PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr....

62
PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini – UFMG Aerodinâmica e Aeroacústica Departamento de Engenharia Mecânica Curso de Engenharia Aeroespacial Apoio técnico Marco Gabaldo Frederico Vieira de Lima 1

Transcript of PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr....

Page 1: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

PROJETO AERODINÂMICO

DE HÉLICES

Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG

Propulsão

Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini – UFMG

Aerodinâmica e Aeroacústica

Departamento de Engenharia Mecânica

Curso de Engenharia Aeroespacial

Apoio técnico

Marco Gabaldo

Frederico Vieira de Lima

1

Page 2: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3. Hélice como Sistema Propulsivo

3.7 Esforços em Hélices Tensão centrífuga

(At = área da seção transversal)

Momento fletor

Momento torsor

(CM = coef. de momento)

Fadiga (Alumínio forjado, até 5x108 ciclos, σfadiga = 0,4 σestático para σestático < 330 MPa)

Tensão de cisalhamento do cubo (r = raio médio do cubo, Wd é a espessura média do cubo e P é a potência do motor)

2

𝑀𝑓 = 𝜌0 1 + 𝑎 𝑉0

2

2 𝑠𝑒𝑛2𝜙𝐶𝐿

𝑟𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎

𝑟𝑟𝑎𝑖𝑧

𝑟𝑐𝑑𝑟

𝑀𝑡 = 𝜌0 1 + 𝑎 𝑉0

2

2 𝑠𝑒𝑛2𝜙𝐶𝑀

𝑟𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎

𝑟𝑟𝑎𝑖𝑧

𝑐2𝑑𝑟

𝜏𝑐 = 𝜌0𝜔2𝐴𝑡𝐴𝑟𝑎𝑖𝑧𝑟𝑑𝑟

𝑟𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎

𝑟𝑟𝑎𝑖𝑧

𝜏𝑑 =𝑃

2𝜋𝑟2𝑊𝑑𝜔

Page 3: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3. Hélice como Sistema Propulsivo

3.7 Esforços em Hélices O uso de fibra de carbono e fabricação por

bobinagem associada a técnica de transferência de resina tornou possível hélices de perfil fino com elevado grau de enflechamento.

3

Page 4: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3. Hélice como Sistema Propulsivo

3.7 Esforços em Hélices Ensaios de vibrações são usados como testes

de qualidade para hélices metálicas.

Efeitos aeroelásticos não são computados no cálculo de de desempenho das hélices.

4

Modo 1 Modo 1I

Page 5: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3. Hélice como Sistema Propulsivo

3.8 Fabricação de Hélices

Material:

◦ Madeira (aviação geral)

Lâminas coladas e

posteriormente

usinadas

5

Page 6: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3. Hélice como Sistema Propulsivo

3.8 Fabricação de Hélices

Material:

◦ Alumínio (transporte)

Fundidas e/ou usinadas

6

Page 7: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3.8 Fabricação de Hélices

Material:

◦ Material Composto

(Kevlar e Carbono)

Moldagem de tecido

Bobinagem (filament

widing)

Moldagem por

transferência de

resina

7

Page 8: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3.8 Fabricação de Hélices

Fixação das hélices para aviação geral

Flanges SAE: Aerospace Standard AS127D -

Propeller Shaft End, Flanged Type - No. 1, 2, 3,

4, 5, & 6

8

Page 9: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3.8 Fabricação de Hélices

Lista de fabricantes

◦ HARTZEL (USA)

◦ HAMILTON (USA)

◦ RATIER FIGEAC (EU) (HAMILTON)

◦ DOWTY (UK)

◦ AVIA PROPELLERS (EU)

◦ TENESSEE PROPELLERS (USA)

◦ AEROCOMPOSITE (USA)

◦ MT-PROPELLERS (EU)

◦ AEROSILA (RÚSSIA)

9

3. Hélice como Sistema Propulsivo

Page 10: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3. Hélice como Sistema Propulsivo

3.9 Balanceamento de Hélices

Estático

Dinâmico

Necessário

para todo e

qualquer rotor

10

Page 11: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3.10 Ensaios de Hélices Banco de Hélices - testa o sistema

propulsivo ou só a hélice

◦ Teste de desempenho

em túnel de vento

◦ Testes de resistência

em banco estático

11

Page 12: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3.10 Ensaios de Hélices Exemplo de Banco de Hélices

◦ UFMG

◦ Aviação geral

◦ Projeto, construção e

testes do banco (2 anos)

◦ Dois graus de liberdade

(empuxo e torque)

◦ Capacidade para

motores de até 200 hp

◦ Testado com um motor

ROTAX 532 e uma

hélice

CEA Bi-pá (1,4 x 0,7 m)

12

Page 13: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3.10 Ensaios de Hélices FAR 33 teste de motor

http://www.flightsimaviation.com/data/FARS/part_33.html

FAR 35 teste de hélice http://www.flightsimaviation.com/data/FARS/part_35.html

Normas Europeias http://www.easa.europa.eu/certification/type-certificates/docs/engines/EASA-TCDS-E.076_SMA_SR305--230_Series_engines-05-15112012.pdf

13

Page 14: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3.11 Ruído de Hélices

• O que é som e o que é ruído?

• Quais são as fontes principais de ruído de hélice?

• O que pode ser alterado numa hélice para diminuir a irradiação sonora?

• Quais são os requisitos da certificação de ruído?

3. Hélice como Sistema Propulsivo

Page 15: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

SOM VS. RUÍDO

Som é a propagação de uma frente

de compressão mecânica ; é uma

onda longitudinal, que se propaga

de forma circuncêntrica, apenas em

meios materiais (que têm massa e

elasticidade), como os sólidos,

líquidos ou gasosos. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Som)

Ruído é um som indesejável.

O valor eficaz da pressão

sonora é o número único

mais comumente utilizado,

pois relaciona-se diretamente

com a energia transportada

pela onda sonora.

(Fonte: Pratt & Whitney)

Page 16: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

TIPOS DE RUÍDO

Ruído Tonal

80

63,5

dB

Freq [Hz]

70

60

Variação maior

que 5 dB

125

250

500

1000

2000

4000

8000

16000

Page 17: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

TIPOS DE RUÍDO

Ruído Contínuo

80

90

dB

Tempo

70

60

Variação menor

que 3 dB

Page 18: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

TIPOS DE RUÍDO

Ruído Flutuante

80

90

dB

Tempo

70

60

Variação maior

que 3 dB

Page 19: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

TIPOS DE RUÍDO

Ruído de impacto

80

90

dB

Tempo

70

60

Som de alta

intensidade

com menos de

1 s de duração

Page 20: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

ESPECTRO SONORO

Page 21: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

PRESSÃO SONORA, NÍVEIS DE

POTÊNCIA SONORA

Nível de Pressão Sonora

Nível de Potência Sonora

Page 22: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

PRESSÃO SONORA, NÍVEIS DE POTÊNCIA

SONORA

(Fonte: B&K)

Page 23: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

GRANDE REDUÇÃO DE ENERGIA –

REDUÇÃO MODESTA EM DECIBEL

Redução da energia

acústica

(Fonte: Pratt & Whitney)

Page 24: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

FAIXA DE FREQUENCIA DE INTERESSE

Escala de frequência

Banda de oitava:

Banda de 1/3 de oitava:

(Fonte: Pratt & Whitney)

Page 25: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

FAIXA DE FREQUENCIA DE INTERESSE

Área de audição dos seres humanos

(Fonte: http://jwtubes.blogspot.com.br/2012/12/principais-

conceitos-sobre-audio-e.html)

A sensação subjetiva de

intensidade dos sons (loudness)

depende da frequência do som;

Há uma menor sensibilidade do

sistema auditivo nas baixas

frequências.

Page 26: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

FAIXA DE FREQUENCIA DE INTERESSE

(www.oocities.org)

Page 27: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

Introdução

A propagação do ruído de hélices é causada por dois fatores principais:

◦ deslocamento de um volume de ar durante a passagem das pás

ruído de espessura

◦ cargas aerodinâmicas transmitidas pela pá ao ar ruído de carregamento.

O ruído de carregamento pode ser dividido em:

◦ regime estacionário:

devido a produção de sustentação e arrasto;

Page 28: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

regime não estacionário:

devido a turbulência e interferência com componentes da

aeronave (componente aleatória) ;

ângulo de ataque do escoamento, gerando diferentes

carregamentos em função do quadrante em que a pá se

encontra (componente não aleatória ou periódica)

A somatória de todas estas componentes de ruído

descreve o espectro de ruído;

Para identificar a importância de cada

componente de ruído é necessário o

conhecimento das características geométricas e

de operação da hélice

Page 29: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Características do ruído de hélices

Pode ser classificado quanto a característica do sinal e quanto a seu mecanismo de geração.

Em relação à característica do sinal, classifica-se como:

ruído harmônico;

ruído aleatório: de banda larga;

de banda estreita

Em relação ao mecanismo de geração, classifica-se como:

fontes estacionárias;

fontes não estacionárias

fontes aleatórias

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

Page 30: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Ruído harmônico

O ruído harmônico é uma componente periódica, ou seja, repetitiva no tempo.

Uma hélice com B pás a uma rotação N tem um sinal de ruído a uma freqüência fundamental BN.

O sinal no tempo não é uma senóide pura, uma vez que existem várias harmônicas;

O período de passagem da pá é 1/BN;

Tais harmônicas ocorrem em múltiplos inteiros da fundamental e podem ser observadas facilmente no domínio do tempo

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

Page 31: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Característica do

ruído harmônico

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

Page 32: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

O ruído harmônico é gerado devido ao campo de

pressão oscilatória agindo no plano de atuação da

hélice, sendo máximo neste plano;

O ruído harmônico aumenta com:

a potência absorvida pela hélice;

o aumento do diâmetro;

menor número de pás;

aumento da velocidade na ponta da pá.

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

Page 33: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Ruído aleatório de banda estreita

É do tipo falso periódico:

No domínio do tempo, o sinal parece se

repetir, mas a análise no domínio da

freqüência permite concluir que a energia

está distribuída em diversas freqüências.

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

Page 34: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Característica do

ruído aleatório

de banda estreita

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

Page 35: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Ruído aleatório de banda larga

É fundamentalmente aleatório;

Possui componentes em todas as freqüências;

O espectro de freqüência é contínuo, mas nem

todas as freqüências possuem a mesma

amplitude.

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

Page 36: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Característica do

ruído aleatório

de banda larga

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

Page 37: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Fontes estacionárias

Parecem constantes no tempo;

Produzem ruído periódico devido ao movimento

de rotação;

São agrupadas em:

efeitos lineares:

devido à espessura da pá

devido ao carregamento aerodinâmico

efeitos não lineares:

devido ao regime transônico

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

Page 38: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Fontes não estacionárias

Dependem da posição da pá de referência;

Incluem variação periódica e aleatória do carregamento das pás;

Exemplo de carregamento periódico das pás:

quando o eixo da hélice está submetido a um ângulo de ataque, o carregamento varia durante a rotação;

o carregamento pode ocorrer uma vez por rotação ou muitas vezes, dependendo da distorção do escoamento no sentido da hélice;

quando a distorção é estacionária, o ruído não estacionário é periódico na frequência BN.

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

Page 39: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Exemplo de carregamento aleatório das pás:

ingestão de um vórtice destacado do solo, gerando um

pulso no carregamento das pás;

como a distorção pode permanecer por várias rotações

da hélice, gera-se um falso harmônico

quando a distorção do escoamento é dependente do

tempo, uma fonte não estacionária pode gerar um ruído

aleatório de banda estreita.

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

Page 40: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Fontes aleatórias

Responsáveis pelo ruído de banda larga;

Uma delas é resultado da interação entre a turbulência no escoamento no sentido da hélice com o bordo de ataque da pá.

Outra está relacionada com a transição para regime turbulento próximo ao bordo de fuga do perfil da pá.

Outra fonte aleatória está relacionada com a interação entre o vórtice de ponta da pá com o vórtice do bordo de fuga.

O efeito aleatório no ruído total é significativo em altas velocidades e escoamento turbulento.

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

Page 41: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Características e

classificação do

ruído quanto aos

mecanismos de

geração

CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO DE

HÉLICES

Page 42: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Espessura dos perfis

Do ponto de vista prático a espessura dos perfis não pode ser alterada por questões estruturais;

Na prática, a maneira de se obter essa redução é através da redução da corda do perfil, o que é efetuado normalmente na ponta do perfil;

O efeito da espessura no ruído também é função da forma do aerofólio;

Mantendo a corda constante a redução da espessura do perfil implica em mudanças em sua geometria;

Tal mudança reduz o ruído em todas as harmômicas.

PRINCIPAIS PONTOS QUE PODEM SER

ALTERADOS PARA REDUÇÃO DO RUÍDO

Page 43: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Número de pás

Seu aumento reduz o ruído das hélices em todas as condições, principalmente nas decolagens e subidas;

O ruído devido ao carregamento e os aleatórios são os mais reduzidos;

Porém, o aumento das freqüências de passagem das pás reduz o ganho global obtido;

Isso o ocorre, pois a escala de ruído em dB(A) é mais sensível a freqüências mais altas.

Se a razão de solidez é mantida constante, reduzindo a corda da pá, para manter a eficiência da hélice, a redução de ruído não será tão significativa.

AVALIAÇÃO DAS PRINCIPAIS FONTES DE

RUÍDO DE HÉLICE

Page 44: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Diâmetro das pás

Seu aumento implica na redução de ruído, pois

aumenta a eficiência da hélice para pequenas

razões de avanço, ou seja, menor potência

requerida para gerar a mesma tração.

Por outro lado, há aumento da velocidade na

ponta, implicando em perda de eficiência devido

os efeitos de Mach, aumentando o ruído.

Uma solução para isso é o enflechamento das

pás.

AVALIAÇÃO DAS PRINCIPAIS FONTES DE

RUÍDO DE HÉLICE

Page 45: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Enflechamento das pás

Melhora o desempenho em alto

Mach, reduzindo o arrasto e o

ruído;

Os efeitos de enflechamento

durante decolagens e subidas

são menos significativos.

Grandes enflechamentos são

mais significativos para

aeronaves com alta velocidade

de cruzeiro.

AVALIAÇÃO DAS PRINCIPAIS FONTES DE

RUÍDO DE HÉLICE

Page 46: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Forma em planta das pás

Os efeitos da forma em planta das pás e torção são difíceis de se estimar, pois estão diretamente ligados à distribuição do carregamento aerodinâmico;

Diferenças entre as formas em planta tem um efeito muito maior no desempenho do que no ruído;

Alterações na forma em planta da pá podem reduzir o ruído em até 3 dB, com considerável perda de eficiência.

AVALIAÇÃO DAS PRINCIPAIS FONTES DE

RUÍDO DE HÉLICE

Page 47: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Perfil aerodinâmico das seções

Um dos itens mais complexos de ser analisado,

pois seu efeito é muito maior no desempenho do

que no ruído;

Teoricamente perfis menos espessos geram

menos ruído, porém a distribuição de cargas ao

longo do perfil também possuiu influência no

mesmo.

AVALIAÇÃO DAS PRINCIPAIS FONTES DE

RUÍDO DE HÉLICE

Page 48: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Efeitos de instalação

As hélices sempre operam em um escoamento com algum tipo de distorção, como por exemplo, turbulência, ângulo de ataque da aeronave, upwash das asas, influência da nacele, proximidade com a fuselagem e outros;

Hélice operando com distorção possui ruído adicional;

Hélices operando numa mesma rotação e fora de fase aumenta muito o ruído, condição que pode ser causada pela proximidade com a fuselagem, causando o máximo de ruído interno e vibração.

AVALIAÇÃO DAS PRINCIPAIS FONTES DE

RUÍDO DE HÉLICE

Page 49: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

De maneira geral, as fontes de ruído de hélices

são função da velocidade da ponta da hélice e a

maneira mais eficaz para reduzir seu ruído é

diminuindo a velocidade em sua ponta;

Perfis de pequena espessura contribuem para

redução dos efeitos de Mach, principalmente nas

pontas;

O número de pás, formas em planta e perfis

aerodinâmicos possuem um efeito maior no

desempenho que no ruído.

AVALIAÇÃO DAS PRINCIPAIS FONTES DE

RUÍDO DE HÉLICE

Page 50: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

A FARs em sua parte 36 trata dos padrões de ruído quanto ao tipo de aeronave e certificação de aeronavegabilidade;

O apêndice A1 desta parte trata da medição de ruído da aeronave e sua avaliação segundo o parágrafo 36.101;

Quanto ao ambiente de teste, a norma estabelece que: as localizações para a medição do ruído da aeronave em

voo devem ser cercadas de terreno relativamente plano, sem absorção sonora excessiva.

nenhum obstáculo significativo esteja no campo sonoro entre a aeronave e o microfone no chão.

o campo sonoro considerado deve ser um cone, definido por um eixo perpendicular ao chão e por um semi-ângulo de 800 em relação ao eixo.

FAA Federal Aviation Regulations

(FARS, 14 CFR)

Page 51: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Quanto ao ambiente de teste, a norma estabelece que:

não deve haver precipitações;

a temperatura do ar deve estar entre – 100 e 350 e a

umidade relativa deve estar entre 20% e 95% sobre todo o

caminho de propagação entre um ponto a 10m do solo e a

aeronave, de tal forma que a atenuação sonora em bandas

de 1/3 de oitava, centradas em 8kHz, não seja superior a 12

dB / 100m;

a velocidade média do vento, a 10m acima do solo, não

deve ser superior a 12 knots e o vento cruzado não deve

exceder 7 knots.

medições meteorológicas devem ser tomadas a cada 30min.

Os dados devem ser interpolados para os tempos dos testes

de medição de ruído.

FAA Federal Aviation Regulations

(FARS, 14 CFR)

Page 52: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Quanto ao ambiente de teste, a norma estabelece

que:

se o coeficiente de absorção variar mais do que +- 0,5

dB/100m na banda de 3150Hz, calculado a partir dos

dados meteorológicos medidos, a atmosfera tem que ser

dividida em camadas, conforme seção A36.2.2.3, visando

calcular atenuações sonoras ponderadas equivalentes

para cada banda de 1/3 de oitava.

A torre de controle ou qualquer outra instalação

tem que ser previamente aprovada pela FAA

FAA Federal Aviation Regulations

(FARS, 14 CFR)

Page 53: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Quanto ao sistema de medição, devem constar os seguintes equipamentos aprovados pela FAA e equivalente:

microfones e pré-amplificadores com níveis de sensibilidade de campo livre de +- 1 dB para a faixa de 50Hz a 5kHz, inclusive, e de +- 2 dB para as freqüências de 6,3kHz, 8kHz e 10kHz.

sistema de aquisição de dados e gravação do som com freqüência de amostragem que garanta uma faixa de gravação até 11,2kHz .

sistema de aquisição que permita frequências de 1/3 de banda de oitava de 50Hz a 10kHz, inclusive.

sistema de aquisição, de preferência, com ponderação temporal lenta (slow time-weighting), 0,75s antes do tempo de leitura.

FAA Federal Aviation Regulations

(FARS, 14 CFR)

Page 54: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Quanto ao sistema de aquisição, devem

constar os seguintes equipamentos

aprovados pela FAA e equivalente:

um calibrador sonoro classe 1, conforme IEC

60942;

FAA Federal Aviation Regulations

(FARS, 14 CFR)

Page 55: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3.11 Ruído de Hélices

Ensaios em solo

◦ Propulsor

◦ Aeronave

Ensaios em voo

55

Page 56: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3. Hélice como Sistema Propulsivo

3.12 Demonstrações

2. Calcular o Momento Fletor (Mf) causado pelo empuxo na pá da hélice TENNESSEE PROPELLERS, INC Nº 34 em relação ao eixo do cubo, com os dados da tabela abaixo, obtidos a partir do modelo diferencial da hélice. Integrar usando a regra dos trapézios. Onde, Fi é a força de empuxo na seção i. (não se esquecer de informar a unidade do momento fletor)

56

Estação i Raio (m) Fi (N/m)

0 0 0

1 0,218 55,95

2 0,238 98,53

3 0,288 249,59

4 0,338 465,69

5 0,388 749,42

6 0,408 882,88

7 0,438 1096,93

8 0,488 1484,43

9 0,538 1866,70

10 0,588 2218,94

11 0,628 2436,90

12 0,638 2477,91

13 0,688 2568,85

14 0,738 2447,94

15 0,788 2069,05

16 0,828 1600,55

17 0,838 1462,51

𝑀𝑓 = 𝐹𝑖𝑟𝑑𝑟 𝑅

0

≅ 𝐹𝑖𝑟𝑖 + 𝐹𝑖−1𝑟𝑖−1

2∆𝑟

𝑛

𝑖=1

Page 57: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

3. Hélice como Sistema Propulsivo

3.12 Demonstrações

3. Um motor da classe regular da Competição SAE Aerodesign possui uma hélice de duas pás com um diâmetro de 12 polegadas. O empuxo desenvolvido a plena carga é de 4,5 kgf para uma velocidade do escoamento livre de 0,03 Mach. Usando a teoria do disco atuador, calcular a área de entrada do escoamento e comparar o seu diâmetro com o diâmetro da hélice. Usar a massa específica do ar como 1,2 kg/m3 e a velocidade do som como 340 m/s.

4. Qual a importância desta área de entrada do escoamento livre na medição de ruído da hélice?

57

Page 58: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Bibliografia MATTINGLY, J. D., HEISER W. H. et DALEY, D. H. Aircraft Engine

Design. AIAA Education Series. Washington: AIAA, 1987. 582p.

SANTOS, C. G. S. B. Análise modal de uma hélice fabricada em material compósito com enchimento de espuma de poliuretano. Tese de Doutorado, Instituto tecnológico de Aeronáutica. São José dos Campos: ITA, 2003.

HEENE, M. Aerodynamic Propeller Model for Load Analysis. Master of Science Thesis. Stockholm: KTH Royal Institute of Technology, 2012.

HARTZELL. Application Guide. Manual No. 159. Piqua: Hartzell propeller Inc, 2015.

RAISBECK, J. Technical Notes on the Raisbeck Swept Turbofan Propeller. Raisbeck Engineering, 2015.

SAE. Aerospace Standard AS127D, Propeller Shaft End, Flanged Type - No. 1, 2, 3, 4, 5, & 6. Warrendale: SAE International, 2012.

58

Page 59: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Bibliografia <http://www.nwuav.com/services/uav-engine-testing.html>,

UAV Propulsion System Testing Services, acessado em 21/07/2015.

<http://www.flightsimaviation.com/data/FARS/part_33.html>, FAR 33 engine, acessado em 21/07/2015.

<http://www.flightsimaviation.com/data/FARS/part_35.html>, FAR 35 propeller, acessado em 21/07/2015.

<http://www.easa.europa.eu/certification/type-certificates/docs/engines/EASA-TCDS-E.076_SMA_SR305--230_Series_engines-05-15112012.pdf >, acessado em 21/07/2015.

59

Page 60: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Bibliografia JERACKI, R. J. ET MITCHELL, G. A. Low and High Speed

Propellers for General Aviation - Performance Potential and Recent Wind Tunnel Test Results. NASA-TM-81745, Washington: NASA,1981.

BARROS, J., VALLE, R., DE BARROS, C., et DE FIGUEIREDO, R., Design of an Aeronautical Engine Test Stand, SAE Technical Paper 2000-01-3256, 2000, doi:10.4271/2000-01-3256.

METZERGER, F. B. A review of propeller noise prediction methodology 1919-1994. NASA-CR-118156. Langley Research Center. Washington: NASA, 1995.

HASSESIAN, A. et.al. Engenharia aplicada a modificações: uma opção para diminuição do custo operacional. Anais do XII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VIII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação, Universidade do Vale do Paraíba.

60

Page 61: PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES - mautone.eng.br · PROJETO AERODINÂMICO DE HÉLICES Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG Propulsão Prof. Dr. Guilherme de Souza Papini

Bibliografia BALTAS, C. Design for noise. Pratty & Whitney, 2014.

MAGLIOZZI, B., HANSON, D. B. Aeroacoustics of flight

vehicles: theory and practice. NASA Technical Report 90-3052,

v.1, p. 1-64, 1991.

BARROS, A. B. Análise de desempenho e ruído de hélices de

mínima perda de energia. Dissertação de Mestrado do

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e Área

de Concentração em Aeronaves, USP, São Carlos, 2009.

BISTAFA, S. R. Acústica aplicada ao controle de ruído. Editora

Edgard Blucher, b2006.

www.flightsimaviation.com/data/FARS/part_36-appA1.html

acessado em 14/07/2015.

61