do histórico e da legislação da Educação de Jovens e Adultos no Brasil,

compreendendo a Educação de Jovens e Adultos na perspectiva da aprendizagem ao longo da vida.

Capacitar profissionais para o trabalho pedagógico com jovens e adultos. Análise de propostas de

educação de jovens de adultos que utilizam metodologias de ensino.

OBJETIVOS: Capacitar profissionais da educação para uma compreensão mais ampliada sobre

inclusão escolar no sentido de atingir a toda a população estudantil, o acesso ao conhecimento com

equidade; propiciar condições de permanência e sucesso na escola. Fornecer informações e

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68

orientações sobre estratégias pedagógicas para esta modalidade de ensino, considerando as

especificidades regionais e locais a fim de potencializar todos os fatores que contribuem para a

formação do educando no aspecto escolar e além da escola, reconhecendo a especificidade dos

sujeitos da EJA e suas influências na organização curricular.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

DURANTE, Marta. Alfabetizacao de adultos: leitura e producao de textos. [recurso eletronico]

Porto Alegre : Artmed, 2007. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz. A alfabetizacao de jovens e

adultos em uma perspectiva de letramento. Leal. 3 ed., 1 reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

Philippe Perrenoud. Desenvolver Competências OU Ensinar SABERES? A escola que prepara

para a vida. Traducao: Laura Solange Pereira. São Paulo: Penso Editora Ltda. Disponível em:

Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

FERREYRA, Erasmo Norberto. A linguagem oral na educacao de adultos [recurso eletronico] /

Traducao: Jussara Haubert Rodrigues. Dados eletronicos. – Porto Alegre : Artmed, 2007. Disponível

em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

BRITO, Gleilcelene Neri de. Fundamentos da Educação. Cengage Learning Ediçoes Ltda. E-Book

Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

SOUSA, Eliane Ferreira de. Direito a educacao: requisito para o desenvolvimento do Pais. Sao

Paulo: Saraiva, 2010. (Serie IDP). Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

SHARON, R. Mazzarella; ALEXANDER, Alison... [et al.] (org.). Os jovens e a midia [recurso

eletronico] : Tradução: Sandra Maria Mallmann da Rosa. Dados eletronicos. Porto Alegre : Artmed,

2009. Disponível em: Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

Perrenoud Philippe. Desenvolver Competências OU Ensinar SABERES? A escola que prepara

para a vida. Traducao: Laura Solange Pereira. São Paulo: Penso Editora Ltda. Disponível em:

Biblioteca Virtual da Univás: Minha Biblioteca.

21.4 NÚCLEO DE ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS

As atividades que compõem o Núcleo de Atividades Teórico-Práticas de aprofundamento em

áreas específicas de interesse dos participantes dos cursos que fazem parte deste Programa Especial

de Formação Pedagógica da Univás, a saber: Práticas e Diálogos Educacionais; Seminários

Avançados de Pesquisa em Educação; Oficinas de Projetos Educacionais; Relatos de Experiências

bem sucedidas em sala de aula, serão desenvolvidas de forma interdisciplinar, interativa, intercaladas

com atividades presenciais e atividades orientadas, em três encontros por semestre que deverão

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ocorrer sempre no último sábado dos seguintes meses: fevereiro; abril, maio (1º semestre); agosto;

outubro e novembro (2º semestre), sempre aos sábados.

O Programa Especial de Formação Pedagógica da Univás conta em sua estrutura com 240h

de Atividades Teórico-Práticas e cada participante deverá perfazer, no mínimo de 200h de atividades

teórico-práticas até o final do curso.

As atividades deste Núcleo serão desenvolvidas por meio de projetos específicas para cada

encontro.

Caso o participante apresente comprovação de participação em atividades não constante neste

programa e que esteja relacionado com atividades teórico-práticas vinculadas à área de habilitação

pretendida, a mesma poderá ser convalidada, sendo avaliada a sua compatibilidade pela coordenação

do curso e pelo NDE. Caso seja, referendada pelo NDE, atividade poderá ser convalidada com uma

unidade curricular afim.

22 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR/CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO/

ADMINISTRATIVO

Entende-se por equipe multidisciplinar todos os integrantes do corpo docente e técnico-

administrativos envolvidos diretamente no curso em questão. Ou seja, desde os

professores/pesquisadores, professores/formadores/tutores, coordenação do curso, pessoal dos cursos

que dão suporte.

A equipe acadêmica responsável pela execução do curso se constitui pelo colegiado do curso,

coordenação do curso.

22.1 Coordenador do Curso

O coordenador do curso é responsável pela implementação e gestão do curso bem como do

projeto do Curso. Compete ao Coordenador de Curso acompanhar/gerenciar o planejamento e

execução do trabalho docente, avaliar e propor ajustes necessários, evidenciados pelo colegiado do

curso, de forma que atendam aos requisitos de qualidade e satisfação dos participantes do curso, em

todas as unidades curriculares.

Coordenar os professores/formadores das disciplinas; Selecionar e acompanhar, em

articulação com o professor mediador e os tutores do curso; coordenar, supervisionar e tomar as

providências necessárias para o funcionamento do curso; verificar o cumprimento das ementas e da

carga horária dos componentes curriculares do curso; estabelecer mecanismos adequados de

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orientação acadêmica aos alunos do curso; designar os docentes que atuarão como orientadores do

trabalho final e tomar outras providências para este fim.

22.2 Coordenador substituto:

Desempenha as funções do coordenador na sua ausência.

O coordenador acompanhará o desenvolvimento dos componentes curriculares ministrados,

material didático, procurando atender às necessidades dos docentes e discentes, zelando pela

execução e consolidação dos objetivos propostos, buscando a integração dos componentes

curriculares e primando sempre pela qualidade do serviço prestado.

22.3 Colegiado do Curso de pós-graduação lato sensu:

Se constitui pelo coordenador do curso, professor mediador, representantes de todos os

docentes do curso e representante discente na forma da lei. Compete ao colegiado do curso: ser

responsável pelo Projeto Político Pedagógico do curso; estabelecer o perfil profissional e a proposta

pedagógica do curso; elaborar as normas de funcionamento do curso de pós-graduação lato sensu,

visando a garantir sua qualidade didático-pedagógica; elaborar e avaliar o currículo do curso e propor

alterações, quando necessárias; avaliar e aprovar os planos de ensino das disciplinas do curso,

propondo alterações quando necessárias;

22.4 Professor mediador:

É responsável pela integração entre aluno – professor – universidade. Além de atuar na

organização do ambiente educacional virtual e na elaboração do conteúdo; responsável pelo controle

de fluxo de gravação, edição e transmissão de conteúdo. Controle de agendas, grades, avaliações e

notas; responsável pela supervisão do trabalho dos Tutores; coordena o número de tutores por

componente curricular, no seu curso; organiza a promoção e cronograma do programa de formação

de tutores, junto à coordenação do curso; organiza o cronograma de seleção dos tutores, tanto

presencial como a distância; verifica e organiza a logística para o pólo: material (distribuição e

controle) e biblioteca; estabelece o contato com os coordenadores do pólo (tutores e técnicos);

apresenta relatório para a coordenação do curso;

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22.5 Secretário de Curso Apoio administrativo-acadêmico:

Responsável pelo registro acadêmico junto a Plataforma Moodle; responsável pela orientação

à matrícula e acompanhamento dos registros acadêmicos dos alunos.

22.6 Professor formador:

Responsável pela elaboração e produção do material didático dos componentes curriculares

do Curso; juntamente com a equipe multidisciplinar; atuará na área específica na orientação e

formação dos professores/alunos, na orientação dos tutores e monitores de acordo com o

planejamento das ações, tanto no período de oferta do curso, como no decorrer deste; responsável por

coordenar as atividades acadêmico-pedagógicas de sua respectiva disciplina; orienta o professor

mediador e tutores em suas atividades didáticas.

22.7 Tutor:

Auxiliar o professor/formador; acompanhar os alunos e orientá-los em suas atividades no

AVA; promover o trabalho colaborativo e cooperativo entre professor/pesquisador,

professor/formador e professor/aluno.

23 PROCESSO DE GESTÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA

23.1 Concepção de tutoria e tutor

O tutor possui a função de assessorar e auxiliar o professor/formador, acompanhar os alunos

e orientá-los em suas atividades no AVA, presencial e a distância, seja no que diz respeito ao conteúdo

das disciplinas, a assuntos relacionados à organização e administração do curso ou a problemas de

ordem pessoal ou emocional, orientando os professores/alunos no sentido de buscar as soluções

cabíveis em cada caso.

Também é tarefa da tutoria promover o trabalho colaborativo e cooperativo entre

professor/pesquisador, professor/formador e professor/aluno, estimulando o estudo em grupo e

motivando-os durante o curso para evitar a evasão escolar. Tanto a definição quanto a orientação na

execução de tais funções estão intimamente relacionados com a concepção de educação a distância e

atende os objetivos e finalidades a que se propõe o curso. Isso significa que também se deve levar em

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conta o perfil, o nível do curso e o público alvo a ser atingido. Esses aspectos influenciarão

diretamente na metodologia adotada e na forma de atuação e definição do papel do tutor.

23.2 Requisitos para as funções de tutor

Seleção de tutores a distância

- Esses tutores passarão por um processo seletivo, sendo preferencialmente, egressos do curso

de Especialização em Gestão Educacional da Univas ou de outras instituições, ou mestrando, ou

doutorando em educação.

- Os critérios dessa seleção estarão dispostos no edital de divulgação, priorizando-se

habilidades como: domínio do uso dos recursos do computador e da internet, domínio do conteúdo

da disciplina em que fez a inscrição para realizar a tutoria, apresentação do currículo e entrevista.

- Para esta seleção será formada uma banca composta por professores do curso e coordenação.

- Os candidatos deverão ter carga horária disponível para dedicar-se às atividades previstas,

especialmente em turno definido para o atendimento dos professores/alunos.

- O tutor, em caso justificado, poderá ser substituído por outro aprovado no processo seletivo.

23.3 Tutoria:

a) Descrição da atividade: tutor

b) Carga horária: 20 (vinte) horas semanais.

c) Local de atuação: UNIVÁS – Campus Fátima. 2°andar do prédio da Biblioteca, na

Universidade do Vale do Sapucaí,

d) Validade do processo seletivo: 18 meses, a partir da publicação do edital, podendo ser

prorrogado.

23.4 Vagas

a) Vagas: 3 vagas para atuação no curso de Gestão Educacional: Planejamento Educacional,

Supervisão Pedagógica, Orientação Educacional, Administração e Inspeção Escolar na modalidade a

distância.

b) O número de vagas poderá ser ampliado, caso haja necessidade no curso.

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23.5 Tutores:

a) Para cumprir as funções discriminadas, será necessário ter disponibilidade de 20 (vinte)

horas de atividades semanais de tutoria. Sendo que serão 6 (seis) horas presenciais, divididas em duas

noites de atendimento presencial (de três horas cada) e 14 (quatorze) horas a distância.

b) Número de alunos por tutor: 30 (trinta) alunos por tutor.

23.6 Competências do tutor:

a) Acompanhar o desenvolvimento teórico-metodológico do curso;

b) Estabelecer contato permanente e acompanhar as atividades discentes, conforme o

cronograma do curso;

c) Manter regularidade de acesso ao ambiente virtual de aprendizagem e dar retorno às

solicitações do cursista no prazo máximo de 24 horas;

d) Assistir o processo de ensino-aprendizagem, orientando as atividades propostas no curso;

e) Corrigir e dar retorno (feedback) aos alunos nas atividades realizadas a distância;

f) Atender e orientar os alunos nas questões teórico-metodológicas do curso;

g) Auxiliar os professores na execução do planejamento e cronograma das disciplinas;

h) Participar das atividades de investigação e estudo em EaD realizadas pela equipe do curso;

i) Favorecer a comunicação de conteúdos entre o professor e os alunos;

j) Elaborar relatórios mensais de suas atividades e encaminhá-los à coordenação de tutoria;

k) Participar do processo de avaliação da disciplina sob orientação do professor responsável;

l) Apoiar operacionalmente a coordenação do curso nas atividades presenciais no polo, em

especial na aplicação de avaliações;

m) Participar das atividades de capacitação e atualização promovidas pela UNIVÁS.

23.7 Capacitação de tutores em EaD

Os tutores a distância e os tutores presenciais passarão por curso de capacitação, que prevê

sua formação nas funções de tutoria, no uso da plataforma, nas relações humanas e no projeto político

pedagógico do curso. Também está prevista uma capacitação continuada, com reuniões entre

professores e seus tutores, entre os tutores e os responsáveis pela capacitação na área de EaD, e

também com a Coordenação da Tutoria.

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23.8 Programa de formação de tutores em EaD

Com a crescente demanda de Cursos de Graduação na modalidade a distância, as IES têm

manifestado especial preocupação com a atuação dos tutores, ou seja, aqueles que atendem e

acompanham o processo de aprendizagem dos alunos, que estão distantes dos seus professores. A

preocupação está em oferecer aos tutores selecionados, no mínimo, uma formação inicial, presencial

e a distância, visando à apropriação de noções básicas, tanto tecnológica (o ambiente, as ferramentas,

softwares, etc.), quanto pedagógica (relativo a sua atuação, à dinâmica das metodologias e das

estratégias, etc.). Essas noções são necessárias para que os tutores, presencial e a distância, através

da mediação, consigam propor ações que visem à construção do conhecimento e à superação das

dificuldades que se fizerem presentes na convivência em comunidade de aprendizagem on-line.

Nesse sentido, a Univas se propõe a oferecer aos seus tutores, um Programa de Formação

Continuada, que permita a capacitação básica necessária para atuarem nos contextos da EaD, além

da formação específica nas áreas do conhecimento, que compõem essa modalidade de ensino,

possibilitando-lhes permanecer em um processo de formação continuada, ao longo do

desenvolvimento do Curso.

23.9 Objetivos do Programa de Formação Continuada de Tutores

a) Objetivo Geral

- Capacitar tutores para atuarem de modo presencial e a distância, em cursos de pós graduação

à distância.

b) Objetivos Específicos

- Oferecer aos tutores conhecimentos sobre o uso de ambientes virtuais de aprendizagem;

- Propiciar o domínio de métodos e técnicas que viabilizem a mediação presencial e a

distância;

- Capacitar tutores na utilização da plataforma escolhida pela parceria;

- Preparar os tutores na sua função de mediação, através do desenvolvimento de habilidades

e competências nas relações interpessoais, na gestão de conflitos e na gestão do tempo;

- Propiciar em momento específico do Programa de Formação, o conhecimento do Projeto

Político Pedagógico (PPP) e das disciplinas específicas de cada curso.

- Fornecer base teórico-prática para elaborar e aplicar estratégias, metodologias de ensino e

avaliação em EAD, nas interações presenciais e a distância.

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23.10 Público Alvo

O Programa de Formação de Tutores em EaD será oferecido aos tutores pela Univás:

a) Operacionalização:

O Programa será desenvolvido na modalidade presencial e a distância, e utilizará a Plataforma

Moodle, como ambiente virtual de aprendizagem.

b) Local de realização:

O curso será ser realizado na Universidade do Vale do Sapucaí de Pouso Alegre – Unidade

Fátima, Univás Virtual.

24 AÇÕES DE INCLUSÃO

Além da constante adequação de instalações para garantir condições de acessibilidade para

pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, a Univás prevê, em seu Regimento Geral, a

concessão de prorrogação de integralização curricular aos portadores de deficiências físicas ou

afecções que importem em limitação da capacidade de aprendizagem.

Em cumprimento ao Decreto N. 5.773/06 que orienta a organização e implementação da

promoção da acessibilidade no Plano de Desenvolvimento Institucional da Univas em atenção ao que

dispõe os Decretos Nº 5.296/04 e Nº 5.626/05, complementados pelas normas da ABNT que propõem

o acesso e permanência dos alunos com deficiência na graduação e pós-graduação este curso

viabilizará:

a) A acessibilidade à comunicação de alunos com deficiência nas atividades acadêmicas;

b) Disponibilizará equipamentos e materiais didáticos específicos aos alunos com deficiência;

c) Providenciará a adaptação de mobiliários e ambientes físicos da instituição;

d) Capacitará professores e técnicos para atuarem com alunos deficientes;

e) Oferecerá curso de LIBRAS ao pessoal especializado que atuará com os alunos deficientes;

f) Providenciará interprete de LIBRAS para Deficientes Auditivos;

g) Efetuará outras providências que se fizerem necessárias aos alunos com deficiências.

24.1 Dispositivos, sistemas e meios de comunicação para o auxílio de deficientes visuais

Recursos de sistemas e meios de comunicação disponíveis para atender alunos especiais:

- Audioaula: disponível em mp3

- Vídeos conferências

- Tutores capacitados para atender alunos com necessidades especiais

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Além da constante adequação de instalações para garantir condições de acessibilidade para

pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, a Univás prevê, em seu Regimento Interno a

concessão de prorrogação de integralização curricular aos portadores de deficiências físicas ou

afecções que importem em limitação da capacidade de aprendizagem.

24.2 Tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, equipamentos, acesso às

novas tecnologias de informação e comunicação, recursos didáticos

A parte técnica das videoaulas serão produzidas pela equipe da Univás Virtual. Para a

realização desse trabalho estão disponíveis três profissionais responsáveis pela agenda, gravação,

edição, inserção no Vimeo e disponibilização na plataforma Moodle.

Equipamentos disponíveis para atender alunos com necessidades especiais:

- 01 câmera AG DV 8

- 01 câmera AGAC 90

- 01 microfone lapela sem fio sennheiser EW 100

- 01 microfone lapela sem fio Wcs 900

- 02 conjuntos de lâmpadas frias (6 lâmpadas de 45w cada)

- 02 tripés para câmera

- 01 pc

- 01 monitor lg 50 polegadas com recurso pen touch (captação de imagem da tela através de

programa específico)

- 01 iluminador móvel (led)

A edição geral, montagem, efeitos, créditos, e finalização das videoaulas, são realizadas

através dos pacotes licenciados da Adobe CC em computadores específicos que atendem a

necessidade da atividade.

As videoaulas depois de renderizadas são locadas no Vimeo. Com isso pode-se restringir e

controlar para que o acesso às videoaulas e vídeos seja realizado apenas pelos alunos matriculados

ativos.

Após ser incorporada ao Vimeo, a videoaula é postada na plataforma Moodle, juntamente com

a audioaula e o material de apoio, que é disponibilizado pelo professor formador.

Recursos disponíveis para atender alunos com necessidades especiais:

a) audioaula, disponível em mp3

b) vídeos conferências

c) tutores capacitados

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d) Participação do interprete: após a gravação da aula, a mesma será disponibilizada na tela

(canto direito)

e) legendas, após a aula pronta serão disponibilizadas em duas alternativas:

- inserção de legenda na própria edição;

- inserção manual da legenda (alternativa mais adequada por permitir a opção de uso “com”

ou “sem” legenda).

Professor para serviços de tradutor/interprete em LIBRAS será contratado um especialista nos

serviços de atendimento especializado.

25 INFRAESTRUTURA, RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

Para implementação do Curso está previsto a participação de professores da Univás, com

titulação mínima de mestre e prioritariamente doutor.

A Univás dispõe de uma sala para secretaria e também de espaços com infraestrutura para

instalação de equipamentos computacionais que possibilitem as atividades de educação a distância.

Dispõe também, de uma biblioteca, com bibliografia especializada e um Laboratório da Univás

Virtual onde está organizada a documentação (legislação) e onde serão produzidos materiais de apoio

pedagógico (Cadernos Didáticos) para suporte ao curso.

25.1 Recursos a serem utilizados

Os professores/alunos utilizarão programas de informática, CD-ROM, filmes em vídeo ou

DVD, material impresso e videoconferência. Utilizarão também os recursos existentes no Polo de

Apoio Presencial.

25.2 Descrição da infraestrutura de apoio para o curso

Estudantes engajados num curso de educação a distância, pela sua modalidade, têm uma maior

necessidade de apoio do que aqueles envolvidos num contexto presencial. Desta forma, a

infraestrutura que dará apoio ao curso de Especialização em Gestão Educacional, no polo presencial,

tem o objetivo de possibilitar uma interação virtual da disciplina, assim como o desenvolvimento e

produção de atividades práticas presenciais.

A necessidade dessa infraestrutura é imprescindível, uma vez que ela possibilitará a existência

de um laboratório de informática atualizado, possibilitando a produção de material didático, discussão

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de formas variadas de trabalho, experimentação de modelos de ensino-aprendizagem, auxílio aos

tutores e professores/formadores, e a preparação de materiais multimídia.

Assim, para sua realização, o curso contará com a seguinte infraestrutura:

25.3 Núcleo de EAD: Laboratórios

Núcleo/Laboratório para o Desenvolvimento e Revisão de Conteúdo, e de Experimentação

das Tecnologias a serem usadas nas Atividades do Curso:

Esse laboratório da Univás Virtual, sediado na IES Coordenadora do Projeto, terá a finalidade

de fornecer a infraestrutura para a elaboração e revisão dos recursos didáticos e demais instrumentos

utilizados no processo de ensino-aprendizagem, além da análise pedagógica dos mesmos.

25.4 Descrição do Laboratório de Informática da Base

A estrutura dos laboratórios de informática precisa ser complementada em termos de

equipamentos e deve ser implantada uma sala de aula para o ensino à distância que atuará como um

ambiente para tutoria on-line. A seguir apresentamos os equipamentos necessários para o início e

execução do curso.

Descrição

20 computadores com gravador de DVD-CD

20 Webcam para os computadores

20 Mesas para os computadores

20 cadeiras

1 Armário

Mesa para projetor

Projetor multimídia

25.5 Laboratório da coordenação do colegiado/EaD

O Laboratório da Coordenação do Colegiado/EAD visa atender aos Coordenadores do Curso

de Graduação a Distância, assim como o gerenciamento do polo.

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Descrição

2 computadores

Impressora a laser

Telefone

Copiadora/Scanner

Webcam para os computadores

Mesas para os computadores

Cadeiras para as mesas

Cadeiras para reunião

Mesas para reunião

Mesa para impressora

Armário

Prateleira para arquivo

25.6 Laboratórios e equipamentos para atendimento

- Sala para o laboratório de informática,

- Sala para biblioteca,

- Sala para a secretaria do polo,

- Sala para tutores,

- Sala para momentos presenciais,

- Conexão de banda larga com a Internet.

25.7 Recursos Humanos Previstos

- 01 tutor para cada 30 alunos,

- 01 Coordenador para o polo,

- 01 Secretário para o polo.

26 ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA EDUCAÇÃO A DISTANCIA (NEAD)

O órgão responsável pela Educação a distância é a Univás Virtual:

Secretaria Univás Virtual: 1°andar do prédio da Biblioteca, na Universidade do Vale do

Sapucaí, Av. Pref. Tuany Toledo, 470 – Fátima I – Pouso Alegre/MG. Unidade Fátima.

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Central de Operações: 2°andar do prédio da Biblioteca, na Universidade do Vale do Sapucaí,

Av. Pref. Tuany Toledo, 470 – Fátima I – Pouso Alegre/MG. Unidade Fátima.