Programa Nacional de Imunização - enfconcursos.com · 26/08/2015 1 Programa Nacional de...

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1 Programa Nacional de Imunização Profª Dayse Amarílio Programa Nacional de Imunizações - PNI Criação:1973 Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica(Lei:6.259) Coordenação: Secretaria de Vigilância em Saúde -SVS mantém o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Ministério da Saúde – MS Objetivo: Diminuir ou até mesmo erradicar várias doenças no território brasileiro.

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Programa Nacional de Imunização

Profª Dayse Amarílio

Programa Nacional de Imunizações - PNI • Criação:1973

• Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica(Lei:6.259)

• Coordenação: Secretaria de Vigilância em Saúde -SVS mantém o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Ministério da Saúde – MS

• Objetivo: Diminuir ou até mesmo erradicar várias doenças no território brasileiro.

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Programa Nacional de Imunizações - PNI

Resultados:

• Erradicação da Paralisia infantil, febre amarela urbana e varíola;

• Diminuição das formas graves tuberculose, tétano, coqueluche, difteria , rubéola e caxumba.

• Sarampo: Processo de erradicação.

• Cobertura Vacinal em menor de 5 ano em 2010: 92 a 98%

PNI- Estruturação

• Programa Nacional de Auto Suficiência em Imunobiológicos: Coordenação de importação e incentivo Nacional de produção.

• Central Nacional de Armazenagem e Distribuição (CENADE): distribuição às Secretarias Estaduais de Saúde.

• Instituto Nacional de Qualidade em Saúde: (INCQS) da Fiocruz.

• Rede de Frio: Armazenamento, conservação e distribuição.

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Rede de Frio

• É o processo de armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos.

• Deve ter as condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é administrada.

• Assegurar que todos os imunobiológicos administrados mantenham suas características iniciais, a fim de conferir imunidade.

• Instâncias: nacional, estadual, regional ou distrital e municipal/local.

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Refrigeradores ou geladeiras

• São equipamentos de uso doméstico destinados à estocagem de imunobiológicos em temperaturas positivas a +2ºC e +8º C.

• Capacidade a partir de 280 litros;

• Congelador: colocar gelo reciclável (gelox ou bobinas com água) na posição vertical - contribui para a elevação lenta da temperatura, oferecendo proteção aos imunobiológicos na falta de energia elétrica ou defeito do equipamento;

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Refrigeradores ou geladeiras

• 1ª prateleira: devem ser colocadas as vacinas que podem ser submetidas à temperatura negativa (vírus vivos) dispostas em bandejas perfuradas para permitir a circulação de ar;

• 2 ª prateleira: devem ser colocadas as vacinas que não podem ser submetidas à temperatura negativa ( no geral as bacterianas (que contém adjuvantes), também em bandejas perfuradas;

• 3ª prateleira: pode-se colocar os diluentes, soros ou caixas tendo o cuidado de permitir a circulação do ar entre as mesmas, e entre as paredes da geladeira

Organização:

Refrigeradores ou geladeiras

• Retirar todas as gavetas plásticas e suportes que existam na parte interna da porta, e no lugar da gaveta grande preencher toda parte inferior exclusivamente com 12 garrafas de água com corante, que contribuem para a lenta elevação da temperatura interna da geladeira

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Caixa térmica para início das atividades diárias

• Caixa térmica do tipo retangular, com capacidade de sete litros e com tampa ajustada;

• Manter a temperatura interna da caixa entre +2ºC e +8ºC, monitorando-a com termômetro de cabo extensor, de preferência, ou com termômetro linear, trocando as bobinas de gelo reciclável sempre que se fizer necessário;

• Usar bobina de gelo reciclável, a qual deverá estar no congelador da geladeira da sala de vacina e que precisará ser ambientada para uso, uma vez que a temperatura atingida por esta no congelador chega a aproximadamente -7°C;

Caixa térmica para início das atividades diárias

• Arrumar os imunobiológicos na caixa, deixando-os circundados (ilhados) pelo gelo reciclável (três a cinco bobinas de gelo reciclável com capacidade de 500ml para a caixa térmica acima mencionada);

• Manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes de calor (estufa, aquecedor, etc.);

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Inutilização das sobras de imunobiológicos

• Recomenda-se para a inutilização das vacinas compostas por microorganismos vivos a autoclavagem durante 15 minutos, à temperatura de 127ºC, sendo que não há a necessidade de abrir os frascos para este processo.

• Na falta da autoclave, orienta-se esterilizar em estufa por

duas horas a 170ºC.

• Após tratamento em autoclave ou estufa, os frascos das vacinas poderão ser desprezados como lixo comum, conforme Resolução n° 5, de 5/8/1993 do Conselho Nacional de Meio Ambiente.

Inutilização das sobras de imunobiológicos

• Nos locais com coleta de lixo hospitalar sistemática, os

imunobiológicos inutilizados deverão ser acondicionados em sacos plásticos resistentes brancos, especificados para lixo hospitalar, identificados como material contaminante antes de serem desprezados.

• Nesse caso não é necessário submetê-los a qualquer processo.

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Procedimentos no final das atividades:

• Desprezar as sobras das vacinas BCG-ID, contra o sarampo, dupla viral,

contra a febre amarela, tríplice viral e contra a rubéola conforme normas;

• Retornar à geladeira aquelas que podem ser utilizadas no dia seguinte: DTP, dT, DT, Hib, Hepatite B, e Sabin, dependendo da validade, das condições de manuseio e refrigeração;

• Retornar as bobinas de gelo reciclável ao congelador da geladeira;

• Lavar a caixa térmica, enxugá-la e guardá-la destampada em local protegido de microorganismos.

PNI

Rede pública - PNI

Imunobiológicos de rotina

Imunobiológicos Especiais (CRIE)

Crianças Mulheres em idade fértil (12 a 49 anos) Adultos Idosos viajantes

Quadros clínicos especiais Usuários com eventos adversos notificados Alguns grupos: índios

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CRIE

• Quadros Especiais:

- Imunodeprimidos : Doença base ou ocasião;

- Eventos adversos graves: EHH, convulsão, febre alta, etc.

Notificar e encaminhar ao CRIE

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VEAGPV: Vigilância Evento Adverso Grave pós vacinal

• Investigar todos os casos: - Anafilaxia; - Convulsão em geral; - Óbitos súbitos inesperados; - Outros EAPV graves ou inusitados; Erros programáticos ou Operacionais;

• EAPV Graves comunicar nas primeiras 24h da ocorrência, do

nível local até nacional.

Atenção

• Caso de convulsão e EHH, preencher ficha de notificação de Eventos Adversos e encaminhar ao CRIE de referência.

• Nos casos encefalopatia, contraindicar dose e

notificar. • TODA SUSPEITA DE EVENTO ADVERSOS GRAVES

DEVEM SER NOTIFICADOS IMEDIATAMENTE A COORDENAÇÃO REGIONAL E ACOMPANHADOS.

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EVENTOS ADVERSOS

• Manifestações locais: vermelhidão, calor, endurecimento e edema, acompanhados ou não de dor, nódulo indolor no local na injeção, abscesso.

• Manifestações sistêmicas: febre, sonolência, vômitos, choro persistente (anormal), perda de apetite, tontura, cefaléia, irritabilidade, desconforto gastrintestinal leve, episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH), convulsão, encefalopatia, reações de hipersensibilidade (tipo anafilática ou não), púrpura trombocitopênica.

Fundamentos Imunológicos

• Imunidade: Inespecífica

• Específica: Ativa (Natural e artificial)

Passiva (Natural e Artificial)

Resposta Imune

Inerentes às vacinas (composição)

Próprio organismo

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Composição

• Tipo agente: Agentes vivos e inativados

• Líquido/suspensão: água destilada ou solução salina.

• Conservantes, estabilizadores e antibióticos

• Adjuvantes: Hidróxido de Alumínio aumenta poder imunogênico – não podem ser congeladas e são IM.

Falsas Contra-Indicações:

• Doença febril aguda leve • Convalescência; • Desnutrição; • Prematuridade; • Uso de antibiótico; • Doença neurológica estável; • Alergia (exceto relacionado a anafilaxia a um

dos componentes da fórmula);

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Falsas Contra-Indicações:

• Internação hospitalar (exceto BCG);

• Aleitamento materno (exceto febre amarela);

• Uso de esquema anti-rábico;

• Tratamento sistêmico com corticoide em doses diárias não elevadas durante curto período (inferior a 1 semana), ou tratamento em doses baixas ou moderadas em dias alternados.

Adiamento

• Doença febril aguda moderada e grave (febre alta); • Tratamento imunossupressor: Uso de corticoide por duas ou mais semanas na

dose de 2mg/kg/dia para crianças e 20mg dia no adulto – aguardar 90 dias de interrupção do tratamento para vacinação; radio e quimioterapia.

• Transplantes (1 a 2 anos) Encaminhar ao CRIE- em caso de transplante de

medula reiniciar todo esquema vacinal. • Uso de sangue e hemoderivados: não vacinar duas semanas antes e adiar para

90 dias após para vacinas vivas atenuadas. • Adiar dose de rotavírus e dose do esquema pólio oral em caso de diarreia (obs:

Não é necessário adiamento em campanha – VOP).

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ATENÇÃO

• Não há interferência entre as vacinas do PNI; • Vacinas virais devem ser feitas no mesmo

momento ou respeitando-se intervalo de 30 dias; • Considerar Prematuridade e baixo peso só para

baixo peso ≤ 2Kg; • História da doença não contra indica sua vacina

Contra – indicações Gerais

• Agentes vivos: Imunodeficiência congênita ou adquirida, neoplasia maligna e tratamento com corticoides* e gestantes.

• Febre Amarela e Influenza: Pacientes que apresentem alergia grave a proteína do ovo.

• *Mulheres amamentando: adiar até o 6º mês de vida da criança.

• Tríplice Viral: Pacientes que apresentem alergia a gelatina – (proteína bovina).

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Contra – indicações Gerais

• BCG: Menores de 2.000Kg; Maiores que 4anos 11m e 29dias(exceto contato de Hansen); crianças soropositiva para HIV apresentando sinais e sintomas (AIDS); Internação hospitalar; Adulto soropositivo para HIV independente de estarem assintomáticos e serem contato de paciente em tratamento de Hanseníase).

• DPT: encefalopatia; doença neurológica em atividade;

reação grave anterior à vacina, crianças maiores de 6 anos 11 meses e 29 dias.

Vacinas Inativadas Vacinas Vivas atenuadas

Bacterianas (DPT, Dt, dT, pentavalente, Hib, PN10, MC, PN23)

Virais (VIP, Influenza, anti-rábica, HB)

Pólio (VOP), TV (SCR), FA, tetra viral, • *BCG

• ** Rotavírus

Menos eficaz que as vacinas vivas Baixa imunogenicidade Imunidade humoral

Reproduz infecção natural Bom nível de proteção Imunidade celular e humoral

Adjuvante – Alumínio (Não pode ser congelado) Via de adm: IM Dose: 0,5ml (exceto Hep B- AD 1,0ml)

Não tem adjuvante Podem ser congeladas (exceto *BCG e **Rotavírus) Via de adm: SC, oral

Necessário + doses e reforços Múltiplas doses

Prazo de validade limitado (6 ou 8h) ** Rotavírus: dose única.

Aceitável paraImunocomprometidos Sem risco de patogenicidade

Atenção em imunocomprometidos HIV assintomáticos (CD4 ≥ 350 cópias) HIV adulto – não fazer BCG

Não induz imunidade da população

Induz imunidade na população (campanha sempre VOP- sem adiamento)

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Gestante:

• Não vacinar com agentes vivos; • Esquema dT (reforço para 5 anos); • Introdução da dpaT entre 27 e 36 semana. • Hep B (3 doses) – 0,1 e 6m esquema do adulto. A

vacina é indicada para gestantes não vacinadas e que apresentem sorologia vacinal negativa para o vírus da hepatite B em qualquer período gestacional.

• Influenza - 1 dose (anual).

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Hepatite B

TRIAGEM SOROLÓGICA

HBs-Ag

Anti- HBS- marcador vacinal

Positivo:

Negativo:

Vacina + Imunoglobulina (HBIG) nas

primeiras 12 horas em RN de mães

soropositivas com liberação de

amamentação

• Complementar investigação da mãe

no pós-parto

• Confirmar a imunidade pós-vacinal

do RN pela realização do anti-HBs até

um ano de idade

• Vacinar com esquema normal

0,1 e 6 meses

• Vacinar RN ao nascer

Vacinação antitetânica

• Para proteção do feto, são necessárias pelo menos 2 doses sendo o prazo máximo para aplicação da 2 º dose é de 20 dias antes da data provável do parto.

• Para adequada proteção da gestante e prevenção do tétano neonatal em gestações futuras é necessária aplicação da 3º dose da vacina independente do tempo da administração da última dose.

• Fora da gestação, a dose de reforço deve ser administrada a

cada 10 anos. Em caso de nova gestação o reforço é antecipado para 5 anos.

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Introdução de DTPa acelular no calendário das gestantes

• Em 15 de outubro de 2014 foi implantada a vacina contra difteria, tétano e coqueluche (Pertussis Acelular) tipo adulta - dTPa. O objetivo é diminuir a incidência de coqueluche nos recém-nascidos por meio da proteção materna oferecendo proteção vacinal indireta nos primeiros meses de vida através da transferência de anticorpos maternos.

• Indicação da DTPa: 1 dose para gestantes a partir da

vigésima sétima semana (27ª) a trigésima sexta (36ª), preferencialmente até 20 dias da data provável do parto. Vacinar a cada gestação

.

História vacinal no cartão CONDUTA

Sem registro de doses

Avaliar IG e iniciar esquema rapidamente, com 3 doses.

Intervalo de 60 dias entre as doses ou mínimo de 30 dias se a gestação estiver

avançada.

Administrar 2 doses com dT e uma dose final com dTpa respeitando o intervalo de

recomendação.

Menos de 3 doses

Completar esquema com 1 ou 2 doses.

Intervalo de 60 dias ou mínimo de 30 dias se a gestação estiver avançada.

Na última dose usar dTpa dentro do intervalo de recomendação.

Três doses ou mais, sendo

última com menos de 5 anos

Administrar uma dose de dTpa entre a 27 e a 36ª semana.

Três doses ou mais, última dose

há mais de 5 anos

Administrar uma dose de dTpa entre a 27 e a 36ª semana.

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Estratégias

• Rotina: Procura espontânea • Intensificação: Reforçar a cobertura de uma vacina

específica em uma população específica. • Campanha: Buscar controlar uma doença.

Erradicar ou manter erradicada. • Bloqueio: Interromper cadeia de transmissão

Vacina BCG: Prevenção formas graves de TB (miliar e meníngea)

• Reação Vacinal:

• Nódulo – pústula- crosta – úlcera e cicatriz (6 à 10 sem)

• Administrar o mais precoce possível, preferencialmente após o

nascimento. • Contra indicar em prematuros e RN com baixo peso até atingirem

2 Kg e adiar em presença de afecções dermatológicas em atividade.

• Administrar uma dose em crianças menores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal.

• Obrigatória no 1 ano de vida. • Contra indicar em imunodeficientes.

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Vacina BCG

• Composição: Bacilo vivo atenuado do Mycobacterium bovis.

• Adm: ID – 0,1ml Inserção inferior deltoide direito.

• Conservação: +2ºC e +8ºC

• Reconstituição: 6 horas.

Vacina BCG: Contato de Hansen nº 3.125 de 7 outubro de 2010.

• Menor 1 ano vacinado: Não vacinar

• Na incerteza de cicatriz vacinal recomenda-se aplicar uma dose independente da idade.

Situação vacinal Conduta

Não é uma vacina específica para este

agravo, e neste grupo, é destinado exclusivamente

aos contatos intradomiciliares

Sem cicatriz Aplicar 1 dose

Com uma cicatriz Aplicar 1 dose

Com duas cicatrizes Nenhuma

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Vacina hepatite B (recombinante): Vírus DNA

• Inativada /Tem adjuvante

• 2013: Ampliação para até 49 anos e grupos de maior vulnerabilidade.

Monodose:

• Dose: 0,5ml para neonatos, lactantes e menores 19 anos.

• Adultos: 1,0 ml.

• Grupos de risco: 2,0ml adulto e 1,0 ml crianças (até 10 anos) – esquema de 4 doses: 0,1,2 e 6 meses

• Local: IM profunda

• ≤ 2anos: VLCE

• Maiores: Deltoide.

• Conservação: : +2ºC e +8ºC

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Vacina hepatite B (recombinante): Vírus DNA

Esquema:

• Administrar 1ª dose preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde.

Agosto de 2012- Pentavalente

1ª dose: monovalente

2ª dose: 2 Meses – Pentavalente

3ª dose: 4 Meses – Pentavalente

4ª dose: 6 meses – Pentavalente

Vacina hepatite B (recombinante): Vírus DNA

Crianças expostas:

• Vacina + Imunoglobulina nas 1ªs 12 horas (até 7 dias) e liberar AM.

• Nos prematuros, menores de 33 semanas de gestação ou em recém-nascidos à termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida.

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VACINA PENTAVALENTE: Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e Haemophilus Influenzae Tipo B . DPT/HB/Hib

• Introdução 2º semestre 2012 – Objetivos:

• Diminuir o número de injeções em um mesmo momento (facilidade de administração; redução da dor; diminuir idas ao CS – Aumentar a cobertura vacinal)

• Parceria Bio-Manguinhos/Fiocruz com Instituto Butantã.

VACINA PENTAVALENTE: Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e Haemophilus Influenzae Tipo B . DPT/HB/Hib

• 2016 – Introdução da heptavalente: VIP + Meningite C conjugada.

• Indicação: Imunização Ativa a partir de 02 meses de idade a menores de 7 anos.

• A noção de coadministração de múltiplos antígenos em uma única injeção está amplamente aceita e maximiza a eficiência e o custo-efetividade nos programas de vacinação.

• FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO

• A vacina pentavalente é inteiramente líquida na forma de suspensão injetável apresentada em ampola contendo 01 dose (0,5ml).

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VACINA PENTAVALENTE

• Menores de 1 ano de idade • Características: Polissacarídeos-proteínas • Líquida: suspensão injetável apresentada em

ampola contendo 01 dose. Depois de agitado, aspecto leitoso

• Tem adjuvante (alumínio) • Validade: 24 meses a partir da fabricação • Conservação: +2 e +8 ºC • A vacina não pode ser congelada.

VACINA PENTAVALENTE:

• Dose: 0,5 ml • Via de administração: IM vasto lateral da coxa. • Esquema: 03 doses, com intervalo de 60 dias

(mínimo de 30 dias), a partir de 02 meses. 2,4 e 6 meses

• Reforço: APENAS COM DPT • 1º Reforço: aos 15 meses (6 a 12 meses após a

terceira dose da pentavalente). • 2º Reforço: aos 4 anos de idade. • Idade máxima para aplicação: 6 anos 11

meses e 29 dias.

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DPT

• Reforços: 15 meses / 4 anos

• Idade máxima para aplicação: 6 anos 11 meses e 29 dias.

CONTRA INDICAÇÕES:

• Reação Anafilática prévia a qualquer componente da vacina;

• Criança com quadro neurológico em atividade

• Convulsão até 72 horas após administração da vacina

• Episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH), até 48 horas após a administração da vacina;

• Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina;

• Púrpura trompocitopênica pós-vacinal

Precauções:

• Adiar: Adiar em doença febril aguda moderada ou grave

VIP- Considerações Gerais

• Vacina Inativada. • Paralisia Flácida Aguda: Erradicada no Brasil (último

caso em 1989); • Desenvolvida em 1955 pelo Dr Jonas Salk; • Resposta reduzida em imunodeficiente; • Pode ser administrada simultaneamente com

qualquer outra vacina;

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VIP- Vacina Inativada da Pólio

• Preparo para introdução da Heptavalente: penta + VIP + Men C;

• Campanha: VOP para menores de 5 anos

• Etapa de agosto: Foco para atualização do cartão; • Utilizar VOP até completa erradicação da doença;

VIP- Considerações Gerais

• Constituição: Cepas mortas dos 3 tipos, polivírus;

• Forma:Solução injetável em frasco contendo 10 doses;

• Indicação:Imunização ativa contra poliomielite causada pelos 3 tipos a partir de 2 meses de idade;

• Dose e via de Administração: IM

• Conservação: +2ºC e + 8ºC, não pode ser congelada

• Utilização: 7 dias após aberto o frasco (1 ampola 10 doses)

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VIP- Considerações Gerais

• Esquema sequencial: VIP/VOP de quatro doses para menores de 1 ano no início do esquema vacinal.

• VIP: 2 (1ª dose) e 4 (2ª dose) meses;

• VOP: 6m (3ª dose), 15 m( 1º Reforço), 4 anos(2 Reforço) ;

• Intervalo: 60 dias podendo ser de 30 dias (se risco de exposição a circulação viral);

Esquema Vacinal Sequencial VIP/VOP

Idade Vacina

2 Meses (mínimo 6 semanas)

Vacina Inativada - VIP

4 Meses (intervalo mínimo – 30 dias)

VIP

6 Meses Vacina Oral Atenuada - VOP

15 Meses - 1º Reforço 4 anos – 2º Reforço

VOP VOP

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Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada): VOP

• Realizar a 3ª dose e reforço do esquema com VOP

• Manter o intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias.

• Administrar o reforço aos 15 meses e 4 anos de idade.

• Considerar para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose.

• Adiar em caso de diarreia e vômito se no esquema (não

adiar em campanhas)

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Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada): VOP

• Via oral: 2 gotas.

• Característica: vírus vivos atenuados.

• Imunodeficientes devem receber somente VIP (Salk).

• Conservação/ Nacional/Estadual: -20ºC (24 meses)

• Municipal e local: +2ºC e +8ºC

• Validade: 5 dias após aberto.

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Vacina oral rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada):

Administrar duas doses seguindo rigorosamente os limites de faixa etária: - primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias – 2m - segunda dose: 3 meses e 15 dias a 7meses e 29 dias - 4m •

O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias- 4 semanas.

• Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira.

• Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose. • Conservação: :+2ºC e +8ºC. Não congelar • Vacina dose única:+/- 1,5ml diluída ou liofilizada.

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Vacina meningocócica C (conjugada): 2010 e 2011

• Monodose, liofilizado + diluente com hidróxido de alumínio.

• Dose: 0,5 ml

• IM ântero-lateral da coxa.

• Conservação:+2ºC e +8ºC

• Não pode ser congelada.

• Esquema: 2 doses – 3 e 5 meses e 1 reforço

• Reforço: 15 meses – Nacional e GDF

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Vacina pneumocócica 10 (conjugada):

• É composta pela combinação de 10 sorotipos de Pneumococos (inativados), causadores de doenças como Pneumonia, Otite, Meningite etc.;

• Introdução: 2010

• Iniciar preferencialmente 2,4 e 6 m. Reforço 12m – Calendário Nacional igual GDF (2013)

• Frasco ampola 1 dose ou seringa preenchida

• IM. VLCE 0,5 ml

• Conservação: +2ºC e +8ºC

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• No primeiro semestre de vida, administrar 3 (três) doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade.

• O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias.

• Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de seis meses após a 3ª dose.

Vacina pneumocócica 10 (conjugada):

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Vacina febre amarela (atenuada): vírus vivo atenuado.

Administrar uma dose aos 9 (nove) meses de idade e um reforço aos 4 anos.

Menores de 5 anos com apenas 1 dose : Fazer 1 Reforço Maiores de 5 anos sem vacina ou s/comprovação fazer 1 dose e 1 único reforço

após 10 anos Maiores de 5 anos com 2 doses: considerar vacinados Viajantes internacionais até 2016 fazer/considerar 1 reforço a cada 10 anos

• Obs: Vacinar 10 dias antes de viagem Adiar em mãe que amamentam até 6º mês da criança Contraindicar em gestante e idoso que nunca tomou. Em caso de surtos, antecipar a idade para 6 (seis) meses.

Vacina febre amarela (atenuada): vírus vivo atenuado.

• Nível Nacional ou estadual: -20ºC

• Municipal e local: +2ºC e +8ºC

• Após diluição: 6h

• Adm: SC.

Foi antecipada adm visto que foi comprovada

interferência na aplicação simultânea

com a TV.

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TV- Vacina sarampo, caxumba e rubéola:

• Esquema: 2 doses.

• A primeira dose aos 12 meses de idade e a segunda dose deve ser administrada aos 15 meses de idade – introdução da Tetra (+varicela)

Adm: SC.

Nível Nacional ou estadual: -20ºC Municipal e local: +2ºC e +8ºC

Após diluição: 8h

TV- Vacina sarampo, caxumba e rubéola:

Observações:

• Idade de 1 à 19 anos: 2 doses

• 20 a 49 anos: apenas 1 dose. • Obs:. Em situação de circulação viral, antecipar a

administração de vacina para os 6 (seis). • Bloqueio em menores 1 ano não é considerada

dose de esquema.

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• HEPATITE B (Monovalente)

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ses

4 a

no

s

26/08/2015

40

Ao

nas

cer • BCG

• HEPATITE B (Monovalente)

6 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB)

2 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB)

3

m 9

m

4 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB)

5 m

ese

s

15

me

ses • DPT

4 a

no

s • DPT

Ao

nas

cer • BCG

• HEPATITE B (Monovalente)

6 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB)

• VOP (3ª DOSE)

2 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB)

• VIP (1ª DOSE)

3

m 9

m

4 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB)

• VIP (2ª DOSE)

12

me

ses

5 m

ese

s

15

me

ses • DPT

• VOP (REFORÇO)

4 a

no

s • DPT

• VOP (REFORÇO)

26/08/2015

41

Ao

nas

cer • BCG

• HEPATITE B (Monovalente)

6 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE - VOP (3ª DOSE)

2 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE - VIP (1ª DOSE)

• ROTAVIRUS (VORH) (1ª DOSE)

3

m

4 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE - VIP (2ª DOSE)

• ROTAVIRUS (VORH) (2ª DOSE)

12

me

ses

5 m

ese

s

15

me

ses • DPT

• VOP (REFORÇO)

4 a

no

s • DPT • REFORÇO VOP

Ao

nas

cer • BCG

• HEPATITE B (Monovalente)

6 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE - VOP (3ª DOSE)

• PN – 10 (3ª DOSE)

2 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE – VIP (1ª DOSE) • ROTAVIRUS (VORH) (1ª DOSE)

• PN – 10 (1ª DOSE)

3

m 9

m

4 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE - VIP (2ª DOSE) • ROTAVIRUS (VORH) (2ª DOSE)

• PN – 10 (2ª DOSE) 12

me

ses • REFORÇO PN 10

5 m

ese

s

15

me

ses • DPT

• VOP (REFORÇO)

4 a

no

s • DPT • REFORÇO VOP

26/08/2015

42

Ao

nas

cer

• BCG • HEPATITE B (Monovalente)

6 m

ese

s

• PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB)

• POLIOMIELITE - VOP (3ª DOSE) • PNEUMOCÓCICA – 10 VALENTE

(3ª DOSE) 2

me

ses • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB)

• POLIOMIELITE – VIP (1ª DOSE) • ROTAVIRUS (VORH) (1ª DOSE) • PNEUMOCÓCICA – 10 (1ª DOSE)

3

m

• MC (1ª DOSE) 9

m

4 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE - VIP (2ª DOSE) • ROTAVIRUS (VORH) (2ª DOSE) • PNEUMOCÓCICA – 10 (2ª DOSE) 1

2 m

ese

s • REFORÇO PNEUMO 10

5 m

ese

s • MC (2ª DOSE)

15

me

ses • DPT

• VOP (REFORÇO)

• REFORÇO MC 4

an

os • DPT

• REFORÇO VOP

Ao

nas

cer • BCG

• HEPATITE B (Monovalente)

6 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE - VOP (3ª DOSE) • PNEUMOCÓCICA – 10 VALENTE (3ª

DOSE)

2 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE – VIP (1ª DOSE) • ROTAVIRUS (VORH) (1ª DOSE) • PNEUMOCÓCICA – 10 (1ª DOSE)

3

m

• MENINGOCOCICA C (1ª DOSE) 9

m

• FEBRE AMARELA

4 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE - VIP (2ª DOSE) • ROTAVIRUS (VORH) (2ª DOSE) • PNEUMOCÓCICA – 10 (2ª DOSE) 1

2 m

ese

s • REFORÇO PNEUMO 10

5 m

ese

s • MENINGOCOCICA C (2ª DOSE)

15

me

ses • REFORÇO TRÍPLICE BACTERIANA(DTP)

• VOP (REFORÇO) • REFORÇO MC

4 a

no

s

• REFORÇO TRIPLICE BACTERIANA (DTP) • REFORÇO VOP • REFORÇO FEBRE AMARELA

26/08/2015

43

Ao

nas

cer • BCG

• HEPATITE B (Monovalente)

6 m

eses

• PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE - VOP (3ª DOSE) • PNEUMOCÓCICA – 10 VALENTE (3ª DOSE)

2 m

ese

s • PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE – VIP (1ª DOSE) • ROTAVIRUS (VORH) (1ª DOSE) • PNEUMOCÓCICA – 10 (1ª DOSE)

3 m

• MENINGOCOCICA C (1ª DOSE)

9 m

• FEBRE AMARELA

4 m

eses

• PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE - VIP (2ª DOSE) • ROTAVIRUS (VORH) (2ª DOSE) • PNEUMOCÓCICA – 10 (2ª DOSE)

12 m

eses

• TRÍPLICE VIRAL (1ª DOSE- SCR) • HEPATITE A • REFORÇO PNEUMO 10

5 m

eses

• MENINGOCOCICA C (2ª DOSE)

15 m

eses

• REFORÇO TRÍPLICE BACTERIANA(DTP) • VOP (REFORÇO) • REFORÇO MC

4 an

os

• REFORÇO TRIPLICE BACTERIANA (DTP) • REFORÇO VOP • REFORÇO FEBRE AMARELA

Ao

nas

cer • BCG

• HEPATITE B (Monovalente)

6 m

eses

• PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE - VOP (3ª DOSE) • PNEUMOCÓCICA – 10 VALENTE (3ª DOSE)

2 m

eses

• PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE – VIP (1ª DOSE) • ROTAVIRUS (VORH) (1ª DOSE) • PNEUMOCÓCICA – 10 (1ª DOSE)

3 m

• MEINGOCOCICA C (1ª DOSE)

9 m

• FEBRE AMARELA

4 m

ese

s

• PENTAVALENTE (DPT+Hib+HEPB) • POLIOMIELITE - VIP (2ª DOSE) • ROTAVIRUS (VORH) (2ª DOSE) • PNEUMOCÓCICA – 10 (2ª DOSE)

12 m

eses

• TRÍPLICE VIRAL (1ª DOSE- SCR) • HEPATITE A • REFORÇO PNEUMO 10

5 m

ese

s

• MEINGOCOCICA C (2ª DOSE)

15 m

eses

• TETRA VIRAL (SCRV) • REFORÇO TRÍPLICE BACTERIANA(DTP) • VOP (REFORÇO) • REFORÇO MC

4 an

os • REFORÇO TRIPLICE BACTERIANA (DTP)

• REFORÇO VOP • REFORÇO FEBRE AMARELA

26/08/2015

44

Calendário – adolescente

26/08/2015

45

Calendário Básico de Vacinação do Adulto

Calendário Básico de Vacinação do Idoso

26/08/2015

46

Obrigada!!!

Título

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