Programa Teoria Da História 2014

download Programa Teoria Da História 2014

of 5

description

programa de historia

Transcript of Programa Teoria Da História 2014

1

UNIVERSIDADEFEDERAL DO PARINSTITUTO DE FILOSOFIA E CINCIAS HUMANASPROGRAMA DE PS-GRADUAOEMHISTRIA DA AMAZNIAPRIMEIRO SEMESTRE 2014 - MARO.ProfaDra Magda Ricci.

PROGRAMA DE CURSO: TEORIA DA HISTRIA.

Introduo.Este curso tratar da narrativa histria em suas vrias faces. Ele se dividir em quatro momentos chaves 1) Crtica narrativa positivista e ao estruturalismo antropolgico e marxista: Febvre, Braudel e Duby. 2) Em busca da indeterminao narrativa: histria marxista renovada e a crtica narrativa fatalista comunista, Thompson, Hill e Williams. 3) Histria, realidade e fico: Natalie Davis, Robert Darnton e Carlo Guinzburg. 4) Histria, realidade e pos-modernismo: Hayden White e seus crticos.

OBJETIVOS.1) Historicizar algumas questes tericas elaboradas pelosestudiosos deste campo a respeito do conceito de histria e de sua narrativa.2) Discutir ao menos trsdiferentesvises historiogrficas sobre a relao narrativa e histria, oferecendoumpanorama da produo historiogrfica at os anos de 1990:1) A histria dos Annales.2)Da histria das mentalidades histria cultural. 3) Da histria marxista renovada.3) Refletirsobreo conceito de histria presente naconstruo das interpretaes/representaes simblicas e suas linguagens e outrosaspectos ligados prtica da pesquisahistrica no universocontemporneorelacionado ao que, genericamente, se denomina de fenmeno da ps-modernidade.4) Promover a interao deste conhecimento terico com aspesquisasemhistriasocial voltadas para a realidade da histriasocial da Amaznia.

CONTEDO PROGRAMTICO.PRIMEIRA PARTE: VIVER, FAZER E NARRAR: A HISTRIA COMO UM PROBLEMA E A TOTALIDADE DA HISTRIA HUMANA.1. 1.1 FEBVRE, Lucien. Por uma histria dirigida. As investigaes coletivas e o futuro da histria. Combatespelahistria.Volume I, Lisboa: EditorialPresena, 1979, pp. 87-108.1.2 FEBVRE, Lucien. Como reconstituir a vida afetiva de outrora? A sensibilidade e a histria. Combatespelahistria.VolumeII, Lisboa: EditorialPresena, 1979, pp. 161-185. &1.3 FEBVRE, Lucien. Em memorian de Marc Bloch. Lembranas de uma grande histria. LucienFebvre. Histria.So Paulo: tica, 1978, pp. 156-172.2. 2.1 BRAUDEL, Fernand. Minha formao de historiador. Reflexes sobre a histria. So Paulo: Martins Fontes, 2002, pp. 3-31. 2.2 BRAUDEL, Fernand. Tresdefiniciones: el acontecimento, el azar, lo social. Las ambiciones de lahistoria. Barcelona: Critica, 2002, pp. 2-39. 2.3 BRAUDEL, Fernand.Veneza. Os homens e a herana no Mediterrneo: Braudel.So Paulo: Martins Fontes, 1988, pp. 103-126.3. 3.1 DUBY, Georges.O prazer do historiador. Ensaios de Ego-histria. Lisboa: Edies Setenta,1989, pp. 109-137; 3.2DUBY, Georges. A escolha, O orientador, O material, O tratamento, Leitura, Construo, A tese. A histria continua. Rio de Janeiro: Zahar/UFRJ, 1993, pp. 7-69. 3.3DUBY, Georges.Prefcio, O 27 de julho de 1214.O domingo de Bouvines 27 de julho de 1214. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993, pp. 9-25.

SEGUNDA PARTE: POR UMA NARRATIVA RADICAL: HISTRIA, EXPERINCIA, TRABALHO E CONCINCIA DO EXTERMNIO.4. 4.1 HILL, Christopher. Christopher Hill por Christopher Hill. Revista Vria Histria. Belo Horizonte: 14, setembro 1995, pp. 83-93. http://www.fafich.ufmg.br/varia/admin/pdfs/14p83.pdf Site acessado em 13-03-2014. 4.2 HILL, Christopher. Uma Revoluo burguesa?. Revista Brasileira de Histria. So Paulo: vol. 4, nmero 7, 1980. pp. 7-32. http://www.anpuh.org/revistabrasileira/view?ID_REVISTA_BRASILEIRA=33 Site acessado em 13-03-2014. 4.3 HILL, Christopher. Uma cultura bblica. A bblia inglesa e as revolues do sculo XVII. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2003, pp. 21-74.

5. 5.1 THOMPSON, Edward P..A peculiaridade dos ingleses. A peculiaridade dos ingleses e outros artigos. Campinas: UNICAMP, 2001, pp. 75-179. 5.2 THOMPSON, Edward P..Nota final sobre oexterminismo, o estgio final da civilizao. Exterminismo e Guerra Fria. So Paulo: Brasiliense. 1985, pp. 15-57. 5.3THOMPSON, Edward P..Agenda para uma historia radical. In Agenda para uma historia radical. Barcelona: Critica, 2000, pp. 7-14. 5.4THOMPSON, Edward P..Os fins da guerra fria: uma resposta. In: BLACKBURN, Robin (org.) Depois da Queda. O fracasso do comunismo e o futuro do socialismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992, pp. 73-85. 6. 6.1 WILLIAMS, Raymond. Cultura. E Alinhamento e compromisso. Marxismo e literatura. Rio de Janeiro: Zahar, 1977,pp. 17-26 e pp. 198-211.6.2 WILLIAMS, Raymond. Cultura e sociedade. A poltica e as letras. Entrevistas da New LeftReview. So Paulo: UNESP, 2013, pp. 87-125. 6.3 WILLIAMS, Raymond. Cidades e campos. O campo e a cidade na histria e na literatura. So Paulo: Cia das Letras, 2011, pp. 471-500 e p. 515.

TERCEIRAPARTE: NARRATIVA,JOGOS DE ESCALA E FICO: POR UMA NOVA HISTRIA DA EXPERINCIA E DA CULTURA POPULAR.7. 7.1 DAVIS, Natalie Zemon. Natalie Zemon Davies. As muitas faces da histria. Nove entrevistas feitas por Maria LciaGarcia Pallares-Burke. So Paulo: UNESP, 2000, pp.81-118. 7.2DAVIS, Natalie Zemon. Recuerdos. Asombros Pasin por la historia. Entrevista con Denis Crouzet. Valncia/Granada: Universitat de Valncia y Universitat de Granada, 2006, pp. 95-108 e pp. 9-37. 7.3 DAVIS, Natalie Zemon.Prefcio, Introduo, A poca em que se contavamhistrias. Histrias de perdo e seus narradores na Frana do sculo XVI.So Paulo: Cia das Letras, 2001, pp. 9-61.8. 8.1 GINZBURG, Carlo. Carlos Ginzburg. . As muitas faces da histria. Nove entrevistas feitas por Maria LciaGarcia Pallares-Burke. So Paulo: UNESP, 2000, pp.269-306.8.2 GINZBURG, Carlo. Micro-histria: duasoutrscoisas que sei a respeito.Os fios e os rastros. Verdadeiro, falso, fictcio. So Paulo: Cia das Letras, 2007, pp. 249-279.8.3 GINZBURG, Carlo. Representao. A palavra, a idia e a coisa. Olhos de madeira. Nove reflexes sobre a distncia.So Paulo: Cia das Letras, 2001, pp. 85-103.9. 9.1 REVEL, Jacques.Entrevista com Jacques Revel. Revista Topoi. Vol. 10, nmero 18, janeiro de 2009, pp. 67-76. http://www.revistatopoi.org/numero_atual/topoi18/topoi%2018%20-%20entrevista%20com%20jacques%20revel.pdfSiteacessadoem 10-03-2013. 9.2 REVEL, Jacques.Duasvariaes acerca do popular. A inveno da sociedade. Lisboa: DIFEL, 1989, pp. 45-102.9.3 REVEL, Jacques.Recursos narrativos e conocimiento histrico. Un momento historiogrfico. Trece ensayos de historia social. Buenos Aires: Manantial, 2005, pp. 229-252.

QUARTAPARTE: NARRATIVA, PS-MODERNISMO E A METAFSICA DO TEMPO

10. WHITE, Hayden. A questo da narrativa na teora histriacontempornea. In NOVAIS, Fernando & SILVA, Rogrio F.. (orgs) Nova Histriaem perspectiva. So Paulo: CosacNaify, 2011, pp. 439-483.11. STONE, Lawrence. O ressurgimento da narrativa: reflexessobre uma velhahistria. Revista de Histria. Campinas: UNICAMP, volume 2, nmero 3, setembro, 1991, pp. 13-37.12. HOBSBAWM, Eric. O ressurgimento da narrativa: algunscomentrios. Revista de Histria. Campinas: UNICAMP, volume 2, nmero 3, setembro, 1991, pp. 39-46.13. KLEINBERG, Ethan.Introduction: The new methaphysicof time.HistoryandTheory, Virtual Issue 1 (August 2012). Ver: http://onlinelibrary.wiley.com/store/10.1111/%28ISSN%291468-2303/asset/homepages/1EthanIntro.pdf?v=1&s=7076aadf13c353a42bd5fcdf775f1b0dfe33abaa&isAguDoi=falseSiteAcessado em 12-03-2014.

Avaliao. A avaliao ser realizada considerando a participao nas atividades sugeridas, taiscomoleitura, discusso da bibliografia e apresentao de seminrios. Ao fim do curso o aluno dever produzirumtextocomtemtica de suaescolhapessoal, que utilize parte da bibliografia deste curso e esteja relacionado com a discussooudebateterico de suatemtica na tese de doutorado. Ateno o padro para este texto ser o de um artigo para publicao em revista idexada pelo portal Qualis peridicos da CAPES.

CRONOGRAMA.Sero 15 dias de aulas, totalizando 60 horas aulas.Maro.1. 18-03 Apresentaodo curso e do programa.2. 25-03 FEBVRE, Lucien

Abril.3. 01-04 BRAUDEL, Fernand.4. 08-04 DUBY, Georges.5. 15-04 HILL, Christopher.6. 22-04 THOMPSON, Edward P..7. 29-04 WILLIAMS, Raymond.Maio.8. 06-05 DAVIS, Natalie Zemon.9. 13-05 GINZBURG, Carlo.10. 20-05 REVEL, Jacques.11. 27-05 WHITE, Hayden.

Junho.12. 03-06 STONE, Lawrence..13. 10-06 HOBSBAWM, Eric.14. 17-06 KLEINBERG, Ethan.15. 24-06 Avaliao final do curso e data para entrega preliminar do trabalho final.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AO CURSO.

ARIS, Philippe. O Tempo da Histria.Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.BANN, Stephen. Analisando o discurso da Histria. In: As Invenes da Histria. Ensaiossobre a representao do passado.So Paulo, Editora Unesp, 1994, pp. 51-86.BARROS, Jos DAssuno. O campo da Histria: especificidades e abordagens. Petrpolis, RJ: Vozes, 2004.BARTHES, Roland. Da Histria ao Real. In: O Rumor da Lngua.LARANJEIRA, Mario (trad.). So Paulo, Brasiliense, 1988, pp. 145-171.BENJAMIN, W.Obras Escolhidas - Magia e Tcnica, Arte e Poltica. So Paulo, Brasiliense, 1987 BERLIN, Isaiah. El Concepto de HistriaCientfica. In: Conceptos y Categorias. UnEnsaio Filosfico. Mxico, Fondo de Cultura Econmica, 1983, pp. 179-236.BLOCH, Marc. Os Reis Taumaturgos o carter sobrenatural do Poder Rgio. Frana e Inglaterra. So Paulo: Companhia das Letras, 1993.BLOCH. Marc. A Sociedade Feudal: Lisboa; Edies 70, 1990 [Paris: A.Michel, 1939] BOURD,G. e MARTIN, H. Lescoleshistoriques. Paris: ditionsduSeuil, 1983. BRAUDEL, F. Escritossobre a Histria.So Paulo: Perspectiva, 1978. BRAUDEL, Fernand. O Mediterrneo e o Mundo Mediterrnico. So Paulo: Martins Fontes, 1984. BUCKHARDT, Jacob. Reflexessobre a histria.Rio de Janeiro: Zahar, 1961.BURKE, Peter. (org.). A escrita da Histria: novasperspectivas.So Paulo: Editora da UNESP, 1992.BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): a revoluo francesa da historiografia.So Paulo: Unesp, 1997. BURKE, Peter. Histria e TeoriaSocial. So Paulo: Editora da UNESP, 2002.BURKE, Peter. Uma HistriaSocial do Conhecimento de Gutenberg a Diderot.Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2003. BURKE, Peter.Oque Histria Cultural?Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.BURKE, Peter.Testemunhaocular: Histria e imagem.Bauru: EDUSC, 2004.CERTEAU, Michel de. A Operao Historiogrfica in A Escrita da Histria. Rio de Janeiro: Forense Universitria, 1982. p.65-119. Certeau, Michel de. A Escrita da histria. (trad.) Rio de Janeiro, ForenseUniversitria, 1982.CHARTIER, Roger. A beira da falsia. (trad.) Porto Alegre, Ed. Universidade/UFRGS, 2002.CHARTIER, Roger. A histria cultural. Entre prticas e representaes.(trad.) Lisboa, Difel, 1990.Darnton, Robert. O Beijo de Lamourette. (trad.) So Paulo, Companhia das Letras, 1990.Darnton, Robert. O grandemassacre de gatos. (trad.) RJ, Graal, 1986.Davis, Natalie Zemon. Nas margens. (trad.). S. Paulo, Companhia das Letras, 1997.DE CERTEAU, Michel. A cultura no plural.(trad.) Campinas, Papirus, 1995.DE CERTEAU, Michel. A escrita da histria. (trad.) Rio de Janeiro, Forense Universitria,1982DOMANSKA, Ewa, The Material presenceofthepast, HistoryandTheory 45, no. 3 (2006), 337-348.DUBY, G., ARIS, P., LA DURIE, E. L. & LE GOFF, J. Histria e NovaHistria Lisboa: Teorema, 1986.ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.FEBVRE, Lucien. O problema da incredulidade no sc. XVI: a religio de Rabelais . So Paulo: Cia das Letras, 2009.FERRO, Marc. A histria vigiada.So Paulo: Martins Fontes, 1992.FONTANA, Josep. A Histria dos Homens. Bauru: EDUSC, 2004 [original: 2000]. FOUCAULT, Michel. A microfsica do poder. (trad.) 3 ed. Rio de Janeiro, Graal, 1982.FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurdicas.(trad.) Rio de janeiro, NAU Editora, 2003.FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das Cincias Humanas.So Paulo: Martins Fontes,Foucault, Michel. Vigiar e Punir. (trad.) Petrpolis, Vozes, 1981.FURET, Franois. A oficina da Histria. Lisboa: Gradiva, s.d.GAY, Peter. O Estilo na Histria.So Paulo, Companhia das Letras, 1990.GINZBURG, Carlo. O extermino dos judeus e o princpio da realidade. In: A HistriaEscrita: teoria e histria da historiografia. Organizador Jurandir Malerba. So Paulo: Contexto, 2006, pp. 211-232.GINZBURG, Carlo. A micro-histria e ouTros ensaios.(trad.) Lisboa, Difel, 1989.GINZBURG, Carlo. Histrianoturna .So Paulo: Companhia das Letras, 1991.GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais. (trad.) S. Paulo, Companhia das Letras, 1989GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes.So Paulo: Companhia das Letras, 1987.GINZBURG, Carlo. Os andarilhos do bem .So Paulo: Companhia das Letras, 1990.Ginzburg, Carlo. Relaes de fora. (trad.) So Paulo, Companhia das Letras, 2002.GOLDMANN, L. Cincias Humanas e Filosofia.So Paulo: Difel, 1984. Hobsbawm, Eric J. SobreHistria. (trad.) So Paulo, Cia das Letras, 1998HOFFMANN, StefanLudwig. Koselleck, Arendt, andtheanthropologyofhistoricalexperience. HistoryandTheory 49 (2):212-236. 2010HUNT, Lynn (org.) A nova histria cultural.(trad.) S. Paulo, Martins Fontes, 1992.Jenkins, Keith (ed.). The Postmodern History Reader. New York, Routledge, 1997.Jenkins, Keith. A histria repensada. So Paulo, Contexto, 2004.Jenkins, Keith. On Whats History? From Carr and Elton to Rorty and White. New York, Routledge, 1998.Kaye, Harvey J. e McClelland, Keith. E. P. Thompson: critical perspectives. Philadelphia, Temple University Press, 1990.Kaye, Harvey J. The British Marxist Historians. Cambridge, Polity Press, 1984.KELLNER, Hans (2011). Beyondthehorizon: Chronoschismsandhistoricaldistance. HistoryandTheory 50 (4):38-50. La Capra, Dominick. History and criticism. Ithaca, Cornell University Press, 1985.La Capra, Dominick. Rethinking Intellectual History. Ithaca, Cornell University Press, 1983.LE GOFF, J. &NORA, Pierre (orgs.). Histria. Vol. 1: novosproblemas; Vol. 2: novosobjetos; Vol. 3: novasabordagens.Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976.LE GOFF, Jacques. Histria e Memria. 3. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1994.Levi, Giovanni. A heranaimaterial. (trad.) Rio de Janeiro, CivilizaoBrasileira, 2000.MALERBA, Jurandir (org.). A escrita da Histria.So Paulo: Contexto, 2006.MITROVI, Branko, AttributionofconceptsandproblemswithAnachronism HistoryandTheory Vol. 50, No. 3 (October 2011), pp. 303-327.NORA, Pierre. Entrememria e histria: a problemtica dos lugares. ProjetoHistria, So Paulo, PUC-SP, n. 10, dez. 1993.NOVAES, Adauto. (org.) Tempo e Histria.So Paulo: Companhia das Letras: Secretaria Municipal de Cultura, 1992.Palmer, Bryan D. Descent into discourse. The reification of language and the writing of social history. Philadelphia, Temple University Press, 1990.Poster, Mark. Cultural History and Postmodernity. New York, Columbia University Press, 1997.REIS, Jos Carlos. Escola dos Annales a inovao em Histria. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. Revel, Jacques. A inveno da sociedade. (trad.) Rio de Janeiro, Difel/Bertrand, s.d.RICOEUR, P. Hermeneutics and the Human Sciences: Essays on Language, Action and Interpretation. John B. Thompson ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1981. RICOEUR, Paul. O eclipse da narrativa. In: Tempo e narrativa. Tomo I. Campinas/SP: Papirus, 1994.RUNIA, Eelco (2006).Spots of time. HistoryandTheory 45 (3):305316.RUNIA, Eelco (2010). Crossing thewires in thepleasuremachine: Lenin andtheemergenceofhistoricaldiscontinuity. HistoryandTheory 49 (4):47-63.SAMUEL, Raphael. Historia Popular y Teora Socialista. (trad.) Barcelona, Ed. Critica, 1984.Thompson, Edward P. CostumesemComum. (trad.) S. Paulo, Cia das Letras, 1998.VEINE, Paul. Como se Escreve a Histria. Braslia: UNB, 1982 [original: 1971]. Veyne,Paul. Como se escreve a histria. Foucault revoluciona a histria. (trad.) Braslia, Ed. UnB, 1982.VEYNE, Paul. O inventrio das diferenas. So Paulo: Brasiliense, 1983.VIEIRA, Ryan Anthony. Connectingthe New politicalhistorywithrecenttheoriesof temporal Acceleration: Speed, politics, andthe cultural Imaginationoffin de siclebritain; HistoryandTheory 50 (3):373-389. 2011VOVELLE, M. A histria das mentalidades na encruzilhada de fontes In Ideologias e mentalidades. So Paulo: Brasiliense, 1987. WHITE, A. R. The Philosophy of Action.Oxford: Oxford University Press, 1979. WHITE, H. Meta-historia: a imaginaohistrica no sculo XIX.So Paulo: Edusp, 1992. WHITE, H. The Content of the Form: narrative, discourse and historical representation. Baltimore & London: The Johns Hopkins University Press, 1988. WHITE, Hayden. Trpicos do Discurso. Ensaiossobre a crtica da cultura. 2. edio, So Paulo, EditoraUniversidade de So Paulo, 2001.