Projecto Curricular de Escola 2012-2013 - Corpo Principal · 2017-03-01 · ... 20 2.5....

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2012-2013

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2012-2013

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ÍNDICE

1. Introdução ........................................................................................... 4

2. Opções Curriculares ............................................................................ 5

2.1. Considerações Gerais ........................................................................................ 5

2.2. Distribuição da carga letiva ........................................................................ 12

2.3. Organização das aulas/blocos ..................................................................... 13

2.4. Especificações sobre desdobramento de aulas e o seu regime de

Funcionamento ....................................................................................................... 20

2.5. Orientações sobre a atribuição, ou não, do meio bloco (a decidir pelo

Externato) ............................................................................................................... 20

2.6. Atividades de enriquecimento curricular aprovadas, objetivos e regime de

funcionamento ........................................................................................................ 21

2.7. Orientações para alunos com necessidades educativas especiais .................... 24

2.7. Orientações para apoios (APA/Clubes/Projetos) ........................................ 26

2.8. Orientações para a formação de turmas ...................................................... 27

2.9. Orientações para os Dias de Turma / Ano / Ciclo, Visitas de Estudo e

Atividades de Pastoral ............................................................................................ 28

2.10.1. Dias de Turma de Ano e de Fim de Ciclo ( regulamento próprio) .............. 28

2.10.2. Visitas de Estudo (regulamento próprio) ..................................................... 29

2.10.3. Atividades de Pastoral ................................................................................. 29 3. Critérios de distribuição do serviço letivo incluindo a definição do

perfil do Diretor de Turma e dos professores para as áreas curriculares não

disciplinares (ACND) .............................................................................. 30

3.1. Critérios de distribuição do serviço docente ................................................... 30

3.2. Perfil do Educador, Professor Titular de Turma e Diretor de Turma .............. 32

3.3. Contactos com os Encarregados de Educação ................................................. 32

3.4. Perfil do Professor Marista .............................................................................. 34

3.5. Critério da escolha dos professores para as áreas curriculares não disciplinares35

4. Articulação das competências essenciais por ciclo e por ano com os

respetivos conteúdos disciplinares (programas/orientações curriculares)

incluindo as etapas e metas a atingir ........................................................ 37

4.1 Condições/Aquisições ao sair do Ensino Pré-Escolar ...................................... 37

4.2 Competências Essenciais .................................................................................. 37

3

4.3. Articulação das competências essenciais por ciclos e por ano com os respetivos

conteúdos disciplinares ........................................................................................... 38

5. Orientações para as Áreas curriculares não disciplinares (NAC) e para as

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) .................................. 39

5.1. Estudo Acompanhado ...................................................................................... 39

5.2. Formação Humana / Formação Cívica ............................................................ 39

5.4. Regras de utilização da plataforma Moodle .................................................... 40

6. Critérios de Avaliação, por disciplina e para as Áreas Curriculares não

Disciplinares e T.I.C. ............................................................................... 43

6.1 Critérios de Avaliação por disciplina ............................................................... 43

6.2. Critérios de Avaliação definidos em Conselho Pedagógico ............................ 44

6.3. Critérios de Classificação para todos os Elementos de Avaliação orais e escritos

definidos em Conselho Pedagógico ........................................................................ 45

6.4. Critérios de Avaliação / Correção para trabalhos, definidos em Conselho

Pedagógico ............................................................................................................. 46

7. Outras Considerações .......................................................................... 46

7.1. Conselhos de Turma ................................................................................... 46

7.2. Delegados de Turma ................................................................................... 47

7.3. Ações de Formação .................................................................................... 47

7.4. Conselho de Alunos .................................................................................... 47

7.5. Dossier Individual do Aluno ...................................................................... 48

7.6. Disciplina .................................................................................................... 48

7.7. Autorizações de Entrada no Refeitório, Centro de Recursos e Ludoteca ... 49

7.8. Autorizações de Saída ................................................................................ 49

8. Considerações Finais ........................................................................... 49

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1. Introdução

O Currículo Nacional define-se como o conjunto de aprendizagens e competências

a desenvolver pelos alunos ao longo do ensino básico ( Dec. Lei 6/2001, art.º 2 ). Deve

proporcionar as atitudes, aptidões e conhecimentos necessários para estes se inserirem na

sociedade e contribuírem para a mesma. Este currículo está associado à definição de

referências que sejam úteis aos professores no seu trabalho de gerir o processo de ensino-

aprendizagem, sendo a sua concretização flexível; procura também respostas adequadas e

diferenciadas às diversas necessidades e características de cada aluno, grupo, escola ou

região.

Maria do Céu Roldão define o Projeto Curricular como o instrumento nuclear de

gestão da escola e garante da qualidade da sua oferta educativa. Nele estão contidas:

o as orientações estratégicas que definam as opções que sirvam as metas de

desenvolvimento visadas aos vários níveis da ação educativa;

o as prioridades e a especificidade de cada escola com vista ao desenvolvimento

que pretendem realizar e à melhor qualidade do serviço que prestam.

Assim, o Projeto Curricular, é o verdadeiro instrumento de gestão no quadro do

qual se hão de estruturar todas as dimensões da instituição – organização dos serviços, a

coordenação pedagógica, a gestão financeira, o desenvolvimento e qualificação

profissional dos seus docentes, as estratégias de trabalho colaborativo, a integração e

formação dos novos elementos, etc..

Só há verdadeira gestão autónoma quando se intervém, se decide, se implementa e

se avaliam resultados face à atividade que caracteriza a instituição e que ela concebe como

projeto seu: a aprendizagem dos alunos em todos os domínios que integram o currículo –

aprendizagem de conhecimentos, aprendizagem de competências, aprendizagem de

hábitos, práticas e valores que lhes estão associados, aprendizagem de processos de

aprender, entre outros. (Maria do Céu Roldão, in Curriculo: gestão diferenciada e

aprendizagens de qualidade, AEEP, 1999)

Como Escola Católica, o Externato Marista de Lisboa, enquadra e fundamenta a sua

ação educativa no documento específico “Missão Educativa Marista”. Este documento

apresenta três ideias força da missão educativa marista:

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• Evangelização através da educação;

• Opção preferencial pelos pobres;

• Parceria Irmãos e Leigos na Missão Marista.

“No ensino, a finalidade principal da instrução não é tanto encher o espírito das

crianças de conhecimentos úteis, mas sim de dar-lhes os meios para adquiri-los. Para isso,

há que desenvolver, dirigir e cultivar as suas faculdades intelectuais, a fim de os colocar

em situação de tirar proveito ao longo de toda a vida.” (Guide des Écoles, p.113)

O Externato Marista de Lisboa tem especificidades que lhe dão uma originalidade e

uma maneira de ser peculiares:

o O ato de educar é visto como uma missão comum, não pode ser isolada; para

ser eficaz e o mais completa possível deve ser uma obra de conjunto;

o A atitude dos educadores deve ser desinibida, em que todos atuam,

independentemente dos alunos serem das suas turmas ou não;

o A escola é cada vez mais um espaço de formação de pessoas e nessa formação

não podemos esquecer os valores;

O exemplo de Maria deverá estar sempre presente como modelo.

2. Opções Curriculares

2.1. Considerações Gerais

Na organização curricular do Externato Marista de Lisboa, tivemos em conta três

grandes aspetos (Legislação; Escola; Ambiente):

Lei de Bases do Sistema Educativo Lei n.º 46/86, de 14 de outubro

Lei de Bases do Sistema Educativo

Lei n.º 115/97, de 19 de setembro

Alteração à Lei n.º 46/86, de 14 de outubro

Lei n.º 49/2005, de 31 de agosto

Segunda alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo e primeira alteração à Lei de Bases do Financiamento do Ensino Superior.

Lei n.º 85/2009, de 27 de Agosto

Estabelece o regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens que se encontram em idade escolar e consagra a universalidade da educação pré-escolar para as crianças a partir dos 5 anos de idade

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Lei de Bases e Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo Lei n.º 9/79, de 19 de março Relativa às bases do ensino particular e cooperativo

Decreto-Lei n.º 553/80 de 21 de novembro

Aprova o Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo

Decreto-Lei n.º 138-C/2010, de 28 de dezembro

Regula o apoio do Estado aos estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo, procedendo à quarta alteração do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 553/80, de 21 de Novembro

Portaria n.º 151/2011, de 8 de abril

Fixa os montantes do subsídio anual por aluno concedidos ao abrigo de contratos simples e de desenvolvimento celebrados entre o Estado e Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo

Estatuto do Aluno Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro

Aprova o Estatuto do Aluno e Ética Escolar

Declaração de Retificação n.º 46/2012

Educação Pré-Escolar Decreto-lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro

Lei Quadro da Educação Pré-Escolar

Despacho Normativo n.º 5220/97, de 10 de junho complementado com a II série de 4 de agosto

Fundamentos e organização das orientações curriculares

Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril

Avaliação na Educação Pré-Escolar

Circular nº 4:4/DGIDC/DSDC/2011

Avaliação na Educação Pré-Escolar

Despacho n.º 5220/97, de 10 de julho, publicado no D.R. n.º 178, II série, de 4 de agosto

Fundamentos e organização das orientações curriculares

Metas de Aprendizagem (www.metasaprendizagem.dgidc.min-edu.pt)

Ensino Básico Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de janeiro

Reorganização curricular

Declaração de Retificação n.º 4-A/2001, de 28 de fevereiro

Retificação do quinto parágrafo do preâmbulo e dos anexos 1, 2 e 3, do Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de janeiro

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Decreto-Lei n.º 209/2002, de 17 de outubro

Altera o artigo 13.º e os anexos I, II e III do Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de janeiro, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular do ensino básico, bem como da avaliação das aprendizagens e do processo de desenvolvimento do currículo nacional

Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho

Estabelece os princípios orientadores da organização, da gestão e do desenvolvimento dos currículos dos ensinos básicos e secundários bem como a avaliação e certificação dos conhecimentos e dificuldades desenvolvidos pelos alunos. Revoga o Despachos Normativo nº 1/2005, de 5 de janeiro e o nº 50/2005, de 9 de novembro.

Despacho Normativo n.º 18/2006, de 14 de março

Altera o Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de janeiro (estabelece os princípios e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e competências aos alunos dos três ciclos do ensino básico)

Declaração de Retificação n.º 25/2006, de 21 de abril, publicada no Diário da República, 1.ª série-B, n.º 52, de 14 de março

Retifica o Despacho Normativo n.º 18/2006, do Ministério da Educação, que altera o Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de janeiro

Despacho n.º 19575/2006, de 25 de setembro

Tempos mínimos de lecionação do programa do 1º Ciclo

Despacho Normativo n.º 5/2007, 10 de janeiro, Ministério da Educação - Gabinete do Secretário de Estado da Educação.

Altera o Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de janeiro, com as alterações introduzidas pelo Despacho Normativo n.º 18/2006, de 14 de março (estabelece os princípios e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico)

Despacho n.º 14460/2008, de 26 de maio, que revogou o Despacho Normativo n.º 12591/2006, de 16 de junho

Define as normas a observar na Educação Pré-Escolar, nomeadamente no funcionamento dos respetivos estabelecimentos bem como na oferta das atividades de enriquecimento curricular e de animação e de apoio à família

Despacho Normativo n.º 6/2010, de 19 de fevereiro

Altera o Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de janeiro, com as alterações que lhe foram introduzidas pelos Despacho Normativo n.º 18/2006, de 14 de março, e n.º 5/2007, de 10 de janeiro (ver Declaração de Retificação n.º 406/2010 e alterado pelo Despacho Normativo n.º 9/2010)

Despacho Normativo n.º 9/2010, de 1 de abril

Alteração ao n.º 49 do Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de janeiro, com as alterações que lhe foram introduzidas pelos Despachos Normativos n.º 18/2006, de 14 de março, n.º 5/2007, de 10 de janeiro, e n.º 6/2010, de 19 de fevereiro

Decreto-Lei n.º 94/2011, de 3 de agosto

Revê a organização curricular dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, procedendo à quarta alteração do Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de janeiro

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Despacho Normativo n.º 14/2011, de 18 de novembro

Altera os números 25, 40, 41, 42, 43, 43.1, 43.2, 43.3, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 51, 54, 57, 60, 61, 65, 76, 77 e 82 do Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de janeiro, com as alterações introduzidas pelos Despachos Normativos n.º 18/2006, de 14 de março, n.º 5/2007, de 10 de janeiro, e n.º 6/2010, de 19 de fevereiro

Metas de Aprendizagem (www.metasaprendizagem.dgidc.min-edu.pt)

Despacho normativo nº 24-A/2012

Regulamenta a avaliação do ensino básico

Ensino Secundário Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho

Estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário

Portaria 243/2012, de 10 de agosto

Define o regime de organização e funcionamento dos cursos científico -humanísticos de Ciências e Tecnologias, de Ciências Socioeconómicas, de Línguas e Humanidades e de Artes Visuais, ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo. Estabelece ainda os princípios e os procedimentos a observar na avaliação e certificação dos bem como os seus efeitos.

Declaração de Retificação n.º 51/2012

Corrige as seguintes inexatidões da Portaria 243/2012 de 10 de agosto: n.º 1 do artigo 2.º, alínea a) do n.º 5 do artigo 5.º, n.º 11 do artigo 13.º e n.º 12 do artigo 17.º.

Despacho normativo nº 13-A/2012, de 5 de junho

Apoios Especializados Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro

Define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo

Declaração de Retificação n.º 10/2008, de 7 de março

Procede a retificação no artigo 32º «Norma revogatória», do Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro

Lei n.º 21/2008, de 12 de maio

Primeira alteração, ao Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, que define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo

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Promoção do Sucesso Escolar Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de Julho

estabelece os princípios orientadores da organização, da gestão e do desenvolvimento dos currículos dos ensinos básico e secundário, bem como da avaliação e certificação dos conhecimentos e capacidades desenvolvidos pelos alunos, aplicáveis às diversas ofertas curriculares do ensino básico e do ensino secundário, ministradas em estabelecimentos do ensino público, particular e cooperativo.

Despacho Normativo nº 24-A/2012

regulamenta: a) A avaliação e certificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas pelos alunos do ensino básico, nos estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo, bem como os seus efeitos; b) As medidas de promoção do sucesso escolar que podem ser adotadas no acompanhamento e desenvolvimento dos alunos, sem prejuízo de outras que o agrupamento de escolas ou escola não agrupada, doravante designados por escola, defina no âmbito da sua autonomia.

Para melhor compreender a opção curricular Marista apresentam-se alguns aspetos

importantes:

Todos os Ciclos

• Sendo o Externato Marista uma escola católica tem incluído no seu currículo a

área de Educação Moral e Religiosa Católica, assim como a Catequese até ao 9º

Ano.

Educação Pré-Escolar

• O Externato tem as seguintes áreas integradas no currículo dos alunos:

Educação Física e Educação Musical nos 3, 4 e 5 anos e o Inglês nos 5 anos.

1º Ciclo

• Já há vários anos que o Externato conta, como disciplinas curriculares, o Inglês,

Educação Musical, Educação Física e Expressão Dramática.

• O Externato considera a iniciação informática como área fundamental do

currículo.

2º, 3º Ciclos e Ensino Secundário

• A transversalidade da Educação Cívica / Formação Humana, do Português e das

Tecnologias de Informação e Comunicação são alguns dos princípios

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orientadores da organização e gestão do currículo que vão ser trabalhados de

forma mais aprofundada pois são um novo desafio de modernidade e que nos

ajuda a perspetivar melhor o futuro.

As várias disciplinas deverão procurar articular as quatro formações

transdisciplinares do currículo atual do Eixo Transversal:

• a Educação para a Cidadania;

• a Valorização da Língua Portuguesa;

• a Dimensão Humana do Trabalho;

• a Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação.

O currículo existente no Externato Marista de Lisboa baseia-se no modelo de

disciplinas. Estas representam a fonte predominante dos conteúdos curriculares e

programáticos a selecionar, o método mais lógico e eficaz para a sua organização e, por

esse facto, também o processo mais eficaz de aprender o conhecimento humano disponível.

Este currículo apresenta duas variantes de organização ao referido modelo:

a) Organizar sempre que possível de forma pluridisciplinar, visando o reforço mútuo

da aprendizagem de duas ou mais disciplinas cujos programas se ajustam ao nível

de certas unidades didáticas que ocorrem no mesmo tempo escolar (Exemplo:

Educação Visual e Tecnológica e Matemática quando são lecionados os sólidos

geométricos, Educação Musical e História e Geografia de Portugal, conforme as

épocas que vão sendo lecionadas).

b) Organizar sempre que possível por áreas de conhecimento, isto é, áreas

disciplinares mais vastas, revelando perspetivas multi e interdisciplinares

(Português /Inglês/História e Geografia de Portugal; Matemática e Ciências da

Natureza; Educação Visual e Tecnológica/Educação Musical).

A finalidade do currículo adotado pelo Externato Marista de Lisboa consiste em

preparar os alunos para o desempenho adequado das suas funções na sociedade, mediante a

aquisição e desenvolvimento de aptidões básicas de comunicação verbal, de análise crítica,

de resolução de problemas e de aprendizagem permanente através da transmissão de

valores e padrões culturais comuns a essa sociedade. O currículo privilegia, portanto, o

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domínio de aptidões e conhecimentos básicos em matérias igualmente essenciais e o

desenvolvimento de valores/atitudes.

Do ponto de vista do planeamento curricular é importante definir estratégias que

conduzam à sua concretização. Para tal, é necessário ponderar os seguintes critérios de

seleção:

a) Ser coerente com as orientações curriculares estabelecidas, designadamente no que

se refere às finalidades educativas, aos conceitos de sujeito e processo de

aprendizagem, natureza do conhecimento, papel do professor e ambiente de

aprendizagem;

b) Adequar-se aos objetivos programáticos, à análise e sequência de tarefas de

aprendizagem a realizar ou de competências a adquirir pelos alunos;

c) Adequar-se ao nível de desenvolvimento, experiência anterior e situação de partida

dos alunos a quem se destina o programa;

d) Recorrer a vários métodos e meios de ensino-aprendizagem, visando facilitar a sua

adaptação potencial a estilos individuais de aprendizagem, compensar adaptações

de uns e de outros e garantir o equilíbrio entre atividades de aquisição/assimilação e

de aplicação do que se aprende;

e) Ser viável a sua execução em situação de ensino escolar.

Os vários tipos de ensino-aprendizagem englobam uma sequência de acontecimentos

pedagógico-didáticos comuns que requerem estratégias e experiências que se organizam do

seguinte modo:

a) atividades de motivação para a tarefa de aprendizagem proposta, tendo em conta

potenciais interesses dos alunos, captando e controlando a atenção do aluno nessa

tarefa;

b) atividades que favoreçam a perceção de objetos pelo aluno através da justificação,

importância, propósito e informação clara sobre o que se pretende aprender ou

mediante a demonstração do que se espera vir a realizar;

c) atividades que permitam relacionar a tarefa com aprendizagens anteriores, tornando

acessíveis e disponíveis os pré-requisitos necessários para a nova aprendizagem;

d) métodos de apresentação da tarefa de aprendizagem a realizar, requerendo

informação sobre conhecimentos, aptidões ou atitudes superiores aos que o aluno já

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possui, acompanhados das atividades apropriadas e de materiais à disposição do

aluno;

e) reforço da satisfação do aluno no caso de sucesso na concretização de uma tarefa e

estímulo para tentar de novo, no caso de insucesso, ao dar conhecimento das

dificuldades e erros observados;

f) prática sequencial da tarefa em situações e contextos diferenciados, porventura mais

exigentes do que os anteriores e progressivamente mais afastados da situação em que

se aprendeu, de modo a promover a retenção e transferência da aprendizagem.

2.2. Distribuição da carga letiva

A carga letiva é distribuída tendo em atenção os seguintes pontos:

• Equilíbrio entre as disciplinas curriculares, que requerem maior esforço mental e

aquelas que não implica tanto esse esforço. Sempre que possível as disciplinas de

Português e Matemática devem ser colocadas da parte da manhã;

• Distribuição das disciplinas, ao logo da semana, procurando não colocar aquelas

que só têm dois ou três tempos letivos semanais em dias consecutivos.

Educação Pré-Escolar

Carga Horária das áreas integradas no currículo dos alunos:

3 anos - Educação Física – 1 Tempos e Educação Musical- 1 Tempo;

4 anos - Educação Física – 2 Tempos e Educação Musical- 1 Tempo;

5 anos - Educação Física – 2 Tempos, Educação Musical- 2 Tempos e Inglês – 1

Tempo.

As áreas mencionadas estão incluídas no horário das atividades letivas.

1º Ciclo

A Carga horária do 1º Ciclo apresenta-se no ponto destinado à organização

curricular do referido ciclo. As atividades de enriquecimento curricular estão

distribuídas, preferencialmente, no período da tarde.

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3º Ciclo

A distribuição dos tempos letivos, das diferentes Áreas Curriculares Disciplinares e

Não Disciplinares, no oitavo é semelhante à do sétimo ano. No entanto, as disciplinas de

Tecnologias de Informação e Comunicação e de Educação Musical têm uma organização

“semestral” conjugada com o desdobramento da turma em dois turnos, tanto no sétimo

como no oitavo ano.

Nos três anos que compõem este ciclo a Catequese é de frequência obrigatória e, no

nono ano, os alunos terão também, obrigatoriamente, e com a turma dividida em turnos,

Orientação Vocacional, num regime de um tempo letivo semanal.

2.3. Organização das aulas/blocos

TOQUES PARA O ANO LETIVO

Educação Pré-Escolar

08.00 Acolhimento na sala de apoio 09.00 Acolhimento na sala de aula 09.30 Atividades letivas 11.30 Almoço 12.30 Sesta/Atividades letivas 15.15 Lanche 16.30 Prolongamento - Atividades

Diversas 18.30

1º Ciclo

Hora Toque 08.55 X 10.00 X (Recreio 3º e 4º ano) 10.30 X (Recreio 3º e 4º ano) 10.45 X (Recreio 1º e 2º ano) 11.15 X (Recreio 1º e 2º ano) 11.50 X (Almoço 3º e 4º ano) 12.35 X (Almoço 1º e 2º ano) 13.25 X (3º e 4º Ano) 14.10 X ( 1º e 2º Ano) 14.55 X (Recreio) 15.10 X (Recreio) 16h40 X

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2º Ciclo ao Secundário

Hora Toque Grande Toque Pequeno 8.10 X 8.55 X 9.40 X 10.10 X 10.55 X 11.40 X 11.50 X 12.35 X 13.20 X 14.20 X 15.05 X 15.50 X 16.10 X 16.55 X 17.40 X

Desenho curricular de acordo com:

Educação Pré-Escolar

Áreas de conteúdo

• Área de Formação Pessoal /Social

• Área de Conhecimento do Mundo

• Área de Expressão/comunicação

- Domínio da linguagem e abordagem à escrita

- Domínio da matemática

- Domínio das expressões

� Expressão dramática

� Expressão musical

� Expressão plástica

� Expressão Físico-Motora (4 e 5 anos)

� Motricidade global (3 anos)

Disciplina de Oferta Própria

• Inglês – 5 anos (1 Tempo Letivo)

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1º ciclo

Áreas Curriculares disciplinares

Português - 7 tempos Professor titular de turma Matemática - 7 tempos

Professor titular de turma Estudo do Meio - 5 tempos Professor titular de turma

Expressão, Educação Plástica - 2 tempos Professor titular de turma

Expressão, Educação Dramática -1 tempo Professor da área

Expressão, Educação Musical -1 tempo Professor da área

Expressão, Educação Físico-Motora - 2 tempos Professor da área

Áreas Curriculares Não Disciplinares

Área de Projeto

Professor titular de turma Estudo Acompanhado

Professor titular de turma Formação Cívica / Formação Humana

Professor titular de turma

Área Formação Pessoal e Social

Educação Moral e Religiosa -1 tempo Professor titular de turma

Catequese -1 tempo Professor da área

Atividades de Enriquecimento Curricular

Informática – 1 tempo Atividade Desportiva – 2 tempos

Inglês – 2 Tempos

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2º Ciclo

BLOCOS

( 90 minutos)

TEMPOS LETIVOS

( 45 minutos )

DISCIPLINAS E ÁREAS NÃO

DISCIPLINARES POR ANOS 5º 6º 5º 6º

Portugês 3 3 6 6

Inglês 1,5 1,5 3 3

História e Geografia de Portugal 1,5 1,5 3 3

Matemática 3 3 6 6

Ciências Naturais 1,5 1,5 3 3

Educação Musical 1 1 2 2

Educação Moral e Religiosa Católica 0,5 0,5 1 1

Educação Física 1,5 1,5 3 3

Educação Visual 1 1 2 2

Educação Tecnológica 1 1 2 2

Apoio ao Estudo 1 1 2 2

Catequese 0,5 0,5 1 1

Formação Humana 0,5 0,5 1 1

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3º Ciclo PERÍODOS

LETIVOS TOTAL

7º ANO

8º ANO

9º ANO

3º CICLO

Áreas Curriculares Disciplinares

Português 2.5 2.5 2.5 7.5

Inglês 1.5 1.5 1.5 4.5

Francês 1.5 1 1 3.5

História 1.5 1.5 1.5 4.5

Geografia 1 1 1.5 3.5

Matemática 2.5 2.5 2.5 7.5

Ciências Naturais 1.5 1.5 1.5 4.5

Ciências Físico-Químicas 1.5 1.5 1.5 4.5

Educação Visual 1 1 1.5 3.5

Educação Musical

1 1 -- 2 Tecnologias de Informação e Comunicação

Educação Física 1.5 1.5 1.5 4.5

Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação

-- -- 1 1

Ed. Moral e Religiosa Católica 0.5 0.5 0.5 1.5

Áreas Curric. Não Disciplinares

Atividades de Enriquecimento 0.5 0.5 0.5 1.5

Formação Humana 0.5 0.5 0.5 1.5

Outras Catequese 0.5 0.5

0.5 1.5

Orientação Vocacional -- --

TOTAL SEMANAL 19 18.5 18.5 56

18

a) Organizada em períodos de 90 minutos;

b) Um bloco partilhado pelas Ciências Físico-Químicas e Ciências Naturais;

c) As turmas são desdobradas em dois turnos em que metade dos alunos frequenta

uma destas duas disciplinas metade do ano, trocando depois na outra metade do

ano;

d) Desdobramento quinzenal das turmas (½ da turma em Catequese e a outra ½ em

Orientação Vocacional, na semana seguinte trocam).

Ensino Secundário

O Externato Marista de Lisboa incide a sua oferta sobre os Cursos Científico-

humanísticos que estão vocacionados para o prosseguimento de estudos de nível superior.

Assim, e em cumprimento da legislação em vigor, o Externato oferece, neste ano letivo o

seguinte plano curricular para os 10º, 11º e 12ºs anos.

DISCIPLINAS DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO GERAL

Curso 10º ano 11º ano 12º ano

TODOS

Português Inglês Filosofia Educação Física

Português Inglês Filosofia Educação Física

Português Educação Física

19

DISCIPLINAS ESPECÍFICAS OFERECIDAS NO EXTERNATO

(organização no curso)

Curso 10º ano 11º ano 12º ano

Ciências e Tecnologias

Matemática A Física e Química A Biologia e Geologia

Matemática A Física e Química A Biologia e Geologia

Matemática A

escolher duas Biologia Geologia Física Química

+ a) Matemática A Física e Química A Geometria Descritiva A

Matemática A Física e Química A Geometria Descritiva A

Matemática A

escolher duas Física Química

+ a)

Ciências Socioeconómicas

Matemática A Economia A escolher uma Geografia A História B

Matemática A Economia A disciplina de continuação Geografia A História B

Matemática A

escolher duas Economia C Sociologia

+ b)

Línguas e Humanidades

História A Geografia A Matemática Aplicada às Ciências Sociais

História A Geografia A Matemática Aplicada às Ciências Sociais

História A

escolher duas Sociologia Filosofia A Psicologia B Inglês

+ c)

Artes Visuais

Desenho A Geometria Descritiva A História da Cultura e das Artes

Desenho A Geometria Descritiva A História da Cultura e das Artes

Desenho A escolher duas Oficina de Artes Of. Multimédia B Filosofia A

Conjunto de disciplinas comum a todos os cursos – oferta depende do projeto educativo da escola e a sua abertura depende do número de alunos inscritos nas mesmas a) Inglês e Psicologia B b) Filosofia A e Inglês c) Economia C

20

OUTRAS DISCIPLINAS E ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPL INARES

Curso 10º ano 11º ano 12º ano

TODOS

Educação Moral e Religiosa Católica Formação Humana (própria do E.M.L.)

Educação Moral e Religiosa Católica Formação Humana (própria do E.M.L.)

Educação Moral e Religiosa Católica Formação Humana (própria do E.M.L.)

2.4. Especificações sobre desdobramento de aulas e o seu regime de Funcionamento

3º Ciclo

As disciplinas de Educação Musical e Tecnologias de Informação e Comunicação (7º

e 8º ano), funcionam em desdobramento em regime semestral.

Ensino Secundário

Reforço em um tempo letivo, de uma das horas supervenientes dos professores:

Matemática A do 12º ano.

O desdobramento das turmas segue o disposto no Despacho normativo nº 13-A/2012,

de 5 de junho, art.º 13º, ponto 8.

2.5. Orientações sobre a atribuição, ou não, do meio bloco (a decidir pelo

Externato)

3º Ciclo O bloco foi atribuído por decisão da Direção, à área disciplinar das Ciências Físico-

Químicas e Ciências Naturais. Nesse bloco as disciplinas de Ciências Naturais e Físico -

Químicas lecionam conjuntamente em regime de turnos.

21

2.6. Atividades de enriquecimento curricular aprovadas, objetivos e regime de funcionamento

São Atividades de “caráter facultativo e de natureza eminentemente lúdica e cultural,

incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico, de

ligação da escola com o meio, de solidariedade e de voluntariado e da dimensão europeia

na educação”. (Dec. – Lei n.º 6/2001)

Objetivos:

• Completar o programa educativo constante das atividades letivas;

• Promover o enriquecimento cultural e cívico, a educação física, a educação

artística e a inserção dos educandos na comunidade;

• Assegurar a formação integral, a realização pessoal e social dos alunos no

sentido da utilização criativa e formativa dos seus tempos livres;

• Proporcionar o desenvolvimento de capacidades e aptidões impossível na área

curricular;

• Favorecer as opções e as capacidades de cada um.

As atividades de enriquecimento curricular devem valorizar:

• a participação e o envolvimento de todos os educandos;

• a criatividade e a capacidade de iniciativa;

• as capacidades individuais;

• a dinamização cultural da escola.

Formas de organização a adotar:

• Clube desportivo - Associação Desportiva Marista

• Atividades culturais

• Atividades desportivas

• Outras: exposições, conferências, visitas de estudo, etc

O clube desportivo, Associação Desportiva Marista, visa:

• A promoção da saúde e da condição física;

• A aquisição de hábitos e condutas motoras e o entendimento do desporto como

fator de cultura, estimulando sentimentos de solidariedade, cooperação e

autonomia;

22

• O desenvolvimento das capacidades individuais de acordo com os interesses de

cada um;

• O fortalecimento dos laços de solidariedade e de entreajuda;

• O desenvolvimento do espírito de equipa/grupo.

Projetos de Atividades de enriquecimento do currículo (atualizados anualmente)

Atelier das Artes Coro Expressão Dramática

Inglês Espanhol Robótica

Escola de Música

Atelier Musical Formação Musical Guitarra Violino Viola

Saxofone Piano Classe de Conjunto

Desporto

Extracurriculares Desportivas:

• Ballet

• Judo

• Karaté

• Fitness

• Dança

• Hip-Hop

• Sevilhanas

• Ginástica de Grupo

• Surf

• Ténis de Mesa

• Futsal

Desporto Federado: ADM

(Associação Desportiva Marista)

• Futsal

• Voleibol

• Ginástica de Grupo

• Esgrima

• Ténis de Mesa

Critérios de Avaliação

• Avaliação qualitativa, traduzida em :

− Suficiente

− Bom

− Muito Bom

23

• Avaliação de competências baseada nos domínios:

− Sócio - afetivo

− Cognitivo

− Psicomotor

Objetivos a atingir pelo aluno/competências a avaliar:

• Desenvolver a capacidade de resolver problemas: Após recolha de informação é

capaz de desenvolver uma ideia na resolução de problemas;

• Desenvolver aptidões: Executa projetos com preocupação de rigor, aplicando os

materiais e as técnicas tendo em conta as suas características;

• Desenvolver a perceção: Relaciona as formas visuais com as características dos

materiais;

• Desenvolver a criatividade: Utiliza de forma intencional os elementos para

enriquecimento da expressão de mensagens;

• Desenvolver o sentido crítico: Emite opiniões com base na sensibilidade e nos

conhecimentos adquiridos;

• Desenvolver o sentido social: Participa com empenhamento nas tarefas de

grupo e respeitar as normas estabelecidas para a gestão coletiva dos espaços de

trabalho.

O Projeto de ocupação de tempos livres (LUDOTECA), visa:

• Garantir a todas as crianças e jovens o direito de brincar, proporcionando-lhes

os brinquedos e jogos que elas próprias escolhem em função dos seus gostos e

atitudes;

• Evidenciar e potenciar as relações entre a atividade lúdica e as atividades

desenvolvidas no âmbito do ensino, da saúde, e da vida cultural;

• Sensibilizar os professores e demais comunidade educativa para o papel

pedagógico, educativo e sociocultural que a atividade lúdica desempenha na

vida de cada indivíduo e de cada grupo;

• Promover a interdisciplinaridade e as abordagens globalizantes dos problemas

relacionados com o desenvolvimento das crianças e dos jovens;

• Colaborar com os professores do conselho de docentes e de turma, na

dinamização das Ludotecas (reuniões mensais).

24

Sala de Estudo

A frequência da sala de estudo é facultativa, sendo escolha do aluno e/ou

Encarregado de Educação, ou como proposta do Conselho de Turma. Funciona em horário

pós-letivo. Sendo um esforço ativo, não é encarado como um espaço só para trabalhos de

casa.

Na sala de estudo, os alunos e os professores de várias formações procuram

desenvolver uma atitude positiva face ao estudo, procurando superar não só as dificuldades

específicas em determinadas disciplinas, assim como desenvolver as capacidades de

estudo, aplicando-as a cada matéria.

Encaminhamento para a sala de Estudo: Visa a resolução de problemas de

aprendizagem e apoio à realização dos trabalhos escolares (o aluno frequenta um

determinado número de vezes por semana ou de acordo com o seu horário, nos dias

estabelecidos).

Encaminhamento para Atividades Extracurriculares e Ocupação dos Tempos

Livres: visa contribuir para o desenvolvimento integral do aluno, tendo em consideração

as necessidades apresentadas pelo mesmo.

Programa de Compensação no mês de julho: sensibilizar os alunos para a existência

de colónia de férias e atividades lúdicas, desportivas e culturais diversificadas, durante este

mês de verão.

2.7. Orientações para alunos com necessidades educa tivas especiais

Diagnóstico da situação

O diagnóstico da situação segue os parâmetros definidos pelo Decreto-Lei nº 3/2008,

de 7 de janeiro, nomeadamente:

- Processo de referenciação da situação: A identificação/referenciação do caso é

efetuada por iniciativa dos pais ou encarregados de educação, dos serviços de intervenção

precoce, dos docentes ou outros técnicos ou serviços que intervêm com a criança ou jovem

ou que tenham conhecimento da eventual existência de necessidades educativas.

- Processo de avaliação em equipa multidisciplinar;

- Elaboração do relatório técnico-pedagógico.

25

Avaliação (interna e/ou externa) do caso

O gabinete de psicologia analisa a situação do aluno e procede à avaliação

psicopedagógica do caso. Esta avaliação pode ser realizada internamente pelos elementos

do gabinete e/ou através de encaminhamento para outros técnicos especializados.

Elaboração de planos de intervenção

Após a avaliação e respetivo diagnóstico, define-se um plano de intervenção,

elaborado em conselho de turma/conselho de docentes, recorrendo-se às estratégias que

melhor se adaptem às necessidades do aluno, tais como:

a) Apoio Pedagógico Acrescido: Este apoio é somente para o Ensino Básico e nas

disciplinas de Português, Matemática, Inglês e Francês;

b) Tutoria: os professores tutores são propostos pelo conselho de turma, com a

concordância e autorização da direção do externato. Os tutores são responsáveis

pelo acompanhamento de um aluno, de forma individualizada. Os tutores são

professores com experiência adequada e são escolhidos de acordo com as

características e dificuldades do aluno em questão. O tutor pode ou não fazer parte

do conselho de turma do aluno. Aos tutores compete:

- Desenvolver medidas de apoio ao aluno, designadamente de integração na turma e

na escola, e de aconselhamento e orientação no estudo e nas tarefas escolares;

- Ajudar o aluno a reconhecer as suas capacidades e aquilo que tem de bom;

- Contribuir para que o aluno seja mais autónomo na realização do seu trabalho

escolar;

- Motivar o aluno para a aprendizagem;

- Promover o desenvolvimento da parte pessoal e afetiva do aluno;

- Desenvolver a sua atividade de forma articulada, quer com a família, quer com os

serviços especializados de apoio educativo, nomeadamente o gabinete de psicologia

e outras estruturas de orientação educativa;

- Criar um ambiente de entreajuda e partilha;

- Orientar o aluno na gestão e organização do seu tempo.

26

c) Apoio Psicopedagógico:

A nível do apoio psicopedagógico compete ao gabinete de psicologia:

- Colaborar com os educadores e professores, prestando apoio psicopedagógico às

atividades educativas;

- Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor as medidas tendentes à

sua eliminação;

- Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de

desenvolvimento, com dificuldades de aprendizagem, com competências e potencialidades

específicas e prestar o apoio psicopedagógico mais adequado;

- Elaborar documentos formais, ouvidos os restantes intervenientes no processo

educativo e acompanhar as situações de colocação dos alunos em regime educativo

especial;

- Articular modalidades de complemento pedagógico, de compensação educativa e

de educação especial;

- Propor, de acordo com os pais/encarregados de educação e em colaboração com os

serviços competentes, o encaminhamento de alunos com necessidades especiais para

modalidades adequadas de resposta educativa.

2.7. Orientações para apoios (APA/Clubes/Projetos)

Apoios Pedagógicos Acrescidos

Os Apoios Pedagógicos Acrescidos realizam-se nas disciplinas de Português,

Matemática, Inglês e Francês do ensino básico. Os alunos são propostos para Apoio

durante as realizações dos Conselhos de Turma e têm como função principal apoiar o aluno

e desenvolver algumas competências que lhe possibilitem uma maior facilidade na

aquisição dos conteúdos.

Tutoria

O regime de tutoria destina-se a alunos que apresentam: baixa motivação face à

escola e pouca confiança em si mesmos; desmotivação perante o estudo, não

desenvolvendo hábitos de estudo, que lhes permitam alcançar o sucesso escolar.

Os alunos são propostos para tutoria, pelo Conselho de Turma e funciona em horário

acordado entre Tutor e Tutorando.

27

Objetivos:

• Incentivar o aluno reforçando-o e estimulando-o;

• Ajudá-lo a interiorizar uma atitude mais positiva em relação a si mesmo e aos

outros;

• Desenvolver a parte pessoal e afetiva do aluno;

• Orientar o trabalho escolar;

• Mais o que se encontra no Regulamento próprio.

2.8. Orientações para a formação de turmas

Critérios Gerais:

• Equilíbrio entre o n.º de alunos do género masculino e feminino;

• Equilíbrio de aproveitamento/comportamento;

• Equilíbrio na distribuição de alunos com necessidades educativas especiais;

• Equilíbrio de idades;

• Equilíbrio na distribuição dos nossos alunos e dos alunos oriundos da mesma

escola, não permitindo um agrupamento ou isolamento, de modo a promover-se

uma melhor integração na Turma e no Externato;

• Facilitação, sempre que possível, da organização familiar, devendo os eventuais

pedidos dos Encarregados de Educação serem realizados em requerimento

escrito à Direção do Externato;

Objetivos para a reformulação das turmas no início de cada ciclo (1º, 5º, 7º e 10º

anos):

• Melhorar as aprendizagens dos alunos;

• Eliminar situações prejudiciais à aprendizagem dos alunos, melhorando o

funcionamento da turma;

• Fomentar novas amizades entre os alunos;

• Promover uma abertura dos alunos à diversidade e ao acolhimento;

• Procurar um equilíbrio são das turmas e anos.

28

2.9. Orientações para os Dias de Turma / Ano / Ciclo, Visitas de Estudo e Atividades de Pastoral

2.10.1. Dias de Turma de Ano e de Fim de Ciclo (regulamento próprio)

Objetivos:

• Desenvolver laços afetivos entre professores e alunos;

• Fomentar o espírito de grupo e de entre - ajuda;

• Desenvolver capacidades e atitudes tendo em vista a promoção dos objetivos do

Projeto Educativo;

• Implementar atividades que facilitem a formação integral da pessoa humana;

• Reflexão e encontro pessoal;

• Sensibilizar para o ambiente e a sua preservação;

Pré-Escolar

O Dia do Pré-Escolar comemora-se alternando os “Jogos Desportivos”, “Feirinha”

e “Caça ao Tesouro”.

A Viagem de Fim de Ciclo decorre num dia durante o mês de junho.

1º Ciclo

O Dia do 1ª Ciclo realiza-se no princípio do ano com a duração de um dia para todo

ciclo.

A Viagem de Fim de Ciclo para as turmas do 4º ano decorre durante 2 dias e realiza-

se no mês de maio ou junho, conforme o calendário escolar.

2º Ciclo

Os Dias de Turma do 2º Ciclo, embora tenham os mesmos objetivos em cada ano,

realizam-se de modo diferente: no 5º ano é concretizado apenas durante um dia. No 6º ano,

em virtude de ser um ano terminal de Ciclo, terão dois momentos: no início do ano letivo e

no final como Viagem de Fim de Ciclo.

3º Ciclo

As turmas do 7º e 8 ano terão o Dia de Turma, no início do primeiro período. A

dinamização desta atividade é da responsabilidade dos respetivos Diretores de Turma e

deverá ser marcada com o Coordenador de Ciclo.

As turmas do nono ano realizarão a Viagem de Fim de Ciclo.

29

Ensino Secundário

Existem neste ciclo os dias de ano, da seguinte forma: 10º ano – um dia; 11º ano –

até três dias; 12º ano (viagem de finalistas) – até 9 dias.

2.10.2. Visitas de Estudo (regulamento próprio)

As Visitas de Estudo são planificadas e concretizadas tendo em vista uma melhor

compreensão dos objetivos curriculares, sensibilizando os alunos num espaço alargado,

fora da sala de aula, promovendo a participação, sempre que possível, de várias disciplinas.

Pretende-se a concretização dos objetivos programáticos, tendo em atenção a

visualização e o contacto com as matérias trabalhadas e os exemplos focados,

desenvolvendo assim, nos alunos, perspetivas mais alargadas e promovendo a integração

das dimensões teórica e prática.

Os objetivos sendo diversos conforme as áreas curriculares, desenvolvem-se quase

sempre em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de intervenção, de acordo com os

interesses dos alunos, existindo no entanto outros tais como:

• Desenvolver laços afetivos entre professores e alunos;

• Fomentar o espírito de grupo e entre – ajuda;

• Relacionar os saberes das diversas disciplinas;

• Desenvolver capacidades e atitudes tendo em vista a promoção dos objetivos do

Projeto Educativo.

2.10.3. Atividades de Pastoral

Objetivos de carácter geral:

• Desenvolver a Animação Pastoral;

• Propor momentos de reflexão e vivência cristã;

• Proporcionar a preparação Sacramental e Catequética.

30

Objetvos específicos 2012-13

• Dar a conhecer Jesus (e a sua Palavra / o Evangelho), em particular a sua humanidade.

• Proporcionar experiências de interioridade, de vivência marista e de testemunho aos diversos membros da comunidade educativa.

• Promover o envolvimento de todos os professores e alunos na dinamização do

Bom-Dia.

Momentos e Atividades:

• Celebrações Sacramentais;

• Celebrações da Palavra por Turma;

• Festa de Natal;

• Celebrações Penitenciais;

• Encontro dos Centros Maristas em Fátima;

• Festa de S. Marcelino Champagnat;

• Movimento Juvenil Animar;

• Atividades solidárias: Semana da Solidariedade, Marcha Solidariedade, Almoço

solidário;

• Catequese.

3. Critérios de distribuição do serviço letivo incluindo a definição do

perfil do Diretor de Turma e dos professores para as áreas curriculares não disciplinares (ACND)

O Externato Marista de Lisboa dispõe de um corpo docente estável e na sua maioria

profissionalizado, sendo a distribuição do serviço letivo efetuada de acordo com as

habilitações académicas e maior aptidão para gerir determinadas disciplinas.

3.1. Critérios de distribuição do serviço docente

• A distribuição do serviço docente deve ter como princípio orientador a defesa da

qualidade de ensino e os legítimos interesses dos alunos;

31

• A distribuição do serviço docente é realizada pela Direção com base nas

orientações legais em vigor, nas propostas dos diferentes grupos disciplinares e nos

seguintes critérios:

o Deve ser feita de modo a que cada disciplina (ou cada nível) seja

lecionada, sempre que possível, por uma equipa de, pelo menos, dois

professores;

o O serviço letivo de cada professor deverá, sempre que possível, incidir

num ou dois níveis, máximo três, podendo haver exceções conforme as

conveniências de serviço definidas pela Direção;

o Dentro de cada ciclo de estudos, será dada prioridade ao

acompanhamento dos alunos, pelos mesmos professores (e pelo mesmo

Diretor de Turma) ao longo dos anos desse Ciclo;

o Não devem ser distribuídas aos professores turmas em que se encontrem

familiares.

• A ordem de escolha do serviço docente é:

1. Coordenadores de Ciclo;

2. Delegados de Grupo;

3. Diretores de Turma;

4. Docentes das diferentes disciplinas;

5. Docentes de Apoios e Tutorias.

• Na distribuição de serviço docente a efetuar por cada grupo disciplinar e a propor à

Direção, deverão ser tidos em conta os critérios atrás descritos bem como

princípios de consensualidade;

• Os professores que prevejam redução de serviço letivo num determinado período

do ano (maternidade, amamentação) deverão indicar na folha de pedido individual

e de grupo o respetivo período;

• O horário de cada professor não deverá envolver (a não ser depois de esgotadas

todas as possibilidades) um número máximo de oito turmas e / ou três conteúdos

programáticos diferentes, podendo haver exceções conforme as conveniências de

serviço definidas pela Direção.

32

3.2. Perfil do Educador, Professor Titular de Turma e Diretor de Turma

“O educador que se contentasse em dar aos seus alunos a instrução estaria a

cumprir só a parte mínima da sua missão; para a cumprir totalmente deve dar-lhes a

educação” (O Educador Marista, in M.E.M.).

Os Diretores de Turma são escolhidos pela Direção, tomando essencialmente como

base de critérios, o seu relacionamento com os alunos, a sua sensibilidade para a resolução

dos problemas que o cargo acarreta e o seu sentido de responsabilidade.

O Diretor de Turma Marista é uma pessoa especial para os alunos da sua turma.

Além do cumprimento das formalidades estabelecidas pelo Ministério da Educação e pelo

Regulamento Interno do Externato Marista de Lisboa ele tem uma missão muito

importante: ajudar a crescer e a formar crianças que vão ser os adultos de amanhã.

O Diretor de Turma é o elo principal na relação Escola – Família e Família - Escola.

É ele que resolve os problemas do dia a dia, que transmite aos Encarregados de Educação a

serenidade e a ideia de que o Externato, na vida dos alunos, faz parte da solução e nunca do

problema; é ele que acompanha os alunos quando estes saem do Externato em atividades; é

ele um dos principais motivadores dos alunos quando estes não atingem os resultados

pretendidos; é ele que aplaude e apoia nos jogos de interturmas; é ele que participa e ajuda

a elaborar as Celebrações de Turma; é ele quem motiva os alunos a participar em todas as

atividades proporcionadas pelo Externato.

O Diretor de Turma tem alguns dias mais especiais com os alunos, como os Dias de

Turma, de Ano, de Ciclo, Encontro dos Centros Maristas em Fátima, entre outros, em que

consegue estabelecer uma relação ainda de maior proximidade.

A relação família, aluno e Diretor de Turma é o segredo do bem-estar e do equilíbrio

que ajudam na formação de bons filhos, bons alunos e bons amigos.

3.3. Contactos com os Encarregados de Educação

Todos os Diretores de Turma terão um horário de atendimento aos Encarregados de

Educação, que procurará ser compatível com o destes.

33

Os Diretores de Turma têm, também, cada um o seu próprio Correio Eletrónico, que

constará na página do Externato.

Ao longo do ano letivo realizar-se-ão os seguintes encontros entre os Encarregados

de Educação e o Diretor de Turma:

• No mês de setembro realiza-se uma reunião ordinária de Encarregados de

Educação da Educação Pré-Escolar, 1º Ciclo, 5º e 7º ano, após a reunião de

apresentação dos currículos aos alunos, pais e encarregados de educação, onde

serão eleitos os Delegados de pais;

• Entrevistas individuais de Encarregados de Educação (convocados pelos Diretores

de Turma), no início do primeiro período;

• Reunião ordinária de Encarregados de Educação do 5º ao 12º ano, após o Conselho

de Turma Intercalar do primeiro período, onde serão eleitos os respetivos

Delegados de Pais;

• Entrevistas individuais de Encarregados de Educação (convocados pelos Diretores

de Turma), após o Conselho de Turma Intercalar do primeiro período;

• Entrevistas individuais dos Professores Titulares de Turma com os Encarregados

de Educação, após as avaliações do 1º e 2º período, para entrega das Fichas de

Avaliação;

• Entrevistas individuais de Encarregados de Educação (convocados pelas

Educadoras), no início do segundo período;

• Reunião ordinária de Encarregados de Educação dos 1º aos 12º anos e, caso seja

necessário, entrevistas individuais de Encarregados de Educação (convocados pelos

Diretores de Turma), após as reuniões intercalares dos Conselhos de Turma do

segundo período;

• Entrevistas individuais de Encarregados de Educação (convocados pelas

Educadoras e Prof. Titulares de Turma), no fim do terceiro período.

Todos os elementos da Comunidade Educativa (Direção, Coordenadores de Ciclo,

Docentes e Pessoal não Docente) estarão disponíveis para receber qualquer Encarregado de

Educação. Os contactos entre ambas as partes deverão ser sempre conduzidos pelos

Diretores de Turma e precedidos de autorização prévia dos respetivos intervenientes (e

seus superiores hierárquicos, no caso de se tratar de um não docente).

34

Todas as entrevistas com os Encarregados de Educação deverão ser registadas na

Ficha de Registo das reuniões com EE - Artº 66, ponto 3 do RI.

Em nenhuma situação um Diretor de Turma receberá um Encarregado de Educação,

por motivos de aproveitamento, na semana que anteceder uma reunião de avaliação.

A relação estreita entre a família e a escola favorece a educação integral que o

Externato preconiza. Assim, a criação de momentos em conjunto, os contactos informais e

as situações de convívio são momentos que devem ser estimulados, pois ajudam a evitar

situações de conflito.

3.4. Perfil do Professor Marista

O professor Marista dispõe de um meio imediato, único, e indispensável para a

projeção educativa: a sua presença.

Esta pedagogia da presença dá-se, não de forma forçada, mas sim de forma tranquila

e de preferência “desejada”, por parte dos alunos e do próprio educador.

O professor deve ser um elemento que transmite estabilidade e paz, aproveitando

esses momentos para transmitir otimismo e valores.

Esta forma de estar presente exige que o educador tenha uma atitude sempre

responsável, utilize os valores da pedagogia preventiva, que evita males maiores. O

professor deve ser um exemplo de coerência entre o ser, o dizer e o agir, deve saber manter

atitudes dignas, convenientes, alegres e positivas.

Nesta presença, o exemplo vale muito mais do que grandes retóricas. Assim, a forma

como se trabalha é um dos principais exemplos para os alunos. O trabalho deve revelar

esforço, evolução e avaliação, logo exige uma preparação adequada, uma programação e

dedicação ilimitada. Esta forma de ser e de estar pode ajudar-nos a “criar honrados

cidadãos”.

35

A Simplicidade é outra das características que os Professores Maristas devem

possuir. No relacionamento não usam barreiras que distanciam, devem ser focos de alegria,

esperança e afabilidade, devem ter uma atenção especial em relação aos alunos que têm

maiores dificuldades, não se devem indispor com os alunos, devem sentir que no binómio

ensino-aprendizagem o professor não é o mais importante, mas sim o aluno. O professor “é

como o açúcar que se dissolve na água, adoça e desaparece...”

Nos inícios de Ciclo há que ter uma atenção especial aos alunos que eventualmente

demonstrem algumas dificuldades em aprender. São estes que mais precisam de ser

promovidos, pois as crianças e os jovens precisam de se sentir importantes. Se não existir

esta motivação com toda a certeza surgirão os problemas de comportamento.

Como evangelizador, o professor Marista, é alguém que transporta com ele a

presença de Deus. A sua mensagem deve ser profética e diferente daquela que

normalmente os alunos ouvem nos meios de comunicação e no seu dia-a-dia.

O mundo de hoje é de uma grande exigência. Por isso esta atitude deve ser cultivada

logo nos primeiros anos. Esta perspetiva deve ser aliada a uma explicação objetiva das

razões daquilo que é pedido ou exigido. Esta exigência pode ser feita porque o professor

dá, ajuda, explica, demonstra, está presente, compreende, por isso pode exigir. Esta

perspetiva dialética é também ela formativa e principalmente ajuda a crescer.

Como professor reflexivo deve também ajudar o aluno a fazer esse mesmo exercício,

o de pensar antes de falar ou de emitir parecer sobre alguma coisa.

O professor Marista tem uma finalidade: contribuir para que o aluno seja feliz.

3.5. Critério da escolha dos professores para as áreas curriculares não disciplinares

1º Ciclo

O professor de Estudo Acompanhado é o professor titular de Turma, apoiado pelo

Gabinete de Psicologia.

36

2º ciclo

O Apoio ao Estudo funciona com um professor na sala de aula. Ao mesmo tempo

são retirados da sala de aula alguns alunos (referenciados em reunião de conselho de

turma) que são ajudados nas disciplinas de Português (duas vezes por semana) e

Matemática (duas vezes por semana).

3º ciclo

As Atividades de Enriquecimento visam proporcionar:

� A aquisição de uma estrutura coerente de pensamento e ação;

� Uma abordagem criativa, empreendedora e menos usual face a problemas;

� A descoberta e reconhecimento de capacidades;

� O desenvolvimento de competências individuais e em contexto coletivo, bem como

a articulação de saberes de diversas áreas.

� A carga horária semanal desta área curricular corresponde a 45 minutos.

� As atividades a desenvolver, as estratégias a implementar e os recursos a utilizar

serão ajustados em função das necessidades encontradas.

� Serão desenvolvidas atividades que contemplem:

- A gestão de tempo (elaboração de um horário semanal);

- O aumento de vocabulário e respetiva utilização (exploração de textos, uso do

dicionário);

- A leitura e apresentação oral;

- A realização de exercícios de escrita e desenvolvimento narrativo que contemplarão

a análise e síntese textual, gráfica, esquemática, entre outras.

37

4. Articulação das competências essenciais por ciclo e por ano com os respetivos conteúdos disciplinares (programas/orientações curriculares) incluindo as etapas e metas a atingir

4.1 Condições/Aquisições ao sair do Ensino Pré-Escolar Tendo em conta o continuum educativo, colocam-se como condições indispensáveis para que a criança inicie o 1º ciclo com sucesso: 1- A NÍVEL DE COMPORTAMENTO - Ser capaz de se integrar no grupo (aceitar regras, colaborar na organização, saber escutar, esperar pela sua vez, terminar tarefas...); 2 - A NÍVEL DE AQUISIÇÕES DE SABERES - Certo domínio da compreensão oral - correspondência entre código oral e escrito; - Coordenação motora para aprendizagem da escrita; - Possibilidade de desenhar ângulos de figuras geométricas; - Ser capaz de contar histórias simples, seriar gravuras que impliquem sucessão; - Demonstrar curiosidade e desejo de aprender (interesse e gosto pela leitura...); - Recontar histórias, contar notícias; - Ser capaz de seriar, classificar e agrupar objetos de acordo com diversas propriedades (tamanho, cor, forma...), seriar imagens tendo como suporte uma história; - Perceber a correspondência de determinada quantidade ao número. 3 - A NÍVEL DE AQUISIÇÕES DE ATITUDES

Curiosidade, interesse, atitude positiva face à escola, participação nos projetos comuns, aceitação das regras do grupo, respeito pela individualidade de cada um.

4.2 Competências Essenciais Competências Gerais do Ensino Básico

À saída da educação básica, o aluno deverá ser capaz de: 1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e

para abordar situações e problemas do quotidiano 2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e

tecnológico para se expressar. 3. Usar corretamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para

estruturar pensamento próprio. 4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e

para apropriação de informação. 5. Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a

objetivos visados. 6. Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento

mobilizável. 7. Adotar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões. 8. Realizar atividades de forma autónoma, responsável e criativa. 9. Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns. 10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e

interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

38

Objetivos Gerais do Ensino Secundário (Dec. - Lei 74/2004, de 26 de março, com as alterações introduzidas pelo Dec. – Lei 24/2006 de 6 de janeiro)

O ensino secundário tem por objetivos: 1. Assegurar o desenvolvimento do raciocínio, da reflexão e da curiosidade científica e o

aprofundamento dos elementos fundamentais de uma cultura humanística, artística, científica e técnica que constituam suporte cognitivo e metodológico apropriado para o eventual prosseguimento de estudos e para a inserção na vida ativa;

2. Facultar aos jovens conhecimentos necessários à compreensão das manifestações estéticas e culturais e possibilitar o aperfeiçoamento da sua expressão artística;

3. Fomentar a aquisição e aplicação de um saber cada vez mais aprofundado assente no estudo, na reflexão crítica, na observação e na experimentação;

4. Formar, a partir da realidade concreta da vida regional e nacional, e no apreço pelos valores permanentes da sociedade, em geral, e da cultura portuguesa, em particular, jovens interessados na resolução dos problemas do País e sensibilizados para os problemas da comunidade internacional;

5. Facultar contactos e experiências com o mundo do trabalho, fortalecendo os mecanismos de aproximação entre a escola, a vida ativa e a comunidade e dinamizando a função inovadora e interventora da escola;

6. Favorecer a orientação e formação profissional dos jovens, através da preparação técnica e tecnológica, com vista à entrada no mundo do trabalho;

7. Criar hábitos de trabalho, individual e em grupo, e favorecer o desenvolvimento de atitudes de reflexão metódica, de abertura de espírito, de sensibilidade e de disponibilidade e adaptação à mudança.

4.3. Articulação das competências essenciais por ciclos e por ano com os respetivos conteúdos disciplinares

(Consultar o CD próprio)

39

5. Orientações para as Áreas curriculares não disciplinares (NAC) e para as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

5.1. Apoio ao Estudo

Objetivos:

• Realizar dos trabalhos de casa;

• Realizar trabalhos de grupo;

• Apoiar de forma diferenciada Português e Matemática;

• Desenvolver as ações educativas que propiciem aos alunos um maior conhecimento

acerca dos processos cognitivos que mobilizam quando se confrontam com uma

dada tarefa;

• Estimular as ações educativas que levem os alunos a desenvolver as melhores

estratégias face aos novos desafios e aos problemas que tenham de enfrentar;

• Apoiar as ações educativas que proporcionem aos alunos aprender a avaliar as suas

possibilidades face a uma tarefa;

• Desenvolver no aluno critérios de escolha de estratégias e materiais para levar a

cabo determinadas tarefas;

• Levar o aluno a criar um método de recolha de informação;

• Promover a vivência interpares e o sentido de interajuda;

• Utilizar as novas tecnologias como suporte de pesquisa e motivação para a

aprendizagem.

2º Ciclo

Os professores de cada Conselho de Turma elaboram um conjunto de fichas que

depois são utilizadas, quando se justifica nas aulas de Apoio ao Estudo, podendo ocorrer

serem feitas fichas diferentes para alunos de características diferentes. As várias disciplinas

elaboram fichas de trabalho tendo presente as competências e as técnicas que pretendem

que os alunos alcancem.

5.2. Formação Humana O grande objetivo da educação é promover o desenvolvimento da identidade e da

autonomia do jovem. Ao desenvolver a autonomia do jovem, privilegiamos o

desenvolvimento da sua responsabilidade, ajudando a que tome decisões por si mesmo.

40

Com a Formação Humana pretende-se contribuir para o desenvolvimento de

competências cognitivas, afetivas/relacionais e de intervenção, tendo todas elas como

domínio de aplicação o próprio sujeito, os outros e o meio, ou os diferentes contextos em

que vive e se relaciona.

O que se visa com a Formação Humana é sobretudo desenvolver nos alunos a

capacidade de se posicionarem de forma autónoma e responsável, consigo próprios, com os

outros, com o meio envolvente e de intervir de modo congruente nos vários contextos de

vida, pares, escola, família e comunidade, funcionando esta disciplina do 1º ao 12º ano.

A dinamização das aulas de Formação Humana é da responsabilidade do Professor

Titular de Turma / Diretor de Turma. Esta disciplina, espaço de desenvolvimento da

educação para a cidadania, tem programa próprio (é fundamentado no Projeto Educativo

de Escola) adaptado a cada turma/ano de escolaridade e flexível, de acordo com as

necessidades e interesses de cada turma.

A Formação Humana pretende ainda:

• Promover a participação do aluno nas atividades de planificação, desenvolvimento

e avaliação do processo;

• Implicar o aluno no processo de pesquisa, seleção e integração da informação;

• Utilizar situações em que o aluno se confronte pessoalmente e criticamente com

ideias, consigo próprio, com situações, estimulando a tomada de consciência da sua

perspetiva;

• Desenvolver as capacidades de escuta e aceitação dos outros, estimulando à tomada

de consciência da perspetiva dos outros.

5.4. Regras de utilização da plataforma Moodle

A plataforma Moodle, http://extmaristas.crie.fc.ul.pt/, é um espaço virtual do

Externato Marista de Lisboa que se destina exclusivamente a fins educativos, científicos e

culturais.

Qualquer utilizador, ao efetuar o registo na plataforma ou ao utilizar os recursos

nela disponibilizados, aceita implicitamente reger-se pelas seguintes regras que se baseiam

41

no respeito por todos os membros da Comunidade Educativa do Externato Marista de

Lisboa, em especial os membros desta comunidade virtual, bem como a observância de

condutas de boa educação:

1. Utilizadores da plataforma e acesso:

• professores – acedem mediante preenchimento dos campos «Nome de utilizador» e a

«Senha».

• alunos – acedem mediante preenchimento dos campos «Nome de utilizador» e a «Senha»

que serão inicialmente fornecidos pelos respetivos Diretores de Turma. Na primeira

entrada devem proceder às atualizações do seu perfil.

A fotografia não é obrigatória e não serão aceites outros tipos de imagens

(caricaturas, desenhos, etc.) em substituição das fotografias.

Todos os utilizadores devem preencher o perfil individual, após a sua entrada no

Moodle, pela primeira vez. Por defeito, o sistema atribui um «smiley» (☺) a todos os

novos utilizadores que permanecerá até ser alterado pela fotografia que permitam a

sua identificação inequívoca.

2. Todos os utilizadores estão obrigados a manter atualizado o seu perfil na plataforma.

3. Os utilizadores devem manter em sigilo os dados de acesso ao seu perfil na plataforma, a

fim de evitar uma utilização abusiva dos acessos.

4. Ao administrador do sistema reserva-se o direito de apagar perfis inadequadamente

escritos (ex.: utilizadores com nomes fictícios) e fotos que não se refiram ao utilizador ou

que sejam inadequadas.

5. Todos os utilizadores, na utilização que fizerem, estão obrigados a cumprir as normas

em vigor no país no que respeita aos direitos de autor e à proteção de dados.

6. Apenas podem ser responsáveis pela administração de espaços nesta plataforma Moodle

pessoas que estejam, de alguma forma, vinculados ao Externato Marista de Lisboa.

7. Os espaços são da responsabilidade de quem os administra, devendo ser garantida a sua

adequada utilização, bem como a gestão dos recursos aí incluídos e disponibilizados.

8. Todos os utilizadores devem respeitar as normas de utilização, bem como exprimir-se

utilizando linguagem e/ou comportamentos corretos e responsáveis. O não cumprimento

deve ser registado pelo docente responsável pelo respetivo espaço e comunicado ao

Administrador do sistema.

42

O tipo de linguagem utilizada nos diversos meios de comunicação online

(síncronos/assíncronos) disponibilizados na plataforma Moodle, deverá respeitar os

objetivos de cada espaço.

9. Não é permitido reproduzir mensagens privadas e/ou conversas, sem autorização

expressa das pessoas envolvidas.

10. O administrador da plataforma Moodle (http://extmaristas.crie.fc.ul.pt/) tem a

capacidade e é-lhe reservado o direito de monitorizar e guardar registos relativos aos

acessos feitos a este espaço, apenas para fins de análise e averiguação de irregularidades,

que serão de imediato comunicadas à Direção do Externato Marista de Lisboa. Os dados

recolhidos podem incluir o tipo de browser, nome de domínios, volumes de tráfego, horas,

datas, localização geográfica, endereço de IP e informação introduzida.

11. Os docentes que pretendem criar um novo espaço na plataforma devem enviar, ao

administrador, um e-mail, com a descrição do espaço, a categoria em que se insere e o tipo

de acesso que pretende facultar ao mesmo.

12. O não cumprimento das normas, o uso abusivo, assim como utilização de linguagem

desrespeitadora poderá levar à exclusão do utilizador e à aplicação do disposto no

Regulamento Interno e na legislação, em matéria de procedimento disciplinar.

43

6. Critérios de Avaliação, por disciplina e para as Áreas Curriculares não Disciplinares e T.I.C.

6.1 Critérios de Avaliação por disciplina

(Consultar o dossier ou CD próprios)

44

6.2. Critérios de Avaliação definidos em Conselho Pedagógico

Critérios de progressão/retenção do 1º ciclo

No 1º ano De acordo com a legislação em vigor os alunos não podem ficar retidos no 1º ano.

Do 2º ao 4º ano

Dadas as características específicas do 1º ciclo, o Conselho de Docentes propõe os mesmos critérios de transição de ano/ciclo para os alunos do 2º ao 4º ano. 1º - Aluno que atingiu as metas definidas no projeto curricular do 1º ciclo em todas as áreas disciplinares – Transita/Aprovado. 2º - Aluno que não atingiu as metas definidas no projeto curricular do 1º ciclo a Língua Portuguesa e a Matemática, mesmo que tenha atingido as metas em todas as restantes áreas – Não Transita/Não Aprovado. 3º - Aluno que não atingiu as metas definidas numa ou mais áreas do currículo do 1º ciclo, mas que atingiu as metas definidas a Língua Portuguesa e Matemática – Transita/Aprovado. 4º - Em casos excecionais devidamente fundamentados, o aluno poderá transitar/ser aprovado para o ano/ciclo seguinte. Deverá ser efetuada uma avaliação específica da situação.

Critérios de progressão/retenção em anos não terminais do 2º e 3º ciclos

Estabelecem-se os seguintes critérios orientadores para Externato Marista de Lisboa:

No final do 5º, 7º e 8º anos de escolaridade, o aluno só progride com classificação inferior a 3 a três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não satisfaz a área de projeto, desde que nenhuma delas seja Língua Portuguesa ou Matemática;

exemplo 1: Disciplina Nível Menção Geografia 2

Transitou História 2 Inglês 2

45

exemplo 2: Disciplina Nível Menção Geografia 2

Transitou História 2 Francês 2

exemplo 3:

Disciplina Nível Menção Português 2

Não transitou Geografia 2 Inglês 2

exemplo 4:

Disciplina Nível Menção Matemática 2

Não transitou Inglês 2 Francês 2

6º e 9º Anos

Os critérios de retenção são definidos pela lei em vigor, Despacho Normativo n.º1/2005

6.3. Critérios de Classificação para todos os Elementos de Avaliação orais e escritos definidos em Conselho Pedagógico

Ensino Básico

Percentagem Menção (a) Nível (b)

De 0 a 19 De 0 a 19 ................... Mau (c) 1

De 20 a 49

De 20 a 25 ................. Insuficiente menos (c)

2 De 26 a 44 ................. Insuficiente

De 45 a 49 ................. Insuficiente mais

De 50 a 69

De 50 a 54 ................. Suficiente menos

3 De 55 a 64 ................. Suficiente

De 65 a 69 ................. Suficiente mais

De 70 a 89

De 70 a 74 ................. Bom menos

4 De 75 a 84 ................. Bom

De 85 a 89 ................. Bom mais

De 90 a 100 De 90 a 100 ............... Muito Bom 5

(a) – do 1º ao 9º anos (b) – do 5º ao 9º anos (c) – Exceto no 1º Ciclo

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Ensino Secundário

Valores Menção 0 a 5 Mau

6 Insuficiente menos 7 e 8 Insuficiente

9 Insuficiente mais 10 Suficiente menos

11 e 12 Suficiente 13 Suficiente mais 14 Bom menos

15 e 16 Bom 17 Bom mais

18 a 20 Muito bom

6.4. Critérios de Avaliação / Correção para trabalhos, definidos em Conselho Pedagógico

Na entrega de trabalhos pedidos pelo professor e realizados fora da sala de aula, se o

aluno não entregar os respetivos trabalhos no prazo definido, sem justificação válida, terão a classificação de zero valores.

Não são permitidas provas de recuperação. Se em algum momento os resultados de

uma prova de avaliação forem muito baixos, o professor pode efetuar outra prova, mas sempre para toda a turma, nunca anulando a anterior.

7. Outras Considerações

7.1. Conselhos de Turma

A primeira reunião dos Conselhos de turma realizar-se-á no mês de setembro. Nesta

reunião serão distribuídas as tarefas dos respetivos Conselhos de Turma (ata, pauta, fichas

individuais, etc.) e a lista dos professores responsáveis pela dinamização diária do Bom-

Dia. Estas distribuições manter-se-ão até ao final do ano letivo.

O Diretor de Turma fará ao respetivo Conselho uma pequena

apresentação/caracterização da sua turma.

Em novembro, os Conselhos de Turma do 1º ao 9º ano reunirão para fazerem a

caracterização (final) das turmas e elaborarem os respetivos Projetos Curriculares de

Turma.

47

No decorrer do ano letivo, sempre que os Diretores de Turma julgarem necessário,

realizar-se-ão Reuniões Extraordinárias de Conselho de Turma.

7.2. Delegados de Turma

Cada turma terá quatro delegados e quatro sub-delegados: Delegado e Sub-

delegado de Turma, de Desporto, de Cultura e de Pastoral. Os cargos de Delegado e Sub-

delegado de Pastoral deverão ser assumidos voluntariamente ou nomeados pelo Diretor de

Turma, os restantes delegados poderão ser eleitos pela turma. O Diretor de Turma tem, no

entanto, o poder de veto e caso o entenda, de eleger um ou mais delegados. Pode ainda, no

decorrer do ano letivo, destituir um Delegado ou Sub-Delegado, se este não se mostrar

cumpridor e responsável pelo cargo. Esta última medida deverá ser ponderada pelo

respetivo Diretor de Turma e Coordenador de Ciclo.

A escolha destes oito representantes dos alunos será feita numa aula de Formação

Humana até ao final de setembro.

Deverá ser entregue, pelo Diretor de Turma, uma cópia da ata da eleição dos

Delegados e Sub-Delegados ao Coordenador de Ciclo.

7.3. Ações de Formação

Durante o ano letivo realizar-se-ão duas ações de formação para Delegados e Sub-

Delegados, onde participarão todos os Delegados e Sub-Delegados das turmas.

As ações para Delegados e Sub-Delegados de Turma são da responsabilidade do

Coordenador de Ciclo.

As ações para Delegados e subdelegados de Pastoral e de Desporto ficarão a cargo

dos respetivos Coordenadores e as dirigidas aos Delegados e subdelegados de Cultura terão

como responsável o Coordenador da Cultura.

Na segunda formação para os Delegado de Pastoral do 9º ao 12º ano, participarão

os Delegados e Sub-Delegados dos Colégios Maristas de Portugal, em local a designar

anualmente.

7.4. Conselho de Alunos

Realizar-se-ão dois Conselhos de Alunos: um no primeiro período, no mês de

novembro, e outro no segundo período, no mês de março.

As orientações de trabalho serão elaboradas pela Coordenação, em conjunto com o

Diretor de Turma, ficado a cargo do último, a marcação da data de realização do conselho.

48

Outros Conselhos de Alunos poderão ser realizados desde que o respetivo Diretor

de Turma (ou alunos) considere(m) necessário, cumprindo-se o estabelecido no

Regulamento Interno (Art. 95º).

As atas destas reuniões deverão ser entregues, ao Coordenador de Ciclo, até ao final

da semana seguinte, à sua realização.

7.5. Dossier Individual do Aluno

De acordo com o disposto no Despacho Normativo N.º 30/2001, o percurso escolar

do aluno será documentado de forma sistemática, num dossier individual, que

acompanhará o aluno ao longo de todo o ensino básico. O dossier é da responsabilidade do

Diretor de Turma, e neste devem constar:

a) os elementos fundamentais de identificação do aluno;

b) os registos de avaliação;

c) relatórios médicos e/ou de avaliação psicológica, quando existam;

d) planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;

e) o programa educativo individual, no caso de o aluno estar abrangido pela

modalidade de educação especial;

f) os registos e produtos mais significativos do trabalho do aluno que documentem

o seu percurso escolar;

g) uma autoavaliação do aluno, no final de cada ano;

h) registos disciplinares;

i) Ficha de entrevista com o Encarregado de Educação.

No final de cada período e de cada ano letivo o Diretor de Turma deverá entregar

todos os documentos na Secretaria, para que esta mantenha atualizado todo o processo

escolar do aluno. A Ficha de entrevista com o Encarregado de Educação prevista no

Regulamento Interno (Art.º 66) deverá ser entregue no final de ciclo, ao respetivo

coordenador, que a fará chegar ao coordenador do ciclo seguinte.

7.6. Disciplina

A boa conduta dos nossos alunos deverá ser uma das principais preocupações dos

professores e vigilantes do Ciclo. Assim, alunos, professores e vigilantes deverão reger-se

pelo Regulamento Interno do Externato.

49

As entradas e saídas da sala de aula deverão ser feitas ordeiramente. Após o toque

de entrada, os alunos do 1º e 2º Ciclo deverão entrar na sala de aula, sentar-se e aguardar,

calmamente, a chegada do professor. Os alunos do 3º Ciclo e do Ensino Secundário

aguardam no corredor a chegada do respetivo professor. A saída da sala de aula é

autorizada pelo professor e não pela campainha.

Durante os intervalos não é permitido aos alunos permanecerem sozinhos dentro da

sala de aula ou nos corredores.

O Diretor de Turma deverá igualmente informar os seus alunos que sempre que um

docente ou não docente entre na sala de aula, a turma levantar-se-á para o cumprimentar.

7.7. Autorizações de Entrada no Refeitório, Centro de Recursos e Ludoteca

Os alunos só poderão entrar no Refeitório, Centro de Recursos e Ludoteca, depois

do apresentarem o Cartão Multifunções.

7.8. Autorizações de Saída

As autorizações de saída dos alunos durante o horário letivo ou fora deste (em caso

de esquecimento ou perda do Cartão de Estudante) só poderão ser dadas por notificação

escrita do Coordenador de Ciclo ou por um membro da Direção (Art.º 80 alínea q) e Art.º

94 ponto 4. do R.I.).

8. Considerações Finais

A Missão do Educador Marista assemelha-se à de um agricultor: deve preparar, semear

e depois colher, tal como na vida do campo, o tempo em que tudo isto acontece é diferente.

Esta consciência ajuda-nos a compreender algumas situações e a vivê-las com maior

tranquilidade.

50

O Projeto Curricular do Externato Marista de Lisboa tem como missão ajudar na

resposta educativa a uma sociedade em rápida mutação e que cria cada vez mais desafios,

nomeadamente responder aos pedidos da Igreja na missão evangelizadora.

Para o ajudar nessas tarefas dispõe do Projeto Curricular de Turma, elaborado e

atualizado regularmente pelo Conselho de Turma.

Lisboa, 24 de Dezembro de 2012