Projecto Ler Por Prazer

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Escola Básica 2,3 de Valongo CLUBE DE LEITURA – “LER POR PRAZER” 8ºG La Lecture, Pierre-Auguste Renoir (c. 1890), Museum of Fine Arts, Houston (E.U.A.) Professor Responsável: Maria José Maia Fontes Ano Lectivo: 2008/2009

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Clube de Leitura Recreativa - 3º Ciclo

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Escola Básica 2,3 de Valongo

CLUBE DE LEITURA – “LER POR PRAZER”

8ºG

La Lecture, Pierre-Auguste Renoir (c. 1890),Museum of Fine Arts, Houston (E.U.A.)

Professor Responsável: Maria José Maia Fontes

Ano Lectivo: 2008/2009

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1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO

 a)"Ler por Prazer" é um projecto de animação de leitura, dirigido aos alunos do 3° ciclo, que tem como principal finalidade levar os alunos ao contacto "vivo" com o livro, estimular o prazer de ler e valorizar o trabalho dos escritores.

b) No âmbito deste projecto, integram-se as actividades que decorrem da leitura. Os livros são, regra geral, propostos pelo professor dinamizador, para depois serem lidos ao longo de sessões semanais de 45 minutos cada.

c) Compete ao professor dinamizador da actividade promover a elaboração adequada e atempada dos respectivos mecanismos de acompanhamento dos alunos inscritos nesta actividade, através do preenchimento de documentos organizativos de cada obra/excerto a analisar. Estes documentos deverão integrar actividades concretas, com especificação das estratégias e recursos necessários.

d) A avaliação de todo o processo interactivo dos diversos intervenientes nas sessões do clube revestir--se-á de um carácter essencialmente formativo.

2. METODOLOGIAa) Cada grupo de alunos (mínimo 10), por sessão, fará leituras sucessivas

de excertos, até se atingir o fim das obras/contos integrais escolhidos para leitura neste clube. Haverá, no entanto, o cuidado permanente de privilegiar os seguintes aspectos:

• sentido global (texto/excerto abordado);• recepção afectiva ou estética;• apreciação de aspectos paratextuais;• troca de impressões sobre características do universo recriado em textos

lidos. b) Por outro lado, tentar-se-á, de igual modo, alargar a capacidade de leitura,

através de actividades lúdicas, como:• interpretar as ilustrações de capa e/ou comparar as ilustrações das capas

de uma mesma obra em colecções diferentes;• imaginar, a partir do índice de uma obra, resumos de intrigas;• imaginar possibilidades narrativas, sugeridas pelo título de uma obra que

ainda não foi lida;• recolher, nas primeiras páginas de uma narrativa, informações sobre

personagens, espaço e tempo da acção;• prever acontecimentos ou antecipar o desenlace em narrativas;• ler na pista de um ou vários pormenores;• “entrevistar” uma personagem de um livro;• preparar uma dramatização, a partir de um dos livros lidos;• Levar a cabo exposições temáticas, ligadas às obras lidas, no clube;• Actividades de escrita criativa e lúdica, sempre que a propósito;• Criação de um blogue ilustrativo das actividades desenvolvidas neste

clube e com ligação ao moodle e à BE/CRE da escola;• Outras oportunas.

Nota: As tecnologias de informação e comunicação estarão, sempre que for oportuno, integradas no desenvolvimento das tarefas preconizadas no âmbito deste clube.

Túmulo de Florbela Espanca (Vila Viçosa)

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3. DESTINATÁRIOS DO CLUBE Qualquer aluno do 3º ciclo, que frequente este estabelecimento de ensino, e se tenha inscritopreviamente no clube. Dado, no entanto, que a responsável pelo projecto não tem serviço lectivoatribuído contemplando turmas deste nível, em articulação com a Directora de Turma do 8º G,com a Coordenadora do Departamento de Línguas, com a Coordenadora da BE/CRE da escolae com o Conselho Executivo, este projecto de formação de público leitor juvenil efectuar-se-á,durante este ano lectivo, apenas com a turma atrás referida. 4. CONDIÇÕES DE FREQUÊNCIA DO CLUBE•Ser aluno do 3º ciclo neste estabelecimento de ensino;•Estar disponível no horário semanal de funcionamento deste projecto;•Inscrever-se nas fichas próprias para o clube, obtida a respectiva anuência, por escrito, do•Encarregado de Educação;•Apresentar atitudes reveladoras de empenhamento, tolerância, convivência, civismo e•cooperação, consonantes com o estipulado no Regulamento Interno deste Agrupamento de•Escolas. 5. PROFESSORA RESPONSÁVEL PELO PROJECTO: Maria José Maia Fontes  6. DINAMIZADORES:A docente proponente desta iniciativa. Poderá existir uma cooperação mais ou menos alargada com a professora de Língua Portuguesada turma ou outros professores, conforme as necessidades no terreno assim o pressuponham.  7. DURAÇÃO / CALENDARIZAÇÃO: Ano lectivo 2008/2009. 8. CARGA HORÁRIA Número de sessões previsto: 1 bloco de 90 minutos (seguidos ou interpolados), por sessão, parao professor dinamizador, com número mínimo de 10 alunos, ponto de partida desejável para ofuncionamento de um clube deste tipo. O horário de funcionamento do clube será, no entanto,negociado com o Conselho Executivo, com a Directora de Turma do 8º G e com a própriaturma. 9. EFEITOS A PRODUZIR•Estimular o gosto pela leitura;•Contribuir para criar um ambiente favorável à leitura dentro e fora da sala de aula e da escola;•Fomentar o bom uso da Língua Materna;•Elevar os índices de literacia; 

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•Proporcionar o intercâmbio de diferentes perspectivas sócio-culturais, facilitadoras de uma análise mais globalizante e integrada do mundo, que nos rodeia, apelativas no que respeita a noções mais abrangentes de valores de cidadania e de tolerância; •Proporcionar momentos de descontracção e descoberta, conducentes a atitudes de maior civilidade, ao gosto pela escola e pela cultura/conhecimento/saber, em geral;•Fomentar hábitos de leitura, como elemento facilitador do desenvolvimento individual e do progresso colectivo; •Promover a educação literária e a literacia como parte integrante e imprescindível da formação global e equilibrada da pessoa, independentemente do destino profissional que ela venha a ter;•Consolidar e ampliar o papel da Rede de Bibliotecas Escolares e do Plano Nacional de Leitura no desenvolvimento de hábitos de leitura, designadamente procurando desenvolver acções concertadas, mobilizadoras das estruturas escolares já existentes e outras que venham a ser úteis à consecução do projecto.  10. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS•Avaliação contínua e qualitativa, por parte da responsável pelo projecto (grelhas de observação), nomeadamente em termos de assiduidade, atitudes de empenho e trabalho conformes ao estipulado no Regulamento Interno deste Agrupamento de Escolas;•Portefólio, elaborado (individual ou colectivamente) pelos alunos/participação noutros meios de divulgação de textos, fornecidos pela escola (nomeadamente no “moodle”, e/ou num blog ue próprio, a ser construído colectivamente pelos participantes desta iniciativa. 11. AVALIAÇÃO DO PROJECTO•Pelos alunos, em documento próprio, no final de cada período;•Pelo professor responsável pelo clube, através de relatório, no final de cada período;•Pelo Conselho Pedagógico;•Pelo Conselho Executivo;•Pelo Coordenador do Departamento de Línguas;•Por outros elementos que o Conselho Pedagógico ou o Conselho Executivo entendam cabíveis neste processo. 12. RECURSOSa) Humanos:Professora responsável pelo projecto;Outros elementos eventualmente oportunos, que venham a intervir neste projecto.b) Materiais/Físicos: •Espaço adequado (por exemplo a sala A3), desde que haja aí um ambiente estimulante para as actividades a serem desenvolvidas;•Alguns processadores textuais ou acesso livre facilitado a processadores de texto (mesmo que sob requisição prévia);•Fotocópias, em número a estabelecer posteriormente, bem como acesso a material disponível na BE/CRE (obras de referência diversas, dicionários, enciclopédias,…);•Custeamento da feitura de eventuais compilações/cartazes/trabalhos diversos da autoria dos alunos, como produto final da sua participação neste projecto.

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13. RAZÕES JUSTIFICATIVAS DO CLUBE  A sociedade actual, cada vez mais irrequieta e à mercê da velocidade, do imediatismo e, quantasvezes, do facilitismo, frequentemente “empurra” os seus elementos para outros meios de divertimento,cultura e lazer, que não o sossego e o silêncio repleto de palavras, que uma boa obra literária sempretem sido capaz de fornecer. Globalmente, as conclusões apuradas, quer em estudos nacionais, quer em estudosinternacionais, têm demonstrado inequivocamente que Portugal apresenta uma situação preocupante,tanto em relação à população adulta, como a jovens e crianças em idade escolar, no que toca àchamada “literacia da leitura”, isto é, falta ainda percorrer um longo caminho para que a nossapopulação adquira as competências básicas essenciais no domínio da leitura (e consequentemente daescrita). Num meio socio-cultural, concomitantemente possuidor de diversas carências generalizadas e detantos outros aspectos extra-escola, frequentemente bastante atraentes, embora nem sempre benéficos,(relacionados com o que alguns especialistas já apelidaram por “escola paralela”), torna-se tanto maispertinente a realização de um projecto como este por toda a carga eminentemente lúdica, afectiva,motivadora e intrinsecamente pedagógica que em si transporta. No decurso do que atrás foi referido, convém salientar que este projecto aparece no seguimentode outras iniciativas e práticas, quer locais e/ou regionais também elas fomentadoras do incremento dedisso, é propósito da docente responsável pela proposta deste projecto articular as actividades, a seremdesenvolvidas aqui, com o Departamento de Línguas, com a BE/CRE e com outras propiciadoras doalargamento de competências, sempre que tal seja, obviamente, exequível. “LER POR PRAZER” representará, antes de mais, um conjunto de actividades que, como aprópria designação do projecto indica, pretende prioritariamente promover o domínio da leitura nosdiferentes destinatários desta iniciativa, estimulando nas crianças e jovens o gosto pela leitura recreativa,conduzindo-os, ainda, à fruição estética de uma obra literária, bem como ao alargamento generalizadoda sua cultura geral. Poderoso meio de construção pessoal, de viagens infinitamente fantasiosas evívidas, sem se sair do lugar, a leitura constitui, por si mesma, um portentoso potencial deaprendizagem. Através do contacto com diversas tipologias textuais, com diferentes obras literárias,mais do que uma mera descodificação, cada um de nós terá ao seu dispor a possibilidade de integrar,afectiva e efectivamente, no seu mundo próprio, perspectivas alheias, renovadoras, abrangentes,desejavelmente potenciadoras da melhoria dos níveis actuais, em termos de literacia. O imaginárioliterário é também uma forma de crescer e de amadurecer, ligando significativamente o pensamento, asemoções, a capacidade de manejar e apreciar estruturas linguísticas, envolvendo definitiva eindelevelmente narrador/autor e narratário/leitor. Este projecto pretende, ainda, apresentar-se como algo de prazenteiro e profícuo, relativamente à implementação de hábitos de leitura, para alunos do 3º ciclo — muito na esteira do preconizado peloPlano Nacional de Leitura. É nossa convicção que este estabelecimento de ensino/agrupamento nadaperderia, caso optasse por promover estes momentos de leituras complementares, que poderiam, deigual modo, representar uma continuidade dos momentos de leitura vividos, pelos alunos, ao longo doseu percurso escolar, nomeadamente nas aulas de Língua Portuguesa, entre outras. Por tudo o que atrás foi referido, apresentar-se-á, a seguir, algumas propostas de conteúdos aserem privilegiados, ao longo da implementação deste projecto de formação de público/leitores. 

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14. CONTEÚDOS DO PROJECTO:

1. Contextualização/Introdução ao tema1.1. Abordagem breve do conceito de Literatura;1.1.1. Abordagem breve do conceito de Literatura Infanto-Juvenil;1.2. Algumas características distintivas de um texto literário/ texto não-literário.1.3. Algumas especificidades do texto pertencente à literatura infanto-juvenil;1.3.1. Vertente lúdica (nonsense, jogos de significados,…);1.3.2. Vertente estética;1.3.3. Vertente pedagógica (ou moralizante). 2. Análise de temas e autores seleccionados2.1. Selecção de autores da Literatura Universal;2.2. Selecção de autores da Literatura Infanto-Juvenil contemporânea de expressão portuguesa;2.3. Selecção de autores/textos ligados ao património da Literatura Tradicional Oral da Humanidade;2.4. Selecção de autores/textos de cariz não-literário (crónica, artigo de opinião, editorial, …);2.5. Algumas sugestões de análise dos textos e autores seleccionados, mediante os interesses expectativas pessoais dos destinatários deste projecto (efeitos sonoros, visuais e semânticos; relação entre o maravilhoso e o factual; contextualização do texto e do autor, …) Nota: Listagem exemplificativa de alguns Autores/Ilustradores da Literatura Infanto-Juvenil ou outra, que, à partida, serão contemplados neste projecto: Adolfo Coelho; Laurinda Alves; Agustina Bessa-Luís; Lídia Jorge; Alexandra Jordão Pires (Ilust.); Luísa Ducla Soares; Alice Vieira; Manuela Bacelar (Ilust.); Ana Maria Machado; Maria José Meireles; Ana Maria Magalhães/Isabel Alçada; Maria Teresa Maia Gonzalez; Ana Saldanha; Mia Couto; António Mota; Miguel Sousa Tavares; Eric Kincaid (Ilust.);Olinda Santana; Inês Pedrosa; Pedro Mexia; João Pedro Mésseder; Pepetela; José Jorge Letria; Rosa Lobato de Faria; José Vaz; Sophia de Mello Breyner Andresen .  

Casa de Garcia de Resende (Évora)

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15. SUGESTÕES DE LEITURASão propostas obras destinadas a leitura integral ou parcial,

sempre que possível com a Rentabilização de recursos materiais previamente existentes, isto é, obras actualmente pertencentes aoacervo da BE/CRE ou a serem adquiridas para este órgão do agrupamento, em número de pelomenos 6 (seis) exemplares. Eis algumas sugestões:•“Diário Secreto de Camila”, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada;•“Vento, areia e amoras bravas”, Agustina Bessa-Luís ;•“História da Gaivota e do Gato que a ensinou a voar”, de Luís Sepúlveda;•“O Porto e o Segredo do Infante”, de Maria José Meireles;•“Seis contos de Eça de Queirós”, Luísa Ducla Soares, Ed. Terramar;**•“Sonho de uma noite de Verão e Romeu e Julieta”, Manuela Novais (Org), Graça Magalhães eMadalena Dine (Coord), Colecção 1001 Livros, Lisboa Editora. **Nota: obra já existente em número suficiente de exemplares no acervo da BE/CRE.  Por outro lado, uma vez que é consensual o gosto pela poesia, entre os nossos alunos, desdeque devidamente motivados, e que o trabalho com esta tipologia textual pode ser bastante diferente,emotivo e agradável, a responsável por este projecto sugere, igualmente, obra antológica, “PrimeirosPoemas/As Mãos e os Frutos/Os Amantes Sem Dinheiro”, Eugénio de Andrade, Quasi Edições,porquanto é apropriada ao trabalho com alunos dos três anos do terceiro ciclo.  As sugestões atrás referidas foram propositadamente apresentadas, por várias ordens de razões: 1º: porque a listagem de obras de leitura integral, recomendada pelo Ministério de Educação, por ano de escolaridade, no terceiro ciclo, é bastante diversa, logo não é possível contemplar todas as propostas - daí que seja sugerida superiormente a abordagem de um mínimo de três e um máximo de cinco obras de leitura integral dessa lista (ou outras obras, de acordo com o perfil de cada turma);2º: porque não sendo várias dessas obras para leitura integral, recomendadas pelos Programas de Língua Portuguesa, normalmente trabalhadas com as turmas da escola, este seria um momento de divulgação de obras literárias pertinentes, que não seriam apresentadas aos alunos de outra forma, dadas até as dificuldades do meio sócio-cultural circundante e a subsequente falta generalizada de hábitos de leitura dos alunos da escola;3º: os alunos irão ter a possibilidade de conhecer outros autores e outras obras interessantes e a cooperação entre vários elementos do Agrupamento será uma realidade mais efectiva (actividades de enriquecimento extracurricular, BE/CRE, entre outros);4º: parece-nos que a listagem fornecida é vasta e alargada o suficiente para que se dinamizem eficaz e agradavelmente estas sessões de leitura, mediante o grupo de alunos inscrito nas sessões desta iniciativa. Qualquer outra ilação sobre as obras, nomeadamente que algumas delas poderão resultar fastidiosas para o público-alvo ao qual são destinadas, ou, ainda, que serão demasiado simples, dado no Plano Nacional de Leitura algumas delas aparecerem listadas para outras faixas.

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etárias, parece-nos rebuscada. Isto porque à dinamizadora desta iniciativa caberá, desde oo primeiro

momento, ponderar mecanismos adequados, em termos de motivação, mediante o estudo dos interesses e

expectativas dos alunos que terá pela frente. No entanto, salvaguardando outras perspectivas válidas e

interessantes, não ficam descartadas posteriores sugestões suplementares de leitura, caso se entenda

pertinente, até porque as propostas atrás referidas são meros indicadores de um ponto de partida num

processo muito mais abrangente e que se deseja possa vir a ser bastante proveitoso.

É importante, ainda, ressalvar que estas obras são materiais que poderão (e deverão) ficar

disponíveis para toda a comunidade escolar, de forma permanente, após a realização destas sessões de

leitura, nomeadamente como espólio pertencente ao acervo da BE/ CRE. Logo este material pode,

igualmente, ser encarado como um investimento num capital colectivo, por parte deste estabelecimento de

ensino.

 

Young Girl Reading”, Mary Cassat

(c.1894, Smithsonian Institute, Washington – E.U.A.)

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OFICINA DE

LEITURA

HORÁRIO/LOCAL DE

FUNCIONAMENTO

PROFESSORES/ELEMENTOS

RESPONSÁVEIS

NÚMERO DE ALUNOS INSCRITOS

1º PE-RÍODO

2º PERÍO-

DO

3º PERÍO-

DO

“LER POR

PRAZER”

- 2ª Feira- 17.45-18.30h- Sala A3- Desdobramentoda turma em 2turnos:a) 1º Turno: nº1

ao12;b) 2º Turno: nº13

ao 25.

COORDENAÇÃO LITERÁRIA: Maria José Fontes

COORDENAÇÃO GRÁFICA:

a) Responsável peloprojecto (Prof. Maria José Fontes);

b) alunos inscritos e outros que voluntariamente participem nesta actividade;

c) outros elementos da comunidade educativa, relevantes para a consecução deste projecto.

23

Excepto:

Nº7;Nº23;

23

Excepto:

Nº7;Nº23;

23

Excepto:

Nº7;Nº23;Nº26.

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

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BALANÇO FINAL

Este clube revelou-se uma surpresa agradabilíssima, em TODAS as sessões realizadas, tanto para a dinamizadora, como para os participantes. Os alunos corresponderam de uma forma extraordinariamente POSITIVA, EMOTIVA E EMPENHADA, a TUDO o que era proposto. Foram momentos, normalmente, de verdadeiro de muito entusiasmo e interesse, apesar de, já na recta final do ano lectivo, vários alunos se terem mostrado mais agitados e distraídos, mercê talvez do cansaço acumulado. O facto destas sessões se realizarem praticamente sempre na sala de aula, que a turma normalmente ocupa, no final de um dia intensivo de aulas, só aumentou a interactividade e a proficuidade consensuais pretendidas – o clube funcionou como um momento de grande relaxamento. Convém realçar aqui que houve uma colaboração muito estreita e profícua com o Conselho de turma e, especialmente com os seguintes docentes:- Prof. Pedro Duarte;- Prof. Paula Beltrão. No primeiro caso, este professor repartiu o tempo de aulas em termos de oferta de escola e no segundo caso, tratou-se da Directora de Turma, que disponibilizou tempo das aulas de Língua Portuguesa e, sobretudo, de Formação Cívica, tendo colaborado sempre e incondicionalmente em tudo o que lhe foi pedido. Deve salientar-se que não se abordou tudo o que havia sido pensado inicialmente, uma vez que as sessões de trabalho tinham a duração de 45 minutos cada, sendo que cada turno de alunos apenas tinha oportunidade de frequentar este clube quinzenalmente. Para além disso, coincidiu o dia da semana de funcionamento destas sessões várias vezes com pausas lectivas ou épocas de exame/provas de aferição. O produto final deste clube, de acordo com a vontade dos alunos, será somente um blogue - e não também um portefólio, pela escassez de tempo disponível. Neste documento digital constarão os documentos abordados no clube, bem como outros textos especialmente escolhidos pelos alunos, para serem apreciados e deixarem a outros o prazer de se deleitarem tanto como eles com aquilo que eles que puderam conhecer. A hiperligação deste blogue, que é http://vomundodaspalavras.blogspot.com, ficará na plataforma informática da escola, para que fique claro o carácter deste clube e o ambiente vivido por quem nele participou . Decididamente, bem orientado e planificado, será de continuar este projecto no próximo ano lectivo e, se possível, fomentar o alargamento deste clube, futuramente, a toda a escola, pois apesar das dificuldades de expressão (oral e escrita) de muitos dos alunos deste meio sócio – cultural, não foi difícil, durante este ano lectivo, apelar à sua sensibilização. Assim, talvez com um maior incentivo para uma resposta positiva, os discentes ligar-se-ão AFECTIVAMENTE aos textos, o que compensará tudo o mais, em termos de falhas culturais ou outras – conforme se pôde comprovar, INVARIAVELMENTE, em cada sessão deste clube, pelos intervenientes das actividades desenvolvidas no âmbito desta oficina de leitura.