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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO

Técnico de Construção Civil

PPRROOGGRRAAMMAA

Componente de Formação Técnica

Disciplina de

OOffiicciinnaa TTeeccnnoollóóggiiccaa

Escolas proponentes / Autores

Escola Profissional Gustave Eiffel Osvaldo Agostinho Ferreira Marques Escola Profissional de Braga Jorge Franqueira Rafael Nunes Escola Profissional Amar Terra Verde António Pereira Antunes

Direcção-Geral de Formação Vocacional

2006 / 2007

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Programa de OFICINA TECNOLÓGICA Cursos Profissionais

TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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Parte I

OOrrggâânniiccaa GGeerraall

Índice: Página

1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 2

2. Visão Geral do Programa …………. …...... 2

3. Competências a Desenvolver. ………. …. 2

4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 2

5. Elenco Modular …….....………………........ 3

6. Bibliografia …………………. …………. …. 3

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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1. Caracterização da Disciplina

A disciplina de Oficina Tecnológica, inserida na componente de formação técnica do curso de

Técnico de Construção Civil, é uma disciplina predominantemente prática e deverá ser leccionada

no primeiro ano do curso. Visa o desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e competências

considerados essenciais no domínio das práticas oficinais de construção, que terão sequência

diferenciada nas variantes previstas para este curso.

2. Visão Geral do Programa

O programa, previsto para uma duração de 160 horas, está estruturado de modo a que as

aprendizagens se desenvolvam de forma progressiva, com base no aperfeiçoamento cognitivo,

psicomotor e social dos alunos, e inclui as práticas de construção essenciais, que vão desde a

organização de oficinas e do manuseamento de ferramentas e equipamentos, passando por

actividades práticas de topografia, de carpintaria e de aplicação de diferentes produtos cerâmicos,

e acabando em trabalhos de canalizações e acabamentos.

3. Competências a Desenvolver

Com esta disciplina o aluno deverá desenvolver conhecimentos de natureza tecnológica e prática,

bem como o domínio de técnicas básicas associadas ao desempenho de actividades construtivas

diversificadas, que se enquadram na actividade profissional a desenvolver por um técnico

intermédio da indústria de construção civil e obras públicas. Deverá, ainda, desenvolver atitudes de

autonomia e de cooperação em trabalho em grupo reconhecer a importância da aplicação das

regras de segurança e de higiene.

4. Orientações Metodológicas / Avaliação

Sugere-se que as aulas se iniciem com informação técnica, nomeadamente, características dos

materiais, especificações técnicas, normas e regulamentos aplicáveis, seguida das actividades

práticas inerentes a cada tema. No decurso da aula prática, o professor deverá demonstrar as

técnicas construtivas, através do manuseamento de materiais, das ferramentas e dos utensílios,

seguindo-se a execução prática por parte dos alunos, que deve ser desenvolvida individualmente

e/ou em pequeno grupo.

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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Durante a realização dos trabalhos práticos, deverá ser obrigatório o uso de fato de trabalho e de

equipamentos de segurança e protecção individual, específica de cada actividade.

Dado tratar-se de uma disciplina com carácter essencialmente prático, a avaliação formativa

deverá privilegiar a orientação do aluno para a superação das dificuldades, facilitando, assim, a

progressão da aprendizagem.

No âmbito da avaliação modular sugere-se a realização de testes formativos, a utilização de fichas

de observação e a elaboração pelos alunos de relatórios relativos às visitas de estudo, aos ensaios

e trabalhos práticos realizados.

5. Elenco Modular

Número Designação Duração de referência

(horas)

1 Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho 15

2 Topografia 18

3 Estaleiros de Construção Civil 15

4 Oficinas de Carpintaria e Serralharia 27

5 Argamassas e Betões 24

6 Alvenarias e Revestimentos 24

7 Instalações Técnicas 18

8 Acabamentos e Isolamentos 19

6. Bibliografia

Livros

� BRANCO, J. Paz (1983). Infra-estruturas, Estruturas, Alvenarias e Carpintarias em Edifícios (1.ª

ed.). Amadora: Edição EP Gustave Eiffel.

� CARDOSO, J.M. Mota (s.d.). Direcção de Obras – Organização e Controlo. Lisboa: AECOPS.

� Centro de Formação Profissional da Industria Construção Civil e Obras Públicas (s.d.).

Ferragens para Carpintarias – Área de Operários. Lisboa: CENFIC.

� CLEMENTE, J. Santos (1976). Cofragens Tradicionais de Madeira. Lisboa: LNEC.

� CORREIA, M. Santos (1974). O Manual do Topógrafo. Lisboa: Ed. Oficinas de S. José.

� COSTA, A. Fonseca (s.d.). Curso de Topografia. Lisboa: Edição CENFIC.

� COUTINHO, A. de Sousa (1997). Fabrico e Propriedades do Betão (3.ª ed.). Lisboa: LNEC.

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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� Direcção Geral de Geologia e Minas (s.d). Rochas Ornamentais Portuguesas, tomos I, II, III.

Lisboa: Direcção Geral de Geologia e Minas.

� ESPARTEL, Lelis (1960). Curso de Topografia (9.ª ed.). Porto Alegre: Edição Globo.

� FARINHA, J. S. BRAZÃO; BRANCO, J. Paz (1981). Manual de Estaleiros de Construção de

Edifícios. Lisboa: LNEC.

� LENCASTRE, Armando Coutinho de (1969). Hidráulica Geral. Lisboa: Técnica AEIST.

� LNEC (1996). Curso de Especialização sobre Revestimentos de Paredes. Lisboa: LNEC.

� LNEC – Tradução 159 (s.d.). Estudo da Implantação e Organização de Estaleiros. Lisboa: LNEC.

� LNEC (s.d.). Tijolos de Barro Vermelho para Alvenarias. Lisboa: LNEC.

� LUCAS, J. A. Carvalho (1990). Revestimentos de Ligantes Sintéticos para Paramentos Interiores

de Paredes. Lisboa: LNEC.

� LUCAS, J. A. Carvalho (1990). Exigências Funcionais de Revestimentos de Paredes. Lisboa:

LNEC.

� MACHADO, Luís Fontes (1996). Manual de Segurança no Estaleiro. Lisboa: AECOPS.

� SEGURADO, João Emílio dos Santos (1939). Trabalhos de Carpintaria Civil. Lisboa: Bertrand.

Legislação e Normas

� Equipamentos de Protecção Individual – Decreto-Lei n.º 384/93,de 1 de Outubro; Portaria n.º

988/93 de 6 de Outubro.

� Equipamentos de Trabalho – Decreto-Lei n.º 331/93 de 25 de Setembro; Decreto-Lei n.º 82/99,

de 16 de Março.

� Norma EN 1992 – Eurocódigos 2 – Projecto de Estruturas de Betão.

� Norma EN 1993 – Eurocódigos 3 – Projecto de Estruturas de Aço.

� Norma Europeia ENV 206.

� Norma Portuguesa NP-80.

� Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios – Decreto-Lei n.º 211/86, de 30 de Junho.

� Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado – Decreto-Lei n.º 394-C/86, de 30

de Julho.

� Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de

Águas Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/95, de 23

de Agosto.

� Segurança no Trabalho da Construção: Decreto-Lei n.º 41820/58, de 11de Agosto.

� Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho – Decreto-Lei n.º 441/91 de 14 de Novembro; Decreto-

Lei n.º 133/99, de 21 de Abril; Decreto-Lei n.º 7/95, de 29 de Março.

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Parte II

MMóódduullooss

Índice: PPáággiinnaa

Módulo 1 Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho 6

Módulo 2 Topografia 7

Módulo 3 Estaleiros de Construção Civil 8

Módulo 4 Oficinas de Carpintaria e Serralharia 9

Módulo 5 Argamassas e Betões 10

Módulo 6 Alvenarias e Revestimentos 12

Módulo 7 Instalações Técnicas 13

Módulo 8 Acabamentos e Isolamentos 14

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MÓDULO 1

Duração de Referência: 15 horas

1. Apresentação

A finalidade deste primeiro módulo é possibilitar aos alunos o conhecimento das normas essenciais de higiene e segurança no trabalho, as medidas preventivas e os procedimentos básicos em caso de acidente.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Conhecer o enquadramento legal da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.

� Compreender a importância do correcto conhecimento e aplicação da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.

� Justificar a importância da segurança nos estaleiros temporários ou móveis.

� Compreender a finalidade do plano de Segurança, Higiene e Saúde.

� Aplicar as regras de protecção individuais e colectivas dos trabalhadores.

� Aplicar as regras para uma actuação concertada aquando da ocorrência de situações anómalas.

� Enumerar conceitos de higiene e segurança no trabalho.

� Identificar as consequências dos acidentes de trabalho.

� Usar procedimentos básicos de prestação de primeiros socorros.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Conceitos gerais de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho.

2. Conceitos específicos de higiene e segurança na construção civil e obras públicas.

3. Consequência dos acidentes de trabalho.

4. Aplicação de procedimentos correctos na ocorrência de situações anómalas (acidentes, incidentes, doença súbita, etc.).

5. Procedimentos e prestação de primeiros socorros.

4. Bibliografia / Outros Recursos

� MACHADO, Luís Fontes (1996). Manual de Segurança no Estaleiro. Lisboa: Edição AECOPS.

� Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho – Decreto-Lei n.º 441/91 de 14 de Novembro; Decreto-Lei n.º 133/99, de 21 de Abril; Decreto-Lei n.º 7/95, de 29 de Março.

� Equipamentos de Trabalho – Decreto-Lei n.º 331/93 de 25 de Setembro; Decreto-Lei n.º 82/99, de 16 de Março.

� Equipamentos de Protecção Individual – Decreto-Lei n.º 384/93 1 de Outubro; Portaria n.º 988/93 de 6 de Outubro.

� Segurança no Trabalho da Construção – Decreto-Lei n.º 41820/58, de 11de Agosto.

Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho

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MÓDULO 2

Duração de Referência: 18 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se que o aluno compreenda o papel da topografia na implantação da obra e adquira conhecimentos sobre os materiais, os equipamentos e as técnicas básicas de representação e execução de levantamentos e implantações.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Descrever métodos de implantação de obras.

� Identificar os diferentes trabalhos preparatórios do terreno, com vista aos trabalhos de implantação e de fundações.

� Relacionar o tipo e dimensão da fundação com as capacidades do solo.

� Compreender a importância de executar sondagens e ensaios de solos, nomeadamente da sua tensão de segurança.

� Ler e interpretar plantas topográficas.

� Identificar o equipamento usado em topografia.

� Manusear materiais e equipamentos de topografia.

� Executar levantamentos simples.

� Executar a implantação de uma pequena obra.

� Executar a marcação das fundações no terreno.

� Aplicar normas de higiene e segurança.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Elementos de topografia

� Generalidades

� Tipos de levantamento

2. Materiais e equipamentos

� Manuseamento de equipamentos

3. Aplicações práticas

� Execução de um levantamento

� Representação gráfica

� Execução de uma implantação

4. Bibliografia / Outros Recursos

� CORREIA, M. Santos (1994). O Manual do Topógrafo. Lisboa: Ed. Oficinas de S. José.

� COSTA, A. Fonseca (s.d.). Curso de Topografia. Lisboa: Edição CENFIC.

� ESPARTEL, Lelis (1960). Curso de Topografia. Porto Alegre: Edição Globo.

Topografia

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MÓDULO 3

Duração de Referência: 15 horas

1. Apresentação

Este módulo tem como finalidade possibilitar aos alunos o conhecimento da organização de estaleiros de obras de construção civis, assim como os materiais, ferramentas, máquinas ferramentas e outros equipamentos indispensáveis à sua operacionalidade.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Descrever a organização de oficinas e estaleiros de obras de construção civil. � Compreender as normas de higiene e segurança a respeitar nos estaleiros e oficinas. � Caracterizar modelos de organização de estaleiros e oficinas, conducentes ao seu bom

funcionamento. � Ler e interpretar plantas de estaleiros. � Classificar as ferramentas, máquinas ferramentas e outros equipamentos. � Manusear correctamente ferramentas e outros equipamentos. � Identificar os sectores operacionais de um estaleiro.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Estaleiro de construção civil � Organização; � Sectores operacionais; � Implantação; � Normas de higiene e segurança.

2. Materiais em stock no estaleiro � Inertes; � Aços; � Ligantes; � Outros.

3. Técnicas Construtivas � Execução de armaduras (pilar, viga e sapata).

4. Bibliografia / Outros Recursos

� FARINHA, J. S. BRAZÃO; BRANCO, J. Paz (1981). Manual de Estaleiros de Construção de Edifícios. Lisboa: Edição LNEC.

� CARDOSO, J.M. Mota (s.d.). Direcção de Obras – Organização e Controlo. Lisboa: Edição AECOPS.

� MACHADO, Luís Fontes (1996). Manual de Segurança no Estaleiro. Lisboa: Edição AECOPS.

� Estudo da Implantação e Organização de Estaleiros – Tradução 159 LNEC.

Estaleiros de Construção Civil

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MÓDULO 4

Duração de Referência: 27 horas

1. Apresentação

Neste módulo a aprendizagem centra-se na organização de oficinas, nos trabalhos de carpintaria e serralharia em geral e nas técnicas construtivas e nos materiais a utilizar.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Conhecer as principais aplicações da madeira, do ferro, do alumínio e do aço na construção. � Conhecer as principais características físicas e mecânicas da madeira e dos metais (ferro, aço

e alumínio). � Interpretar desenhos de carpintaria e serralharia. � Identificar as fases de execução de um trabalho. � Manusear ferramentas e máquinas-ferramentas. � Executar trabalhos simples de carpintaria e serralharia geral. � Identificar os materiais a utilizar. � Utilizar correctamente as técnicas construtivas. � Tomar as precauções necessárias contra acidentes de trabalho.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Oficinas de carpintaria e serralharia � Organização; � Ferramentas; � Equipamentos; � Normas de segurança.

2. Estudo de materiais – Propriedades, tipos e comercialização � Madeiras e derivados; � Metais – ferro, aço e alumínio; � Polímeros (PVC).

3. Execução prática de trabalhos de carpintaria e serralharia � Ligações em madeira; � Soldadura e rebitagem; � Corte e montagem de alumínio/ PVC.

4. Bibliografia / Outros Recursos

� CLEMENTE, J. Santos (1976). Cofragens Tradicionais de Madeira. Lisboa: Edição LNEC.

� SEGURADO, João Emílio dos Santos (1939). Trabalhos de Carpintaria Civil. Lisboa: Bertrand.

� Ferragens para Carpintarias – Área de Operários – CENFIC – Centro de Formação Profissional da Industria Construção Civil e Obras Públicas.

Oficinas de Carpintaria e Serralharia

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MÓDULO 5

Duração de Referência: 24 horas

1. Apresentação

Neste módulo a aprendizagem centra-se nos tipos de ligantes e inertes, os elementos constituintes de argamassas e betões, os tipos de aço usados em armaduras e as técnicas construtivas adequadas.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Identificar os materiais constituintes das argamassas e betões.

� Compreender a importância da qualidade dos materiais necessários ao fabrico das argamassas e betões.

� Conhecer as disposições regulamentares relativas à montagem de armaduras.

� Conhecer os diferentes tipos e classes de betão.

� Descrever os processos de execução de peças de betão armado.

� Compreender a função dos ensaios laboratoriais de controlo de qualidade de betões.

� Identificar os tipos de ligantes e suas propriedades.

� Interpretar projectos de estruturas.

� Manusear correctamente ferramentas e equipamentos.

� Executar armaduras.

� Executar elementos de betão armado.

� Analisar resultados de ensaios.

� Aplicar normas de higiene e segurança.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Argamassas e Betões – Fabrico, transporte e armazenamento.

2. Materiais constituintes – Funções, tipos e propriedades � Ligantes; � Inertes; � Armaduras (aços).

3. Argamassas – Composição, características e aplicações.

4. Betão simples, ciclópico e betonilha – Composição, características e aplicações.

5. Betão armado e pré-esforços – Composição, características e aplicações.

6. Técnicas construtivas � Execução de armaduras; � Betonagem de um elemento.

Argamassas e Betões

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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Módulo 5: Argamassas e Betões

4. Bibliografia / Outros Recursos

� COUTINHO, A. de Sousa (1997). Fabrico e Propriedades do Betão (3.ª ed.). Lisboa: LNEC.

� Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado – Decreto-Lei n.º 394-C/86, de 30 de Julho

� Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios – Decreto-Lei n.º 211/86, de 30 de Junho.

� Norma Europeia ENV 206

� EN 1992 – Eurocódigos 2 – Projecto de Estruturas de Betão.

� EN 1993 – Eurocódigos 3 – Projecto de Estruturas de Aço.

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MÓDULO 6

Duração de Referência: 24 horas

1. Apresentação

Com este módulo pretende-se que o aluno adquira conhecimentos sobre os produtos cerâmicos utilizados na construção, em alvenarias e revestimentos, assim como as técnicas construtivas adequadas.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Identificar os diversos tipos de alvenarias e materiais utilizados. � Identificar os diferentes tipos de revestimento. � Distinguir as propriedades dos materiais utilizados. � Descrever as técnicas de execução de revestimentos. � Relacionar as características técnicas dos materiais com o local em que vão ser aplicados e as

finalidades exigidas. � Interpretar desenhos, croquis ou esboços de trabalhos de alvenaria. � Manusear ferramentas e outros equipamentos na construção de alvenarias e na aplicação de

materiais de revestimento. � Executar trabalhos de alvenaria e de aplicação de materiais de revestimento. � Identificar os produtos cerâmicos. � Distinguir propriedades dos produtos cerâmicos. � Aplicar normas de higiene e segurança.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Alvenarias – Funções, tipos e características principais.

2. Revestimentos – Funções, tipos e características principais.

3. Materiais – Propriedades, tipos e formas comerciais � Produtos cerâmicos – Tijolos, abobadilhas e telhas; Mosaicos e tijoleiras; � Materiais pétreos – Rochas naturais e rochas artificiais; � Outros produtos - Vidro e PVC.

4. Técnicas construtivas � Execução de alvenaria � Aplicação de materiais de revestimento

4. Bibliografia / Outros Recursos

� BRANCO, J. Paz (1983). Infra-estruturas, Estruturas, Alvenarias e Carpintarias em Edifícios. Amadora: Edição EP Gustave Eiffel.

� Norma Portuguesa NP- 80.

� Tijolos de Barro Vermelho para Alvenarias – Especificação LNEC.

Alvenarias e Revestimentos

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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MÓDULO 7

Duração de Referência: 18 horas

1. Apresentação

Este módulo tem como finalidade proporcionar aos alunos a aquisição de conhecimentos básicos relativos às redes de instalações técnicas e aos materiais e equipamentos a utilizar, bem como a aprendizagem das técnicas construtivas respectivas e dos ensaios a realizar.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Conhecer os diversos tipos de redes. � Enumerar os diversos materiais utilizados em instalações técnicas. � Interpretar desenhos de redes instalações técnicas. � Manusear materiais, ferramentas e equipamentos. � Identificar os componentes de instalações técnicas. � Diferenciar redes técnicas. � Utilizar correctamente as normas e técnicas de execução. � Executar canalizações de água, esgotos, gás ou outros. � Ensaiar a estanquidade. � Aplicar normas de higiene e segurança.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Instalações Técnicas � Finalidade das diferentes redes em edifícios � Regulamentação técnica.

2. Rede de águas – Constituição e traçado; ensaios; ferramentas e equipamentos.

3. Rede de gás – Constituição e traçado; ensaios; ferramentas e equipamentos.

4. Rede de esgotos e saneamento – Constituição e traçado; ensaios; ferramentas e equipamentos.

5. Estudo dos materiais � Plásticos – Hidronil e PVC; � Metais – Aço inox, aço galvanizado e cobre; � Outros materiais; � Utensílios e acessórios.

6. Técnicas construtivas � Execução de uma canalização; � Execução de um troço de rede de esgoto.

4. Bibliografia / Outros Recursos

� LENCASTRE, Armando Coutinho de (1969). Hidráulica Geral. Lisboa: Técnica AEIST.

� Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Águas e Drenagem de Águas Residuais – Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto; Decreto Regulamentar n.º 23/95, de 23 de Agosto.

Instalações Técnicas

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TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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MÓDULO 8

Duração de Referência: 19 horas

1. Apresentação

Neste último módulo pretende-se que o aluno adquira conhecimentos sobre os diversos tipos de materiais e técnicas utilizados em acabamentos e isolamentos.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Conhecer as finalidades e tipos de acabamento e de isolamento.

� Identificar materiais utilizados em acabamento e isolamento.

� Compreender o comportamento e a adequação de utilização de materiais.

� Utilizar correctamente técnicas construtivas.

� Aplicar normas de higiene e segurança.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Acabamentos e isolamento – Finalidades, tipos e exigências funcionais

2. Estudo de Materiais � Produtos cerâmicos � Granitos � Mármores � Cortiça � Pinturas � Outros

3. Técnicas construtivas � Aplicação de materiais de acabamento e isolamento

4. Bibliografia / Outros Recursos

� LUCAS, J. A. Carvalho (1990). Revestimentos de Ligantes Sintéticos para Paramentos Interiores de Paredes. Lisboa: Edição LNEC.

� Curso de Especialização de Revestimentos de Paredes – LNEC.

� Exigências Funcionais de Revestimentos de Paredes – LNEC.

� Rochas Ornamentais Portuguesas, tomos I, II, III – Direcção Geral de Geologia e Minas.

Acabamentos e Isolamentos