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    1. ROCESSO FERMETATIVO

    Para o processo de produo de etanol a partir da palha de arroz utilizando a

    celulignina ser a sacarificao e fermentao simultneas (SSF). A tecnologia SSF a

    celulignina restante do processo de prtratamento sendo hidrolisada enzimaticamente !

    glicose e concomitantemente ! fermentao" utilizando a enzima (#AS$%&"').

    As *antagens do processo SSF so aumento do lcool" de*ido a reduo da

    ini+io e,ercida por produtos de sacarificao" reduo de custos" pois elimina a

    necessidade de reatores para a sacarificao" menor risco de contaminao e maior

    *elocidade na produo. As principal des*antagem do mtodo a diferena de

    temperatura de -timo funcionamento das celulases e enzimas por isso a enzima utilizada

    K. Marxianus%%/ 0121 (#AS$%&"').

    #onsiderando as propriedades da casca de arroz foi analisado duas temperaturas

    para fermentao e os dados o+tidos foram os apresentados na ta+ela .

    $a+ela . %esultado da sacarificao e fermentao simultneas (SSF) tulizando

    3. 4ar,ianus %%/ 0121.

    Analisando o tempo de fermentao e o rendimento apresentado ! temperatura

    de 56 o# e agitao de %P4 foi escolhido para ser adotada pelo pro7eto.

    /e*ando em conta os parmetros de temperatura 56o#" agitao de %P4"

    processo de sacarificao e fermentao simultneas (SSF) e reao em fase l89uida o

    tipo de reator 9ue melhor atende as car:ncias do pro7eto o reator mistura #S$%.

    A produo de +iomassa ser de ;6 tonelda de palha de arroz anualmente"

    resultando no fornecimento de 2;

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    celulignina. Analisando o grfico a+ai,o o percentual de celulignina con*ertida em

    glicose considerando o tempo de fermentao de 9uatro horas de ;>.

    Figura . ?idr-lise enzimtica de celulignina 56 o#.

    Aplicando a informao o+tida na figura @ a 9uantidade de glicose fornecida

    para o reator #S$% de ' (ta+ela)" a produo

    de lcool hidratado pelo pro7eto proposto de 12 litros por dia.

    #om o resultado o+tido o +alano de massa do empreendimento o apresentado

    a+ai,o

    Figura 5. Balano de massa do pro7eto.

    2. PROCESSO DE DESTILAO

    A destilao um processo de separao amplamente aplicado na indCstria9u8mica" e,istindo antes mesmo da al9uimia. Dla funciona +aseado na caracter8stica de

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    *olatilidade das su+stncias 9ue compEe uma mistura homog:nea. Seu princ8pio de

    funcionamento 9ue ao es9uentar a mistura" a su+stncia mais *oltil ir se concentrar

    na como *apor e a menos *oltil continuar como s-lido (4&%GH4" ''). Para o

    processo de produo de etanol a partir da casca de arroz utilizandocelulignina

    '.. Dscolha da %ota $ecnol-gica

    Baseado em pes9uisas de artigos e tra+alhos acad:micos" optouse por escolher

    um modelo popular" por apresentar di*ersas caracter8sticas dese7*eis. & modelo de

    destilao adotada um dos mais comuns na indCstria +rasileira. I a utilizao de 6

    colunas A" A" J" B e B" como pode ser *isto na Fig. (@). A primeira coluna" composta

    por A" A e J so conhecidos como coluna de destilao" a segunda coluna conhecidacomo coluna de retificao.

    Figura 6. %ota de destilao para o+teno do lcool hidratado (4D%D//DS" '1)

    A coluna de destilao onde ocorre o processo de destilao em si" porm o

    produto final entra em estado azeotr-pico" necessitando da coluna B para 9ue o processo

    o+tenha um lcool com alto teor.

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    a frao J (1 pratos)" chamada de concentrao de lcool de segunda" onde

    fica concentrada as su+stncias mais *olteis" o *apor 9ue sai de J *ai uma parte para

    trocadores de calor e outra parte retirado como lcool de segunda (D$&" 'K).

    a frao A (5 pratos)" conhecida como epurao do *inho" ocorre a entrada do

    *inho. essa frao" os compostos mais solC*eis so retirados" normalmente gases

    contaminantes tam+m. A sa8da de A no topo da frao A (' pratos)" conhecida

    como esgotamento do *inho" onde sai a flegma" com teor alc-olico em torno de 5>

    9ue *ai para a coluna de retificao. o fundo da coluna A retirada a *inhaa" 9ue um

    su+produto (D$&" 'K).

    a frao B (5 pratos) onde chega a flegma feito por A" na sua sa8da lateral

    onde sai o lcool hidratado. D no seu topo" o *apor ir para trocadores de calor. Dm B

    e,tra8do" no fundo" a flegmaa" 9ue possui um teor alco-lico muito +ai,o.

    3. CONCLUSO

    A implementao de uma empresa para produo de arroz e etanol de segunda

    gerao a partir do res8duo de culti*o" a palha de arroz" caracterizase de forma rent*el.

    o ponto de *ista da preparao da +iomassa" dentre os di*ersos mtodos possi*elmente

    aplic*eis" optouse pela hidr-lise enzimtica" 9ue propicia a recuperao de ; a K6>dos aCcares presentes na matriaprima" para a con*erso em etanol.

    4. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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    cerevisiae e -e Wickerhamomyces anomalus $o* ,o%e$i!' ,!r! !,'i$!()o !

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    "%i,i%i" e* 5i-ro'i"!-o 5e*i$e''"i$o -e ,!'5! -e !rro7 3i"!-o 8 ,ro-()o -e

    e%!o'.'. $ese (Joutorado em #on*erso de Biomassa) Dscola de Dngenharia de

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    ;i'i%o' ,or 'e3e-r!". '. Jissertao (4estrado em 4icro+iologia Agr8cola e do

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