Programa Organizar e Gerir a Empresa

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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO Técnico de Comércio P P R R O O G G R R A A M M A A Componente de Formação Técnica Disciplina de O O r r g g a a n n i i z z a a r r e e G G e e r r i i r r a a E E m m p p r r e e s s a a Agência Nacional para a Qualificação 2010

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Organizar

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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO

Técnico de Comércio

PPRROOGGRRAAMMAA

Componente de Formação Técnica

Disciplina de

OOrrggaanniizzaarr ee GGeerriirr aa EEmmpprreessaa

Agência Nacional para a Qualificação

2010

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TÉCNICO DE COMÉRCIO

1

Parte I

OOrrggâânniiccaa GGeerraall

ÍÍnnddiiccee::

Página

1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 2

2. Visão Geral do Programa …………. …...... 2

3. Competências a Desenvolver. ………. …. 3

4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 3

5. Elenco Modular …….....………………........ 5

6. Bibliografia …………………. …………. …. 6

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1. Caracterização da Disciplina

A disciplina de Organizar e Gerir a Empresa integra-se na Componente de Formação Técnica do

Curso Profissional de Técnico de Comércio, com uma carga horária de 360 horas a desenvolver ao

longo dos três anos do ciclo de estudos..

No âmbito desta disciplina pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos desde o estado

“embrionário” de concepção de uma empresa, passando pelas técnicas de organização e gestão até à

construção do projecto de investimento.

Este conjunto de conhecimentos permitirá a reunião de saberes com aplicação prática, no âmbito da

actividade comercial.

A integração da disciplina de Organizar e Gerir a Empresa na Componente de Formação Técnica do

Curso Profissional de Técnico de Comércio, deve acontecer através da interdisciplinaridade, com o

desenvolvimento de competências transversais, nomeadamente na disciplina de Comercializar e Vender

e na disciplina de Comunicar no Ponto de Venda.

2. Visão Geral do Programa

Os conteúdos programáticos da disciplina Organizar e Gerir a Empresa foram seleccionados em

articulação com as finalidades definidas e tendo em atenção os perfis de saída dos destinatários.

Na escolha dos conteúdos programáticos a abordar prevaleceu a sua relevância científica,

privilegiando sempre a componente prática desenvolvida em torno da resolução de casos práticos da

nossa realidade empresarial.

O programa contempla, numa primeira fase, a criatividade e inovação na criação de uma empresa.

Em seguida, as várias funções das empresas: Aprovisionamento; Administrativa; Recursos Humanos;

Legislação Comercial Laboral e Contabilidade, o que facilita a compreensão das actividades

económicas desenvolvidas, independentemente dos sectores a que pertencem, sem esquecer a forma

como se planificam e organizam.

A Análise Económica e Financeira é realizada com base em informações contabilísticas e extra

contabilísticas, que conduz ao cálculo de um conjunto de rácios, indicadores e informações, que

permitirão a elaboração de um Painel de Gestão.

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3. Competências a Desenvolver

Das finalidades da disciplina, decorre um conjunto de competências que se consideram fundamentais

desenvolver:

• Interpretar as melhores opções de fabrico e de localização fabril;

• Fazer a análise económica e financeira com base em métodos e técnicas de análise;

• Intervir em grupos de projectos organizacionais;

• Explorar a informação relativa à gestão, planificação e organização empresarial, de forma a

utilizá-la no desempenho das actividades associadas ao Técnico de Comércio

• Transformar a informação recolhida em conhecimento;

• Ser autónomo e responsável;

• Apresentar comunicações orais recorrendo a suportes diversificados de apresentação da

informação;

• Revelar espírito crítico e hábitos de tolerância e de cooperação;

4. Orientações Metodológicas / Avaliação

Da caracterização da disciplina, das finalidades propostas e das competências a desenvolver decorre

a utilização de metodologias activas que potenciem um processo contínuo de construção e reconstrução

dos saberes, por parte do aluno, transformando-se este num produtor praticante de saberes.

A leccionação deste programa supõe um processo de ensino-aprendizagem centrado no aluno, o qual

deverá atender às motivações e interesses de todos os participantes (alunos/professores). Neste

sentido, será importante diversificar as estratégias a utilizar, adequando-as às diferentes necessidades e

interesses específicos dos alunos, bem como às qualificações associadas às saídas profissionais do

curso.

Deste modo, será de privilegiar metodologias centradas na resolução de problemas e análise de

casos e na transformação destes em projectos. Com efeito, a metodologia de trabalho de projecto

constitui uma prática de investigação centrada na resolução de problemas que podem ter diferentes

respostas, implicando o aluno em todo o processo, ao longo do qual são mobilizados conhecimentos,

competências, valores e atitudes, sendo assim uma aprendizagem-acção, tão importante para qualquer

cidadão e futuro profissional.

O trabalho de grupo assume igualmente grande relevância ao permitir, para além de outros aspectos,

desenvolver o espírito de solidariedade, de entre ajuda, de partilha e, fundamentalmente, de

responsabilidade.

É igualmente importante desenvolver nos alunos hábitos de pesquisa de informação em documentos

diversificados (internet, jornais, revistas, etc.) ou recorrendo a entrevistas e a inquéritos por questionário.

Saliente-se a importância de que se reveste a selecção, a organização e o tratamento da informação

recolhida, a qual permitirá a elaboração e a sistematização de conclusões escritas, que podem assumir a

forma de sínteses ou de relatórios escritos.

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A informação recolhida poderá ser organizada e tratada em dossiers temáticos (recortes de imprensa,

fichas de textos, registos fotográficos ou em vídeo, CD-ROM, registos gravados ou escritos das

entrevistas, etc.).

É na partilha de resultados que os jovens enriquecem os seus conhecimentos e se desenvolvem, ao

aprenderem a aceitar as opiniões dos outros, a confrontá-las com as suas e a fundamentarem as suas

opiniões. Desta forma, é importante que se criem espaços de apresentação dos resultados das

pesquisas e de debates dos temas, sempre sob a coordenação e a orientação do professor.

A avaliação integrada no processo de ensino-aprendizagem possibilita uma regulação das práticas

pedagógicas e das aprendizagens dos alunos:

• O professor recolhe as informações necessárias para regular a aprendizagem dos alunos,

seleccionando da forma mais adequada as estratégias de ensino-aprendizagem, bem como as

estratégias de superação de dificuldades detectadas;

• O aluno controla a sua aprendizagem, tornando-o mais consciente e responsável, ajudando-o a

identificar os seus pontos fortes e fracos, construindo e reconstruindo permanentemente os seus

saberes e reformulando os seus processos de trabalho.

A avaliação deverá ser realizada de forma sistemática, tendo como objectos, não só, os produtos

mas, igualmente, os processos, as atitudes e comportamentos. Supõe uma permanente interacção entre

professor e alunos, promovendo nestes atitudes de auto e hetero-avaliação, e tendo como grande

objectivo estimular a sua progressão na aprendizagem.

Desta forma, a avaliação assumirá a sua dimensão formativa, enquanto fonte de reflexão contínua

sobre a prática pedagógica do professor e, estímulo ao aprender a aprender, por parte do aluno.

No momento final de cada módulo, terá lugar a avaliação sumativa interna que traduz o grau de

consecução das aprendizagens efectuadas e possibilita a sua publicitação junto de todos os

intervenientes.

A construção do processo de avaliação implicará, então, o envolvimento de professor e alunos,

devendo o professor:

• Apresentar e discutir, no início de cada módulo, a metodologia de trabalho a adoptar, bem como

negociar os produtos e os parâmetros da avaliação, não esquecendo, no entanto, os critérios de

avaliação definidos pela escola;

• utilizar instrumentos de avaliação diversificados e adequados aos objectos de avaliação – registos

de atitudes e de comportamentos, grelhas específicas de observação/análise de actividades

(trabalho individual e em grupo dos alunos), relativas, por exemplo, a relatórios de actividades ou

de visitas de estudo, a testes escritos, à organização de portefólios, de dossiers temáticos, de

exposições, e à apresentação oral ou escrita de trabalhos bem como à participação em debates;

• Implementar uma avaliação interactiva que, incidindo sobretudo nos processos, permita

reajustamentos do processo de ensino-aprendizagem e valorize, desta forma, as dimensões

diagnostica e formativa do processo de avaliação.

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5. Elenco Modular

Número Designação

Duração de

referência (horas)

1 Inovação e Empreendedorismo 25

2 Estrutura e Comunicação Organizacional 50

3 Plano de Negócios 25

4 Planeamento e Controlo 25

5 Funções Aprovisionamento, Administrativa e Marketing 25

6 Gestão de Recursos Humanos 25

7 Legislação Comercial 25

8 Introdução ao Sistema de Normalização Contabilística 25

9 Introdução aos Modelos de Demonstrações Financeiras 25

10 Código de Contas e Normas Contabilísticas 50

11 Classificação e Aplicações Informáticas de Documentos Contabilísticos

25

12 Análise Económica e Financeira 35

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6. Bibliografia Almeida, Rui; Dias, Ana Isabel; Carvalho, Fernando. (2010) SNC Explicado, Porto, Porto Editora.

António, N.S. (2003), Estratégia Organizacional do Posicionamento ao Movimento, Lisboa, Edições

Sílabo.

Apontamentos, Questões Práticas e Jurídicas da Empresa – Ecla Editora, 1995 Aurora da Silva Neto,

12.ª Edição, Lisboa, Edições Jurídicas – Ediforum Novo Código de Trabalho – Porto Editora

Associação da Bolsa de Derivados do Porto.

Auckenthaler, B. (2004), L’ Innovation Collective, Lisboa, Editions Liaisons.

Birch, P. (1999), Criatividade em Negócios, Lisboa, Pergaminho.

Brealy, R. A. e Stewart C. Myers (1998) Princípios de Finanças Empresariais, 5ª Ed., Lisboa, Editora

McGraw-Hill de Portugal.

Brilman, J. (2000) As Melhores Práticas de Gestão, Lisboa, Edições Sílabo, Lda.

Câmara, Pedro B. (1997), Humanator – Recursos Humanos e Sucesso Empresarial, Lisboa, Publicações

Dom Quixote.

Campos, A. e Maria Amélia P. T. Silva (1997), Tecnologias de Administração, Lisboa, Edições Asa.

Chiavenato, Idalberto. (1998), Teoria Geral da Administração, São. Paulo, Makron Books.

Chiavenato, Idalberto.(2002), Administração dos Recursos Humanos – Fundamentos Básicos, 7ª Ed.,

São. Paulo, Editora Atlas Dinalivro.

Cohen, E. (1996), Análise Financeira, Lisboa, Editorial Presença.

Conquet, A. (1975), Como Trabalhar em Grupo, Lisboa, Editorial Pórtico.

Cruz, Eduardo (1990), Planeamento Estratégico, Lisboa, Texto Editora.

Cruz, Eduardo (2003), Criar uma Empresa de Sucesso, Lisboa, Edições Sílabo.

Curto, A. et al (2000), Semana Europeia 2000: prevenção das perturbações músculoesqueléticas de

origem profissional, Lisboa; Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.

Dionísio, P. (1998), STRATEGOR, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

Feldmann, P. (1988), Aprender a Aprender; Barcelona, Plaza e Janes Editores.

Felício, J. A. e J. Cantiga Esteves (1996), Gestão Financeira: dominar a tesouraria, Lisboa, IAPMEI.

Freire, A. (1997), Estratégia – Sucesso em Portugal, Lisboa, Editorial Verbo.

Grenha, Carlos, Domingos Cravo e Luís Baptista (2010), Anotações ao Sistema de Normalização

Contabilística, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

Grenha, Carlos; Cravo, Domingos; Baptista, Luís; (2010), SNC Comentado (Sistema de Normalização

Contabilística), Lisboa, Texto Editores.

Helfer, J.P et al (1995), Gestão: As Funções da Empresa, Lisboa, Edições Sílabo.

Magro, Acácio (1983), A Gestão do Aprovisionamento da sua Empresa, Lisboa, CGD/IAPMEI.

Magro, Acácio (1983), Diagnóstico da sua Empresa, Lisboa, CGD/IAPMEI.

Magro, Acácio (1983), O Marketing da sua Empresa, Lisboa, CGD/IAPMEI.

Martins, António (2002), Introdução à Análise Financeira de Empresas, Porto, Vida Económica.

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Mendes, Isabel Pereira e Paula Quintas (1993); Legislação Turística, Coimbra, Livraria Almedina.

Menezes, H.C. (1999), Princípios de Gestão Financeira, 7ª Ed., Lisboa, Editorial Presença.

Moreira, J.A.C. (1998), Análise Financeira de Empresas: da teoria à prática, 2ª. Ed., Porto,

Neves, J.C. (2000), Análise Financeira, 2 vols., 12ª Ed., Lisboa, Texto Editora.

Neves, J.C. (2002), Avaliação de Empresas e Negócios, Lisboa, McGraw Hill.

Nunes, J. C. (1990), Marketing em Portugal, Lisboa, Texto Editora.

Patten, D. (1989), Marketing para a Pequena Empresa, Lisboa, Ed. Presença.

Pina, Miguel et al (2003), Manual de Comportamento Organizacional e Gestão, Lisboa, Editora R.H.,

Lda.

Prokopenko, Joseph e James White (1992), Planeamento, Lisboa, IEFP.

Rodrigues, João (2010), Sistema de Normalização Contabilística Explicado, Porto: Porto Editora.

Saias, L. e Rui de Carvalho (1998), Instrumentos fundamentais de Gestão Financeira, 3ª. Ed., Lisboa,

Universidade Católica Editora.

Silva, Fábio Geraldes (2001), Manual do Empreendedor, Lisboa, Livraria Bertrand.

Soares, J. O. (1999), Avaliação de projectos de investimento na óptica empresarial, Lisboa, Edições

Sílabo.

Sousa, A. (1990), Introdução à Gestão – Uma abordagem Sistémica, Lisboa, Verbo.

Cardim, José Casqueiro, (1996), Técnicas e Comportamento de Chefia, Lisboa, IEFP,

Vasconcellos e Sá, Jorge (2001), A Gestão na Prática. Lisboa, Instituto Superior de Ciências Sociais e

Políticas, Universidade Técnica de Lisboa.

Vasconcelos, J. O Contrato de Trabalho - 100 questões, Campus do Saber Guia Prático do Direito do

Trabalho.

Zermait, P. (1987), Gestão dos Stocks, Lisboa, Ed. Presença.

Outros instrumentos de apoio pedagógico

Aviso nº. 15652/2009, de 07/09 – SNC Estrutura Conceptual.

Aviso nº. 15653/2009, de 07/09 – SNC - Normas Interpretativas.

Aviso nº. 15654/2009, de 07/09 – SNC - Normas Contabilísticas para Pequenas Entidades.

Aviso nº. 15655/2009, de 07/09 – SNC – Modelos de Demonstrações Financeiras.

Decreto-Lei nº. 158/2009, de 13/07 – Sistema de Normalização Contabilística.

Portaria nº. 1011/2009, de 09/09 – Código de Contas.

Portaria nº. 986/2009, de 07/09 – Modelos de Demonstrações Financeiras.

Revistas

Boletim do Contribuinte

Deco-Proteste

Dirigir

Exame

Executive Digest

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Jornal de Contabilidade – Associação Portuguesa dos Técnicos de Contabilidade

O Informador Fiscal - Ginoinformações, Publicações Lda

Revista de Contabilidade e Comércio

TOC – Revista da Câmara de Técnicos Oficiais de Contas

Sítios na Internet

Associação ANJE - Associação Nacional dos Jovens Empresários - www.anje.pt

Associação Portuguesa de Técnicos de Contabilidade - www.apotec.pt

Banco de Portugal - www.bportugal.pt

Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas - www.iapmei.pt

Instituto do Comércio Externo de Portugal - www.icep.pt

Instituto Nacional de Estatística - www.ine.pt

Jornal de Negócios - www.jornaldenegocios.pt

Jurinfor – Informática e Publicações - www.jurinfor.pt

Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas - www.ctoc.pt

Portal da Empresa - www.portaldaempresa.pt

Portal das Finanças - www.portaldasfinancas.gov.pt

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Parte II

MMóódduullooss

ÍÍnnddiiccee::

Página

Módulo 1 Inovação e Empreendedorismo 10

Módulo 2 Estrutura e Comunicação Organizacional 12

Módulo 3 Plano de Negócios 15

Módulo 4 Planeamento e Controlo 17

Módulo 5 Funções Aprovisionamento, Administrativa e Marketing 19

Módulo 6 Gestão de Recursos Humanos 22

Módulo 7 Legislação Comercial 25

Módulo 8 Introdução ao Sistema de Normalização Contabilística 27

Módulo 9 Introdução aos Modelos de Demonstrações Financeiras 29

Módulo 10 Código de Contas e Normas Contabilísticas 32

Módulo 11 Classificação e Aplicações Informáticas de Documentos Contabilísticos 35

Módulo 12 Análise Económica e Financeira 37

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MÓDULO 1

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se abordar a temática do empreendedorismo através da procura, recolha,

partilha, criação e construção de ideias,

As empresas encontram-se num percurso de globalização na economia mundial e esta situação induz

mudanças profundas nos mercados cada vez mais complexos e competitivos. Empresas que

usualmente actuavam sobre mercados regionalmente restritos ou protegidos vêem-se agora

confrontadas com concorrentes de todo o mundo.

Neste contexto, a inovação não deve ser entendida unicamente ao nível da tecnologia mas inserir-se

num âmbito abrangente, seja ao nível da organização, gestão, concepção de produtos,

comercialização, financiamento, serviços ou de outras áreas da empresa.

Uma boa ideia é aquela que se apresenta exequível, com elevada possibilidade de comercialização,

tornando-se geradora de riqueza

2. Objectivos de Aprendizagem

• Reconhecer o papel e a importância do empreendedorismo;

• Identificar as questões fundamentais do processo de criação e construção de ideias

• Distinguir as noções de criatividade e inovação

• Reconhecer a importância da inovação no contexto empresarial

• Identificar fontes de oportunidades de inovação

• Revelar criatividade nas acções que concretiza

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Empreendedorismo e criação de empresas

2. A gestão do processo de criação e construção de ideias

2.1. Problema versus oportunidade

2.2. Técnica de brainstorming

Inovação e Empreendedorismo

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2.3. Técnica de benchmarking

2.4. Pesquisa e fontes de informação

2.5. Sistematização da informação

3. Noção de criatividade

4. Tipos de criatividade

5. Obstáculos à criatividade

6. O processo da criatividade

6.1. Disposição e motivação para a criatividade

7. Noção de inovação

8. Tipos de inovação

8.1. Inovação intencional

8.2. Oportunidades inovadoras

8.3. Informação e conhecimento

4. Bibliografia / Outros Recursos

• António, N.S. (2003(1)

), Estratégia Organizacional do Posicionamento ao Movimento, Lisboa,

Edições Sílabo

• Auckenthaler, B. (2004), L’Innovation Collective, Lisboa, Editions Liaisons

• Baranger, P e outros (1990), Gestão, Lisboa, Edições Sílabo.

• Bernard, Y., Colli, Jean-Claude (1997), Dicionário Económico-Financeiro, Publicações D. Quixote

• Birch, P. (1999), Criatividade em Negócios, Lisboa, Pergaminho

• Cardoso, L. (1999), Gestão Estratégica das Organizações, Lisboa: Editorial Verbo

• Cruz, Eduardo (2003), Criar uma Empresa de Sucesso, Lisboa, Edições Sílabo

• Neves, J.C. (2002), Avaliação de Empresas e Negócios, Lisboa, McGraw Hill

• Sousa, António (1990), Introdução à Gestão – Uma Abordagem Sistémica, Verbo Editora

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MÓDULO 2

Duração de Referência: 50 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se abordar o conceito de empresa e a sua relação com as entidades

económicas, sociais e outras.

No século XXI, uma empresa deve ter bem interiorizada a sua visão actual e futura, alicerçada em

objectivos bem definidos, quer para o curto prazo, quer para o médio e longo prazos.

Para além disso, a empresa deve ter em conta:

• A missão definida, quer internamente, quer nas interacções com terceiros;

• Os valores que fundamentaram a sua criação e que devem nortear a sua actuação no mundo

de hoje;

• Os desafios futuros.

Nesta linha de actuação, a abordagem de problemáticas relativas a ética, qualidade e

responsabilidade social é inevitável.

Este módulo deve contribuir para o conhecimento por parte dos alunos sobre os passos

burocráticos/institucionais/legais necessários para a constituição de uma empresa, tendo em conta

não só o seu desempenho profissional como Técnico de Gestão por conta de outrem, mas também

num eventual desafio como empresário por conta própria.

Com base na análise de situações concretas de organizações de pequena, média ou grande

dimensão, o professor deve explorar o conceito de empresa e seus objectivos.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Analisar a evolução do conceito de organização;

• Enumerar algumas finalidades de carácter económico e social das organizações;

• Reconhecer a importância do estabelecimento da visão, missão e valores para o

desenvolvimento harmonioso de uma organização;

• Reconhecer a importância da ética, e da responsabilidade social enquanto valores

indispensáveis à sobrevivência de qualquer organização;

• Definir qualidade

• Descrever factores externos condicionantes da actividade de cada organização;

• Elencar as relações que se estabelecem entre os vários agentes económicos;

Estrutura e Comunicação Organizacional

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• Caracterizar os tipos de organização existentes na área residencial e/ ou escolar;

• Indicar os critérios classificativos das organizações;

• Listar as características elementares de cada tipo de organização segundo o critério funcional;

• Caracterizar de um modo geral o panorama organizacional;

• Nomear as etapas necessárias para a constituição de uma organização

• Reconhecer os princípios da comunicação organizacional

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Organização

1.1. Conceito e tipos

2. Empresa

2.1. Conceito

2.2. Objectivos e papel na sociedade

2.3. Elementos constitutivos

2.4. Noções de qualidade

2.4.1. Gestão da qualidade

2.4.2. Certificação

2.4.3. Princípios da qualidade

2.4.4. Sistema de gestão da qualidade segundo a Norma NP EN ISO 9001: 2000´

2.4.5. Segurança, Higiene e Saúde

2.4.6. Organização do posto de trabalho

2.4.7. Gestão do espaço e do tempo

3. Classificação da organização

3.1. Dimensão

3.2. Propriedade

3.3. Ramo de actividade

4. Estrutura organizacional

4.1. Conceito e tipos

4.2. Representação gráfica e análise

5. Comunicação organizacional

5.1. Conceito, tipos e intervenientes

5.2. Comunicação eficaz: regras e efeito

6. Funções

6.1. Produção

6.2. Comercial

6.3. Pessoal

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6.4. Financeira

6.5. Planeamento estratégico

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Almeida, Rui; Dias, Ana Isabel; Carvalho, Fernando. (2010) SNC Explicado, Porto, Porto Editora.

• Cascais, Domingos; José Pedro Farinha (2010), SNC e as PME – Casos Práticos, Lisboa, Texto

Editores.

• Franca, Paula (2010), POC versus SNC Explicado, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos, Domingos Cravo e Luís Baptista (2010), Anotações ao Sistema de Normalização

Contabilística, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos; Cravo, Domingos; Baptista, Luís; (2010), SNC Comentado (Sistema de

Normalização Contabilística), Lisboa, Texto Editores.

• Magro, Acácio (1983), Diagnóstico da Sua Empresa, Lisboa, CGD/IAPMEI.

• Rodrigues, João (2010), Sistema de Normalização Contabilística Explicado, Porto: Porto Editora.

• Sousa, António (1990), Introdução à Gestão – Uma abordagem Sistémica, Lisboa, Verbo.

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MÓDULO 3

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Com este módulo pretende-se que os alunos utilizem o plano de negócios como uma ferramenta de

gestão, que lhes permita planear e decidir o futuro de uma empresa, tendo como base o seu passado,

e a sua situação actual em relação ao mercado, aos clientes e à concorrência. Com o plano de

negócios é possível identificar os riscos e propor planos para minimizá-los e até mesmo evitá-los,

identificar os pontos fortes e fracos de uma empresa, em relação à concorrência e ao ambiente de

negócios em que actua; conhecer o seu mercado e definir estratégias de marketing para os seus

produtos e serviços; analisar o desempenho financeiro do negócio, avaliar investimentos, retorno

sobre o capital investido; enfim, construir um poderoso guia que norteará todas as acções da empresa

2. Objectivos de Aprendizagem

• Reconhecer as finalidades de um plano de negócios;

• Identificar os riscos e propor planos para os combater ou reduzir;

• Identificar os pontos fortes e fracos da empresa em relação à concorrência e ao ambiente de

negócios em que actua.

• Interpretar o mercado e definir estratégias de marketing para os produtos e serviços produzidos

por uma empresa;

• Analisar o desempenho financeiro do negócio;

• Avaliar investimentos e retorno sobre o capital investido

• Elaborar um plano de negócios

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Finalidades do plano de negócios

2. Etapas da construção de um plano de negócios

2.1. Capa

2.2. Sumário

2.3. Sumário executivo

Plano de Negócios

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2.4. Descrição da empresa

2.5. Produtos e serviços

2.6. Análise de mercado

2.7. Plano de marketing

2.8. Plano financeiro

2.9. Anexos

4. Bibliografia / Outros Recursos

• A.A.V.V. (1993), Strategor – Política global da empresa, Tradução de J. Freitas e Silva, com revisão

de J. Jordão, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Baranger, P et al (1993), Gestão, Lisboa, Edições Sílabo.

• Brealey, R. e S. Myers (1998), Princípios de Finanças Empresariais, 5ª Edição, Lisboa, McGraw-Hill

de Portugal.

• Brilman, Jean (2000), As Melhores Práticas de Gestão – No Centro do desempenho, Lisboa:

Edições Sílabo, Lda.

• Campos, Ana Paula et al (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Plátano Editora.

• Campos, Ana Paula et al (2004), Organização e Gestão Empresarial – 10.º Ano, Lisboa, Plátano

Editora.

• Campos, Ana R. V. et al (1997), Tecnologias de Administração, Lisboa., Edições Asa.

• Chiavenato, Idalberto (1998), Teoria Geral da Administração, S. Paulo, Makron Books.

• Donnelly, Gibson e Ivancevich (2000), Administração – Princípios de Gestão Empresarial, 10ª

Edição, Lisboa, McGraw-Hill.

• Freire, A. (1998), Internacionalização – Desafios para Portugal, Lisboa, Editora Verbo.

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MÓDULO 4

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

O objectivo principal de todas as empresas é o lucro. As empresas têm de ser cada vez mais

produtivas, mais competitivas e mais orientadas para o cliente. Não há lugar para erros ou

ineficiências nos processos produtivos.

Este módulo permitirá aos futuros técnicos compreender e adquirir competências em algumas das

técnicas e ferramentas que permitem às empresas alcançar os seus objectivos de produção, através

da realização de um planeamento adequado, ambicioso e realista, implementado recorrendo a

técnicas de controlo de produção.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Definir planeamento e distinguir os diversos tipos de planeamento;

• Explicar a lógica sequencial do processo de planeamento;

• Justificar a complexidade da gestão de processos em empresas industriais;

• Explicar resumidamente o controlo da produção;

• Justificar a importância do controlo da produção, bem como algumas das ferramentas utilizadas

pelas empresas para a sua realização;

• Aplicar técnicas de planeamento e controlo da produção (Gantt e PERT);

• Explicar a importância dos gráficos de Gantt na gestão de projectos;

• Explicar os conceitos de margem total, margem livre e margem independente;

• Interpretar e associar os conceitos de tempo de ciclo e capacidade de produção;

• Detectar estrangulamentos em sistemas de produção;

• Identificar e aplicar métodos de balanceamentos de processos produtivos.

Planeamento e Controlo

Page 19: Programa Organizar e Gerir a Empresa

Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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18

Módulo 4 – Planeamento e Controlo

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Fundamentos sobre planeamento e controlo da produção

1.1. Planeamento estratégico, táctico e operacional

1.2. Plano Industrial e Comercial (PIC)

1.3. Plano Director de Produção (PDP)

2. Técnicas de planeamento e controlo da produção

2.1. Gráficos Gantt

2.2. Redes PERT/ CPM

2.3. Método Kanban

2.4. Balanceamento de linhas de produção

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Courtois, A et al (1997), Gestão da Produção, 4ª Edição. LIDEL - Edições Técnicas, Lda.

• Fogarty, Donald et al (1991), Production & Inventory Control, 2ª Edição, South Western Publishing

Co, Cincinnati.

• Gaither, Norman e Greg Frazier (2001),. Administração da Produção e Operações, 8ª Edição, São

Paulo, Editora Pioneira Thomson Learning.

• Lousã, Aires et al (1995), Técnicas de Organização Empresarial, Bloco I, Porto, Porto Editora.

• Marques, Ana Paula (1998), Gestão da Produção – Diagnóstico, Planeamento e Controlo, 4ª Edição,

Lisboa, Texto Editora.

• Montcel, Henri Tezenas du.(1973), Dicionário de Gestão., Lisboa. Publicações Dom Quixote

Page 20: Programa Organizar e Gerir a Empresa

Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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19

MÓDULO 5

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

O termo aprovisionamento está ligado à compra de mercadorias, matérias-primas, matérias

subsidiárias e outros materiais ou embalagens, necessários ao desenvolvimento da actividade de uma

empresa, assim como de equipamentos e serviços necessários ao seu funcionamento.

Neste módulo pretende-se que os alunos compreendam como funciona tanto um departamento de

compras, como um departamento de marketing numa empresa, bem como a interdependência entre

estes departamentos, visto que as compras se devem realizar, de acordo com as previsões de

vendas.

É de realçar ainda a abordagem, quer à gestão material, quer à gestão administrativa e económica de

stocks.

Para além disso, e no âmbito da função de marketing, os alunos devem estar aptos a identificar os

canais de distribuição mais adequados aos mercados que servem, assim como a interpretar o ciclo de

vida de um produto e o papel desempenhado pelo marketing.

Os assuntos desenvolvidos neste módulo devem ter em conta que uma empresa é um todo, pelo que

é importante a articulação entre os assuntos desenvolvidos com os conteúdos relacionados com a

estrutura e comunicação organizacional bem como com a legislação e documentação comercial

2. Objectivos de Aprendizagem

• Caracterizar o processo de aprovisionamento;

• Identificar as tarefas e documentos de um departamento de compras;

• Descrever o circuito documental de aquisição de bens e serviços;

• Descrever a organização dos stocks;

• Realizar os cálculos para a elaboração do método ABC;

• Elaborar a curva ABC;

• Identificar os diversos tipos de stocks;

• Interpretar a curva de dentes de serra;

• Definir o ponto de encomenda;

• Calcular o lote económico;

• Caracterizar o processo comercial;

• Definir mercado;

• Identificar os diversos tipos de mercado;

Funções Aprovisionamento, Administrativa e Marketing

Page 21: Programa Organizar e Gerir a Empresa

Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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20

• Realizar o estudo comercial do produto;

• Interpretar o ciclo de vida de um produto;

• Distinguir os diversos canais de distribuição;

• Reconhecer o papel desempenhado pelo marketing;

• Reconhecer a importância da previsão de vendas para o departamento comercial de uma

empresa

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Caracterização do processo de aprovisionamento

2. Organização do departamento de compras

2.1. Tarefas e documentos

2.2. O circuito documental

2.3. Organização dos stocks

3. Organização económica do departamento de compras

3.1. Método ABC

3.2. Tipos de stocks

3.3. Curva de dentes de serra

3.4. Ponto de encomenda

3.5. Lote económico

4. Caracterização do processo comercial

5. O mercado

6. Estudo comercial do produto

7. Ciclo de vida de um produto

8. Os canais de distribuição

9. O produto, o preço, a distribuição e a comunicação

10. O papel do marketing

11. A previsão de vendas

Page 22: Programa Organizar e Gerir a Empresa

Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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Módulo 5: Funções Aprovisionamento, Administrativa e Marketing

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Almeida, Rui; Dias, Ana Isabel; Carvalho, Fernando. (2010) SNC Explicado, Porto, Porto Editora.

• Bernard, Colli (1998), Dicionário Económico e Financeiro, 10 e 20 volumes, Lisboa, Publicações D.

• Caiado, António Campos Pires (1986), Contabilidade Analítica – Um Instrumento de Gestão, local,

Rei dos Livros.

• Cascais, Domingos; José Pedro Farinha (2010), SNC e as PME – Casos Práticos, Lisboa, Texto

Editores.

• Centro, Hec-Isa (1993), Strategor -Política Global da Empresa. Lisboa, Publicações D. Quixote.

• Chiavenato, I. (1998), Gerenciando Pessoas, Brasil, Dinternal.

• Chiavenato, I.(1979), Teoria Geral de Administração, Brasil, McGraw-Hill.

• Figueiredo, Lopes de (1990), Contrato de Sociedade por Quotas, Coimbra, Editora Almedina.

• Franca, Paula (2010), POC versus SNC Explicado, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos, Domingos Cravo e Luís Baptista (2010), Anotações ao Sistema de Normalização

Contabilística, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos; Cravo, Domingos; Baptista, Luís; (2010), SNC Comentado (Sistema de

Normalização Contabilística), Lisboa, Texto Editores.

• Lousã, Aires e outros (2006), Organização e Gestão Empresarial, Porto, Porto Editora.

• Magro, Acácio (1983), A Gestão do Aprovisionamento da sua Empresa, Lisboa, CGD/IAPMEI.

• Magro, Acácio (1983), O Marketing da sua Empresa, Lisboa, CGD/IAPMEI.

• Morris (1991), Iniciando uma Pequena Empresa com Sucesso. Lisboa, McGraw- Hill.

• Nunes, J. Coelho (1990), Marketing em Portugal, Lisboa, Texto Editora.

• Paiva, Manuel (1990), Dicionário da Empresa. Porto, Rés-Editora, Lda.

• Patten, Dave (1989), Marketing para a Pequena Empresa, Lisboa, Ed. Presença.

• Quixote.

• Rodrigues, João (2010), Sistema de Normalização Contabilística Explicado, Porto: Porto Editora.

• Zermait, Pierre (1987), Gestão dos Stocks, Lisboa, Ed. Presençae Políticas, Universidade Técnica

de Lisboa

Page 23: Programa Organizar e Gerir a Empresa

Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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MÓDULO 6

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

O módulo tem como preocupação abordar e fazer compreender o contexto social em que a actividade

de gestão se desenvolve, visando complementar o ensino das técnicas de gestão. Grande parte da

actividade humana é exercida num contexto organizacional. A compreensão do modo como as

pessoas actuam nesse contexto e os processos susceptíveis de influenciar as pessoas enquanto

indivíduos e grupos é vital para o bom funcionamento das mesmas.

Pretende-se igualmente, fornecer aos alunos uma série de ferramentas de gestão de recursos

humanos, que poderão utilizar ou sugerir nas empresas ou organismos com quem venham

eventualmente a colaborar.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Reconhecer a abrangência do estudo do comportamento das pessoas nas organizações;

• Avaliar a imagem de uma organização através das atitudes comunicacionais e dos efeitos

comportamentais;

• Reconhecer a motivação e a satisfação, bem como a importância do seu impacto, não apenas

no bem-estar pessoal, mas também na produtividade individual;

• Reconhecer a importância da liderança e a sua influência no comportamento humano;

• Identificar os modelos de tomada de decisão e a sua importância na actividade de gestão;

• Identificar o modo como funcionam os grupos e as equipas em situação profissional;

• Identificar situações de conflito e negociar soluções satisfatórias;

• Reconhecer a importância da cultura organizacional e o seu impacto;

• Explicitar o processo de mudança organizacional;

• Reconhecer resistências à mudança;

• Aplicar as metodologias e técnicas da Gestão dos Recursos Humanos

.

Gestão de Recursos Humanos

Page 24: Programa Organizar e Gerir a Empresa

Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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23

Módulo 6 – Gestão de Recursos Humanos

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Organizações e comportamento organizacional

1.1. Comunicação

1.2. Motivação e satisfação

1.3. Liderança

1.4. Tomada de decisão

1.5. Grupos e equipas de trabalho

1.6. Conflitos e negociação

1.7. Cultura organizacional

1.8. Mudança organizacional

2. Função dos recursos humanos

2.1. Gestão administrativa do pessoal

2.2. Gestão do pessoal e dos custos

2.3. Formação e aperfeiçoamento profissional

2.4. Desenvolvimento social

2.5. Informação e comunicação

3. Recrutamento de pessoal

3.1. Conceito de recrutamento

3.2. Fontes de recrutamento

3.3. Processo de recrutamento

3.4. Canais de recrutamento

3.5. Processo de selecção

3.6. Conceito de selecção

3.7. Passos e processo de selecção

3.8. Avaliação e controlo de resultados

4. Regime jurídico do pessoal

4.1. Noções gerais

4.2. Aquisição da qualidade de agente e funcionário

4.3. Recrutamento e selecção

4.4. Requisitos gerais e especiais

4.5. Formas de provimento

4.6. Posse

4.7. Quadros e carreiras

Page 25: Programa Organizar e Gerir a Empresa

Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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4.8. Direitos e deveres

4.9. Regime disciplinar

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Câmara, Pedro et al (2003), Humanator. Recursos Humanos e Sucesso Empresarial, 5ªEdição,

Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Chiavenato, Idalberto (1999). Gestão de pessoas., São Paulo, Editora Campus.

• Chiavenato, Idalberto (2002)., Recursos Humanos, 7ª Edição, São Paulo. Editora Atlas, S.A.

• Cunha, Miguel Pina et al (2004), Manual de Comportamento Organizacional e Gestão, Lisboa,

R.H. Editora.

• Estanqueiro, A. (2004), Saber lidar com as pessoas. Princípios da Comunicação Interpessoal, 10ª

Edição, Editorial Presença.

• Ferreira, J.M. Neves e A. J. E. Caetano (2001), Manual de Psicossociologia das Organizações,

Portugal. McGraw-Hill.

• Peretti, J.M. (2001). Recursos Humanos, 3ª. Edição, Lisboa, Edições Sílabo.

• Robbins, Stephen P.l, (2004), Fundamentos do Comportamento Organizacional, São

Paulo,Prentice Hall.

• Soto, Eduardo (2002), Comportamento Organizacional – O Impacto das Emoções, São Paulo,

Pioneira Thomson Learning.

Page 26: Programa Organizar e Gerir a Empresa

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25

MÓDULO 7

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Com o presente módulo pretende-se que os alunos fiquem a conhecer a tramitação legal do

licenciamento comercial, as normas legais que regulam os actos de comércio, bem como o

cumprimento e garantias contratuais

2. Objectivos de Aprendizagem

• Interpretar o princípio da liberdade contratual;

• Descrever a tramitação legal para a criação de uma organização;

• Identificar os requisitos dos contratos;

• Indicar as espécies de incapacidade de distinguir inabilitação de interdição;

• Distinguir as garantias pessoais das garantias reais;

• Distinguir penhor de hipoteca;

• Listar alguns efeitos do não cumprimento dos contratos;

• Calcular juros legais;

• Interpretar legislação comercial relevante para a actividade da organização

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Noções fundamentais de direito

1.1. As fontes de direito

1.2. Características da norma jurídica

1.3. Distinção entre direito público e direito privado

2. A empresa e o direito

2.1. Tipos de empresas:

2.1.1. Singulares

1. Empresário em nome individual

1.1.1.1. EIRL

1.1.2. Colectivas

Legislação Comercial

Page 27: Programa Organizar e Gerir a Empresa

Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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26

1.1.2.1. Sociedades comerciais:

1.1.2.1.1. Sociedade em nome colectivo

1.1.2.1.2. Sociedade por quotas

1.1.2.1.3. Sociedade em comandita

1.1.2.1.4. Sociedade anónima

1.1.2.1.5. Sociedade unipessoal

1.1.2.2. Sociedades civis

2. Contratos comerciais mais usuais

2.1. Contrato de compra e venda

2.2. Contrato de locação

2.3. Contrato de prestação de serviços

2.4. Cumprimentos e garantias dos contratos

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Almeida, Vítor (2000), A Comunicação Interna na Empresa, Lisboa, Praxis.

• Baranger, P. et al (1990), Gestão, Lisboa, Edições Sílabo.

• Barros, Carlos e Aquino Barros (1997), Análise e Gestão Financeira de Curto Prazo, Vulgata

Editora.

• Busto, Mª Manuel et al (1998), Manual Jurídico da Empresa, Coimbra, Livraria Almedina.

• Câmara, Pedro B. da (1997), Organização e Desenvolvimento da Empresa, Lisboa, Publicações

D. Quixote.

• Cardoso, Luís (1999), Gestão Estratégica das Organizações, Lisboa, Editorial Verbo.

• Ceneco (1992), Dicionário da Empresa, Porto, Rés Editora.

• Chiavenato, I. (1990), Teoria Geral de Administração, S.Paulo, McGraw-Hill.

• Chiavenato, I.(2000), Introdução à Teoria Geral de Administração (Edição Compacta), Rio de

Janeiro, Editora Campus.

• Código do Procedimento Administrativo.

• Martinet, A.C. (1989), A Empresa num Mundo em Mudança, Lisboa, Edições Sílabo.

• Martins, António et al (2004), Introdução à Gestão das Organizações, Porto, Grupo Editorial Vida

Económica.

Page 28: Programa Organizar e Gerir a Empresa

Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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27

MÓDULO 8

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

O Sistema de Normalização Contabilística (SNC) tem como principais objectivos a convergência das

práticas de contabilização e avaliação dos activos e passivos entre os diferentes Estados-membros da

União Europeia, bem como potenciar a comparabilidade das demonstrações financeiras.

Através do SNC é possível identificar e movimentar as contas e executar registos contabilísticos,

debitando e creditando, de igual modo, as operações com as mesmas características

2. Objectivos de Aprendizagem

• Definir património;

• Distinguir elementos patrimoniais activos de passivos;

• Determinar o valor do património;

• Definir inventários;

• Elaborar inventários;

• Definir conta;

• Distinguir Activo, de Passivo e de Capital Próprio;

• Identificar a equação geral do balanço;

• Distinguir balanço inicial de balanço final;

• Elaborar balanços;

• Definir débito e crédito de uma conta;

• Calcular saldos de uma conta;

• Movimentar contas;

• Distinguir variações permutativas de modificativas;

• Elaborar balancetes

• Definir gastos e rendimentos;

• Distinguir gastos de rendimentos;

• Apurar resultados;

• Apurar o resultado líquido do período

Introdução ao Sistema de Normalização Contabilística

Page 29: Programa Organizar e Gerir a Empresa

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28

Módulo 8 – Introdução ao Sistema de Normalização Contabilística

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Conceitos contabilísticos

1.1.1. Património

1.1.2. Inventário

2. Sistema de Normalização Contabilística

2.1. Código de contas e normas contabilísticas

2.2. Modelos de Demonstrações Financeiras

2.2.1. Balanço

2.2.2. Demonstração de Resultados

Anexo

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Almeida, Rui; Dias, Ana Isabel; Carvalho, Fernando. (2010) SNC Explicado, Porto, Porto Editora.

• Cascais, Domingos; José Pedro Farinha (2010), SNC e as PME – Casos Práticos, Lisboa, Texto

Editores.

• Franca, Paula (2010), POC versus SNC Explicado, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de

Contas

• Grenha, Carlos, Domingos Cravo e Luís Baptista (2010), Anotações ao Sistema de Normalização

Contabilística, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos; Cravo, Domingos; Baptista, Luís; (2010), SNC Comentado (Sistema de

Normalização Contabilística), Lisboa, Texto Editores.

• Lousã, Aires e outros (2010), Contabilidade Geral e Analítica – Módulos 1,2,3,4 e 5, Porto, Porto

Editora.

• Rodrigues, João (2010), Sistema de Normalização Contabilística Explicado, Porto: Porto Editora

Outros instrumentos de apoio pedagógico

• Aviso nº. 15652/2009, de 07/09 – SNC Estrutura Conceptual.

• Aviso nº. 15653/2009, de 07/09 – SNC - Normas Interpretativas.

• Aviso nº. 15654/2009, de 07/09 – SNC - Normas Contabilísticas para Pequenas Entidades.

• Aviso nº. 15655/2009, de 07/09 – SNC – Modelos de Demonstrações Financeiras.

• Decreto-Lei nº. 158/2009, de 13/07 – Sistema de Normalização Contabilística.

• Portaria nº. 1011/2009, de 09/09 – Código de Contas.

• Portaria nº. 986/2009, de 07/09 – Modelos de Demonstrações Financeiras

Page 30: Programa Organizar e Gerir a Empresa

Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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MÓDULO 9

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Neste módulo far-se-á uma abordagem, muito simplificada, aos principais modelos de demonstrações

financeiras e à sua importância para as empresas.

Sem conhecerem o conceito de conta, os alunos irão chegar ao conceito de património e à sua

finalidade e estabelecer a distinção entre Activo, Passivo, Gastos e Rendimentos, apercebendo-se que

a contabilidade é um jogo de equilíbrios e que é através das demonstrações financeiras que se

consegue avaliar e dar a conhecer a gestão das empresas e os resultados alcançados.

No desenvolvimento do módulo, o passo seguinte consistirá em agregar os elementos patrimoniais

em contas do Activo, do Passivo e do Capital Próprio, procedendo à elaboração do inventário e do

balanço em modelos aproximados aos preconizados pelo Sistema de Normalização Contabilística

(SNC), distinguindo o balanço inicial do balanço final e procedendo ao apuramento do resultado

líquido do período e à aplicação dos resultados transitados

2. Objectivos de Aprendizagem

• Identificar os modelos de demonstrações financeiras;

• Definir o conceito de património da empresa;

• Distinguir bens de direitos e de obrigações;

• Definir o conceito de Activo;

• Definir o conceito de Passivo;

• Identificar activos e passivos da empresa;

• Definir o conceito de inventário;

• Distinguir património de inventário;

• Elaborar inventários;

• Elaborar uma representação de balanço;

• Elaborar modelos simplificados de demonstrações financeiras;

• Definir o conceito de conta;

• Agregar os elementos patrimoniais em contas;.

• Identificar as contas do Activo, do Passivo e do Capital Próprio;

• Identificar as contas de gastos e rendimentos;

Introdução aos Modelos de Demonstrações Financeiras

Page 31: Programa Organizar e Gerir a Empresa

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30

• Identificar o período de tributação;

• Apurar o resultado líquido do período;

• Elaborar o balanço inicial e final de acordo com o modelo estabelecido pelo SNC;

• Reconhecer o conceito de resultados transitados;

• Identificar a aplicação dos resultados transitados

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Introdução aos modelos de demonstrações financeiras

1.1. Balanço inicial

1.2. Demonstração dos resultados por naturezas

1.3. Demonstração dos resultados por funções

1.4. Demonstração dos fluxos de caixa

1.5. Balanço final

2. Rubricas do balanço

2.1. Contas do Activo, do Passivo e do Capital Próprio

2.2. Inventário e balanço

2.3. Capital, reservas e resultados

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Almeida, Rui; Dias, Ana Isabel; Carvalho, Fernando. (2010) SNC Explicado, Porto, Porto Editora.

• Bernard, Colli (1998), Dicionário Económico e Financeiro, 10 e 20 volumes, Lisboa, Publicações D.

• Caiado, António Campos Pires (1992), Contabilidade Analítica – Um Instrumento de Gestão, Rei dos

Livros.

• Cascais, Domingos; José Pedro Farinha (2010), SNC e as PME – Casos Práticos, Lisboa, Texto

Editores.

• Centro, Hec-Isa (1993), Strategor -Política Global da Empresa. Lisboa, Publicações D. Quixote.

• Chiavenato, I. (1998), Gerenciando Pessoas, Brasil, Dinternal.

• Chiavenato, I.(1979), Teoria Geral de Administração, Brasil, McGraw-Hill.

Figueiredo, Lopes de (1990), Contrato de Sociedade por Quotas, Coimbra, Editora Almedina.

• Franca, Paula (2010), POC versus SNC Explicado, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos, Domingos Cravo e Luís Baptista (2010), Anotações ao Sistema de Normalização

Contabilística, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos; Cravo, Domingos; Baptista, Luís; (2010), SNC Comentado (Sistema de

Page 32: Programa Organizar e Gerir a Empresa

Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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31

Normalização Contabilística), Lisboa, Texto Editores.

• Morris (1991), Iniciando uma Pequena Empresa com Sucesso. Lisboa, McGraw- Hill.

• Lousã, Aires e outros (2010), Contabilidade Geral e Analítica – Módulos 1,2,3,4 e 5, Porto, Porto

Editora.

• Paiva, Manuel (1990), Dicionário da Empresa. Porto, Rés-Editora, Lda.

Rodrigues, João (2010), Sistema de Normalização Contabilística Explicado, Porto: Porto Editora

Page 33: Programa Organizar e Gerir a Empresa

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MÓDULO 10

Duração de Referência: 50 horas

1. Apresentação

No presente módulo pretende-se que os alunos reconheçam a importância da conta como

instrumento operatório que permite registar as centenas de operações que a empresa todos os anos

realiza nos contactos com terceiros.

É também objectivo a análise sintética da evolução histórica da contabilidade para que se possa

chegar à conclusão da necessidade e da importância da existência de normalização contabilística.

Após a introdução do conceito do modelo contabilístico deverão ser analisados os princípios

contabilísticos fundamentais.

Devem igualmente ser analisados e interpretados os requisitos básicos a que toda a informação deve

obedecer, para que se possa ter uma imagem verdadeira e fiel do património da empresa.

Deverão analisar-se vários modelos de balanços.

Será importante fazer a distinção entre demonstrações de resultados por naturezas e por funções,

quer quanto às rubricas componentes quer quanto à sua finalidade. Outra peça a analisar é o Anexo já

que dele constam explicações que completam as informações constantes do Balanço e da

Demonstração de resultados.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Identificar as partes integrantes da conta;

• Distinguir débito de crédito;

• Calcular saldos;

• Classificar os saldos quanto à sua natureza;

• Distinguir estática de dinâmica patrimonial;

• Reconhecer as regras de movimentação de contas;

• Executar lançamentos contabilísticos

• Definir a noção de razão;

• Distinguir gastos de rendimento;

• Elaborar balancetes de verificação e balancetes finais;

• Apurar o resultado líquido do exercício;

• Elaborar demonstrações de resultados;

• Interpretar dados constantes do balanço e da demonstração de resultados;

Código de Contas e Normas Contabilísticas

Page 34: Programa Organizar e Gerir a Empresa

Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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33

• Identificar as vantagens da normalização contabilística;

• Interpretar os princípios contabilísticos fundamentais;

• Reconhecer os requisitos básicos da informação contabilística;

• Distinguir contas do balanço, de contas de gastos e rendimentos e de contas de resultados;

• Comparar a estrutura das demonstrações financeiras básicas;

• Apurar ao resultado líquido do exercício;

• Identificar o percurso entre um balanço inicial e um balanço final;

• Elaborar demonstrações de resultados;

• Interpretar dados constantes do balanço e da demonstração de resultados

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Análise das Normas Contabilísticas

1.1. Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF)

1.2. Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades (NCRF-PE)

1.3. Normas Interpretativas (NI)

2. Código das contas (CC)

2.1. Meios Financeiros Líquidos

2.2. Contas a Receber e a Pagar

2.3. Inventários e Activos Biológicos

2.4. Investimentos

2.5. Capital, reservas e Resultados Transitados

2.6. Gastos

2.7. Rendimentos

2.8. Resultados

3. Lançamentos contabilísticos

3.1. Debitar e Creditar

3.2. Operações com as contas

Page 35: Programa Organizar e Gerir a Empresa

Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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Módulo 10 – Código de Contas e Normas Contabilísticas

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Almeida, Rui; Dias, Ana Isabel; Carvalho, Fernando. (2010) SNC Explicado, Porto, Porto Editora.

• Cascais, Domingos; José Pedro Farinha (2010), SNC e as PME – Casos Práticos, Lisboa, Texto

Editores.

• Franca, Paula (2010), POC versus SNC Explicado, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos, Domingos Cravo e Luís Baptista (2010), Anotações ao Sistema de Normalização

Contabilística, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos; Cravo, Domingos; Baptista, Luís; (2010), SNC Comentado (Sistema de

Normalização Contabilística), Lisboa, Texto Editores.

• Rodrigues, João (2010), Sistema de Normalização Contabilística Explicado, Porto: Porto Editora.

Outros instrumentos de apoio pedagógico

• Aviso nº. 15652/2009, de 07/09 – SNC Estrutura Conceptual.

• Aviso nº. 15653/2009, de 07/09 – SNC - Normas Interpretativas.

• Aviso nº. 15654/2009, de 07/09 – SNC - Normas Contabilísticas para Pequenas Entidades.

• Aviso nº. 15655/2009, de 07/09 – SNC – Modelos de Demonstrações Financeiras

• Decreto-Lei nº. 158/2009, de 13/07 – Sistema de Normalização Contabilística.

• Portaria nº. 1011/2009, de 09/09 – Código de Contas.

Portaria nº. 986/2009, de 07/09 – Modelos de Demonstrações Financeiras.

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Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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MÓDULO 11

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

O desenvolvimento de meios informáticos aplicados à contabilidade e gestão tornou o processo de

tomada de decisão mais seguro e eficaz para a própria empresa e na ligação da empresa a outras

empresas, proporcionando oportunidades de financiamento e aplicações económico-financeiras.

Com o presente módulo pretende-se fornecer aos alunos conhecimentos sobre a Informática

enquanto ferramenta de utilidade essencial para a actividade contabilística e financeira.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Manipular eficazmente ferramentas informáticas de apoio às diversas áreas da contabilidade

• Criar empresas na base de dados de uma aplicação informática

• Introduzir na aplicação informática todos os documentos contabilísticos, devidamente

classificados;

• Elaborar e imprimir modelos de demonstrações financeiras;

• Comparar a situação económica e financeira de uma empresa com outras do mesmo sector

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Aplicação informática

1.1. Apresentação do software

1.2. Aplicação de contabilidade

2. Simulação da contabilidade de uma empresa

2.1. Criação de uma empresa na base de dados da aplicação informática

2.2. Classificação dos documentos contabilísticos a introduzir na aplicação

2.3. Introdução dos factos contabilísticos simulados

2.4. Impressão das demonstrações financeiras básicas constantes do SNC

2.5. Análise da documentação obtida

Classificação e Aplicações Informáticas de Documentos Contabilísticos

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Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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Módulo 11 – Classificação e Aplicações Informáticas de Documentos Contabilísticos

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Grenha, Carlos, Domingos Cravo e Luís Baptista (2010), Anotações ao Sistema de Normalização

Contabilística, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos; Cravo, Domingos; Baptista, Luís; (2010), SNC Comentado (Sistema de

Normalização Contabilística), Lisboa, Texto Editores.

• Almeida, Rui; Dias, Ana Isabel; Carvalho, Fernando. (2010) SNC Explicado, Porto, Porto Editora.

• Rodrigues, João (2010), Sistema de Normalização Contabilística Explicado, Porto: Porto Editora.

• Cascais, Domingos; José Pedro Farinha (2010), SNC e as PME – Casos Práticos, Lisboa, Texto

Editores

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MÓDULO 12

Duração de Referência: 35 horas

1. Apresentação

A análise económica e financeira baseia-se essencialmente em informações fornecidas pela

contabilidade, Desta forma, neste módulo serão utilizadas diversificadas demonstrações financeiras

como Balanços, Demonstração dos Resultados por naturezas e por funções, Demonstração de Fluxos

de Caixa e Anexo, como instrumentos de análise económico-financeira.

Far-se-á igualmente o estudo da rendibilidade, através do cálculo de rácios/indicadores, que permite

medir os lucros ou excedentes e avaliar da sua grandeza ou adequabilidade com os meios de

produção utilizados e com os objectivos sociais, visando apoiar as decisões de gestão

Cabe ainda no âmbito deste módulo o estudo do valor de mercado das cotações das empresas,

através do cálculo de rácios: price earnings ratio, dividend yield e payout ratio, que conduzirá

inevitavelmente à análise da qualidade dos resultados, para sustentar a fiabilidade dos mesmos.

À análise financeira caberá o papel de colher todo um conjunto de informações que permitam formar

um juízo adequado sobre a situação financeira da empresa, competindo-lhe, fundamentalmente, saber

se a empresa dispõe dos meios financeiros suficientes e adequados às suas necessidades de

funcionamento ou se tem possibilidade de os obter de forma a funcionar regularmente sem ter de

depender de terceiros.

Os conhecimentos adquiridos até agora deverão ser resumidos num painel de gestão, onde se

encontrarão os mais relevantes rácios/indicadores de natureza económico-financeira, propícios a um

completo diagnóstico da evolução da empresa, perspectivando assim o seu futuro.

Para completar a abordagem sobre a organização e gestão empresarial será tratada a elaboração do

Balanço Social devendo ter-se em conta, a título de exemplo, o tratamento estatístico dos dados da

empresa, com repartição dos funcionários por grupo de pessoal, classe etária, género, origem e

situação no quadro, nível de habilitações académicas, antiguidade no quadro, antiguidade na função,

escalão de vencimentos ou horário de trabalho. Tratamento semelhante é efectuado no absentismo,

com repartição por tipo e níveis de ausência, por género, por mês, por serviço, por grupo de pessoal e

por classe etária.

Análise Económica e Financeira

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Programa de Organizar e Gerir a Empresa

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Módulo 12 – Análise Económica e Financeira

2. Objectivos de Aprendizagem

• Preparar um Balanço para as diferentes perspectivas de análise;

• Analisar um Balanço como origem e aplicação de fundos;

• Interpretar uma Demonstração da Origem e da Aplicação de Fundos (DOAF);

• Interpretar uma Demonstração dos Resultados (DR);

• Interpretar uma Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC);

• Identificar as diversas formas de financiamento de uma empresa;

• Definir rendibilidade;

• Identificar os factores que influenciam a rendibilidade de uma empresa;

• Identificar formas de melhorar a rendibilidade de uma empresa;

• Identificar os diversos tipos de rendibilidade; Definir o conceito de cash-flow;

• Relacionar cash-flow com auto-financiamento;

• Avaliar o desempenho dos rácios/ indicadores de rendibilidade da empresa;

• Avaliar o valor de mercado;

• Analisar a qualidade dos resultados;

• Aplicar os princípios contabilísticos;

• Definir situação de equilíbrio de uma estrutura financeira;

• Explicar o conceito de fundo de maneio;

• Calcular o fundo de maneio;

• Comparar solvabilidade e liquidez;

• Distinguir o equilíbrio financeiro de curto prazo do de médio/longo prazo;

• Definir os graus de dependência e independência financeira de uma empresa;

• Definir rácio e indicador;

• Calcular rácios/indicadores;

• Indicar as vantagens e as limitações dos rácios/indicadores;

• Reconhecer a importância de um painel de gestão para uma empresa;

• Identificar os rácios/ indicadores constituintes de um painel de gestão;

• Elaborar relatórios de gestão;

• Elaborar um painel de gestão;

• Calcular os rácios/ indicadores de um painel de gestão;

• Interpretar os rácios/ indicadores de um painel de gestão;

• Identificar a importância de um balanço social para uma empresa;

• Elaborar um balanço social;

• Calcular os rácios/ indicadores de um balanço social;

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• Interpretar os rácios/ indicadores de um balanço social;

• Avaliar o desempenho dos rácios/indicadores da empresa;

• Analisar a qualidade dos resultados;

• Elaborar orçamentos e analisar os desvios

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Análise financeira com recurso a balanços

1.1. Balanço de gestão – conceito e representação gráfica

1.2. Balanço, preparação para análise

1.3. Balanço social

2. Métodos e técnicas de análise

2.1. Comparação de balanços sucessivos

2.1.1. Valores absolutos

2.1.2. Percentagens

2.1.3. Gráficos

2.1.4. Números

2.1.5. Índices

2.2. Método dos indicadores ou rácios

2.2.1. Fundo de maneio líquido

2.2.2. Equilíbrio financeiro a curto prazo

2.2.3. Equilíbrio financeiro a médio e longo prazo

3. Análise financeira com demonstração de resultados

3.1. Saldos intermédios de gestão

3.2. Cash-flow e auto-financiamento

3.3. Margem bruta

3.4. Custos operacionais variáveis

3.5. Custos fixos

4. Análise económica

4.1. Análise da rendibilidade da empresa

4.2. Árvore da rendibilidade do capital próprio

5. Elaboração de orçamentos

5.1. Sequência orçamental

5.2. Análise de desvios.

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Módulo 12 – Análise Económica e Financeira

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Almeida, Rui; Dias, Ana Isabel; Carvalho, Fernando. (2010) SNC Explicado, Porto, Porto Editora.

• Cascais, Domingos; José Pedro Farinha (2010), SNC e as PME – Casos Práticos, Lisboa, Texto

Editores.

• Franca, Paula (2010), POC versus SNC Explicado, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos, Domingos Cravo e Luís Baptista (2010), Anotações ao Sistema de Normalização

Contabilística, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos; Cravo, Domingos; Baptista, Luís; (2010), SNC Comentado (Sistema de

Normalização Contabilística), Lisboa, Texto Editores.

• Martins, António (2002), Introdução à análise financeira de empresas, Porto, Vida Económica.

• Menezes, Hélder Caldeira (1999), Princípios de gestão financeira, 7.ª Ed., Lisboa, Editorial

Presença.

• Moreira, José António (1998), Análise financeira de empresas: da teoria à prática, 2.ª. Ed., Porto,

Associação da Bolsa de Derivados do Porto.

• Nabais, Carlos (s/d), Análise de Balanços, Lisboa, Editorial Presença.

• Neves, João Carvalho das (2000), Análise financeira, 2.º vol., 12.ª Ed., Lisboa, Texto Editora.

• Rodrigues, João (2010), Sistema de Normalização Contabilística Explicado, Porto: Porto Editora.