Programação CNC "codigo G" 8035

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Apesar de ser um manual de um equipamento especifico, este manual serve para se ter uma ideia sobre programação em "G" há codigos q dependem do fabricante já que não a especificação da norma ISO. São eles: G22 a G24, G10 a G16, G29 a G32, G72 a G79, G98 e G99**Acima de G99 também não existe especificação pela ISO

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Modelo T (Soft V12.1x)

CNC 8035

(ref 0706)

MANUAL DE PROGRAMAO

Todos os direitos reservados. No se pode reproduzir nenhuma parte desta documentao, transmitir-se, transcrever-se, armazenar-se num sistema de recuperao de dados ou traduzir-se a nenhum idioma sem o consentimento expresso de Fagor Automation. A informao descrita neste manual pode estar sujeita a variaes motivadas por modificaes tcnicas. Fagor Automation se reserva o direito de modificar o contedo do manual, no estando obrigado a notificar as variaes. As marcas comerciais pertencem aos seus respectivos proprietrios.

Se h contrastado o contedo deste manual e sua validez para o produto descrito. Ainda assim, possvel que se tenha cometido algum erro involuntrio e por isso que no se garante uma coincidncia absoluta. De qualquer maneira, se verifica regularmente a informao contida no documento e se procede a realizar as correes necessrias que ficaro includas numa posterior edio. Os exemplos descritos neste manual esto orientados para uma melhor aprendizagem. Antes de utiliz-los, em aplicaes industriais, devem ser convenientemente adaptados e tambm se deve assegurar o cumprimento das normas de segurana.

Manual de programao

INDICE

A respeito do produto ............................................................................................................. I Declarao de conformidade ............................................................................................... III Histrico de verses (T) ........................................................................................................ V Condies de Segurana ..................................................................................................... IX Condies de garantia ....................................................................................................... XIII Condies para retorno de materiais ................................................................................. XV Notas complementares .................................................................................................... XVII Documentao Fagor........................................................................................................ XIX CAPTULO 1 GENERALIDADES 1.1 1.2 1.3 CAPTULO 2 Programas de usinagem ........................................................................................... 2 Conexo DNC ........................................................................................................... 4 Protocolo de comunicao via DNC ou perifrico ..................................................... 4

CONSTRUO DE UM PROGRAMA 2.1 2.1.1 2.1.2 2.1.3 Estrutura de um programa no CNC........................................................................... 6 Cabealho de bloco ............................................................................................... 6 Bloco de programa ................................................................................................ 7 final de bloco.......................................................................................................... 8

CAPTULO 3

EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.6.1 3.6.2 3.6.3 3.7 3.8 3.8.1 3.8.2 Nomenclatura dos eixos ............................................................................................ 9 Seleo de planos (G16, G17, G18, G19) .............................................................. 11 Dimenso da pea. Milmetros (G71) ou polegadas (G70) ..................................... 13 Programao absoluta/incremental (G90, G91)...................................................... 14 Programao em raios ou dimetros (G152, G151) ............................................... 15 Programao de cotas ............................................................................................ 16 Coordenadas cartesianas.................................................................................... 16 Coordenadas polares .......................................................................................... 17 ngulo e uma coordenada cartesiana ................................................................. 19 Eixos rotativos ......................................................................................................... 20 Zona de trabalho ..................................................................................................... 21 Definio das zonas de trabalho ......................................................................... 21 Utilizao das zonas de trabalho......................................................................... 22

CAPTULO 4

SISTEMAS DE REFERNCIA 4.1 4.2 4.3 4.4 4.4.1 4.4.2 4.5 Pontos de referncia ............................................................................................... 23 Busca de referncia de mquina (G74)................................................................... 24 Programao com respeito ao zero mquina (G53) ............................................... 25 Visualizao de cotas e deslocamentos de origem................................................. 26 Visualizao de cotas e limitao do valor de S (G92) ....................................... 27 Deslocamentos de origem (G54-G59)................................................................. 28 Pr-seleo da origem polar (G93) ......................................................................... 30

CAPTULO 5

PROGRAMAO CONFORME CDIGO ISO 5.1 5.2 5.2.1 5.2.2 5.3 5.3.1 5.3.2 5.4 Funes preparatrias............................................................................................. 32 Velocidade de avano F .......................................................................................... 34 Avano em mm/minuto ou polegadas/minuto (G94) ........................................... 35 Avano em mm/revoluo ou polegadas/revoluo (G95).................................. 36 Velocidade de rotao do eixo-rvore (S) ............................................................... 37 Velocidade de corte constante (G96) .................................................................. 37 Velocidade de rotao do eixo-rvore em RPM (G97)........................................ 37 Nmero da ferramenta (T) e corretor (D) ................................................................ 38

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MODELO T (SOFT V12.1X)

i

Manual de programao 5.5 Funo auxiliar (M).................................................................................................. 40 5.5.1 M00. Parada de programa................................................................................... 41 5.5.2 M01. Parada condicional de programa................................................................ 41 5.5.3 M02. Final de programa ...................................................................................... 41 5.5.4 M30. Final de programa com volta no comeo ................................................... 41 5.5.5 M03. Arranque da rvore direita (sentido horrio)............................................ 41 5.5.6 M04. Arranque da rvore esquerda (sentido anti-horrio) ............................... 41 5.5.7 M05. Parada de eixo-rvore ................................................................................ 41 5.5.8 M06. Cdigo de mudana de ferramenta ............................................................ 42 5.5.9 M19. Parada orientada de eixo-rvore ................................................................ 42 5.5.10 M41, M42, M43, M44. Troca de gamas do eixo-rvore....................................... 43 CAPTULO 6 CONTROLE DA TRAJETRIA 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.8 6.9 6.10 6.11 6.12 6.13 6.14 CAPTULO 7 Posicionamento em rpido (G00)............................................................................ 45 Interpolao linear (G01)......................................................................................... 46 Interpolao circular (G02, G03) ............................................................................. 47 Interpolao circular com centro do arco em coordenadas absolutas (G06) .......... 51 Trajetria circular tangente trajetria anterior (G08) ............................................ 52 Trajetria circular definida mediante trs pontos (G09) .......................................... 53 Entrada tangencial no comeo de usinagem (G37) ................................................ 54 Sada tangencial ao final de usinagem (G38) ......................................................... 56 Arredondamento controlado de arestas (G36) ........................................................ 58 Chanfrado (G39) ..................................................................................................... 59 Rosqueamento eletrnico (G33) ............................................................................. 60 Rosqueamento de passo varivel (G34) ................................................................. 63 Movimento contra batente (G52)............................................................................. 64 Avano F como funo inversa do tempo (G32) ..................................................... 65

FUNES PREPARATRIAS ADICIONAIS 7.1 7.1.1 7.2 7.3 7.3.1 7.3.2 7.3.3 7.4 7.5 7.6 7.6.1 7.6.2 Interromper a preparao de blocos (G04) ............................................................. 67 G04 K0: Interrupo da preparao de blocos e atualizao de cotas ............... 69 Temporizao (G04 K) ............................................................................................ 70 Trabalho em aresta viva (G07) e arredondamento de aresta (G05, G50) .............. 71 Aresta viva (G07)................................................................................................. 71 Arredondamento de aresta (G05)........................................................................ 72 Arredondamento de aresta controlada (G50) ...................................................... 73 Look-ahead (G51) ................................................................................................... 74 Espelhamento (G10, G11, G12, G13, G14) ............................................................ 76 Fator de escala (G72). ............................................................................................ 77 Fator de escala aplicado a todos os eixos .......................................................... 78 Fator de escala aplicado a um ou vrios eixos. .................................................. 79

CAPTULO 8

COMPENSAO DE FERRAMENTAS 8.1 8.2 8.2.1 8.2.2 8.2.3 8.2.4 8.2.5 8.2.6 8.2.7 8.2.8 8.2.9 8.3 A compensao do comprimento ............................................................................ 81 Compensao de raio ............................................................................................. 82 O Fator de forma da ferramenta .......................................................................... 83 Trabalho sem compensao de raio de ferramenta ............................................ 86 Trabalho com compensao de raio de ferramenta ............................................ 88 Inicio de compensao de raio da ferramenta (G41, G42) ................................. 89 Trechos de compensao de raio de ferramenta ................................................ 92 Anulao da compensao de raio da ferramenta (G40).................................... 93 Anulao temporal da compensao com G00................................................... 97 Mudana do tipo de compensao de raio durante a usinagem ......................... 99 Compensao de ferramenta em qualquer plano ............................................. 100 Deteco de choques (G41 N, G42 N).................................................................. 101

CAPTULO 9

CICLOS FIXOS 9.1 9.1.1 9.1.2 9.2 9.2.1 9.2.2 9.3 9.3.1 9.3.2 9.4 9.4.1 9.5 9.5.1 G66 Ciclo fixo de seguimento de perfil.................................................................. 104 Funcionamento bsico. ..................................................................................... 107 Sintaxe de programao de perfis..................................................................... 109 G68 Ciclo fixo de desbaste no eixo X ................................................................... 110 Funcionamento bsico. ..................................................................................... 113 Sintaxe de programao de perfis..................................................................... 116 G69 Ciclo fixo de desbaste no eixo Z.................................................................... 117 Funcionamento bsico. ..................................................................................... 120 Sintaxe de programao de perfis..................................................................... 123 G81 Ciclo fixo de torneamento de trechos retos ................................................... 124 Funcionamento bsico. ..................................................................................... 126 G82 Ciclo fixo de faceamento de trechos retos..................................................... 128 Funcionamento bsico. ..................................................................................... 130

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MODELO T (SOFT V12.1X)

ii

Manual de programao 9.6 9.6.1 9.7 9.7.1 9.8 9.8.1 9.9 9.9.1 9.10 9.10.1 9.11 9.11.1 9.12 9.12.1 CAPTULO 10 G83 Ciclo fixo de perfurao axial / rosqueamento com macho ........................... 132 Funcionamento bsico....................................................................................... 134 G84 Ciclo fixo de torneamento de trechos curvos................................................. 136 Funcionamento bsico....................................................................................... 138 G85 Ciclo fixo de faceamento de trechos curvos .................................................. 140 Funcionamento bsico....................................................................................... 142 G86 Ciclo fixo de rosqueamento longitudinal ........................................................ 144 Funcionamento bsico....................................................................................... 147 G87 Ciclo fixo de rosqueamento frontal ................................................................ 148 Funcionamento bsico....................................................................................... 152 G88 Ciclo fixo de ranhura no eixo X...................................................................... 153 Funcionamento bsico....................................................................................... 154 G89 Ciclo fixo de ranhura no eixo Z ...................................................................... 155 Funcionamento bsico....................................................................................... 156

TRABALHO COM APALPADOR 10.1 Movimento com apalpador (G75, G76) ................................................................. 158

CAPTULO 11

PROGRAMAO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL 11.1 Descrio lxica. ................................................................................................... 159 11.2 Variveis................................................................................................................ 161 11.2.1 Parmetros ou variveis de propsito geral ...................................................... 163 11.2.2 Variveis associadas s ferramentas ................................................................ 165 11.2.3 Variveis associadas aos deslocamentos de origem ........................................ 168 11.2.4 Variveis associadas aos parmetros de mquina ........................................... 170 11.2.5 Variveis associadas das zonas de trabalho..................................................... 171 11.2.6 Variveis associadas aos avanos.................................................................... 172 11.2.7 Variveis associadas s cotas........................................................................... 174 11.2.8 Variveis associadas aos volantes eletrnicos. ................................................ 176 11.2.9 Variveis associadas medio ....................................................................... 178 11.2.10 Variveis associadas ao eixo-rvore ................................................................. 179 11.2.11 Variveis associadas ao autmato .................................................................... 181 11.2.12 Variveis associadas aos parmetros locais..................................................... 182 11.2.13 Variveis associadas ao modo de operao ..................................................... 183 11.2.14 Outras variveis................................................................................................. 185 11.3 Constantes ............................................................................................................ 189 11.4 Operadores............................................................................................................ 189 11.5 Expresses............................................................................................................ 191 11.5.1 Expresses aritmticas...................................................................................... 191 11.5.2 Expresses relacionais...................................................................................... 192

CAPTULO 12

INSTRUES DE CONTROLE DOS PROGRAMAS 12.1 12.2 12.3 12.4 12.5 12.6 12.7 12.8 Instrues de atribuio ........................................................................................ 194 Instrues de visualizao. ................................................................................... 195 Instrues de habilitao e inabilitao................................................................. 196 Instrues de controle de fluxo.............................................................................. 197 Instrues de sub-rotinas. ..................................................................................... 199 Instrues de sub-rotinas de interrupo. ............................................................. 203 Instrues de programas....................................................................................... 204 Instrues de personalizao................................................................................ 208

CAPTULO 13

TRANSFORMAO ANGULAR DE EIXO INCLINADO. 13.1 13.2 Ativao e desativao da transformao angular................................................ 217 Congelao da transformao angular ................................................................. 218

APNDICES A B C D E Programao em cdigo ISO ................................................................................ 221 Instrues de controle dos programas .................................................................. 223 Resumo de variveis internas do CNC ................................................................. 225 Cdigo de teclas.................................................................................................... 231 Manuteno........................................................................................................... 233

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MODELO T (SOFT V12.1X)

iii

A RESPEITO DO PRODUTO

Caractersticas bsicas.

Memria RAM Tempo de ciclo do PLC Linha serial RS-232 DNC (atravs de RS 232) Entradas de apalpador 5V ou 24V Entradas e sadas digitais Entradas de medio para eixos e rvore Entradas de captao para volantes

256 Kb 3 ms / 1000 instrues Padro Padro 2 40 I / 24 O 4 entradas TTL / 1Vpp 2 entradas TTL

Opes de Software.Modelo M-MON Nmero de eixos Disco duro Rosqueamento eletrnico Gesto de Armazm de ferramentas Ciclos fixos de usinagem Usinagem multplice Rosca rgida DNC Compensao de raio Funo Retracing Monitor cor 3 Opt Stand Stand Stand Stand Stand Stand Stand --------M-MON-R 3 Opt Stand Stand Stand Stand Stand Stand Stand Stand ----M-COL 3 Opt Stand Stand Stand Stand Stand Stand Stand ----Stand M-COL-R 3 Opt Stand Stand Stand Stand Stand Stand Stand Stand Stand T-MON 2 Opt Stand Stand Stand ----Stand Stand Stand --------T-COL 2 Opt Stand Stand Stand ----Stand Stand Stand ----Stand

Antes de a colocao em funcionamento, verificar que a mquina onde se incorpora o CNC cumpre a especificao da directiva 89/392/CEE.

CNC 8035

I

DECLARAO DE CONFORMIDADE

O fabricante: Fagor Automation, S. Coop. Barrio de San Andrs s/n, C.P. 20500, Mondragn -Guipzcoa- (ESPANHA). Declaramos o seguinte: Declaramos sob nossa exclusiva responsabilidade a conformidade do produto:

Controle Numrico Fagor CNC 8035Ao que se refere esta declarao, com as seguintes normas. Normas de segurana.EN 60204-1 Segurana das mquinas. Equipamento eltrico das mquinas.

Normas de compatibilidade eletromagntica.EN 61000-6-4 EN 55011 EN 61000-6-2 EN 61000-4-2 EN 61000-4-3 EN 61000-4-4 EN 61000-4-6 EN 61000-4-8 EN 61000-4-11 ENV 50204 Norma genrica de emisso em entornos industriais. Irradiadas. Classe A, Grupo 1. Norma genrica de imunidade em entornos industriais. Descargas eletrostticas. Campos eletromagnticos irradiados em radiofrequencia. Transitrios Rpidos e Exploses. Perturbaes conduzidas por campos em radiofrequencia. Campos magnticos a freqncia de rede Variaes e Cortes de Tenso. Campos gerados por radiotelefones digitais

De acordo com as disposies das Diretrizes Comunitrias: 73/23/CEE modificada por 93/68/EEC de Baixa Voltagem e 89/336/CEE modificada por 92/31/EEC e 93/ 68/EEC de Compatibilidade Eletromagntica e os seus atualizaes. Em Mondragn a 15 de Junho de 2005

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III

HISTRICO DE VERSES (T)(modelo torno)

A seguir se mostra a lista de funes acrescentadas em cada verso de software e os manuais nos quais aparece descrita cada uma delas. No histrico de verses foram empregado as seguintes indicaes: INST PRG OPT Manual de instalao Manual de programao Manual de Operao

Software V08.1xPrimeira verso.

Julho 2003

Software V10.0x

Fevereiro 2004

Lista de funesEixo inclinado. Parmetros de mquina. TOOLTYPE (P167): Parar a preparao de blocos ao executar uma T TOOLTYPE (P167): Executar o stop depois de finalizar a mudana da T. FEEDTYPE (P169): Selecionar o funcionamento do avano para F0. TYPCROSS (P135): Em eixos Gantry, a compensao cruzada se aplica tambm ao eixo escravo. RAPIDEN (P130): Tecla rpido controlada por PLC. Parmetros gerais modificveis desde sub-rotina/programa OEM CODISET. Parmetros de eixos modificveis desde sub-rotina/programa OEM MAXFLWE1, MAXFLWE2. Marcas de PLC. Denominar mediante o nome do eixo as entradas e sadas lgicas BLOABOR: Terminar a execuo de um bloco mediante marca de PLC (canal principal). BLOABORP: Terminar a execuo de um bloco mediante marca de PLC (canal de PLC). ELIMIS: Estacionar a rvore principal. Durante a compilao do programa de PLC, as sadas se inicializam a zero. Variveis SELPRO: Varivel para selecionar a entrada de apalpador ativa. DIAM: Varivel para selecionar o modo de programao, raios ou dimetros. G2/G3. No necessrio programar as cotas do centro se o seu valor zero. M41-M44: Estas funes admitem sub-rotinas quando a mudana de gama automtica.

ManualINST / PRG INST

INST

INST / PRG

PRG PRG

CNC 8035

V

Software V10.1x

Dezembro 2004

Lista de funesClculo da dissipao do calor da unidade central. Nova placa "Eixos2". Identificao automtica do tipo de teclado. Entradas de freqncia para eixos e rvores Parmetros de mquina. COMPMODE (P175). Novos mtodos de compensao de raio. Parmetros de eixos modificveis desde sub-rotina/programa OEM REFVALUE, REFDIREC, FLIMIT. Parmetros de eixo-rvore modificveis desde sub-rotina/programa OEM REFVALUE, REFDIREC, SLIMIT. Variveis DNCSTA: Estado da comunicao DNC. TIMEG: Estado da contagem do temporizador programado com G4. HANDSE: Boto selecionador do volante pulsado. ANAI(n): Valor das entradas analgicas. APOS(X-C): Cota real da base da ferramenta, referida ao zero pea. ATPOS(X-C): Cota terica da base da ferramenta, referida ao zero pea. Funo Retracing. Com RETRACAC=2 a funo retracing no se detm nas funes M. O parmetro RETRACAC se inicializa com [SHIFT][RESET]. Se aumenta o nmero de blocos a retroceder at 75. Ativar a compensao de raio no primeiro bloco de movimento, ainda que no tenha deslocamento dos eixos do plano. Interveno manual com volante aditivo. G46. Manter G46 quando na busca de referncia de mquina no intervenha nenhum eixo da transformao angular. G151-G152. Programao em dimetros ou raios. MEXEC. Executar um programa modal. Se amplia o nmero de funes G disponveis at 319. As simulaes sem o movimento de eixos no levam em considerao G4. Manter o avano selecionado em simulao.

ManualINST INST INST INST INST

Histrico de verses (T)

INST / PRG

INST

INST INST / OPT INST / PRG PRG PRG PRG OPT OPT

Software V10.12

Fevereiro 2005

Lista de funesLook-ahead.

ManualINST / PRG

Software V10.13

Abril 2005

Lista de funesPasso do eixo Hirth paramtrico em graus. Eixo de posicionamento rollover. Movimento em G53 pelo caminho mais curto.

ManualINST INST

CNC 8035Software V10.15 Junho 2005

Lista de funesRegulao CAN.

ManualINST

VI

Software V12.01

Agosto 2005

Lista de funesO CNC suporta Memkey Card + Compact Flash ou KeyCF Se dispe de dois modos de apresentar o contedo dos diferentes dispositivos de armazenamento: Carga de verso desde o Memkey Card ou o disco duro. Nova forma de realizar a busca de I0 que se pode selecionar mediante o parmetro de mquina geral I0TYPE=3. Melhora de manipulao de utilidades. Passo da simulao execuo. Novo modo de reposicionamento que se ativa pondo o parmetro de mquina geral REPOSTY=1. Rampas tipo seno quadrado no eixo-rvore em lao aberto. Numerao das entradas/sadas locais dos mdulos de expanso mediante parmetros de mquina de plc. Valor por default dos parmetros de mquina de eixo e eixo-rvore ACFGAIN = YES. Parametrizao dos parmetros de mquina de eixos FFGAIN e FFGAIN2 com dois decimais. Aumento do nmero de smbolos (DEF) disponveis no PLC a 400. Nova varivel HTOR que indica o valor do raio da ferramenta que est utilizando o CNC. Ultrapassagem do eixo-rvore em todo o ciclo de rosqueamento em 100%.

ManualOPT INST / OPT OPT INST INST / OPT INST/PRG/OPT INST INST INST INST INST INST / PRG PRG

Software V12.11

Fevereiro 2006

Lista de funesMedio de volante levada a um conector de captao livre. Novas variveis para RIP, GGSE, GGSF, GGSG, GGSH, GGSI, GGSJ, GGSK, GGSL, GGSM, PRGSP e PRBMOD. G04 K0. Interrupo da preparao de blocos e atualizao de cotas.

ManualINST INST PRG

Software V12.13

Junho 2006

Lista de funesParada suave na referncia do eixos, que se pode selecionar mediante o parmetro de mquina de eixos I0TYPE.

ManualINST

Software V12.14

Agosto 2006

Lista de funesSeleo do volante aditivo como volante associado ao eixo.

ManualINST

Software V12.18

Junho 2007

CNC 8035

Lista de funesCopiar e executar programas em Disco duro (KeyCF)

ManualOPT

Histrico de verses (T)VII

CNC 8035

VIII

Histrico de verses (T)

CONDIES DE SEGURANA

Leia as seguintes medidas de segurana com o objetivo de evitar leses a pessoas e prever danos a este equipamento bem como aos equipamentos ligados ao mesmo. O aparelho somente poder ser reparado por pessoal autorizado de Fagor Automation. Fagor Automation no se responsabiliza por qualquer dano fsico ou material que seja ocasionado pelo no cumprimento destas normas bsicas de segurana.

Precaues contra danos a pessoasLigao de mdulos Utilizar os cabos de unio proporcionados com o aparelho. Utilizar cabos de rede apropriados Para evitar riscos, utilizar somente cabos de rede recomendados para este aparelho. Evitar sobrecargas eltricas Para evitar descargas eltricas e riscos de incndio no aplicar tenso eltrica fora da faixa selecionada na parte posterior da unidade central do aparelho. Conexes terra Com o objetivo de evitar descargas eltricas conectar os terminais de terra de todos os mdulos ao ponto central de terras. Tambm, antes de efetuar as ligaes das entradas e sadas deste produto assegurar-se que foi efetuada a conexo terra. Antes de ligar o aparelho assegure-se que foi feita a conexo terra Para evitar choques eltricos assegurar-se que foi feita a ligao dos terras. No trabalhar em ambientes midos Para evitar descargas eltricas trabalhar sempre em ambientes com umidade relativa inferior ao 90% sem condensao a 45 C. No trabalhar em ambientes explosivos Com o objetivo de evitar possveis perigos , leses ou danos, no trabalhar em ambientes explosivos.

Precaues contra danos ao produtoAmbiente de trabalho Este aparelho est preparado para ser utilizado em Ambientes Industriais obedecendo s diretrizes e normas em vigor na Unio Europia. Fagor Automation no se responsabiliza pelos danos que possam sofrer ou provocar quando se monta em outro tipo de condies (ambientes residenciais ou domsticos).

CNC 8035

IX

Instalar o aparelho no lugar apropriado Se recomenda que, sempre que seja possvel, que a instalao do controle numrico se realize afastada dos lquidos refrigerantes, produtos qumicos, golpes, etc. que possam danific-lo. O aparelho cumpre as diretrizes europias de compatibilidade eletromagntica. Entretanto, aconselhvel mant-lo afastado de fontes de perturbao eletromagntica, como: Cargas potentes ligadas mesma rede que o equipamento. Transmissores portteis prximos (Radiotelefones, emissoras de rdio amadores). Proximidade de Transmissores de rdio/TV. Condies de Segurana Proximidade de Mquinas de solda por arco. Proximidade de Linhas de alta tenso. Etc. Envolventes O fabricante responsvel de garantir que o gabinete em que se montou o equipamento, cumpra todas as diretrizes de uso na Comunidade Econmica Europia. Evitar interferencias provenientes da mquina-ferramenta A mquina-ferramenta deve ter desacoplados todos os elementos que geram interferncias (bobinas dos rels, contatores, motores, etc.). Bobinas dos rels de corrente contnua. Diodo tipo 1N4000. Bobinas dos rels de corrente alterna. RC conectada o mais prximo possvel s bobinas, com uns valores aproximados de R=220V / 1 W e C=0,2 F / 600 V.. Motores de corrente alterna. RC conectadas entre fases, com valores R=300 / 6 W e C=0,47 F / 600 V Utilizar a fonte de alimentao apropriada Utilizar, para a alimentao das entradas e sadas, uma fonte de alimentao exterior estabilizada de 24 V DC. Conexes terra da fonte de alimentao O ponto de zero volts da fonte de alimentao externa dever ser ligado ao ponto principal de terra da mquina. Conexes das entradas e sadas analgicas Se recomenda realizar a ligao mediante cabos blindados, conectando todas as malhas ao terminal correspondente. Condies do meio ambiente A temperatura ambiente que deve existir em regime de funcionamento deve estar compreendida entre +5 C e +40 C, com uma media inferior a +35 C. A temperatura ambiente que deve existir em regime de funcionamento deve estar compreendida entre -25 C e +70 C. Habitculo da unidade central (CNC 8055i) Garantir entre unidade central e cada uma das paredes do habitculo as distncias requeridas. Utilizar um ventilador de corrente contnua para melhorar a arejamento do habitculo. Dispositivo de secionamento da alimentao O dispositivo de secionamento da alimentao tem que estar situado em lugar facilmente acessvel e a uma distncia do cho compreendida entre 0,7 m e 1,7 m.

CNC 8035

X

Protees do prprio aparelhoUnidade Central Leva 1 fusvel exterior rpido (F) de 4 A 250 V.

X1 X8 X7

X9 X2

X10 X3

X11 X4

X12 X5

X13 X6

Entradas-Sadas Todas as entradas-sadas digitais possuem isolamento galvnico mediante optoacopladores entre os circuitos do CNC e o exterior.

Precaues durante as reparaes

No manipular o interior do aparelho. Somente tcnicos autorizados por Fagor Automation podem manipular o interior do aparelho. No manipular os conectores com o aparelho conectado rede eltrica. Antes de manipular os conectores (entradas/sadas, medio, etc.) assegurar-se que o aparelho no se encontra conectado rede eltrica.

Smbolos de seguranaSmbolos que podem aparecer no manual Smbolo de perigo ou proibio. Indica aes ou operaes que podem provocar danos a pessoas ou aparelhos.

Smbolo de advertncia ou precauo. Indica situaes que podem causar certas operaes e as aes que se devem levar a efeito para evit-las.

CNC 8035

Smbolos de obrigao. Indica aes e operaes que se tem que realizar obrigatoriamente.

i

Smbolos de informao. Indica notas, avisos e conselhos.

Condies de SeguranaXI

+24V 0V

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XII

Condies de Segurana

CONDIES DE GARANTIA

Garantia inicialTodo o produto fabricado ou comercializado por FAGOR tem uma garantia de 12 meses para o usurio final, que podero ser controlados pela rede de servio mediante o sistema de controle de garantia estabelecido por FAGOR para esta finalidade. Para que o tempo que transcorre entre a sada de um produto desde os nossos armazns at chegada ao usurio final no intervenha contra estes 12 meses de garantia, FAGOR estabeleceu um sistema de controle de garantia baseado na comunicao por parte do fabricante ou intermedirio a FAGOR do destino, a identificao e a data de instalao na mquina, no documento que acompanha cada produto no envelope de garantia. Este sistema nos permite, alm de garantir o ano de garantia ao usurio, manter informados os centros de servio da rede sobre os equipamentos FAGOR que entram na rea de responsabilidade procedentes de outros pases. A data de inicio da garantia ser a que figura como data de instalao no citado documento, FAGOR d um prazo de 12 meses ao fabricante ou intermedirio para a instalao e para a venda do produto, de maneira que a data de inicio da garantia pode ser at um ano posterior da sada do produto dos nossos armazns, sempre e quando nos tenha sido remetido a folha de controle da garantia. Isto, significa na prtica a extenso da garantia a dois anos desde a sada do produto dos armazns de Fagor. No caso de que no se tenha enviado a citada folha, o perodo de garantia finalizar em 15 meses desde a sada do produto dos nossos armazns. A referida garantia cobre todas as despesas de materiais e mo-de-obra de reparao, nas dependncias da FAGOR, utilizadas para reparar anomalias de funcionamento nos equipamentos. FAGOR se compromete a reparar ou substituir os seus produtos, no perodo compreendido desde o incio de fabricao at 8 anos, a partir da data de desapario do produto de catlogo. Compete exclusivamente a FAGOR determinar se a reparao est dentro dos limites definidos como garantia.

Clusulas excludasA reparao realizar-se- em nossas dependncias, portanto ficam fora da referida garantia todos os gastos ocasionados no deslocamento de seu pessoal tcnico para realizar a reparao de um equipamento, mesmo estando este dentro do perodo de garantia, antes mencionado. A referida garantia aplicar-se- sempre que os equipamentos tenham sido instalados conforme as instrues, no tenham sido maltratados, nem tenham sofrido danos por acidentes ou negligncia e no tenham sido manipulados por pessoal no autorizado por FAGOR. Se depois de realizada a assistncia ou reparao, a causa da avaria no imputvel aos referidos elementos, o cliente est obrigado a cobrir todas as despesas ocasionadas, atendo-se s tarifas vigentes. No esto cober tas outras garantias implcitas ou explcitas e FAGOR AUTOMATION no responsvel sob nenhuma circunstncia de outros danos ou prejuzos que possam ocasionar.

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XIII

Garantia de reparaesAnalogamente garantia inicial, FAGOR oferece uma garantia sobre as reparaes padro nos seguintes termos: PERODO CONCEITO CLUSULAS DE EXCLUSO 12 meses. Cobre peas e mo-de-obra sobre os elementos reparados (ou substitudos) nos locais da rede prpria. As mesmas que se aplicam sobre o captulo de garantia inicial. Se a reparao se efetua no perodo de garantia, no tem efeito a ampliao de Garantia Nos casos em que a reparao tenha sido com cotao baixa, isto , se tenha atuado somente sobre a parte avariada, a garantia ser sobre as peas substitudas e ter um perodo de durao de 12 meses. As peas sobressalentes fornecidas soltas tm uma garantia de 12 meses.

Condies de garantia

Contratos de manutenoA disposio do distribuidor ou do fabricante que compre e instale os nossos sistemas CNC, existe o CONTRATO DE SERVIO.

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XIV

CONDIES PARA RETORNO DE MATERIAIS

Se vai enviar a unidade central ou os mdulos remotos, faa a embalagem com o mesmo papelo e o material utilizado na embalagem original. Se no est disponvel, seguindo as seguintes instrues: 1. Consiga uma caixa de papelo cujas 3 dimenses internas sejam pelo menos 15 cm (6 polegadas) maiores que o aparelho. O papelo empregado para a caixa deve ser de uma resistncia de 170 Kg (375 libras). 2. Inclua uma etiqueta no aparelho indicando o dono do aparelho, o endereo, o nome da pessoa a contatar, o tipo do aparelho e o nmero de srie. 3. Em caso de avaria indique tambm, o sintoma e uma rpida descrio da mesma. 4. Envolva o aparelho com um rolo de polietileno ou sistema similar para proteg-lo. 5. Se vai enviar a unidade central, proteja especialmente a tela. 6. Acolchoe o aparelho na caixa de papelo enchendo- a com espuma de poliuretano por todos os lados. 7. Feche a caixa de papelo com fita de embalagem ou grampos industriais.

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XV

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XVI

Condies para retorno de materiais

NOTAS COMPLEMENTARES

Situar o CNC afastado de lquidos refrigerantes, produtos qumicos, golpes, etc. que possam danific-lo. Antes de ligar o aparelho verificar se as conexes de terra foram corretamente realizadas. Em caso de mau funcionamento ou falha do aparelho, deslig-lo e chamar o servio de assistncia tcnica. No manipular o interior do aparelho.

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XVII

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XVIII

Notas complementares

DOCUMENTAO FAGOR

Manual OEM Dirigido ao fabricante da mquina ou pessoa encarregada de efetuar a instalao e colocao em funcionamento do controle numrico. Manual USER-M Dirigido ao usurio final. Indica a forma de operar e programar no modo M. Manual USER-T Dirigido ao usurio final. Indica a forma de operar e programar no modo T.

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XIX

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XX

Documentao Fagor

GENERALIDADES

1

O CNC pode programar-se tanto na mquina desde o painel frontal como desde perifricos exteriores (leitor de fita, leitor/gravador de tiras magnticas, computador, etc.). A capacidade de memria disponvel pelo usurio para a realizao dos programas de usinagem de 1 Mbyte. Os programas de usinagem e os valores das tabelas que possui o CNC podem ser introduzidos desde o painel frontal, desde um computador (DNC) ou desde um perifrico.

Introduo de programas e tabelas desde o painel frontal.Depois de selecionado o modo de edio ou a tabela desejada, o CNC permitir realizar a introduo de dados desde o teclado.

Introduo de programas e tabelas desde um computador (DNC) ou Perifrico.O CNC permite realizar o intercmbio de informao com um computador ou perifrico, utilizando para isso a linha serial RS232C. Se o controle da referida comunicao se realiza desde o CNC, necessrio selecionar previamente a tabela correspondente ou o diretrio de programas de usinagem (utilidades), com o qual se deseja realizar a comunicao. Dependendo do tipo de comunicao desejado, se dever personalizar o parmetro de mquina das linhas serial "PROTOCOL". "PROTOCOL" = 0 "PROTOCOL" = 1 Se a comunicao se realiza com um perifrico. Se a comunicao se realiza via DNC.

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1

Manual de programao

1.1

Programas de usinagemOs diferentes modos de operao se encontram descritos no manual de operao. Para obter mais informao, consulte o referido manual.

Edio dum programa de usinagem

1.GENERALIDADES Programas de usinagem

Para criar um programa de usinagem tem que acessar ao modo de operao Editar. O novo programa de usinagem editado se armazena na memria RAM do CNC. possvel guardar uma cpia dos programas de usinagem num PC conectado atravs da linha serial. Para transmitir um programa a um PC conectado atravs da linha serial, o processo o seguinte: 1. Executar no PC a aplicao"Fagor50.exe" ou "WinDNC.exe". 2. Ativar a comunicao DNC no CNC. 3. Seleo do diretrio de trabalho no CNC. A seleo se realiza desde o modo de operao Utilidades, opo Diretrio \L. Srie \Mudar o diretrio. O modo de operao Editar tambm permite modificar os programas de usinagem que h na memria RAM do CNC. Se se deseja modificar um programa armazenado num PC h que copi-lo previamente memria RAM.

Execuo e simulao dum programa de usinagemSe podem executar ou simular programas de usinagem armazenados em qualquer sitio. A simulao se realiza desde o modo de operao Simular enquanto que a execuo se realiza desde o modo de operao Automtico. Na hora de executar ou simular um programa de usinagem deve-se levar em considerao os seguintes pontos: Somente se podem executar sub-rotinas existentes na memria RAM do CNC. Por isso, quando se deseja executar uma sub-rotina armazenada num PC se deve copi-la na memria RAM do CNC. As instrues GOTO e RPT no podem ser utilizadas em programas que se executam desde um PC conectado, atravs de uma das linhas serial. Desde um programa de usinagem em execuo se pode executar, mediante a instruo EXEC, qualquer outro programa de usinagem situado na memria RAM ou num PC. Os programas de personalizao do usurio devem estar na memria RAM para que o CNC os execute.

Modo de operao UtilidadesO modo de operao Utilidades permite, alm de ver o diretrio de programas de usinagem de todos os dispositivos, efetuar cpias, apagar, dar novo nome e incluso fixar as protees de qualquer um deles.

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2

Manual de programao

Operaes que se podem efetuar com programas de usinagem.

RAMConsultar o diretrio de programas de ... Consultar o diretrio de sub-rotinas de ... Criar diretrio de trabalho de ... Mudar diretrio de trabalho de ... Editar um programa de ... Modificar um programa de ... Apagar um programa de ... Copiar de/a memria RAM a/de ... Copiar de/a DNC a/de ... Mudar o nome a um programa de ... Mudar o comentrio a um programa de ... Mudar o comentrio a um programa de ... Executar um programa de usinagem de ... Executar um programa de usurio de ... Executar um programa de PLC de ... Executar programas com instrues GOTO ou RPT desde ... Executar sub-rotinas existentes em ... Executar programas, com a instruo EXEC, em RAM desde... Executar programas, com a instruo EXEC, em DNC desde... Executar programas, com a instruo OPEN, em RAM desde... Executar programas, com a instruo OPEN, em DNC desde... Sim Sim No No Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

DNCSim No No Sim No No

1.GENERALIDADES Programas de usinagem3

Sim Sim Sim No No No Sim No No No No Sim No Sim No

(*) Se no est na memria RAM, gera cdigo executvel em RAM e o executa.

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Manual de programao

1.2

Conexo DNCO CNC possui, como funo, a possibilidade de trabalhar com DNC (Controle Numrico Distribudo), permitindo a comunicao entre o CNC e um computador, para realizar as seguintes funes. Ordens de diretrio e apagado. Transferncia de programas e tabelas entre o CNC e um computador. Controle remoto da mquina. Capacidade de superviso do estado de sistemas avanados de DNC.

1.GENERALIDADES Conexo DNC

1.3

Protocolo de comunicao via DNC ou perifricoEsta comunicao permite que as ordens de transferncia de programas e tabelas, assim como o controle dos diretrios tanto do CNC como do computador (para copiado de programas, apagado de programas, etc.), possa realizar-se indistintamente desde o CNC ou desde o computador. Quando se deseja realizar uma transferncia de arquivos necessrio seguir o seguinte protocolo: Se empregar como comeo de arquivo o smbolo "%", seguido opcionalmente do comentrio de programa, que poder ter at 20 caracteres. Em seguida e separado por uma vrgula ",", indicar-se-o as protees que esto atribudas no referido arquivo, leitura, escritura, etc. Estas protees sero opcionais, no sendo obrigatria a sua programao. Para finalizar o cabealho do arquivo, se dever enviar separado por uma vrgula "," do anterior, o caracter RT (RETURN) ou LF (LINE FEED). Exemplo: %Fagor Automation, MX, RT

Depois do cabealho, se programaro os blocos do arquivo. Todos eles se encontraro programados conforme as normas de programao que se indicam neste manual. Depois de cada bloco e para separ-lo do seguinte, se utilizar o caractere RT (RETURN) ou LF (LINE FEED). Exemplo: N20 G90 G01 X100 Y200 F2000 LF (RPT N10, N20) N3 LF Se a comunicao se realiza com um perifrico, ser necessrio enviar o comando de final de arquivo. O referido comando se selecionar mediante o parmetro de mquina das linhas serial "EOFCHR", podendo ser um dos caracteres seguintes. ESC EOT SUB EXT ESCAPE END OF TRANSMISSION SUBSTITUTE END OF TRANSMISSION

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CONSTRUO DE UM PROGRAMA

2

Um programa de controle numrico constitudo por um conjunto de blocos ou instrues. Estes blocos ou instrues esto formados por palavras compostas de letras maisculas e formato numrico. O formato numrico que possui o CNC consta do seguinte. Os sinais. (ponto), + (mais), - (menos). As cifras 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9. A programao admite espaos entre letras, nmeros e sinal, assim como prescindir do formato numrico se tivera valor zero ou do sinal se fora positivo. O formato numrico de uma palavra pode ser substitudo por um parmetro aritmtico na programao. Mais tarde, durante a execuo bsica, o controle substituir o parmetro aritmtico pelo seu valor. Por exemplo, quando se programou XP3, o CNC substituir durante a execuo P3 pelo seu valor numrico, obtendo resultados como X20, X20.567, X-0.003, etc

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Manual de programao

2.1

Estrutura de um programa no CNCTodos os blocos que compem o programa tero a seguinte estrutura: Cabealho de bloco + bloco de programa + final de bloco

2.1.1

Cabealho de blocoO cabealho de um bloco, que opcional, poder estar formada por uma ou vrias condies de salto de bloco e pela etiqueta ou nmero de bloco. Ambas devem ser programadas nesta ordem.

2.CONSTRUO DE UM PROGRAMA Estrutura de um programa no CNC

Condio de salto de bloco. "/", "/1", "/2", "/3".Estas trs condies de salto de bloco, considerando que "/" e "/1" so equivalentes, sero governadas pelas marcas BLKSKIP1, BLKSKIP2 e BLKSKIP3 do PLC. Se alguma destas marcas se encontra ativa, o CNC no executar o bloco ou blocos nos que h sido programada, continuando a execuo no bloco seguinte. Se pode programar at 3 condies de salto num s bloco, que se valoraro uma a uma, respeitando-se a ordem na que foram programadas. O controle vai lendo 20 blocos por diante do que se est executando, para poder calcular com antecipao a trajetria a percorrer. A condio de salto de bloco se analisar no momento em que se l o bloco, isto , 20 blocos antes da sua execuo. Quando se deseja que a condio de salto de bloco se analise no momento da execuo, necessrio interromper a preparao de blocos, programando para isso a funo G4 no bloco anterior.

Etiqueta ou nmero de bloco N(0-9999).Serve para identificar o bloco, utilizando-se somente quando se realizam referncias ou saltos a bloco. Se representaro com a letra "N" seguida de at 4 cifras (0-9999). No necessrio seguir nenhuma ordem e se permitem nmeros salteados. Se num mesmo programa existem dois ou mais blocos com o mesmo nmero de etiqueta, o CNC tomar sempre a primeira delas. Mesmo que no necessria a sua programao, o CNC permite mediante uma softkey a programao automtica de etiquetas, podendo o programador seleccionar o nmero inicial e o passo entre elas.

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Manual de programao

2.1.2

Bloco de programaEstar escrito com comandos em linguagem ISO ou com comandos em linguagem de alto nvel. Para a elaborao de um programa se utilizaro blocos escritos numa ou outra linguagem, devendo estar cada bloco redigido com comandos de uma nica linguagem.

Linguagem ISO.Est desenhado, especialmente, para controlar o movimento dos eixos, j que proporciona informao e condies de deslocamento e indicaes sobre o avano. Possui os seguintes tipos de funes. CONSTRUO DE UM PROGRAMA Funes preparatrias de movimentos, que servem para determinar a geometria e condies de trabalho, como inter polaes lineares, circulares, rosqueamentos, etc. Funes de controle de avanos dos eixos e de velocidades do eixo-rvore. Funes de controle de ferramentas. Funes complementares, que contm indicaes tecnolgicas.

2.Estrutura de um programa no CNC7

Linguagem alto nivel.Permite acessar a variveis de propsito geral, assim como a tabelas e variveis do sistema. Proporciona ao usurio um conjunto de instrues de controle que se assemelham terminologia utilizada por outras linguagens, como IF, GOTO, CALL, etc. Da mesma maneira, permite utilizar qualquer tipo de expresso, aritmtica, relacional ou lgica. Tambm possui instrues para a construo de voltas, assim como de sub-rotinas com variveis locais. Se entende por varivel local aquela varivel que somente conhecida pela sub-rotina na que foi definida. Alm disso, permite criar livrarias, agrupando sub-rotinas, com funes teis e j provadas, podendo ser estas acessadas desde qualquer programa.

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Manual de programao

2.1.3

final de blocoO final de um bloco, opcional, e poder estar formado pelo indicativo de nmero de repeties do bloco e pelo comentrio do bloco. Ambas devem ser programadas nesta ordem.

Nmero de repeties do bloco. N(0-9999)

2.CONSTRUO DE UM PROGRAMA Estrutura de um programa no CNC

Indica o nmero de vezes que se repetir a execuo do bloco. O nmero de repeties se representar com a letra "N" seguida de at 4 cifras (0-9999). Quando se programa N0 no se realizar a usinagem ativa, executando-se somente o deslocamento programado no bloco. Somente se podero repetir os blocos de deslocamento que no momento da sua execuo se encontrem sob a influncia de um ciclo fixo ou de uma sub-rotina modal. Nestes casos, o CNC executar o deslocamento programado, assim como a usinagem ativa (ciclo fixo ou sub-rotina modal), e o nmero de vezes indicado.

Comentrio do blocoO CNC permite associar a todos os blocos qualquer tipo de informao a ttulo de comentrio. O comentrio se programar ao final do bloco, devendo comear pelo caractere ";" (ponto e vrgula). Se um bloco comea por ";" todo ele se considerar um comentrio e no se executar. No se admitem blocos vazios, no mnimo devem levar um comentrio

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EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS

3

Em virtude de que o objetivo de Controle Numrico controlar o movimento e posicionamento dos eixos, ser necessrio determinar a posio do ponto a ser atingido por meio das suas coordenadas. O CNC permite fazer uso de coordenadas absolutas e de coordenadas relativas ou incrementais, ao longo dum mesmo programa.

3.1

Nomenclatura dos eixosOs eixos se denominam conforme a norma DIN 66217.

Caractersticas do sistema de eixos: XeY Z U, V, W A, B, C movimentos principais de avano no plano de trabalho principal da mquina. paralelo ao eixo principal da mquina, perpendicular ao plano principal XY. eixos auxiliares paralelos aos X, Y, Z, respectivamente. Eixos rotativos sobre cada um dos eixos X, Y, Z.

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Manual de programao

Na figura seguinte, se mostra um exemplo da denominao dos eixos num torno paralelo.

3.EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS10

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Nomenclatura dos eixos

Manual de programao

3.2

Seleo de planos (G16, G17, G18, G19)Se empregar a seleo de plano quando se realizem: Interpolaes circulares. Arredondamento controlado de arestas. Entrada e Sada tangencial. Chanfrado. Programao de cotas em coordenadas polares. Rotao do sistema de coordenadas. EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS Compensao do raio da ferramenta. Compensao do comprimento da ferramenta. As funes "G" que permitem selecionar os planos de trabalho so as seguintes: G16 eixo1 eixo2. Permite selecionar o plano de trabalho desejado, assim como o sentido de G02 G03 (interpolao circular), programando-se como eixo1 o eixo de abcissas e como eixo2 o de ordenadas.

3.Seleo de planos (G16, G17, G18, G19)11

G17. G18. G19.

Seleciona o plano XY Seleciona o plano ZX Seleciona o plano YZ

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Manual de programao

As funes G16, G17, G18 e G19 so modais e incompatveis entre si, se deve programar a funo G16 em solitrio dentro de um bloco.

3.EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS Seleo de planos (G16, G17, G18, G19)

No momento da ligao, depois de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGNCIA ou RESET, o CNC assumir como plano de trabalho o definido pelo parmetro de mquina geral "IPLANE".

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Manual de programao

3.3

Dimenso da pea. Milmetros (G71) ou polegadas (G70)O CNC admite que as unidades de medida possam introduzir-se no momento da programao, tanto em milmetros como em polegadas. Possui parmetro de mquina geral "INCHES", para definir as unidades de medida do CNC. No obstante, estas unidades de medida podem ser alteradas ao longo do programa, dispondo para isso das funes: G70. Programao em polegadas. EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS G71. Programao em milmetros. Conforme se tenha programado G70 ou G71, o CNC assume o referido sistema de unidades para todos os blocos programados a seguir. As funes G70/G71 so modais e incompatveis entre si. O CNC permite programar cifras desde 0.0001 at 99999.9999 com e sem sinal, trabalhando em milmetros (G71), o que se denominar formato 5.4, ou ento, desde 0.00001 at 3937.00787 com e sem sinal, se se programa em polegadas (G70), o que se denominar formato 4.5. Entretanto, e para simplificar as explicaes, se dir que o CNC admite formato 5.5, indicando com isso que em milmetros admite 5.4 e em polegadas 4.5. No momento da ligao, depois de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGNCIA ou RESET, o CNC assumir como sistema de unidades o definido pelo parmetro de mquina geral "INCHES".

3.Dimenso da pea. Milmetros (G71) ou polegadas (G70)13

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Manual de programao

3.4

Programao absoluta/incremental (G90, G91)O CNC admite que a programao das coordenadas de um ponto, se realize, tanto em coordenadas absolutas G90, como em coordenadas incrementais G91. Quando se trabalha em coordenadas absolutas (G90), as coordenadas do ponto, so referidas a um ponto de origem de coordenadas estabelecido, que freqentemente o ponto de origem da pea.

3.EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS Programao absoluta/incremental (G90, G91)

Quando se trabalha em coordenadas incrementais (G91), o valor numrico programado corresponde informao de deslocamento do caminho a percorrer desde o ponto no qual est situada a ferramenta nesse momento. O sinal anteposto indica a direo de deslocamento. As funes G90/G91 so modais e incompatveis entre si. Exemplo de programao do eixo X em dimetros.

Cotas absolutas: G90 X200 X160 X80 X80 Cotas incrementais: G90 G91 X200 X-40 X-80 Z20 Z40 Z60 ; Ponto P0 ; Ponto P1 ; Ponto P2 ; Ponto P3 Z60 Z60 Z100 Z120 ; Ponto P0 ; Ponto P1 ; Ponto P2 ; Ponto P3

No momento da ligao, depois de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGNCIA ou RESET, o CNC assumir G90 ou G91 conforme se tenha definido pelo parmetro de mquina geral "ISYSTEM".

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3.5

Programao em raios ou dimetros (G152, G151)O CNC admite que as cotas do eixo X possam ser programadas em raios ou dimetros. Para isso possui as seguintes funes. G151. Programao das cotas do eixo X em dimetros. G152. Programao das cotas do eixo X em raios. Estas funes se podem programar em qualquer parte do programa, no sendo necessrio que estejam ss no bloco. A partir da execuo de uma destas funes, o CNC assume a modalidade de programao correspondente para os blocos programados a seguir. A troca de unidades tambm se leva em considerao nos seguintes casos. Visualizao do valor real do eixo X no sistema de coordenadas da pea. Leitura da varivel PPOSX (cota programada). As funes G151 e G152 so modais e incompatveis entre si. No momento da ligao, depois de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGNCIA ou RESET, o CNC assumir G151 ou G152 conforme se tenha definido pelo parmetro de mquina "DFORMAT" do eixo X. EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS

3.Programao em raios ou dimetros (G152, G151)15

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3.6

Programao de cotasO CNC permite selecionar at 2 eixos dentre os 9 possveis eixos X, Y, Z, U, V, W, A, B, C. Cada um deles poder ser linear, linear de posicionamento, rotativo normal, rotativo de posicionamento ou rotativo com dentado hirth posicionamento em graus inteiros, conforme se especifique no parmetro de mquina de cada eixo "AXISTYPE".

3.EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS Programao de cotas

Com o objetivo de selecionar em cada momento o sistema de programao de cotas mais adequado, o CNC possui os seguintes tipos: Coordenadas cartesianas Coordenadas polares ngulo e uma coordenada cartesiana

3.6.1

Coordenadas cartesianasO Sistema de Coordenadas Cartesianas est definido por dois eixos no plano, e por trs ou mais eixos no espao. A origem de todos eles, que no caso dos eixos X Y Z coincide com o ponto de interseo, se denomina Origem Cartesiano ou Ponto Zero do Sistema de Coordenadas. A posio dos diferentes pontos da mquina se expressa mediante as cotas dos eixos, com dois, trs, quatro ou cinco coordenadas. As cotas dos eixos se programam mediante a letra do eixo (X, Y, Z, U, V, W, A, B, C, sempre nesta ordem) e seguida do valor da cota. Os valores das cotas sero absolutas ou incrementais, conforme se esteja trabalhando no G90 ou G91, e o seu formato de programao ser 5.5

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3.6.2

Coordenadas polaresEm caso de existir elementos circulares ou dimenses angulares, as coordenadas dos diferentes pontos no plano (2 eixos, ao mesmo tempo) pode resultar mais conveniente express-los em Coordenadas polares. O ponto de referncia se denomina Origem Polar e ser a origem do Sistema de Coordenadas Polares. Um ponto no referido sistema vir definido por:

3.EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS Programao de cotas17

O RAIO (R) que ser a distncia entre o origem polar e o ponto. O NGULO (Q) que ser formado pelo eixo de abcissas e a linha que une a origem polar com o ponto. (Em graus). Quando se trabalha em G90 os valores de R e Q sero cotas absolutas e o seu formato de programao R5.5 Q5.5. O valor atribudo ao raio deve ser sempre positivo. Quando se trabalha em G91 os valores de R e Q sero cotas absolutas e o seu formato de programao R5.5 Q5.5. Mesmo que se permite programar valores negativos de R quando se programa em cotas incrementais, o valor resultante que lhe for atribudo ao raio deve ser sempre positivo. Se se programa um valor de Q superior a 360, se tomar o mdulo depois de ser dividido entre 360. Desta maneira, Q420 o mesmo que Q60, e Q-420 o mesmo que Q-60.

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Exemplo de programao supondo a Origem Polar situada na Origem de Coordenadas.

3.EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS Programao de cotas

Cotas absolutas: G90 G03 G01 G01 G01 G01 G03 R340 R290 R230 R360 R430 Q0 Q33,7 Q45 Q33,7 Q45 Q63,4 Q90 ; Ponto P0 ; Ponto P1, em arco (G03) ; Ponto P2, em linha reta (G01) ; Ponto P3, em linha reta (G01) ; Ponto P4, em linha reta (G01) ; Ponto P5, em linha reta (G01) ; Ponto P6, em arco (G03)

Cotas incrementais: G90 G91 G03 G01 G01 G01 G01 G03 R-90 R-50 R-60 R130 R430 Q0 Q33,7 Q11,3 Q-11,3 Q11,3 Q18,4 Q26,6 ; Ponto 0 ; Ponto P1, em arco (G03) ; Ponto P2, em linha reta (G01) ; Ponto P3, em linha reta (G01) ; Ponto P4, em linha reta (G01) ; Ponto P5, em linha reta (G01) ; Ponto P6, em arco (G03)

A origem polar, alm de se poder pr- selecionar mediante a funo G93, que se ver mais adiante, pode ser modificada nos seguintes casos: No momento da ligao, depois de M02, M30, EMERGNCIA ou RESET, o CNC assumir como origem polar a origem de coordenadas do plano de trabalho definido pelo parmetro de mquina geral "IPLANE". Cada vez que se mude de plano de trabalho (G16, G17, G18 ou G19) o CNC assume como origem polar a origem de coordenadas do novo plano de trabalho selecionado.

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Ao executar uma interpolao circular (G02 ou G03), e se o parmetro de mquina geral "PORGMOVE" tem o valor 1, o centro do arco passar a ser a nova origem polar.

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3.6.3

ngulo e uma coordenada cartesianaNo plano principal se pode definir um ponto mediante uma das suas coordenadas cartesianas e o ngulo de sada da trajetria do ponto anterior. Exemplo de programao do eixo X em raios.

3.EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS Programao de cotas19

X0 Q90 Q149 Q180 Q146.3 Q90

Z160 X30 Z110 Z80 Z50 X100

; Ponto P0 ; Ponto P1 ; Ponto P2 ; Ponto P3 ; Ponto P4 ; Ponto P0

Se se deseja representar um ponto no espao, o resto de coordenadas podero programar-se, em coordenadas cartesianas.

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3.7

Eixos rotativosOs eixos rotativos disponveis so: Eixo rotativo normal. Eixo rotativo de somente posicionamento. Eixo rotativo hirth.

3.EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS Eixos rotativos

Alm disso, cada um deles se sub-divide em: Rollover No Rollover Quando a sua visualizao se realiza entre 0 e 360. Quando a visualizao pode efetuar-se entre -99999 e 99999.

Todos eles se programam em graus, por isso que as suas cotas no se vero afetadas pela mudana de unidades milmetros/polegadas. Eixos rotativos normais So aqueles que pode interpolar com eixos lineais. Deslocamento: Em G00 e G01 Programao eixo Rollover. G90 G91 O sinal indica o sentido de rotao e a cota, a posio final (entre 0 e 359.9999). O sinal indica o sentido de rotao. Se o deslocamento programado superior a 360, o eixo dar mais de uma volta antes de posicionar-se no ponto desejado.

Programao eixo No Rollover. Em G90 e G91 como um eixo linear. Eixo rotativo de somente posicionamento No podem interpolar com eixos lineais. Deslocamento: Sempre em G00 e no admitem compensao de raio (G41, G42). Programao eixo Rollover. G90 G91 Sempre positivo e pelo caminho mais curto. Cota final entre 0 e 359.9999 O sinal indica o sentido de rotao. Se o deslocamento programado superior a 360, o eixo dar mais de uma volta antes de posicionar-se no ponto desejado.

Programao eixo No Rollover. Em G90 e G91 como um eixo linear. Eixo rotativo hirth O seu funcionamento e programao similar ao dos eixos rotativos de somente posicionamento, com a ressalva de que os eixos rotativos hirth no admitem cifras decimais, devendo selecionar-se somente posies inteiras.

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O CNC permite possuir mais de um eixo hirth mas no admite deslocamentos nos quais intervenham mais de um eixo hirth ao mesmo tempo.

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3.8

Zona de trabalhoO CNC permite possuir quatro zonas ou reas de trabalho, assim como, limitar o movimento da ferramenta em cada uma delas.

3.8.1

Definio das zonas de trabalhoDentro de cada zona de trabalho, o CNC permite limitar o movimento da ferramenta em cada um dos eixos, definindo-se os limites superior e inferior em cada eixo. G20: Define os limites inferiores da rea desejada. EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS G21: Define os limites superiores da rea desejada. O formato de programao destas funes : G20 K X...C5.5 G21 K X...C5.5 Onde: K X...C Indica a zona de trabalho sobre a qual se deseja definir (1, 2, 3 ou 4) Indicam as cotas (superiores ou inferiores) com as que se desejam limitar os eixos. Estas cotas se expressam em raios e estaro programadas com respeito ao zero mquina.

3.Zona de trabalho21

No ser necessrio programar todos os eixos, por isso se limitaro somente os eixos definidos.

G20 K1 X20 Z20 G21 K1 X100 Z100

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3.8.2

Utilizao das zonas de trabalhoDentro de cada zona ou rea de trabalho, o CNC permite restringir o movimento da ferramenta, quer proibindo-lhe sair da rea programada (zona de no sada), ou ento, proibindo-lhe a entrada na rea programada (zona de no entrada).

3.EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS Zona de trabalho S = 1 Zona de no entrada S = 2 Zona de no sada

O CNC levar em considerao, a todo o momento, as dimenses da ferramenta (tabela de corretores), para evitar que esta ultrapasse os limites programados. A personalizao das zonas de trabalho se realiza mediante a funo G22, sendo o seu formato de programao: G22 K S Onde: K S Indica a zona de trabalho sobre a qual se deseja personalizar (1, 2, 3 ou 4) Indica a habilitao-inabilitao da zona de trabalho. S = 0 se desabilita. S = 1 se habilita como zona de no entrada. S = 1 se habilita como zona de no sada. No momento da ligao, o CNC desabilita todas as zonas de trabalho, entretanto, os limites superior e inferior das referidas zonas no sofrero nenhuma variao, podendo voltar a habilitar-se com a funo G22.

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SISTEMAS DE REFERNCIA

4

4.1

Pontos de refernciaUma mquina dirigida por controle numrico, necessita ter definidos os seguintes pontos de origem e de referncia: Zero mquina ou ponto de origem da mquina. determinado pelo construtor, como a origem do sistema de coordenadas da mquina. Zero pea ou ponto de origem da pea. o ponto de origem que se fixa para a programao das medidas da pea, pode ser escolhido livremente pelo programador e a sua referncia com o zero mquina se fixa mediante o deslocamento de origem. Ponto de referncia. um ponto da mquina determinado pelo fabricante sobre o qual se realiza a sincronizao do sistema. O controle se posiciona sobre este ponto, em lugar de deslocar-se at origem da mquina, tomando ento, as cotas de referncia que esto definidas mediante o parmetro de mquina dos eixos "REFVALUE".

M W R

Zero mquina Zero pea. Ponto de referncia de mquina

XMW, YMW, ZMW... Coordenadas do zero pea. XMR, YMR, ZMR... C o o r d e n a d a s d o p o n t o d e r e fe r n c i a m q u i n a ("REFVALUE")

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4.2

Busca de referncia de mquina (G74)O CNC permite programar a busca de referncia de mquina de duas formas diferentes: Busca de referncia de mquina de um ou mais eixos numa ordem determinado. Se programar G74 seguido dos eixos nos quais se deseja que se realize a busca de referncia. Por exemplo: G74 X Z.

4.Busca de referncia de mquina (G74) SISTEMAS DE REFERNCIA

O CNC comear o deslocamento de todos os eixos selecionados que possuam micro de referncia de mquina (parmetro de mquina de eixos "DECINPUT"), e no sentido indicado pelo parmetro de mquina de eixos "REFDIREC". Este deslocamento se realiza conforme o avano indicado no parmetro de mquina dos eixos "REFEED1", at que se pressione o micro. Em seguida comear a busca de referncia de mquina de todos os eixos e na ordem na qual foram programados. Este novo deslocamento se realizar eixo a eixo, conforme o avano indicado no parmetro de mquina dos eixos "REFEED2", at que se atinja o ponto de referncia de mquina. Busca de referncia de mquina utilizando a sub-rotina associada. Se programar a funo G74 s no bloco e o CNC executar de maneira automtica a sub-rotina cujo nmero esteja indicado no parmetro de mquina geral "REFPSUB", podendo-se programar na referida sub-rotina as buscas de referncia de mquina desejadas e na ordem desejada. Num bloco no qual foi programado G74 no poder aparecer nenhuma outra funo preparatria. Se a busca de referncia de mquina se realiza em modo manual, se perder o zero pea selecionado, visualizando-se as cotas do ponto de referncia de mquina indicadas no parmetro de mquina dos eixos "REFVALUE". No resto dos casos conservar-se- o zero pea selecionado, pelo que as cotas visualizadas estaro referidas ao mencionado zero pea. Se o comando G74 se executa em MDI a visualizao de cotas depender do modo em que se execute o mesmo, Manual, Execuo ou Simulao.

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4.3

Programao com respeito ao zero mquina (G53)A funo G53 pode ser acrescentada a qualquer bloco que contenha funes de controle de trajetria. Se usar somente quando se deseje programar as cotas do referido bloco com ao zero mquina, devendo expressar-se referidas cotas em milmetros ou polegadas, conforme esteja definido o parmetro de mquina geral "INCHES". Programando a funo G53 sem informao de movimento se anula o deslocamento de origem ativo, tanto se provm da execuo de G54-G59 como de uma pr-seleo (G92). A pr-seleo do deslocamento de origem se explica a seguir. SISTEMAS DE REFERNCIA A funo G53 no modal, portanto dever programar-se sempre que se deseje indicar as cotas referidas ao zero mquina. Esta funo anula, temporariamente, a compensao do raio e o comprimento da ferramenta. Exemplo de programao do eixo X em dimetros.

4.Programao com respeito ao zero mquina (G53)25

M W

Zero mquina Zero pea.

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4.4

Visualizao de cotas e deslocamentos de origemO CNC permite realizar deslocamentos de origem com o objetivo de utilizar coordenadas relativas ao plano da pea, sem a necessidade de modificar as coordenadas dos diferentes pontos da pea na hora de programar. Se define como deslocamentos de origem, a distncia entre o zero pea (ponto de origem da pea) e o zero mquina (ponto de origem da mquina).

4.SISTEMAS DE REFERNCIA Visualizao de cotas e deslocamentos de origem

M W

Zero mquina Zero pea.

Este deslocamentos de origem se podem realizar de duas maneiras: Mediante a funo G92 (pr-seleo de cotas), aceitando o CNC as cotas dos eixos programados depois de G92, como novos valores dos eixos. Mediante a utilizao de deslocamentos de origem (G54, G55, G56, G57, G58, G59) e aceitando o CNC como novo zero pea o ponto que se encontra situado, com respeito ao zero mquina distncia indicada pela tabela ou tabelas selecionadas. Ambas as funes so modais e incompatveis entre si, por isso, ao selecionar uma delas a outra fica desabilitada. Existe, alm disso, outro deslocamento de origem que governa o autmato, este deslocamento se acrescenta sempre ao deslocamento de origem selecionado e se utiliza entre outros para corrigir desvios produzidos por dilataes, etc. ORG*(54) G94 ORG*(55) G95 ORG*(56) G96 ORG*(57) G97

ORG*(58) G58 G92 ORG*(59) PLCOF* Offset do PLCMODELO T (SOFT V12.1X)

CNC 8035ORG*

G59

Deslocamentos de origem

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4.4.1

Visualizao de cotas e limitao do valor de S (G92)Por meio da funo G92 se pode pr-selecionar qualquer valor nos eixos do CNC, assim como limitar a mxima velocidade do eixo-rvore. Visualizao de cotas. Ao realizar um deslocamento de origem mediante a funo G92, o CNC assume as cotas dos eixos programados depois de G92, como novos valores dos eixos. No bloco em que se define G92, no se pode programar nenhuma outra funo, sendo o formato de programao: G92 X...C 5.5 SISTEMAS DE REFERNCIA Os valores atribudos aos eixos programar-se-o em raios ou dimetros dependendo da personalizao do parmetro de mquina de eixos "DFORMAT"

4.Visualizao de cotas e deslocamentos de origem27

; Posicionamento em linha. G90 X0 Z200 ; Pr-selecionar P0 como origem pea G92 X0 Y0 ; Programao conforme cotas da pea G91 X30 Z-30 Z-30 X20 X20 Z-40 Z-30 Limitao da velocidade do eixo-rvore. Mediante a programao de G92 S5.4 se limita a velocidade do eixo-rvore ao valor fixado mediante S5.4. Isto significa que o CNC no aceitar, a partir desse bloco, a programao de valores de S superiores ao mximo definido. Tambm no se poder superar esse mximo mediante as teclas do painel frontal.

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4.4.2

Deslocamentos de origem (G54-G59).O CNC possui uma tabela de deslocamentos de origem, na qual se podem selecionar vrios deslocamentos de origem, com o objetivo de gerar determinados zeros pea, independentemente, do zero pea que nesse momento se encontre ativo. Os valores da tabela esto expressos em raios. O acesso tabela se pode realizar desde o painel frontal do CNC, tal e como se explica no manual de Operao, ou ento por programa, utilizando comandos em linguagem de alto nvel. Existem dois tipos de deslocamentos de origem:

4.SISTEMAS DE REFERNCIA Visualizao de cotas e deslocamentos de origem

Deslocamentos de origem absolutos (G54, G55, G56 e G57), que devem estar referidos ao zero mquina. Deslocamentos de origem incrementais (G58-G59). As funes G54, G55, G56, G57, G58 e G59, se programam ss num bloco, e funcionam da seguinte maneira. Ao executar-se uma das funes G54, G55, G56 ou G57, o CNC aplica o deslocamento de origem programado sobre o zero mquina, anulando os possveis deslocamentos que se encontravam ativos. Quando se executa um dos deslocamentos incrementais G58 ou G59, o CNC acrescentar os seus valores ao deslocamento de origem absoluto que se encontre vigente nesse momento. Anulando previamente o possvel deslocamento incremental que se encontre ativo. Observe-se, no seguinte exemplo, os deslocamentos de origem que se aplicam ao executar-se o programa: G54 G58 G59 G55 Aplica o deslocamento de origem G54 ==> G54

Acrescenta o deslocamento de origem G58==> G54+G58 Anula G58 e acrescenta G59 Anula o que tivesse e aplica G55 ==> G54+G59 ==> G55

Depois de selecionado um deslocamento de origem, se manter ativo at que se selecione outro ou at que se realize uma busca de referncia de mquina (G74) em modo manual. O deslocamento de origem selecionado se mantm ativo incluso depois de um desliga-liga do CNC. Este tipo de deslocamentos de origem fixados por programa, so muito teis para a repetio de usinagens em diversas posies da mquina.

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Exemplo: A tabela de deslocamentos de origem est inicializada com os seguintes valores: G54: G55: G56: G58: G59: X0 X0 X0 X0 X0 Z330 Z240 Z150 Z-900 Z-180

4.SISTEMAS DE REFERNCIA Utilizando deslocamentos de origem absolutos: G54 Execuo do perfil G55 Execuo do perfil G56 Execuo do perfil ; Aplica o deslocamento G54 ; Executa perfil A1 ; Aplica o deslocamento G55 ; Executa perfil A2 ; Aplica o deslocamento G56 ; Executa perfil A3 Utilizando deslocamentos de origem incrementais: G54 Execuo do perfil G58 Execuo do perfil G59 Execuo do perfil ; Aplica o deslocamento G54 ; Executa perfil A1 ; Aplica os deslocamentos G54+G58 ; Executa perfil A2 ; Aplica os deslocamentos G54+G59 ; Executa perfil A3 Visualizao de cotas e deslocamentos de origem29

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4.5

Pr-seleo da origem polar (G93)A funo G93 permite pr-selecionar qualquer ponto, do plano de trabalho, como nova origem de coordenadas polares. Esta funo se programa sozinha no bloco, sendo o seu formato de programao: G93 I5.5 J5.5

4.SISTEMAS DE REFERNCIA Pr-seleo da origem polar (G93)

Os parmetros I e J definem a abcissa (I) e a ordenada (J) com respeito ao zero pea, em que se deseja situar a nova origem de coordenadas polares. Os valores atribudos aos referidos parmetros programar-se-o em raios ou dimetros dependendo da personalizao do parmetro de mquina de eixos "DFORMAT" Exemplo de programao do eixo X em dimetros.

G90 X180 Z50 G01 X160 G93 I90 J160 G03 Q270 G01 Z130 G93 I130 J0 G02 Q0

; Ponto P0 ; Ponto P1, em linha reta (G01). ; Pr-selecionar P5 como origem polar. ; Ponto P2, em arco (G03). ; Ponto P3, em linha reta (G01). ; Pr-selecionar P6 como origem polar. ; Ponto P4, em arco (G02)

Se num bloco se programa somente G93, a origem polar passar a ser o ponto no qual se encontre a mquina, nesse momento. No momento da ligao, depois de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGNCIA ou RESET, o CNC assumir como novo origem polar o zero pea que se encontra selecionado. Quando se seleciona um novo plano de trabalho (G16, G17, G18, G19) o CNC aceita como nova origem polar o zero pea de referido plano.

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i

O CNC no modifica a origem polar quando se define um novo zero pea, mas se modifica os valores das variveis "PORGF" e "PORGS". Se ao estar selecionado o parmetro de mquina geral "PORGMOVE", se programa uma interpolao circular G02 ou G03, o CNC assumir o centro do arco como nova origem polar.

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PROGRAMAO CONFORME CDIGO ISO

5

Um bloco programado em linguagem ISO pode estar composto por: Funes preparatrias (G) Cotas dos eixos (X..C) Velocidade de avano (F) Velocidade do eixo-rvore (S) N ferramenta (T) N corretor (D) Funes auxiliares (M) Dentro de cada bloco tem que manter esta ordem, mesmo que no necessrio que cada bloco contenha todas as informaes. O CNC permite programar cifras desde 0.0001 at 99999.9999 com e sem sinal, trabalhando em milmetros (G71), o que se denominar formato 5.4, ou ento, desde 0.00001 at 3937.00787 com e sem sinal, se se programa em polegadas (G70), o que se denominar formato 4.5. Entretanto, e para simplificar as explicaes, se dir que o CNC admite formato 5.5, indicando com isso que em milmetros admite 5.4 e em polegadas 4.5. Tambm se pode programar num bloco qualquer funo com parmetros, exceto o nmero de etiqueta ou de bloco, de maneira que ao ser executado o mencionado bloco, o CNC substituir o parmetro aritmtico pelo seu valor nesse momento.

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31

Manual de programao

5.1

Funes preparatriasAs funes preparatrias se programam mediante a letra G seguida de no mximo trs cifras (G0 - G319). Se programam sempre no comeo do corpo do bloco e servem para determinar a geometria e condies de trabalho do CNC.

5.PROGRAMAO CONFORME CDIGO ISO Funes preparatrias

Tabela de funes G empregadas no CNC.Funo G00 G01 G02 G03 G04 G05 G06 G07 G08 G09 G10 G11 G12 G13 G14 G16 G17 G18 G19 G20 G21 G22 G32 G33 G34 G36 G37 G38 G39 G40 G41 G41 N G42 G42 N G50 G51 G52 G53 G54 G55 G56 G57 G58 G59 G66 G68 G69 G70 G71 G72 G74 M * * * * * * D ? ? V * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Significado Posicionamento em rpido Interpolao linear Interpolao circular direita Interpolao circular esquerda Temporizao/Deteno da preparao de blocos Arredondamento de aresta Centro de circunferncia em coordenadas absolutas Aresta viva Circunferncia tangente trajetria anterior. Circunferncia por trs pontos Anulao de espelhamento Espelhamento em X Espelhamento em Y Espelhamento em Z Espelhamento nas direes programadas Seleo plano principal por dois direes Plano principal X-Y e longitudinal Z Plano principal Z-X e longitudinal Y Plano principal Y-Z e longitudinal X Definio limites inferiores zonas de trabalho Definio limites superiores zonas de trabalho Habilitao / inabilitao zonas de trabalho Avano F como funo inversa do tempo Rosqueamento eletrnico Rosqueamento de passo varivel Arredondamento de arestas Entrada tangencial Sada tangencial Chanfrado Anulao de compensao radial Compensao radial ferramenta esquerda Deteco de choques Compensao radial ferramenta direita Deteco de choques Arredondamento de aresta controlada Look-Ahead Movimento contra batente Programao com respeito ao zero mquina Deslocamento de origem absoluto 1 Deslocamento de origem absoluto 2 Deslocamento de origem absoluto 3 Deslocamento de origem absoluto 4 Deslocamento de origem aditivo 1 Deslocamento de origem aditivo 2 Ciclo fixo de seguimento de perfil Ciclo fixo de desbaste no eixo X Ciclo fixo de desbaste no eixo Z Programao em polegadas Programao em milmetros Fator de escala geral e particulares Busca de referncia de mquina. Seo 6.1 6.2 6.3 6.3 7.1 / 7.2 7.3.2 6.4 7.3.1 6.5 6.6 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5 3.2 3.2 3.2 3.2 3.8.1 3.8.1 3.8.2 6.14 6.11 6.12 6.9 6.7 6.8 6.10 8.2.6 8.2.3 8.3 8.2.3 8.3 7.3.3 7.4 6.13 4.3 4.4.2 4.4.2 4.4.2 4.4.2 4.4.2 4.4.2 9.1 9.2 9.3 3.3 3.3 7.6 4.2

? ?

? ?

* *

* * * * * * *

* * * * * * *

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

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* * * * * *

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* * *

? ?

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Funo G75 G76 G81 G82 G83 G84 G85 G86 G87 G88 G89 G90 G91 G92 G93 G94 G95 G96 G97 G151 G152

M

D

V * * * * * * * * * * *

Significado

Seo 10.1 10.1 9.4 9.5 9.6 9.7 9.8 9.9 9.10 9.11 9.12 3.4 3.4 4.4.1 4.5 5.2.1 5.2.2 5.3.1 5.3.2 3.5 3.5

* *

? ?

* * * * * *

? ? * ? ?

A M significa MODAL, isto , que uma vez programada, a funo G permanece ativa enquanto no se programe outra G incompatvel, ou se execute M02, M30, EMERGNCIA, RESET ou se desligue e ligue o CNC. A letra D significa POR DEFAULT, isto , que sero assumidas pelo CNC no momento da ligao, depois de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGNCIA ou RESET. Nos casos que se indica com ? se deve interpretar que o POR DEFAULT destas funciones G, depende da personalizao dos parmetros de mquina gerais do CNC. A letra V significa que a funo G se visualiza, nos modos de execuo e simulao, junto condies na que se est realizando a usinagem.

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PROGRAMAO CONFORME CDIGO ISO

Movimento com apalpador at tocar Movimento com apalpador at deixar de tocar Ciclo fixo de torneamento de trechos retos Ciclo fixo de faceamento de trechos retos Ciclo fixo de furao Ciclo fixo de torneamento de trechos curvos Ciclo fixo de faceamento de trechos curvos Ciclo fixo de rosqueamento longitudinal Ciclo fixo de rosqueamento frontal Ciclo fixo de ranhura no eixo X Ciclo fixo de ranhura no eixo Z Programao absoluta * Programao incremental Pr-seleo de cotas / Limitao da velocidade do eixo-rvore Pr-seleo da origem polar Avano em milmetros (polegadas) por minuto * Avano em milmetros (polegadas) por rotao * Velocidade de corte constante Velocidade de rotao do eixo-rvore em RPM Programao das cotas do eixo X em dimetros. Programao das cotas do eixo X em raios.

5.Funes preparatrias33

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5.2

Velocidade de avano FA velocidade de avano de usinagem pode ser selecionada por programa, mantendo-se ativa enquanto no se programe outra. Se representa com a letra F e conforme se esteja trabalhando no G94 ou G95 se programar em mm/minuto (polegadas/minuto) ou em mm/revoluo (polegadas/revoluo). O seu formato de programao 5.5, isto , 5.4 se se programa em milmetros e 4.5 se se programa em polegadas. O avano de trabalho mximo da mquina, que ser limitado em cada eixo pelo parmetro de mquina de eixos "MAXFEED", pode ser programado utilizando o cdigo F0 ou ento atribuindo a F o valor correspondente. O avano F programado efetivo quando se trabalha em interpolao linear (G01) ou circular (G02, G03). Se no se programa a funo F, o CNC assumir o avano F0. Quando se trabalha em posicionamento (G00), a mquina se mover com o avano rpido indicado no parmetro de mquina de eixos "G00FEED", independente, do F programado. O avano F programado pode variar-se entre 0% e 255% desde o PLC ou por via DNC ou ento entre 0% e 120% mediante o comutador que se encontra no Painel de Comando do CNC. Entretanto, o CNC possui o parmetro de mquina geral "MAXFOVR" para limitar a variao mxima do avano. Quando se trabalha em posicionamento (G00) o avano rpido estar fixado a 100% ou se permitir que haja variao entre 0% e 100% conforme estiver personalizado o parmetro de mquina "RAPIDOVR". Quando se executam as funes G33 (rosca eletrnica), G34 (rosca de passo varivel) ou G86 (ciclo fixo de rosqueamento longitudinal) ou G87 (ciclo fixo de rosqueamento frontal), no se permite modificar o avano, trabalhando a 100% da F programada.

5.PROGRAMAO CONFORME CDIGO ISO34

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Velocidade de avano F

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5.2.1

Avano em mm/minuto ou polegadas/minuto (G94)A partir do momento em que se programa o cdigo G94, o controle entende que os avanos programados mediante F5.5, so em mm/minuto ou polegadas/minuto. Se o deslocamento corresponde a um eixo rotativo, o CNC interpretar que o avano se encontra programado em graus/minuto. Quando se realiza uma interpolao entre um eixo rotativo e um eixo linear, o avano programado ser obtido em mm/minuto ou polegadas/minuto e o deslocamento do eixo rotativo, que se programou em graus, se considerar que se encontra programado em milmetros ou polegadas. PROGRAMAO CONFORME CDIGO ISO A relao entre a componente de avano do eixo e o avano F programado ser a mesma que existe entre o deslocamento do eixo e o deslocamento resultante programado. Avano F x Deslocamento do eixo Componente de avano = Deslocamento resultante programado Exemplo: Numa mquina que tem os eixos X Z lineares e o eixo C rotativo, situados todos eles no ponto X0 Z0 C0, se programa o seguinte deslocamento: G1 G90 X100 Z20 C270 F10000 Se tem: F x 10000 100 Fx = ----------------------------------------------------------- = ------------------------------------------------ = 3464, 7946 2 + ( z ) 2 + ( c ) 2 ( x ) 100 2 + 20 2 + 270 2 10000 20 F z Fz = ----------------------------------------------------------- = ------------------------------------------------ = 692, 9589 2 + ( z ) 2 + ( c ) 2 100 2 + 20 2 + 270 2 ( x ) F c 10000 270 Fc = ----------------------------------------------------------- = ------------------------------------------------ = 9354, 9455 2 + ( z ) 2 + ( c ) 2 ( x ) 100 2 + 20 2 + 270 2 A funo G94 modal, isto , depois de programada se mantm ativa at que se programe G95. No momento da ligao, depois de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGNCIA ou RESET, o CNC assumir a funo G94 ou G95 conforme se tenha personalizado o parmetro de mquina geral "IFEED".

5.Velocidade de avano F35

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5.2.2

Avano em mm/revoluo ou polegadas/revoluo (G95)A partir do momento em que se programa o cdigo G95, o controle entende que os avanos programados mediante F5.5, so em mm/revoluo ou polegadas/ revoluo. Esta funo no afeta os deslocamentos rpidos (G00) que sempre sero realizados em mm/minuto ou polegadas/minuto. Tambm no ser aplicado aos deslocamentos que se efetuem em modo manual, inspeo de ferramenta, etc.

5.PROGRAMAO CONFORME CDIGO ISO Velocidade de avano F

A funo G95 modal, isto , depois de programada se mantm ativa at que se programe G94. No momento da ligao, depois de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGNCIA ou RESET, o CNC assumir a funo G94 ou G95 conforme se tenha personalizado o parmetro de mquina geral "IFEED".

CNC 8035

MODELO T (SOFT V12.1X)

36

Manual de programao

5.3

Velocidade de rotao do eixo-rvore (S)Mediante o cdigo S5.4 se programa diretamente a velocidade de rotao do eixorvore em revolues/minuto (G97) ou em metros/minuto (ps/minuto se se trabalha em polegadas) se est na modalidade de velocidade de corte constante (G96). O valor mximo vem limitado pelos parmetros de mquina do eixo-rvore "MAXGEAR1, MAXGEAR2, MAXGEAR3 e MAXGEAR4", dependendo em cada caso da gama de rvore selecionada. Tambm possvel limitar este valor mximo por programa, utilizando a funo G92 S5.4. PROGRAMAO CONFORME CDIGO ISO A velocidade de rotao S programada pode ser variada desde o PLC, ou por via DNC, ou ento, mediante as teclas de SPINDLE "+" e "-" do Painel de Comando do CNC. Esta variao de velocidade se realizar entre os valores mximo e mnimo, fixados pelos parmetros de mquina do eixo-rvore "MINSOVR" e "MAXSOVR". O passo incremental associado s teclas de SPINDLE "+" e "-" do Painel de Comando do CNC para variar o S programado, estar fixado pelo parmetro de mquina do eixo-rvore "SOVRSTEP". Quando se executam as funes G33 (rosca eletrnica), G34 (rosca de passo varivel) ou G86 (ciclo fixo de rosqueamento longitudinal) ou G87 (ciclo fixo de rosqueamento frontal), no se permite modificar a velocidade programada, trabalhando a 100% da S programada.

5.Velocidade de rotao do eixo-rvore (S)37

5.3.1

Velocidade de corte constante (G96)Quando se programa G96 o CNC entende que a velocidade do eixo-rvore programada mediante S5.4 se efetua em metros/minuto ou ps/minuto e o torno comea a trabalhar na modalida