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MINISTRIO DA SADE

PROGRAMAO ARQUITETNICA DE UNIDADES FUNCIONAIS DE SADE

Volume 1 - Atendimento Ambulatorial e Atendimento ImediatoBraslia DF 2011

MINISTRIO DA SADE

PROGRAMAO ARQUITETNICA DE UNIDADES FUNCIONAIS DE SADEVolume 1- Atendimento Ambulatorial e Atendimento Imediato

Braslia DF 2011

MINISTRIO DA SADE Secretaria-Executiva Departamento de Economia da Sade e Desenvolvimento

PROGRAMAO ARQUITETNICA DE UNIDADES FUNCIONAIS DE SADEVolume 1- Atendimento Ambulatorial e Atendimento Imediato

Srie C. Projetos, Programas e Relatrios

Braslia DF 2011

2011 Ministrio da Sade. Todos os direitos reservados. permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que no seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens dessa obra da rea tcnica. A coleo institucional do Ministrio da Sade pode ser acessada, na ntegra, na Biblioteca Virtual em Sade do Ministrio da Sade: http://www.saude.gov.br/bvs Srie C. Projetos, Programas e Relatrios Tiragem: 1 edio 2011 3.000 exemplares Elaborao, distribuio e informaes: MINISTRIO DA SADE Secretaria-Executiva Departamento de Economia da Sade e Desenvolvimento Coordenao-Geral de Custos e Investimentos em Sade Coordenao de Investimentos em Sade Esplanada dos Ministrios, bloco G, Edifcio Anexo, 4 andar, sala 465-B CEP: 70058-900, Braslia - DF Tels.: (61) 3349-8266 / 3315-2567 E-mails: [email protected] [email protected] Home page: www.saude.gov.br/somasus UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Grupo de Estudos em Engenharia e Arquitetura Hospitalar Rua Caetano Moura, n 121, Federao. CEP: 40210-340 Salvador - BA. Tel.: (71) 3283-5898 E-mail: [email protected] Home page: www.gea-hosp.ufba.br Coordenao: Marcio Luis Borsio coordenador CIS/MS Organizao: Antnio Pedro Alves de Carvalho coordenador GEA-Hosp/UFBA Elaborao: Grupo de Estudos em Engenharia e Arquitetura Hospitalar/UFBA Equipe Tcnica - CIS/CGCIS/MS Projeto grfico e capa: Grupo de Estudos em Engenharia e Arquitetura Hospitalar/UFBA Manuela Souza Ribeiro arquiteta CIS/CGCIS/MS Ilustrao: Grupo de Estudos em Engenharia e Arquitetura Hospitalar/UFBA Editora MS Coordenao de Gesto Editorial SIA, trecho 4, lotes 540/610 CEP: 71200-040, Braslia DF Tels.: (61) 3233-1774 / 2020 Fax: (61) 3233-9558 E-mail: [email protected] Home page: http://www.saude.gov.br/editora Equipe editorial: Normalizao: Delano de Aquino Silva Reviso: Mara Soares Pamplona e Maria Jos Martins Silva

Impresso no Brasil / Printed in Brazil Ficha Catalogrfica Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria-Executiva. Departamento de Economia da Sade e Desenvolvimento. Programao Arquitetnica de Unidades Funcionais de Sade / Ministrio da Sade, Secretaria-Executiva, Departamento de Economia da Sade e Desenvolvimento. Braslia : Ministrio da Sade, 2011. 145 p. : il. (Srie C. Projetos, Programas e Relatrios) V. 1. Atendimento Ambulatorial e Atendimento Imediato. ISBN 978-85-334-1794-6 1. Hospital. 2. Instituies de Sade. 3. Administrao em Sade. I. Ttulo. II. Srie. CDU 725.1:614.21 Catalogao na fonte Coordenao-Geral de Documentao e Informao Editora MS OS 2011/0031 Ttulos para indexao: Em ingls: Architectural Programming of Functional Health Units Em espanhol: Programacin arquitectnica de unidades funcionales de salud

SUMRIOApresentao Unidade de Atendimento Ambulatorial: diretrizes arquitetnicas bsicas As Unidades de Urgncia e Emergncia: primeiros cuidados projetuais Unidade Funcional 1 - Atendimento Ambulatorial Fluxograma - Atendimento Ambulatorial Aes Bsicas de Sade AMB01 Sala de atendimento individualizado AMB02 Sala de demonstrao e educao em sade AMB03 Sala de imunizao AMB04 Sala de armazenagem e distribuio de alimentos de programas especiais AMB05 Sala de relatrio Enfermagem AMB06 Sala de preparo de paciente (consulta de enfermagem, triagem, biometria) AMB07 Sala de servios AMB08 Sala de curativos/suturas e coleta de material (exceto ginecolgico) AMB09 Sala de reidratao (oral e intravenosa) AMB10 Sala de inalao individual AMB11 Sala de inalao coletiva AMB12 Sala de aplicao de medicamentos Consultrios AMB13 Consultrio indiferenciado AMB14 Consultrio de servio social - consulta de grupo AMB15 Consultrio de ortopedia AMB16 Consultrio diferenciado (oftalmologia) AMB17 Consultrio diferenciado (otorrinolaringologia) AMB18 Consultrio diferenciado (ginecologia) AMB19 Consultrio odontolgico coletivo AMB20 Consultrio odontolgico Internao de curta durao AMB21 Posto de enfermagem e servios AMB22 rea de prescrio mdica AMB23 Quarto individual de curta durao AMB24 Quarto coletivo de curta durao 07 09 15 31 33 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80

Unidade Funcional 2 - Atendimento Imediato Fluxograma - Atendimento Imediato Atendimentos de Urgncia e Emergncia Urgncias (baixa e mdia complexidade) EME01 rea externa para desembarque de ambulncia EME02 Sala de triagem mdica e/ou de enfermagem EME03 Sala de servio social EME04 Sala de higienizao EME05 Sala de suturas/curativos EME06 Sala de reidratao EME07 Sala de inalao EME08 Sala de aplicao de medicamentos EME09 Sala de gesso e reduo de fraturas EME10 Sala para exame indiferenciado EME11 Sala para exame diferenciado (oftalmologia) EME12 Sala para exame diferenciado (otorrinolaringologia) EME13 Sala de observao EME14 Posto de enfermagem e servios Urgncias (alta complexidade) e Emergncias EME15 Posto de enfermagem/prescrio mdica EME16 Sala de servios EME17 Sala de isolamento EME18 Sala coletiva de observao de pediatria EME19 Sala coletiva de observao de adulto - masculina e feminina EME20 Sala de procedimentos especiais (invasivos) EME21 rea de escovao EME22 Sala de emergncias (politraumatismo, parada cardaca, etc.) Lista de equipamentos e mobilirio Referncias Equipe de desenvolvimento do SomaSUS

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ApresentaoO presente trabalho parte dos resultados da pesquisa realizada pelo Ministrio da Sade, com a consultoria do Grupo de Estudos em Arquitetura e Engenharia Hospitalar (GEA-hosp), da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia e do Instituto de Engenharia Biomdica (IEB) da Universidade Federal de Santa Catarina. Esta parceria deu maior visibilidade e contedo ao Sistema de Apoio Elaborao de Projetos de Investimentos em Sade (SomaSUS), cujo portal na Internet constitui-se, hoje, numa inestimvel fonte de pesquisas para todos que trabalham com a infraestrutura de Estabelecimentos Assistenciais de Sade. A edio das informaes mais visveis do sistema deve-se no somente consulta rpida e fcil do meio impresso como necessidade de maior disponibilidade do material levantado em regies onde no haja a possibilidade de acesso a computadores ou aos programas requeridos. Compem o presente volume, basicamente, as fichas funcionais de prdimensionamentos dos ambientes mais comuns, onde se desenvolvem aes de sade, das unidades de Ambulatrio e Emergncia. Tomou-se como padro, para a escolha destes espaos, a Resoluo da Diretoria Colegiada n50/2002 da Anvisa (ANVISA, 2004), bem como as informaes de outras normas e portarias. Complementou-se, ainda, com alguns artigos e referncias que, por certo, ajudaro em muito os pesquisadores da rea. Gostaramos de destacar, como fontes inestimveis para elaborao desta publicao, os ensinamentos e modelos de fichas de pr-dimensionamentos fornecidos pelo Prof. Dr. Mrio Jlio Krger, grande introdutor da pesquisa em Programao Arquitetnica aplicada aos Estabelecimentos Assistenciais de Sade no Brasil, nos cursos ministrados na UnB na dcada de 1980 e no seu livro Programao Arquitetnica de Biotrios (KRGER, 1986). Outra publicao com importante contribuio na rea o Manual para elaborao de projetos de edifcios de sade na cidade do Rio de Janeiro, do Instituto Brasileiro de Administrao Municipal, ligado Prefeitura do Rio de Janeiro (RIO DE JANEIRO, 1996). Espera-se que a presente publicao cumpra um papel de relevo na induo do estudo da arquitetura e engenharia de unidades de sade, sendo um fator de melhoria da qualidade das aes de infraestrutura, to carente nos dias de hoje.

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Unidade de Atendimento Ambulatorial: diretrizes arquitetnicas bsicasAntnio Pedro Alves de Carvalho Lucianne Fialho Batista

Introduo Entende-se por Ambulatrio toda unidade de sade destinada a prestar assistncia a pacientes em regime de no internao ou com internao por perodo de at 24 horas. Uma unidade ambulatorial pode atender aos trs nveis de ateno sade: o primrio, o secundrio e o tercirio. No nvel primrio encontra-se os Postos e Centros de Sade, onde se desenvolvem atividades de preveno, saneamento e diagnstico simplificado, com aes de promoo, proteo e recuperao da ateno bsica. No nvel secundrio, encontram-se as Unidades Mistas, os Ambulatrios de Hospitais Gerais, de Hospitais Locais e Regionais. Esses Ambulatrios desenvolvem, alm de aes do nvel primrio, consultas nas quatro especialidades bsicas: clnica mdica, gineco-obstetrcia, pediatria e cirurgia, alm de atendimento odontolgico. No nvel tercirio, encontram-se os Ambulatrios de Especialidades isolados, de Hospitais de Base e de Hospitais Especializados. O presente apresenta diretrizes bsicas para a elaborao do projeto arquitetnico de um Ambulatrio localizado em um Hospital Geral. Atribuies e Atividades De acordo com a Anvisa, atravs da Resoluo RDC n50/2002 (ANVISA, 2004), a Unidade de Ambulatrio pertence atribuio 1: Prestao de atendimento eletivo de promoo e assistncia sade em regime ambulatorial e de hospital-dia. As principais atividades, da atribuio 1, desenvolvidas no Ambulatrio so as seguintes:1.1Realizar aes individuais ou coletivas de preveno sade, tais como: imunizaes, primeiro atendimento, controle de doenas, visita domiciliar, coleta de material para exame, etc.; [...] 1.6 Recepcionar, registrar e fazer marcao de consultas; 1.7 Proceder consulta mdica, odontolgica, psicolgica, de assistncia social, de nutrio, de farmcia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem; 1.8 Realizar procedimentos mdicos e odontolgicos de pequeno porte, sob anestesia local (punes, bipsia, etc.) (ANVISA, 2004, p.38-9).

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Localizao e Dimensionamento O Ambulatrio pertencente a um Hospital deve possuir acesso independente e exclusivo para pacientes externos, de modo a no permitir que estes usurios tenham acesso s demais dependncias do Hospital. aconselhvel que o Ambulatrio se localize prximo Unidade de Diagnstico e Tratamento, setor muito utilizado pelos pacientes ambulatoriais. De acordo com a RDC n50/2002 (BRASIL, 2004), um Ambulatrio deve possuir, minimamente, os seguintes ambientes: espera, registro, preparo de paciente, servios, curativos, reidratao, inalao, aplicao de medicamentos, utilidades, depsito de material de limpeza, sanitrios para pacientes e para pblico e consultrios, inclusive odontolgico. Se o Ambulatrio funcionar como Centro de Sade, devem ser acrescidos: atendimento individualizado, imunizao, sala de relatrio, salas de guarda e distribuio de alimentos e demonstrao e educao em sade. O Ambulatrio deve possuir, no mnimo, quatro consultrios, com atendimento nas reas de: clnica mdico-cirrgica, gineco-obstetrcia, pediatria e odontologia, sendo que quando existir consultrios nas reas de proctologia, urologia e ginecologia, devem possuir sanitrios anexos. De acordo com Pinto (1996), para se calcular a quantidade de consultrios necessria a uma Unidade Ambulatorial preciso levar em considerao vrios fatores, como: turnos de trabalho (manh, tarde, noite), horas de trabalho por turno, durao da consulta, habitantes que sero atendidos, habitantes-alvo para cada especialidade e dias teis por ano. Zoneamento/Fluxos Nos projetos arquitetnicos de unidades de sade, o agrupamento de atividades relacionadas deve ser buscado a todo custo, pois a no observncia deste aspecto poder ocasionar srios problemas de funcionamento e o aumento permanente de custos de operao. Nos exemplos de plantas arquitetnicas dos Ambulatrios, das figuras 1 e 2, observa-se, em destaque, os agrupamentos dos servios de enfermagem (dispensao de medicamentos, curativos, posto de enfermagem); a rea dos consultrios; a rea administrativa e de arquivo mdico; e as reas de apoio logstico - onde se encontram os sanitrios, copa, e depsito de material de limpeza.

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Figura 1 - Zoneamento e fluxos de um Ambulatrio

Fonte: Baseado em Acho e Raposo Junior (2005)

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Figura 2 - Zoneamento e fluxos de um Ambulatrio

Fonte: Baseado em Arruda (2005)

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O fluxo de pacientes de uma unidade de ambulatrio deve ser idealizado de forma que os mesmos no interfiram nas atividades da equipe de sade e no penetrem em reas reservadas a pacientes internos, mdicos e funcionrios. Pode-se ver que o projeto arquitetnico do Ambulatrio da Fig. 2 apresenta circulao de pacientes distinta da circulao de equipe mdica, o que proporciona maior privacidade e controle de fluxos indesejados em reas especficas. A circulao restrita equipe liga o ambulatrio ao hospital. Nesta, encontram-se os ambientes de apoio, como banheiro para funcionrios, copa e estar mdico. Instalaes De acordo com a RDC n50/2002 (ANVISA, 2004), as instalaes necessrias a um Ambulatrio so muito simples. A maioria dos ambientes deve possuir pontos de gua fria para instalao de lavatrios. A Sala de Inalao deve contar com, alm do ponto de gua fria, pontos para ar comprimido medicinal, oxignio e vcuo. Ao Consultrio Odontolgico devem ser acrescidos pontos para ar comprimido medicinal e vcuo clnico. Os Quartos de Observao, utilizados no caso de hospital-dia, devem ter pontos de ar comprimido medicinal, oxignio, instalao eltrica diferenciada e de emergncia. As salas de Reidratao intravenosa e o Posto de Enfermagem devem possuir instalaes eltricas de emergncia. A iluminao das salas de exames e consultrios deve ter caractersticas que no alterem a cor do paciente, como acontece com alguns tipos de lmpadas fluorescentes. Os quartos de observao, no caso de hospital-dia, devem possuir: iluminao que no incomode o paciente deitado, iluminao de cabeceira na parede, iluminao de exame no leito com lmpada fluorescente no teto e/ou arandela, iluminao de viglia nas paredes (a 50cm do piso) (ABNT, 1992). Materiais de Acabamento A Unidade de Ambulatrio pode ser classificada, quanto ao risco de transmisso de infeces, em rea semicrtica, de acordo com a RDC n50/2002 (ANVISA, 2004). Para essas reas so recomendados, em revestimentos de pisos, paredes e tetos, materiais resistentes lavagem e ao uso de desinfetantes. As superfcies devem ser lisas, monolticas e possuir o menor nmero possvel de frestas ou ranhuras. Em tetos, podem ser utilizados forros removveis, desde que sejam resistentes aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. Em paredes, podem ser utilizadas pinturas ou divisrias removveis, desde que sejam lavveis. Os pisos devem conter o menor nmero possvel de juntas e frestas, pois estas, alm de acumularem sujeira, no possuem a mesma resistncia do material principal utilizado (BICALHO; BARCELLOS, 2003).

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Equipamentos e Mobilirio Listas detalhadas de equipamentos e mobilirio dos ambientes de uma unidade de Ambulatrio podem ser vistas nas fichas de pr-dimensionamento que acompanham este volume. Algumas caractersticas, no entanto, devem ser observadas para todos os casos: a facilidade de limpeza como para balces, bancadas e armrios; a considerao dos movimentos e trajetos de pacientes e funcionrios que muitas vezes necessitam de deslocamento rpido; a segurana, entre outros. O arquiteto e o engenheiro de unidades de sade devem realizar exaustivos estudos de funcionalidade das aes de cada ambiente, de modo a no facilitar a quebra de procedimentos essenciais para o exame e o tratamento do paciente. Consideraes Finais O crescimento da abrangncia do atendimento ambulatorial notvel nos dias de hoje. Postos e Centros de Sade aumentam suas ofertas de servios, levando o atendimento ambulatorial em Unidades Hospitalares a ser mais seletivo e especializado. Os arquitetos devem ficar atentos a mudanas como estas, pois o grau de exigncia dos Postos e Centros deve aumentar, assim como os Hospitais tero a incorporao de novos procedimentos, principalmente os que dizem respeito aos de hospital-dia, pelo incremento acentuado das cirurgias ambulatoriais uma tendncia cada vez mais forte na evoluo dos procedimentos mdicos. Em pases mais avanados no atendimento em sade j uma realidade a resoluo da grande maioria dos procedimentos cirrgicos pela via laparoscpica, reservando aos Hospitais os casos de alta gravidade e risco de vida. O papel, portanto, das unidades de Ambulatrio tende a crescer e se sofisticar, reservando aos responsveis por sua infraestrutura uma tarefa cada vez mais complexa e essencial.

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As Unidades de Urgncia e Emergncia: primeiros cuidados projetuaisMario Vaz Ferrer Luiz Carlos Toledo

Introduo Ao se projetar uma Unidade de Urgncia e Emergncia, cabe ao arquiteto tomar o que se poderia chamar de primeiros cuidados projetuais para o aprimoramento do desenho destas complexas reas funcionais, que tm como principais objetivos atender s urgncias e emergncias e todas as intercorrncias que delas decorrem. O objetivo deste artigo apenas o de apresentar alguns dos cuidados que devero ser tomados pelo arquiteto em sua prtica projetual. Entre eles, destacam-se alguns temas importantes para uma melhor compreenso do papel, dos nveis de complexidade e das relaes interfuncionais das Unidades de Urgncia e Emergncia com a unidade hospitalar em que se inserem. O papel das Unidades de Urgncia e Emergncia no Sistema de Ateno Sade No Brasil, as Unidades de Urgncia e Emergncia tornaram-se, principalmente a partir da ltima dcada do sculo passado, as principais portas de entrada no sistema de ateno sade, eleitas pela populao como o melhor local para a obteno de diagnstico e tratamento dos problemas de sade, independentemente do nvel de urgncia e da gravidade destas ocorrncias. Com a universalizao da ateno, garantida pela constituio de 1988, os contingentes populacionais, at ento sem nenhum tipo de cobertura, passaram a pressionar o sistema, fazendo com que, tanto nas pequenas cidades como nos grandes centros urbanos, os hospitais, atravs de suas Unidades de Urgncia e Emergncia, recebessem o impacto direto dessa nova demanda que, em outras circunstncias, deveria destinar-se, prioritariamente, ao atendimento ambulatorial, prestado na rede de postos de sade, nas policlnicas e nos hospitais. So inmeras as explicaes para esta distoro, responsvel, em parte, pela crescente queda de qualidade do atendimento nos hospitais, sufocados por uma demanda que no tm condies financeiras, tecnolgicas e espaciais de satisfazer. Enfrentando filas interminveis, a populao que depende da rede pblica encontra grandes dificuldades na marcao de consultas, inclusive nos postos de sade, idealizados para serem a principal porta de entrada no sistema de ateno sade. A realidade demonstra que este sistema tem sido incapaz de oferecer atendimento adequado, em nvel ambulatorial, no diagnstico e tratamento de ocorrncias que exijam a presena de especialistas ou exames de maior complexidade.

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Mesmo quando estes servios esto disponveis, os prazos de atendimento oferecidos geralmente no se mostram compatveis com a gravidade dos problemas ou, ainda, com a pacincia quase inesgotvel dos que buscam tratamento. Neste aspecto, correto o diagnstico de Ceclio (1997), que coloca em dvida a adequao de um modelo de ateno idealizado para operar na forma de pirmide, bem como sua proposta de diversificar as portas de entrada do sistema, que passaria a ter a forma de um crculo. Infelizmente, o drama das longas esperas no se esgota com a realizao da primeira consulta, j que, na maioria dos casos, so solicitados exames complementares que, no esto disponveis nos postos de sade, obrigando os pacientes a procurar em unidades com maiores recursos de diagnstico e se sujeitar, novamente, a prazos de atendimento extremamente longos. Outro agravante do sistema o horrio reduzido de funcionamento das unidades de menor porte da rede de sade, horrio que coincide com a jornada de trabalho, dificultando sua utilizao por grande parte da populao. Assim, um grande nmero de pacientes prefere abrir mo do atendimento oferecido nos postos de sade, apesar de sua maior acessibilidade, para se dirigir s Unidades de Urgncias e Emergncias, que oferecem, em geral, atendimento 24 horas, maior oferta de clnicas especializadas, exames de maior complexidade e, caso necessrio, a possibilidade de internao. Esta distoro, entre inmeras outras que afetam o modelo brasileiro de ateno sade, provoca uma srie de impactos no funcionamento das Unidades de Emergncia, que devem, necessariamente, ser consideradas pelo arquiteto j nas primeiras tarefas de programao e dimensionamento, prevendo, por exemplo, um nmero maior de consultrios, para responder ao atendimento ambulatorial disfarado que nelas prestado, um reforo no dimensionamento dos recursos de diagnstico e uma maior permanncia dos pacientes aps receber algum tipo de cuidado. A falta de ateno a esta realidade faz com que as salas de espera e as salas de observao sejam, em geral, subdimensionadas, sendo fato corriqueiro a presena de pacientes e acompanhantes amontoados nas salas de espera e nos corredores, sem nenhum tipo de conforto e orientao. Nestas condies, os ambientes de observao deixam de atender s suas funes especficas, passando a funcionar como verdadeiras Unidades de Internao.

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Os nveis de complexidade do atendimento As Unidades de Urgncia prestam atendimento imediato em casos que, em princpio, no ofeream risco de vida, exigindo instalaes e equipamentos mais simples, prprios de uma retaguarda de baixa e mdia complexidade. As Unidades de Urgncia/Emergncia, por sua vez, so locais onde so praticados, alm dos procedimentos de menor complexidade, caractersticos das situaes de urgncia, procedimentos de maior complexidade, que podem oferecer risco de vida. Estas unidades, diferentemente das Urgncias, devem operar com um nvel elevado de resolutividade, demandando uma retaguarda dotada de recursos de apoio ao diagnstico (Imagenologia, Traados Grficos, Laboratrio de Anlises Clnicas, etc.), tratamento (Centro Cirrgico, Centro Obsttrico e UTIs), observao e internao compatveis com a complexidade dos procedimentos nelas praticados. Para que uma Unidade de Emergncia tenha um alto nvel de desempenho, desejvel que a equipe de sade que ir oper-la participe diretamente da definio de seu programa funcional, cabendo ao arquiteto o papel de assessor-la nessa tarefa e de transform-lo em um programa arquitetnico, no qual os ambientes que compem a unidade devero ser dimensionados para atender o perfil operacional definido, as Normas de Planejamento e Programao de Projetos Fsicos de Estabelecimentos Assistenciais de Sade da Anvisa (Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria), publicadas na RDC n50/2002 (ANVISA,2004), e a legislao edilcia do local onde ser implantada a unidade. Dentre as diversas unidades funcionais que compem o edifcio hospitalar, as Emergncias so as que mais necessitam de flexibilidade arquitetnica, j que seu modelo de funcionamento poder sofrer constantes mudanas, tanto pela incorporao de novas tecnologias como pela orientao dada por diferentes equipes de sade. Desta forma, cabe ao arquiteto garantir esta flexibilidade atravs de solues arquitetnicas, tais como a adoo de pavimentos tcnicos, paredes removveis e outros detalhes arquitetnicos, que permitam alterar, com facilidade e menor custo, o layout e a infraestrutura da unidade. Espaos de uma Unidade de Urgncia/Emergncia Para que o projeto se desenvolva de forma consistente, todos os ambientes que iro compor as unidades de urgncia e emergncia (assim como as demais unidades que integram o edifcio hospitalar) necessitam de uma srie de cuidados projetuais, sem os quais a futura edificao no atender a contento os servios de assistncia sade que ali sero prestados.

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Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre as necessidades projetuais desses ambientes, apresenta-se, a seguir, alguns comentrios sobre suas principais caractersticas funcionais. Os dados relativos s reas mnimas e as instalaes necessrias a cada um dos ambientes analisados no foram includos por serem facilmente encontrados nas tabelas de ambientes da RDC n50/2002 (ANVISA, 2004). importante notar que as diferentes composies destes ambientes iro, de certa forma, determinar o perfil e a resolutividade da unidade projetada, caracterizando-a como Unidade de Urgncia ou de Emergncia. Cabe, finalmente, observar que o conjunto apresentado no abrange todos os ambientes de uma Unidade de Urgncia ou de Emergncia e, sim, aqueles que se consideram os mais importantes, tanto sob o aspecto funcional como pelo fato de estarem presentes na grande maioria dessas unidades. Acessos, rea de desembarque de ambulncias e Estacionamentos O dimensionamento, a sinalizao e a localizao dessas reas, externas edificao, devem ser cuidadosamente estudados devido necessidade de garantir aos usurios (que, em geral, no esto familiarizados com o Estabelecimento Assistencial de Sade) um rpido acesso ao hall de entrada, fundamental nos casos que, por sua gravidade, exijam um atendimento imediato. A rea de manobra das ambulncias deve ser dimensionada de modo a possibilitar que estas encostem de r, facilitando os procedimentos de desembarque dos pacientes. Devese prever uma rea de desembarque coberta para, no mnimo, duas ambulncias. Halls de Entrada Uma boa prtica no projeto dos halls de acessos das unidades de maior porte e complexidade dot-las, sempre que possvel, de dois halls, interligados a uma mesma sala de espera. Um deles, denominado Hall de Emergncia, seria de uso exclusivo para os pacientes em estado grave, transportados por ambulncias ou outros veculos. Este hall dever ser localizado de forma a possibilitar um acesso imediato s salas de emergncia e higienizao, sem passar pela sala de espera. Pelo segundo hall, denominado de Hall de Urgncias, devem adentrar os pacientes que chegam unidade deambulando, necessitando de pouca ou nenhum ajuda de terceiros para acessarem sala de espera da unidade. Nos dois halls, devem ser previstos balces de informao e registro, estacionamentos de macas e cadeiras de rodas, sanitrios pblicos para adultos, crianas e portadores de deficincia. O setor de polcia, a rea para guarda de pertences e o setor de imprensa (eventualmente encontrado nas grandes emergncias) podem ser localizados apenas no hall por onde passam os pacientes em estado grave (Hall de Emergncias) (ver Fig.1).

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Figura 1 - Acesso politraumas e emergncias

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O balco de recepo, onde feita a admisso dos pacientes, deve ser posicionado de forma a que possa controlar, simultaneamente, os dois halls, que devem ser servidos por sanitrios pblicos para adultos de ambos os sexos, crianas e portadores de deficincias. Uma boa soluo consiste em localizar os sanitrios na rea coberta pela marquise de entrada, de forma a desafogar a sala de espera. Dependendo da soluo arquitetnica encontrada, o conjunto de sanitrios poder marcar as diferentes entradas da unidade hospitalar, orientando o acesso do pblico. A colocao dos sanitrios, telefones pblicos e, at mesmo, os bebedouros, nesta rea, possibilita uma melhor distribuio das pessoas que, muitas vezes, permanecem nas proximidades dos halls de entrada, que passam a funcionar como uma extenso natural das salas de espera. Na rea coberta pelas marquises, que protegem o desembarque dos pacientes, deve-se prever espaos para guarda de macas e cadeiras de rodas. Salas de Espera Em geral, contguas aos halls de entrada, as reas de espera so ambientes extremamente importantes para a humanizao do acolhimento dos pacientes e de seus acompanhantes. Nessas reas devem ser instalados aparelhos de TV, utilizados tanto para distrair como para fornecer informaes importantes sobre o funcionamento da unidade, cuidados com a sade e, at mesmo, como feito nos hospitais da Rede Sarah, para fazer a chamada dos pacientes. As reas de espera podem, ainda, ser utilizadas para dar incio ao processo de triagem, reduzindo o perodo em que o paciente aguarda o primeiro atendimento e agilizando seu encaminhamento. A arquitetura dos interiores dessas reas extremamente importante, na medida em que o conforto trmico e acstico, a disposio do mobilirio, as cores, os materiais de revestimento, a presena de plantas ornamentais etc., podem contribuir tanto para a diminuio do stress dos que aguardam atendimento, como para organiz-los. Com este objetivo, por exemplo, a administrao do Hospital Municipal Loureno Jorge, no Rio de Janeiro, adotou cores diferentes nas cadeiras reservadas para os pacientes que, j tendo sido atendidos, permanecem na sala de espera aguardando os resultados dos exames, facilitando equipe de sade o reconhecimento daqueles que ainda aguardam atendimento. A recepo infantil deve ser separada da de adultos e projetada com ambientao compatvel com essa faixa etria, tendo em vista no s uma maior humanizao do ambiente hospitalar, como a agilizao do processo de triagem e encaminhamento dos pacientes. Como os pacientes e acompanhantes podem permanecer um longo perodo na sala de espera, conveniente que as cadeiras sejam confortveis, resistentes, comportem pessoas obesas, tenham alturas de assentos compatveis e braos para permitir que pacientes possam levantar-se com facilidade.

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Sala de Higienizao Geralmente localizada em rea contgua ao hall de emergncias, esta sala utilizada para higienizar os pacientes que, segundo o critrio da equipe de sade, necessitem at mesmo de um banho antes do incio do primeiro procedimento. Nessa sala, devem ser previstas as facilidades necessrias para que a higienizao possa ser feita, inclusive com o paciente sobre maca ou cadeira de roda. A sala deve ser dotada de lavatrio, chuveiro, chuveiro manual, maca especial para banho e cuba de despejo. Em algumas unidades de emergncia, como a do Hospital Loureno Jorge, no Rio de Janeiro, a sala de higienizao, durante algum tempo, foi localizada fora do edifcio hospitalar, junto rea de manobra das ambulncias, de forma a que os pacientes pudessem ser higienizados antes mesmo de adentrarem a unidade. Independentemente da existncia desse ambiente, devem ser previstas facilidades para higienizao de pacientes em estado grave na prpria sala de emergncia (politrauma). Sala de Triagem e de Consulta de Enfermagem O objetivo da sala de triagem dar maior eficincia ao atendimento, efetuando uma primeira avaliao do paciente para, somente ento, encaminh-lo s reas de diagnstico e tratamento. Esta avaliao pode ser feita pela equipe mdica ou, eventualmente, pela de enfermagem. A consulta de enfermagem, por sua vez, tem como objetivo agilizar o atendimento atravs da diminuio do tempo da consulta mdica, cuidando a equipe de enfermagem de levantar as primeiras informaes sobre o paciente, anotando seus dados antropomrficos, tomando sua temperatura e verificando sua presso arterial. A existncia de salas de triagem e a realizao de consultas de enfermagem dependero do modelo de atendimento adotado pela direo da unidade, que poder optar por efetuar os procedimentos de triagem em outros ambientes da edificao (salas de espera, consultrios indiferenciados e, at mesmo, nos halls de acesso), assim como descartar a realizao das consultas de enfermagem, alegando que a diminuio do tempo de consulta mdica no desejvel, quando se busca um melhor acolhimento do paciente. As consultas de enfermagem so mais comuns em unidades ambulatoriais, onde o tempo de espera pela consulta mdica no to crtico. Quando realizadas em Unidades de Emergncia, este tipo de consulta contribui para retardar o contato do paciente com a equipe mdica, o que no se coaduna com os procedimentos nelas praticados. A adoo crescente da consulta de enfermagem nas unidades de emergncia deve-se, em parte, ao atendimento ambulatorial disfarado que, cada vez mais, vem sendo praticado nessas unidades.

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Sala de Servio Social ou Sala de Entrevistas Nesta sala, geralmente localizada junto s esperas, o mais prximo possvel dos halls de entrada, so feitas as entrevistas para o levantamento das condies sociais dos pacientes e de suas famlias, assunto que exige privacidade. Assim, dependendo do tamanho da unidade, deve ser prevista uma sala para atendimento individual ou uma rea maior, que possa ser dividida em boxes dotados de isolamento acstico. Consultrios Indiferenciados e Diferenciados O dimensionamento do nmero de consultrios depende das especialidades a serem oferecidas pela unidade e do tipo de atendimento que ser praticado, isto , atendendo apenas as situaes de urgncia e emergncia, ou funcionando como Ambulatrio de seguimento, onde os pacientes atendidos em situaes de emergncia podero ser acompanhados at a sua alta definitiva ou, ainda, como Ambulatrio aberto para qualquer tipo de atendimento. Os consultrios, de uma maneira geral, devem ser dotados de duas portas e possuir dois acessos, o primeiro pela sala de espera ou pela circulao de pblico. O outro acesso, totalmente isolado do anterior, se dar pelas chamadas circulaes brancas e ser restrito equipe de sade e aos pacientes em tratamento (Fig. 1 e 2). Em alguns hospitais, tendo em vista a humanizao do acolhimento, esta soluo vem sendo questionada, obrigando-se a equipe de sade a atravessar a sala de espera para acessar o consultrio, o que, segundo os defensores desta alternativa, garantiria ao pblico, alm de um maior controle do fluxo de consultas, um contato mais direto com a equipe de sade. Os consultrios dividem-se em indiferenciados e diferenciados. Nos primeiros, podem funcionar diversas especialidades, tais como clnica mdica, peditrica, cirrgica, cardiolgica etc., que no exigem instalaes especiais. Nos consultrios diferenciados, funcionam especialidades que necessitam de equipamentos especiais ou que demandam sanitrios anexos e outros ambientes de apoio, tais como nos consultrios de ginecologia, obstetrcia, proctologia, ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, odontologia etc. Para o dimensionamento destes consultrios, assim como para o posicionamento de tomadas, pontos de gases medicinais e pontos de lgica, importante conhecer, desde o incio do projeto, as especificaes dos equipamentos que ali sero instalados. A dificuldade de obter estas informaes no prazo necessrio provoca inmeros transtornos, entre os quais a reformulao do projeto ou, ainda, a reforma de ambientes j construdos, muitas vezes antes mesmo da inaugurao do EAS.

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Figura 2 - Consultrios indiferenciados com dois acessos

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Sala de Gesso e Reduo de Fraturas Esta sala, anexa ao consultrio de ortopedia e, sempre que possvel, prxima ao hall de emergncia, deve ser projetada para a realizao de procedimentos de reduo de fraturas, inclusive sob anestesia geral, com a eventual utilizao de raio X transportvel. Seu dimensionamento dever considerar a existncia de bancada com cuba conectada caixa de decantao de gessos, espao para uma mesa ortopdica, depsito de material e negatoscpios. Sala de Suturas e Sala de Curativos A sala de suturas, dependendo do porte da unidade, pode ser constituda por um nico ambiente para atendimento individual ou ser subdividida em cubculos separados por cortinas, no caso de atendimentos simultneos. Para o seu perfeito funcionamento, devem ser previstos apoio de enfermagem, lavabo cirrgico, iluminao reforada por focos de p e chamadas de enfermagem, no caso do nmero de boxes ser elevado. As macas devem ser dispostas de forma a permitir a circulao por ambos os lados das mesmas e, se possvel, pela prpria cabeceira. Tanto em termos espaciais, como em relao ao layout e facilidades, a sala de curativos se assemelha de suturas, sendo desejvel, entretanto, que este ambiente possa funcionar com presso negativa, quando ocorrerem casos de curativos infeccionados. Salas de Reidratao e de Inalao No h necessidade de uma sala especial para este procedimento, j que, normalmente, feito nos ambientes de observao, separando-se as crianas das pessoas idosas, seus principais usurios. J a sala de inalao necessita de um ambiente especfico, dotado de pontos de ar comprimido medicinal ou de oxignio (um ponto por cadeira), lavatrio, bancada com pia para lavagem do material aps o uso, cadeiras ou bancos, dispostos de tal forma que permitam, caso seja necessrio, a presena de um acompanhante durante o procedimento. A aplicao do oxignio feita por mscara ou capuz, no caso de pacientes com menos de um ano. Os pontos de instalaes so posicionados acima dos pacientes, que permanecem, durante o tratamento, sentados em cadeiras ou bancos. A sala de inalao infantil, sempre que possvel, deve ser separada da de adultos, no necessitando de ambientes fechados, podendo ser posicionada em recesso, isolada por cortinas, desde que prxima a um posto de enfermagem.

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Sala de Aplicao de Medicamentos Nesta sala, geralmente de pequenas dimenses, dotada de lavatrio e bancada com cuba, so aplicadas injees e ministrados medicamentos. Nas unidades de menor porte no necessrio prever este ambiente, j que tais procedimentos so, geralmente, realizados nos prprios consultrios, na sala de observao ou nos demais ambientes de tratamento. Salas de Observao No caso de ambientes coletivos de observao, devem ser previstas trs salas: duas para pacientes adultos do sexo masculino e feminino e uma sala de observao peditrica, quando o nmero de leitos de observao for igual ou maior que seis. Na observao peditrica deve-se prever espao para os acompanhantes (atendimento conjunto), disponibilizando uma poltrona ao lado de cada uma das macas de observao. Alm do sanitrio, deve ser prevista rea para higienizao das crianas menores. A cada 12 macas de observao devem ser previstos: um posto de enfermagem com balco, rea para o servio de enfermagem, dotada de bancada com cuba, rea para prescrio, rouparia, farmcia de apoio e lavatrios (Fig. 3). Uma forma de aumentar a capacidade de observao da unidade, sem necessariamente aumentar-se o nmero de macas, a colocao de poltronas reclinveis, dispostas na proximidade do posto central, para a observao de casos de menor gravidade, que no demandem um tempo maior de observao. Cabe lembrar que, pela crnica insuficincia de leitos de internao providos da retaguarda necessria, muitas vezes os objetivos especficos das salas de observao e, at mesmo, dos corredores das unidades de emergncia, so desvirtuados, passando a funcionar como verdadeiras unidades de internao. o que acontece em certos hospitais, onde o Hall de entrada do ambulatrio e uma boa parte dos corredores da unidade de emergncia so tomados por leitos e, at mesmo, por um posto de enfermagem improvisado. Quando esta presso por atendimento torna-se irreversvel, sem que seja possvel ampliar a oferta de leitos de internao, a melhor soluo a redefinio dos espaos e da infraestrutura dos ambientes de observao, aparelhando-os para receber pacientes por perodos superiores a 24 horas, como foi feito na unidade de emergncia do Hospital de Saracuruna, no Municpio de Caxias (RJ), que hoje conta com unidades de internao de curta permanncia, alm das unidades convencionais (Fig. 4). As salas de observao devem, ainda, dispor de ambientes prprios ao isolamento de pacientes portadores de doenas de notificao compulsria ou por indivduos que possam ameaar a segurana da unidade (criminosos, psicopatas etc.). O leito de isolamento deve ser dotado de sanitrio prprio, filtro (antecmara), visor e, quando possvel, tratamento acstico.

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Figura 3 - Posto de enfermagem para cada 12 leitos de observao

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Figura 4 - Unidades de Internao de Curta Permanncia

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Posto de Enfermagem Central Alm dos postos de enfermagens exclusivos das salas de observao, a Unidade de Emergncia deve ser dotada de um posto de enfermagem central que, alm de exercer uma atividade de controle de todo o funcionamento da unidade, apoia, com o servio de enfermagem, os diferentes atendimentos realizados na unidade. Para exercer de forma adequada estas funes, a localizao do posto de enfermagem central deve ser cuidadosamente estudada, de forma a proporcionar uma viso o mais ampla possvel da unidade, facilitando o controle das diferentes tarefas e o acesso da equipe de sade. A correta disposio e o dimensionamento das partes que integram o posto de enfermagem so cuidados importantes para otimizar seu funcionamento. O posto de enfermagem divide-se em trs partes principais: a rea onde se localiza o servio de enfermagem, dotada de bancada e cuba de lavagem; a rea de prescrio e a rea onde se localiza o balco de atendimento. Podem, ainda, fazer parte deste conjunto, dependendo do layout proposto para a unidade, o estar de enfermagem, rouparia, depsito de equipamentos, farmcia satlite e copa. Sala de Procedimentos Invasivos Esta sala, onde so desenvolvidos os chamados procedimentos invasivos (aplicao de sondas, endoscopia, traqueotomia, etc.), necessita de um grau de assepsia semelhante a de um Centro Cirrgico, demandando ar condicionado com renovao e presso positiva, alm de paredes e tetos pintados com tinta do tipo epxi, material de alta resistncia lavagem com produtos qumicos. As salas devem ser dotadas de lavabo cirrgico (com duas torneiras por sala), gases medicinais e piso condutivo. Sala de Pequenas Cirurgias A realizao de cirurgias de pequeno porte (cirurgias ambulatoriais) exige um ambiente com as mesmas caractersticas da sala de procedimentos invasivos, acrescido de vestirios de barreira para a equipe de sade. Salas de Emergncia e de Politrauma Nestas salas, em que so oferecidos os primeiros cuidados aos casos de maior gravidade, os pacientes so estabilizados e, de maneira geral, seguem para o Centro Cirrgico ou para a Unidade de Terapia Intensiva e, na pior das hipteses, para o necrotrio.

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A sobrevivncia dos pacientes nesses ambientes pode vir a depender no s da disponibilidade da infraestrutura necessria aos procedimentos, como de sua correta localizao no edifcio hospitalar, j que, desse posicionamento, depende, muitas vezes, a rapidez com que so oferecidos os primeiros cuidados a pacientes em estado mais grave. Em unidades de mdio e pequeno porte, estas salas podem vir a integrar um nico ambiente localizado junto ao hall de Emergncia, com fcil acesso ao Centro Cirrgico e Unidade de Tratamento Intensivo. Um acesso discreto ao necrotrio tambm desejvel. A sala de politrauma, onde so atendidos pacientes que sofreram acidentes ou violncias (causas externas), deve ser, preferencialmente, separada da sala de emergncias, onde so tratados os outros casos de maior gravidade. A separao da sala de politrauma dos demais ambientes da unidade importante para a humanizao do atendimento, evitando a viso desnecessria das ocorrncias que ali se verificam. Tanto as salas de politrauma como as de emergncia devem ser dimensionadas para atender, ao mesmo tempo, no mnimo, dois pacientes. Devem permitir total liberdade de circulao para a equipe, recessos para o estacionamento de carrinhos com material esterilizado, de anestesia e de ressuscitao, lavabos, bancada com cuba, armrios com portas de vidro ou prateleiras (que facilitem a viso de equipamentos e medicamentos), um nvel de iluminamento elevado, pontos de gases medicinais, tomadas (inclusive para raios X transportvel), entre outras facilidades e, preferivelmente, um posto de enfermagem e rea de expurgos exclusivos. Atualmente, alguns hospitais de emergncia com alta resolutividade, principalmente aqueles localizados nos grandes centros urbanos, so dotados de Centros de Trauma. Nesses ambientes, destinados a atender os casos mais crticos, os pacientes permanecem apenas por poucos minutos, durante os quais equipes especialmente treinadas decidem seu encaminhamento para o Centro Cirrgico ou para a UTI. Os hospitais que dispem desses Centros, em geral, so atendidos por sistemas de remoo de alto nvel, em que o primeiro atendimento dado desde o momento em que o paciente recolhido e transportado em ambulncias e, at mesmo, em helicpteros, que constituem verdadeiras UTIs mveis. Alm desses ambientes, complementam o programa funcional das Unidades de Urgncia e Emergncia uma srie de ambientes, tais como a Unidade Transfusional (onde feita a guarda e a distribuio de hemocomponentes), rouparia, copa, local para a guarda de aparelho de raio X transportvel, rea para guarda de pertences de pacientes, sanitrios de funcionrios, estar e planto mdico, estar e planto de enfermagem e de pessoal de apoio, estacionamento de ambulncias (com estar e sanitrio anexo para motoristas), salas administrativas, posto policial, cantina, sala de utilidades, depsito de material de limpeza (DML), sala de armazenamento temporrio de resduos etc.

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As relaes com as demais Unidades Funcionais O posicionamento da Unidade de Urgncia e Emergncia em relao s demais unidades funcionais que integram o edifcio hospitalar fator determinante na gerao e na prpria qualidade dos fluxos hospitalares, influindo fortemente na maior ou menor operacionalidade da unidade, assim como no combate infeco hospitalar. Assim, a distribuio espacial das unidades funcionais (setorizao) e de seus respectivos ambientes devem ser estudadas levando-se em considerao, principalmente, a adequao dos fluxos hospitalares que delas se originam. Certamente existem outros fatores a serem considerados na tarefa de setorizao, entre eles as caractersticas climticas (orientao da edificao em relao insolao e aos ventos dominantes), a topografia, a drenagem, as caractersticas do terreno, a hierarquia do sistema virio do entorno, assim como o tipo e a intensidade de ocupao das reas vizinhas. Nenhum desses fatores, entretanto, to determinante para a distribuio espacial das unidades funcionais como os tipos de fluxos que entre elas ocorrem. Estudados os fluxos, definidos os acessos, depender da correta localizao da Unidade de Urgncia e Emergncia a otimizao das relaes entre esta e as demais unidades funcionais do hospital, especialmente com as unidades de Imagenologia, Centro Cirrgico, UTI e Necrotrio, com as quais deve, necessariamente, manter um elevado nvel de integrao. A proximidade espacial entre estas cinco unidades funcionais, sempre que possvel localizadas no pavimento trreo, de forma a proporcionar acesso direto aos pacientes que chegam em estado grave, circulaes diretas, desimpedidas e preferencialmente exclusivas da equipe de sade, so alguns dos fatores que podem proporcionar ganhos de produtividade e resolutividade no atendimento s emergncias.

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Unidade Funcional 1 Atendimento Ambulatorial31

Fluxograma Atendimento AmbulatorialApoio Administrativo Ambulatrio Apoio ao Diagnstico e Terapia

Cirurgia Ambulatorial

Registro

Consulta Procedimentos de Enfermagem

Servios de Apoio ao Diagnstico e Terapia

LEGENDA: Paciente externo

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AMB01 Sala de atendimento individualizadoLEIAUTE

M001 E030

M004

E008

E010 M006 M012 M015 M015 E043 E057 M019

E083 E052 E075 M009

0

30

60

E008 - Balana antropomtrica E010 - Biombo E030 - Escada com dois degraus E043 - Impressora E052 - Mesa para exames E054 - Microcomputador E057 - Negatoscpio E075 - Suporte de hamper E083 - Mesa auxiliarEquipamentos complementares: E031, E036.

M001 - Armrio vitrine com porta M004 - Balde cilndrico porta detritos com pedal M006 - Cadeira M009 - Cesto de lixo M012 - Mesa para impressora M013 - Mesa para microcomputador M015 - Mesa tipo escritrio com gavetas M019 - Cadeira giratria com braos

RELAO FUNCIONALREA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE CONSULTRIO INDIFERENCIADO SALA DE ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO SALA DE ATENDIMENTO SOCIAL

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M1

E054

M01390 120cm

AMB01 Sala de atendimento individualizadoATIVIDADES 1.1 Realizar aes individuais de preveno sade, tais como: imunizaes, primeiro atendimento, controle de doenas, visita domiciliar, coleta de material para exame, etc. * CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 9,00m * rea mdia: 11,35m P direito mnimo: Ver cdigo de obras local. Piso: Liso (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Parede: Lisa (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco.* Teto: Deve ser resistente lavagem e ao uso de desinfetantes.* Porta: Revestida com material lavvel. Vo mnimo de 0,80 x 2,10m. * Bancada: No se aplica. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: Ver condies de conforto. Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 150 a 300 lux-geral/300 a 750 lux junto mesa para exames. ** Condies de ventilao: Pode ser utilizada ventilao e exausto direta ou indireta. Ver cdigo de obras local. * Condies de iluminao: Necessita de iluminao artificial especial no campo de trabalho. * Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea semicrtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Sem necessidade especfica. Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: gua fria lavatrio para as mos.* Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Sem recomendao especfica. Instalaes fluido-mecnicas: No se aplica.

* RDC n50/02 (ANVI SA, 2004). ** NBR n5413 (ABNT, 1992).

35

AMB02 Sala de demonstrao e educao em sadeLEIAUTEE078 E081 E223 E074 M014 M009 M019

E065 M015

M024

E065 - Projetor multimdia E074 - Retroprojetor E077 - Tela de projeo E078 - Televisor de 20 polegadas E081 - Video cassete E223 - Aparelho de dvd M009 - Cesto de lixo M014 - Mesa para retroprojetor M015 - Mesa tipo escritrio com gavetas M019 - Cadeira giratria com braos M024 - Cadeira universitria

RELAO FUNCIONAL

M1

E077

0 30 60 90 120cm

REA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE

SALA DE DEMONSTRAO E EDUCAO EM SADE

CONSULTRIO INDIFERENCIADO

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AMB02 Sala de demonstrao e educao em sadeATIVIDADES 1.1 Realizar aes individuais ou coletivas de preveno sade, tais como: imunizaes, primeiro atendimento, controle de doenas, visita domiciliar, coleta de material para exame, etc. 1.3 Promover aes de educao para a sade, atravs de palestras, demonstraes e treinamento "in loco", campanha, etc. 1.4 Orientar as aes em saneamento bsico atravs da instalao e manuteno de melhorias sanitrias domiciliares relacionadas com gua, esgoto e resduos slidos. 1.5 Realizar vigilncia nutricional atravs das atividades continuadas e rotineiras de observao, coleta e anlise de dados e disseminao da informao referente ao estado nutricional, desde a ingesto de alimentos sua utilizao biolgica. * CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 1,00m por ouvinte. * rea mdia: 18,75m P direito mnimo: Ver cdigo de obras local. Piso: Deve ser liso, resistente, lavvel e de fcil higienizao.** Parede: Deve ser lisa, resistente, lavvel e de fcil higienizao.** Teto: Deve ser liso, resistente, lavvel e de fcil higienizao.** Porta: Vo mnimo de 0,80 x 2,10m. * Bancada: Com pia de lavagem. Os materiais utilizados devem propiciar condies de higiene (sendo resistentes gua), ser anticorrosivos e antiaderentes. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: Ver condies de conforto. Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 200 a 500 lux-geral. *** Condies de ventilao: Pode ser utilizada ventilao e exausto direta ou indireta. Ver cdigo de obras local. * Condies de iluminao: Pode ser utilizada iluminao natural ou artificial. Ver cdigo de obras local. * Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea no crtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Sem necessidade especfica. Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: gua fria pia. * Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Sem recomendao especfica. Instalaes fluido-mecnicas: No se aplica.

* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). ** BICALHO e BARCELLOS, 2003. *** NBR n5413 (ABNT, 1992).

37

AMB03 Sala de imunizaoLEIAUTE

E017

M001 E070 M003

E052 E030

E010 M006 M009

M019

M015 M004 M0060 30 60 90 120cm

E010 - Biombo E017 - Caixa trmica E030 - Escadas com dois degraus E052 - Mesa para exames E070 - Refrigerador para vacinas M001 - Armrio vitrine com porta

M003 - Arquivo tipo gaveta M004 - Balde cilndrico porta detritos com pedal M006 - Cadeira M009 - Cesto de lixo M015 - Mesa tipo escritrio com gavetas M019 - Cadeira giratria com braos

RELAO FUNCIONALREA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE

CONSULTRIO INDIFERENCIADO

SALA DE IMUNIZAO

CONSULTRIO PEDITRICO

38

AMB03 Sala de imunizaoATIVIDADES 1.1 Realizar aes individuais ou coletivas de preveno sade, tais como: imunizaes, primeiro atendimento, controle de doenas, visita domiciliar, coleta de material para exame, etc. * CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 6,00m * rea mdia: 13,90m P direito mnimo: 2,80m Ver cdigo de obras local. Piso: Liso (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Parede: Lisa (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco.* Teto: Deve ser resistente lavagem e ao uso de desinfetantes.* Porta: Revestida com material lavvel. Vo mnimo de 0,80 x 2,10m. * Bancada: Com pia de lavagem. Os materiais utilizados devem propiciar condies de higiene (sendo resistentes gua), ser anticorrosivos e antiaderentes. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: Ver condies de conforto. Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 150 a 300 lux-geral/300 a 750 lux junto mesa para exames. ** Condies de ventilao: Pode ser utilizada ventilao e exausto direta ou indireta. Ver cdigo de obras local.* Condies de iluminao: Necessita de iluminao artificial especial no campo de trabalho. * Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea semicrtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Sem necessidade especfica. Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: gua fria lavatrio para as mos/pia. * Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Sem recomendao especfica. Instalaes fluido-mecnicas: No se aplica.

* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). ** NBR n5413 (ABNT, 1992).

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AMB04 Sala de armazenagem e distribuio de alimentos de programas especiaisLEIAUTEE054 M013 E043 M012 M009 M019 E010 M007 M007 M002

M007 M007M007

E010 - Biombo E043 - Impressora E054 - Microcomputador M002 - Armrio M007 - Estante M009 - Cesto de lixo M012 - Mesa para impressora M013 - Mesa para microcomputador M019 - Cadeira giratria com braos

RELAO FUNCIONALREA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE

SALA DE DEMONSTRAO E EDUCAO EM SADE

SALA DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIO DE ALIMENTOS DE PROGRAMAS ESPECIAIS

40

0

M1

M007

M007

GUICH

M007 M007

M007 M007

30

60

90 120cm

CONSULTRIO INDIFERENCIADO

AMB04 Sala de armazenagem e distribuio de alimentos de programas especiaisATIVIDADES 1.5 Realizar vigilncia nutricional atravs das atividades continuadas e rotineiras de observao, coleta e anlise de dados e disseminao da informao referente ao estado nutricional, desde a ingesto de alimentos sua utilizao biolgica. * CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 1,00m por tonelada para empilhamentos com h=2,0m e com aproveitamento de 70% da m do ambiente. * rea mdia: 10,80m P direito mnimo: A depender do equipamento de guarda. Piso: Liso (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Parede: Lisa (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Teto: Deve ser resistente lavagem e ao uso de desinfetantes.* Porta: Revestida com material lavvel. Bancada: No se aplica. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: Ver condies de conforto. Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 100 a 200 lux-geral. ** Condies de ventilao: Pode ser utilizada ventilao e exausto direta ou indireta. Ver cdigo de obras local. * Condies de iluminao: Pode ser utilizada iluminao natural ou artificial. Ver cdigo de obras local. * Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea semicrtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Sem necessidade especfica. Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: gua fria pia. * Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Sem recomendao especfica. Instalaes fluido-mecnicas: No se aplica.

* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). ** NBR n5413 (ABNT, 1992).

41

AMB05 Sala de relatrioLEIAUTEM002 M009 M019 M015 M015 M019 M007

E054 M013

E043 - Impressora E054 - Microcomputador M002 - Armrio M006 - Cadeira M007 - Estante M009 - Cesto de lixo M012 - Mesa para impressora M013 - Mesa para microcomputador M015 - Mesa tipo escritrio com gavetas M019 - Cadeira giratria com braos

REA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE

1MM006

M006

M009 M012 E043

1M30 60

E054 M01390 120cm

0

RELAO FUNCIONAL

SALA DE RELATRIO

42

AMB05 Sala de relatrioATIVIDADES 1.2 Realizar vigilncia epidemiolgica atravs da coleta e anlise sistemtica de dados, investigao epidemiolgica, informao sobre doenas, etc. 1.4 Orientar as aes em saneamento bsico atravs da instalao e manuteno de melhorias sanitrias domiciliares relacionadas com gua, esgoto e resduos slidos. 1.5 Realizar vigilncia nutricional atravs das atividades continuadas e rotineiras de observao, coleta e anlise de dados e disseminao da informao referente ao estado nutricional, desde a ingesto de alimentos sua utilizao biolgica. * CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 1,00m por funcionrio. * rea mdia: 11,70m P direito mnimo: Ver cdigo de obras local. Piso: Deve ser liso, resistente, lavvel e de fcil higienizao.** Parede: Deve ser lisa, resistente, lavvel e de fcil higienizao.** Teto: Deve ser liso, resistente, lavvel e de fcil higienizao.** Porta: Vo mnimo de 0,80 x 2,10m. * Bancada: No se aplica. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: Ver condies de conforto. Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 500 a 1000 lux-geral. *** Condies de ventilao: Pode ser utilizada ventilao e exausto direta ou indireta. Ver cdigo de obras local. * Condies de iluminao: Pode ser utilizada iluminao natural ou artificial. Ver cdigo de obras local. * Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea no crtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Sem necessidade especfica. Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: No se aplica. Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Sem recomendao especfica. Instalaes fluido-mecnicas: No se aplica.

* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). ** BICALHO e BARCELLOS, 2003. *** NBR n5413 (ABNT, 1992).

43

AMB06 Sala de preparo de paciente (consulta de enfermagem, triagem, biometria)LEIAUTE

E075 E030

M001

M004

E008 E010 M006 E043 M012 E054

E053 E044 E076 E052 E032 M009

M015 M015M019 E0570 30 60

M01390 120cm

E008 - Balana antropomtrica E010 - Biombo E030 - Escada com dois degraus E032 - Esfignomanmetro de pedestal E043 - Impressora E044 - Instrumentais cirrgicos caixa bsica E052 - Mesa para exames E053 - Mesa auxiliar para instrumental E054 - Microcomputador E057 - Negatoscpio E075 - Suporte de hamper

E076 - Suporte de soro de cho M001 - Armrio vitrine com porta M004 - Balde cilndrico porta detritos com pedal M006 - Cadeira M009 - Cesto de lixo M012 - Mesa para impressora M013 - Mesa para microcomputador M015 - Mesa tipo escritrio com gavetas M019 - Cadeira giratria com braosEquipamentos complementares: E036, E062, E071, E072.

RELAO FUNCIONALREA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE

APLICAO DE MEDICAMENTOS

SALA DE PREPARO DE PACIENTE

CONSULTRIOS

44

M1

AMB06 Sala de preparo de paciente (consulta de enfermagem, triagem, biometria)ATIVIDADES 1.11 Executar e registrar a assistncia mdica de enfermagem por perodo de at 24 horas. * CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 6,00m * rea mdia: 11,35m P direito mnimo: Ver cdigo de obras local. Piso: Liso (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Parede: Lisa (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Teto: Deve ser resistente lavagem e ao uso de desinfetantes.* Porta: Revestida com material lavvel. Vo mnimo de 0,80 x 2,10m. * Bancada: No se aplica. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: Ver condies de conforto. Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 150 a 300 lux-geral/300 a 750 lux junto mesa para exames. ** Condies de ventilao: Pode ser utilizada ventilao e exausto direta ou indireta. Ver cdigo de obras local. * Condies de iluminao: Necessita de iluminao artificial especial no campo de trabalho. * Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea semicrtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Sem necessidade especfica. Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: gua fria lavatrio para as mos. * Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Sem recomendao especfica. Instalaes fluido-mecnicas: No se aplica.

* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). ** NBR n5413 (ABNT, 1992).

45

AMB07 Sala de serviosLEIAUTE

E016

Armrio suspenso M004

M004

M002

0

30

60

90

120cm

E016 - Geladeira M002 - Armrio M004 - Balde cilndrico porta detritos com pedalEquipamentos complementares: E005, E031, E036, E072, E097, M023.

RELAO FUNCIONALSALA DE REIDRATAO SALA DE SERVIOS SALA DE CURATIVOS/SUTURAS E COLETA DE MATERIAL

SALA DE INALAO

46

AMB07 Sala de serviosATIVIDADES 1.11 Executar e registrar a assistncia mdica de enfermagem por perodo de at 24 horas. * CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 8,00m * rea mdia: 8,65m P direito mnimo: Ver cdigo de obras local. Piso: Liso (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Parede: Lisa (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco.* Teto: Deve ser resistente lavagem e ao uso de desinfetantes.* Porta: Revestida com material lavvel. Bancada: Com pia de lavagem. Os materiais utilizados devem propiciar condies de higiene (sendo resistentes gua), ser anticorrosivos e antiaderentes. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: Ver condies de conforto. Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 100 a 200 lux-geral/300 a 750 lux-mesa de trabalho.** Condies de ventilao: Pode ser utilizada ventilao e exausto direta ou indireta. Ver cdigo de obras local. * Condies de iluminao: Necessita de iluminao artificial especial no campo de trabalho. * Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea semicrtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Sem necessidade especfica. Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: gua fria lavatrio para as mos/pia. * Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Sem recomendao especfica. Instalaes fluido-mecnicas: No se aplica.

* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). ** NBR n5413 (ABNT, 1992).

47

AMB08 Sala de curativos/suturas e coleta de material (exceto ginecolgico)LEIAUTEM005 E075 M006Armrio suspenso

E076 E030 E068 E012 M004 E019 E053 E044 M001 M004

E052

M024

0

30

60

90 120cm

E012 - Braadeira de injeo E019 - Carro de curativos E030 - Escada com dois degraus E044 - Instrumentais cirrgicos caixa bsica E052 - Mesa para exames E053 - Mesa auxiliar para instrumental E068 - Refletor parablico de luz fria E075 - Suporte de hamper E076 - Suporte de soro de cho M001 - Armrio vitrine com porta M004 - Balde cilndrico porta detritos com pedal

M005 - Banqueta giratria/mocho M006 - Cadeira M024 - Cadeira universitriaEquipamento complementar: E072.

RELAO FUNCIONALREA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE

CONSULTRIO INDIFERENCIADO

SALA DE CURATIVOS/ SUTURAS E COLETA DE MATERIAL

SALA DE PREPARO DE PACIENTE

48

AMB08 Sala de curativos/suturas e coleta de material (exceto ginecolgico)ATIVIDADES 1.8 Realizar procedimentos mdicos e odontolgicos de pequeno porte, sob anestesia local (punes, bipsia, etc.). 1.11Executar e registrar a assistncia mdica de enfermagem por perodo de at 24 horas.* CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 9,00m * rea mdia: 10,80m P direito mnimo: Ver cdigo de obras local. Piso: Liso (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. Os materiais de revestimento no podem possuir ndice de absoro de gua superior a 4% individualmente ou depois de instalados. * Parede: Lisa (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. Os materiais de revestimento no podem possuir ndice de absoro de gua superior a 4% individualmente ou depois de instalados.* Teto: Contnuo, sendo proibido o uso de forros falsos removveis, de fcil higienizao e resistentes ao processo de limpeza, descontaminao e desinfeco.* Porta: Revestida com material lavvel. Vo mnimo de 0,80 x 2,10m. * Bancada: Com pia de lavagem. Os materiais utilizados devem propiciar condies de higiene (sendo resistentes gua), ser anticorrosivos e antiaderentes. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: Ver condies de conforto. Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 150 a 300 lux-geral/300 a 750 lux - junto mesa para exames.** Condies de ventilao: Pode ser utilizada ventilao e exausto direta ou indireta. Ver cdigo de obras local.* Condies de iluminao: Necessita de iluminao artificial especial no campo de trabalho. * Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea crtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Sem necessidade especfica. Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: gua fria lavatrio para as mos/pia. * Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Sem recomendao especfica. Instalaes fluido-mecnicas: No se aplica.* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). ** NBR n5413 (ABNT, 1992).

49

AMB09 Sala de reidratao (oral e intravenosa)LEIAUTEM010 E018 M030 M010 E076 M004 E012 E018 E030 E030 E075

E076 M030 M004

Armrio suspenso M004 M0240

M001

30 60 90 120cm

E012 - Braadeira de injeo E018 - Cama hospitalar fawler com colcho E030 - Escada com dois degraus E075 - Suporte de hamper E076 - Suporte de soro de cho M001 - Armrio vitrine com porta M004 - Balde cilndrico porta detritos com pedal M010 - Mesa de cabeceira M024 - Cadeira universitria M030 - PoltronaEquipamentos complementares: E072, E071.

RELAO FUNCIONALREA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE

SALA DE PREPARO DE PACIENTE

SALA DE REIDRATAO (ORAL E INTRAVENOSA)

CONSULTRIO INDIFERENCIADO

50

AMB09 Sala de reidratao (oral e intravenosa)ATIVIDADES 1.11 Executar e registrar a assistncia mdica de enfermagem por perodo de at 24 horas. * CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 6,00m por paciente * rea mdia: 20,20m P direito mnimo: Ver cdigo de obras local. Piso: Liso (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Parede: Lisa (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco.* Teto: Deve ser resistente lavagem e ao uso de desinfetantes.* Porta: Revestida com material lavvel. Vo mnimo de 1,10 x 2,10m. * Bancada: Com pia de lavagem. Os materiais utilizados devem propiciar condies de higiene (sendo resistentes gua), ser anticorrosivos e antiaderentes. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: Ver condies de conforto. Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 150 a 300 lux-gera/300 a 750 lux junto aos leitos. ** Condies de ventilao: Pode ser utilizada ventilao e exausto direta ou indireta. Ver cdigo de obras local.* Condies de iluminao: Necessita de iluminao artificial especial no campo de trabalho. * Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea semicrtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Sem necessidade especfica. Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: gua fria lavatrio para as mos/pia. * Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Eltrica de emergncia grupo 1, classe 15. * Instalaes fluido-mecnicas: No se aplica.

* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). ** NBR n5413 (ABNT, 1992).

51

AMB10 Sala de inalao individualLEIAUTEM006 E076 E012

Armrio suspenso

M004

0

30

60

90

120cm

E012 - Braadeira de injeo E076 - Suporte de soro de cho M004 - Balde cilndrico porta detritos com pedal M006 - CadeiraEquipamentos complementares: E071, E031, E036, E072, E022.

RELAO FUNCIONALREA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE

SALA DE PREPARO DE PACIENTE

SALA DE INALAO INDIVIDUAL

CONSULTRIO INDIFERENCIADO

52

AMB10 Sala de inalao individualATIVIDADES 1.11 Executar e registrar a assistncia mdica de enfermagem por perodo de at 24 horas. * CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 3,20m * rea mdia: 3,25m P direito mnimo: Ver cdigo de obras local. Piso: Liso (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Parede: Lisa (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Teto: Deve ser resistente lavagem e ao uso de desinfetantes.* Porta: Revestida com material lavvel. Vo mnimo de 0,80 x 2,10m. * Bancada: Com pia de lavagem. Os materiais utilizados devem propiciar condies de higiene (sendo resistentes gua), ser anticorrosivos e antiaderentes. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: 21 - 24C. ** Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 150 a 300 lux-geral. *** Condies de ventilao: Necessita de controle da qualidade do ar interior. * Condies de iluminao: Pode ser utilizada iluminao natural ou artificial. Ver cdigo de obras local. * Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea semicrtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Filtragem mnima de insuflamento G4. Prover exausto forada de todo o ar da sala, com descarga para o exterior. Ar de reposio suprido por insuflao de ar exterior, filtrado como indicado. Obrigatrio.** Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: gua fria lavatrio para as mos/pia. * Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Eltrica de emergncia.* Instalaes fluido-mecnicas: Ar comprimido ou oxignio (um ponto para cada cadeira).*

* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). ** NBR n7256 (ABNT, 2005). *** NBR n5413 (ABNT, 1992).

53

AMB11 Sala de inalao coletivaLEIAUTEE071 M006 E071 M006 E071 M006

E010 E076 M030

E010

E010 E076

M030 M004

M030

M004 M004 E0720 30 60 90 120cm

E010 - Biombo E071 - Rgua de gases E072 - Relgio de parede E076 - Suporte de soro de cho M004 - Balde cilndrico porta detritos com pedal M030 - PoltronaEquipamentos complementares: E022, E031.

RELAO FUNCIONALREA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE

SALA DE PREPARO DE PACIENTE

SALA DE INALAO COLETIVA

CONSULTRIO INDIFERENCIADO

54

AMB11 Sala de inalao coletivaATIVIDADES 1.11 Executar e registrar a assistncia mdica de enfermagem por perodo de at 24 horas. * CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 1,60m por paciente. * rea mdia: 8,10m P direito mnimo: Ver cdigo de obras local. Piso: Liso (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Parede: Lisa (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Teto: Deve ser resistente lavagem e ao uso de desinfetantes.* Porta: Revestida com material lavvel. Vo mnimo de 0,80 x 2,10m. * Bancada: Com pia de lavagem. Os materiais utilizados devem propiciar condies de higiene (sendo resistentes gua), ser anticorrosivos e antiaderentes. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: 21 - 24C. ** Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 150 a 300 lux-geral. *** Condies de ventilao: Necessita de controle da qualidade do ar interior. * Condies de iluminao: Pode ser utilizada iluminao natural ou artificial. Ver cdigo de obras local. * Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea semicrtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Filtragem mnima de insuflamento G4. Prover exausto forada de todo o ar da sala, com descarga para o exterior. Ar de reposio suprido por insuflao de ar exterior, filtrado como indicado. Obrigatrio. ** Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: gua fria lavatrio para as mos/pia.* Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Sem recomendao especfica. Instalaes fluido-mecnicas: Ar comprimido ou oxignio (um ponto para cada cadeira).*

* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). ** NBR n7256 (ABNT, 2005). *** NBR n5413 (ABNT, 1992).

55

AMB12 Sala de aplicao de medicamentosLEIAUTE

E052

M006

E076

E030 Armrio suspenso

E012 M004 M001

0

30

60

90

120cm

E012 - Braadeira de injeo E030 - Escada com dois degraus E052 - Mesa para exames E076 - Suporte de soro de cho M001 - Armrio vitrine com porta M004 - Balde cilndrico porta detritos com pedal M006 - CadeiraEquipamentos complementares: E031, E036, E041, E071, E072, E082.

RELAO FUNCIONALREA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE

SALA DE PREPARO DE PACIENTE

SALA DE APLICAO DE MEDICAMENTOS

CONSULTRIO INDIFERENCIADO

56

AMB12 Sala de aplicao de medicamentosATIVIDADES 1.11 Executar e registrar a assistncia mdica de enfermagem por perodo de at 24 horas. * CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 5,50m * rea mdia: 7,95m P direito mnimo: Ver cdigo de obras local. Piso: Liso (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Parede: Lisa (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Teto: Deve ser resistente lavagem e ao uso de desinfetantes.* Porta: Revestida com material lavvel. Vo mnimo de 0,80 x 2,10m. * Bancada: Com pia de lavagem. Os materiais utilizados devem propiciar condies de higiene (sendo resistentes gua), ser anticorrosivos e antiaderentes. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: Ver condies de conforto. Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 150 a 300 lux-geral/300 a 750 lux junto mesa para exames. ** Condies de ventilao: Pode ser utilizada ventilao e exausto direta ou indireta. Ver cdigo de obras local. * Condies de iluminao: Necessita de iluminao artificial especial no campo de trabalho. * Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea semicrtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Sem necessidade especfica. Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: gua fria lavatrio para as mos/pia. * Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Sem recomendao especfica. Instalaes fluido-mecnicas: No se aplica.

* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). ** NBR n5413 (ABNT, 1992).

57

AMB13 Consultrio indiferenciadoLEIAUTE

M001 M004 E030 E008 E010 M006 M012 E053 E075 E044 M009 E043 M019 E057 M013

M015 M015

E052

E068

E075

0

30

60

E008 - Balana antropomtrica E010 - Biombo E030 - Escada com dois degraus E043 - Impressora E044 - Instrumentais cirrgicos caixa bsica E052 - Mesa para exames E053 - Mesa auxiliar para instrumental E054 - Microcomputador E057 - Negatoscpio E068 - Refletor parablico de luz fria E075 - Suporte de hamper

M001 - Armrio vitrine com porta M004 - Balde cilndrico porta detritos com pedal M006 - Cadeira M009 - Cesto de lixo M012 - Mesa para impressora M013 - Mesa para microcomputador M015 - Mesa tipo escritrio com gavetas M019 - Cadeira giratria com braosEquipamentos complementares: E031, E036, E061.

RELAO FUNCIONALREA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE

SALA DE PREPARO DE PACIENTE

CONSULTRIO INDIFERENCIADO

SALA DE ATENDIMENTO SOCIAL

58

M1

E054

90 120cm

AMB13 Consultrio indiferenciadoATIVIDADES 1.7 Proceder consulta mdica, odontolgica, psicolgica, de assistncia social, de nutrio, de farmcia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8 Realizar procedimentos mdicos e odontolgicos de pequeno porte, sob anestesia local (punes, bipsia, etc). CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 7,50m, dimenso mnima de 2,20m. * rea mdia: 11,35m P direito mnimo: 2,80m. Ver cdigo de obras local. Piso: Liso (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Parede: Lisa (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Teto: Deve ser resistente lavagem e ao uso de desinfetantes.* Porta: Revestida com material lavvel. Vo mnimo de 0,80 x 2,10m. * Bancada: No se aplica. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: Ver condies de conforto. Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 150 a 300 lux-geral/300 a 750 lux junto mesa para exames. ** Condies de ventilao: Pode ser utilizada ventilao e exausto direta ou indireta. Ver cdigo de obras local.* Condies de iluminao: Necessita de iluminao artificial especial no campo de trabalho. Ver cdigo de obras local. * Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea semicrtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Sem necessidade especfica. Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: gua fria lavatrio para as mos.* Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Sem recomendao especfica. Instalaes fluido-mecnicas: No se aplica.

* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). ** NBR n5413 (ABNT, 1992).

59

AMB14 Consultrio de servio social - consulta de grupoLEIAUTE

E054

M009

M019

M013 E043 M012 M006 M006

E043 - Impressora E054 - Microcomputador M006 - Cadeira M009 - Cesto de lixo M012 - Mesa para impressor M013 - Mesa para microcomputador M015 - Mesa tipo escritrio com gavetas M019 - Cadeira giratria com braos

M1

E054 M015

0

30

60

90 120cm

RELAO FUNCIONALREA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE

SALA DE DEMONSTRAO E EDUCAO EM SADE

CONSULTRIO DE SERVIO SOCIAL

CONSULTRIO INDIFERENCIADO

60

AMB14 Consultrio de servio social - consulta de grupoATIVIDADES 1.7 Proceder consulta mdica, odontolgica, psicolgica, de assistncia social, de nutrio, de farmcia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem. ** CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 6,00m (0,80m por paciente). * rea mdia: 9,00m P direito mnimo: Ver cdigo de obras local. Piso: Deve ser liso, resistente, lavvel e de fcil higienizao.** Parede: Deve ser lisa, resistente, lavvel e de fcil higienizao.** Teto: Deve ser liso, resistente, lavvel e de fcil higienizao.** Porta: Vo mnimo de 0,80 x 2,10m. * Bancada: No se aplica. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: Ver condies de conforto. Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 500 a 1000 lux-geral.*** Condies de ventilao: Pode ser utilizada ventilao e exausto direta ou indireta. Ver cdigo de obras local. * Condies de iluminao: Pode ser utilizada iluminao natural ou artificial. Ver cdigo de obras local.* Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea no crtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Sem necessidade especfica. Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: No se aplica. Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Sem recomendao especfica. Instalaes fluido-mecnicas: No se aplica.

* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). * * BICALHO e BARCELLOS, 2003. *** NBR n5413 (ABNT, 1992).

61

AMB15 Consultrio de ortopediaLEIAUTE

M004

E052

E030

M001 E010 M006 M012 E053 E044 M009 E043 E057 E054 M0130 30 60 90 120cm

M015 M015M019

E075 E068

E010 - Biombo E030 - Escada com dois degraus E043 - Impressora E044 - Instrumentais cirrgicos/caixa bsica E052 - Mesa para exames E053 - Mesa auxiliar para instrumental E054 - Microcomputador E057 - Negatoscpio E068 - Refletor parablico de luz fria E075 - Suporte de hamper M001 - Armrio vitrine com porta

M004 - Balde cilndrico porta detritos com pedal M006 - Cadeira M009 - Cesto de lixo M012 - Mesa para impressora M013 - Mesa para microcomputador M015 - Mesa tipo escritrio com gavetas M019 - Cadeira giratria com braosEquipamentos complementares: E027, E031, E036, E042, E051, E072, E275.

RELAO FUNCIONALREA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE SALA DE PREPARO DE PACIENTE CONSULTRIO DE ORTOPEDIA CONSULTRIO INDIFERENCIADO

DIAGNSTICO RAIO X

SALA DE CURATIVOS/SUTURAS E COLETA DE MATERIAL

62

M1

AMB15 Consultrio de ortopediaATIVIDADES 1.7 Proceder consulta mdica, odontolgica, psicolgica, de assistncia social, de nutrio, de farmcia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8 Realizar procedimentos mdicos e odontolgicos de pequeno porte, sob anestesia local (punes, bipsia, etc.).* CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: 7,50m ou 6,00m (rea de exames comum a outros consultrios com rea mnima de 7,00m). Dimenso mnima de ambos = 2,20m. * rea mdia: 11,35m P direito mnimo: Ver cdigo de obras local. Piso: Liso (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Parede: Lisa (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Teto: Deve ser resistente lavagem e ao uso de desinfetantes.* Porta: Revestida com material lavvel. Vo mnimo de 0,80 x 2,10m. * Bancada: No se aplica. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: Ver condies de conforto. Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 150 a 300 lux-geral/300 a 750 lux junto mesa para exames. ** Condies de ventilao: Pode ser utilizada ventilao e exausto direta ou indireta. Ver cdigo de obras local.* Condies de iluminao: Necessita de iluminao artificial especial no campo de trabalho. * Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea semicrtica * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Sem necessidade especfica. Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: gua fria lavatrio para as mos.* Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Sem recomendao especfica. Instalaes fluido-mecnicas: No se aplica.

* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). ** NBR n5413 (ABNT, 1992).

63

AMB16 Consultrio diferenciado (oftalmologia)LEIAUTE

M006

M005 M006 M012 E043 E057 M013

M004 M005 E021

M015

M009M001 E015

M019

0

30

60

E015 - Cadeira oftalmolgica E021 - Coluna oftalmolgica E043 - Impressora E054 - Microcomputador E057 - Negatoscpio M001 - Armrio vitrine com porta M004 - Balde cilndrico porta detritos com pedal M005 - Banqueta giratria/mocho M006 - Cadeira M009 - Cesto de lixo M012 - Mesa para impressora

M013 - Mesa para computador M015 - Mesa tipo escritrio com gavetas M019 - Cadeira giratria com braosEquipamentos complementares: E020, E045, E047, E048, E058, E059, E064, E066, E069, E072, E073, E079, E427

RELAO FUNCIONALREA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE

SALA DE PREPARO DE PACIENTE

CONSULTRIO DIFERENCIADO (OFTALMOLOGIA)

CONSULTRIO INDIFERENCIADO

64

M1

E054

90 120cm

AMB16 Consultrio diferenciado (oftalmologia)ATIVIDADES 1.7 Proceder consulta mdica, odontolgica, psicolgica, de assistncia social, de nutrio, de farmcia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8 Realizar procedimentos mdicos e odontolgicos de pequeno porte, sob anestesia local (punes, bipsia, etc.).* CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: A depender do equipamento utilizado.* rea mdia: 14,40m P direito mnimo: Ver cdigo de obras local. Piso: Liso (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco. * Parede: Lisa (sem frestas), de fcil higienizao e resistente aos processos de limpeza, descontaminao e desinfeco.* Teto: Deve ser resistente lavagem e ao uso de desinfetantes.* Porta: Revestida com material lavvel. Vo mnimo de 0,80 x 2,10m. * Bancada: No se aplica. CONDICIONANTES AMBIENTAIS Temperatura ideal: Ver condies de conforto. Umidade ideal: Ver condies de conforto. Nvel de iluminamento: 150 a 300 lux-geral.** Condies de ventilao: Pode ser utilizada ventilao e exausto direta ou indireta. Ver cdigo de obras local. * Condies de iluminao: Necessita de obscuridade.* Quanto ao risco de transmisso e infeco: rea semicrtica. * INFRAESTRUTURA NECESSRIA Instalaes eltrica e eletrnica: Sem necessidade especfica. Instalaes de climatizao: Sem necessidade especfica. Instalaes de proteo contra descarga eltrica: Instalao padro (sem requisitos especficos). Instalaes hidrulicas e sanitrias: gua fria lavatrio para as mos. * Instalaes de preveno e combate a incndio: Ver cdigo de obras local. Instalaes eltricas de emergncia: Sem recomendao especfica. Instalaes fluido-mecnicas: No se aplica.

* RDC n50/02 (ANVISA, 2004). ** NBR n5413 (ABNT, 1992).

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AMB17 Consultrio diferenciado (otorrinolaringologia)LEIAUTEM013 E054 E057 M019 M009

E043 M012

E014 - Cadeira otorrinolgica E043 - Impressora E053 - Mesa auxiliar para instrumental E054 - Microcomputador E057 - Negatoscpio M004 - Balde cilndrico porta detritos com pedal M005 - Banqueta giratria/mocho M006 - Cadeira M009 - Cesto de lixo M012 - Mesa para impressora M013 - Mesa para microcomputador

REA PARA RECEPO E ESPERA PARA PACIENTE, DOADOR, ACOMPANHANTE DE PACIENTE

M1

M005 M015

M006

M004 E014

E053

0

30 60 90 120cm

M015 - Mesa tipo escritrio com gavetas M019 - Cadeira giratria com braoEquipamentos complementares: E002, E005, E006, E034, E039, E046, E055, E061.

RELAO FUNCIONALCABINE DE AUDIOMETRIA

SALA DE PREPARO DE PACIENTE

CONSULTRIO DIFERENCIADO (OTORRINOLARINGOLOGIA)

CONSULTRIO INDIFERENCIADO

66

AMB17 Consultrio diferenciado (otorrinolaringologia)ATIVIDADES 1.7 Proceder consulta mdica. 1.8 Realizar procedimentos mdicos e odontolgicos de pequeno porte, sob anestesia local (punes, bipsia, etc.).* CARACTERSTICAS DO ESPAO FSICO rea mnima: A depender